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Avaliação em Terapia Ocupacional – 2021.

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Conexão teórico-prática
Valor: 2,0 pontos

HERÁCLITO CARDOSO DE OLIVEIRA

Leia o artigo “TERAPIA OCUPACIONAL NA UNIDADE DE TERAPIA


INTENSIVA: O USO DE INSTRUMENTOS DE FUNCINALIDADE EM
PACIENTES CRÍTICOS” disponível no SIGAA e no link
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/23420 e responda:

1. Descreva os pontos importantes que você entendeu ao ler a Introdução do artigo?

Compreendi que a Unidade de Terapia Intensiva é destinada a pacientes em


condições muito críticas de saúde, com risco de morte. Os Cuidados na UTI
implicam em procedimentos que demandas imobilidade prolongada dos
paciente, o que pode gerar consequência neuromusculares e cognitivas.
Deste modo, considerando as interações multiprofissionais, a atuação do
terapeuta ocupacional na UTI é importante, uma vez que este profissional
poderá avaliar e intervir nas questões que se referem ao desempenho
ocupacional dos pacientes.

2. Qual o objetivo da pesquisa?

De acordo com as autoras, o objetivo do estudo era o de “descrever o perfil


funcional dos pacientes, bem como levantar as perdas funcionais mais
recorrentes, e apontar as possíveis atuações da TO em pacientes críticos.1”

3. Qual foi a metodologia utilizada?

Ainda de acordo com as autoras da pesquisa, a metodologia se baseia num


“estudo de coorte longitudinal que incluiu indivíduos com independência total
prévia a internação na UTI. Foram utilizados dois instrumentos que avaliam
funcionalidade - a Perme Escore durante a internação na UTI, e a MIF na
alta da UTI2”.

4. Quais foram os procedimentos éticos para a realização do trabalho?

Como é de praxe nas pesquisas com seres humanos, o estudo foi


submetido e aprovado pelo “Comitê de Ética da Universidade de Santo
Amaro (UNISA), sob o processo de número 2.507.789, e pelo Comitê de
Ética do hospital sob o processo de número 2.601.105, e após assinatura do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelo paciente ou pelo

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Silva TB, Xavier AMH, Carmo GP, 2019, p.478
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Silva TB, Xavier AMH, Carmo GP, 2019, p.480
Avaliação em Terapia Ocupacional – 2021.1
Conexão teórico-prática
Valor: 2,0 pontos

responsável, obedecendo ao disposto na resolução CNS/MS nº 466, de 12


de dezembro de 20123”.

5. O que é a MIF? O que ela avalia?

MIF é a Medida de Independência Funcional. É um instrumento de avaliação


que “verifica o desempenho do indivíduo na realização de 18 tarefas
cotidianas, sendo elas: tarefas motoras - alimentação, higiene pessoal,
banho, vestir metade superior e inferior, uso do vaso sanitário, controle
esfincteriano de urina e fezes, transferências do leito para cadeira e/ou
cadeira de rodas, transferência para uso do vaso sanitário e transferência
para o banho, locomoção por meio de marcha ou cadeira de rodas,
utilização de escadas. Tarefas cognitivas - comunicação, expressão,
interação social, resolução de problemas e memória4.”

6. O que é a Perme Escore? O que ela avalia?

A Perme Escore é uma escala de avalição aplicada na admissão do


paciente na UTI e também no momento de sua alta. A Perme Escore
“mensura, de forma objetiva, a condição de mobilidade do paciente
internado na UTI. Ela apresenta um escore que varia de 0 a 32 pontos,
divididos em 15 itens, agrupados em 7 categorias: estado mental, potenciais
barreiras a mobilidade, força funcional, mobilidade no leito, transferências,
marcha e medidas de resistência5.”

7. Quantos pacientes foram avaliados e qual a média de idade destes pacientes?

Em relação a esta questão, as autoras dizem que “inicialmente foram


investigados, no período de maio a julho de 2018, 73 pacientes. Desses, 49
foram excluídos por não apresentarem independência funcional prévia a
internação na UTI, 6 por evoluírem para óbito na UTI, restando para a
inclusão no estudo 18 pacientes. A média de idade dos pacientes foi de
56±19,1 anos (mínimo: 19; máximo: 87)6”.

8. Qual o tempo médio de internação na UTI?

Segundo as autoras, os pacientes que participaram da pesquisa tiveram um


tempo médio de permanência na UTI de 10 dias (mínimo: 2; máximo: 65).

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Silva TB, Xavier AMH, Carmo GP, 2019, p.480
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Silva TB, Xavier AMH, Carmo GP, 2019, p.480
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Silva TB, Xavier AMH, Carmo GP, 2019, p.481
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Silva TB, Xavier AMH, Carmo GP, 2019, p.481
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Conexão teórico-prática
Valor: 2,0 pontos

9. De acordo com a análise da MIF, cite quais foram as três atividades que os pacientes
apresentaram mais dificuldade para realizar.

 Usar escadas - (apenas 01 dos 18 pacientes conseguiu fazer com


independência);
 Atividade de banho - (apenas 10 dos 18 pacientes conseguiram
fazer com independência);
 Vestir a metade inferior do corpo - (apenas 11 dos 18 pacientes
conseguiram fazer com independência).

10. Autores relatam as barreiras mais comuns à mobilidade de acordo com a Perme
Escore. Quais são estas barreiras?

No contexto do estudo apresentado, as maiores barreiras observadas foram:


Uso de 02 ou mais dispositivos, Infusão endovenosa, Dor, além de
dispositivos de Ventilação Mecânica ou dispositivos de Ventilação Não
Invasiva.

11. As ações da TO na UTI transitam por quais aspectos?

Segundo a conclusão do estudo, “verificou-se que as ações da TO


transitaram por aspectos motores, cognitivos, psicológicos, sensoriais e
sociais, objetivando uma melhor qualidade de vida aos pacientes e um
tratamento mais humanizado7”.

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Silva TB, Xavier AMH, Carmo GP, 2019, p.490

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