1) Observe a postura clássica da meditação, o mais confortável possível (os sete
pontos da meditação): a) Sentar com as pernas em posição Vajra, ou em semi-lotus, ou apenas com as pernas cruzadas (para quem estiver sentado, pernas paralelas e mãos sobre as coxas); b) Coluna ereta e cabeça ligeiramente inclinada para baixo; c) Postura do ombro o máximo possível para trás (a clássica postura do abutre); d) Boca fechada e a língua tocando o palato (céu da boca); e) Olhos entreabertos, olhando supostamente um ponto imaginário a, mais ou menos, dois palmos de distância a sua frente (se preferir, pode fazer com os olhos fechados); f) Respiração pelas narinas; g) Mãos pousadas no colo.
2) Como preliminar, recito uma prática de tomada de refúgio e geração de
Bodhicitta, e a oração de homenagem ou uma prece de oferenda – completa ou abreviada:
“No Buda, no Dharma e na Sublime
Assembleia, Tomo refúgio até o despertar. Pelo mérito resultante da prática da Generosidade (e demais Paramitas) Possa o estado de Buda se realizar Para o benefício de todos os seres”. (três vezes) “Que em todos os meus nascimentos Possa eu não estar separado do perfeito Lama, Usufruir da glória do Dharma, realizar completamente as qualidades dos Caminhos e das Terras, e atingir rapidamente o estado de Dordge Tchang”.(Tempo)
3) Recito a Prece de Sete Ramos (da prática de Therenzi): (três vezes)
“Ao nobre Tchenrezig e a todos os Budas e Bodhisattvas que
residem nas dez direções e nos três tempos, com completa sinceridade, rendo homenagem. Apresento oferendas, materiais e imaginadas, de flores, incenso, lamparinas, perfumes, manjares, música, etc, e rogo à nobre Assembleia que as aceite. Desde tempos sem princípio até agora, cometi os dez atos não virtuosos e os cinco atos hediondos de consequência imediata. Confesso todos os atos nocivos cometidos com a minha mente dominada pelas emoções perturbadoras. Regozijo-me com o mérito acumulado nos três tempos por Shravakas, Pratyekabuddhas, Bodhisattvas, seres comuns, etc. Peço-vos que gireis a roda do Dharma dos veículos comuns – Hinayana e Mahayana – de acordo com a motivação e as faculdades de compreensão dos seres. Enquanto o Samsara não se esvaziar, suplico-vos que não vos retireis para o Nirvana, e, por compaixão, rogo-vos que olheis para todos os seres submergidos no oceano de sofrimento. Todos os méritos que acumulei sendo causas do Despertar, possa a glória de um guia dos seres ser obtida sem demora.” 4) Visualizo a minha frente o Lama-Raiz (o Amigo Espiritual) cercado de todos os Lamas da Linhagem.
(Tempo para a visualização ocorrer)
5) Faço esta oração de súplica:
“Budas e Bodhisattvas do universo, E o Lama perfeito, meu bom e verdadeiramente virtuoso Mestre: Por favor, vejam-me e abençoem-me; Por favor, pacifiquem minhas faltas completamente; Por favor, despertem a genuína compreensão dentro de mim; Por favor, dissipem todos os obstáculos à prática do caminho Mahayana.”
(Tempo)
6) Fazer as oferendas visualizadas:
“Faço oferendas exteriores de água de beber, água de lavar, flores, incensos, luzes, perfumes, manjares, música, e rogo à nobre Assembleia que as aceite”.
(Tempo)
7) Nesse momento visualizo que o Lama-raiz e todos os Lamas da Linhagem
entram pelo alto da minha cabeça e vão pousar na altura do meu coração, em um receptáculo luminoso. (Tempo)
8) Visualizo que todos os Budas e Bodhisattvas se dissolvem na vacuidade
(Tempo) 9) (Gongo) Tendo o Lama-raiz no seu coração, na sua mente, faça agora a meditação analítica correspondente a cada Capítulo do texto:
(Tempo de meditação)
10) Faço a dedicatória:
“Possam as raízes da minha prática virtuosa
Se tornarem a causa para se alcançar o nível de Budeidade