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Atividades de Filosofia Nome do Professor(a):Grasiele Paula Moschetta

Série: PRIMEIROS

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PITÁGORAS DE SAMOS (570 – 469 a.C)


Pitágoras foi um filósofo, matemático, astrônomo e músico grego pré-socrático. Nasceu na ilha de Samos no
ano aproximado de 570 a.C. e morreu, provavelmente, em 496 a.C. Passou boa parte de sua vida na antiga região
da Magna Grécia (atual território italiano) e lá fundou a sua escola filosófica.
Pouco se sabe sobre a vida do pensador pré-socrático devido à distância histórica que o separa de nós. O que
se sabe, em geral, advém de antigos historiadores e filósofos, como Heródoto, Xenófanes e Aristóteles. Pitágoras ficou
bastante conhecido por ter fundido os seus conhecimentos de Filosofia, Astronomia, Geometria e Música em
uma seita, angariando seguidores fiéis de sua doutrina, o pitagorismo.
Sabe-se que o pensador nasceu na Ilha de Samos, e provavelmente teve contato com Anaximandro, pensador
da Escola Jônica e discípulo de Tales, o primeiro filósofo ocidental. Em vida, fundou uma seita, a seita pitagórica, que
deu origem à Escola Pitagórica da filosofia pré-socrática. Sua seita, que misturava Matemática, Filosofia, Astronomia
e Música em uma doutrina religiosa, buscava a purificação da alma por meio do conhecimento e do pensamento.
Pitágoras foi um exímio geômetra, deixando como principal contribuição para a Matemática a descoberta da
relação de igualdade entre o quadrado da hipotenusa e a soma dos quadrados dos catetos no interior de um triângulo
retângulo, o que ficou conhecido como teorema de Pitágoras.
A música também foi objeto de estudo do pensador, que descobriu uma escala de tons musicais diferente da
que era utilizada até então, em que calculou a diferença existente entre as notas (ou tons) da escala (dó, ré, mi, fá, sol,
lá, si, dó...). A Escola Pitagórica, enquanto seita, era muito fechada. Conta-se que um de seus integrantes, Hipaso de
Metaponto, teria sido “excomungado”, talvez até assassinado pelos pitagóricos por ter descoberto algo que contrariava
todo o conhecimento cosmológico e matemático pitagórico: os números irracionais.
FILOSOFIA
O contexto da Filosofia pré-socrática é o de tentativa de descoberta daquilo que compõe e origina o universo,
que na Grécia Antiga era chamado de cosmologia. Desde os jônicos, passando pelos pitagóricos e chegando
nos eleatas e pluralistas, o que se queria na época era apontar qual a origem provável de todo o Universo, já que as
cosmogonias mitológicas não eram suficientes para explicar a origem. Pitágoras, ao tentar apontar uma origem
cosmológica, enxerga no Universo uma organização ou codificação numérica essencial. Desse modo, ele atribuiu
ao algarismo 1 (que representa a ideia de unidade e de ponto de partida) todo o começo do Universo. Para Pitágoras
e seus seguidores, havia uma relação intrínseca entre a Música, a Matemática, a organização cosmológica e a
composição das almas das pessoas (sua seita acreditava na transmigração de corpos pelas almas, ou reencarnação),
pois todos esses elementos naturais eram, na visão pitagórica, regidos por ordens numéricas.
SEITA PITAGÓRICA
Os pitagóricos acreditavam na reencarnação da alma ou a transmigração de corpos. A doutrina da seita era
baseada numa purificação da alma por meio da vida corpórea, pois essa era a finalidade da vida material, até que a
alma atingisse um estado de purificação total e alcance da vida eterna. Essa purificação somente seria alcançada por
meio do acesso ao conhecimento e à sabedoria. Aristóteles afirmou que Pitágoras foi o criador da
palavra filósofo (amante da sabedoria), o que atesta a sua defesa de uma busca pela sabedoria como modo de evoluir.
PITÁGORAS E A MÚSICA
Assim como todos os elementos naturais, a música era, na visão pitagórica, uma relação numérica. Essa ideia
está bem fundamentada e sustenta-se até hoje, pois as relações entre tons, semitons e outros elementos musicais são
medidos e classificados por números. Pitágoras revolucionou a música antiga ao descobrir uma nova escala de tons,
diferente da escala que era utilizada até então, e na criação de um instrumento musical, o monocordo. O seu
instrumento aplicava a noção pitagórica de divisão da corda em espaços exatos para se ter tons diferentes,
atravessando a escala musical e chegando às oitavas mais ou menos agudas. Essa descoberta pitagórica permitiu a
criação dos instrumentos de cordas modernos, como o violão e o piano.
DEMÓCRITO DE ABDERA (460-370 A.C.)
Foi um filósofo grego do período pré-socrático e agrupado na escola atomista. Julgava que todos os elementos
do universo eram compostos de átomos. Demócrito nasceu em Abdera, na Grécia, por volta de 460 a.C. Descendente
de família nobre, aprofundou seus conhecimentos viajando por diversas cidades. Esteve em Atenas, Egito, Pérsia,
Babilônia, Etiópia e Índia. Estudou filosofia, matemática, física, astronomia, ética, linguística e música.
PERÍODO PRÉ-SOCRÁTICO
Demócrito foi discípulo de Leucipo de Mileto. Sua obra, da qual só restam fragmentos, insere-se no contexto
dos filósofos pré-socráticos. Os filósofos desse período buscavam descobrir, de maneira racional e lógica e não mais
nos relatos míticos, o “arché” ou o princípio gerador de todas as coisas.
TEORIA DE DEMÓCRITO
Os principais representantes da escola de Abdera foram Leucipo e Demócrito. Leucipo iniciou a “teoria
atomista”, mas coube a Demócrito desenvolve-la. Segundo Demócrito, existem dois elementos principais para a
formação de todas as coisas: o átomo e o vazio. Afirmava que os átomos são partículas indivisíveis, individuais,
invariáveis, eternas e em perpetuo movimento, que diferem apenas pela forma, tamanho, posição e ordem. Os corpos
são combinações de átomos ardentes, leves e esféricos. O deslocamento dos átomos em várias direções forma uma
pluralidade de mundos.
Entre as teorias dos filósofos gregos sobre a composição da matéria formadora do universo, o atomismo foi
aquela que mais se aproximou das modernas concepções científicas.
FILOSOFIA DE DEMÓCRITO
Filosoficamente, o atomismo de Demócrito pode ser considerado como o ápice da filosofia da natureza desenvolvida
pelos pensadores jônicos. Para Demócrito, a lógica, que proporciona o conhecimento da verdade e a física, que revela
a composição material da realidade, fundam a moral, que deve proporcionar a felicidade, libertando do temor dos
deuses. A alma humana, feita também de átomo, está sujeita à decomposição e à morte.
Segundo o filósofo, a natureza se explica por si mesma e os acontecimentos que se produzem não têm uma
causa primeira, pois preexistem de toda a eternidade, contendo, sem exceção, tudo o que foi, é e será.
DISCÍPULOS
Muitos dos relatos de Demócrito foram descritos por Aristóteles, seu principal crítico, mas que reconhecia o
valor de suas obras de filosofia natural. Protágoras de Abdera teria sido seu discípulo direto. Posteriormente o
principal discípulo que recebeu sua influência foi Epicuro.
Os pesquisadores listaram um grande número de estudos realizados por Demócrito, citados por diversos
autores, na área da cosmologia, matemática, ética, física, entre outros.
Na área da matemática ele avançou nos estudos sobre geometria (figuras geométricas, volumes e tangentes) e
os números irracionais.
Avançou também no conceito de um universo infinito, onde existem muitos outros mundos como o nosso.
Deduziu que uma galáxia se compõe de estrelas tão pequenas e aglomeradas que é quase impossível distinguir uma
das outras.
Demócrito faleceu na Grécia, ano de 370 a. C.

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