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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância

ANTROPOLOGIA CULTURAL E OS SEUS IMPACTOS NA SOCIEDADE


MOÇAMBICANA
Nome da Estudante: Margarida da Gloria Jorge Alberto
Código da Estudante: 708225749

Curso: Licenciatura em Administração Pública


Disciplina: Antropologia Cultural
Ano de Frequência: 2º; Semestre I, Turma H

Nampula, Maio de 2023


Nome da Estudante
Margarida da Gloria Jorge Alberto
Código da Estudante: 708225749

ANTROPOLOGIA CULTURAL E OS SEUS IMPACTOS NA SOCIEDADE


MOÇAMBICANA

O presente Trabalho emerge da revisão de


literatura datada de Maio, a qual corresponde a
requisito do estudo na disciplina de Disciplina de
Antropologia Cultural, é levado a cabo para fins
de carácter avaliativo.

A tutor:

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Leonel Ermelindo Lourenço Júlio
ÍNDICE

Pág.

1. INTRODUÇÃO __________________________________________________________ 1

1.1. Contextualização____________________________________________________ 1

1.2. Objectivo geral _____________________________________________________ 1


1.2.1. Objectivo específicos ______________________________________________ 1

1.3. Metodologia _______________________________________________________ 1

2. REVISÃO DE LITERATURA _________________________________________________ 3

2.1. Antropologia Cultural e os seus impactos na sociedade moçambicana _________ 3


2.1.1. A cultura das populações negras africanas______________________________ 4
2.1.2. A cultura colonial _________________________________________________ 5
2.1.3. A cultura das minorias _____________________________________________ 5

2.2. Diferenciação de culturas, baseado nos aspectos tradicionais e religiosos _______ 6

2.3. Racismo e a segregação de raças _______________________________________ 8

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS __________________________________________________ 9

4. REFERÊNCIAS CITADAS __________________________________________________ 10


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1. INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização

Uma interessante área de Antropologia Cultural estuda as culturas humanas e seus


comportamentos sociais. No caso específico da sociedade moçambicana, a Antropologia
Cultural pode ajudar a entender as tradições, crenças e valores que moldam a vida cotidiana
das pessoas. Alguns dos efeitos que a Antropologia Cultural pode ter na sociedade
moçambicana incluem a promoção da diversidade cultural, a valorização das tradições locais
e a compreensão das diferenças entre as culturas.
No entanto, é importante lembrar que a Antropologia Cultural não é uma solução mágica
para todos os problemas sociais, mas sim uma ferramenta útil para entender e lidar com as
complexidades da sociedade. Se você tiver alguma pergunta específica sobre a Antropologia
Cultural e seus impactos na sociedade moçambicana, estou aqui para ajudar.

1.2. Objectivo geral

 Compreender a importância de estudar o impacto da antropologia cultural na


sociedade moçambicana.

1.2.1. Objectivo específicos

 Abordar os aspectos tradicionais e religiosos associados com a antropologia cultural;


 Discutir o racismo e a segregação de raça associados com a antropologia cultural;

1.3. Metodologia

O emprego metodológico na pesquisa e edificação do trabalho visa delimitar e adequar


aos critérios vigente bem como garantir o rigor científico exigido, para tal foram identificadas
e obtidos de fontes como artigos e manuais, obras de referência, periódicos científicos.
Quanto aos procedimentos técnicos, se encaixa na Pesquisa Bibliográficas, que constitui uma
base teórica para o desenvolvimento de trabalho em ciência (Fonseca, 2012 p. 21), que tem
como foco documentos já com tratamento analítico na forma de livros ou artigos (Júnior et
2

al., 2021 p. 67). De forma sequencial o processo de constituição do presente trabalho inclui
as seguintes etapas:
Identificação do tema e da questão de pesquisa: definiu-se e delimitou-se claramente o
assunto a ser estudado “Factos Patrimoniais” considerando os cincos aspectos a ter em conta
na pesquisa.
Busca de informação: realizar uma busca sistemática e abrangente em bancos de dados
eletrônicos, revistas, livros, teses, entre outras fontes relevantes com as palavras chaves:
“Antropologia Cultural”, “impactos” e “sociedade moçambicana”.
Seleção dos estudos: avaliar os estudos encontrados e selecionar os que serão incluídos
na revisão a partir de critérios de inclusão e exclusão estabelecidos previamente (sem
critérios muito específicos, desde que apresentem as palavras chaves estabelecidas e
correspondessem aos tópicos ficha: Abordar sobre a diferenciação de culturas, baseado nos
aspectos tradicionais e religiosos
A questão do racismo e a segregação de raças. Abordar sobre os métodos e/ou
providências a se tomar para se combater a este fenómeno. Sem descriminação foram
utilizadas material de idiomas variados como o Inglesa e o Espanhola, passando por tradução
por Tradutor da MS office 2016.
Avaliação crítica da literatura: analisar e sintetizar os estudos selecionados, destacando
seus principais pontos fortes e limitações.
Organização e síntese da informação: reunir todas as informações coletadas apartir do
software de gestão de referências Mendeley e motor de texto Word (Microsoft Office)
constituíram o design do documento apresentado. Quanto às citações e referências
bibliográficas, foi seguida as normas estabelecidas pela APA 6ª Edição exigida pela instituição
IEDA da Universidade Católica de Moçambique.
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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Antropologia Cultural e os seus impactos na sociedade moçambicana

Os povos que os portugueses encontraram no território hoje designado por Moçambique


tinham as suas culturas típicas que os distinguiam de outros povos do mundo. Tinham os
seus modos de vida, uma visão concreta do mundo e manifestações religiosas ou crenças.
Portanto, quando os portugueses chegaram a esta região encontraram povos a que
usurparam as suas terras, trazendo a opressão e fazendo do território sua colónia (José,
2021).
No entanto, antes da chegada dos portugueses, sabe-se que teriam passado por cá
árabes, persas, hindus, chineses e outros povos que nos permitem dizer que houve desde
cedo uma fusão ou mescla de povos de culturas. Ora, cada cultura desloca-se e entra em
contacto com outras formas de cultura através de relações individuais dos seus membros ou
por vias colectivas como é o caso, por exemplo, das migrações de povos. Essas mesclas
resultantes dos contactos entre povos, as transformações e os efeitos daí decorrentes
denominam-se transculturação (José, 2021).
Por conseguinte, ao falarmos da cultura moçambicana é necessário que observemos
todos esses aspectos, ou seja, o actualmente conhecido por povo moçambicano tem a raiz
basilar no povo Bantu, porém, com o decurso do tempo, esse povo foi-se mesclando tanto
com outros povos de tal modo que hoje podemos dizer que a cultura moçambicana é a
simbiose ou a fusão entre as culturas das populações africanas dos diversos grupos éticos
deste país e as de origem europeia e asiática, isto é, as culturas portuguesa, árabe, hindu,
persa, etc., cujos povos por aqui passaram, viveram e/ou vivem (José, 2021).
Os contactos entre as culturas existem e resultam objectivamente das alterações
sucessivas das estruturas da sociedade. No caso vertente da cultura moçambicana, a
presença de comerciantes vindos de outras latitudes, as acções de missionários e de agentes
do colonialismo constituem os factores impulsores do processo de aculturação, ou mesmo
de transculturação do país. Assim, na sua condição de homens de negócio e de comércio, os
árabes vieram para estas terras e se tornaram grandes propagadores do islamismo, sendo
esta religião, das que mais seguidores tem no nosso país (José, 2021).
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A actividade missionária não escapa, porquanto não constitui apenas na expansão do


cristianismo, como também actuou sobre as culturas locais, procurando inculcar novos
valores e costumes sobre as instituições africanas, moldando a mentalidade e a consciência
do africano (José, 2021).
Para além de ter sido um veículo de conquista política, a função da colonização consistiu
num meio de contactos culturais entre os moçambicanos e os europeus. Por exemplo, o
povo português em si tem uma certa mescla com a nossa cultura. Há portugueses cujos
antepassados são moçambicanos, mas neste caso são, no verdadeiro sentido, portugueses
na essência, e vice-versa. Consequentemente, o povo moçambicano e a sua cultua
compartilham essa fusão de origens entre os povos bantu e os das origens asiáticas e
europeias; o que faz com que seja (é) incorrecta a ideia de que os negros são os donos
absolutos desta terra, pois a história dá-nos conta da congregação de outras raças que se
mesclaram com os negros para conceber uma moçambicanidade heterogénea que incorpora
vários padrões de origens (José, 2021).
Os factos ora retrocitados concorreram para a aculturação do povo moçambicano.
Todavia, relativamente ao colonialismo português, a aculturação teve alguns efeitos
perversos sobre as populações e as culturas locais. Por exemplo, a escravatura foi um dos
mais cruéis e sinuosos actos que a humanidade já conheceu. Ela destruiu as estruturas
culturais existentes nas aldeias dos africanos, desumanizou o homem africano, obrigando-o a
fugir das suas zonas para outras, deportando-o e bestializando-o (José, 2021).
Com esta prática de subjugação, o colonialismo legou uma herança cultural negativa ao
povo moçambicano, isto é, o analfabetismo. Não era de interesse colonialista educar
científica, afectiva, ética, intelectual e somaticamente ao povo indígena. Como resultado
disso, aquando da data da proclamação da Independência Nacional (1975) existiam em
Moçambique cerca de 93% de analfabetos (José, 2021).
Portanto, três grupos etno-culturais prevalecem no território moçambicano durante o
período de subjugação colonial:

2.1.1. A cultura das populações negras africanas

Representadas pelos vários grupos étnicos existentes em Moçambique: esta aparece


como o conjunto de tradições e modos de vida típicos desses grupos étnicos, estendendo-se
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em todas as regiões rurais e sendo culturais da maioria. Essas culturas tinham/têm as suas
práticas bastante diversificadas segundo os costumes e estilos de vida de cada grupo étnico e
possuíam/possuem em comum, no entanto, a raiz que é o povo Bantu (José, 2021).

2.1.2. A cultura colonial

Instalou-se nas cidades, nas vilas e em zonas de interesse económico e turístico,


representando os valores e as ideologias do aparelho administrativo português e
preocupando-se com/pelo reforço do sistema de opressão através da transformação das
populações indígenas para a sua integração na sociedade e cultura portuguesas (José, 2021).

2.1.3. A cultura das minorias

Por aqui passaram, moraram e deixaram vestígios culturais que hoje perfazem a cultura
moçambicana, um conjunto de povos, designadamente hindus, persas, árabes, chineses, etc.
Esses povos, embora ostentassem outro estatuto, partilharam com a população indígena as
vicissitudes do colonialismo, e hoje não se pode aludir à riqueza da nossa cultura sem
considerar esta parte da nossa moçambicanidade (José, 2021).

Pese embora prevalecesse a estratificação cultural acima referida, a cultura colonial


sempre procurou formas de se sobrepor aos restantes estratos culturais, utilizando para
além de dispositivos repressivos, meios ideológicos para dissociar e desintegrar a população
indígena das suas origens e da sua cultura. Por exemplo, a designação da população africana
por nomes pejorativos como “macacos, selvagens, primitivas, pretos, etc”, por um lado, e a
política de assimilação praticada pelas autoridades coloniais, por outro lado, tinham a
finalidade não só de legitimar a dominação e a imposição da cultura colonial, mas também
de ridiculizar ou inferiorizar a cultura dos dominados levando os dominados a se
conformarem com a dominação (José, 2021).

Na verdade, a assimilação denotou grotescos complexos de inferioridade que os


africanos foram tendo diante da comunidade portuguesa, isto é, identificar com a
africanidade ou com a moçambicanidade e orgulhar-se por isso não era coisa de gente
socialmente aceitável. Em poucas palavras, para ascender à assimilação os africanos deviam
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negar a sua africanidade, as tradições da sua terra para serem admitidos como cidadãos
portugueses de direitos e deveres iguais aos brancos (José, 2021).

2.2. Diferenciação de culturas, baseado nos aspectos tradicionais e religiosos

A sociedade moçambicana é multilingue, pluriétnica, multirracial e socialmente


estratificada. Existem em Moçambique várias formas de organização social, cultural, política
e religiosa; há várias crenças, línguas, costumes, tradições e várias formas de educação. A
principal característica do patrimônio cultural moçambicano é a sua diversidade. As
manifestações e expressões culturais são ricas e plurais, sobretudo as ligadas às camadas
“populares” (Dias, 2010 p. 6).
A língua oficial em Moçambique é a língua portuguesa, mas ela é uma língua minoritária
que foi escolhida para oficial por razões políticas relacionadas com a unidade nacional e com
o fato de não haver à altura da Independência nenhuma língua que estivesse
suficientemente “modernizada” para ser capaz de veicular a Ciência, a Tecnologia e ser capaz
de servir de língua franca em todo o território nacional (Dias, 2010 p. 6).
De acordo com dados do INE/ NELIMO (2000, p. 108) apud Dias, (2010 p. 6) estão
presentes no país 30 agrupamentos linguísticos. A maior parte das línguas são de origem
bantu [24], mas também se fala, para além do Português, línguas européias [Inglês, Francês,
Espanhol, Italiano, Russo, Alemão], outras línguas africanas [Árabe, Sutho] e línguas asiáticas
[Hindi, Gujurati e Chinês].
O Português é falado, como língua materna, por 6% da população2, enquanto as línguas
bantu são faladas por 93%. Da população que reside das zonas urbanas, 55% conhece o
Português, contra 45% nas zonas rurais. Dos falantes do Português, 61% são homens (a
maior parte). As línguas bantu são as que são faladas com mais frequência [90%]
relativamente ao Português (Dias, 2010 p. 6).
A matriz cultural do povo moçambicano é diversificada. A cultura moçambicana foi
sempre marcada pela miscigenação cultural que advém das migrações bantu e do contato
que estes vão ter com outras civilizações, sobretudo a árabe e a asiática. A colonização
portuguesa [iniciada em 1498] vai trazer influências européias que vão ser acrescidas pelas
culturas de comunidades imigrantes da Índia e da China que se vão fixar em vários pontos de
Moçambique (Dias, 2010 p. 7).
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Após a Independência, os moçambicanos vão também adquirir valores culturais, éticos e


morais que nos vão ser transmitidos pela política socialista e pelo contato com “cooperantes”
russos, cubanos, búlgaros, norte-coreanos, chineses, alemães [RDA]. A cultura socialista vem
a ser amplamente difundida nas escolas por meio do Sistema Nacional de Educação que
tinha como objetivo formar um “Homem Novo”, que significava “um homem livre do
obscurantismo, da superstição e da mentalidade burguesa e colonial, um homem que
assume os valores da sociedade socialista” (MINED, 1985, p. 113 apud Dias, 2010 p. 7).
Os valores éticos e morais do Socialismo encontravam-se enunciados em princípios do
comportamento revolucionário como, por exemplo, a pontualidade; a disciplina e
obediência, o asseio e limpeza; o espírito coletivo e de organização, de iniciativa, de sacrifício
e de economia; o respeito mútuo, pelo trabalho manual, o respeito pelos símbolos nacionais
e pelos responsáveis; a vigilância revolucionária e a prática constante da crítica e autocrítica
(Dias, 2010 p. 7).

Com a queda do socialismo, Moçambique adere às reformas do FMI e do Banco Mundial


e passa a defender valores morais completamente contrários ao Socialismo como a
supremacia do setor financeiro, a privatização, a desregulamentação do setor financeiro, a
desnacionalização das riquezas naturais, integração nos mercados internacionais. Por um
lado, sobretudo, as camadas jovens das zonas urbanas, por influência da globalização e da
adesão às novas tecnologias de informação e comunicação, promovem mudanças notórias
de costumes e hábitos culturais [por exemplo, ao nível do vestuário, da alimentação dos
gostos musicais, etc.] (Dias, 2010 p. 7).
Ocorre também a queda de identidades fortes, de grandes ideologias, projectos e
utopias; proliferam as dependências às modas, ao consumismo, aos luxos desmedidos, ao
esbanjamento, etc. Se, por um lado, o trânsito cultural num mundo transnacional, por meio
das novas tecnologias de informação e comunicação [internet, televisão] é muito forte e
provoca a “desterritorialização” de hábitos culturais, por outro lado, tal desterritorialização,
contrariamente, ao defendido por vários estudiosos, não vai provocar o desaparecimento das
culturas locais, mas provoca uma reafirmação e revalorização das mesmas (Dias, 2010 p. 7).

Culturalmente, tanto se assumem valores transnacionais, como também se revalorizam


as culturas locais. Exaltam-se direitos e liberdades individuais, bem como se preserva o
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particular e o singular. Defende-se a alteridade, a diferença, a subjetividade e é nesse âmbito


que, nos dias de hoje, se defende a diversidade cultural como elemento importante do
desenvolvimento nacional. Fala-se demasiadamente da “unidade na diversidade” (Dias, 2010
p. 7).

2.3. Racismo e a segregação de raças

Raça pode ser definida como sendo um grupo de indivíduos que possuem vários traços
hereditários comuns tais como cor de cabelo, pele, etc., que os diferencia dos outros.
Devemos perceber que estes elementos não servem de “prova” desta distinção entre raças,
uma vez que a cor da pele tem a ver com a melanina que é condicionada pelo clima e não
por um pigmento diferente. Assim, a raça não é uma questão natural tal como parece ser,
pese embora se justifique nestes termos, ela tem a ver mais com aspectos de carácter visível
e não genéticos. Ela é sim uma questão que resulta da construção social que atribui
significado a estas diferenças fenotípicas (Napulula, sem data p. 45).
Entanto que prática social o racismo afectou, afecta e afectará os indivíduos, dado o facto
de estar bastante enraizada ao longo dos tempos na sociedade, apesar da sua manifestação
pública ser veemente combatida por todos governos e alguns grupos sociais (Napulula, sem
data p. 45).
Esta luta contra esta prática tem a ver com os efeitos negativos daqui resultantes tais
como a limitação das possibilidades reais de progressão social aos indivíduos, limite ao
acesso a bens e serviços numa sociedade em que esta seja prática vigente, leva ao
isolamento, marginalização, ostracização e em casos extremos ao extermínio, etc.
Actualmente, o racismo tem se manifesta do de forma subtil ou não aberta dada as medidas
de combate neste sentido, ou seja, no dia á dia os actos racistas ocorrem de forma
camuflada dada o receio de penalização, mais que em termos de atitudes podemos observar
comportamentos racistas, visto que esta ideologia ainda permanece em algumas
mentalidades que crê neste como algo natural (Napulula, sem data p. 45).
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A investigação científica requer o cumprimento de critérios primários que garantam sua


relevância, objetividade, validade e reprodutibilidade. Bem, a Antropologia Cultural é um
campo de estudo que se concentra na compreensão das culturas humanas e suas práticas
sociais. Em relação à sociedade moçambicana, a Antropologia Cultural pode ajudar a
entender como as tradições e crenças religiosas moldam a vida cotidiana das pessoas. Além
disso, a Antropologia Cultural pode ajudar a identificar e combater o racismo e a segregação
de raças, que são problemas persistentes em muitas sociedades.
No que diz respeito aos aspectos tradicionais e religiosos, a Antropologia Cultural pode
ajudar a entender como essas práticas afetam a vida das pessoas em Moçambique. Por
exemplo, a Antropologia Cultural pode ajudar a entender como as crenças religiosas moldam
as atitudes em relação à saúde e à medicina, ou como as tradições culturais influenciam a
educação e a vida familiar.
Quanto à questão do racismo e da segregação de raças, a Antropologia Cultural pode
ajudar a identificar as causas desses problemas e a desenvolver soluções para combatê-los.
Por exemplo, a Antropologia Cultural pode ajudar a entender como as atitudes em relação à
raça são formadas e como elas podem ser mudadas.
No entanto, é importante notar que a Antropologia Cultural não é uma solução mágica
para todos os problemas sociais. Em vez disso, é uma ferramenta valiosa que pode ajudar a
entender e abordar esses problemas de maneira mais eficaz.
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4. REFERÊNCIAS CITADAS

Dias, H. (2010). Diversidade cultural e educação em Moçambique. V!RUS, São Carlos, n.4, 1–
15. http://www.nomads.usp.br/virus/virus04/?sec=4&item=4&lang=pt
Fonseca, R. C. V. da. (2012). Metodologia do Trabalho Científico. Em Curitiba (1a. edição).
IESDE Brasil.
José, F. (2021). Antropologia de Moçambique: as origens da cultura moçambicana. Escola
Virtual. https://www.escolamz.com/2021/04/antropologia-de-mocambique-as-origens-
da-cultura-mocambicana.html
Junior, E. B. L., Oliveira, G. S. de, Santos, A. C. O. dos, & Schnekenberg, G. F. (2021). Análise
documental como percurso metodológico na pesquisa qualitativa. Cadernos da Fucamp,
22, 36–51.
Napulula, A. F. (sem data). Antropologia cultural. Universidade Católica de Moçambique
(UCM), Centro de Ensino à Distância (CED), 10(22), 355–357.
https://doi.org/10.1590/s0104-71832004000200015

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