Você está na página 1de 138

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº /2023

Institui o Código Urbanístico do Município de


Camaçari.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CAMAÇARI, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas


atribuições faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este Código estabelece as normas de ordenamento do território do Município


de Camaçari, visando promover o desenvolvimento sustentável em conformidade
com as pautas das Organizações Internacionais, com orientação baseada na gestão
urbanística e ambiental estipulada na Lei do Plano Diretor e na Lei Orgânica
Municipal.

TÍTULO II

DOS PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E OBJETIVOS

CAPÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS

Art. 2º Os princípios do Código Urbanístico do Município de Camaçari orientam a


criação de uma cidade inclusiva e acolhedora para todas as pessoas, garantindo o
uso equitativo dos espaços públicos, a inclusão e à proteção das vulnerabilidades
sociais, são eles:

I - Direito à Cidade;

II - Função Social da Propriedade;

III - Inclusão Social e Integração Territorial;

IV - Preservação ordenada, regulamentada e inclusiva do Meio Ambiente;

V - Alocação equitativa dos efeitos resultantes do processo de urbanização.

CAPÍTULO II

DAS DIRETRIZES

Art. 3º O Código Urbanístico deve ser observado no que diz respeito às políticas de
desenvolvimento territorial do Município de Camaçari, nas quais se incluem, dentre
outras, a mobilidade, habitação, o saneamento básico, o uso e a ocupação do solo, a
cidade sustentável, além da proteção e uso ordenado do meio ambiente.

§1º O Código Urbanístico deve ser interpretado à luz da legislação vigente no


ordenamento jurídico brasileiro, no âmbito nacional e estadual, nos diversos níveis da
sua amplitude, considerando os aspectos locais, metropolitanos e regionais, assim
como à luz das discussões e diretrizes dos Organismos e Acordos Internacionais dos
quais o Estado Brasileiro seja membro ou signatário, em conformidade com as
orientações das Organizações Internacionais, em especial os Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável e das Ações para o Enfrentamento das Mudanças Climáticas.

Art. 4º São diretrizes do Planejamento Urbano do Município:

I - Promover o desenvolvimento urbano sustentável com construção de habitações


acessíveis e de qualidade para todos;
II - Incentivar e promover à adequação do direito de construir às normas urbanísticas,
ambientais e aos interesses sociais, com a criação de orientações objetivas e práticas
aos munícipes, investidores e servidores públicos;

III - Expandir e manter as áreas verdes urbanas, além de promover e requerer a


criação de espaços verdes em projetos, locais públicos e privados, sejam eles de
natureza residencial e/ou comercial;

IV - Garantir acessibilidade e mobilidade para todos os cidadãos;

V - Requalificar os espaços urbanos verdes, integrados, seguros, acessíveis e


inclusivos;

VI - Requalificar e ordenar as habitações irregulares;

VII - Promover o uso da cidade por todas as pessoas, incentivando o sentimento de


pertencimento e responsabilidade comunitária;

VIII - Estabelecer normas para a preservação e uso responsável dos recursos naturais
em todo o Município, inclusive com previsão quando da realização de obras e
construções circunvizinhas;

IX - Promover a igualdade de gênero e empoderamento das mulheres em todas as


áreas do desenvolvimento urbano, com a criação de espaços urbanos seguros,
iluminados e com acessos que inviabilizem práticas discriminatórias;

X - Estabelecer normas para a gestão eficiente dos resíduos sólidos e saneamento


básico;

XI - Incentivar a cooperação entre o governo local, organizações não governamentais,


movimentos sociais, empresas privadas e cidadãos para alcançar os objetivos
sugeridos pelas Organizações Internacionais;

XII - Garantir o uso inclusivo e equitativo dos espaços públicos por todas as pessoas,
independentemente de sua identidade de gênero, orientação sexual, idade, raça ou
religião;

XIII - Garantir que a cidade seja um lugar seguro e acolhedor para as crianças
crescerem, aprenderem, brincarem e preservarem os espaços públicos;
XIV - Promover a diversidade cultural e religiosa e combater todas as formas de
discriminação;

XV - Incentivar práticas agrícolas, da pecuária, da pesca e da maricultura locais


sustentáveis, com orientação e assistência necessária para implementação e fomento
como atividades econômicas com responsabilidade ambiental;

XVI - Implementar regulamentos para as indústrias para minimizar a poluição,


tratamento de dejetos e gestão de resíduos, além de promover a responsabilidade
social corporativa;

XVII - Garantir a participação pública no planejamento e tomada de decisões sobre o


desenvolvimento urbano;

XVIII - Implementar medidas para mitigar e adaptar-se às mudanças climáticas;

XIX - Regulamentar e ordenar o acesso às praias, rios, lagoas, reservas naturais e


áreas verdes, inclusive quando da criação de espaços públicos ou instalação de
empreendimentos privados;

XX - Incentivar e assistir com medidas propositivas o desenvolvimento do comércio e


a prestação de serviço no Município de Camaçari com a criação de Centro Comercial
Metropolitano;

XXI - Regulamentar, de forma objetiva e utilizando de linguagem acessível, os


procedimentos municipais de licenciamento como forma de atração de investimento
na região:

XXII - Ordenar e regulamentar medidas que incentivem e atraiam a fixação de novos


moradores urbanos em regiões que possuam capacidade de formação de novas
localidades residenciais;

XXIII - Garantir o direito a um processo que seja objetivo, prático, previamente


regulamentado e que incentive investimentos no Município, alinhado as pautas das
Organizações Internacionais;

XXIV - Pautar as análises técnicas e decisões nas Leis aplicáveis à espécie, inclusive
fazendo incidir, diretamente, quando necessário, as normas técnicas editáveis pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) vigentes, bem como as normas
dos órgãos e agências regulatórias de âmbito nacional.

CAPÍTULO III

DOS OBJETIVOS

Art. 5º Este Código Urbanístico tem como objetivo garantir o bem-estar dos seus
habitantes com a inclusão social, o uso equitativo dos espaços públicos por todas as
pessoas, especialmente, grupos menorizados, além do incentivo ao uso de
procedimentos e tecnologias sustentáveis.

Art. 6º São objetivos do Planejamento Urbano do Município:

I - Assegurar acessibilidade, de modo a promover a igualdade, com inclusão de todos


aqueles que usam a cidade;

II - Eleger as prioridades do Município no processo de intervenções urbanísticas;

III - Priorizar investimentos pautados em sustentabilidade, reciprocidade de incentivo


ao Município e munícipes, inclusivos e que respeitem as orientações técnicas
relacionas ao uso racional do meio ambiente;

IV - Promover o alinhamento espacial da população com incentivo de implementação


das áreas residências munidas, de forma digna, dos equipamentos, serviços e
espaços necessários à moradia, transporte e acesso a serviços e produtos, com a
geração de emprego por meio de mão de obra local;

V - Regulamentar de forma clara, objetiva e com linguagem acessível os regramentos


relativos à expansão urbana, bem como, aqueles relativos à regularização fundiária,
construção, ampliação de construções nas áreas rurais;

VI - Realizar as intervenções necessárias para urbanização formal de espaços


ocupados de maneira clandestina, com regularização do imóvel e do seu entorno;
VII - Analisar e avaliar periodicamente a ampliação urbana com a implementação dos
recursos públicos necessários à moradia digna.

TÍTULO III

DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DO DESENVOLVIMENTO


URBANO

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 7º. Fica criado o Sistema de Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Urbano


e da Qualidade Ambiental, em benefício da qualidade de vida e do pleno exercício da
cidadania.

§1º O Sistema de Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Urbano e da


Qualidade Ambiental atuará com o objetivo de organizar, coordenar e integrar as
ações dos diferentes órgãos e entidades da administração pública municipal, direta e
indireta, observados os princípios e normas gerais estabelecidos nesta Lei e demais
legislações pertinentes.

§2º O Sistema de Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Urbano e da


Qualidade Ambiental será organizado e funcionará com base nos princípios do
planejamento integrado, da articulação intersetorial e da participação social.

§3º Integra o Sistema de Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Urbano e da


Qualidade Ambiental, o sistema informatizado de licenciamentos, plataforma virtual
na qual tramitarão os processos administrativos relativos às questões urbanísticas,
ambientais, fiscalizatórias e sancionatórias – no órgão municipal que detém
competência para questões urbanísticas e ambientais.
§4º Também poderão ser utilizados, no âmbito do Sistema de Planejamento e Gestão
do Desenvolvimento Urbano e da Qualidade Ambiental, outros sistemas eletrônicos
criados ou que venham a ser criados pelo Município, ou utilizados por este, e que
contenham tramitação de informações, pareceres e decisões administrativas
vinculados às temáticas urbanística e ambiental.

CAPÍTULO II

DA COMPOSIÇÃO E DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 8º. O Sistema de Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Urbano e da


Qualidade Ambiental é composto por:

I - Órgãos Colegiados: o Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM), o


Conselho Municipal da Cidade (CONCIDADE), o Sistema Municipal de Meio
Ambiente (SISMUMA);

II - Órgão Executor: Órgão a qual é atribuído o conjunto de competências correlatas


ao Planejamento, Urbanismo, Meio Ambiente e Desenvolvimento da Gestão Urbana;

III - Órgãos Setoriais: os demais órgãos da administração pública direta e indireta;

IV - Órgãos Julgadores: Juntas de primeira e segunda instância, com atribuição para


julgamento de penalidades urbanísticas e ambientais.

§1º Compete aos Órgãos Colegiados propor e aconselhar sobre questões urbanas e
ambientais, nos termos das leis específicas.

§2º Compete ao Órgão Executor implementar a política e diretrizes fixadas para o


meio ambiente e desenvolvimento urbano.

§3º Compete aos Órgãos Setoriais contribuir para a execução da política de


desenvolvimento urbano e qualificação ambiental do Município, através de planos,
programas, projetos e ações.
§4º Compete à Conferência Municipal da Cidade propor diretrizes gerais para
implementação da política de desenvolvimento urbano e acompanhar a
implementação do Plano Diretor.

§5º Compete à Conferência Municipal do Meio Ambiente propor diretrizes gerais para
implementação da política de meio ambiente e acompanhar a sua execução.

CAPÍTULO III

DOS SUBSISTEMAS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DO DESENVOLVIMENTO


URBANO

Art. 9º. O Sistema de Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Urbano e da


Qualidade Ambiental é composto dos seguintes Subsistemas Básicos:

I - Subsistema de Planejamento e Gestão Ambiental;

II - Subsistema de Planejamento e Gestão Urbanística;

III - Subsistema de Informações Municipais.

Art. 10. O Subsistema de Planejamento e Gestão Ambiental, operado pelo Órgão


Executor, responsável pela gestão dos recursos ambientais e pela garantia da
qualidade ambiental do Município, tem, dentre outras, as seguintes atribuições:

I - Encaminhar as ações necessárias para garantir o cumprimento das diretrizes da


política ambiental;

II - Estabelecer diretrizes, normas, critérios e padrões relativos ao controle e à


manutenção da qualidade do meio ambiente;

III - Avaliar e aconselhar sobre a implantação de empreendimentos com potencial de


impacto ambiental;

IV - Controlar, fiscalizar e monitorar a qualidade ambiental;


V - Promover e coordenar os fóruns de discussão pública e avaliação da política
ambiental, especialmente a Conferência Municipal do Meio Ambiente;

VI - Atualizar e divulgar permanentemente informações sobre a qualidade ambiental


no Município, para os Órgãos da Administração e para toda a sociedade em todos os
meios de comunicação institucionais, em portal eletrônico da Prefeitura Municipal de
Camaçari e outros;

VII - Firmar convênios com Órgãos Públicos estaduais, federais e entidades


ambientais.

Art. 11. O Subsistema de Planejamento e Gestão Urbanística, operado pelo Órgão


Executor, meio ambiente e desenvolvimento da gestão, responsável pela gestão da
política urbana do Município tem, dentre outras, as seguintes atribuições:

I - Acompanhar a implementação das diretrizes, programas e projetos previstos no


Plano Diretor;

II - Promover e coordenar os fóruns de discussão pública para a avaliação da política


urbana, especialmente a Conferência Municipal da Cidade;

III - Assegurar a participação social na elaboração do orçamento e o


acompanhamento da sua execução, de conformidade com as diretrizes do Plano
Diretor; e

IV - Controlar o uso e ocupação do solo, incluindo as atividades de orientação,


fiscalização e licenciamento urbanístico.

Parágrafo único. O CONCIDADE é um órgão colegiado de aconselhamento na


operação do Subsistema de Planejamento e Gestão Urbanística na gestão
participativa da cidade que tem por finalidade estudar e propor diretrizes gerais para
a formulação e implementação da política urbana, bem como acompanhar e avaliar a
sua execução.

Art. 12. O Subsistema de Informações Municipais será mantido e atualizado pelo


Órgão Executor, devendo conter dados relativos ao cadastro geral, à cartografia
geoprocessada e atualizada dos empreendimentos e atividades, às fontes
potencialmente impactantes, à qualidade dos recursos ambientais, tendo, dentre
outras, as seguintes atribuições:

I - Coletar, sistematizar e disponibilizar dados e informações contínuos, padronizados


e inferíveis de interesse ambiental e urbanístico, inclusive através de termos de
cooperação e termo de referência com universidades, prestadores de serviços
públicos, entre outros;

II - Implantar e manter atualizado banco de informações municipais georreferenciadas


contendo dados sobre finanças públicas, economia, saúde, educação, saneamento
básico, demografia, urbanismo, cultura, meio ambiente, fornecidos pelos diversos
órgãos da administração municipal e outros de interesse público para uso do Poder
Público e da sociedade;

III - Colocar, de forma ordenada, sistêmica e interativa, os registros e as informações


dos órgãos, entidades e empresas atuantes no Município, à disposição dos diversos
órgãos do Poder Público e da sociedade;

IV - Atuar como instrumento regulador dos registros necessários às diversas unidades


do Sistema de Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Urbano e da Qualidade
Ambiental; e

V - Estabelecer ação conjunta com as demais secretarias e órgão com a finalidade


de inovação, transformação digital para eficiência, bem como o desenvolvimento de
processos de produção e difusão de informação.

Art. 13. O Subsistema de Informações Municipais será organizado e administrado


pelo Órgão Executor, que proverá os recursos orçamentários, materiais e humanos
necessários e conterá unidades para:

I - Registro de entidades com atuação no Município que incluam, entre seus objetivos,
a ação urbanística e ambiental;

II - Cadastro de órgãos e pessoas jurídicas, inclusive de caráter privado, com sede no


Município ou não, com ação na preservação, conservação, defesa, melhoria,
recuperação e controle do meio ambiente;
III - Registro de empresas cuja atividade comporte risco efetivo ou potencial para o
meio ambiente;

IV - Cadastro de pessoas físicas ou jurídicas que se dediquem à prestação de serviços


de consultoria sobre questões ambientais e urbanísticas, bem como a elaboração de
projetos na área ambiental e de urbanismo;

V - Cadastro de pessoas físicas ou jurídicas que cometeram infrações às normas


ambientais, incluindo penalidades a elas aplicadas;

VI - Organização de dados e informações técnicas, bibliográficas, literárias,


jornalísticas e outras de relevância para os objetivos do Sistema de Planejamento e
Gestão do Desenvolvimento Urbano e da Qualidade Ambiental;

VII - Organização metadados técnicos geoespaciais ou não, conforme os padrões e


boas práticas nacionais internacionais, como as séries ISO 19115 e mais atuais, perfil
de Metadados Geoespaciais do Brasil MGB 2.0 e mais recente, e a ISO/IEC 11179 e
mais atuais;

VIII - Cadastro técnico municipal contendo informações básicas necessárias à


avaliação permanente do processo de ordenamento do uso e ocupação do solo, bem
como da qualidade ambiental, composto, dentre outros, pelo seguinte:

a) cadastro técnico multifinalitário georreferenciado;

b) banco de mapas;

c) banco de imagens do Município;

d) banco de projetos para o Município;

e) cadastro de uso e ocupação do solo, de infraestrutura em rede e equipamentos


sociais;

f) cadastro dos empreendimentos aprovados (edificações, parcelamentos,


intervenções urbanas, entre outros);

g) cadastro das Áreas Verdes e das Unidades de Conservação Ambiental do


Município;
h) cadastro de atividades;

i) cadastro de logradouros;

j) cadastro imobiliário;

k) planta genérica de valores;

l) planos, programas e projetos de obras municipais;

m) cartografias, dados e informações censitárias e outras informações oriundas de


fontes diversas, sobre a realidade socioeconômica, urbanística e ambiental do
Município;

n) acervo digital de todas as normas legais municipais, especialmente das leis


orçamentárias, urbanísticas e ambientais, bem como das normas estaduais e federais
incidentes sobre o território municipal.

§1º As pessoas físicas ou jurídicas, inclusive as empresas e entidades públicas da


administração direta ou indireta, cujas atividades sejam potenciais, ou efetivamente
poluidoras, ou degradadoras, ficam obrigadas ao cadastro no Subsistema de
Informações Municipais.

§2º É garantido o acesso de qualquer pessoa ao Subsistema de Informações


Municipais, podendo ser fornecidas certidões e cópias dos documentos, que correrão
às expensas do peticionário, observada a Lei Geral de Proteção de Dados.

§3º O Subsistema de Informações Municipais será alimentado pela Órgão Executor,


com os dados obtidos através de estudos, pesquisas, auditorias, processamento das
autorizações, licenças, anuências prévias, monitoramentos e inspeções, relatórios e
processamento das infrações.

§4º As informações disponíveis em outros órgãos municipais, estaduais, federais ou


fornecidas por Organizações Não Governamentais (ONG’s) e prestadores de serviço
deverão constar, também, do Subsistema de Informações Municipais, inclusive com
exigência em termo de cooperação e termo de referência de disponibilização de
dados auditáveis e publicáveis no Subsistema de Informações Municipais.
TÍTULO IV

DOS INSTRUMENTOS DE CONTROLE URBANÍSTICO

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 14. Os instrumentos de controle urbanístico são ferramentas complementares ao


Plano Diretor para ordenamento do uso e ocupação do solo do Município de
Camaçari, assim como são os instrumentos incentivos e fomento ao desenvolvimento
e planejamento urbano, social e territorial, estabelecendo estratégias que devem ser
adotadas para atingir o bem-estar da sociedade, respeitando as balizas urbanas,
sociais e ambientais.

CAPÍTULO II

DO PLANO DIRETOR

Art. 15. O Plano Diretor é responsável por orientar as previsões contidas nesta Lei,
conferindo os princípios, as diretrizes e os instrumentos urbanísticos e ambientais
necessários para ordenar e planejar o desenvolvimento da cidade, servindo de baliza
normativa para que a Administração Municipal crie e aplique regramentos de ordem
pública e interesse socioeconômico, com finalidade de auxiliar as ações de
desenvolvimento municipal, ponderando, sempre, os anseios da população, da
sustentabilidade, da livre iniciativa e da preservação ambiental, conforme os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Parágrafo único. Todas as mudanças realizadas nesta Lei devem estar de acordo
com as previsões existentes no Plano Diretor.
CAPÍTULO III

DAS NORMAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Seção I

Zoneamento

Art. 16. O macrozoneamento consiste na organização territorial, determinando as


formas de uso e ocupação do solo com base nas orientações do Poder Público para
promoção das políticas de valorização dos espaços urbanos sob os aspectos sociais,
econômicos e ambientais, previstas para o tempo de eficácia do Plano Diretor,
conforme o Mapa 01 do referido diploma legal.

Parágrafo único. Com base no macrozoneamento são determinadas as macrozonas


do território, sendo estas:

I - Macrozona Urbana;

II - Macrozona Industrial;

III - Macrozona Rural.

Art. 17. Esta Lei adota o seguinte zoneamento urbanístico definido pelo Plano Diretor
de Desenvolvimento Urbano Sustentável (PDDU-S), com seus subtipos conforme
Mapa 02:

I - ZOUC – Zona Urbana Consolidada: compreende a região central da cidade de


Camaçari, bem como outros bairros e localidades consolidadas no que diz respeito
ao tempo de ocupação e às infraestruturas e serviços urbanos disponíveis, sendo
áreas passíveis de maior adensamento e (re)qualificações urbanas;

II - ZE – Zona de Expansão: compreende áreas sob influência de processo de


urbanização, mas pouco adensadas, bem como áreas ainda vazias ou com
ocupações rarefeitas próximas às áreas mais urbanizadas, nas quais deve ser
estimulada a ocupação;
III - ZDC – Zona de Desenvolvimento da Costa: compreende bairros e localidades da
Costa de Camaçari consolidados ou em consolidação no que diz respeito ao tempo
de ocupação e às infraestruturas e serviços urbanos disponíveis, passíveis de maior
adensamento e estruturação urbana;

IV - ZOC – Zona de Ocupação: compreende bairros e localidades da Costa de


Camaçari em processo de crescimento urbano, passíveis de estruturação urbana,
assim como áreas de ocupação de baixa densidade sob influência de processo de
urbanização nas quais a ocupação deve se dar ambientalmente controlada de forma
a não comprometer a qualidade ambiental das áreas periurbanas;

V - ZAICS – Zona de Apoio à Indústria, Comércio e Serviços: compreende as áreas


consolidadas do Polo de Apoio, Polo Logístico Via Parafuso, SENAI CIMATEC PARK
e Poloplast, bem como novas áreas destinadas prioritariamente à instalação de
indústrias de transformação, comércio e serviços, podendo comportar usos
incômodos ou de impacto local reduzido;

VI - ZUE – Zonas de Usos Especiais: compreende áreas distribuídas ao longo do


tecido urbano, da Sede ou da Costa, que necessitam de tratamento ambiental e
urbanístico diferenciados de acordo com suas características fisiográficas, subtipos e
potencialidades de usos do solo;

VII - ZEIS – Zona Especial de Interesse Social: compreendem as áreas urbanas


predominantemente ocupadas por população de baixa renda destinadas à produção
e manutenção de habitação de interesse social, visando integrar à cidade legal
espaços como assentamentos precários ou em áreas de risco, loteamentos
irregulares ou clandestinos e outras formas de moradia precária;

VIII - ZPIC – Zona Polo Industrial de Camaçari: compreende área consolidada


destinada exclusivamente à instalação de indústrias de transformação, comércio e
serviços, de diferentes tipos e segmentos, em sintonia com o perfil definido pelo
Governo do Estado da Bahia para o Polo Industrial de Camaçari - PIC;

IX - CeLin – Centralidade Linear: compreende faixas contínuas de terrenos, de


larguras variáveis, lindeiros a rodovias estaduais que possuem acessos por elas
definidos e que perpassam o tecido urbano da Sede e da Costa de Camaçari, bem
como novas vias que objetivem ampliar a conexão interna entre regiões urbanas e
rurais do Município, de forma a melhor aproveitar as potencialidades locacionais e
econômicas desses eixos estruturantes;

Parágrafo único. As Zonas de Usos Especiais compreendem parte do território que


necessitam tratamento especial, diante das suas particularidades urbanísticas,
ambientais, culturais.

Seção II

Dos usos e ocupações do solo

Art. 18. Com base no uso e ocupação do solo, podem ser atribuídas as divisões a
seguir descritas:

I - Uso residencial, dividido em:

a) uniresidencial: edificação destinada a uma unidade residencial por lote;

b) pluriresidencial: edificação destinada a mais de uma unidade residencial por lote,


podendo ser agrupadas horizontalmente ou verticalmente.

II - Uso comercial, podendo ser dividido em:

a) tipo A: comercialização de produtos alimentícios e artigos de primeira necessidade


de consumo da população, com característica varejista, localização compatível com
o uso residencial, e outros classificados na categoria de bens de conveniência;

b) tipo B: comercialização de produtos especializados de consumo eventual,


característica varejista e localização tolerável para setores residenciais.

c) tipo C: comercialização de produtos de abastecimento periódico ou eventual,


característica atacadista e localização incompatível com o uso residencial.

III - Serviços:

a) tipo A: serviços de âmbito local, prestados à população, que podem adequar-se


aos mesmos padrões de usos residenciais;
b) tipo B: serviços diversificados, prestados à população, que implicam a fixação de
padrões específicos de ocupação, localização, infraestrutura, tráfego e meio
ambiente;

c) tipo C: serviços especiais, prestados à população, de localização incompatível com


o uso residencial.

IV - Uso Institucional: atividades de variada natureza, cujo objetivo maior é a


prestação de serviços públicos de interesse social, voltados à saúde, educação,
esporte, lazer, culto religioso, administração pública, assistência social, de
infraestrutura urbana, dentre outros;

V - Uso Industrial:

a) tipo A: atividades voltadas para extração, ou transformação de substâncias, ou


produtos em novos bens de serviços ou produtos, por métodos mecânicos ou
químicos de baixo impacto, não incômoda, compatível com a vizinhança residencial
no que diz respeito às características de ocupação, acesso, localização, tráfego e de
serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de poluição ambiental;

b) tipo B: atividades voltadas para extração, ou transformação de substâncias, ou


produtos em novos bens de serviços ou produtos, por métodos mecânicos ou
químicos de médio impacto, compatível com a vizinhança residencial no que diz
respeito às características de ocupação, acesso, localização, tráfego e de serviços
urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de poluição ambiental;

c) tipo C: atividades voltadas para extração, ou transformação de substâncias, ou


produtos em novos bens de serviços ou produtos, por métodos mecânicos ou
químicos de alto impacto, que implica a fixação de padrões específicos referentes às
características de ocupação, acesso, localização, tráfego e de serviços urbanos e aos
níveis de ruído, de vibração e de poluição ambiental, de localização incompatível com
o uso residencial;

VI - Uso Especial: atividades de complexo turístico ou centro de convenções e


conferências, mineração, cemitérios e outras atividades especiais ou não
relacionadas;
VII - Uso Misto: configura-se pelo exercício concomitante de duas ou mais atividades
de naturezas distintas em um mesmo empreendimento.

Seção III

Dos parâmetros de uso e ocupação do solo

Art. 19. Os parâmetros de uso e ocupação do solo descritos nos incisos deste artigo,
estabelecidos com base na natureza do uso e nas zonas de localização do Município
de Camaçari, encontram-se definidos nos anexos QUADRO 06 A – PARÂMETROS
URBANÍSTICOS - ZONAS - ZDC - ZOC - ZE - ZOUC - ZAICS - ZUE - RURAL – ZPIC;
QUADRO 06 B – PARÂMETROS URBANÍSTICOS - CeLin; QUADRO 06 C –
PARÂMETROS URBANÍSTICOS - ZEIS, QUADRO 08 – VAGAS DE
ESTACIONAMENTO e QUADRO 03 – MODALIDADES DE PARCELAMENTO DO
SOLO:

I - Área e testada - mínimas do lote;

II - Área e testada - máximas do lote;

III - Área e comprimento máximo de quadra;

IV - Taxa de ocupação máxima;

V - Coeficiente básico, mínimo e máximo;

VI - Taxa de permeabilidade mínima;

VII - Limite de altura (gabarito);

VIII - Recuo mínimo frontal, lateral e de fundo;

IX - Aplicação de largura mínima prevista para logradouros, canteiro central, passeios,


via de pedestres, ciclovia, ciclofaixas, e demais instrumentos do sistema viário do
Município;

X - Requisitos e prerrogativas especiais, quando forem aplicáveis.


§1º Como incentivo ao Empreendimento Turístico, são previstos parâmetros de uso
e ocupação do solo específicos ao seu licenciamento, observados os estudos
técnicos a serem requeridos, em especial a limitação de sombreamento, o QUADRO
05 – ENQUADRAMENTO DOS USOS e, quando for o caso, Estudo de Impacto de
Vizinhança (EIV) e do respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV).

§2º Os fatores de interesse social e planejamento são definidos nos QUADROS 09 A


e 09 B desta Lei, conforme a seguinte organização:

I - QUADRO 09 A – FATORES DE PLANEJAMENTO;

II - QUADRO 09 B – FATORES DE INTERESSE SOCIAL.

§3º A altura da edificação deverá ser medida a partir do pavimento térreo, assim
considerado o pavimento implantado em cota de até 1,50 m acima ou abaixo da cota
do meio-fio no trecho de acesso ao empreendimento.

§4º Os recuos mínimos de frente - RF, laterais - RL e de fundo - RF são definidos em


função da altura da edificação e da zona de uso, conforme QUADROS 06A, 06B e
06C, sendo que os recuos laterais seguirão a seguinte fórmula:

RL = 1,5 m + 0,50 (n-2)

Onde:

n = número de pavimentos

§5º Independente da sua localização, nos terrenos de esquina incidirão apenas os


recuos frontais e laterais, não se aplicando o recuo de fundo.

§6º Para fins de cálculo do gabarito de altura máxima da edificação, considera-se a


diferença entre a cota de nível do pavimento térreo e a da cobertura da última laje da
edificação, incluindo casas de máquinas e reservatórios superiores.

§7º Em lotes com testada superior a 10,00 m (dez metros) será permitido que a
edificação encoste em uma das divisas laterais, desde que o recuo lateral exigido seja
dobrado na divisa oposta, exceto para empreendimentos localizados na Macroárea
da Costa para os quais devem ser observados os requisitos e prerrogativas contidos
nos QUADROS 06A, 06B e 06C, anexos desta Lei.
§8º Em lotes com testada igual ou inferior a 10,00 m (dez metros), o recuo lateral
zonal será exigido em apenas uma das divisas laterais, desde que atendido o quanto
estabelecido nos requisitos e prerrogativas especiais contidos nos QUADROS 06A,
06B e 06C anexos desta Lei.

Art. 20. Com o objetivo de promover a conexão do uso entre os espaços públicos e
os espaços privados, ficam definidos os seguintes parâmetros qualificadores para a
ocupação do solo:

I - Fruição pública;

II - Fachada ativa;

III - Limite de vedação do terreno;

IV - Arte urbana;

V - Utilização de tecnologias sustentáveis;

VI - Gentilezas urbanísticas; e

VII - Via parque.

§1º Na utilização de parâmetros qualificadores, os incentivos previstos nesta lei


poderão ser aplicados de forma cumulativa, desde que respeitados os seguintes
limites:
I – até 20% (vinte por cento) sobre a taxa de ocupação do solo; e
II – até 30% (trinta por cento) para a destinação de áreas verdes.

§2º Podem ser regulamentadas por Ato do Poder Executivo Municipal as dimensões,
configurações, localizações, restrições, critérios de acesso e visibilidade, padrões de
conforto e outras determinações que se façam necessárias aos parâmetros
qualificadores para a ocupação do solo.

Art. 21. Área de terreno privado com fruição pública tem a finalidade de criar novos
caminhos na cidade e novos espaços privados de uso público voltados para os
pedestres, devendo atender aos seguintes critérios:

a) Acesso livre e no nível das calçadas;


b) Possuir largura mínima de 4,00m, no caso de passagem de fruição pública;

c) Possuir no mínimo 100m², no caso de espaço de convívio de fruição pública;

d) Não poderá conter fechamento, ser ocupada ou estar em área de influência de


estacionamento ou de manobra de veículos, carga e descarga, ou embarque de
passageiros, devendo permitir o livre trânsito de pedestres.

§1º As áreas de fruição pública poderão se apresentar como alargamento de calçada,


rotas de acesso à praia, áreas de apoio de praia, via parque, dentre outras
configurações que atendam aos critérios estabelecidos nesta Lei, sujeito à aprovação
do projeto pelo Poder Executivo Municipal.

§2º As áreas de fruição pública poderão ser equipadas com gentilezas urbanas como
bancos, coberturas, chuveirões, mobiliário urbano, arte urbana, desde que seja
assegurado o seu livre uso e acesso.

§3º Para fins de incentivo, as áreas da fruição pública não serão computadas para
fins de coeficiente de aproveitamento e taxa de ocupação.

§4º Para fins de incentivo em edificações, poderá haver o incremento de até 10% (dez
por cento) da taxa de ocupação máxima prevista para a zona, no caso de utilização
da fruição pública.

§5º Para fins de incentivo em parcelamentos, até 30% (trinta por cento) da área
destinada para área verde exigida poderá ser atendida por meio de fruição pública.

§6º Será acrescido gratuitamente ao potencial construtivo do terreno, desde que


respeitado o coeficiente de aproveitamento máximo, 100% (cem por cento) das áreas
externas destinadas à fruição pública e 70% (setenta por cento) das áreas internas à
edificação destinadas à fruição pública de livre uso e acesso.

§7º No licenciamento de obras novas, ou de ampliação que ultrapasse 50%


(cinquenta por cento) da área construída existente, com área construída total a partir
de 5.000,00m² (cinco mil metros quadrados), deverá ser destinado, no mínimo, 15%
(quinze por cento) da área total do lote para fruição pública, exceto quando se tratar
de atividades industriais ou de risco.
§8º A mesma obrigação prevista no parágrafo anterior será devida em parcelamentos
em terrenos a partir de 10.000m² (dez mil metros quadrados).

Art. 22. A fachada ativa promove a integração das calçadas com as atividades não
residenciais no pavimento térreo das edificações, promovendo a utilização por
serviços, comércio e outros usos que estimulam a interação da vida urbana nos
espaços públicos e privados, devendo atender aos seguintes critérios:

a) Acesso livre e de mesmo nível entre a calçada e a unidade situada no pavimento


térreo de fachada ativa;

b) Possuir altura de pé direito mínimo de 4,00m (quatro metros);

c) Ter permeabilidade visual de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) da superfície
da fachada, a fim de evitar a formação de planos fechados na interface entre as
construções e o logradouro;

d) Não poderá ser ocupada ou estar em área de influência de estacionamento ou de


manobra de veículos, carga e descarga, ou embarque de passageiros, devendo
permitir o livre trânsito de pedestres.

§1º Para fins de incentivo, as áreas da fachada ativa poderão estar situadas dentro
da faixa de recuo, nos casos de calçadas com largura igual ou superior a 5,00m (cinco
metros) e, nos demais casos, poderá estar integrada fisicamente com a calçadas,
com livre uso e acesso.

§2º A área utilizada como fachada ativa não será computada para fins de cálculo do
coeficiente de aproveitamento e taxa de ocupação.

§3º Para fins de incentivo em edificações, poderá haver o incremento de até 10% (dez
por cento) da taxa de ocupação máxima prevista para a zona, no caso de utilização
da fachada ativa.

§4º No licenciamento de obras não residenciais novas, ou de ampliação que


ultrapasse 50% (cinquenta por cento) da área construída existente, será obrigatório
destinar no mínimo 80% (oitenta por cento) da testada do lote para fachada ativa,
quando lindeiras às Vias Arteriais e Vias Coletoras definidas no MAPA 06.1.
Art. 23. O limite de vedação do terreno é um requisito de qualificação à
permeabilidade visual e a interação das calçadas com os lotes que possuam testada
superior a 50m (cinquenta metros), sendo obrigatória a observação dos seguintes
critérios no licenciamento de obras novas e de ampliação que ultrapasse 50%
(cinquenta por cento) da área construída existente:

a) Ter permeabilidade visual de 40% (quarenta por cento) de elemento de fechamento


em gradil ou outro elemento arquitetônico de transparência, a fim de evitar a formação
de planos fechados na interface entre as construções e o logradouro;

b) Fechamento com muro na face dos terrenos voltados para logradouros públicos no
limite máximo de 25% (vinte e cinco por cento) do alinhamento de gradil.

Parágrafo único. As atividades industriais ou de risco, uniresidencial, escolares e


áreas de segurança excetuam-se ao quanto disposto no caput deste artigo.

Art. 24. Arte urbana é compreendida como os elementos de pintura, grafismo


artístico, murais, esculturas, espaços de anfiteatro, coretos, entre outros elementos
artísticos de livre acesso e circulação de pedestres, devendo atender aos seguintes
critérios:

a) Ter permeabilidade visual na área voltada aos logradouros públicos;

b) Atender às diretrizes desta Lei, em especial, em temáticas que promovam a


igualdade racial, de gênero, etária, religiosa e/ou a proteção às vulnerabilidades
sociais e meio ambiente.

§1º Para fins de incentivo, as áreas de arte urbana não serão computadas para fins
de coeficiente de aproveitamento e taxa de ocupação.

§2º Em parcelamentos, até 30% (trinta por cento) da área destinada para área verde
exigida poderá ser atendida por meio de áreas dotadas de arte urbana.

§3º Em empreendimento que fizer uso de arte urbana, verificado pelo Órgão municipal
responsável pela cultura o atendimento às diretrizes e temáticas definidas por esta
lei, será acrescido gratuitamente 5% (cinco por cento) do potencial construtivo da área
total do terreno, desde que respeitado o coeficiente de aproveitamento máximo e o
incremento de até 10% (dez por cento) da taxa de ocupação máxima prevista para a
zona.

§4º A arte urbana quando se der por meio de pintura, grafismo artístico, murais ou
esculturas deverá adotar temáticas que promovam a igualdade racial, de gênero,
etária, religiosa e/ou a proteção às vulnerabilidades sociais, meio ambiente ou outros
temas específicos sugeridos pelos Órgãos Colegiados.

§5º No licenciamento de obras novas, ou de ampliação que ultrapasse 50%


(cinquenta por cento) da área construída existente, com área construída total a partir
de 5.000,00m² (cinco mil metros quadrados) será obrigatório o uso de arte urbana,
exceto quando se tratar de atividades industriais ou de risco.

§6º A mesma obrigação prevista no parágrafo anterior será devida em parcelamentos


em terrenos a partir de 10.000m² (dez mil metros quadrados).

§7º Nas empenas cegas de edificações, será estimulado o uso de artes urbanas que
poderão ser incentivados através de programas municipais específicos.

Art. 25. As tecnologias sustentáveis são compreendidas como engenhos, métodos e


técnicas que estimulem o desenvolvimento sustentável, e que se apresentem como
alternativas para o incremento da permeabilidade do solo urbano, conforto urbano,
estímulo à cobertura de vegetação na cidade, entre outras ações e práticas de
sustentabilidade que atendam aos seguintes requisitos:

I - Eficiência Energética: atender ou superar os requisitos mínimos de eficiência


energética estabelecidos pelas normas técnicas aplicáveis, comprovados por meio de
certificação energética emitida por órgão competente;

II - Uso de Energias Renováveis: incorporar o uso de fontes de energia renovável,


como energia solar ou eólica, de forma a atender parte significativa de suas
necessidades energéticas;

III - Gestão de Resíduos: implementar um sistema eficiente de gestão de resíduos


sólidos, incluindo a coleta seletiva, reciclagem e destinação adequada de resíduos,
comprovado por relatório de gestão de resíduos;
IV - Conservação da Água: adotar medidas de conservação da água, como captação
de água da chuva, reuso de águas cinzas e adoção de dispositivos economizadores
de água, comprovados por laudo técnico;

V - Uso de Materiais Sustentáveis: utilizar materiais de construção sustentáveis e de


baixo impacto ambiental, comprovados por meio de certificação ou laudo técnico;

VI - Vala Técnica Multiuso: utilizar galerias de serviços públicos promovendo o


conforto estético e segurança.

§1º Em empreendimento que fizer uso de dois ou mais requisitos indicados caput,
será aplicado o Fator de sustentabilidade = 0,7 ao valor da contrapartida definido pela
fórmula constante do Plano Diretor ou o incremento de até 5% (cinco por cento) da
taxa de ocupação máxima prevista para a zona, desde que respeitado o coeficiente
de aproveitamento máximo.

§2º Para fins de incentivo da adoção de tecnologias sustentáveis em parcelamentos,


será permitida a conversão, em metro quadrado, de até 30% (trinta por cento) da área
destinada para área verde por plantio de vegetação de espécie nativa de porte
arbóreo que garantam a melhoria da qualidade de vida urbana, desde que observada
a indicação do órgão licenciador quanto ao espaçamento de cada espécie ou aquele
constante do Plano Municipal de Arborização Urbana, quando houver.

§3º Poderão se beneficiar também do incentivo previsto no § 1º deste artigo, desde


que observadas as diretrizes a serem estabelecidas pelos Órgãos Colegiados, o
empreendimento que fizer uso de tecnologias que promovam a melhoria da qualidade
de vida urbana por notório conforto estético das intervenções construtivas, áreas de
convivência e/ou pela preservação e aumento das áreas verdes da cidade.

§4º No licenciamento de obras novas, ou de ampliação que ultrapasse 50%


(cinquenta por cento) da área construída existente, com área construída total a partir
de 5.000,00m² (cinco mil metros quadrados) será obrigatório o uso de ao menos dois
requisitos indicados no caput.

§5º A mesma obrigação prevista no parágrafo anterior será devida em parcelamentos


em terrenos a partir de 10.000m² (dez mil metros quadrados).
Art. 26. As gentilezas urbanísticas são compreendidas como os equipamentos e
mobiliário urbano de livre acesso e uso que promovem o conforto urbano de
pedestres, como bicicletários, bancos, coberturas, chuveirões e mobiliário urbano,
que estimulem a mobilidade ativa e a sustentabilidade, devendo atender aos
seguintes critérios:

a) Atender às diretrizes desta Lei, em especial em temáticas que promovam a


igualdade racial, de gênero, etária, religiosa, e/ou a proteção às vulnerabilidades
sociais e meio ambiente;

b) Não poderá ser ocupada ou estar em área de influência de estacionamento ou de


manobra de veículos, carga e descarga, ou embarque de passageiros, devendo
permitir o livre trânsito de pedestres e passantes.

§1º Em empreendimento que fizer uso de gentilezas urbanas, serão acrescidos,


gratuitamente, 5% (cinco por cento) do potencial construtivo da área total do terreno,
desde que respeitado o coeficiente de aproveitamento máximo, e até 10% (dez por
cento) da taxa de ocupação máxima prevista para a zona.

§2º Para fins de incentivo, as áreas dotadas de gentilezas urbanísticas não serão
computadas no cálculo do coeficiente de aproveitamento e da taxa de ocupação.

§3º Em parcelamentos, até 30% (trinta por cento) da área destinada para área verde
exigida poderá ser atendida por meio de áreas dotadas de gentileza urbanística.

§4º No licenciamento de obras novas, ou de ampliação que ultrapasse 50%


(cinquenta por cento) da área construída existente, com área construída total a partir
de 5.000,00m² (cinco mil metros quadrados) será obrigatório o uso de gentilezas
urbanística, exceto quando se tratar de atividades industriais ou de risco.

§5º A mesma obrigação prevista no parágrafo anterior será devida em parcelamentos


em terrenos a partir de 10.000m² (dez mil metros quadrados).

Art. 27. Via Parque é uma via de pedestres que busca incentivar a mobilidade ativa,
o conforto urbano e paisagístico, bem como orientar as áreas verdes a serem doadas
à Municipalidade ou mantidas por particulares para fruição pública, devendo atender
aos seguintes critérios:
a) Acesso livre e no nível das calçadas;

b) Possuir largura mínima de 4,00m (quatro metros);

c) Ser dotada de vegetação;

d) Ter permeabilidade visual nas faces lindeiras a logradouros públicos;

e) Não poderá ser ocupada ou estar em área de influência de estacionamento ou de


manobra de veículos, carga e descarga, ou embarque de passageiros, devendo
permitir o livre trânsito de pedestres.

§1º As áreas de Via Parque poderão se apresentar como rotas de acesso ou áreas
de apoio à praia, dentre outras configurações que atendam aos critérios estabelecidos
nesta Lei.

§2º As áreas de Via Parque poderão ser equipadas com gentilezas urbanísticas como
bicicletários, bancos, coberturas, chuveirões e mobiliário urbano, desde que seja
assegurado o seu livre uso e acesso.

§3º Para fins de incentivo, as áreas de Via Parque não serão computadas para fins
de coeficiente de aproveitamento.

§4º Em empreendimento que fizer uso de Via Parque, será acrescido gratuitamente
5% (cinco por cento) ao potencial construtivo permitido para a zona ou o incremento
de até 5% (cinco por cento) da taxa de ocupação máxima prevista para a zona, desde
que respeitado o coeficiente de aproveitamento máximo.

§5º Em parcelamentos, até 30% (trinta por cento) da área destinada para área verde
exigida poderá ser atendida por meio de Via Parque.

§6º No licenciamento de obras novas, ou de ampliação que ultrapasse 50%


(cinquenta por cento) da área construída existente, com área construída total a partir
de 5.000,00m² (cinco mil metros quadrados) deverá ser destinado, no mínimo, 15%
(quinze por cento) da área total do lote para Via parque, exceto quando se tratar de
atividades industriais ou de risco.

§7º A mesma obrigação prevista no parágrafo anterior será devida em parcelamentos


em terrenos a partir de 10.000m² (dez mil metros quadrados).
Seção IV

Das normas incidentes sobre o sistema viário e sua relação com o


ordenamento do uso e ocupação do solo

Art. 28. O Sistema de Infraestrutura Urbana do território do Município de Camaçari,


no tocante ao sistema viário, é identificado nos MAPAS 06.1, 06.2 e 06.3 da seguinte
forma:

I - Sistema viário principal:

a) Rodovias;

b) Vias Estruturantes Metropolitanas;

c) Vias Estruturantes Municipais;

d) Vias Arteriais;

e) Vias Coletoras;

f) Vias Locais;

g) Estradas e vias rurais;

h) Anel Viário;

i) Outros modais (ciclovias, metrô e VLT);

j) Ferrovias (existente e previsto).

II - Terminais municipais e intermunicipais (existentes e previstos /todos os modais);

III - Praças de pedágios.

Art. 29. Para os efeitos desta Lei, a rede viária do Município será definida por uma
hierarquia de vias, cujas características apresentam as seguintes categorias
funcionais:

I - Vias Expressas (VE) – com a função de atender ao volume de tráfego interurbano,


apresentando elevado padrão de fluidez, assegurado por suas características físicas
e acessos aos lotes lindeiros através de Vias Marginais, com pontos de interligação
sujeitos a controles específicos;

II - Vias Arteriais (VA) – com a função de atender às maiores demandas do tráfego


intraurbano, assegurando sua fluidez e adequadas condições de acesso e circulação,
conciliando os tráfegos de passagem e local;

III - Vias Coletoras (VC) – com a função básica de coletar e distribuir o tráfego dos
bairros e nucleações, efetuando a alimentação das vias arteriais;

IV - Vias Marginais (VM) – com a função básica de auxiliar as vias expressas e


arteriais, desenvolvendo-se paralelas a estas, de forma a possibilitar-lhes melhor
desempenho e permitir o acesso aos imóveis lindeiros;

V - Vias Locais (VL) – com a função básica de permitir o acesso às habitações e


demais atividades complementares;

VI - Vias de Pedestres (VP) – destinadas exclusivamente à circulação de pedestres;

VII - Ciclovias (CV) – destinadas exclusivamente à circulação de biciclos e/ou


equivalentes não motorizados;

VIII - Via Parque (VPA) – via de circulação de pedestres, contendo calçadas amplas,
áreas ajardinadas e áreas de lazer nas laterais ou canteiros centrais e faixa destinada
exclusivamente à circulação de biciclos e/ou equivalentes não motorizados.

Art. 30. Os empreendimentos de grande porte, potencialmente geradores de


impactos urbanísticos, enquadrados na subcategoria especial PGT (Polos Geradores
de Tráfego), nos termos desta lei, terão exigência de apresentação de Relatório de
Impacto no Trânsito (RIT), para análise do setor competente.

Art. 31. Os empreendimentos ou atividades enquadradas como Polos Geradores de


Tráfego (PGT) são os que apresentam, ao menos, uma das seguintes características:

I - Serviços de armazenagem, distribuição e logística com mais de 10.000m² (dez mil


metros quadrados) de área construída;

II - Serviços de diversão, cultura, recreação e lazer com mais de 1.500m² (um mil e
quinhentos metros quadrados) de área construída;
III - Supermercado ou Hipermercado com área construída acima de 1.500,00m² (um
mil e quinhentos metros quadrados) e/ou com 200 (duzentas) vagas de
estacionamento de veículos;

IV - Locais destinados à prática de exercício físico ou atividades esportivas com mais


de 1.000m² (um mil metros quadrados) de área construída;

V - Estabelecimentos de ensino com área construída superior a 1.500m² (um mil e


quinhentos metros quadrados);

VI - Serviços de saúde com área construída superior a 1.500m² (um mil e quinhentos
metros quadrados);

VII - Locais de reunião ou eventos com capacidade superior a 500 (quinhentas)


pessoas;

VIII - Guarda e estacionamento de veículos leves e pesados com mais de 200


(duzentas) vagas;

IX - Cemitérios, crematórios ou espaços para velórios;

X - Shopping Center e Centros Comerciais com mais de 30 (trinta) lojas;

XI - Residenciais com 200 (duzentas) vagas de estacionamento ou mais;

XII - Demais empreendimentos não residenciais com 100 (cem) vagas de


estacionamento ou mais.

§1º O enquadramento dos empreendimentos como PGT poderá ser revisto através
de lei municipal específica.

§2º Caberá ao órgão municipal competente a definição de medidas de mitigação ou


compensação, ficando o empreendedor obrigado a cumpri-las, para a aprovação do
empreendimento ou da atividade.

§3º O licenciamento de empreendimentos e atividades que, por sua localização,


possam gerar impactos negativos na circulação viária, ou no caso dos loteamentos
de acesso controlado, estará sujeito à apresentação e aprovação do Relatório de
Impacto no Trânsito (RIT), mesmo que o empreendimento não se caracterize como
PGT.

Art. 32. O Relatório de Impacto no Trânsito (RIT) deverá conter abordagens quanto
a:

I - Caracterização do empreendimento, quantificando e identificando a distribuição


das vagas de estacionamento de veículos e tipo de controle de acesso a ser adotado,
compatível com a demanda e capacidade do espaço para acumulação de veículos no
acesso;

II - Caracterização do entorno, com análise das principais intersecções pertencentes


à sua área de influência;

III - Metodologia de análise;

IV - Estimativa da Geração de Viagens com dados do atual movimento do tráfego no


sistema viário lindeiro e características da via;

V - Avaliação dos acessos de veículos e pedestres, e da circulação viária com


Identificação dos Impactos no Trânsito na área de influência do empreendimento;

VI - Sistema de transporte coletivo;

VII - Previsão de implantação de via marginal, quando for o caso;

VIII - Segurança e Conforto;

IX - Medidas Mitigadoras ou Compensatórias.

Parágrafo único. A análise do RIT e emissão do respectivo parecer técnico final


caberá ao órgão municipal responsável pelo planejamento e gestão do trânsito e
transporte e fará parte do processo de licenciamento urbanístico do empreendimento.

Art. 33. Aos empreendimentos de grande porte, potencialmente geradores de


impactos urbanísticos, enquadrados na subcategoria especial EGIV
(Empreendimentos Geradores de Impacto de Vizinhança), nos termos definidos nesta
lei, será exigida a apresentação de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e do
respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV), para análise do setor
competente.

Art. 34. Os Empreendimentos Geradores de Impacto de Vizinhança (EGIV) são os


seguintes:

I - Serviços de armazenagem, distribuição e logística com mais de 10.000m² (dez mil


metros quadrados) de área construída;

II - Supermercado ou Hipermercado com área construída acima de 10.000,00m² (dez


mil metros quadrados) de área construída;

III - Shopping Center e Centros Comerciais com mais de 50 (cinquenta) lojas;

IV - Empreendimentos de hospedagem com área de terreno superior a 10.000m² (dez


mil metros quadrados);

V - Usos industriais, exceto de empreendimentos inseridos em locais nos quais o


zoneamento urbanístico definiu como ZPIC e ZAICS;

VI - Hospital e maternidade;

VII - Empreendimentos não residenciais constituídos por uma ou mais atividades que
apresentarem área construída total superior a 10.000m² (dez mil metros quadrados);

VIII - Uso residencial com área construída total superior a 10.000m² (dez mil metros
quadrados) ou que apresentem mais de 400 (quatrocentas) vagas de estacionamento
para automóvel;

IX - Empreendimentos constituídos por usos residenciais e não residenciais, cujo


somatório das áreas construídas totais seja superior a 15.000m² (quinze mil metros
quadrados);

X - Urbanização integrada a partir de 200 (duzentas) unidades habitacionais;

XI - Parcelamento e urbanização do solo com área superior a 30ha (trinta hectares);

XII - Empreendimentos sujeitos à apresentação de EIA – RIMA, nos termos da


legislação pertinente.
Parágrafo único. O enquadramento dos Empreendimentos Geradores de Impacto
de Vizinhança (EGIV), poderá ser revisto através de lei específica.

Art. 35. O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e o respectivo Relatório de Impacto


de Vizinhança (RIV) deverão ser elaborados tecnicamente de forma a contemplar os
efeitos positivos e negativos da atividade ou empreendimento quanto aos impactos
na qualidade de vida da população residente no entorno, incluindo, de acordo com o
nível de impacto, a análise das seguintes questões:

I - Caracterização do empreendimento e sua Área de Influência Direta (AID) de raio,


no mínimo, 500m (quinhentos metros);

II - Caracterização da vizinhança e seus efeitos sobre o espaço urbano e a população


moradora e usuária da região considerando Área de Influência Indireta (AII) de raio,
no mínimo, 1.000m (mil metros);

III - Caracterização dos impactos - positivos e negativos – decorrentes da instalação


do empreendimento, levando em consideração:

a) Meio ambiente urbano;

b) Mobilidade, incluindo-se, aqui, questões de transporte e tráfego;

c) Infraestrutura de saneamento básico;

d) Dinâmica socioeconômica;

e) Uso e ocupação do solo;

f) Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural;

g) Adensamento populacional;

h) Equipamentos urbanos e comunitários;

i) Valorização imobiliária;

j) Ventilação e iluminação.

IV - Capacidade de atendimento das redes de infraestrutura (esgoto, água,


comunicações, energia elétrica e gás canalizado);
V - Geração de ruído e a emissão de resíduos sólidos e de efluentes líquidos e
gasosos;

VI - Ampliação ou redução do risco ambiental urbano;

VII - Alterações na paisagem urbana e nos padrões urbanísticos e ambientais da


vizinhança;

VIII - Caracterização de medidas mitigadoras: relacionar as medidas de prevenção,


recuperação, mitigação e compensação de impactos, que devem ser adotadas para
minimizá-los.

§1º Para emissão de suas respectivas licenças, as atividades e os empreendimentos


classificados como geradores de impacto de vizinhança ficam sujeitos à aprovação
do EIV/RIV.

§2º A concessão do Alvará de Habite-se e/ou Alvará de Conclusão de Obras do


empreendimento, fica condicionado ao cumprimento das exigências relacionadas ao
EIV/RIV, ainda que para o cumprimento destas seja necessário um licenciamento
específico.

§3º A análise do EIV/RIV e emissão do respectivo parecer caberá ao órgão municipal


responsável pelo licenciamento urbanístico e ambiental.

§4º Todo e qualquer empreendimento, independente da necessidade de EIV/RIV,


quando localizado na faixa da linha de vegetação, definida no Corredor Ecológico Orla
Marítima do MAPA 07.4, até 90,00m (noventa metros) no sentido do continente,
deverá apresentar estudo solar a fim de evitar qualquer sombreamento na faixa de
praia no período das 9h00 às 15h00.

§5º Todo e qualquer empreendimento, independente da necessidade de EIV/RIV,


uma vez inserido no Parque Natural Municipal das Dunas de Abrantes e Jauá, deverá
atenção ao seu respectivo Plano de Manejo.

Art. 36. Os empreendimentos deverão atender às exigências quanto aos Padrões de


Incomodidade e Exigências do QUADRO 07 – PARÂMETROS DE INCOMODIDADE,
inclusive quanto a postos e serviços de abastecimento de combustíveis e derivados
(a exemplo de GLP, GNV), eletropostos, comércio de fogos de artifícios, atividades
de mineração, infraestrutura ERB e outros usos especiais, sem prejuízo da
necessidade de atendimento às legislações estaduais e federais específicas, normas
técnicas ABNT, resoluções de agências reguladoras e demais normas e orientações
técnicas aplicáveis à espécie.

Parágrafo único. Nos casos de serviços de abastecimento de combustíveis e


derivados (a exemplo de GLP, GNV) será necessário respeitar a distância mínima de
500 (quinhentos) metros de percurso, no sentido da via, entre empreendimentos da
mesma natureza, cabendo ao interessado obedecer aos demais parâmetros
regulatórios municipais, estaduais e das agências reguladoras pertinentes.

Art. 37. No licenciamento, o Poder Executivo Municipal procederá ao enquadramento


do sistema viário nas diferentes categorias, segundo suas funções no sistema viário
atual, de acordo com as diretrizes da Lei do Plano Diretor, Plano de Mobilidade
Urbana e parâmetros contidos nesta Lei.

CAPÍTULO IV

DO PARCELAMENTO DO SOLO

Art. 38. A disciplina do parcelamento e urbanização do solo regula a divisão ou


redivisão do solo, com ou sem abertura de logradouros públicos, da qual resultam
novas unidades imobiliárias, objetivando o equilíbrio entre áreas públicas e privadas
e seu adequado aproveitamento urbanístico.

Art. 39. O parcelamento e a urbanização do solo no Município de Camaçari ocorrem


através das seguintes modalidades:

I - Loteamento:

a) LC – loteamento convencional (residencial, comercial, industrial ou misto);

b) LIS – loteamento de interesse social;


II - Reloteamento;

III - Amembramento;

IV - Desmembramento;

V - Remembramento;

VI - Desdobro;

VII - Urbanização integrada;

a) URB – C - urbanização integrada convencional;

b) URB – IS - urbanização integrada de interesse social;

VIII - Reurbanização integrada;

IX - Condomínio de lotes.

Seção I

Das Disposições Preliminares

Art. 40. A aprovação de projeto de parcelamento e urbanização fica condicionada à


celebração de Termo de Acordo e Compromisso (TAC) entre o empreendedor e o
Município de Camaçari.

§1º Excetuam-se da condição de que trata o caput deste artigo os desmembramentos,


os remembramentos, os amembramentos e os desdobros, que poderão ocorrer de
forma autônoma ou incidental no processamento de outras modalidades de
parcelamento, urbanização ou edificações.

§2º O Termo de Acordo e Compromisso (TAC) deverá conter, no mínimo, as


responsabilidades do empreendedor previstas no §9º do Art. 41 desta Lei, as do
Município e a indicação das áreas afetadas e transferidas ao domínio público,
destinação, os prazos, garantias e as penalidades cabíveis no caso de
descumprimento dos compromissos assumidos.
Art. 41. Os parcelamentos e urbanizações nas modalidades previstas nos incisos I,
II, VII, VIII e IX do Art. 39 devem ser entregues com infraestrutura urbana implantada,
constituída pelos equipamentos de drenagem e escoamento das águas pluviais,
iluminação pública e/ou condominial, quando for o caso, das áreas comuns ou de
parâmetros qualificadores, quando houver, esgotamento sanitário, abastecimento de
água, energia elétrica pública e/ou condominial, quando for o caso, e sistema viário,
incluindo ciclovias ou ciclofaixas, áreas de estacionamento calçadas e passeios, com
condições adequadas de acessibilidade.

§1º Quando da implantação de novas vias, os respectivos projetos geométricos


deverão estar compatibilizados todos os projetos de infraestrutura das redes de
serviços públicos, de terraplanagem, pavimentação, drenagem.

§2º As redes de serviços públicos existentes ou a serem implantadas, bem como os


projetos de infraestrutura, devem estar em consonância com as exigências dos
órgãos públicos e das concessionárias dos serviços.

§3º Quando se fizer necessário o remanejamento, a implantação, ou a ampliação das


redes de serviços públicos existentes, ou a implantação de novas redes, estas serão
localizadas em áreas próprias, em um dos lados da via, protegidas contra impactos e
esforços atuantes, observados os critérios técnicos de fornecimento de serviços
públicos.

§4º As faixas onde se implantarem as redes serão, de preferência, recobertas por


vegetação ou aplicada outra solução urbanística, de modo a favorecer a conservação
e facilitar-lhes a manutenção.

§5º O sistema de escoamento de águas pluviais deve comportar equipamentos de


retenção ou infiltração e de dissipação de energia, de modo a atenuar os picos de
cheias, favorecer a recarga das águas subterrâneas e prevenir os processos erosivos.

§6º As redes de serviços públicos devem ser implantadas em galeria técnica multiuso,
para a instalação compartilhada de dutos e cabos subterrâneos, destinada a
acomodar os serviços de energia, telecomunicações, redes de dados e fibra ótica,
gás e abastecimento de água, exceto para os Loteamentos de Interesse Social (LIS)
e para as Urbanizações Integradas de Interesse Social (URB-IS), observados os
critérios técnicos de fornecimento de serviços públicos.

§7º Os projetos de parcelamento e urbanização deverão obediência aos critérios de


densidade arbórea, conforme regulamentação do Plano Municipal de Arborização
Urbana, quando houver.

§8º A análise e parecer dos projetos de infraestrutura, bem como a fiscalização dos
serviços em execução, deverão ser objeto de avaliação e parecer técnico do órgão
competente.

§9º A aprovação do projeto de parcelamento ou urbanização nas modalidades


referidas no caput deste artigo, após exame e anuência prévia das autoridades
competentes, fica condicionada à assinatura, pelo interessado, de Termo de Acordo
e Compromisso (TAC), no qual se compromete a realizar, à própria custa, no prazo
fixado pelo Município de Camaçari, as seguintes obras, de acordo com os respectivos
projetos aprovados para os loteamentos convencionais, reloteamentos, urbanização
integrada, convencional, reurbanização integrada convencional e condomínios de
lotes:

I - Locação de ruas e quadras e, no que couber, locação dos lotes;

II - Movimento de terra;

III - Assentamento de meios-fios;

IV - Rede de abastecimento de água potável;

V - Redes de esgotos e águas pluviais;

VI - Pavimentação de todas as ruas, calçadas, ciclovias e vias de pedestres;

VII - Muros de sustentação, quando necessários;

VIII - Rede de iluminação pública e de energia elétrica;

IX - Galeria técnica para as redes de infraestrutura, quando for o caso;

X - Delimitação física das áreas institucionais;


XI - Tratamento paisagístico, arborização, áreas verdes e de lazer;

XII - Outras obrigações constantes do Termo de Acordo e Compromisso.

§10º Decreto do Poder Executivo Municipal poderá fixar condições mínimas


específicas para a infraestrutura urbana dos Empreendimentos de interesse social,
nos termos da Lei Federal.

Art. 42. Os Parcelamentos do Solo Rurais deverão observar a legislação federal


aplicável.

Seção II

Dos requisitos e impedimentos gerais

Art. 43. O parcelamento e a urbanização do solo não são permitidos nas seguintes
situações:

I - Em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências


técnicas e geotécnicas para assegurar o escoamento das águas, se compatíveis com
as condições de resiliência da cidade;

II - Em áreas comprovadamente com contaminação ambiental;

III - Em áreas com potencial ou suspeita de contaminação, sem que sejam reabilitadas
para o uso seguro, atestado pelo órgão competente;

IV - Em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo
comprovada viabilidade mediante estudos técnicos e geotécnicos aprovados pelo
órgão licenciador;

V - Em terrenos onde a incidência de processos geológico-geotécnicos não aconselhe


edificação;

VI - Em áreas de preservação ambiental, sem o parecer prévio favorável do órgão


competente;
VII - Em áreas onde a poluição, em suas diversas formas, impeça condições
sanitárias suportáveis, até a sua correção;

VIII - Em imóveis que não estejam regularmente inscritos no cadastro imobiliário


municipal.

Art. 44. O parcelamento e a urbanização do solo no Município de Camaçari deverão


atender aos critérios, às exigências e às restrições desta Lei no que couber, das Leis
Federais nº 6.766, de 1979, e nº 9.785, de 1999, ou legislação superveniente que
venha a alterá-las ou substitui-las, além dos seguintes requisitos:

I - Respeitar as faixas marginais de cursos d’água naturais, perenes e intermitentes,


e as áreas no entorno de lagos e lagoas naturais e de nascentes definidas pela Lei
Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012 - ou por legislação que venha a alterá-la
ou substituí-la, salvo maiores exigências da legislação específica;

II - O Município poderá, complementarmente, exigir a reserva de faixa não edificável


destinada a:

a) abastecimento de água;

b) serviços de esgotos;

c) energia elétrica;

d) coleta de águas pluviais;

e) rede telefônica;

f) gás canalizado;

g) outros serviços de infraestrutura.

III - Respeitar as faixas de domínio de ferrovias e rodovias estabelecidas pelos órgãos


estaduais e federais e concessionárias de serviços públicos;

IV - Respeitar as faixas de domínio de rede de infraestrutura estabelecidas pelos


órgãos estaduais, federais, concessionárias de serviços públicos e de uso de
interesse público.
Art. 45. São parâmetros de parcelamento e urbanização do solo, dentre outros, os
seguintes:

I - Área e testada mínimas do lote;

II - Área e testada máximas do lote;

III - Área máxima de quadra;

IV - Comprimento máximo de quadra;

V - Percentual mínimo total de área da gleba a ser transferida à Municipalidade, área


verde e de lazer, e área institucional;

VI - Largura mínima de canteiro central, passeio público, via de pedestre, leito


carroçável, ciclovia;

VII - Declividade e traçado básico das vias;

VIII - Dimensões e localização das áreas verdes e de lazer;

IX - Dimensões e localização das áreas institucionais;

X - Áreas condominiais, quando for o caso.

Art. 46. Os parâmetros de parcelamento do solo são definidos nos QUADROS 03 e


04 desta Lei, conforme a seguinte organização:

I - QUADRO 03 – MODALIDADES DE PARCELAMENTOS;

II - QUADRO 04 – CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA VIARIO.

Art. 47. A área mínima de lote no território do Município é de 125,00m² (cento e vinte
e cinco metros quadrados), testada mínima é de 5,00m (cinco metros) e que permita
a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de 5,00m (cinco metros).

§1º As dimensões mínimas do lote poderão ser superiores às estabelecidas no caput


deste artigo, de acordo com a zona de uso em que se situe, conforme os QUADROS
06 A, 06 B E 06 C – PARÂMETROS URBANÍSTICOS desta Lei, conforme a seguinte
organização:
I - QUADRO 06 A – PARÂMETROS URBANÍSTICOS - ZONAS - ZDC - ZOC - ZE -
ZOUC - ZAICS - ZUE - RURAL – ZPIC;

II - QUADRO 06 B – PARÂMETROS URBANÍSTICOS - CeLin;

III - QUADRO 06 C – PARÂMETROS URBANÍSTICOS - ZEIS.

§2º Nos casos de Loteamento de Interesse Social (LIS) e regularização fundiária,


admitem-se valores inferiores aos estabelecidos no caput deste artigo, de acordo com
o parâmetro aplicado a ZEIS, quando for o caso.

§3º Nos empreendimentos do tipo de interesse social admite-se lote mínimo de


125,00m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados), independentemente da zona de
uso em que se situem, observado o parâmetro aplicado a ZEIS, quando for o caso.

Art. 48. A área máxima do lote no território do Município de Camaçari é de 160.000m²


(cento e sessenta mil metros quadrados) e a frente máxima é de 400m (quatrocentos
metros).

Parágrafo único. Serão admitidos lotes maiores que 160.000m² (cento e sessenta
mil metros quadrados) quando se tratar de instalação de indústria, parques, praças,
usos enquadrados nos grupos e subcategorias não residenciais.

Art. 49. A área máxima de quadra no território do Município é de 160.000m² (cento e


sessenta mil metros quadrados), e o comprimento máximo é de 400m (quatrocentos
metros).

Parágrafo único. A critério do Poder Executivo Municipal, os parâmetros de área e


comprimento máximo de quadra, poderão ser alterados em casos especiais, como
composição obrigatória dos logradouros públicos existentes, seus prolongamentos e
dos terrenos de declividade acentuada.

Art. 50. Deverão ser transferidos à Municipalidade as áreas verdes, de lazer, sistema
viário e as de usos institucionais, variáveis conforme as modalidades de parcelamento
estabelecidas no QUADRO 03 – MODALIDADES DE PARCELAMENTOS desta Lei,
salvo nos casos de condomínio de lotes, que terão tratamento específico na forma
desta Lei.
§1º Os percentuais de área referidos neste artigo serão calculados sobre a área
líquida do terreno.

§2º Às urbanizações integradas aplicam-se os parâmetros estabelecidas para os


Loteamentos Convencionais (LC), e às urbanizações integradas de interesse social
aplicam-se os parâmetros estabelecidos para os Loteamentos de Interesse Social –
LIS, ambas previstas no QUADRO 03 – MODALIDADES DE PARCELAMENTOS
desta Lei.

§3º Desde a data de registro do empreendimento no Cartório de Registros de Imóveis,


passam a integrar o domínio do Município as áreas de que trata o caput deste artigo,
constantes do projeto e do memorial descritivo.

Art. 51. Implantado o parcelamento, todas as áreas destinadas à municipalidade


deverão ser devidamente delimitadas e identificadas pelo empreendedor com placa
indicativa, onde deverá explicitar, em letras legíveis e destacadas, as seguintes
informações:

I - Que se trata de “área pertencente ao patrimônio municipal”;

II - O uso previsto fixado na aprovação do parcelamento;

III - A área correspondente em metros quadrados.

Parágrafo único. A placa indicativa, mencionada no caput deste artigo, deverá seguir
o padrão determinado pelo órgão licenciador.

Subseção I

Das áreas verdes e de lazer

Art. 52. As áreas verdes e de lazer deverão atender às seguintes disposições:

I - A localização de 30% (trinta por cento) do exigido para áreas verdes será definida
preferencialmente por meio de Via parque;

II - A localização do restante da área exigida ficará a cargo do loteante e só será


computada como área verde e de lazer quando no seu perímetro puder ser inscrito
um círculo com raio mínimo de 10,00m (dez metros), e pelo menos 50% (cinquenta
por cento) dela esteja localizada em parcelas de terreno que apresentem declividade
igual ou inferior a 20% (vinte por cento);

III - Deverão ter acesso por logradouro público ou área de fruição.

Parágrafo único. As verdes e de lazer serão transferidas à Municipalidade, com


abertura de matrícula autônoma, no prazo máximo de até 180 (cento e oitenta) dias
do ato do registro do empreendimento em Ofício de Registro de Imóveis.

Art. 53. Fica admitida, mediante previsão no TAC, a redução das áreas verdes e de
lazer definidas na forma do anexo QUADRO 03, desde que atendido aos seguintes
requisitos:

I – Comprovado interesse público a ser manifestado pelo órgão competente;

II – Apresentação de estudos técnicos de impacto ambiental sobre a redução


proposta;

III – Compensação em investimentos na infraestrutura municipal, com execução de


obras e serviços indicados pelo Município, ou via pagamento de valor pecuniário
equivalente ao valor de mercado da área correspondente a ser compensada, arcado
pelo proprietário do imóvel a ser parcelado, e que deverá ser destinado a uma das
seguintes finalidades:

a) Construção ou reforma de equipamentos públicos em locais indicados pelo


ente municipal competente;
b) Implantação de projetos de reflorestamento ou recuperação de áreas
ambientais degradadas no Município de Camaçari;
c) Intervenções urbanísticas em áreas públicas, a exemplo de melhorias de
praças e parques, implantação do urbanismo tático e gentilezas urbanísticas em
locais indicados pelo ente municipal competente e outras intervenções qualificadoras.
d) Construção de habitação de interesse social em local indicado pelo ente
municipal competente;
e) Financiamento de projetos de Regularização Fundiária Urbana em localidades
indicadas pelo ente municipal competente;
f) Projetos sociais de interesse público de ações não governamentais e
movimentos sociais.

§1º Em garantia à execução da contrapartida estabelecida, o loteante se obriga a:

a) Dar, em hipoteca, imóveis com valor não inferior ao da contrapartida estabelecida,


em percentual mínimo definido no Art. 67, III, “a”, a qual somente será liberada após
a verificação do cumprimento das obrigações assumidas, ou:

b) efetuar caução em dinheiro, título da dívida pública municipal ou fiança bancária,


no valor da contrapartida estabelecida, calculado conforme caput deste artigo, a qual
somente será liberada após a verificação do cumprimento das obrigações assumidas.

Subseção II

Das áreas institucionais

Art. 54. Diferentemente das áreas verdes, as áreas institucionais não poderão ser
atravessadas por valas, córregos, riachos e similares, e deverão:

I - Ter acesso através de logradouro reconhecido pelo Município e estar contidas em


um único perímetro;

II - Ter testada mínima de 30m (trinta metros) para a logradouro público reconhecido
pelo Município;

III - Atender aos percentuais mínimos estabelecidas no QUADRO 03 –


MODALIDADES DE PARCELAMENTOS;

IV - Ser contíguas aos espaços abertos para o lazer público;

V - Ter relação de, no máximo, 1/3 (um terço) de uma das divisas entre a frente e
qualquer de suas demais divisas;

VI - Estar situadas em área com declividade de até 20% (vinte por cento);

VII - Ser obrigatoriamente delimitadas fisicamente pelo loteante.


§1º As áreas institucionais poderão ser divididas em dois ou mais perímetros somente
se cada parcela resultante tiver área mínima de 2.200m² (dois mil e duzentos metros
quadrados), aplicando-se as exigências desse artigo.

§2º As áreas institucionais serão transferidas à Municipalidade, com abertura de


matrícula autônoma, no prazo máximo de até 180 (cento e oitenta) dias do ato do
registro do empreendimento em Ofício de Registro de Imóveis.

Art. 55. Desde que haja interesse público manifestado pelo órgão competente, tendo
sido verificada existência de imóveis de propriedade do Município em quantidade
suficiente para atendimento da demanda do local após a implantação do
parcelamento do solo licenciado, será admitida, mediante previsão no TAC:

I - A transferência de área à Municipalidade em outro local do Município a título de


área institucional.

II - A redução de até 50% (cinquenta por cento) das áreas institucionais mediante
compensação em investimentos na infraestrutura municipal com valor pecuniário não
inferior ao seu valor de mercado, arcado pelo loteante, que poderão ser direcionados
a um ou mais itens descritos a seguir:

a) Construção ou reforma de equipamentos públicos em locais indicados pelo ente


municipal competente;

b) Implantação de projetos de reflorestamento ou recuperação de áreas ambientais


degradadas no Município de Camaçari;

c) Intervenções urbanísticas em áreas públicas, a exemplo de melhorias de praças e


parques, implantação do urbanismo tático e gentilezas urbanísticas em locais
indicados pelo ente municipal competente e outras intervenções qualificadoras;

d) Construção de habitação de interesse social em local indicado pelo ente municipal


competente;

e) Financiamento de projetos de Regularização Fundiária Urbana em localidades


indicadas pelo ente municipal competente;
f) Projetos sociais de interesse público de ações não governamentais e movimentos
sociais.

§1º Em garantia à execução da contrapartida estabelecida, o proprietário do imóvel a


ser parcelado se obriga a:

a) Dar, em hipoteca, imóveis com valor não inferior ao da contrapartida estabelecida,


em percentual mínimo definido no Art. 67, III, “a”, a qual somente será liberada após
a verificação do cumprimento das obrigações assumidas, ou;

b) Efetuar caução em dinheiro, título da dívida pública municipal ou fiança bancária,


no valor da contrapartida estabelecida, a qual somente será liberada após a
verificação do cumprimento das obrigações assumidas.

Subseção III

Do sistema viário

Art. 56. As áreas destinadas ao sistema viário deverão atender às seguintes


exigências:

I - As vias projetadas devem possuir articulação com as vias adjacentes oficiais,


existentes ou aprovadas, integrando-se com o sistema viário do entorno e
harmonizando-se com a topografia local, atendendo às seguintes disposições:

a) as articulações entre as vias projetadas e as vias existentes serão objeto de


avaliação do órgão municipal competente;

b) os raios mínimos de concordância dos alinhamentos nas articulações deverão ser


de 5m (cinco metros) entre vias locais e de 7,50m (sete metros e cinquenta
centímetros) entre via local e via de categoria imediatamente superior;

II - Toda via a ser aberta será enquadrada nas diferentes categorias de acordo com
as diretrizes do Plano Diretor, Plano de Mobilidade Urbana e parâmetros contidos
nesta Lei, devendo adotar os padrões técnicos, declividades, dimensões máximas e
mínimas estabelecidos no QUADRO 04 – CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA VIARIO
desta Lei.
Art. 57. As vias serão destinadas exclusivamente à circulação, não sendo permitido
computá-las como áreas de estacionamento de uso público ou privado das unidades
imobiliárias.

Art. 58. As vias de circulação de veículos situadas em regiões acidentadas poderão


ter rampas com inclinação de até 12% (doze por cento), admitindo-se 15% (quinze
por cento) em trechos não superiores a 100,00m (cem metros).

Art. 59. As vias sem saída serão admitidas desde que possa ser inscrito no leito
carroçável do dispositivo de retorno um círculo de raio igual ou superior à largura da
respectiva pista, sendo admitida solução alternativa que permita manobra contínua e
circular do veículo de serviço de coleta de resíduos sólidos comprovado por laudo
técnico.

Parágrafo único. Todo o perímetro do dispositivo de retorno será contornado por


calçadas com a mesma largura da calçada da via que lhe dá acesso.

Art. 60. Nas Vias Arteriais e Vias Coletoras, projetadas ou existentes, o acesso aos
terrenos lindeiros será permitido apenas através de pista marginal.

§1º Para a implantação da pista marginal, deverá ser obedecido ao plano funcional
da Via Arterial e Via Coletora, nos termos do Plano Diretor, Plano de Mobilidade
Urbana e parâmetros desta Lei.

§2º Nos casos em que as condições topográficas não permitam a implantação da


pista marginal para as vias arteriais existentes, o órgão competente definirá uma
condição de acesso, na fase anterior e preliminar à aprovação do projeto, de acordo
com os estudos necessários, segundo a especificidade do empreendimento.

Art. 61. As vias de transporte não motorizado /VP deverão atender às seguintes
disposições:

I - Deverão funcionar como vias exclusivas para pedestres;

II - Admite-se a implantação de ciclovias ou ciclofaixas uni, ou bidirecionais, conforme


dimensões e características previstas no QUADRO 04 – CARACTERÍSTICAS DO
SISTEMA VIARIO desta Lei;
III - Deverão garantir condições adequadas de acessibilidade de pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida a todas as rotas e vias, com largura mínima de 5m
(cinco metros), obedecendo à NBR 9050;

IV - Deverão ter obstáculos físicos que impeçam o trânsito normal de veículos, exceto
nos casos e/ou horários especiais, autorizados previamente pelo órgão de gestão do
trânsito, para garantir os acessos locais, abastecimento, serviços públicos e o
atendimento às situações de emergência.

Art. 62. Nas vias de circulação de veículos, serão asseguradas calçadas com faixas
livres de passeio exclusivas para pedestres, de modo a propiciar segurança contra
veículos motorizados e mecânicos, com pavimentação que proporcione caminhada
segura e confortável, obedecendo às seguintes restrições:

I - Deverão ser instaladas rampas para pessoas com deficiência ou mobilidade


reduzida em travessias de pedestres e em locais onde o Poder Público avalie
necessária sua instalação, obedecendo aos parâmetros estabelecidos na NBR 9050
e demais legislações pertinentes, a fim de propiciar condições adequadas de
acessibilidade;

II - A largura mínima das calçadas deverá observar os parâmetros estabelecidos no


Quadro 04 - CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA VIÁRIO;

III - O material de pavimentação deverá ser antiderrapante e possibilitar a redução de


absorção do calor, com o objetivo de assegurar o conforto térmico;

IV - No mínimo 30% (trinta por cento) da superfície da calçada deverá ser constituída
por elementos permeáveis;

V - Deverão dispor de arborização implantada, obedecendo, para o plantio, ao


espaçamento mínimo e à especificação das espécies arbóreas, definidos no Plano
Municipal de Arborização Urbana, quando houver;

VI - Devem ser implantadas concomitantemente às vias de circulação.

§1º Poderá ser instalado nas calçadas o mobiliário necessário, tais como bancos,
abrigos em pontos de parada de transportes, locais para caixas de correio, pontos
destinados a hidrantes, coletores de lixo, postes e árvores, quando julgado
conveniente pelo órgão competente, instalações sanitárias e a previsão de
instalações móveis, preservando sempre a largura mínima de 2,5m (dois metro e
meio), livres para a circulação exclusiva dos pedestres.

§2º Será assegurada a acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade


reduzida a todas as rotas e vias, através da legislação pertinente, observando todos
os parâmetros definidos na NBR 9050 e nas diretrizes da Lei Federal nº 13.146, de 6
de julho de 2015.

Art. 63. As modificações ou requalificações do sistema viário atenderão às exigências


relativas à abertura de vias, respeitadas ainda as seguintes exigências:

I - Nos casos em que forem atingidas áreas anteriormente parceladas, obriga-se o


empreendedor a remembrá-las ou reloteá-las, quando necessário, sem qualquer ônus
para os proprietários do loteamento ou dos terrenos atingidos;

II - Nos empreendimentos de urbanização ou reurbanização, sendo atingidas áreas


ou edificações destinadas a uso institucional, o empreendedor se obrigará a restituí-
las no âmbito ou em áreas próximas ao empreendimento.

Parágrafo único. O cumprimento das exigências do disposto nos incisos I e II deste


artigo deverá ser precedido de acordo entre o empreendedor e os adquirentes dos
imóveis atingidos pela alteração, bem como de aprovação do Poder Executivo
Municipal, devendo ser depositado no Registro de Imóveis, em complemento ao
projeto original, com a devida averbação.

Art. 64. Em garantia à execução das obras de infraestrutura do sistema viário, o


proprietário do imóvel a ser parcelado se obriga a:

a) Dar, em hipoteca, imóveis com valor não inferior ao da contrapartida estabelecida,


em percentual mínimo definido no Art. 67, III, “a”, a qual somente será liberada após
a verificação do cumprimento das obrigações assumidas, ou:

b) Efetuar caução em dinheiro, título da dívida pública municipal ou fiança bancária,


no valor da contrapartida estabelecida, a qual somente será liberada após a
verificação do cumprimento das obrigações assumidas;
Seção III

Dos Loteamentos Convencional e de Interesse Social

Art. 65. O Loteamento Convencional (LC) deverá atender às seguintes disposições,


cumulativamente:

I - Ao estabelecido nos artigos 45 a 49 e nos QUADRO 03 – MODALIDADES DE


PARCELAMENTO desta Lei, com relação ao dimensionamento mínimo e máximo de
lotes e quadras;

II - Ao estabelecido nas subseções I e II deste capítulo e no QUADRO 03 desta Lei,


com relação à transferência de áreas à Municipalidade;

III - Ao estabelecido nas subseções I, II e II deste capítulo, com relação às exigências


para áreas verdes e de lazer, áreas institucionais e sistema viário.

Art. 66. O LIS – Loteamento de Interesse Social deverá atender ao estabelecido no


QUADRO 03 – MODALIDADES DE PARCELAMENTO desta Lei e às seguintes
disposições:

I - Pelo menos 70% (setenta por cento) dos lotes devem possuir área de 125,00m²
(cento e vinte e cinco metros quadrados) e serem destinados ao uso residencial,
observado os parâmetros da ZEIS, quando for o caso;

II - Será permitido em qualquer zona de uso que permita uso residencial;

III - Estará sujeito aos percentuais mínimos de áreas, conforme o estabelecido no


QUADRO 03 – MODALIDADES DE PARCELAMENTOS desta Lei;

IV - Será obrigatória a apresentação de projetos e implantação de infraestrutura, cujas


obras de infraestrutura deverão ter seu dimensionamento estabelecido pelas
concessionárias dos respectivos serviços e conter, no mínimo:

a) execução da abertura e pavimentação das vias, inclusive das destinadas a


pedestres, garantindo condições adequadas de acessibilidade da pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida a todas as rotas e vias;
b) sistema de drenagem de águas pluviais;

c) sistema de abastecimento de água potável;

d) esgotamento sanitário;

e) rede de iluminação e de energia elétrica;

f) locação das ruas e quadras;

g) movimento de terra;

h) assentamento dos meios-fios e implantação dos passeios;

i) fechamento das áreas institucionais;

j) muros de sustentação, quando necessários;

k) outras obrigações constantes do TAC;

V - Atenderá ao estabelecido nas subseções I, II e II deste capítulo, com relação às


exigências para áreas verdes e de lazer, áreas institucionais e sistema viário;

VI - Deverão ser executadas obras de construção de passeios de, no mínimo, 2,00m


(dois metros) de largura.

Art. 67. A aprovação de projeto de parcelamento do solo, nas modalidades


Loteamentos LC – Convencional e LIS – de Interesse Social, e reloteamentos,
obedecerá ao seguinte:

I - Atendidas pelo projeto as disposições legais, o empreendimento poderá, a critério


do órgão competente do Poder Executivo Municipal, ser executado por etapas,
previamente definidas e obedecido ao cronograma de execução que,
necessariamente, integrará o Termo de Acordo e Compromisso (TAC), sem prejuízo
das demais disposições contidas nesta Lei;

II - Qualquer modificação no projeto ou na execução deverá ser submetida à


Prefeitura, a pedido do interessado, observadas as disposições desta Lei;
III - Em garantia da perfeita execução das obras de infraestrutura constantes do
projeto, mencionadas nas subseções I, II e II deste capítulo, desta Lei, o loteante se
obriga a:

a) caucionar, no mínimo, 30% (trinta por cento) da área dos lotes, devendo a garantia
ser averbada à margem da inscrição do plano de loteamento no Cartório de Registro
de Imóveis, bem como ser caracterizada em memorial descritivo e novas vias das
plantas respectivas; ou, alternativamente,

b) efetuar caução em dinheiro, título da dívida pública municipal ou fiança bancária,


no valor a ser estipulado pela Municipalidade, a qual somente será liberada após a
conclusão das obras.

IV - O prazo máximo para o início das obras é de 02 (dois) anos, a contar da data da
expedição do alvará de licença, caracterizando-se o seu início pela abertura e
nivelamento das vias de circulação;

V - O prazo máximo para o término das referidas obras é de 04 (quatro) anos, a contar
da data da expedição do Alvará de Licença;

VI - Após o decurso dos prazos fixados nos incisos IV e V deste artigo, caso as obras
não estejam respectivamente iniciadas ou concluídas, o Alvará poderá ser renovado
pelo prazo de 02 (dois) anos, podendo ser solicitado cronograma de execução
aprovado pela Municipalidade e constante do TAC, obrigando-se o requerente ao
pagamento das taxas e emolumentos correspondentes às obras e aos serviços não
executados;

VII - Será requerido a análise e a anuência de órgãos específicos federais ou


estaduais, quando couber, nos termos que dispuserem as respectivas legislações,
especialmente, quando o empreendimento:

a) localizar-se em áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos


mananciais, ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, assim
definidas por legislação estadual ou federal;

b) localizar-se em área limítrofe do Município ou que ultrapasse seus limites;


c) abranger área superior a 1.000.000m² (um milhão de metros quadrados).

VIII - Somente serão emitidas as licenças dos empreendimentos e atividades a serem


implantados e realizados em imóveis oriundos destes loteamentos após regularmente
registrada a conclusão do parcelamento no Registro de Imóveis e inscritos os lotes
no Cadastro Imobiliário Municipal;

IX - Compete ao Executivo Municipal, no exercício da fiscalização:

a) efetuar, sempre que lhe aprouver, as vistorias necessárias para aferir o


cumprimento do plano e/ou projeto aprovado;

b) autuar as infrações verificadas e propor as penalidades correspondentes e


apontadas na Lei e no Termo de Acordo e Compromisso (TAC) de Loteamentos
Convencionais (LC) e Loteamentos de Interesse Social (LIS);

X - O Alvará de Conclusão de Obras não será concedido enquanto não integralmente


cumpridos o projeto aprovado e as cláusulas do Termo de Acordo e Compromisso
(TAC), bem como as exigências relativas à acessibilidade constantes na NBR 9050 e
na Lei Federal nº 13.146, de 6 de julho de 2015;

XI - Poderá ser concedido Alvará de Conclusão de Obras parcial em caso de


empreendimento executado por etapas, desde que a área e sua infraestrutura
correspondente estejam já executadas, delimitada por barreira física, definidos
acessos independentes e devidamente registradas as áreas públicas;

XII - O loteador se obriga a ajustar o empreendimento ao plano aprovado sempre que


a vistoria municipal verificar a inobservância do projeto aprovado e/ou o não
cumprimento das condições de acessibilidade constantes na NBR 9050 e na Lei
Federal nº 13.146, de 6 de julho de 2015, sem prejuízo das sanções previstas no
Termo de Acordo e Compromisso (TAC);

XIII - O prazo máximo para emissão do Alvará de Conclusão de Obras é de 20 (vinte)


dias úteis após a comunicação da conclusão da obra, podendo ser prorrogado
justificadamente por igual período, observado o inciso X acima.
Art. 68. Será admitida a implantação de controle de acessos em loteamentos ou parte
de loteamentos quando solicitado por associação legalmente constituída pelos
titulares dos direitos sobre os lotes integrantes do loteamento, que contenha no seu
objeto a representação comunitária de seus membros, desde que observadas as
disposições desta Lei.

§1º Compreende-se como controle de acesso a instalação de portaria, cancela ou


outro equipamento que permita exclusivamente a identificação e catalogação das
pessoas e veículos que ingressem no loteamento, vedado o impedimento de acesso
a quem se apresente, desde que devidamente identificados e/ou cadastrados,
independente da finalidade do acesso.

Art. 69. A solicitação de implantação de controle de acesso em loteamentos deverá


ser instruída com:

I - Relatório de Impacto de Trânsito (RIT), ressaltando, nas análises e conclusões, a


sua viabilidade, indicando os efeitos positivos e negativos do acesso controlado, além
de apresentar medidas corretivas e compensatórias para mitigação efeitos não
desejados;

II - Atos constitutivos da associação dos titulares de direitos sobre os lotes e ata de


assembleia que deliberou sobre a implantação do controle de acesso e de eleição de
seus representantes;

III - Planta da área que se pretende controlar o acesso;

IV - Projeto de sistema de acesso controlado, incluindo projeto arquitetônico da


portaria/guarita, fechamento do loteamento em suas divisas e indicação das ruas a
serem fechadas, observando as responsabilidades previstas nesta Lei.

Art. 70. Não será admitido o controle de acesso em loteamentos ou partes de


loteamentos:

I - Que possuam, em seu interior, equipamentos públicos, à exceção de logradouros


públicos, áreas verdes e de lazer;
II - Que incluam, na poligonal a ser controlada, vias expressas, marginal, arteriais ou
coletoras, salvo viabilidade técnica indicada no RIT;

III - Cujo fechamento impossibilite ou torne excessivamente oneroso o acesso à área


contígua não integrante da poligonal pretendida para o controle de acesso;

IV - Cuja poligonal seja superior a 75ha;

V - Cujo fechamento impeça o acesso à praia ou ao mar.

Art. 71. As áreas edificadas integrantes de loteamento com acesso controlado estão
sujeitas ao controle de usos e dos parâmetros urbanísticos e edilícios estabelecidos
pela legislação urbanística aplicável, além das condições específicas deste artigo, a
saber:

I - Mesmo que os acessos sejam controlados, uma vez o transeunte identificado por
mera declaração, não poderá ser negado o direito de ir e vir a pé, por veículo
motorizado ou não, ainda que com a intenção de apenas ultrapassá-lo;

II - É vedado obstaculizar ou exercer controle por qualquer meio sobre via expressa,
marginal, arterial ou coletora, existente ou projetada, podendo, entretanto, com estas
manter limites e acesso;

III - Nas vias de circulação interna do loteamento poderão ser implantados elementos
redutores de velocidade, inclusive na forma de lombada ou outro elemento acalmador
de tráfego, desde que observados os requisitos estabelecidos pelos órgãos de
trânsito; e

IV - É vedado o bloqueio para controle da circulação sobre a faixa livre de circulação


das calçadas ou por qualquer das partes do dispositivo utilizado para controle do
acesso aposto à via.

Art. 72. A permissão de fechamento do Loteamento de Acesso Controlado fica


condicionada à compatibilização dos interesses públicos e privados e à observância
das disposições de ordem urbanística do Município de Camaçari.
Art. 73. É vedada a cessão a terceiros, a qualquer título, dos espaços públicos
permissionados, assim como sua utilização para fins diversos do estabelecido em lei
ou convenção.

Art. 74. Fica assegurado ao Município e aos demais órgãos fiscalizadores da esfera
Estadual e Federal o poder/dever de supervisionar e fiscalizar o estrito cumprimento
das obrigações estabelecidas, inclusive de acesso ao núcleo fechado, para vistorias
e outras diligências necessárias e/ou convenientes.

Art. 75. A outorga de permissão de uso das vias públicas de circulação interna,
praças e das áreas verdes e de lazer e das áreas categorizadas como de Área de
Preservação Permanente (APP), gera à permissionária a obrigação de mantê-las e
conservá-las, além de outras obrigações decorrentes do uso comum, devendo neste
instrumento de permissão estarem delimitados os direitos e deveres da entidade
associativa, que se responsabilizará pela manutenção das coisas públicas no
Loteamento de Acesso Controlado nos termos desta Lei.

§1º Será de responsabilidade da permissionária:

I - A manutenção do paisagismo da área interna ao núcleo de acesso controlado,


inclusive da faixa de área verde externa, contígua ao elemento de fechamento do
Loteamento de Acesso Controlado;

II - Implantação e manutenção da sinalização horizontal e vertical de trânsito e de


orientação interna ao Loteamento de Acesso Controlado;

III - Coleta dos resíduos sólidos nas vias internas e, se for o caso, sua adequada
segregação em área adequada para transbordo, interna ao loteamento para posterior
coleta pelo serviço público de limpeza urbana;

IV - Guarda de acesso e/ou controle digital às áreas fechadas do loteamento e


vigilância das áreas comuns internas;

V - Manutenção e conservação da rede de iluminação pública;

VI - Garantia da ação livre e desimpedida das autoridades, entidades públicas e


transeuntes;
VII - Manter em local visível e acessível, engenho em padrão já definido pelo poder
público com a informação: “Loteamento de Acesso Controlado”, indicando o
respectivo número do Termo de Permissão e do processo administrativo que originou
a permissão, com a data de publicação no Diário Oficial do Município, quanto à
condição de se tratar de loteamento em que há permissão para o controle de acesso.

§2º A manutenção, a guarda, o controle digital e a limpeza das unidades não


edificadas, bem como áreas públicas internas ao loteamento de acesso controlado
são de responsabilidade exclusiva de seus permissionários.

Art. 76. Verificada a viabilidade do controle de acesso a partir dos documentos e


estudos apresentados, fica o Poder Público Municipal autorizado a conceder
Permissão de Uso Especial de espaços públicos destinados ao sistema de
logradouros públicos, às áreas verdes e de lazer internas à área controlada, assim
como, quando tecnicamente autorizadas, às áreas protegidas, mediante outorga de
permissão de uso à associação solicitante, independentemente de licitação.

Art. 77. O Termo de Permissão de Uso Especial de Espaços Públicos em Loteamento


de Acesso Controlado será outorgado por prazo de 10 (dez) anos, a título precário e
tem caráter gratuito e intransferível, permitida a renovação por igual período, devendo
ser solicitada através de processo administrativo junto ao órgão municipal
competente, a ser disciplinado por decreto pelo Chefe do Executivo, no qual deverá
constar, entre outras cláusulas e condições:

I - Área e logradouros públicos integrantes;

II - Os espaços públicos objeto da permissão de uso especial;

III - A legislação aplicável;

IV - O prazo;

V - As responsabilidades da permissionária, na forma desta Lei;

VI - Condições de devolução das benfeitorias e remoções;

VII – Taxas e Multas;

VIII - Rescisão de pleno direito; e


IX - Notificações e intimações.

Parágrafo único. Com o termo final da permissão, não renovada, deverá a


associação responsável demolir e/ou desmontar as estruturas integrantes do sistema
de controle de acesso, em prazo 20 (vinte) dias da determinação da autoridade
pública, salvo urgência maior definida por interesse público, sob pena de não o
fazendo arcar com as penalidades previstas em Lei.

Art. 78. O não cumprimento das obrigações e das responsabilidades assumidas no


Termo de Permissão e das normas estabelecidas nesta Lei acarretará, além da
aplicação de multa pelo órgão municipal competente:

I - A perda do caráter de Loteamento de Acesso Controlado de forma imediata, sendo


devida a abertura e suspensão que qualquer controle sobre o acesso;

II - A retirada das benfeitorias, incluídos os fechamentos e portarias.

Art. 79. O Poder Público Municipal poderá intervir nas áreas de circulação e nos
espaços públicos objeto da permissão, bem como não poderá ser restringido o uso
público às áreas institucionais.

Art. 80. A permissão de uso poderá ser rescindida unilateralmente pelo Município nos
seguintes casos:

I - Extinção ou dissolução da entidade permissionária;

II - Alteração de destinação da área primitivamente aprovada;

III - Descumprimento das condições estabelecidas nesta Lei e na legislação


urbanística pertinente;

IV - Descumprimento das cláusulas constantes no Termo de Permissão de Uso;

V - Inobservância, sem justa causa, de qualquer prazo fixado; e

VI - Interesse público no retorno dos bens à Municipalidade, incorporando ao


Patrimônio Público as benfeitorias voluptuárias, úteis ou necessárias neles
construídas, sem direito de retenção e independentemente de qualquer pagamento
ou indenização, seja a que título for.
Art. 81. O loteamento registrado que, na data de publicação desta Lei, esteja fechado
sem a aprovação do Município, poderá ser objeto de análise para fins de
regularização com base nas disposições desta Lei, mediante requerimento a ser
formalizado perante o Órgão Competente no prazo máximo de 180 (cento e oitenta)
dias, contados da publicação desta Lei, prorrogável por igual período.

§1º A não observância do disposto no caput deste artigo ou a impossibilidade de


regularização implicam a determinação para a imediata abertura da área
irregularmente controlada.

§2º Se não aberta a área irregular no prazo fixado pelo Município e demolidas e/ou
desmontadas as estruturas correspondentes, este promoverá a abertura, cobrando
os custos dos responsáveis, aplicando as multas previstas na legislação pertinente.

§3º Deverão buscar regularizar junto ao Município, mediante procedimento previsto


nesta Seção, os loteamentos que eventualmente tenham formalizado Termos de
Ajustamento de Conduta, ou documento equivalente, com outros órgãos,
independentemente de sua natureza, para regular o controle de acesso.

Seção IV

Do amembramento

Art. 82. É admitido o amembramento de glebas localizadas em zonas de usos


distintos, procedendo o enquadramento da gleba resultante na zona de uso que
contiver a sua maior porção, devendo atender à seção I e II deste capítulo ao
QUADRO 03 – MODALIDADES DE PARCELAMENTOS.

Seção V

Do desmembramento

Art. 83. Os desmembramentos de gleba deverão atender:


I - Ao estabelecido na seção I e II deste capítulo desta Lei, com relação ao
dimensionamento mínimo e máximo de lotes;

II - Ao estabelecido no QUADRO 03 – MODALIDADES DE PARCELAMENTOS desta


Lei, com relação à transferência de áreas à Municipalidade.

Art. 84. Serão admitidos desmembramentos em que o lote resultante tenha área
máxima de 2.000m² (dois mil metros quadrados), hipótese isenta de transferências
de áreas para a Municipalidade, vedado desmembramentos sucessivos cujo
somatório da testada da gleba não supere a testada máxima de 250,00m (duzentos
e cinquenta metros).

Art. 85. Será considerado divisão, o parcelamento de gleba que resulte em glebas
menores de 10ha, hipótese isenta de transferências de áreas para a Municipalidade.

Seção VI

Do remembramento, desdobro de lotes e anexação

Art. 86. É admitido remembramento de lotes localizados em zonas de usos distintos,


procedendo ao enquadramento do lote resultante na zona de uso que contiver sua
maior porção.

Art. 87. É admitido o desdobro de lotes provenientes de loteamentos ou


desmembramentos aprovados, quando os lotes resultantes atenderem aos
parâmetros das zonas em que se situem, atendendo à seção I e II deste capítulo ao
QUADRO 03 – MODALIDADES DE PARCELAMENTOS desta Lei.

Art. 88. Será considerada anexação quando o desdobro ou desmembramento de


lotes ou glebas for realizado para fins de imediato remembramento ou amembramento
em lotes ou glebas vizinhos, devendo ser observado que:

I - Não será exigida doação de área em qualquer hipótese de anexação;

II - Os lotes ou glebas resultantes do desdobro/desmembramento e subsequente


remembramento/amembramento deverão atender aos parâmetros das zonas em que
se situem em sua maior porção;
III - Será admitido sob a forma de empreendimento meio.

Seção VII

Das Urbanizações Integrada, Convencional e de Interesse Social

Art. 89. As urbanizações na modalidade de Urbanização Integrada (URB) deverão


atender às seguintes exigências e critérios:

I - A aprovação dos pedidos de realização do empreendimento com área de terreno


superior a 50.000m² (5ha) e deverá ser precedida de Consulta Prévia;

II - Os empreendimentos implantados em área de terreno superior a 50.000,00 m²


(5ha) ou 200 unidades imobiliárias, será exigida a transferência de áreas à
Municipalidade, nos termos desta Lei, previstos no QUADRO 3 - MODALIDADES DE
PARCELAMENTO.

III - Os empreendimentos de uso misto que envolvam mais de uma categoria de uso
atenderão às exigências específicas de cada categoria;

IV - Desobrigam-se das exigências relativas à transferência de áreas à Municipalidade


os empreendimentos a serem implantados em parcelamento aprovado anteriormente
a data de publicação desta Lei;

V - Excetuando-se os estacionamentos sobre pavimentos edificados, as áreas


destinadas a estacionamentos descobertos deverão ser arborizadas, segundo projeto
paisagístico próprio, e deverão ter, no mínimo, 70% (setenta por cento) da superfície
constituída por elemento permeável;

VI - As áreas transferidas ao Município não serão computadas para fins de coeficiente


de aproveitamento e índice de ocupação estabelecidos para o local em que o
empreendimento se localize;

VII - Deverão observar as disposições desta Lei para o uso misto, fruição pública e
fachada ativa;
VIII - Deverão incluir medidas voltadas à sustentabilidade ambiental e climática, na
forma da regulamentação específica, especialmente:

a) medição de consumo de água por unidade habitacional;

b) central de resíduos com compartimento para coleta de lixo seletiva;

c) plantio das áreas verdes comuns, dentro dos limites do empreendimento;

d) adoção de medidas e soluções para conforto térmico nas edificações;

IX - As edificações que compõem as urbanizações integradas não poderão ser


fisicamente individualizadas.

Art. 90. As transferências de área à Municipalidade, na modalidade de urbanização


integrada, poderão ser feitas da seguinte forma:

I - Da área de terreno a ser destinada para área verde, até 50% (cinquenta por cento)
poderá ser atendida por meio de fruição pública, desde que obedecidos todos os
requisitos estabelecidos nesta Lei, em especial a obrigatoriedade de abertura
permanente da área de fruição e sem vedação de acesso.

Art. 91. Aplicam-se à urbanização integrada as condições e/ou incentivos à ocupação


estabelecidos nesta Lei.

Art. 92. A disciplina de urbanização integrada de interesse social (URB-IS) está


subordinada às seguintes exigências:

I - A aprovação dos pedidos de realização do empreendimento com área de terreno


superior a 50.000m² (cinquenta mil metros quadrados) (5 ha) e deverá ser precedida
de Consulta Prévia;

II - O percentual a ser reservado para as áreas institucionais deverá atender ao


QUADRO 03 – MODALIDADES DE PARCELAMENTOS.

III - O sistema viário da Urbanização deverá obedecer às dimensões estabelecidas


na subseção III deste capítulo desta Lei.

IV - O percentual a ser internamente reservado para áreas verdes e de lazer deverá


atender a, no mínimo, 10% (dez por cento) da área total do terreno, dentro do qual
devem ser previstas áreas destinadas à recreação e lazer comum, nas seguintes
proporções:

a) área coberta de pelo menos de 100,00m² (cem metros quadrados) podendo ser
fracionada em diversos equipamentos;

b) área descoberta com área de pelo menos 200m² (duzentos metros quadrados),
permitindo a inscrição de círculo com raio mínimo de 10m (dez metros);

V - O número de vagas de estacionamento deverá corresponder, no mínimo, uma


vaga para cada unidade imobiliária;

VI - Poderá ser prevista área destinada a usos não residenciais para apoio integrado
ao uso residencial;

VII - as obras de infraestrutura deverão ter seu dimensionamento estabelecido pelas


concessionárias dos respectivos serviços e conter, no mínimo:

a) execução da abertura e pavimentação das vias, inclusive das destinadas a


pedestres, garantindo condições adequadas de acessibilidade da pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida a todas as rotas e vias;

b) sistema de drenagem de águas pluviais;

c) sistema de abastecimento de água potável;

d) esgotamento sanitário;

e) rede de iluminação e de energia elétrica;

f) locação das ruas e quadras;

g) movimento de terra;

h) assentamento dos meios-fios e implantação dos passeios;

i) fechamento das áreas institucionais;

j) muros de sustentação, quando necessários;

k) outras obrigações constantes do TAC;


VIII - As edificações que compõem as urbanizações integradas de interesse social
não poderão ser individualizadas.

Parágrafo único. A disciplina de urbanização integrada de interesse social poderá


ser regulamentada por decreto do Poder Executivo para adequação aos parâmetros
definidos na legislação federal.

Seção VIII

Da reurbanização integrada

Art. 93. A reurbanização integrada deverá atender a, pelo menos, 02 (duas) das
seguintes finalidades:

I - Estabelecer melhores condições de habitabilidade, salubridade e segurança;

II - Recuperar e manter o acervo arquitetônico antigo ou contemporâneo, desde que


significativo;

III - Maximizar a utilização dos equipamentos urbanos existentes na área,


proporcionando uma maior produtividade social;

IV - Atender às necessidades da área, no que diz respeito aos equipamentos de


infraestrutura urbana e aos espaços e/ou edificações de usos institucionais;

V - Viabilizar a implantação de equipamentos urbanos de grande porte;

VI - Gerar oportunidades de trabalho e renda à população local, priorizando a


contratação mediante uso dos cadastros e programas municipais;

VII - incorporar medidas de sustentabilidade ambiental e climática, especialmente


aquelas constantes desta Lei;

VIII - promover o melhor aproveitamento da infraestrutura urbana.

Parágrafo único. Caberá a avaliação do órgão licenciador quanto ao atendimento


das propostas de reurbanizações integradas aos parâmetros estabelecidos nesta Lei.
Seção IX

Dos Condomínios de Lotes

Art. 94. O Condomínio de Lotes, observadas as disposições da legislação federal,


deverá atender às seguintes disposições, cumulativamente:

I - Os empreendimentos que envolvam mais de uma categoria de uso atenderão às


exigências específicas de cada categoria;

II - Desobrigam-se das exigências relativas à transferência de áreas à Municipalidade


os empreendimentos a serem implantados em lotes, e aqueles implantados em
glebas de até 2ha;

III - Todas as áreas internas do condomínio de lotes serão privadas, contendo partes
designadas de lotes que são propriedade exclusiva e partes que são propriedade
comum dos condôminos, observado o percentual mínimo de área comum de 15%
(quinze por cento) da área total do condomínio;

IV - A manutenção das áreas privadas será de exclusiva responsabilidade dos


condôminos;

V - Ao estabelecido na seção IV do capítulo III e nos QUADRO 03 – MODALIDADES


DE PARCELAMENTOS desta Lei, com relação ao dimensionamento mínimo e
máximo de lotes e quadras;

VI - Ao estabelecido na subseção III deste capítulo, com relação às exigências


relativas a sistema viário;

VII - Deverão observar as disposições desta Lei fruição pública, fachada ativa e limite
de vedação;

VIII - Deverão incluir medidas voltadas à sustentabilidade ambiental e climática, na


forma da regulamentação específica, especialmente:

a) medição de consumo de água por unidade habitacional;

b) central de resíduos com compartimento para coleta de lixo seletiva;

c) plantio das áreas verdes comuns, dentro dos limites do empreendimento;


d) adoção de medidas e soluções para conforto térmico nas edificações;

Art. 95. A aprovação de Condomínios de Lotes em imóveis com área superior a 2ha
é condicionada a transferência de área ao Município conforme QUADRO 03 –
MODALIDADES DE PARCELAMENTOS desta Lei.

Parágrafo único. Nas áreas inseridas ou contíguas ao Corredor Ecológico da Orla,


a área transferida à Municipalidade será necessariamente em área contígua à faixa
de praia, garantido o acesso por via pública ou faixa de fruição pública, vedado o seu
fechamento.

Art. 96. Desde que haja interesse público manifestado pelo órgão competente, será
admitida, mediante previsão no TAC:

I - A área transferida ao Município localizada fora da poligonal do imóvel;

II - A redução de até 50% (cinquenta por cento) da área transferida ao Município


mediante compensação, com base no valor de mercado, em investimentos na
infraestrutura municipal, a ser arcado pelo proprietário do imóvel no qual será
implantado o Condomínio de Lotes, que poderão ser direcionados a um ou mais itens
descritos a seguir:

a) construção ou reforma de equipamentos públicos em locais indicados pelo ente


municipal competente;

b) implantação de projetos de reflorestamento ou recuperação de áreas ambientais


degradadas no Município de Camaçari;

c) implantação de habitação de interesse social em local indicado pelo ente municipal


competente;

d) intervenções urbanísticas em áreas públicas, a exemplo de melhorias de praças e


parques, implantação do urbanismo tático em locais indicados pelo ente municipal
competente;

e) financiamento de projetos de Regularização Fundiária Urbana em localidades


indicadas pelo ente municipal competente;
§1º Em garantia à execução da contrapartida estabelecida, o proprietário do imóvel
no qual o Condomínio de Lotes será implantado se obriga a:

a) dar, em hipoteca, imóveis com valor não inferior ao da contrapartida estabelecida,


a qual somente será liberada após a verificação do cumprimento das obrigações
assumidas, ou:

b) efetuar caução em dinheiro, título da dívida pública municipal ou fiança bancária,


no valor da contrapartida estabelecida, a qual somente será liberada após a
verificação do cumprimento das obrigações assumidas;

Art. 97. Os Condomínios de Lotes podem ser cercados com muros ou cercas,
observados as disposições previstas nesta Lei.

CAPÍTULO V

DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA

Art. 98. A Regularização Fundiária Urbana (REURB) é conjunto de medidas jurídicas,


urbanísticas, ambientais e sociais destinadas à incorporação dos núcleos urbanos
informais ao ordenamento territorial urbano e à titulação de seus ocupantes, segundo
as diretrizes gerais da Lei Federal nº 13.465, de 11 de julho de 2017 e as
regulamentações municipais definidas nesta Lei.

Parágrafo único. O Município formulará e desenvolverá no espaço urbano as


políticas de sua competência de acordo com os princípios de sustentabilidade
econômica, social e ambiental e ordenação territorial, buscando a ocupação do solo
de maneira eficiente, combinando seu uso de forma funcional.

Art. 99. Constituem objetivos da REURB aqueles previstos na legislação específica


e no Plano Diretor, garantido o direito aos interessados na participação no processo
de regularização fundiária.

Art. 100. Por lei, o Poder Executivo Municipal criará taxa específica para
recebimentos referente a REURB nos casos que não atenda os critérios de gratuidade
estabelecidos nesta Lei, cujos recursos deverão ser destinados a Fundo Municipal de
Habitação de Interesse Social.

Parágrafo único. Para os imóveis de uso filantrópico e religioso, devidamente


constituído e declarados de utilidade pública, é assegurado o direito à gratuidade na
regularização fundiária em favor da instituição.

Seção I

Das modalidades da REURB

Art. 101. A REURB compreende as seguintes modalidades:

I - REURB-S: destinada à regularização fundiária dos núcleos urbanos informais


ocupados predominantemente por população de baixa renda, cuja renda familiar
mensal seja igual ou inferior ao valor correspondente a três salários-mínimos
vigentes;

II - REURB-E: destinada à regularização fundiária dos núcleos urbanos informais


ocupados por população não qualificada na hipótese de que trata o inciso I.

§1º Na REURB, o Município priorizará o uso misto de atividades como forma de


promover a integração social e a geração de emprego e renda no núcleo urbano
informal regularizado.

§2º A regularização fundiária de núcleos urbanos informais constituídos por unidades


imobiliárias não residenciais poderá ser realizada por qualquer uma das modalidades
de REURB, admitida a modalidade REURB-S apenas aos usos institucionais sem fins
lucrativos ou o desenvolvimento de atividade econômica organizada para a produção
ou a circulação de bens ou de serviços por ocupante cuja renda mensal de três
salários-mínimos vigentes.

§3º A classificação da modalidade da REURB de unidades imobiliárias residenciais


ou não residenciais integrantes de núcleos urbanos informais poderá ser feita, de
forma integral, por partes, ou de forma isolada por unidade imobiliária.
§4º A classificação da modalidade visa exclusivamente à identificação dos
responsáveis pela implantação ou adequação das obras da infraestrutura essencial e
ao reconhecimento do direito à gratuidade das custas e dos emolumentos notariais e
registrais em favor daqueles a quem for atribuído o domínio das unidades imobiliárias
regularizadas.

§5º No mesmo núcleo urbano informal poderá haver mais de uma modalidade de
REURB, desde que a parte ocupada predominantemente por população de baixa
renda seja regularizada por meio de REURB-S, e o restante do núcleo, por meio de
REURB-E, conforme o caso.

§6º Fica autorizado o Poder Executivo Municipal a realizar e aprovar os projetos do


Programa de Regularização Fundiária no âmbito do Município, observado o disposto
na Lei Federal nº 13.465, de 11 de julho de 2017, e esta Lei, podendo ser dispensadas
exigências relativas a percentual e a dimensões de áreas destinadas ao uso público,
ao tamanho dos lotes regularizados, assim como a outros parâmetros urbanísticos de
parcelamento e urbanização, uso, ocupação do solo e edilícios definidos nas
legislações urbanísticas municipais.

§7º A regularização fundiária das glebas parceladas para fins urbanos anteriormente
a 19 de dezembro de 1979, que não possuírem registro, ou glebas parceladas para
fins urbanos que, apesar de aprovadas pelo Poder Executivo Municipal e/ou
registradas nos respectivos Ofícios de Registro de Imóveis, não foram executadas na
forma da sua aprovação/registro, desde que esteja implantado e integrado à cidade,
poderão se valer de rito sumaríssimo consistente na atestação municipal desta
condição.

§8º Ficam atestadas, por meio desta lei, como integradas à cidade e como
beneficiárias do rito sumaríssimo aquelas áreas com inscrição de contribuinte
imobiliário municipal datadas anteriormente a 19 de dezembro de 1979, podendo,
para tanto, proceder a sua regularização diretamente no Ofício de Registro de
Imóveis, com os documentos técnicos exigidos em lei.

§9º Nos lotes de parcelamento ou edificações em que tenha sido atendida a legislação
vigente à época de sua implantação, ou já tenha sido realizada a sua regularização,
bem como já possua a infraestrutura essencial implantada e para o qual não haja
compensações urbanísticas ou ambientais ou outras obras e serviços a serem
executados, mas que não tenha sido possível realizar a titulação de seus ocupantes,
adotar-se-á o rito sumário em que constará da CRF que o núcleo urbano informal
regularizado já possui a infraestrutura essencial, e serão encaminhados ao Ofício de
Registro de Imóveis tão somente o instrumento indicativo do direito real constituído,
a listagem dos ocupantes que serão beneficiados pela REURB e as suas
qualificações, com a indicação das respectivas unidades.

Subseção I

REURB-S

Art. 102. Terão gratuidade na REURB-S os ocupantes de imóveis com renda familiar
mensal de até 03 (três) salários-mínimos vigentes, conforme avaliação
socioeconômica realizada pelo órgão municipal competente, admitida a majoração
fundamentada pelo Poder Executivo Municipal do limite de renda até o quíntuplo do
salário-mínimo vigente ou outro patamar que venha a ser estabelecido pela legislação
federal.

Art. 103. Para efeito apenas de REURB-S, o requerimento da regularização fundiária


ao oficial do cartório, pelo Poder Executivo Municipal, implicará a automática e
irrevogável conversão da CDRU ou CUEM, anteriormente concedida, em Legitimação
Fundiária.

Seção II

Núcleos Urbanos Informais

Art. 104. Núcleo urbano informal é aquele clandestino, irregular ou no qual não foi
possível realizar, por qualquer modo, a titulação de seus ocupantes, ainda que
atendida a legislação vigente à época de sua implantação ou regularização, sendo
que as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), indicadas no Plano Diretor de
Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município de Camaçari (PDDU-S), são
compreendidas, para efeitos de aplicação de REURB, como núcleos urbanos
informais consolidados, habitados predominantemente por população de baixa renda,
comprovadamente existentes a época da sua publicação.

§1º A REURB não ficará restrita às ZEIS identificadas no Plano Diretor, ficando o
Poder Executivo Municipal encarregado da identificação de todas as áreas públicas
ou privadas passíveis de serem incluídas no Programa de Regularização Fundiária
Urbana que atendam aos requisitos de caracterização como núcleos urbanos
informais a serem regularizados.

I - Terão prioridade, no âmbito do REURB-S, as áreas que, cumulativamente,


contarem com os mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e os mais
elevados índices de criminalidade, consoante os dados divulgados pela Secretaria de
Segurança Pública do Estado da Bahia.

§2º Para fins da REURB, ficam dispensadas a desafetação e as seguintes exigências:

I - Autorização legislativa para alienação de bens da administração pública direta,


autárquica e fundacional, conforme Art. 71 da Lei Federal nº 13.465/2017;

II - Avaliação prévia e licitação na modalidade de concorrência.

§3º O reconhecimento das edificações no âmbito da REURB-S, constantes das ZEIS


definidas no Plano Diretor, será feito por cadastro das respectivas edificações, nos
termos do procedimento a ser definido por ato do Poder Executivo Municipal,
observando-se as isenções previstas no art. 13, § 1º, da Lei Federal nº 13.465/2017,
combinado com o art. 53 e seguintes do Decreto Federal nº 9.310/2018.

Seção III

Da Comissão de Regularização Fundiária Urbana do Município

Art. 105. Será criada a Comissão de Regularização Fundiária Urbana do Município,


órgão colegiado que será responsável pela orientação, avaliação, acompanhamento
e validação dos expedientes referentes aos processos administrativos da REURB no
âmbito do Município de Camaçari, com composição e regimento interno a serem
definidos por ato do Poder Executivo Municipal.

Art. 106. Competirá à Comissão as seguintes atribuições:

I - Deliberar sobre as impugnações às condições de admissibilidade do requerimento


dos legitimados;

II - Deliberar sobre as impugnações nas notificações nos processos de REURB;

III - Aprovar as medidas mitigadoras, compensatórias e potencializadoras propostas,


caso sejam necessárias;

IV - Dirimir dúvidas do responsável legal, responsável técnico ou demais


representantes de órgãos públicos, sempre que solicitado;

V - Julgar os recursos apresentados no curso dos processos de REURB, em especial


àqueles relativos à admissibilidade do requerimento, classificação da modalidade de
REURB ou indeferimento de processos de REURB.

§1º Os órgãos ou entidades municipais deverão, sempre que necessário e a partir do


requerimento da Comissão, disponibilizar representantes técnicos para auxiliar na
análise de documentos e estudos específicos relativos aos atos de sua competência.

§2º Para fins do disposto nos incisos deste artigo, a Comissão poderá celebrar
convênios ou outros instrumentos congêneres, requerer estudos técnicos, convidar
representantes de outros órgãos ou entidades da administração pública estadual e
federal, bem como concessionárias de serviço público, membros dos Poderes
Legislativo e Judiciário, associações de moradores de bairros do entorno e
proprietários de imóveis localizados no núcleo urbano, associações de classe,
entidades sem fins lucrativos ou instituições de ensino e pesquisa.

Art. 107. Caberá à Procuradoria-Geral do Município o competente assessoramento


jurídico à Comissão de Regularização Fundiária Urbana do Município de Camaçari.

Seção IV
Dos legitimados para requerer a REURB

Art. 108. Poderão requerer a Regularização Fundiária Urbana:

I - A União, os Estados, o Distrito Federal e o Município de Camaçari, diretamente ou


por meio de entidades da Administração Pública Indireta;

II - Os seus beneficiários, individual ou coletivamente, diretamente ou por meio de


cooperativas habitacionais, associações de moradores, fundações, organizações
sociais, organizações da sociedade civil de interesse público ou outras associações
civis que tenham por finalidade atividades nas áreas de desenvolvimento urbano ou
regularização fundiária urbana;

III - Os proprietários de imóveis, loteadores, incorporadores, ou herdeiros e


sucessores dos proprietários;

IV - A Defensoria Pública, em nome dos beneficiários hipossuficientes; e

V - O Ministério Público.

§1º Os legitimados poderão promover todos os atos necessários à regularização


fundiária, inclusive requerer os atos de registro.

§2º Nos casos de parcelamento do solo por meio de loteamento, desmembramento


ou incorporação imobiliária informal, empreendidos por particular, a conclusão da
REURB confere direito de regresso àqueles que suportarem os seus custos e
obrigações contra os responsáveis pela implantação dos núcleos urbanos informais.

§3º O requerimento de instauração da REURB por proprietários de terreno, loteadores


e incorporadores que tenham dado causa à formação de núcleos urbanos informais,
ou os seus sucessores, não os eximirá de responsabilidades administrativa, civil ou
criminal.

Seção V

Dos instrumentos da REURB


Art. 109. Os seguintes institutos jurídicos poderão ser empregados no âmbito da
REURB, sem prejuízo de outros considerados adequados:

I - A legitimação fundiária e a legitimação de posse;

II - A usucapião;

III - A desapropriação em favor dos possuidores;

IV - A arrecadação de bem vago;

V - Condomínio urbano simples;

VI - Conjuntos habitacionais;

VII - Condomínio de lotes;

VIII - O consórcio imobiliário;

IX - A desapropriação por interesse social;

X - O direito de preferência;

XI - A transferência do direito de construir e, se for o caso, outorga onerosa do direito


de construir;

XII - A requisição, em caso de perigo público iminente;

XIII - A intervenção do Poder Público Municipal em parcelamento clandestino ou


irregular;

XIV - A alienação de imóvel pela administração pública diretamente para o seu


detentor, com dispensa de licitação;

XV - A concessão de uso especial para fins de moradia;

XVI - A concessão de direito real de uso;

XVII - A doação;

XVIII - A compra e venda;

XIX - A permuta com áreas de prioridade do Município de Camaçari;


XX - Auxílios financeiros aos ocupantes de boa-fé de imóvel identificados e
cadastrados em área pública dentro da poligonal de intervenção de regularização
fundiária, optando ou não pela realocação em novas unidades habitacionais;

XXI - Demarcação urbanística;

XXII - Celebração de convênios ou outros instrumentos congêneres entre Poder


Público Municipal e outros órgãos ou entidades da administração pública estadual e
federal, bem como concessionárias de serviço público, membros dos Poderes
Legislativo e Judiciário, associações de moradores de bairros do entorno dos núcleos
urbanos em exame, associações de classe, entidades sem fins lucrativos ou
instituições de ensino e pesquisa.

Parágrafo único. Na REURB, poderão ser utilizados mais de um dos instrumentos


previstos neste artigo, e outros instrumentos supervenientes ou não elencados, desde
que observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência.

Seção VI

Do procedimento administrativo

Art. 110. A REURB obedecerá às seguintes fases:

I - Requerimento dos legitimados;

II - Autuação do processamento administrativo, com abertura de procedimento


autônomo para cada núcleo e abertura de prazo para manifestação dos titulares de
direitos reais sobre o imóvel e dos confrontantes;

III - Elaboração do projeto de regularização fundiária;

IV - Saneamento do processo administrativo da REURB;

V - Decisão da autoridade competente mediante ato formal, ao qual se dará


publicidade;

VI - Expedição da Certidão de Regularização Fundiária - CRF pelo Município; e


VII - Registro da CRF e do Projeto de Regularização Fundiária, aprovado pelo
Município perante o Oficial do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca.

§1º Ato do Poder Executivo Municipal disciplinará ao órgão de habitação, o


processamento, detalhamento de suas fases e o procedimento da REURB,
obedecidas às premissas estabelecidas nesta Lei e na Lei Federal nº 13.465/2017.

§2º No procedimento sumaríssimo o interessado requererá ao Oficial do Cartório de


Registro de Imóveis a efetivação do registro do parcelamento, munido dos seguintes
documentos:

I - Planta da área em regularização, assinada pelo interessado responsável pela


regularização e por profissional legalmente habilitado, acompanhada da Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
(Crea) ou de Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) no Conselho de
Arquitetura e Urbanismo (CAU), contendo o perímetro da área a ser regularizada e as
subdivisões das quadras, lotes e áreas públicas, com as dimensões e numeração dos
lotes, logradouros, espaços livres e outras áreas com destinação específica, se for o
caso, dispensada a ART ou o RRT quando o responsável técnico for servidor ou
empregado público;

II - Memorial descritivo contendo a descrição técnica do perímetro da área a ser


regularizada, dos lotes, das áreas públicas e de outras áreas com destinação
específica, quando for o caso;

III - Documento expedido pelo Poder Executivo Municipal, atestando que o


parcelamento foi implantado antes de 19 de dezembro de 1979 e está integrado à
cidade, quando for o caso, ou inscrição de contribuinte imobiliário municipal datadas
anteriormente a 19 de dezembro de 1979;

IV - Planta, memorial descritivo e demais documentos arquivados no Ofício de


Registro de Imóveis e no Município nos casos de parcelamento do solo autorizado
e/ou registrado e cuja implantação ocorreu sem observância das determinações do
ato administrativo de licença.
§3º Aos concessionários de títulos de Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) e
de Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia (CUEM) será exigida a
apresentação do título correspondente.

Art. 111. Instaurada a REURB-S ou REURB-E de interesse público, o órgão


competente, para processá-la, deverá proceder às buscas necessárias, com a
finalidade de determinar a titularidade do domínio dos imóveis onde está situado o
núcleo urbano informal a ser regularizado.

§1º Caso algum dos imóveis atingidos ou confinantes não esteja matriculado, ou
transcrito na serventia, o Município realizará diligências junto às serventias
anteriormente competentes, por meio da apresentação da planta do perímetro
regularizado, a fim de que a sua situação jurídica atual seja certificada, caso possível.

§2º Fica dispensado o disposto neste artigo, caso sejam adotados os procedimentos
da demarcação urbanística, prevista na Lei Federal nº 13.465/2017.

§3º A regularização de glebas em que se verifique substancial heterogeneidade


quanto à vulnerabilidade social, características ambientais, na origem e extensão das
propriedades, o projeto proposto para a gleba poderá ser realizado por etapas.

Subseção I

Do projeto de regularização fundiária

Art. 112. O projeto de regularização fundiária conterá, no mínimo:

I - Levantamento planialtimétrico e cadastral, com georreferenciamento, de que trata


o inciso I do caput do art. 35 da Lei Federal nº 13.465, de 2017;

II - Planta do perímetro do núcleo urbano informal, com demonstração das matrículas


ou das transcrições atingidas, quando possível;

III - Estudo preliminar das desconformidades e das situações jurídica, urbanística e


ambiental;

IV - Projeto urbanístico;
V - Memorial descritivo;

VI - Proposta de soluções para questões ambientais, urbanísticas e de


reassentamento dos ocupantes, quando for o caso;

VII - Estudos técnicos especiais, ambientais e para situação de risco, quando for o
caso;

VIII - Propostas de melhorias ambientais em relação à situação de ocupação informal


anterior, inclusive por meio de compensações ambientais quando o núcleo urbano
informal estiver localizado, total ou parcialmente, em área de preservação
permanente ou em área de unidade de conservação de uso sustentável, ou de
proteção de mananciais definidas pela União, Estados ou Municípios;

IX - Cronograma físico de serviços e implantação de obras de infraestrutura essencial,


compensações urbanísticas, ambientais e outras, quando houver, definidas por
ocasião da aprovação do projeto de regularização fundiária; e

X - Termo de compromisso, a ser assinado pelos responsáveis, públicos ou privados,


para cumprimento do cronograma físico, definido no inciso IX.

§1º A planta e o memorial descritivo serão assinados por profissional legalmente


habilitado, dispensada a apresentação da ART no Conselho Regional de Engenharia
e Agronomia ou do RRT no Conselho de Arquitetura e Urbanismo, quando o
responsável técnico for servidor ou empregado público no exercício de suas funções.

§2º O Projeto de Regularização Fundiária considerará as características da ocupação


e da área ocupada para definir parâmetros urbanísticos e ambientais específicos,
além de identificar os lotes, as vias de circulação e as áreas destinadas a uso público.

§3º Na REURB-S, cabe à concessionária ou à Permissionária de Serviços Públicos,


mediante provocação do Município, a elaboração do cronograma físico de
implantação da infraestrutura essencial e a assinatura do termo de compromisso para
cumprimento do cronograma, sendo certo que o referido cronograma não poderá
ultrapassar o prazo de 05 (cinco) anos para sua implantação ou início dos respectivos
serviços.
Subseção II

Do Projeto Urbanístico

Art. 113. O Projeto Urbanístico de Regularização Fundiária (PURF) indicará, no


mínimo:

I - As áreas ocupadas, do sistema viário e das unidades imobiliárias, existentes ou


projetadas;

II - As unidades imobiliárias a serem regularizadas, suas características, área,


confrontações, localização, nome do logradouro e número de sua designação
cadastral, se houver;

III - Quando for o caso, das quadras e suas subdivisões em lotes ou as frações ideais
vinculadas à unidade regularizada;

IV - Os logradouros, espaços livres, áreas destinadas a edifícios públicos e outros


equipamentos urbanos, quando houver;

V - Eventuais áreas já usucapidas;

VI - As medidas de adequação para correção das desconformidades, quando


necessárias;

VII - As medidas de adequação da mobilidade, acessibilidade, infraestrutura e


relocação de edificações, quando necessárias;

VIII - As obras de infraestrutura essencial, quando necessárias;

IX - Outros requisitos que sejam definidos por ato do Poder Executivo Municipal,
pessoa jurídica integrante da administração pública municipal ou órgão competente
em processar a REURB.

§1º Na REURB de parcelamentos do solo, as edificações já existentes nos lotes serão


regularizadas de forma coletiva ou individual, desde que preenchidos requisitos
mínimos de habitabilidade e segurança de seus habitantes e vizinhos, podendo ser
descritas apenas em sua estrutura externa e área construída total.
§2º As áreas e unidades já tituladas constarão do Projeto Urbanístico de
Regularização Fundiária com a descrição constante na matrícula ou na transcrição,
devendo ser averbada a nova descrição técnica georreferenciada.

§3º Para fins de REURB, considera-se infraestrutura essencial os seguintes


equipamentos:

I - Sistema de abastecimento de água potável, coletivo ou individual;

II - Sistema de coleta e tratamento do esgotamento sanitário, coletivo ou individual;

III - Rede de energia elétrica;

IV - Soluções de drenagem; e

V - Outros equipamentos a serem definidos pelo órgão competente identificados nos


estudos técnicos.

§4º A REURB poderá ser implementada por etapas e abranger o núcleo urbano
informal de forma total ou parcial.

§5º As obras de implantação da infraestrutura essencial, de equipamentos


comunitários e de melhoria habitacional e a sua manutenção poderão ser realizadas
antes, durante ou após a conclusão da REURB, conforme definido em Termo de
Compromisso.

§6º Na REURB-S, caberá ao órgão competente definir as compensações urbanísticas


ou ambientais, se for o caso, e a elaboração do cronograma físico e do termo de
compromisso acerca das obras de infraestrutura essenciais, equipamentos
comunitários e de melhoria habitacional, bem como sua manutenção.

§7º O Poder Executivo Municipal poderá definir os requisitos e premissas para


elaboração do cronograma físico de obras e serviços a serem realizados, sendo que
as obras de implantação de infraestrutura essencial, de equipamentos comunitários
e de melhoria habitacional, bem como sua manutenção, poderão ser realizadas antes,
durante ou após a conclusão da REURB-S.

§8º Os planos setoriais de infraestrutura elaborados diretamente ou por meio da


administração pública indireta, ou por meio das concessionárias e permissionárias de
serviços públicos, poderão ser incorporados para fins de cumprimento das obrigações
previstas no §6º deste artigo.

§9º O Poder Executivo Municipal definirá os requisitos para elaboração do projeto de


regularização fundiária, no que se refere aos desenhos, ao memorial descritivo e ao
cronograma físico de obras e serviços a serem realizados, se for o caso.

Subseção III

Do memorial descritivo

Art. 114. O memorial descritivo do núcleo urbano informal conterá, no mínimo:

I - A descrição do perímetro do núcleo urbano, com indicação resumida de suas


características gerais;

II - A descrição técnica das unidades imobiliárias, do sistema viário e das demais


áreas públicas que componham o núcleo urbano informal;

III - A enumeração e a descrição dos equipamentos urbanos comunitários e dos


prédios públicos existentes no núcleo urbano informal e dos serviços públicos e de
utilidade pública que integrarão o domínio público com o registro da regularização; e

IV - Quando se tratar de condomínio, as descrições técnicas, a especificação do


condomínio e os demais elementos técnicos previstos na Lei nº 4.591, de 16 de
dezembro de 1964.

§1º Poderá constar do memorial descritivo tão somente a descrição perimetral dos
equipamentos urbanos comunitários, dos prédios públicos existentes, das áreas
destinadas aos serviços públicos e de utilidade pública que integrarão o domínio
público com o registro da regularização no núcleo urbano informal.

§2º No memorial descritivo deverá constar apenas lotes, podendo fazer constar a
existência de edificações.

§3º Poderá constar do memorial descritivo tão somente os pavimentos das


edificações, sendo admitida, para fins de averbação na matrícula, a mera notícia, a
requerimento do interessado, para descrição dos cômodos de sua unidade autônoma
ou, no caso de condomínio urbano simples, das partes comuns da edificação,
dispensadas as exigências de descrições técnicas, a apresentação de Habite-se e de
certidões negativas de tributos e contribuições previdenciárias.

Subseção IV

Dos estudos técnicos especiais

Art. 115. Será obrigatório estudo técnico ambiental para regularização dos núcleos
urbanos informais situados nas áreas de preservação permanente, nas unidades de
conservação de uso sustentável ou nas áreas de proteção de mananciais, sendo
admitida a previsão de execução por etapas.

§1º Os estudos de que trata este artigo deverão ser elaborados por profissional
legalmente habilitado, estar compatibilizados com o projeto de regularização fundiária
e conter, conforme o caso, os elementos constantes dos Art. 64 ou Art. 65 da Lei nº
12.651, de 25 de maio de 2012, dispensada a apresentação da ART, ou de
documento equivalente, quando o responsável técnico for servidor ou empregado
público no exercício de suas funções.

§2º A parte do núcleo urbano informal não afetada pelo estudo técnico ambiental
poderá ter seu projeto de regularização fundiária aprovado e levado a registro
separadamente.

Art. 116. Na REURB de área ou parcela de núcleos urbanos informais situados em


áreas de riscos geotécnicos, de inundações ou de outros riscos especificados em Lei,
será elaborado estudo técnico indicando a possibilidade de eliminação, correção ou
administração de riscos na parcela afetada.

§1º Na hipótese prevista no caput deste artigo, a implantação das medidas indicadas
no estudo técnico realizado será condição indispensável à aprovação da REURB.
§2º O estudo técnico de que trata este artigo será elaborado por profissional
legalmente habilitado, dispensada a apresentação da ART, ou RRT, quando o
responsável técnico for servidor ou empregado público no exercício de suas funções.

§3º Os estudos técnicos previstos neste artigo aplicam-se somente às parcelas dos
núcleos urbanos informais situados nas áreas de risco, sendo que a parte do núcleo
urbano não inserida na área de risco e não afetada pelo estudo técnico poderá ter o
seu projeto de regularização fundiária aprovado e levado a registro separadamente.

TÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Seção I

Das Disposições Transitórias

Art. 117. Os procedimento e expedientes administrativos protocolados anteriormente


à data de entrada em vigor desta Lei, referentes a solicitações de alvarás de
construção para empreendimentos e licenciamento de atividades, assim como as
análises de orientação prévia vigentes e a solicitação de utilização dos instrumentos
serão analisados segundo as leis vigentes à época do seu ingresso.

Parágrafo único. A pedido do interessado, os procedimentos e expedientes podem


ser analisados conforme as disposições deste Código Urbanístico.

Art. 118. As áreas que integrarão o perímetro urbano, antes localizadas em áreas
rurais, terão prazo de carência de 05 (cinco) anos para lançamento de: Imposto
Predial Territorial Urbano (IPTU), Contribuição para o Custeio do Serviço de
Iluminação Pública (COSIP) e Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos
Sólidos Domiciliares (TRSD).

§1º Também gozarão da mesma carência, contida no caput deste artigo, os imóveis
que antes eram localizados nas áreas contidas nas extintas Zonas de Proteção de
Interesse Paisagístico (ZPIP), conforme legislação tributária.
§2º Este benefício, de que trata o parágrafo anterior, não se aplica a débitos tributários
já lançados ou que sejam devidos por contribuintes, antes da vigência desta Lei,
independentemente do motivo.

Seção II

Das Disposições Finais

Art. 119. A Junta de Julgamento de Primeira Instância da Secretaria de


Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, órgão vinculado ao Gabinete da
Secretaria, instituída por ato do Chefe do Poder Executivo, terá seu funcionamento
definido em regimento interno.

§1º Em primeira instância é competente para:

I - Julgar os processos de fiscalização relativos às infrações de meio ambiente,


planejamento urbano e de uso do solo;

II - Julgar as penalidades;

III - Sugerir ao Órgão Executor medidas para aperfeiçoamento da fiscalização;

IV - Elaborar ou modificar o seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do


Chefe do Poder Executivo;

V - Editar instruções normativas a pedido do Órgão Executor.

§2° Em instância única é competente para:

I - Opinar, por solicitação do Órgão Executor, sobre questões de fato em matéria de


urbanismo e meio ambiente;

II - Analisar e emitir parecer sobre os empreendimentos de parcelamento do solo,


bem como os projetos de maior complexidade, de situação controvertida ou omissa
na legislação.
§3º Os membros da Junta de Julgamento e respectivos suplentes, escolhidos dentre
servidores municipais ativos, com comprovada experiência em matéria de uso do
solo, planejamento urbano e meio ambiente, farão jus a jeton, na forma do regimento.

§4º Nos julgamentos em primeira instância, haverá recurso de ofício quando a


decisão for contra a Administração Pública Municipal, nos casos em que a parte
infratora seja qualquer entidade que faça parte da estrutura administrativa municipal,
como outras secretarias, autarquias e órgãos colegiados.

Art. 120. A Junta de Julgamento de Primeira Instância da Secretaria de


Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente tem a seguinte estrutura orgânica:

I - Presidência;

II - Serviço de Administração;

III - Assessoria técnica.

§1º A Junta de Julgamento em Primeira Instância terá a composição a seguir, sendo


todos os componentes nomeados pelo Chefe do Poder Executivo e indicados pela
Secretaria que trata do Planejamento Urbano e Ambiental do Município, através de
Decreto Municipal:

a) 01 (um) Presidente;

b) 01 (um) membro indicado pela PGM (Procuradoria-Geral do Município);

c) 06 (seis) membros, todos com seus respectivos suplentes;

d) 02 (dois) Assistentes de apoio administrativo.

§2° A Junta de Julgamento será dirigida pelo Presidente, o qual terá direito a voto
apenas em caso de empate;

§3° Os membros da Junta de Julgamento exercerão mandato de 04 (quatro) anos,


facultada a recondução por igual período, com direito a jeton na seguinte
configuração:

a) O Presidente e seu suplente no valor de 115,59 (cento e quinze e cinquenta e nove)


UFM - Unidade Fiscal Municipal por sessão que comparecer;
b) Demais membros e seus respectivos suplentes no valor de 78,81 (setenta e oito e
oitenta e um) UFM - Unidade Fiscal por sessão que comparecer;

c) Os assistentes de apoio administrativo da Junta de Julgamento no valor de 15,5


(quinze vírgula cinco) UFM - Unidade Fiscal por sessão que comparecer.

§4º O pagamento de jeton que trata o §3º deste artigo será sempre proporcional ao
número de sessões e a presença nestas, limitado a 10 (dez) sessões por mês,
podendo ocorrer até 03 (três) sessões extraordinárias.

Art. 121. O Serviço de Administração da Junta de Julgamento é o órgão responsável


pelo funcionamento administrativo, dirigido pelo Presidente, com atribuições
estabelecidas em regimento interno.

Art. 122. O Órgão de Julgamento em segunda instância terá a seguinte composição:


I - Presidente de Segunda Instância;

II - 01 (um) membro da SEDUR especialista na matéria relativa ao meio ambiente;

III - 01 (um) membro da SEDUR especialista na matéria de planejamento urbano e


uso do solo;

IV - 01 (um) representante indicado ao Chefe do Poder Executivo pelo CONCIDADE,


para tratar das matérias relativas a planejamento urbano e uso do solo;

V - 01 (um) representante indicado ao Chefe do Poder Executivo pelo COMAM, para


tratar das matérias relativas ao meio ambiente.

§1º O Presidente, assim como os 02 (dois) membros acima listados, seus respectivos
suplentes, indicados pelo Órgão Executor do Município e os representantes do
CONCIDADE e COMAM, serão nomeados pelo Chefe do Poder Executivo através de
Decreto Municipal.

§2º Os membros da Junta de Julgamento em segunda instância exercerão mandato


de 04 (quatro) anos, facultada a recondução por igual período, com direito a jeton na
seguinte configuração, exceto os representantes do COMAM e CONCIDADE:

a) Presidente e seu suplente no valor de 115,59 (cento e quinze e cinquenta e nove)


UFM - Unidade Fiscal Municipal por sessão que comparecer;
b) Demais membros e seus respectivos suplentes no valor de 78,81 (setenta e oito e
oitenta e um) UFM - Unidade Fiscal por sessão que comparecer.

§3º O pagamento de jeton será sempre proporcional ao número de sessões e a


presença nestas, limitado a 04 (quatro) sessões por mês, ainda que o número de
sessões realizadas seja maior.

Art. 123. Na edificação não conforme, serão admitidas reformas com ampliação de
área construída, desde que o coeficiente de aproveitamento máximo do lote não tenha
sido ultrapassado e a ampliação pretendida não agrave a desconformidade da
edificação.

§1º Nos casos em que a área de intervenção proposta na ampliação ultrapasse 50%
(cinquenta por cento) da área construída existente, a intervenção será considerada
obra nova, e deverão ser atendidos todos os parâmetros de ocupação previstos nesta
Lei.

§2º Nos casos em que a edificação existente não atenda aos recuos mínimos
obrigatórios, as intervenções poderão manter o não atendimento a esses recuos
desde que a área a ser ampliada se sobreponha às áreas de recuo já ocupadas, de
modo a não agravar a desconformidade existente.

§3º Nas hipóteses de não conformidade situadas nas áreas non aedificandi nos
corredores ecológicos, somente será permitida a reforma sem qualquer ampliação de
área construída.

§4º Nos lotes integrantes de parcelamentos aprovados até 05 de outubro de 1989, a


edificação em área situada em corredores ecológicos dependerá de análise técnica
de risco relacionado aos efeitos climáticos.

Art. 124. A Comissão Normativa da Legislação Urbanística e Ambiental (CONLUA),


instituída pelo Plano Diretor, será responsável por analisar casos transitórios, não
previstos e dirimir dúvidas na aplicação deste Código Urbanístico.

Parágrafo único. Compete à CONLUA emitir parecer técnico a intepretação de casos


não previstos e dirimir dúvidas na aplicação do Código Urbanístico, assim como das
propostas de alteração desta Lei.
Art. 125. Havendo a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
Sustentável (PDDU-S), o presente Código Urbanístico deverá ser revisado
concomitantemente.

Art. 126. Esta Lei entrará em vigor 60 (sessenta) dias após a sua publicação,
revogadas as disposições em contrário, especialmente as Leis Complementares
Municipais nº 913/2008, nº 1.687/2021 e Leis Ordinárias Municipais nº 1.092/2010, nº
1.260/2012, nº 1.312/2013 e nº 1.596/2019.

Art. 127. São Anexos integrantes desta Lei:

I – ANEXO I (RELAÇÃO DOS MAPAS DO CÓDIGO URBANÍSTICO):

a) MAPA 01 – MACROZONEAMENTO
b) MAPA 02 – ZONEAMENTO
c) MAPA 03 – MACROÁREAS
d) MAPA 04 – ZEIS
e) MAPA 05 – CENTRALIDADE
f) MAPA 06.1 – HIERARQUIA VIÁRIA
g) MAPA 06.2 – MOBILIDADE ATIVA
h) MAPA 06.3 – SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO
i) MAPA 07.1 – SAVAM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
j) MAPA 07.2 – SAVAM APRH - ÁREA DE PROTEÇÃO DE RECURSOS
HÍDRICOS
k) MAPA 07.3 – SAVAM ÁREAS DE RELEVANCIA AMBIENTAL E CULTURAL
l) MAPA 07.4 – SAVAM ÁREAS ESPECIALMENTE PROTEGIDAS
m) MAPA 07.5 – SAVAM ÁREAS DE RISCO

II – ANEXO II (RELAÇÃO DOS QUADROS DO CÓDIGO URBANÍSTICO):

a) QUADRO 01 – ABREVIATURAS E SÍMBOLOS


b) QUADRO 02 – GLOSSÁRIO
c) QUADRO 03 – MODALIDADES DE PARCELAMENTOS
d) QUADRO 04 – CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA VIÁRIO
e) QUADRO 05 – ENQUADRAMENTO DOS USOS
f) QUADRO 06 A – PARÂMETROS URBANÍSTICOS - ZONAS - ZDC - ZOC –
ZE - ZOUC - ZAICS - ZUE - RURAL – ZPIC
g) QUADRO 06 B – PARÂMETROS URBANÍSTICOS – CeLin
h) QUADRO 06 C – PARÂMETROS URBANÍSTICOS – ZEIS
i) QUADRO 07 – PARÂMETROS DE INCOMODIDADE
j) QUADRO 08 – VAGAS DE ESTACIONAMENTO
k) QUADRO 09 A – FATORES DE PLANEJAMENTO
l) QUADRO 09 B – FATORES DE INTERESSE SOCIAL

Gabinete do Prefeito, em 16 de novembro de 2023.

ANTÔNIO ELINALDO ARAÚJO DA SILVA


Prefeito Municipal
ANEXO I
562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000

a
ric ITAPECIRICA
ce
pe
Ita PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI
Rio

LODO

38°19'11"W

8620000
8620000
Localização do Município
MATA BURRO

COMUNIDADE JK

Mata de São João

jo
Bahia

Su
o
BARATAS

eg
ntic o

rr

FAZENDA CAJAZEIRAS Camaçari
Atl â

12°42'21"S
12°42'21"S

VARGEM GRANDE

Rio Quebra Côco


no
a
ce
O

VILA CAMAÇARI
¯
200 Km
Mata de São João 1:18.000.000

Can taim
be
m 38°19'11"W
Cu
do
jo

Brejo do
Bre
MANGABEIRA

TIRIRICA

LAGOA SECA Coordenadas:


LAGOA DO PEIXE

8614000
8614000
SIRGAS 2000 utm 24S

Ria
Projeção:

ch
o
Pit
an
Transversa de Mercator

gu
in
ha
VÁRZEA DO SANTO ANTÔNIO

ela
Datum:

c
an
C
SIRGAS 2000

do
jo
Bre
LAGOA SECA

juca
CANCELAS

Po
-0 99
BA E = 1:60.000

Rio
CACHOEIRINHA

BARRA DO RIO II

JÓIA DE ITACIMIRIM
JÓIA DE ITACIMIRIM

LAGOA DA PRATA 0 0.5 1


µ 2 3 4
Km

SANTO ANTÔNIO
COSME E DAMIÃO

12
-5

8608000
8608000

BA
LEGENDA CARTOGRAFIA BÁSICA
PRAIA DA BARRA DO POJUCA
JORDÃO

Dias D'ávila QUILÔMETRO 22


Barra do Pojuca
MUCAMBO
ZUMBI

! Localidades
Dias D'ávila
COQUIERO DE MONTE GORDO
Itacimirim
MONTE ALTO Praias
ssaí
BA-525 Imba Sistema Viário Urbano Principal
Rio

PRAIA DE ITACIMIRIM
çu
Estradas e Vias Rurais
bu
Ca
NOVA DIAS D'ÁVILA do Monte Gordo
jo COQUEIROS DE MONTE GORDO
Bre Linha férrea
CIDADE TRICOLOR

a
tub
be
Rios Perenes (SEI-BA)

Tim

BA-525
Rio
9

-0 93
PRAIA DE GUARAJUBA

BA
Guarajuba

8602000
8602000

Coqueiros de Monte Gordo

BA -52
Corpos hídricos (PDDU 2023)

BA-5 27
São Bento
Áreas Úmidas/ Veredas (Conder 2010)

al
nris
So
Várzea da Meira
BA-5 24 Limite Municipal Camaçari

Rio
BA-52 5
Polo Industrial de Camaçari
PRAIA DE GENIPABU
Genipabu

2
Limites Distritais Camaçari (2020)

BA -51

ira
Boa Esperança
30 Municípios RMS (IBGE, 2010)
Cristo RedentorMangueiral BA -5

Rio Bande
Vila GoianaFICAM Parque Satélite
Santo Antônio Gravatá Parque Florestal Rio Camaçari CANTO DOS PÁSSAROS
Alto do Triângulo
Vila Irmã Dulce
SANTO ANTÔNIO II Gleba A
Parque das Palmeiras
Gleba B Novo Horizonte
Triângulo Alto da Cruz Poloplast
Barra do Jacuípe
Natal
PINHÃO MANSO
Lama Preta
Camaçari de Dentro
Centro Nova VitóriaPolo de Apoio
Jardim Brasília
BA

a
-5 30 LEGENDA TEMÁTICA

8596000
8596000

PRAIA DA BARRA DO JACUÍPE

ndub
Dois de Julho
Renascer - PHOC II
Quarenta e Seis
Burisatuba Parque Nascente do Rio Capivara

Rio
Gleba H

Pe rna
Bela Vista

Ja
Bre
Gleba C Ponto Certo

cu

Rio
jo Rio

íp
SANTA MARIA Piaçaveira

e
Nova Aliança - PHOC I do
Industrial Sa Ca
m
Acajutiba co aç
Dom Avelar ari Macrozona Industrial
-M BA
Santa Maria Tancredo Neves - PHOC III irim -5 30
Recanto das Árvores Jardim Limoeiro
Vale do Landirana

Rio Joa
Gleba EParque Verde I

nes
Rio
Macrozona Urbana
da Pr PRAIA DO EMISSÁRIO
ata Verdes Horizontes
ESTIVAS

Parque Verde II Parque das Mangabas Macrozona Rural


Loteamento Montenegro

Rio
RANCHO ALEGRE
Rio da Prata

Fund
o
de
RANCHO ALEGRE

ivara Gran
Parque Verde III Parque Real Serra Verde
Polo Logístico

Rio Cap

BA
BASE LEGAL
PARQUE SANTA RITA

-5 31
RANCHO ALEGRE

Massaranduba ASSU DE CAPIVARA


Arembepe
CONCEIÇÃO DE ABRANTES

BA-535
Simões Filho

8590000
8590000

COURO DANTAS COURO DANTAS


Machadinho
MESQUEIRA

Parafuso

LOTEAMENTO CAPIVARA COQUEIROS DE AREMBEPE

JORRINHO PRAIA DE AREMBEPE

CAPIVARA

Vívea CONCEIÇÃO DE ABRANTES


Coqueiros de Arembepe
PIABAS
Vargem Grande

Riach o Sapu
caí
Cascalheira

VILA VERDE ABRANTES


Areias PRAIA DE INTERLAGOS
SUCUPIRA
Cajazeiras de Abrantes
MARACAIUBA Interlagos
CORDOARIA

8584000
8584000

Pé de Areia
Sítio São Gonçalo

Cór
Malícia

rego
MORCEGO

Ja
ca
Parque das Dunas


TERRA MAIOR
Alphaville
l
na Jauá PRAIA DE JAUÁ
Ca
Vila de Abrantes

Cachoeirinha

irim
ram
TERERE Boa União
Nova Abrantes

go Pa
Córre
BA-535

Elaboração:
Catu de Abrantes
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR
Busca Vida
Rio Catu Grande PRAIA DE BUSCA VIDA
Anexo _________________do Projeto de Lei____________________
Lauro de Freitas

8578000
8578000

MAPA 01 - CÓDIGO URBANÍSTICO


PRAIA DA BARRA DO JOANES
MACROZONEAMENTO
Data: 11/2023
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR

562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000 Tamanho A0 - 84,1 x 118,9 paisagem
562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000

a
ric ITAPECIRICA
ce
pe
Ita PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI
Rio

LODO

38°19'11"W

8620000
8620000
Localização do Município
MATA BURRO

COMUNIDADE JK

Mata de São João

jo
Bahia

Su
o
BARATAS

eg
ntic o

rr

FAZENDA CAJAZEIRAS Camaçari
Atl â

12°42'21"S
12°42'21"S

VARGEM GRANDE

Rio Quebra Côco


no
a
ce
O

VILA CAMAÇARI
¯
190 Km
Mata de São João 1:18.000.000

Can taim
be
m 38°19'11"W
Cu
do
jo

Brejo do
Bre
MANGABEIRA

TIRIRICA

LAGOA SECA Coordenadas:


LAGOA DO PEIXE

8614000
8614000
SIRGAS 2000 utm 24S

Ria
Projeção:

ch
o
Pit
an
Transversa de Mercator

gu
in
ha
VÁRZEA DO SANTO ANTÔNIO

ela
Datum:

c
an
C
SIRGAS 2000

do
jo
Bre
LAGOA SECA

juca
CANCELAS

Po
-0 99
BA E = 1:60.000

Rio
CACHOEIRINHA

BARRA DO RIO II
ZOC 1

JÓIA DE ITACIMIRIM
JÓIA DE ITACIMIRIM

LAGOA DA PRATA
38 0 0.5 1
µ 2 3 4
39 Km
36
SANTO ANTÔNIO
COSME E DAMIÃO 37 35
12
-5

8608000
8608000

BA
34 ZUE 4 LEGENDA CARTOGRAFIA BÁSICA
PRAIA DA BARRA DO POJUCA
JORDÃO
ZOC 1

Dias D'ávila QUILÔMETRO 22


Barra do Pojuca
MUCAMBO !
ZUMBI Localidades

Dias D'ávila Praias


COQUIERO DE MONTE GORDO
Itacimirim
MONTE ALTO
Sistema Viário Urbano Principal
ZOUC 1
ssaí
BA-525 Imba
Rio
Estradas e Vias Rurais
ZDC 2
PRAIA DE ITACIMIRIM
ZUE 2
çu
bu Linha férrea
Ca
NOVA DIAS D'ÁVILA do Monte Gordo
jo COQUEIROS DE MONTE GORDO ZUE 4
Bre
ZOUC 1
Rios Perenes (SEI-BA)

a
CIDADE TRICOLOR

tub
be
ZDC 3

Tim

BA-525
Rio
Corpos hídricos (PDDU 2023)
ZOC 1

-0 93
ZOC 2 PRAIA DE GUARAJUBA

BA
Guarajuba

8602000
8602000

ZAICS 1 Coqueiros de Monte Gordo

BA -52

BA-5 27
9
09
Limite Municipal Camaçari

BA
r-
33

ea

al
L in
Limites Distritais Camaçari (2020)

nris
45

de

So
Várzea da Meira

a
BA-5 24

lid

Rio
a

ípe
n tr
BA-52 5 ZOC 3

cu
Ce

Ce

Ja
ZPIC ntr
PRAIA DE GENIPABU
Municípios RMS (IBGE, 2010)
ali Polo Industrial de Camaçari Genipabu

Rio

2
da
ZE 3 de
12

BA -51
Via
-5
Co A

ira
pe B
c o/ Boa Esperança
ad 30
8 11
m BA -5
ZE 3 A

Rio Bande
ge
J or LEGENDA TEMÁTICA
10 51 Rio Camaçari
ZPIC v. CANTO DOS PÁSSAROS
SANTO ANTÔNIO II rA
5 ZUE 2 15 ea
7 Gleba B Poloplast
Lin ZUE 3
ZAICS 1 Barra do Jacuípe
4 Natal de
PINHÃO MANSO 3 a
Lama Preta lid ZOC 1 32
9 59
50 Centro
t ra Zona Urbana Consolidada - ZOUC
14 en
12 C BA
-5 30
ZE 3

8596000
8596000

ZAICS 1 PRAIA DA BARRA DO JACUÍPE


ZOUC 1 6
Zona de Expansão - ZE
Parque Nascente do Rio Capivara
Gleba H ZOUC 1
13 ZOUC 2 16 ZUE 4
SANTA MARIA 47 a 20 19
Rio 31 Zona Especial de Interesse Social - ZEIS
2 49 veir Industrial Ca
m ZDC 4
ça aç
Pia 18 ari
-M BA

Bre
Rio irim -5 30

jo
Zona de Desenvolvimento da Costa - ZDC

te
48

do
41 Vale do Landirana

Rio Joa
46

el

Sa
Jardim Limoeiro

Nor
co

nes
etr

Rio Ma
Rio

C
da Pr PRAIA DO EMISSÁRIO Zona de Ocupação - ZOC
ata ZE 2

ndú
53 5
ira
ESTIVAS

lhe
Parque das Mangabas

- BA
17 Zona de Usos Especiais - ZUE

sca

ar
Ce
ntr 52

Rio
Ca
a
RANCHO ALEGRE

Line
1

lid
de

Fund
ZUE 1

ad
Zona de Apoio a Industria, Comércio e Serviços - ZAICS

o
ZOUC 2

ad e
ZDC 3

alid

Lin
n tr

BA

ea
ZDC 3

tra lid
r
Zona do Polo Industrial de Camaçari - ZPIC

Ce
RANCHO ALEGRE

-5 31
-B

Cen
Polo Logístico ZDC 3
Parque Verde III ZDC 3

A5
ZAICS 1

31
PARQUE SANTA RITA RANCHO ALEGRE ZDC 3
Centralidades Lineares - CeLin

(C a
ASSU DE CAPIVARA
Arembepe

sca
CONCEIÇÃO DE ABRANTES

BA-535
Simões Filho

8590000
8590000

COURO DANTAS COURO DANTAS


Machadinho

lheir
a)
MESQUEIRA
43

e
Parafuso

nd
40

ra
ZOUC 1

G
BASE LEGAL

ara
iv
ZDC 4

ap
LOTEAMENTO CAPIVARA

C
COQUEIROS DE AREMBEPE

io
R
JORRINHO
30 PRAIA DE AREMBEPE
ZOC 3
ZE 1 CAPIVARA
ZOUC 2
Vívea CONCEIÇÃO DE ABRANTES
ZUE 1
PIABAS
Vargem Grande

Riach o Sapu
caí
ZOC 1
42

28
ZDC 3
ZOC 2 ZAICS 2
VILA VERDE ABRANTES
Areias 29 PRAIA DE INTERLAGOS
SUCUPIRA
Cajazeiras de Abrantes ZDC 3
MARACAIUBA Interlagos
CORDOARIA
ZUE 1

8584000
8584000

ZDC 4 44

Cór
Malícia

rego
MORCEGO

Ja
27 26

ca
Parque das Dunas


25
TERRA MAIOR
Alphaville 54
ZOC 4 Jauá ZDC 4
23 PRAIA DE JAUÁ
53
l
na 57 58

irim
Ca
Cachoeirinha
56

ram
24 ZDC 3

go Pa
ZDC 5
55
TERERE Boa União ZUE 3

Córre
Ce nt Nova Abrantes ZUE 1
ralid
ad e
BA-535 Lin ea ZDC 2
r-B
A5
35 S
ul
Elaboração:
21
22 Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR
Busca Vida
PRAIA DE BUSCA VIDA
ZDC 2 Anexo _________________do Projeto de Lei____________________
Lauro de Freitas

8578000
8578000

ZDC 1
MAPA 02 - CÓDIGO URBANÍSTICO
PRAIA DA BARRA DO JOANES
ZONEAMENTO URBANÍSTICO
Data: 11/2023
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR

562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000 Tamanho A0 - 84,1 x 118,9 paisagem
562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000

a
ric ITAPECIRICA
ce
pe
Ita PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI
Rio

LODO

38°19'11"W

8620000
8620000
Localização do Município
MATA BURRO

COMUNIDADE JK

Mata de São João

jo
Bahia

Su
o
BARATAS

eg
ntic o

rr

FAZENDA CAJAZEIRAS Camaçari
Atl â

12°42'21"S
12°42'21"S

VARGEM GRANDE

Rio Quebra Côco


no
a
ce
O

VILA CAMAÇARI
¯
200 Km
Mata de São João 1:18.000.000

Can taim
be
m 38°19'11"W
Cu
do
jo

Brejo do
Bre
MANGABEIRA

TIRIRICA

LAGOA SECA Coordenadas:


LAGOA DO PEIXE

8614000
8614000
SIRGAS 2000 utm 24S

Ria
Projeção:

ch
o
Pit
an
Transversa de Mercator

gu
in
ha
VÁRZEA DO SANTO ANTÔNIO

ela
Datum:

c
an
C
SIRGAS 2000

do
jo
Bre
LAGOA SECA

juca
CANCELAS

Po
-0 99
BA E = 1:60.000

Rio
CACHOEIRINHA

BARRA DO RIO II

JÓIA DE ITACIMIRIM
JÓIA DE ITACIMIRIM

LAGOA DA PRATA 0 0.5 1


µ 2 3 4
Km

SANTO ANTÔNIO
COSME E DAMIÃO

12
-5

8608000
8608000

BA
LEGENDA CARTOGRAFIA BÁSICA
PRAIA DA BARRA DO POJUCA
JORDÃO

Dias D'ávila QUILÔMETRO 22


Barra do Pojuca
MUCAMBO
ZUMBI

! Localidades
Dias D'ávila
COQUIERO DE MONTE GORDO
Itacimirim
MONTE ALTO Praias
ssaí
BA-525 Imba Rodovias
Rio

PRAIA DE ITACIMIRIM Linha férrea


çu
bu
Ca
NOVA DIAS D'ÁVILA do Monte Gordo
jo COQUEIROS DE MONTE GORDO Rios Perenes (SEI-BA)
Bre
CIDADE TRICOLOR

a
tub
be
Corpos hídricos (PDDU 2023)

Tim

BA-525
Rio
9

-0 93
PRAIA DE GUARAJUBA

BA
Guarajuba

8602000
8602000

Coqueiros de Monte Gordo Limite Municipal Camaçari

BA -52

BA-5 27
São Bento
Limites Distritais Camaçari (2020)

al
nris
So
Várzea da Meira
BA-5 24
Municípios RMS (IBGE, 2010)

Rio
BA-52 5
Polo Industrial de Camaçari
PRAIA DE GENIPABU
Genipabu

2
BA -51

ira
Boa Esperança
30
Cristo RedentorMangueiral BA -5

Rio Bande
Vila GoianaFICAM Parque Satélite
Santo Antônio Gravatá LEGENDA TEMÁTICA
Parque Florestal Rio Camaçari CANTO DOS PÁSSAROS
Alto do Triângulo
Vila Irmã Dulce
SANTO ANTÔNIO II Gleba A
Parque das Palmeiras
Gleba B Novo Horizonte
Triângulo Alto da Cruz Poloplast
Barra do Jacuípe
Natal
PINHÃO MANSO
Lama Preta
Camaçari de Dentro
Centro Nova VitóriaPolo de Apoio
Jardim Brasília Macroárea da Costa
BA

a
-5 30

8596000
8596000

PRAIA DA BARRA DO JACUÍPE

ndub
Dois de Julho
Renascer - PHOC II
Quarenta e Seis Macroárea de Estruturação Urbana
Burisatuba Parque Nascente do Rio Capivara

Rio
Gleba H

Pe rna
Bela Vista

Ja
Bre
Gleba C Ponto Certo

cu

Rio
jo Rio

íp
SANTA MARIA Piaçaveira

e
Nova Aliança - PHOC I do
Industrial Sa Ca
m
Acajutiba co aç
Dom Avelar ari Macroáreas de Consolidação Urbana
-M BA
Santa Maria Tancredo Neves - PHOC III irim -5 30
Recanto das Árvores Jardim Limoeiro
Vale do Landirana

Rio Joa
Gleba EParque Verde I

nes
Rio
Macroáreas de Expansão Urbana
da Pr PRAIA DO EMISSÁRIO
ata Verdes Horizontes
ESTIVAS

Parque Verde II Parque das Mangabas Macroáreas de Desenvolvimento Rural Sustentável


Loteamento Montenegro

Rio
RANCHO ALEGRE
Rio da Prata

Fund
Macroáreas de Valor Ambiental e Cultural

o
de
RANCHO ALEGRE
Macroárea de Estruturação Metropolitana

ivara Gran
Parque Verde III Parque Real Serra Verde
Polo Logístico

Rio Cap

BA
PARQUE SANTA RITA

-5 31
RANCHO ALEGRE

Massaranduba ASSU DE CAPIVARA


Arembepe
CONCEIÇÃO DE ABRANTES

BA-535
Simões Filho

8590000
8590000

COURO DANTAS COURO DANTAS


Machadinho
MESQUEIRA

Parafuso
BASE LEGAL
LOTEAMENTO CAPIVARA COQUEIROS DE AREMBEPE

JORRINHO PRAIA DE AREMBEPE

CAPIVARA

Vívea CONCEIÇÃO DE ABRANTES


Coqueiros de Arembepe
PIABAS
Vargem Grande

Riach o Sapu
caí
Cascalheira

VILA VERDE ABRANTES


Areias PRAIA DE INTERLAGOS
SUCUPIRA
Cajazeiras de Abrantes
MARACAIUBA Interlagos
CORDOARIA

8584000
8584000

Pé de Areia
Sítio São Gonçalo

Cór
Malícia

rego
MORCEGO

Ja
ca
Parque das Dunas


TERRA MAIOR
Alphaville
l
na Jauá PRAIA DE JAUÁ
Ca
Vila de Abrantes

Cachoeirinha

irim
ram
TERERE Boa União
Nova Abrantes

go Pa
Córre
BA-535

Elaboração:
Catu de Abrantes
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR
Busca Vida
Rio Catu Grande PRAIA DE BUSCA VIDA
Anexo _________________do Projeto de Lei____________________
Lauro de Freitas

8578000
8578000

MAPA 03 - CÓDIGO URBANÍSTICO


PRAIA DA BARRA DO JOANES
MACROÁREAS
Data: 11/2023
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR

562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000 Tamanho A0 - 84,1 x 118,9 paisagem
562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000

a
ric ITAPECIRICA
ce
pe
Ita PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI
Rio

LODO

38°19'11"W

8620000
8620000
Localização do Município
MATA BURRO

COMUNIDADE JK

Mata de São João

jo
Bahia

Su
o
BARATAS

eg
ntic o

rr

FAZENDA CAJAZEIRAS Camaçari
Atl â

12°42'21"S
12°42'21"S

VARGEM GRANDE

Rio Quebra Côco


no
a
ce
O

VILA CAMAÇARI
¯
200 Km
Mata de São João 1:18.000.000

Can taim
be
m 38°19'11"W
Cu
do
jo

Brejo do
Bre
MANGABEIRA

TIRIRICA

LAGOA SECA Coordenadas:


LAGOA DO PEIXE

8614000
8614000
SIRGAS 2000 utm 24S

Ria
Projeção:

ch
o
Pit
an
Transversa de Mercator

gu
in
ha
VÁRZEA DO SANTO ANTÔNIO

ela
Datum:

c
an
C
SIRGAS 2000

do
jo
Bre
LAGOA SECA

juca
CANCELAS

Po
-0 99
BA E = 1:60.000

Rio
CACHOEIRINHA

BARRA DO RIO II

JÓIA DE ITACIMIRIM
JÓIA DE ITACIMIRIM

LAGOA DA PRATA
38 0 0.5 1
µ 2 3 4
39 Km
36
SANTO ANTÔNIO
COSME E DAMIÃO 37 35
12
-5

8608000
8608000

BA
34
LEGENDA CARTOGRAFIA BÁSICA
PRAIA DA BARRA DO POJUCA
JORDÃO

Dias D'ávila QUILÔMETRO 22


Barra do Pojuca
MUCAMBO
ZUMBI

Dias D'ávila
COQUIERO DE MONTE GORDO
Itacimirim
MONTE ALTO

ssaí
BA-525 Imba
Rio

PRAIA DE ITACIMIRIM
çu
bu
Ca
NOVA DIAS D'ÁVILA do Monte Gordo
jo COQUEIROS DE MONTE GORDO
Bre
CIDADE TRICOLOR

a
tub
be
Tim

BA-525
Rio
9

-0 93
PRAIA DE GUARAJUBA

BA
Guarajuba

8602000
8602000

Coqueiros de Monte Gordo

BA -52

BA-5 27
São Bento
33

al
nris
45

So
Várzea da Meira
BA-5 24

Rio
Polo Industrial de Camaçari
BA-52 5
Polo Industrial de Camaçari
PRAIA DE GENIPABU
Genipabu

2
BA -51

ira
Boa Esperança
Mangueiral 30
8 11Cristo Redentor BA -5

Rio Bande
Vila GoianaFICAM Parque Satélite
Santo Antônio 10 Gravatá 51 çari
Rio Cama CANTO DOS PÁSSAROS
Alto do Triângulo Parque Florestal
SANTO ANTÔNIO II Gleba A
5 15 1 ZEIS - PARQUE VERDE / RIO DA PRATA ZEIS TIPO 2
7 Gleba B Novo Horizonte
Triângulo Alto da Cruz Poloplast Parque das Palmeiras
Barra do Jacuípe
4 Natal 2 ZEIS - BURISSATUBA ZEIS TIPO 2
PINHÃO MANSO 3 32
Lama Preta Camaçari de Dentro 59 3 ZEIS - NOVO HORIZONTE ZEIS TIPO 1
9
50 Centro 14 Polo de Apoio
Jardim Brasília12 Nova Vitória
4 ZEIS - JARAGUÁ II ZEIS TIPO 1
BA
-5 30

8596000
8596000

PRAIA DA BARRA DO JACUÍPE


5 ZEIS - RIO BANDEIRA ZEIS TIPO 1
Dois de Julho
Renascer - PHOC II 6 6 ZEIS - BAIRRO DOS 46 ZEIS TIPO 1
Quarenta e Seis
Burisatuba Parque Nascente do Rio Capivara

Rio
Gleba H Bela Vista

Ja
13 Gleba C Ponto Certo 16 Bre 7 ZEIS - JARAGUÁ III ZEIS TIPO 1

cu
jo Rio 31

íp
SANTA MARIA Nova

e
Aliança - PHOC I47 Piaçaveira20 19 Industrial do Ca 8 ZEIS - SANTO ANTONIO ZEIS TIPO 1
2 49 Sa m
Acajutiba co aç LEGENDA TEMÁTICA
18Dom Avelar ari 9 ZEIS - JARAGUÁ I ZEIS TIPO 1
-M BA
Santa Maria Tancredo Neves - PHOC III irim -5 30

Recanto das Árvores 48 41


10 ZEIS - FAZENDA SÃO JOÃO ZEIS TIPO 4
Gleba EParque Verde I Vale do Landirana 46
Jardim Limoeiro 11 ZEIS - CRISTO REDENTOR ZEIS TIPO 3
Rio
da Pr PRAIA DO EMISSÁRIO
Perímetro Urbano PDDU 2023
ata Verdes Horizontes 12 ZEIS - NOVA BRASÍLIA ZEIS TIPO 2
ESTIVAS
Parque das Mangabas
13 ZEIS - GLEBA H ZEIS TIPO 1
Parque Verde II Zona Especial de Interesse Social - ZEIS Tipo 1
17 14 ZEIS - NOVA VITÓRIA ZEIS TIPO 2
Loteamento Montenegro
52

Rio
RANCHO ALEGRE
15 ZEIS - PARQUE PALMEIRAS ZEIS TIPO 2
Rio da Prata 1 Zona Especial de Interesse Social - ZEIS Tipo 2

Fund
o
de
16 ZEIS - JARDIM LIMOEIRO ZEIS TIPO 1
17 ZEIS - VERDES HORIZONTES ZEIS TIPO 4
RANCHO ALEGRE 18 ZEIS - DOM AVELAR ZEIS TIPO 1 Zona Especial de Interesse Social - ZEIS Tipo 3

ivara Gran
Parque Verde III Parque Real Serra Verde 19 ZEIS - BLUE LIFE ZEIS TIPO 2
Polo Logístico

Rio Cap

BA
20 ZEIS - PONTO CERTO ZEIS TIPO 1 Zona Especial de Interesse Social - ZEIS Tipo 4
PARQUE SANTA RITA

-5 31
RANCHO ALEGRE

Massaranduba ASSU DE CAPIVARA


21 ZEIS - SUCUPIÓ ZEIS TIPO 1
Polo Logístico Arembepe
22 ZEIS - MUTIRÃO SIMARA HELLERY ZEIS TIPO 2
CONCEIÇÃO DE ABRANTES

BA-535
Simões Filho

8590000
8590000

COURO DANTAS COURO DANTAS


Machadinho 23 ZEIS - SÍTIO FRADINHO ZEIS TIPO 1
MESQUEIRA
43 24 ZEIS - NOVA ABRANTES ZEIS TIPO 2 BASE LEGAL
Parafuso
40 25 ZEIS – MALÍCIA ZEIS TIPO 1
26 ZEIS - ALTO DA BELA VISTA ZEIS TIPO 1

Rio
LOTEAMENTO CAPIVARA COQUEIROS DE AREMBEPE

Jo
30
27 ZEIS - BELA VISTA ZEIS TIPO 1
JORRINHO PRAIA DE AREMBEPE

anes
CAPIVARA
28 ZEIS - CAPIVARA DE AREIAS ZEIS TIPO 4
29 ZEIS - MUTIRÃO DE AREIAS ZEIS TIPO 2
Vívea CONCEIÇÃO DE ABRANTES
Coqueiros de Arembepe 30 ZEIS - CARAÚNA ZEIS TIPO 3
PIABAS
Vargem Grande 31 ZEIS - SENHOR DOS PASSOS ZEIS TIPO 1

Riach o Sapu
32 ZEIS – JACUÍPE ZEIS TIPO 1

caí
Cascalheira
33 ZEIS - SÃO BENTO ZEIS TIPO 2
42 34 ZEIS - AREAL / ANTARES ZEIS TIPO 1
28
35 ZEIS - RECREIO DAS ÁGUAS ZEIS TIPO 4
36 ZEIS - RIO POJUCA ZEIS TIPO 3
VILA VERDE ABRANTES
29 PRAIA DE INTERLAGOS
37 ZEIS – MORRINHOS ZEIS TIPO 1
SUCUPIRA Areias
Cajazeiras de Abrantes 38 ZEIS - ALTO DA CONQUISTA ZEIS TIPO 4
MARACAIUBA Interlagos 39 ZEIS - JARDIM ITACIMIRIM ZEIS TIPO 4
CORDOARIA
40 ZEIS - FONTE DAS ÁGUAS ZEIS TIPO 2

8584000
8584000

Pé de Areia 41 ZEIS - JARDIM LIMOEIRO 02 ZEIS TIPO 1


Sítio São Gonçalo 44

Cór
Malícia 42 ZEIS - PARQUE TUCUNARÉ ZEIS TIPO 2

rego
MORCEGO

Ja
27 26 43 ZEIS – SANGRADOURO ZEIS TIPO 3

ca
Parque das Dunas


25 44 ZEIS - MORRO SÃO JOÃO ZEIS TIPO 3
TERRA MAIOR
Alphaville 54
l 45 ZEIS - ALTO DA LIBERDADE ZEIS TIPO 1
a na
23 C 53 Jauá PRAIA DE JAUÁ
Vila de Abrantes
46 ZEIS - CANTO DO RIO ZEIS TIPO 3
57 58 47 ZEIS - PHOC I ZEIS TIPO 1
Cachoeirinha
56 48 ZEIS - RECANTO DAS ÁRVORES ZEIS TIPO 2
24

irim
55
49 ZEIS – ACAJUTIBA ZEIS TIPO 2

ram
TERERE Boa União
Nova Abrantes
50 ZEIS - NOVA GOIÂNIA ZEIS TIPO 2

go Pa
51 ZEIS - BORDA DO ANEL FLORESTAL ZEIS TIPO 3

Córre
BA-535
52 ZEIS - PARQUE DAS MANGABAS ZEIS TIPO 1
21 53 ZEIS - ESTIVA DE BURIS ZEIS TIPO 2 Elaboração:
Catu de Abrantes 22
54 ZEIS - PHOC DE ABRANTES ZEIS TIPO 3 Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR
55 ZEIS - BORDA PARQUE DAS DUNAS 01 ZEIS TIPO 3
Busca Vida
56 ZEIS - BORDA PARQUE DAS DUNAS 02 ZEIS TIPO 3
Rio Catu Grande PRAIA DE BUSCA VIDA
57 ZEIS - BORDA PARQUE DAS DUNAS 03 ZEIS TIPO 3 Anexo _________________do Projeto de Lei____________________
Lauro de Freitas

8578000
8578000

58 ZEIS - BORDA PARQUE DAS DUNAS 04 ZEIS TIPO 3


59 ZEIS - PALMEIRAS ZEIS TIPO 1
MAPA 04 - CÓDIGO URBANÍSTICO
PRAIA DA BARRA DO JOANES
ZONAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL – ZEIS
Data: 11/2023
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR

562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000 Tamanho A0 - 84,1 x 118,9 paisagem
562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000

a
ric ITAPECIRICA
ce
pe
Ita PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI
Rio

LODO

38°19'11"W

8620000
8620000
Localização do Município
MATA BURRO

COMUNIDADE JK

Mata de São João

jo
Bahia

Su
o
BARATAS

eg
ntic o

rr

FAZENDA CAJAZEIRAS Camaçari
Atl â

12°42'21"S
12°42'21"S

VARGEM GRANDE

Rio Quebra Côco


no
a
ce
O

VILA CAMAÇARI
¯
200 Km
Mata de São João 1:18.000.000

Can taim
be
m 38°19'11"W
Cu
do
jo

Brejo do
Bre
MANGABEIRA

TIRIRICA

LAGOA SECA Coordenadas:


LAGOA DO PEIXE

8614000
8614000
SIRGAS 2000 utm 24S

Ria
Projeção:

ch
o
Pit
an
Transversa de Mercator

gu
in
ha
VÁRZEA DO SANTO ANTÔNIO

ela
Datum:

c
an
C
SIRGAS 2000

do
jo
Bre
LAGOA SECA

juca
CANCELAS

Po
-0 99
BA E = 1:60.000

Rio
CACHOEIRINHA

BARRA DO RIO II

JÓIA DE ITACIMIRIM
JÓIA DE ITACIMIRIM

LAGOA DA PRATA 0 0.5 1


µ 2 3 4
Km

SANTO ANTÔNIO
COSME E DAMIÃO

12
-5

8608000
8608000

BA
LEGENDA CARTOGRAFIA BÁSICA
PRAIA DA BARRA DO POJUCA
JORDÃO

Dias D'ávila QUILÔMETRO 22


Barra do Pojuca
MUCAMBO
ZUMBI

! Localidades
Dias D'ávila
COQUIERO DE MONTE GORDO
Itacimirim Praias
MONTE ALTO

ssaí Sistema Viário Urbano Principal


BA-525 Imba
Rio

PRAIA DE ITACIMIRIM Estradas e Vias Rurais


çu
bu
Ca
NOVA DIAS D'ÁVILA do Monte Gordo
jo COQUEIROS DE MONTE GORDO Linha férrea
Bre
CIDADE TRICOLOR

a
tub
be
Rios Perenes (SEI-BA)

Tim

BA-525
Rio
9

-0 93
PRAIA DE GUARAJUBA

BA
Guarajuba Corpos hídricos (PDDU 2023)

8602000
8602000

Coqueiros de Monte Gordo

BA -52

BA-5 27
São Bento
Áreas Urbanizadas (PDDU, 2023)

al
nris
So
Várzea da Meira Núcleo Urbano
BA-5 24

Rio
BA-52 5
Polo Industrial de Camaçari
PRAIA DE GENIPABU Principais Localidades Rurais
Genipabu

2
BA -51

ira
Boa Esperança
Limite Municipal Camaçari
30
Cristo RedentorMangueiral BA -5

Rio Bande
Vila GoianaFICAM Parque Satélite
Santo Antônio Gravatá Limites Distritais Camaçari (2020)
Parque Florestal Rio Camaçari CANTO DOS PÁSSAROS
Alto do Triângulo
Vila Irmã Dulce
SANTO ANTÔNIO II Gleba A
Parque das Palmeiras
Gleba B Novo Horizonte
Triângulo Alto da Cruz Poloplast
Barra do Jacuípe
Natal Municípios RMS (IBGE, 2010)
PINHÃO MANSO
Lama Preta
Camaçari de Dentro
Centro Nova VitóriaPolo de Apoio
Jardim Brasília
BA

a
-5 30 Perímetro Urbano PDDU 2023

8596000
8596000

PRAIA DA BARRA DO JACUÍPE

ndub
Dois de Julho
Renascer - PHOC II
Quarenta e Seis
Burisatuba Parque Nascente do Rio Capivara

Rio
Gleba H

Pe rna
Bela Vista

Ja
Bre
Gleba C Ponto Certo

cu

Rio
jo Rio

íp
SANTA MARIA Piaçaveira

e
Nova Aliança - PHOC I do
Industrial Sa Ca
m
Acajutiba co aç
Dom Avelar ari
-M BA
Santa Maria Tancredo Neves - PHOC III irim -5 30
Recanto das Árvores Jardim Limoeiro
Vale do Landirana

Rio Joa
Gleba EParque Verde I LEGENDA TEMÁTICA

nes
Rio
da Pr PRAIA DO EMISSÁRIO
ata Verdes Horizontes
ESTIVAS

Parque Verde II Parque das Mangabas


Loteamento Montenegro Centralidades Turísticas

Rio
RANCHO ALEGRE
Rio da Prata

Fund
o
de
Projeto Ligação Cascalheira - CETREL

RANCHO ALEGRE

ivara Gran
Centralidade Linear Via Copec
Parque Verde III Parque Real Serra Verde
Polo Logístico

Rio Cap

BA
PARQUE SANTA RITA Centralidade Linear Via Metropolitana - BA 535

-5 31
RANCHO ALEGRE

Massaranduba ASSU DE CAPIVARA


Arembepe
CONCEIÇÃO DE ABRANTES Centralidade Linear Av. Jorge Amado/BA - 512

BA-535
Simões Filho

8590000
8590000

COURO DANTAS COURO DANTAS


Machadinho
MESQUEIRA

Parafuso
Centralidade Linear - BA 531 (Cascalheira)
LOTEAMENTO CAPIVARA COQUEIROS DE AREMBEPE

JORRINHO PRAIA DE AREMBEPE


Centralidade Linear - BA 099 (Estrada do Côco)
CAPIVARA

Vívea CONCEIÇÃO DE ABRANTES


Centralidade Linear Via Parafuso - BA 535
Coqueiros de Arembepe
PIABAS
Vargem Grande

Riach o Sapu
Centralidade Linear Ligação Cascalheira - CETREL

caí
Cascalheira

BASE LEGAL
VILA VERDE ABRANTES
Areias PRAIA DE INTERLAGOS
SUCUPIRA
Cajazeiras de Abrantes
MARACAIUBA Interlagos
CORDOARIA

8584000
8584000

Pé de Areia
Sítio São Gonçalo

Cór
Malícia

rego
MORCEGO

Ja
ca
Parque das Dunas


TERRA MAIOR
Alphaville
l
na Jauá PRAIA DE JAUÁ
Ca
Vila de Abrantes

Cachoeirinha

irim
ram
TERERE Boa União
Nova Abrantes

go Pa
Córre
BA-535

Elaboração:
Catu de Abrantes
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR
Busca Vida
Rio Catu Grande PRAIA DE BUSCA VIDA
Anexo _________________do Projeto de Lei____________________
Lauro de Freitas

8578000
8578000

MAPA 05 - CÓDIGO URBANÍSTICO


PRAIA DA BARRA DO JOANES
CENTRALIDADES
Data: 11/2023
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR

562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000 Tamanho A0 - 84,1 x 118,9 paisagem
562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000 616000

572800 573000 573200 573400 573600 573800

a
ric
ce
pe PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI
Ita
ri Rio
a ça
m
Ca
Rio Gleba B
Alto da Cruz !
. 38°19'11"W

8620000
8620000
!
(
Localização do Município

8596200
8596200
Natal
Mata de São João
Bahia

jo
Su
o
ntic o

eg
rr
Camaçari


Atl â

12°42'21"S
12°42'21"S

Rio Quebra Côco


no
a
ce
O

!
( ¯
200 Km
!
. Mata de São João 1:18.000.000

Can taim
be
38°19'11"W
m
Cu
!
. jo
do

Brejo do
Canal Bre

8596000
8596000
!
(
.
! Coordenadas:

8614000
8614000
SIRGAS 2000 utm 24S
Projeção:

Ria
ch
!
.

o
Centro Transversa de Mercator

Pit
an
gu
in
ha
.
! Datum:

c ela
an
.
! SIRGAS 2000

C
do
jo
!
(

Bre
!
(

juca
Po
E = 1:60.000

Rio
!
(
Jardim Brasília

8595800
8595800
0 0.5 1
µ 2 3 4
Km

!
.
!
. .
!
12

8608000
8608000

-5 .(
!!
.
!
.
! BA LEGENDA CARTOGRAFIA BÁSICA

Dias D'ávila
!
Barra do Pojuca .
! Localidades

" Praças de Pedágio em Rodovias Estaduais


Dias D'ávila

8595600
8595600
572800 573000 573200 573400 573600 573800
Itacimirim
Linha férrea
5
BA -52
ssaí
Imba
Rio Rios Perenes (SEI-BA)
.
!

çu
Corpos hídricos (PDDU 2023)
bu
Ca
do Monte Gordo .
!
jo
Bre

a
Áreas Urbanizadas (PDDU, 2023)

tub
.
!!
.
.
!

be
!
. .
! !
.
.
!

Tim
.
!
(!
!.

Rio

BA-525
Núcleo Urbano

8602000
8602000

.
!
Guarajuba .
!
Coqueiros de Monte Gordo
.
!
.
! Principais Localidades Rurais
.
!

BA-527
al
Limite Municipal Camaçari

nris

12
BA-524

So
Várzea da Meira

-5
BA
Rio
BA-525

93
-0
BA
Polo Industrial de Camaçari
Limites Distritais Camaçari (2020)
Genipabu

Municípios RMS (IBGE, 2010)

ira
BA -53
0 Boa Esperança

Rio Bande
29
Santo Antônio

-5
Rio Camaçari
"

BA

BA
!
!
(

-5
Gleba B

30
Poloplast
Barra do Jacuípe
!
!
( Natal
!
!
( .
!
!
!
(
!
Lama Preta . (!
.!
! .
!
.! !!.
.!!
.
! ! (
(!
! !
!
(
.
(Centro
.!
! . .
! !!
. (
!
!
(! .
!!
.

8596000
8596000

!
! ! !
!
(
(

a
!
!
( ! !
(
.!
! ( !
!
(.
! .!
! !
(
!
!
( .
!
!
!
( (
! .
!
!

ndub
!
(
Parque Nascente do Rio Capivara

Rio
Gleba H

Pe rna
Ja
Bre

cu

Rio
jo Rio

íp
e
ira Industrial
do Ca
ve !
ça !
( Sa
co
m
aç BA
LEGENDA TEMÁTICA
Pia ari -530
" -M
Rio

Rio
irim

M
Jardim Limoeiro Vale do Landirana

an

Rio Joa

.
!
Mobilidade Ativa

nes
Rio
da Pr
ata

(
! Piloto - Cruzamento com redutor de velocidade
Parque das Mangabas
(
!

-53 5
BA
Rio
.
! Bicicletário - instalações e melhorias

Fund
o
de
Simões Filho
(
! Passarelas existentes

ivara Gran
Parque Verde III (
! Semáforo existente
Polo Logístico Parque Real Serra Verde

Rio Cap

BA
(
!
(
!

-531
Semáforo proposto
Arembepe

8590000
8590000

!
( Machadinho Ciclovia nova
.
!

Parafuso
!
(
.
! Ciclovia existente
(
!
!
.
.
! Proposta de estacionamento
"
Perímetro peatonal - proposta
Vívea

Vargem Grande

Riach o Sapu
caí
Areias (
!
Cajazeiras de Abrantes BASE LEGAL
99 Interlagos
-0
BA

8584000
8584000

(
!

.
!

Cór
Malícia

rego
"

Ja
ca
!
Parque das Dunas
!
(


(
!
Alphaville .
!!
( .
!
Jauá .
!
(
! !
!
( l
.
! na
Ca
Cachoeirinha

irim
ram
Boa União
Nova Abrantes

go Pa
5 "
BA -53

Córre
Elaboração:
(
!
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR
(
!
Busca Vida
Rio Catu Grande Anexo _________________do Projeto de Lei____________________

8578000
8578000

Lauro de Freitas
MAPA 6.2 - CÓDIGO URBANÍSTICO (MOBILIDADE ATIVA)
MAPA 6 - SISTEMAS DE INFRAESTRUTURA URBANA
SISTEMA VIÁRIO
Data: 11/2023
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR

562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000 616000 Tamanho A0 - 84,1 x 118,9 paisagem
568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000 616000 622000

a
ric ITAPECIRICA
ce !
pe
Ita
Rio

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI


LODO
!

8620000
8620000
MATA BURRO 38°19'11"W
!

COMUNIDADE JK
! Localização do Município

jo
Su
o
BARATAS

eg
!

rr
Mata de São João


FAZENDA CAJAZEIRAS
! Bahia
ntic o

VARGEM GRANDE
Camaçari
!
Atl â

Rio Quebra Côco


12°42'21"S
12°42'21"S

no

VILA CAMAÇARI Mata de São João


a

!
ce
O

Can taim
m
be
¯
200 Km
Cu Mata de São João 1:18.000.000
do
jo

Brejo do
Bre
MANGABEIRA
38°19'11"W
!

TIRIRICA
!

LAGOA SECA
!
LAGOA DO PEIXE
!

8614000
8614000 Coordenadas:

Ria
ch
SIRGAS 2000 utm 24S

o
Pit
an
gu
in
Projeção:

ha
VÁRZEA DO SANTO ANTÔNIO

ela
!
Transversa de Mercator

c
an
C
do
jo
Datum:

Bre
LAGOA SECA
! SIRGAS 2000

juca
CANCELAS
!

Po
Rio
CACHOEIRINHA
!
E = 1:60.000
BARRA DO RIO II
!

JÓIA DE ITACIMIRIM
JÓIA DE ITACIMIRIM !
!
LAGOA DA PRATA
!

SANTO ANTÔNIO
0 0.5 1
µ 2 3 4
!
-5 12 Km
COSME E DAMIÃO BA
!
(
!!
(

8608000
8608000

JORDÃO
!

QUILÔMETRO 22 !
( LEGENDA CARTOGRAFIA BÁSICA
!
(
!
Dias D'ávila Barra do Pojuca
MUCAMBO
ZUMBI !
!
Dias D'ávila
(
!
! Localidades
COQUIERO DE MONTE GORDO
Itacimirim
MONTE ALTO ! " Praças de Pedágio em Rodovias Estaduais
!

BA-525 (
!
ssaí
Imba
Rio Linha férrea

çu (
! Rios Perenes (SEI-BA)
bu (
!
Ca Monte Gordo
NOVA DIAS D'ÁVILA do
! jo COQUEIROS DE MONTE GORDO
Bre !
CIDADE TRICOLOR Corpos hídricos (PDDU 2023)
!

a
tub
be
Tim
(
!

BA-525
Rio
(
! (
!
Áreas Urbanizadas (PDDU, 2023)
(
!

8602000
8602000

Coqueiros de Monte Gordo Guarajuba

BA-5 27
(
!
Núcleo Urbano
(
! (
! (
!
(
!

al
Principais Localidades Rurais

nris

12
BA-5 24

So
Várzea da Meira

-5
BA
Rio
BA-52 5

93
-0
Limite Municipal Camaçari

BA
!
(
(
! Polo Industrial de Camaçari
Genipabu

Limites Distritais Camaçari (2020)

ira
((
!! BA-530 Boa Esperança

!
(
(
! (
!

Rio Bande
Municípios RMS (IBGE, 2010)
Santo Antônio Rio Camaçari

-5 29
CANTO DOS PÁSSAROS
!
(!
( ! (
!

BA
SANTO ANTÔNIO II
! (
!
Gleba B
Poloplast
Barra do Jacuípe
Natal (
!
PINHÃO MANSO (
!
! (
!!
(
(
!
Lama Preta
Centro (
!
(
! ! (
( !
(
! (
!

8596000
8596000

!
(!(

a
(
! BA -53
LEGENDA TEMÁTICA
(
! 0 (
!

ndub
(
!
Parque Nascente do Rio Capivara

Rio
Gleba H

Pe rna
(
! Sistema de transporte coletivo

Ja
Bre

cu

Rio
jo Rio

íp
SANTA MARIA (
!!
(

e
ira (!
!(
do
! Industrial Ca
ve Sa m (
!
ça co aç 555000 560000 565000 570000 575000 (
!
BA
Pia !
ari
-M -5 30
(
!
Parada de ônibus - Rodovia
Rio (
!

Rio
irim Alphaville Malícia
(
! (
!

M
Jardim Limoeiro Vale do Landirana (
!

an

Rio Joa
(


!!
( (
!
35

(
!
Terminal de integração

nes
-5
BA

Rio Canal
99

da Pr
ata
Vila de Abrantes
-0

(
!

8581000
8581000

BA

ESTIVAS
!
(
! Cachoeirinha
Terminais municipais e intermunicipais
irim

((
!! Parque das Mangabas

5
(
ram

!!
( TERERE Boa União
es

BA -53
Rio
(
!
go Pa

(
!
Propostas de Expansão Viária
Jo an

(
! RANCHO ALEGRE !
( "
!

Fund
Rio

o
Córre

de
BA-535
(
!
(
! Nova Abrantes !
5 Estação Metroviária
(
!
(
!

RANCHO ALEGRE

ivara Gran
!
!
(!
(
Parque Real Serra Verde !
Catu de
( Abrantes /
"
Parque Verde III Polo Logístico (
!
Terminal hidroviário - Prainha

BA
Rio Cap
PARQUE SANTA RITA
! (
! (
!

-5 31
RANCHO ALEGRE
!
Rio Catu Grande Metrô Existente

8578000
8578000

(
! ASSU DE CAPIVARA
!
Arembepe
Busca Vida

8590000
8590000

CONCEIÇÃO DE ABRANTES
! Lauro de Freitas
!
(
(
! COURO DANTAS COURO DANTAS (
Machadinho ! ! !!
( Metrô em Implantação
Simões Filho
MESQUEIRA
!

Parafuso
Metrô Proposição
!
(
(
!

/
" LOTEAMENTO CAPIVARA
!
COQUEIROS DE AREMBEPE
!

JORRINHO (
!
Linhas - Itinerário dos ônibus
!
CAPIVARA
(
! !
" !
. BRT proposto
Vívea CONCEIÇÃO DE ABRANTES !
5
!

8575000
8575000

PIABAS
!
Vargem Grande !
(
(
! VLT Metropolitano proposto

Riach o Sapu
caí
(
!
Propostas de Expansão Viária
(
!!
( Salvador
(!
! (
!
.
(
!
(
!
!
5 Vias Estruturais Metropolitanas
(
!
(
!
VILA VERDE ABRANTES
CAJAZEIRAS DE ABRANTES!
! (
!!
(
SUCUPIRA Areias Vias Estruturantes Municipais
!
Cajazeiras de Abrantes
(
!
(
! (
99 !

8572000
8572000

MARACAIUBA (
-0! Interlagos
! BA Estações de ônibus propostas
CORDOARIA
!

8584000
8584000

(!
! ( !
.
!
5 !
.
(
(!
!
Área de interesse para proj. de mob. urbana

Cór
Malícia

rego
MORCEGO "
!

Ja
(
!
(

ca
!!
( Parque das Dunas


TERRA MAIOR (
!!
( !
.
!
Alphaville (
!
(
! ! BASE LEGAL
(
!
Jauá
.
(
!!
( !
5
l
na
Ca
Cachoeirinha (
!
!
.
8569000
8569000

irim
ram
TERERE Boa União
!
Nova Abrantes

go Pa
(
!
"
!
5 !
.

Córre
BA -53
5 (
!
(
!
(
!

(
!
!
.
(
! Elaboração:
(
! Busca Vida
!
5!
. Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR
8566000
8566000

Rio Catu Grande

!
.

8578000
8578000

Lauro de Freitas !
5 !
5 !
. !
. Anexo _________________do Projeto de Lei____________________
!
5
!
5
MAPA 6.3 - CÓD. URBANÍSTICO (SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO)

MAPA 6 - SISTEMAS DE INFRAESTRUTURA URBANA


555000 560000 565000 570000 575000
SISTEMA VIÁRIO
!
.
Data: 11/2023
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR

568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000 616000 622000 Tamanho A0 - 84,1 x 118,9 paisagem
562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000

a
ric ITAPECIRICA
ce
pe
Ita PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI
Rio

LODO

38°19'11"W

8620000
8620000
Localização do Município
MATA BURRO

COMUNIDADE JK

Mata de São João

jo
Bahia

Su
o
BARATAS

eg
ntic o

rr

FAZENDA CAJAZEIRAS Camaçari
Atl â

12°42'21"S
12°42'21"S

VARGEM GRANDE

Rio Quebra Côco


no
a
ce
O

VILA CAMAÇARI
¯
200 Km
Mata de São João 1:18.000.000

Can taim
be
m 38°19'11"W
Cu
do
jo

Brejo do
Bre
MANGABEIRA

TIRIRICA

LAGOA SECA Coordenadas:


LAGOA DO PEIXE

8614000
8614000
SIRGAS 2000 utm 24S

Ria
Projeção:

ch
o
Pit
an
Transversa de Mercator

gu
in
ha
VÁRZEA DO SANTO ANTÔNIO

ela
Datum:

c
an
C
SIRGAS 2000

do
jo
Bre
LAGOA SECA

juca
CANCELAS

Po
-0 99
BA E = 1:60.000

Rio
CACHOEIRINHA

BARRA DO RIO II

JÓIA DE ITACIMIRIM
LAGOA DA PRATA 0 0.5 1
µ 2 3 4
Km

SANTO ANTÔNIO
COSME E DAMIÃO

12
-5

8608000
8608000

BA
LEGENDA CARTOGRAFIA BÁSICA
PRAIA DA BARRA DO POJUCA
JORDÃO

Dias D'ávila QUILÔMETRO 22


Barra do Pojuca
MUCAMBO
ZUMBI

Rio Jacuípe
!
Localidades
Dias D'ávila
COQUIERO DE MONTE GORDO
Itacimirim Praias
Sistema Viário Urbano Principal
BA-525

Rio
Estradas e Vias Rurais

Im
PRAIA DE ITACIMIRIM

ba
çu
bu

ssaí
Ca
NOVA DIAS D'ÁVILA do Monte Gordo Rios Perenes (SEI-BA)
jo
Bre
CIDADE TRICOLOR

BA-525
a
tub
Corpos hídricos (PDDU 2023)

be
Tim
Rio
9

-0 93
PRAIA DE GUARAJUBA Limite Municipal Camaçari

BA
Guarajuba

8602000
8602000

Coqueiros de Monte Gordo

BA -52

BA-5 27
Limites Distritais Camaçari (2020)
Polo Industrial de Camaçari São Bento

al
nris
So
Várzea da Meira
BA-5 24
Municípios RMS (IBGE, 2010)

Rio
BA-52 5
Polo Industrial de Camaçari
PRAIA DE GENIPABU
Genipabu Perímetro Urbano PDDU 2023

2
BA -51

ira
Cristo RedentorVila Goiana
Alto do Triângulo Vila Irmã Dulce Boa Esperança
GravatáMangueiral
FICAM Parque Florestal 30
Parque Satélite BA -5

Rio Bande
Alto da Cruz
Santo Antônio
Gleba A CANTO DOS PÁSSAROS
Parque das Palmeiras

Gleba B
Poloplast
Barra do Jacuípe
Triângulo Natal Novo Horizonte
PINHÃO MANSO
Lama Preta LEGENDA TEMÁTICA
Camaçari de Dentro
Quarenta e Seis Centro
Nova Vitória BA
-5 30

8596000
8596000

Jardim Brasília Polo de Apoio PRAIA DA BARRA DO JACUÍPE


Dois de Julho
Burisatuba Acajutiba Bela Vista
Gleba H Parque Nascente do Rio Capivara
Piaçaveira Bre
Unidade de Conservação Municipal de Proteção Integral
Ponto Certo jo
SANTA MARIA Gleba C do
Rio
Industrial Sa Ca
m
co aç
Santa Maria ari
-M BA
Parque Rio Joanes
irim -5 30
Renascer - PHOC II Dom Avelar
Jardim Limoeiro
Nova Aliança - PHOC I Alto da Bela Vista Vale do Landirana
Gleba E Parque Natural das Dunas
Recanto das Árvores
PRAIA DO EMISSÁRIO
Parque Verde I
de Abrantes e Jauá
ESTIVAS
Parque Verde II
Tancredo Neves - PHOC III Parque das Mangabas

Rio da Prata
Unidade de Conservação Estadual de Uso Sustentável
Verdes Horizontes

Rio
RANCHO ALEGRE

Fund
o
APA Joanes - Ipitanga

Loteamento Montenegro RANCHO ALEGRE APA Rio Capivara


Parque Verde III Polo Logístico Parque Real Serra Verde

BA
PARQUE SANTA RITA
APA Lagoas de Guarajuba

-5 31
RANCHO ALEGRE
Massaranduba ASSU DE CAPIVARA
Arembepe
CONCEIÇÃO DE ABRANTES APA Plataforma Continental do Litoral Norte

BA-535
Simões Filho

8590000
8590000

COURO DANTAS COURO DANTAS


Machadinho
MESQUEIRA

e
Parafuso

nd
ra
G
Unidade de Conservação Federal de Uso Sustentável

ara
iv

Rio
ap
LOTEAMENTO CAPIVARA

C
COQUEIROS DE AREMBEPE

Jo
io
R
JORRINHO PRAIA DE AREMBEPE

anes
RPPN Dunas
CAPIVARA

Coqueiros de Arembepe
Vívea CONCEIÇÃO DE ABRANTES

PIABAS
Vargem Grande

Riach o Sapu
caí
Cascalheira

BASE LEGAL

VILA VERDE ABRANTES Areias PRAIA DE INTERLAGOS


SUCUPIRA
Cajazeiras de Abrantes
MARACAIUBA Interlagos
CORDOARIA

8584000
8584000

Sítio São Gonçalo


Córre
go Ja
ca ré Malícia Pé de Areia
MORCEGO

Parque das Dunas


TERRA MAIOR
Alphaville

l Jauá PRAIA DE JAUÁ


na
Ca
Vila de Abrantes
Cachoeirinha

irim
ram
TERERE Boa União
Nova Abrantes

go Pa
Córre
BA-535

Catu de Abrantes
Elaboração:
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR
Busca Vida
PRAIA DE BUSCA VIDA
Anexo _________________do Projeto de Lei____________________
Lauro de Freitas

8578000
8578000

MAPAS 7.1 - CÓDIGO URBANÍSTICO (UNIDADES DE CONSERVAÇÃO)

PRAIA DA BARRA DO JOANES


MAPAS 7 - Sistema de Áreas de Valor Ambiental - SAVAM

Data: 11/2023
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR

562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000 Tamanho A0 - 84,1 x 118,9 paisagem
562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000

a
ric ITAPECIRICA
ce
pe
Ita PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI
Rio

LODO

38°19'11"W

8620000
8620000
Localização do Município
MATA BURRO

COMUNIDADE JK

Mata de São João

jo
Bahia

Su
o
BARATAS

eg
ntic o

rr

FAZENDA CAJAZEIRAS Camaçari
Atl â

12°42'21"S
12°42'21"S

VARGEM GRANDE

Rio Quebra Côco


no
a
ce
O

VILA CAMAÇARI
¯
200 Km
Mata de São João 1:18.000.000

Can taim
be
m 38°19'11"W
Cu
do
jo

Brejo do
Bre
MANGABEIRA

TIRIRICA

LAGOA SECA Coordenadas:


LAGOA DO PEIXE

8614000
8614000
SIRGAS 2000 utm 24S

Ria
Projeção:

ch
o
Pit
an
Transversa de Mercator

gu
in
ha
VÁRZEA DO SANTO ANTÔNIO

ela
Datum:

c
an
C
SIRGAS 2000

do
jo
Bre
LAGOA SECA

juca
CANCELAS

Po
-0 99
BA E = 1:60.000

Rio
CACHOEIRINHA

BARRA DO RIO II

JÓIA DE ITACIMIRIM
JÓIA DE ITACIMIRIM

LAGOA DA PRATA 0 0.5 1


µ 2 3 4
Km

SANTO ANTÔNIO
COSME E DAMIÃO

12
-5

8608000
8608000

BA
LEGENDA CARTOGRAFIA BÁSICA
PRAIA DA BARRA DO POJUCA
JORDÃO

Dias D'ávila QUILÔMETRO 22


Barra do Pojuca
MUCAMBO
ZUMBI
!
Localidades
Dias D'ávila
COQUIERO DE MONTE GORDO
Itacimirim Praias
MONTE ALTO

ssaí
Sistema Viário Urbano Principal
BA-525 Imba
Rio

PRAIA DE ITACIMIRIM Estradas e Vias Rurais


çu
bu
Ca
NOVA DIAS D'ÁVILA do Monte Gordo Rios Perenes (SEI-BA)
jo COQUEIROS DE MONTE GORDO
Bre
CIDADE TRICOLOR

a
tub
Corpos hídricos (PDDU 2023)

be
Tim

BA-525
Rio
9

-0 93
PRAIA DE GUARAJUBA Limite Municipal Camaçari

BA
Guarajuba

8602000
8602000

Coqueiros de Monte Gordo

BA -52

BA-5 27
Limites Distritais Camaçari (2020)

al
nris
So
Várzea da Meira
BA-5 24
Municípios RMS (IBGE, 2010)

Rio
BA-52 5
Polo Industrial de Camaçari
PRAIA DE GENIPABU
Genipabu

2
BA -51

ira
Boa Esperança
30
LEGENDA TEMÁTICA
BA -5

Rio Bande
Santo Antônio Rio Camaçari
CANTO DOS PÁSSAROS
SANTO ANTÔNIO II
Gleba B Áreas de Proteção de Recursos Hídricos - APRH
Poloplast
Barra do Jacuípe
Natal
PINHÃO MANSO
Lama Preta
Centro APRH Rio Joanes
BA

a
-5 30

8596000
8596000

PRAIA DA BARRA DO JACUÍPE

ndub
APRH Rio Jacuipe
Parque Nascente do Rio Capivara

Rio
Gleba H

Pe rna
Ja
Bre

cu

Rio
jo Rio

íp
SANTA MARIA a APRH Rio Pojuca

e
do
veir Industrial Ca
ça
Sa m
co aç
Pia ari
-M
Rio BA

Rio
irim -5 30

M
Jardim Limoeiro APRH da Barragem de Santa Helena

an
Vale do Landirana

Rio Joa

nes
Rio
da Pr PRAIA DO EMISSÁRIO
ata APRH da Bacia do Rio Itaipu
ESTIVAS
Parque das Mangabas
APRH da Bacia do Capivara Grande

Rio
RANCHO ALEGRE

Fund
o
de
Sub - Bacias
RANCHO ALEGRE

ivara Gran
Parque Verde III Parque Real Serra Verde Bacia do Rio Pojuca
Polo Logístico

Rio Cap

BA
PARQUE SANTA RITA

-5 31
RANCHO ALEGRE

ASSU DE CAPIVARA
Bacia do Rio Joanes
Arembepe
CONCEIÇÃO DE ABRANTES

BA-535
Simões Filho

8590000
8590000

COURO DANTAS COURO DANTAS Bacia do Rio Jacuípe


Machadinho
MESQUEIRA

Parafuso
Bacia do Rio Itaipu
LOTEAMENTO CAPIVARA COQUEIROS DE AREMBEPE

JORRINHO PRAIA DE AREMBEPE


Bacia do Capivara Grande
CAPIVARA

Vívea CONCEIÇÃO DE ABRANTES

PIABAS
Vargem Grande

Riach o Sapu
BASE LEGAL

caí
VILA VERDE ABRANTES
Areias PRAIA DE INTERLAGOS
SUCUPIRA
Cajazeiras de Abrantes
MARACAIUBA Interlagos
CORDOARIA

8584000
8584000

Cór
Malícia

rego
MORCEGO

Ja
ca
Parque das Dunas


TERRA MAIOR
Alphaville

Jauá PRAIA DE JAUÁ


l
na
Ca
Cachoeirinha

irim
ram
TERERE Boa União
Nova Abrantes

go Pa
Córre
BA-535

Elaboração:
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR
Busca Vida
Rio Catu Grande PRAIA DE BUSCA VIDA
Anexo _________________do Projeto de Lei____________________
Lauro de Freitas

8578000
8578000

MAPAS 7.2 - CÓDIGO URBANÍSTICO (APRH)


PRAIA DA BARRA DO JOANES
MAPAS 7 - Sistema de Áreas de Valor Ambiental - SAVAM

Data: 11/2023
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR

562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000 Tamanho A0 - 84,1 x 118,9 paisagem
562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000

a
ric ITAPECIRICA
ce
pe PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI
Ita
Rio

LODO
38°19'11"W

8620000
8620000
Localização do Município
MATA BURRO

COMUNIDADE JK

Mata de São João


Bahia

jo
Su
o
ntic o

BARATAS

eg
rr
Camaçari


FAZENDA CAJAZEIRAS
Atl â

12°42'21"S
12°42'21"S

VARGEM GRANDE

Rio Quebra Côco


no
a
ce
O

¯
200 Km
VILA CAMAÇARI Mata de São João 1:18.000.000

Can taim
be
38°19'11"W
m
Cu
do
jo

Brejo do
Bre
MANGABEIRA

TIRIRICA

LAGOA SECA
Coordenadas:
LAGOA DO PEIXE
SIRGAS 2000 utm 24S

8614000
8614000

Projeção:

Ria
ch
o
Transversa de Mercator

Pit
an
gu
in
ha
VÁRZEA DO SANTO ANTÔNIO
Datum:

cela
an
SIRGAS 2000

C
do
jo
Bre
LAGOA SECA

juca
CANCELAS

Po
6 -0 99
E = 1:60.000
BA

Rio
CACHOEIRINHA

BARRA DO RIO II

JÓIA DE ITACIMIRIM
JÓIA DE ITACIMIRIM

LAGOA DA PRATA
0 0.5 1
µ 2 3 4
Km
3

SANTO ANTÔNIO
COSME E DAMIÃO

12
-5

8608000
8608000

BA
LEGENDA CARTOGRAFIA BÁSICA
PRAIA DA BARRA DO POJUCA
JORDÃO

Dias D'ávila QUILÔMETRO 22 !


Barra do Pojuca Localidades
MUCAMBO
ZUMBI

Praias
Dias D'ávila

COQUIERO DE MONTE GORDO


Itacimirim Sistema Viário Urbano Principal
MONTE ALTO

ssaí Estradas e Vias Rurais


BA-525 Imba 8
Rio

PRAIA DE ITACIMIRIM Rios Perenes (SEI-BA)


çu
bu
Ca
NOVA DIAS D'ÁVILA do Monte Gordo Corpos hídricos (PDDU 2023)
jo COQUEIROS DE MONTE GORDO
Bre
CIDADE TRICOLOR

a
tub
be
Limite Municipal Camaçari

Tim

BA-525
Rio
7

-0 93
PRAIA DE GUARAJUBA

BA
Guarajuba

8602000
8602000

Coqueiros de Monte Gordo Limites Distritais Camaçari (2020)

BA -52

BA-5 27
5

Municípios RMS (IBGE, 2010)

al
nris
So
Várzea da Meira
BA-5 24

Rio
BA-52 5
Polo Industrial de Camaçari
PRAIA DE GENIPABU
Genipabu

2
LEGENDA TEMÁTICA

BA -51

ira
Boa Esperança
30
BA -5
Áreas de Relevância Cultural

Rio Bande
8
Santo Antônio Rio Camaçari
CANTO DOS PÁSSAROS
SANTO ANTÔNIO II 2
10
Patrimônio Cultural
Poloplast
Natal Barra do Jacuípe
PINHÃO MANSO
Lama Preta 11 12
9 Centro
Projetos Reflora
BA
ó
ô
õ

a
-5 30 2

8596000
8596000

PRAIA DA BARRA DO JACUÍPE

ndub
Praça da Matriz de Abrantes
Parque Nascente do Rio Capivara

Rio
Gleba H

Pe rna
Ja
Bre

cu

Rio
jo Rio

íp
SANTA MARIA a

e
do
veir Industrial Ca
ça
Sa
co m
aç Centro Histórico
Pia ari
-M BA
Rio

Rio
irim -5 30

M
Jardim Limoeiro !
(

an
Vale do Landirana

Rio Joa

nes
Rio
da Pr PRAIA DO EMISSÁRIO i
l Acessos Públicos às Praias
ata 7
ESTIVAS
Parque das Mangabas

Rio
RANCHO ALEGRE
Áreas de Relevância Ambiental

Fund
o
de
13

Praças Arborizadas
RANCHO ALEGRE

ivara Gran
Parque Verde III Parque Real Serra Verde
Polo Logístico

Rio Cap

BA
Áreas Prioritárias da Mata Atlântica
PARQUE SANTA RITA

-5 31
RANCHO ALEGRE

ASSU DE CAPIVARA
Arembepe 3
Simões Filho CONCEIÇÃO DE ABRANTES
Fragmentos Florestais

BA-535

8590000
8590000

COURO DANTAS COURO DANTAS


Machadinho
MESQUEIRA

Parafuso
Áreas Verdes Urbanas e Rurais
1 5
LOTEAMENTO CAPIVARA COQUEIROS DE AREMBEPE 6
JORRINHO PRAIA DE AREMBEPE

CAPIVARA

Vívea CONCEIÇÃO DE ABRANTES

PIABAS
BASE LEGAL
Vargem Grande

Riach o Sapu
caí
10

VILA VERDE ABRANTES


Areias PRAIA DE INTERLAGOS
SUCUPIRA

1 Cajazeiras de Abrantes
MARACAIUBA Interlagos
CORDOARIA

8584000
8584000

Cór
Malícia

rego
MORCEGO

Ja
ca
Parque das Dunas


TERRA MAIOR
Alphaville

Jauá
9
PRAIA DE JAUÁ

l
4
na
Ca
Cachoeirinha

irim
ram
TERERE Boa União
Nova Abrantes

go Pa
Córre
BA-535 1 COMUNIDADE DE CORDOARIA
2 CAPELA DE BARRA DE JACUÍPE ó
ô
õ Elaboração:
3 ALDEIA HIPPIE Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR
4 4 IGREJA DIVINO ESPÍRITO SANTO
5 IGREJA SÃO BENTO
Busca Vida
6 PORTO PESQUEIRO DE AREMBEPE
Rio Catu Grande PRAIA DE BUSCA VIDA 7 PORTO PESQUEIRO DE GUARAJUBA Anexo _________________do Projeto de Lei____________________
Lauro de Freitas 8 PORTO PESQUEIRO DE ITACIMIRIM

8578000
8578000

9 PORTO PESQUEIRO DE JAUÁ


10 TERREIRO MANSO KILEMBEKWETA LEMBA FURAMAN MAPAS 7.3 - CÓD. URBANÍSTICO (RELEVÂNCIA
11 MUSEU DE CAMASSARY AMBIENTAL E CULTURAL)
12 ARQUIVO HISTÓRICO DE CAMAÇARI MAPA 7 - Sistema de Áreas de Valor Ambiental - SAVAM
PRAIA DA BARRA DO JOANES
13 TERREIRO UNZÓ TATÊTO LEMBÁ
Data: 11/2023
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR

Tamanho A0 - 84,1 x 118,9 paisagem


562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000
562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000

a
ric ITAPECIRICA
ce
pe
Ita PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI
Rio

LODO

38°19'11"W

8620000
8620000
Localização do Município
MATA BURRO

COMUNIDADE JK

Mata de São João

jo
Bahia

Su
o
BARATAS

eg
ntic o

rr

FAZENDA CAJAZEIRAS Camaçari
Atl â

12°42'21"S
12°42'21"S

VARGEM GRANDE

Rio Quebra Côco


no
a
ce
O

VILA CAMAÇARI
¯
200 Km
Mata de São João 1:18.000.000

Can taim
be
m 38°19'11"W
Cu
do
jo

Brejo do
Bre
MANGABEIRA

TIRIRICA

LAGOA SECA Coordenadas:


LAGOA DO PEIXE

8614000
8614000
SIRGAS 2000 utm 24S

Ria
Projeção:

ch
o
Pit
an
Transversa de Mercator

gu
in
ha
VÁRZEA DO SANTO ANTÔNIO

ela
Datum:

c
an
C
SIRGAS 2000

do
jo
Bre
LAGOA SECA

juca
CANCELAS

Po
-0 99
BA E = 1:60.000

Rio
CACHOEIRINHA

BARRA DO RIO II

JÓIA DE ITACIMIRIM
JÓIA DE ITACIMIRIM

LAGOA DA PRATA 0 0.5 1


µ 2 3 4
Km

SANTO ANTÔNIO
COSME E DAMIÃO

12
-5

8608000
8608000

BA LEGENDA CARTOGRAFIA BÁSICA


PRAIA DA BARRA DO POJUCA
JORDÃO

Dias D'ávila QUILÔMETRO 22


Barra do Pojuca
MUCAMBO !
ZUMBI Localidades

Dias D'ávila Praias


COQUIERO DE MONTE GORDO
Itacimirim
MONTE ALTO Sistema Viário Urbano Principal
ssaí
BA-525 Imba
Rio
Estradas e Vias Rurais
PRAIA DE ITACIMIRIM
çu Rios Perenes (SEI-BA)
bu
Ca
NOVA DIAS D'ÁVILA do Monte Gordo
jo COQUEIROS DE MONTE GORDO
Bre
CIDADE TRICOLOR Corpos hídricos (PDDU 2023)

a
tub
be
Tim
Limite Municipal Camaçari

BA-525
Rio
9

-0 93
PRAIA DE GUARAJUBA

BA
Guarajuba

8602000
8602000

Coqueiros de Monte Gordo

BA -52

BA-5 27
Limites Distritais Camaçari (2020)

al
Municípios RMS (IBGE, 2010)

nris
So
Várzea da Meira
BA-5 24

Rio
BA-52 5
Polo Industrial de Camaçari
PRAIA DE GENIPABU
Genipabu

2
BA -51

ira
Boa Esperança
30
BA -5

Rio Bande
LEGENDA TEMÁTICA
Santo Antônio Rio Camaçari
CANTO DOS PÁSSAROS ÁREAS ESPECIALMENTE PROTEGIDAS
SANTO ANTÔNIO II
Gleba B
Poloplast
Barra do Jacuípe
Natal Corredor Ecológico Bacia Parnamirim
PINHÃO MANSO
Lama Preta
Centro
Corredor Ecológico da Zona da Costa
BA

a
-5 30

8596000
8596000

PRAIA DA BARRA DO JACUÍPE

ndub
Corredor Ecológico Orla Marítima
Parque Nascente do Rio Capivara

Rio
Gleba H

Pe rna
Ja
Bre

cu

Rio
jo Rio

íp
SANTA MARIA a

e
veir Industrial
do Ca Parque Linear Abrantes
ça
Sa m
co aç
Pia ari
-M
Rio BA

Rio
irim -5 30

M
Jardim Limoeiro
Parque Linear Barra Pojuca

an
Vale do Landirana

Rio Joa

nes
Rio
da Pr PRAIA DO EMISSÁRIO Parque Linear Eixo Urbano Central
ata
ESTIVAS
Parque das Mangabas Parque Linear Itacimirim

Rio
RANCHO ALEGRE
Parque Linear Jardim Limoeiro

Fund
o
de
Parque Linear Jorrinho
RANCHO ALEGRE

ivara Gran
Parque Verde III Parque Real Serra Verde
Polo Logístico Parque Linear Lagoas Guarajuba

Rio Cap

BA
PARQUE SANTA RITA

-5 31
RANCHO ALEGRE

ASSU DE CAPIVARA Parque Linear Nascente Capivara


Arembepe
CONCEIÇÃO DE ABRANTES

BA-535
Simões Filho

8590000
8590000

COURO DANTAS COURO DANTAS


Machadinho Parque Linear Parafuso
MESQUEIRA

Parafuso
Parque Linear Rio Pernanduba
LOTEAMENTO CAPIVARA COQUEIROS DE AREMBEPE

JORRINHO PRAIA DE AREMBEPE


Parque Linear Santo Antonio
CAPIVARA

Parque Linear Vale Landirana


Vívea CONCEIÇÃO DE ABRANTES

PIABAS
Vargem Grande Parque Linear Varzea Meira

Riach o Sapu
caí
Parques Urbanos Camaçari
Parque Ecológico da Aldeia Hippie em Arembepe

VILA VERDE ABRANTES Anel Florestal


Areias PRAIA DE INTERLAGOS
SUCUPIRA
Cajazeiras de Abrantes
MARACAIUBA Interlagos
CORDOARIA

8584000
8584000

BASE LEGAL

Cór
Malícia

rego
MORCEGO

Ja
ca
Parque das Dunas


TERRA MAIOR
Alphaville

Jauá PRAIA DE JAUÁ


l
na
Ca
Cachoeirinha

irim
ram
TERERE Boa União
Nova Abrantes

go Pa
Córre
BA-535

Elaboração:
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR
Busca Vida
Rio Catu Grande PRAIA DE BUSCA VIDA
Anexo _________________do Projeto de Lei____________________
Lauro de Freitas

8578000
8578000

MAPAS 7.4 - CÓDIGO URBANÍSTICO (ÁREAS ESPEC. PROTEGIDAS)

PRAIA DA BARRA DO JOANES


MAPA 7 - Sistema de Áreas de Valor Ambiental - SAVAM

Data: 11/2023
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR

562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000 Tamanho A0 - 84,1 x 118,9 paisagem
562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000

a
ric ITAPECIRICA
ce
pe
Ita PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI
Rio

LODO

38°19'11"W

8620000
8620000
Localização do Município
MATA BURRO

COMUNIDADE JK

Mata de São João

jo
Bahia

Su
o
BARATAS

eg
ntic o

rr

FAZENDA CAJAZEIRAS Camaçari
Atl â

12°42'21"S
12°42'21"S

VARGEM GRANDE

Rio Quebra Côco


no
a
ce
O

VILA CAMAÇARI
¯
200 Km
Mata de São João 1:18.000.000

Can taim
be
m 38°19'11"W
Cu
do
jo

Brejo do
Bre
MANGABEIRA

TIRIRICA

LAGOA SECA Coordenadas:


LAGOA DO PEIXE

8614000
8614000
SIRGAS 2000 utm 24S

Ria
Projeção:

ch
o
Pit
an
Transversa de Mercator

gu
in
ha
VÁRZEA DO SANTO ANTÔNIO

ela
Datum:

c
an
C
SIRGAS 2000

do
jo
Bre
LAGOA SECA

juca
CANCELAS

Po
-0 99
BA E = 1:60.000

Rio
CACHOEIRINHA

BARRA DO RIO II

JÓIA DE ITACIMIRIM
JÓIA DE ITACIMIRIM

LAGOA DA PRATA 0 0.5 1


µ 2 3 4
Km

SANTO ANTÔNIO
COSME E DAMIÃO

12
-5

8608000
8608000

BA
LEGENDA CARTOGRAFIA BÁSICA
PRAIA DA BARRA DO POJUCA
JORDÃO

Dias D'ávila QUILÔMETRO 22


Barra do Pojuca
MUCAMBO
ZUMBI

! Localidades
Dias D'ávila
COQUIERO DE MONTE GORDO
Itacimirim Praias
MONTE ALTO

ssaí Sistema Viário Urbano Principal


BA-525 Imba
Rio

PRAIA DE ITACIMIRIM
çu
Estradas e Vias Rurais
bu
Ca
NOVA DIAS D'ÁVILA do Monte Gordo
jo COQUEIROS DE MONTE GORDO Rios Perenes (SEI-BA)
Bre
CIDADE TRICOLOR

a
tub
be
Corpos hídricos (PDDU 2023)

Tim

BA-525
Rio
9

-0 93
PRAIA DE GUARAJUBA

BA
Guarajuba

8602000
8602000

Coqueiros de Monte Gordo Áreas Urbanizadas (PDDU, 2023)

BA -52

BA-5 27
Núcleo Urbano

al
nris
So
Várzea da Meira Principais Localidades Rurais
BA-5 24

Rio
BA-52 5
Polo Industrial de Camaçari
PRAIA DE GENIPABU
Genipabu Limite Municipal Camaçari

2
BA -51

ira
Boa Esperança Limites Distritais Camaçari (2020)
30
BA -5

Rio Bande
Santo Antônio Rio Camaçari
CANTO DOS PÁSSAROS Municípios RMS (IBGE, 2010)
SANTO ANTÔNIO II
Gleba B
Poloplast
Barra do Jacuípe
Natal
PINHÃO MANSO
Lama Preta
Centro
BA

a
-5 30

8596000
8596000

PRAIA DA BARRA DO JACUÍPE

ndub
Parque Nascente do Rio Capivara
LEGENDA TEMÁTICA

Rio
Gleba H

Pe rna
Ja
Bre

cu

Rio
jo Rio

íp
SANTA MARIA

e
ira Industrial
do Ca
ve Sa m
ça co aç
Pia ari
-M Tipos de Risco
Rio BA

Rio
irim -5 30

M
Jardim Limoeiro

an
Vale do Landirana

Rio Joa

nes
Rio
da Pr PRAIA DO EMISSÁRIO Deslizamento
ata
ESTIVAS
Parque das Mangabas

Erosão

Rio
RANCHO ALEGRE

Fund
o
de
Inundação
RANCHO ALEGRE

ivara Gran
Parque Verde III Parque Real Serra Verde
Polo Logístico Elétrico - Linha de Transmissão (CHESF)

Rio Cap

BA
PARQUE SANTA RITA

-5 31
RANCHO ALEGRE

ASSU DE CAPIVARA
Arembepe
CONCEIÇÃO DE ABRANTES

BA-535
Simões Filho

8590000
8590000

COURO DANTAS COURO DANTAS


Machadinho
MESQUEIRA

Parafuso
BASE LEGAL

LOTEAMENTO CAPIVARA COQUEIROS DE AREMBEPE

JORRINHO PRAIA DE AREMBEPE

CAPIVARA

Vívea CONCEIÇÃO DE ABRANTES

PIABAS
Vargem Grande

Riach o Sapu
caí
VILA VERDE ABRANTES
Areias PRAIA DE INTERLAGOS
SUCUPIRA
Cajazeiras de Abrantes
MARACAIUBA Interlagos
CORDOARIA

8584000
8584000

Cór
Malícia

rego
MORCEGO

Ja
ca
Parque das Dunas


TERRA MAIOR
Alphaville

Jauá PRAIA DE JAUÁ


l
na
Ca
Cachoeirinha

irim
ram
TERERE Boa União
Nova Abrantes

go Pa
Córre
BA-535

Elaboração:
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR
Busca Vida
Rio Catu Grande PRAIA DE BUSCA VIDA
Anexo _________________do Projeto de Lei____________________
Lauro de Freitas

8578000
8578000

MAPAS 7.5 - CÓDIGO URBANÍSTICO (ÁREAS DE RISCO)


PRAIA DA BARRA DO JOANES MAPAS 7 - Sistema de Áreas de Valor Ambiental - SAVAM

Data: 11/2023
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUR

562000 568000 574000 580000 586000 592000 598000 604000 610000 Tamanho A0 - 84,1 x 118,9 paisagem
ANEXO II
QUADRO 01 - ABREVIATURAS E DESCRIÇÕES

ABREVIATURA DESCRIÇÃO

ACC Área Construída Computável

ACT Área Construída Total

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

APA Área de Proteção Ambiental

APP Área de Preservação Permanente

CA Coeficiente de Aproveitamento

CDRU Concessão de Direito Real de Uso

CL Condomínio de Lotes

COMAM Conselho Municipal de Meio Ambiente

CONCIDADE Conselho Municipal da Cidade


Comissão Normativa da Legislação Urbanística e
CONLUA
Ambiental
CRF Certidão de Regularização Fundiária

CUEM Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia

CV Ciclovia

EIV Estudo de Impacto de Vizinhança

ERB Estação Rádio Base

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

IEC International Electrotechnical Commission

IO Índice de Ocupação

IP Índice de Permeabilidade
International Organization for Standardization (Organização
ISO
Internacional de Normalização)
MGB Metadados Geoespaciais do Brasil

NBR Norma Técnica Brasileira

ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

ONG Organizações Não Governamentais

REURB Regularização Fundiária Urbana

TAC Termo de Acordo e Compromisso

VA Via Arterial

VC Via Coletora

VE Via Expressa

VM Via Marginal

VP Via de Pedestre
QUADRO 02 - GLOSSÁRIO

TÍTULO DESCRIÇÃO

Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários,
equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e
Acessibilidade
tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso
coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Acesso Espaço físico utilizado para ingressar no local ou imóvel.


Inclinação igual ou superior a 22% (vinte e dois por cento) considerada do alinhamento de gradil até a metade da
Aclive
profundidade do lote ou terreno, medida do ponto médio da testada.
Acréscimo ou Ampliação Obra que resulta no aumento da área construída total (ACT) da edificação existente.
Adensamento Intensificação populacional e/ou de ocupação do solo numa determinada unidade ou porção de território.
Parte do pavimento de subsolo que, em decorrência da topografia do terreno, não fica enterrada e se mostra
Afloramento
saliente em relação ao perfil do terreno.
Alinhamento de Gradil Linha divisória limite do lote ou terreno com logradouros públicos existentes ou projetados.
Linha delimitada pelo Município dentro do lote ou terreno, paralela a qualquer das divisas do lote, a partir da qual é
Alinhamento de Recuo
permitida a edificação.
Alvará de Autorização Documento expedido pela Prefeitura para execução de obras especiais e/ou logradouros.
Alvará ou Termo de Conclusão ou "Habite-
Documento expedido pela Prefeitura reconhecendo o empreendimento em condições de ser habitado.
se"
Alvará de Licença Documento expedido pela Prefeitura, assegurando a concessão do direito de construir.
É o fator externo do risco, representado pela possibilidade de que ocorra um fenômeno ou um evento adverso que
Ameaça
possa gerar danos às pessoas ou em seu entorno.
Amembramento Agrupamento ou junção de glebas não parceladas para constituição de nova gleba.
Quando o desdobro ou desmembramento de lotes ou glebas for realizado para fins de imediato remembramento ou
Anexação
amembramento em lotes ou glebas vizinhos.
Edificação ou conjunto de edificações constituída(s) de apartamentos, dotada(o) de unidade autônoma destinadas à
Apart Hotel/Flat prestação de serviços de hotelaria aos usuários, podendo ser constituídos de: recepção, lavanderia, restaurante,
governança, vestiário, entre outros.
Somatório das áreas cobertas de todos os pavimentos de uma edificação, inclusive as ocupadas por paredes e
Área Construída Computável (ACC) pilares, excluídas as áreas de uso comum condominial ou não, como circulações horizontais, verticais, garagens,
casa de gás e lixo, subestação e serviços em geral.
Área Construída Total (ACT) Somatório das áreas piso de todos os pavimentos de uma edificação, inclusive as ocupadas por paredes e pilares.
Área de Carga e Descarga Espaço destinado aos veículos na atividade de carga e descarga.
Área de Embarque e Desembarque Espaço, coberto ou não, destinado ao embarque e desembarque de pessoas.
Área de terreno em cujo perímetro se observam declividades iguais ou superiores a 45% (quarenta e cinco por
Área de Encosta
cento).
Área de Influência de Estacionamento Área utilizada para estacionamento e manobra de veículos
Área Edificável Área Líquida sob a qual se admite edificar.
Área que será objeto de parcelamento, incluindo a Área Líquida, as áreas de Proteção Ambiental eventualmente
Área Efetivamente Loteada
incluídas na área a ser parcelada e as áreas a serem transferidas à municipalidade.
Área sobre a qual não se admite intervenções e/ou edificações de qualquer natureza (Ex.: Área de Preservação
Área Non Aedificandi
Permanente - APP, faixas de domínios de vias, dentre outras).
Áreas que por suas condições fisiográficas, geológicas, hidrológicas, biológicas e climatológicas formem um
Área de Preservação Permanente (APP)
ecossistema de importância relevante para o ambiente natural, nos termos da legislação federal.
Categoria de área integrante do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), geralmente extensa, com
um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente
Área de Proteção Ambiental (APA) importantes para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar das populações humanas, e que tem como
objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a
sustentabilidade do uso dos recursos naturais.
Área de Recuo Área de terreno não edificável, compreendida entre as divisas do terreno e os alinhamentos dos recuos.
Área de terreno suscetível de modificações em sua conformação original quando submetida a agentes externos ou
Área de Solo Instável
esforços diversos.
Região imediatamente afetada por um empreendimento ou intervenção, onde os impactos são diretos, palpáveis e
Área de Influência Direta (AID)
mensuráveis.
Zona mais ampla afetada de forma imediata pelo empreendimento ou intervenção, onde os impactos são
Área de Influência Indireta (AII)
secundários ou decorrentes dos impactos diretos.
Área de Uso Comum Condominial Espaço da edificação ou do terreno, de natureza privada, destinado a utilização coletiva de seus ocupantes.
Parcela do terreno de natureza pública ou a transferida à Municipalidade para edificação de equipamentos públicos
Área Institucional
de uso comum.
Área Líquida Área de terreno objeto de parcelamento resultante da exclusão das áreas transferidas à Municipalidade.

Área Livre Áreas públicas ou privadas sem qualquer tipo de edificação ou utilização.
Área Ocupada Projeção horizontal da área construída coberta de todas as partes das edificações existentes em um lote.
Área Ocupada Para Efeito do Índice de Projeção horizontal da área construída de todas as partes cobertas das edificações existentes em um lote e
Ocupação construídas acima do nível do solo.
Área do terreno livre de pavimentação ou da projeção da edificação, inclusive do avanço do subsolo em relação a
Área Permeável
ela.
TÍTULO DESCRIÇÃO

Área Útil Somatório das áreas de piso de uma edificação, excluídas as áreas correspondentes às paredes e pilares.
Área livre, de natureza pública e caráter permanente, com vegetação natural ou resultante de plantio, destinada a
Área Verde recreação, pratica de esporte e lazer e/ou proteção ambiental, desde a data de registro do loteamento, passam a
integrar o domínio do Município nos termos da Lei 6766/79 e posteriores alterações.

Considera-se atividade, para os efeitos desta Lei, toda a ação ou manifestação humana, da iniciativa de agentes
públicos ou particulares, que estejam voltadas para a residência, a produção de bens e mercadorias, a
comercialização, a prestação de serviços, a modificação do meio ambiente, a difusão e a consolidação de ideias,
Atividade
princípios e culturas, a saúde e o aperfeiçoamento físico-orgânico e que envolvam a destinação, permanente ou
temporária, de áreas de território do Município e das edificações, bem como a associação de imagens e apropriação
dessas áreas, de maneira relacionada com aquelas ações ou manifestações.

Atividades Comerciais Atividades econômicas que têm como função específica a troca de bens ou mercadorias de qualquer natureza.
Aquelas relativas aos serviços urbanos de interesse público, tais como, saneamento básico, mobilidade urbana,
Atividades de Infraestrutura
energia e comunicação.
Atividades de Serviços Atividades econômicas que têm como função específica a prestação de serviços de qualquer natureza.
Atividades voltadas para a extração ou a transformação de substâncias ou produtos em novos bens ou produtos,
Atividades Industriais
por meio de métodos mecânicos ou químicos.
Atividades Residenciais Aquelas correspondentes às formas de morar, em caráter permanente, de pessoas ou de grupo de pessoas.
Estacionamento de bicicleta de média ou longa duração, com grande número de vagas, controle de acesso, com
Bicicletário visibilidade e sinalização, com gestão pública ou privada, preferencialmente coberto, vigiados e dotado de
equipamentos como bombas de ar comprimido, telefone público, e eventualmente sanitários.

Parte da via normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao
Calçada
trânsito de pedestre e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização e arborização.

Canteiro Central Espaço compreendido entre os bordos internos das pistas de rolamento, com tráfego em sentidos opostos.
Espaço compreendido entre os bordos externos das Vias Expressas (VE) ou Via Arterial I (VA I) e o bordo interno da
Canteiro Lateral
Via Marginal (VM).
Características Geomorfológicas Características físicas naturais do terreno, abrangendo a topografia e o tipo de solo.
Zona de uso que se desenvolve ao longo de uma via com o objetivo de incentivar a ocorrência de usos específicos,
Centralidade linear
em especial aqueles voltados ao abastecimento e comércio do local.
Documento expedido pelo Executivo Municipal ao final do procedimento de desdobro, desmembramento,
Certidão
amembramento, remembramento, demolição e demais serviços que necessitem de certificação formal.
Certidão de Edificação Documento expedido pelo Executivo Municipal no qual certifica a conclusão de uma determinada obra.
Documento expedido pelo Executivo Municipal ao final do procedimento da REURB, constituído do projeto de
regularização fundiária aprovado, do Termo de Compromisso relativo à sua execução e, no caso da legitimação
Certidão de Regularização Fundiária (CRF)
fundiária e da legitimação de posse, da listagem dos ocupantes do núcleo urbano informal regularizado, sua
qualificação destes e dos direitos reais que lhes foram conferidos.

Ciclovia (CV) Via destinada, única e exclusivamente, à circulação de biciclos e/ou de veículos não motorizados equivalentes.

Circulação Horizontal Espaço destinado ao deslocamento horizontal.


Circulação Vertical Espaço destinado ao deslocamento entre diferentes níveis.
É a relação entre a área total construída Computável (ACC) e a área total do terreno (AT), definida
matematicamente por: CA = ACC/ AT, podendo ser: a) básico (CAB) – fator que define o potencial construtivo de um
lote ou gleba, adotado como referência básica para cada zona de uso e utilizado gratuitamente; b) máximo (CAM) –
Coeficiente de Aproveitamento (CA) fator que define o limite máximo acima do potencial construtivo estabelecido pelo CAB, e que poderá ser autorizado
pelo Poder Público, mediante contrapartida do beneficiário, utilizando-se dos instrumentos de política urbana
definidos no Plano Diretor; c) mínimo (CAMIN) – Fator que define o limite abaixo do qual o imóvel poderá ser
considerado subutilizado.
Edificação ou conjunto de edificações e/ou instalações diversificadas nas quais se desenvolvem predominantemente
Complexo Industrial
atividades industriais.
Grupo de instalações e equipamentos que oferecem variedade de serviços de turismo, gastronomia, hospedagem,
Complexo Turístico
atividades físicas e lazer.
Instrumento legal que confere a ocupantes de áreas urbanas informais a posse de seus imóveis e reconhece seus
Concessão de Uso Especial direitos, desde que cumpram requisitos específicos e de acordo com as diretrizes estabelecidas em legislação
municipal. Lei Federal nº 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), artigo 4º, inciso V, alíneas g, h.

Empreendimento aprovado pelo Município, resultante de parcelamento prévio, formado por partes designadas de
Condomínio de Lotes (CL) lotes, unidades autônomas imobiliárias, que são de propriedade exclusiva, e por partes que são propriedade comum
dos condôminos, com suas respectivas frações ideais, áreas comuns e vias de circulação interna.
Documento expedido pela Prefeitura, contendo um conjunto de informações e orientações, com a finalidade verificar
Consulta Prévia a viabilidade do uso, definir previamente diretrizes e parâmetros para a elaboração de projetos de parcelamento do
solo e de empreendimentos geradores de impactos de tráfego, de vizinhança e ambientais.
São obras civis construídas com a finalidade de prover estabilidade contra a ruptura de maciços e que evitam o
Contenções
escorregamento causado pelo seu peso próprio ou por carregamentos externos.
Valor em espécie a ser pago pelo beneficiário pela utilização mais permissiva do solo, nos termos do Plano Diretor
Contraprestação Financeira
que integra o Fundo Municipal.
TÍTULO DESCRIÇÃO

Porção ecossistêmica utilizada para conectar fragmentos de vegetação ou Unidades de Conservação inserida em
Corredor ecológico ambientes antropizados ou separada por interferência humana com o objetivo de permitir a movimentação de fauna
e flora possibilitando a troca genética entre as espécies e proteção do meio ambiente.
Cota de Conforto Relação entre área útil de uma unidade residencial e o número de habitantes dessa unidade.
Processo através do qual se estabelece o perímetro de áreas do território para fins de tributação, planejamento ou
Delimitação
imposição de normas.
Procedimento destinado a identificar os imóveis públicos e privados abrangidos pelo núcleo urbano informal e a
obter a anuência dos respectivos titulares de direitos inscritos na matrícula dos imóveis ocupados, culminando com
Demarcação urbanística
averbação na matrícula destes imóveis da viabilidade da regularização fundiária, a ser promovida a critério do
Município.
É toda obra de construção civil que visa a derrubada total ou a retirada de algum elemento da edificação,
Demolição
podendo ser manual, mecanizada ou com uso de explosivos.
Densidade construtiva ou edificada É o quociente entre a área edificada total de um determinado território e a sua superfície.
Densidade demográfica ou populacional É o quociente entre a população total de uma determinada região e a sua superfície.
Parcelamento de lote resultante de loteamento ou desmembramento aprovado, para a formação de novo ou novos
Desdobro
lotes.
Desmatamento Supressão total ou parcial da vegetação existente de uma área.
Subdivisão de gleba em outras glebas e/ou em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário
Desmembramento existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento,
modificação ou ampliação dos já existentes.
Direito conferido ao Poder Público de adquirir imóveis em determinadas situações, a fim de direcionar o uso do solo
Direito de Preferência ou Preempção de acordo com o interesse público, como a implementação de projetos urbanos estratégicos. Lei Federal nº
10.257/2001 (Estatuto da Cidade), artigo 25.
Direito real que permite a uma pessoa o uso, gozo e disposição do solo, subsolo ou espaço aéreo de imóvel alheio,
por tempo determinado ou indeterminado, mediante pagamento de um preço ou onerosidade, com a finalidade de
Direito de Superfície
edificação, exploração econômica, ou outro uso específico. Lei Federal nº 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), artigo
4º, Inciso V, alínea l.
Divisa do Lote ou Terreno Linha que demarca os limites de um lote ou terreno.

Divisão de Gleba Divisão de gleba em glebas menores desde que todas as glebas resultantes possuam área maior ou igual a 10ha.

Pequena construção térrea, encostada em uma ou duas divisas, que não coincida com o alinhamento de gradil, para
Edícula
apoio à edificação principal.
Edificação não conforme Edificação existente que não atende a pelo menos um dos parâmetros urbanísticos.
Efluentes líquidos são compostos quase que em sua totalidade, cerca de 99%, por água, mas para serem lançados
Efluentes líquidos ou disposto devem passar pelo adequado tratamento para que assim os impactos sobre o meio ambiente sejam
evitados ou minimizados.
Linha equidistante dos bordos externos da via, com orientação de sentido e definição de início e fim, passando pelo
Eixo da Via
canteiro central em caso de sistema viário binário.
Revestimento ou material que permita permeabilidade de, pelo menos 70%, como deck de madeira, piso
Elemento permeável intertravado, revestimentos que garantam a permeabilidade de pelo menos 90% conforme especificação técnica do
fabricante.
Toda e qualquer ação, pública ou privada, que importe ou tenha importado em modificação, separação,
Empreendimento
delimitação e aproveitamento de qualquer parte do território municipal.
Empreendimento de Habitação de Corresponde a uma edificação ou um conjunto de edificações, destinado total ou parcialmente à Habitação de
Interesse Social (EHIS) Interesse Social e usos complementares, conforme o disposto em legislação específica.
São parcelamentos tipo desmembramentos, remembramentos e desdobros quando necessários para possibilitar a
Empreendimento Meio implantação de empreendimentos de edificação, aprovados de forma incidental no processamento de outras
modalidades de parcelamento, urbanização ou edificações
Hotéis assim classificados pelas normas federais, Resorts, Parques Temáticos, Centro de Convenções, Apart
Empreendimentos Turísticos
Hotel/Flat.
Definição da relação de pertinência de áreas, empreendimentos, atividades e usos nas categorias urbanísticas
Enquadramento
instituídas nesta Lei com fins exclusivos de aplicação dos controles de uso e ocupação do solo.

Equipamentos Comunitários Instalações públicas destinadas a atender às necessidades do modo de viva de uma determinada comunidade.

Edificações e espaços, públicos ou privados, destinados, ou frequentemente utilizados, para a realização de


Equipamentos Culturais
atividades relacionadas à cultura.
Instalações públicas ou privadas destinadas à prestação de serviços voltados ao atendimento das necessidades
Equipamentos Sociais
básicas da população em saúde, educação, cultura, esportes, lazer e recreação, abastecimento e segurança.

Equipamentos Turísticos Instalações destinadas a prestação de serviços voltados ao turismo, lazer e atividades relacionados à cultura.
Elementos físicos ou instalações públicas ou privadas dos serviços de abastecimento de água, de esgotos, energia
Equipamentos Urbanos elétrica, iluminação pública, comunicação, circulação, transporte, gás canalizado, limpeza urbana e outras de apoio
às necessidades da comunidade atendida.
São imóveis subutilizados ou não edificados cujo aproveitamento é inferior ao coeficiente de aproveitamento mínimo -
Espaços Subutilizados
CAMIN estabelecidos nesta lei para a zona de uso que estiverem inseridos.
TÍTULO DESCRIÇÃO

Estudo prévio necessário para avaliar os impactos e interferências na área de influência de determinados
empreendimentos e atividades, onde serão avaliadas as alterações positivas ou negativas, nos aspectos
Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) econômicos, mobilidade, sociais e ambientais, na área de influência do empreendimento, indicando a viabilidade
ou não e medidas mitigadoras para obtenção das licenças ou autorizações, considerando os aspectos relativos a
mobilidade, sociais, econômicos e ambientais.
Fachada Face externa da edificação.

É a fachada da edificação ocupada por uso não residencial, localizada no nível do logradouro público, com acesso
Fachada Ativa direto e abertura para o logradouro, a fim de evitar a formação de planos fechados, sem permeabilidade visual na
interface entre as construções e o logradouro, de modo a dinamizar o passeio público.
Faixa compreendida entre os limites definidos para a implantação de uma via e de seus componentes, tendo como
Faixa de Domínio de Vias
referência o seu eixo-diretriz.
Área coberta e descoberta periodicamente pelas águas, acrescida da faixa subsequente de material detrítico, tal
Faixa de praia como areias, cascalhos, seixos e pedregulhos, até o limite onde se inicie a vegetação natural ou, em sua ausência,
onde comece um outro ecossistema.
Área definida a partir do bordo externo da via, destinada à implantação de Via Marginal (VM) e outros
Faixa Lateral de Domínio de Vias
componentes.
Fração expressa de forma decimal ou ordinária, que representa a parte ideal privativa do terreno e coisas de uso
Fração Ideal Privativa
comum atribuídas à unidade autônoma, sendo parte inseparável desta.
Corresponde à área livre externa ou interna às edificações, localizada no pavimento térreo ou nos demais
pavimentos de acesso direto ao logradouro público, com conexão em nível ao logradouro e demais espaços
Fruição Pública
públicos sempre que o lote tiver frente para mais de um logradouro público, destinada à circulação de pessoas, não
sendo exclusiva de moradores ou usuários.
Divisa oposta à frente ou testada do terreno ou lote, exceto quando se tratar de terreno ou lote de esquina, que se
Fundo do Terreno ou Lote
compõem apenas de frentes e divisas laterais.
Fundo Municipal Recurso orçamentário que tem como objetivo principal implementar políticas e programas de urbanização.
Fundo Municipal de Habitação de Interesse Recurso orçamentário que tem como objetivo principal implementar políticas e programas que promovam o acesso à
Social moradia digna para a população de baixa renda.
Altura em metros da edificação, considerando a diferença entre a cota de nível do pavimento térreo e a da cobertura
Gabarito de altura das edificações
da última laje da edificação, incluindo casas de máquinas e reservatórios superiores.
Garagem Áreas cobertas destinadas à circulação, manobra e estacionamentos de veículos.
Gleba Área de terra que não foi objeto de parcelamento.
Guarita Edícula destinada ao controle de acesso.
Aquela destinada ao atendimento habitacional das famílias de baixa renda mensal de acordo com parâmetros
Habitação de Interesse Social (HIS) definidos pelo Governo Federal, promovida pelo Poder Público ou com ele conveniada, tendo no máximo um
sanitário e uma vaga de garagem, conforme definição e índice de correção de valores previstos no PDDU-S
Enquadramento das vias que integram a rede viária municipal em categorias definidas a partir de critérios funcionais
Hierarquização do sistema viário
e geométricos, de forma hierarquizada.
Impacto ambiental Efeito, positivo ou negativo, resultante de uma ação ou conjunto de ações sobre o ambiente.
Impacto de vizinhança Efeito, positivo ou negativo, resultante de uma ação ou conjunto de ações numa dada vizinhança.
Corresponde à quantidade de habitações existentes, porém carentes de regularização fundiária, ou seja, urbanística
Inadequação habitacional
e jurídico-legal.
Índice de Ocupação (lO) É a relação entre a área da projeção da edificação e a área total do lote ou terreno em que está construída.
Índice de Permeabilidade (IP) É a relação entre a área permeável, que possibilita a absorção natural de líquidos, e a área total do lote ou terreno.
Expressões matemáticas pelas quais se definem e regulam as condições de implantação das edificações no solo
Índices Urbanísticos
urbano.
Institutos jurídico-urbanísticos passíveis de serem utilizados para implementação da Política Urbana de acordo com
Instrumentos de Política Urbana
o Plano Diretor aprovado por lei municipal.
Instrumento tributário que prevê a cobrança gradualmente crescente do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)
IPTU Progressivo no Tempo sobre propriedades subutilizadas ou não utilizadas, como medida para estimular o uso eficiente do solo urbano.
Constituição Federal de 1988, artigo 182, e Lei Federal nº 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), artigo 7º.
Ato do Executivo Municipal destinado a conferir título, por meio do qual fica reconhecida a posse de imóvel objeto da
Legitimação de posse REURB, conversível em aquisição de direito real de propriedade na forma desta Lei, com a identificação de seus
ocupantes, do tempo da ocupação e da natureza da posse;
Mecanismo de reconhecimento da aquisição originária do direito real de propriedade sobre unidade imobiliária objeto
Legitimação fundiária
da REURB;
Limite de vedação do terreno Limite da extensão do fechamento do lote com o logradouro público por anteparo vertical vedado.
Lindeiro Delimitação espacial do limite do espaço com o logradouro público ou outro elemento.
Linha de costa traçada sobre o limite de vegetação baseado no Ortofotomosaico 2022 de propriedade da PMC,
Linha de costa
acessível no Portal Geomais.

Logradouro Público Espaço livre, de uso público, reconhecido pela municipalidade, destinado ao trânsito, tráfego, comunicação ou lazer.

Área de terra resultante do parcelamento do solo, com frente para logradouro público ou via particular, servido de
Lote
infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos parâmetros desta lei conforme a zona em que se situe.
Subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros
Loteamento
públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.
TÍTULO DESCRIÇÃO

Loteamento de Interesse Social Aquele destinado à implantação de programas habitacionais federais de interesse social.
Porção territorial definida no PDDU-S, na qual incidem os objetivos, diretrizes e estratégias de desenvolvimento
Macroárea urbano e socioeconômico estabelecida para o período de vigência do plano, sendo a base espacial para os
objetivos e instrumentos da política urbana.
Macrozona Unidade espacial de estruturação do território definida no PDDU-S para fins de planejamento urbano.
Local onde há descarga e concentração natural de água doce originada de lençóis subterrâneos e de águas
Manancial
superficiais.
Pavimento que subdivide parcialmente um pavimento em dois, com acesso interno entre eles, cuja projeção ocupe
Mezanino
no máximo 50% (cinquenta por cento) do pavimento que se situa, sendo aberto para o ambiente do piso inferior.
Capacidade de locomoção de pessoas ou mercadorias no espaço da cidade, utilizando um ou mais modos de
Mobilidade urbana
deslocamento em função de um ou mais motivos de viagem.
Procedimento de reapresentação de peças gráficas, com Alvará em vigor, que não implique em aumento de área
Modificação de projeto construída total do projeto aprovado, em percentual superior a 50% e/ou do número de unidades imobiliárias e/ou
mudança do partido arquitetônico e/ou na mudança de uso do empreendimento aprovado.
Alteração de eixos, faixas de domínio e traçado em planta e/ou perfil, envolvendo a modificação física das áreas
Modificações de Vias
delimitadas ou demarcadas pelos traçados originais.
Morfologia do terreno Disposição dos elementos naturais que compõem a estrutura física de um assentamento urbano.
Muro divisório Elemento físico que separa duas unidades imobiliárias.
Nivelamento Fixação da cota de implantação de uma construção nos seus limites com o espaço público.
Assentamento humano, com uso e características urbanas, constituído por unidades imobiliárias de área inferior à
Núcleo urbano fração mínima de parcelamento prevista na Lei nº 5.868, de 12 de dezembro de 1972, independentemente da
propriedade do solo, ainda que situado em área qualificada ou inscrita como rural.
Aquele clandestino, irregular ou no qual não foi possível realizar, por qualquer modo, a titulação de seus ocupantes,
Núcleo urbano informal
ainda que atendida a legislação vigente à época de sua implantação ou regularização.
Aquele de difícil reversão, considerados o tempo da ocupação, a natureza das edificações, a localização das vias de
Núcleo urbano informal consolidado
circulação e a presença de equipamentos públicos, entre outras circunstâncias a serem avaliadas pelo Município.
Conjunto de procedimentos técnicos relativos à execução de empreendimentos e serviços, implantação de
Obra
equipamentos e instalações definidos em projetos e memoriais descritivos.
Obra de caráter urgente, essenciais à garantia das condições de estabilidade, segurança e/ou salubridade do
Obra de emergência
imóvel.
Ocupação do Solo Toda e qualquer ação de apropriação do espaço urbano.
Aquele que mantém poder de fato sobre lote ou fração ideal de terras públicas ou privadas em núcleos urbanos
Ocupante
informais.
Instrumento de intervenção urbanística que envolve um consórcio público ou privado com o objetivo de promover a
Operação Urbana Consorciada requalificação e transformação de áreas urbanas, incluindo melhorias infraestruturais, preservação ambiental e
desenvolvimento imobiliário. Lei Federal nº 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), artigos 32 a 34.
Ordenamento do Uso e da Ocupação do Intervenção do Poder Público visando orientar e disciplinar a implantação de atividades e empreendimentos no
Solo território do Município.
São aqueles que tratam da forma como as edificações serão implantadas no lote ou mesmo da restrição a ocupação
Parâmetros de Ocupação do Solo
por construções.

Parâmetros de Parcelamento do Solo São aqueles que tratam da divisão de glebas e lotes em lotes menores ou da junção de lotes em lotes maiores.
Variáveis ou critérios, geralmente definidos mediante instrumento legislativo, para a organização e controle do uso e
Parâmetros Urbanísticos ocupação do solo em áreas urbanasque regulam a forma, a natureza e a intensidade do uso e da ocupação do solo
urbano.
Qualquer divisão do solo, com ou sem abertura de logradouros públicos, de que resultem novas unidades
Parcelamento do Solo
imobiliárias (lotes).
É a área pública, dotada de atributos naturais parcialmente preservados, antropizados ou descaracterizados em
Parque temático relação às suas condições originais, parcial ou completamente urbanizada, destinada ao lazer ativo e contemplativo,
à prática de esportes e atividades recreativas e culturais da população.
Equipamento privado ou público, dotada de elementos específicos, destinado ao lazer ativo, à prática de esportes e
Parque urbano
atividades recreativas e culturais da população.
Passagem Espaço físico utilizado para ingressar ou circular no local.
Passeio ou faixa livre Parte do logradouro público destinado exclusivamente ao trânsito de pedestres.

Aquele constituído pelos saberes, vivências, formas de expressão, manifestações e práticas culturais, de natureza
Patrimônio cultural imaterial
intangível, e os instrumentos, objetos, artefatos e lugares associados às práticas culturais de uma comunidade.

Pavimento Cada um dos planos de piso de uma edificação.


Pavimento de Subsolo Pavimento que se encontra abaixo do nível do pavimento térreo da edificação.
Aquele definido pelo projeto, cujo piso não fique a uma altura maior que 1,50m (um metro e cinquenta
Pavimento Térreo
centímetros) em relação à cota do meio-fio do logradouro no trecho de acesso à edificação.
Pé direito Altura vertical livre entre o piso e o teto de um compartimento.
Peça gráfica Desenho técnico representativo de projeto.
TÍTULO DESCRIÇÃO

Projeto do sistema viário que define as características físicas e operacionais de uma via, envolvendo estudos de
tráfego e compreendendo a concepção gráfica e operacional de interseções, ramos, canalização de fluxos de
Plano Funcional tráfego e de pedestres, obras de arte (viadutos, pontes e passarelas), apresentando o funcionamento completo do
sistema de circulação viária, indicando o número de faixas, sentidos de tráfego e informações básicas sobre
estacionamentos e transportes coletivos.
Platibanda Faixa horizontal (muro ou grade) que contorna a cobertura ou a parte superior de uma edificação.

Empreendimento ou atividade que pela sua capacidade de atração de viagens e seu nível de abrangência gera
Polo Gerador de Tráfego (PGT)
interferências no tráfego do entorno, demandando projetos de inserção urbana diferenciados para sua implantação.
Produto resultante da multiplicação da área do terreno ou lote pelo Coeficiente de Aproveitamento Básico ou
Potencial Construtivo
Máximo permitido na zona onde se situe.
Conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção, no longo prazo, das espécies, habitats e
Preservação ambiental
ecossistemas, além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a simplificação dos sistemas naturais.
Compreende as ações destinadas a eliminar ou reduzir o risco, evitando a apresentação do evento ou impedindo os
Prevenção dos riscos
danos, por exemplo, ao evitar ou limitar a exposição do sujeito à ameaça.
É a distância medida entre o alinhamento do lote e uma linha paralela a este, que passa pelo ponto mais distante do
Profundidade do Lote
lote em relação ao alinhamento.
Porção de terra delimitada total ou parcialmente por vias oficiais de circulação ou demais logradouros públicos ou
Quadra
vias privadas, servidões ou área de fruição pública.
Parcela do aproveitamento do potencial construtivo em empreendimentos imobiliários destinada à execução de
Quota de Solidariedade
obras e serviços públicos ou ao financiamento de habitação de interesse social.
Área de circulação que interliga vias, ou uma via e uma edificação, ou espaços de uma mesma edificação situados
Rampa em níveis diferenciados, para circulação de veículos ou pedestres, observando a inclinação máxima prevista em
NRB para acessibilidade de pedestres e pessoas com deficiência e de 18% (dezoito por cento) para veículos.
Obra destinada à recuperação e recomposição de uma edificação, motivada pela ocorrência de incêndio ou outro
Reconstrução
sinistro, mantendo-se as características anteriores.

Recuo da Edificação Distância medida em projeção horizontal entre as partes mais avançadas da edificação e as divisas do terreno.
Qualquer obra que altere a configuração interna ou externa da edificação, com ou sem aumento de sua área
Reforma
construída.
Processo pelo qual áreas deterioradas ou subutilizadas dotadas de infraestrutura são afetadas por intervenções nos
Regeneração Urbana espaços privados ou públicos, visando à transformação urbanística com qualidade ambiental, considerando os
aspectos sociais inerentes.
Programa de Regularização Fundiária Urbana – instituída pela Lei Federal 13.465 de 11 de julho de 2017 e
Regularização Fundiária Urbana (REURB)
regulamentado pelo Decreto 9.310/2018 de 15 de março de 2018.
Regularização Fundiária Urbana Especial Destinada à regularização fundiária dos núcleos urbanos informais ocupados por população não qualificada na
(REURB-E) REURB-S. (Lei Complementar nº 074/2020).
Destinada à regularização fundiária das glebas parceladas para fins urbanos anteriormente a 19 de dezembro de
Regularização Fundiária Urbana Inominada
1979, que não possuírem registro, podendo ter a sua situação jurídica regularizada mediante o registro do
(REURB-I)
parcelamento, desde que esteja implantado e integrado à cidade.
Destinada à regularização fundiária dos núcleos urbanos informais ocupados predominantemente por população de
Regularização Fundiária Urbana Social
baixa renda, cuja renda familiar mensal seja igual ou inferior ao valor correspondente a cinco salários-mínimos
(REURB-S)
vigentes.
Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) Relatório do Estudo de Impacto de Vizinhança.

Estudo específico exigido pelo Poder Público para empreendimentos considerados Polos Geradores de Tráfego,
com o objetivo de conhecer, avaliar, quantificar e delimitar o alcance dos impactos da implantação do
Relatório de Impacto no Trânsito (RIT)
empreendimento no sistema viário, especialmente no que diz respeito ao trânsito de veículos e pedestres, e
determinar as medidas mitigadoras necessárias para garantir a qualidade da circulação urbana no local.
Modificação total ou parcial de loteamento que implique em alterações no viário existente e em nova distribuição das
Reloteamento
áreas resultantes sob a forma de lotes ou frações ideais.
Remembramento Reagrupamento de dois ou mais lotes para a formação de novo ou novos lotes.
Obras destinadas, exclusivamente, a conservar a edificação e que não impliquem na alteração das dimensões dos
Reparos Gerais
espaços ou na sua configuração estética.
Requalificação urbana Ação ou conjunto de ações visando conduzir um determinado espaço a um novo padrão de qualidade urbana.
Limitações quantitativas ou qualitativas impostas à realização dos empreendimentos ou ao exercício das
Restrições de Uso e Ocupação do Solo
atividades que configuram o uso e a ocupação do solo.
É o processo de requalificação e revitalização de antigos edifícios, aumentando sua vida útil, usando tecnologias
Retrofit avançadas em sistemas prediais e materiais modernos, observando as restrições urbanísticas e edilícias, em
especial, às referentes à preservação do patrimônio histórico e arquitetônico.
REURB Regularização Fundiária Urbana.
Processo pelo qual uma área urbanizada sofre modificações que substituem, total ou parcialmente, suas
Reurbanização
primitivas estruturas físicas e urbanísticas.
Processo de reurbanização, intencional e controlado, por meio do qual as primitivas estruturas físicas e
Reurbanização Integrada urbanísticas de uma área são substituídas por estruturas novas, preservando-se, porém, os valores de natureza
sociocultural do assentamento.
Tipo de revestimento aplicado sobre o solo que permite a infiltração de pelo menos das águas com permeabilidade
Revestimento Permeável
mínima de 90% (noventa por cento).
TÍTULO DESCRIÇÃO

Compreende o abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem/manejo de águas pluviais, e a limpeza


Saneamento básico
urbana/manejo de resíduos sólidos.
Sistema de enquadramento e regulamentação em categorias, que compreende as áreas que contribuem de forma
determinante para a qualidade ambiental urbana. Compreende o conjunto de espaços públicos ou privados
destinados ao cultivo, preservação e manejo de vegetação em áreas urbanas ou rurais. As áreas verdes têm um
papel fundamental para o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas, uma vez que oferecem diversos
Sistema de Áreas Verdes
benefícios, como a melhoria do ar, a absorção de água de chuva, a redução da temperatura e a promoção da
biodiversidade. A gestão desses espaços pode envolver o plantio e a manutenção de árvores, arbustos e outras
plantas, a limpeza e a conservação da área, a instalação de equipamentos e mobiliário urbano, além de programas
de educação ambiental e de lazer para a população.
Aquele composto pelas vias coletoras I e II, e vias locais, com a função a ligação entre o sistema viário estrutural e
Sistema Viário Complementar
as demais vias do Município.
Aquele composto pelas vias expressas e arteriais I e II, e vias marginais, que proporcionam os deslocamentos de
Sistema Viário Estrutural
médio e longo percurso, inter e intraurbanos.
Solo não construído e sem revestimentos, ou apenas com revestimento vegetal, que possibilita a infiltração
Solo Natural
natural das águas.
Subsolo Pavimento ou pavimentos situados imediatamente abaixo do pavimento térreo.
Retirada de parcela de vegetação de um imóvel, devidamente autorizada pelo órgão de Meio Ambiente
competente, para fins de Parcelamento do Solo, construção de edificações, execução de obras de infraestrutura,
Supressão de vegetação
mediante avaliação do impacto ambiental, com condicionantes e medidas compensatórias, preferencialmente na
mesma propriedade.
É o ato ou efeito de deixar um terreno plano e/ou com platôs bem definidos, através da escavação de terrenos mais
Terraplenagem ou Terraplanagem
elevados, remoção de quantidade de terra ou enchimento de depressões.
Testada ou Frente do Terreno ou do Lote Divisa do lote ou terreno lindeira ao logradouro que lhe dá acesso.
Mecanismo pelo qual o proprietário de um imóvel pode transferir parte do seu potencial construtivo para outra área,
Transferência do Direito de Construir visando incentivar o adensamento em áreas específicas ou preservar áreas de interesse cultural e ambiental. Lei
Federal nº 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), artigo 35.
Unidade de Hospedagem Unidade individual e de uso exclusivo destinada à utilização pelo hóspede, para seu bem-estar, higiene e repouso.

Unidade Habitacional Espaço de uso privativo constituído por compartimento ou conjunto de compartimentos destinados à moradia.

Unidade Imobiliária Porção do solo ou da edificação individualizada e/ou autônoma quanto às condições de uso e de comercialização.
São espaços territoriais com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com
Unidades de Conservação objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, aos quais se aplicam garantias
adequadas de proteção.
Processo de incorporação de áreas ao tecido urbano, seja por meio da criação de unidades imobiliárias ou da
Urbanização
implantação de sistemas e instalações de infraestrutura.
Empreendimento de urbanização do qual resulta a criação de unidades imobiliárias edificadas, contendo a
Urbanização Integrada
necessária infraestrutura de equipamentos comunitários e urbanos.
Empreendimento de urbanização do qual resulta a criação de unidades imobiliárias edificadas, contendo a
Urbanização Integrada de Interesse Social necessária infraestrutura de equipamentos comunitários e urbanos, e contemplando assentamentos para a
população de baixa renda.
Uso do Solo Toda ação humana que implique em dominação, apropriação ou utilização de um espaço ou terreno.
Aquele que se configura pelo exercício concomitante de duas ou mais atividades de naturezas distintas em um
Uso Misto
mesmo empreendimento ou em um mesmo lote.
Qualquer uso não destinado à moradia, tal como, atividades comerciais, de serviços, industriais, institucionais ou de
Uso Não Residencial
infraestrutura.
Uso Residencial Aquele destinado à moradia de um indivíduo ou grupo de indivíduos.
Uso Residencial Pluriresidencial Mais de uma unidade imobiliária residencial em um mesmo lote.
Uso Residencial Uniresidencial Uma única unidade imobiliária residencial em um lote.
Manejo do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos naturais renováveis, dos processos e demais
Uso sustentável
atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável.
Modelo de rede de infraestrutura urbana compartilhada, que engloba todos os dutos e cabos em uma vala única
subterrânea, utilizando conceitos relacionados a ordenamento, cadastro urbano, sustentabilidade e segurança,
Vala técnica multiuso
substituindo a implantação individualizada de redes de abastecimento de água, energia elétrica, telecomunicações,
rede de dados, fibra ótica e gás natural, entre outras.
Via destinada à interligação de diversas regiões do Município, promovendo ligações intraurbanas de média
distância, articulando-se com as vias expressas e com outras arteriais, contando, obrigatoriamente, com faixas
Via Arterial (VA) segregadas para o transporte coletivo, que terão prioridade sobre qualquer outro uso projetado ou existente na área
destinada à sua implantação. Classifica-se como Arterial I (VA I) ou Arterial II (VA II), segundo suas
características funcionais e geométricas.
Via cuja função é coletar e distribuir os volumes de tráfego local e de passagem em percursos entre bairros e no seu
Via Coletora (VC)
interior.
Espaço destinado à circulação de veículos e/ou pedestres, sendo que: a) via particular – é aquela de propriedade
Via de Circulação privada, mesmo que aberta ao uso público; b) via oficial (ou pública) – é a via de uso público reconhecida como tal
pela Prefeitura.
Via de Circulação Interna Via localizada na parte interna do empreendimento.
Via exclusiva para pedestres, admitindo-se ciclovias, onde não é permitida a circulação de veículos automotores,
Via de pedestre e/ou de transporte não
exceto em casos e/ou horários especiais, pré-autorizados pelo órgão de gestão do trânsito, para garantir os
motorizado (VP)
acessos locais.
TÍTULO DESCRIÇÃO

Via de ligação entre o sistema rodoviário interurbano e o sistema viário urbano, constituindo-se no sistema de
Via Expressa (VE) penetração urbana no Município e admitindo, em pista marginal segregada ou pistas totalmente segregadas do
tráfego geral, a circulação do transporte coletivo.
Via utilizada estritamente para o tráfego local, com a função de dar acesso às moradias e às demais atividades
Via Local (VL)
urbanas.
Via com função complementar ao sistema de vias expressas e arteriais, que se desenvolve paralela a estas,
Via Marginal (VM)
possibilitando o acesso às propriedades lindeiras.
Diligencia efetuada pela Prefeitura, tendo, por fim, verificar as condições de uma obra ou de uma edificação habitada
Vistoria
ou não.
Divisões do território estabelecidas e delimitadas por Lei, para as quais são atribuídas, as permissões e restrições
Zona de Uso
de uso e de ocupação do solo, visando o ordenamento geral do assentamento do Município.
Instrumento de planejamento urbano utilizado para delimitar territórios com o objetivo de caracterizá-los, definir
Zoneamento estratégias e diretrizes de desenvolvimento urbano e ambiental ou ainda incidir regras diferenciadas para
parcelamento, uso e ocupação do solo.
QUADRO 03 - MODALIDADES DE PARCELAMENTO DO SOLO
PARCELAMENTO DO SOLO

ÁREA E COMPRIMENTO TERMO DE ACORDO E


TIPO DE DIVISÃO / FRAÇÃO IDEAL ÁREA TRANSFERIDA AO CONSULTA PRÉVIA
GLEBA MÍNIMA LOTE MÍNIMO TESTADA MIN/MAX MÁXIMO DA QUADRA (lote COMPROMISSO (TAC)
PARCELAMENTO DO SOLO PRIVATIVA MÍNIMA MUNICÍPIO (a) OBRIGATÓRIA
máximo) OBRIGATÓRIO

DIVISÃO DE GLEBA 10ha NÃO SE APLICA NÃO SE APLICA NÃO SE APLICA NÃO SE APLICA SEM DOAÇÃO NÃO NÃO

20% DA ÁREA DESMEMBRADA


DESMEMBRAMENTO (h) NÃO SE APLICA CONFORME ZONA NÃO SE APLICA CONFORME ZONA/400m 16ha/400m (e) NÃO NÃO
(c)

AMEMBRAMENTO (h) NÃO SE APLICA CONFORME ZONA NÃO SE APLICA CONFORME ZONA NÃO SE APLICA NÃO SE APLICA NÃO NÃO

DESDOBRO (h) NÃO SE APLICA CONFORME ZONA NÃO SE APLICA CONFORME ZONA NÃO SE APLICA NÃO SE APLICA NÃO NÃO

REMEMBRAMENTO (h) NÃO SE APLICA CONFORME ZONA NÃO SE APLICA CONFORME ZONA 16ha/400m (e) NÃO SE APLICA NÃO NÃO

LOTEAMENTO CONVENCIONAL NÃO SE APLICA CONFORME ZONA NÃO SE APLICA CONFORME ZONA 400m 35% ÁREA TOTAL LOTEADA SIM SIM

30% ÁREA TOTAL DO


LOTEAMENTO DE INTERESSE
NÃO SE APLICA 125m² NÃO SE APLICA 5m/NÃO SE APLICA 300m EMPREENDIMENTO OU SIM SIM
SOCIAL
CONTRAPARTIDA SOCIAL(b)

10% ÁREA TOTAL DO


CONDOMÍNIO DE LOTES NÃO SE APLICA CONFORME ZONA CONFORME ZONA CONFORME ZONA/500m 400.000m²/500m (f) EMPREENDIMENTO OU SIM SIM
CONTRAPARTIDA SOCIAL (g)

URBANIZAÇÃO INTEGRADA 15% ÁREA TOTAL DO


NÃO SE APLICA CONFORME ZONA NÃO SE APLICA CONFORME ZONA 500m SIM SIM
CONVENCIONAL EMPREENDIMENTO (i)
URBANIZAÇÃO INTEGRADA DE 20% AREA TOTAL DO
NÃO SE APLICA 125m² NÃO SE APLICA CONFORME ZONA/500m 200m SIM SIM
INTERESSE SOCIAL EMPREENDIMENTO

PERCENTUAIS MÍNIMOS DAS ÁREAS DO LOTE OU GLEBA A SER TRANSFERIDA PARA O MUNICÍPIO E GARANTIAS

TOTAL DE ÁREA GARANTIA PARA


TIPO DE PARCELAMENTO DO Áreas verdes e de
Áreas institucionais Sistema viário TRANSFERIDA AO EXECUÇÃO DAS OBRAS OBSERVAÇÕES
SOLO lazer
MUNICÍPIO (MÍNIMO) DE INFRAESTRUTURA (%)

20% ÁREA TOTAL Os percentuais de transferência de área pública poderão ser compensados entre si,
DESMEMBRAMENTO 5% 15% (d) NÃO SE APLICA NÃO SE APLICA
DESMEMBRADA ( c ) justificadamente, a critério do órgão de planejamento.

35% ÁREA TOTAL DO Os percentuais de transferência de área pública poderão ser compensados entre si,
LOTEAMENTO CONVENCIONAL 15% 10% (d) O QUE COUBER 30% DOS LOTES
EMPREENDIMENTO justificadamente, a critério do órgão de planejamento.

30% ÁREA TOTAL DO


LOTEAMENTO DE INTERESSE EMPREENDIMENTO OU Os percentuais de transferência de área pública poderão ser compensados entre si,
15% 10% (d) O QUE COUBER 30% DOS LOTES
SOCIAL CONTRAPARTIDA justificadamente, a critério do órgão de planejamento.
SOCIAL(b)
10% ÁREA TOTAL DO
EMPREENDIMENTO OU Os percentuais de transferência de área pública poderão ser compensados entre si,
CONDOMÍNIO DE LOTES 5% 5% (d) NÃO SE APLICA NÃO SE APLICA
CONTRAPARTIDA justificadamente, a critério do órgão de planejamento
SOCIAL (g)
PERCENTUAIS MÍNIMOS DAS ÁREAS DO LOTE OU GLEBA A SER TRANSFERIDA PARA O MUNICÍPIO E GARANTIAS

TOTAL DE ÁREA GARANTIA PARA


TIPO DE PARCELAMENTO DO Áreas verdes e de
Áreas institucionais Sistema viário TRANSFERIDA AO EXECUÇÃO DAS OBRAS OBSERVAÇÕES
SOLO lazer
MUNICÍPIO (MÍNIMO) DE INFRAESTRUTURA (%)

URBANIZAÇÃO INTEGRADA 15% ÁREA TOTAL DO Os percentuais de transferência de área pública poderão ser compensados entre si,
10% 5% (d) NÃO SE APLICA NÃO SE APLICA
CONVENCIONAL EMPREENDIMENTO (i) justificadamente, a critério do órgão de planejamento

URBANIZAÇÃO INTEGRADA DE 20% ÁREA TOTAL DO Os percentuais de transferência de área pública poderão ser compensados entre si,
15% 5% (d) NÃO SE APLICA NÃO SE APLICA
INTERESSE SOCIAL EMPREENDIMENTO justificadamente, a critério do órgão de planejamento

NOTAS:

(a) Os Percentuais de Doação serão Aplicados sobre a área total do empreendimento / terreno efetivamente Loteado ou Urbanizado;

(b) Percentual de Doação para Loteamentos de Interesse Social - 30% da área total do empreendimento/ Terreno ou 20% com Contrapartida Social;

(c) Exceto Desmembramento de Gleba Incidentalmente, como Empreendimento Meio, resultando em Lote Menor ou Igual a 2.000m² e Testada Máxima de 250m, limitando-se os casos de Desmembramentos Sucessivos à Área e Comprimento
Máximo de Quadra previsto nesta tabela;

(d) Transferência será dispensada nos caso previstos no Art. 67 do Código Urbanístico;

(e) Exceto em caso de remembramento como empreendimento meio garantida configuração final da quadra conforme exigência desta tabela;

(f) Permitida a implantação de condomínio de lotes em áreas superiores aos limites de área e comprimento máximos de quadra, desde que garantido livre acesso público por meio de logradouros, servidões ou área de fruição pública;

(g) Estão dispensadas das transferências de áreas públicas os condomínios de lotes como área total até 20ha (vinte hectares) com destinação preferencialmente residencial;

(h) Podem ser licenciados, de forma incidental, como empreendimento meio, os parcelamentos sob a forma de desmembramento, amembramento, remembramento e desdobro, dispensadas de transferência de área ao Município quando em área
igual ou inferior a 10ha (dez hectares);

(i) Empreendimentos de urbanização integrada com área de 50.000m² ou até 200 UH são isentos de doação.

OBSERVAÇÕES:
1. Até 50% (cinquenta por cento) da Área Verde e de Lazer exigida para ser transferida ao Município, poderá estar inserida na Área de Preservação Permanente - APP.
QUADRO 04 - CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA VIÁRIO E HIERARQUIA FUNCIONAL DAS VIAS

VIAS LOCAIS VIAS COLETORAS VIA ARTERIAL VIA MARGINAL VIAS EXPRESSAS

Atender ao tráfego local,


Caminhada, acesso de
longitudinal à rodovia e
veículos, entrega de Tráfego para vias
Atividades Predominantes Movimentos veiculares no pertinente à área Veículos em movimento
mercadorias, expressas, operação de
início e final das viagens, urbanizada adjacente, e rápido,
serviços aos domicílios, coletivos, trajetos de
paradas de coletivos permitir o disciplinamento trajetos de longa distância
veículos lentos em média/curta distância
dos locais de ingresso e
movimento
egresso da rodovia

Velocidade Diretriz ( mínima) km/h 30 40 60 60 80


Número mínimo de faixas por sentido unid. 1 1 2 2 2
Faixa externa de segurança m - - 0,5 0,5 1
Faixa interna de segurança m - - 0,5 0,5 1
Largura mínima do canteiro central m - - 2 - 16
Largura da faixa lateral de domínio m - - 15 - 30 *(4)
Largura da faixa de rolamento m 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5
Largura mínima de calçada *(3) m 3,5 3,5 6 6 -
Largura mínima do passeio m 2 2,5 3 3 -
Parada de ônibus - Permitido Permitido Permitido com baia*(6) Permitido Permitido com baia
Estacionamento *(5) - Permitido Permitido Permitido com baia Permitido Proibido
Acesso às propriedades adjacentes - Direto Direto Proibido Permitido Proibido
Largura mínima da faixa de pedestres - 3 4 - 4 -

regulamentação de permitido(função
permitido para entregas e atividades regulamentação por regulamentação por importante
Movimento de Veículos Pesados -
serviços de entregas e serviços e de percurso percurso para distribuição e tráfego
percurso através)

protegido e canalizado segregação total e/ou


livre com cruzamentos controlado em faixas de controlado em faixas de
Movimento de Pedestres - (interferência mínima no sinalização horizontal e
aleatórios pedestres pedestres
tráfego) vertical com radar

via paralela à pista múltiplas pistas, separadas


pistas simples sem pistas simples ou pistas separadas com principal de uma rodovia, por canteiros, faixas largas
divisão, com faixas de separadores simples, canteiro largo, faixas de um ou ambos os lados, (3,6 m), acostamentos ou
Características da Via - rolamento faixas comuns (>3m), largas e baias de pistas simples ou baías laterais, vias
estreitas ou estacionamento permitido conversão (função da separadores simples, auxiliares de transição e
estacionamento permitido (2 m a 2,5m) maior velocidade) faixas comuns (>3m) ramais de acesso/egresso
Implantação de Ciclovia*(2) ou Ciclofaixa*(2) - Sim Sim Não Sim Não *(1)

Obs.: o enquadramento dos logradouros segundo classificação viária deverá constar no Plano de Mobilidade.
*(1) Nos trechos onde não houver via marginal implantada poderá ser permitida a implantação de ciclovia ou ciclofaixa nas vias Arteriais e Expressas a critério do órgão de Planejamento.

*(2) Largura mínima de acordo com previsão do Plano de Mobilidade.

*(3) Nos trechos onde não houver condições de implantação de calçada, será exigida apenas a implantação de passeio.

*(4) Conforme exigência do órgão federal ou estadual específico.

*(5) Observando os critérios do órgão responsável por trânsito e transporte no Município.

*(6) Dimensão baia parada de ônibus de 45m.

CRUZAMENTOS Local Coletora Arterial I Marginal Expressa


Interseções com
Interseções sem
Local Sinalização de Não deve ocorrer Não deve ocorrer
Controle de Tráfego
Prioridade

Coletora Arterial I Arterial II


Interseções
semaforizadas Interseções semaforizadas
Coletora
ou redutores de ou redutores de velocidade
velocidade

Arterial II Expressa
Interseções
semaforizadas Cruzamento em desnível
Arterial I
ou redutores de Seções de entrelaçamento
velocidade

Expressa
Cruzamento em desnível
Expressa Seções de
entrelaçamento
QUADRO 05 - ENQUADRAMENTO DOS USOS

ENQUADRAMENTO DOS USOS

Uniresidencial: Empreendimento composto de uma única unidade residencial.


RESIDENCIAL
Pluriresidencial: Empreendimento composto de mais de uma unidade residencial.

TIPO A: Comercialização de produtos alimentícios e artigos de primeira necessidade de


consumo da população, com característica varejista, localização compatível com o uso
residencial, e outros classificados na categoria de bens de conveniência.

COMERCIAL TIPO B: Comercialização de produtos especializados de consumo eventual, característica


varejista e localização tolerável para setores residenciais.

TIPO C: Comercialização de produtos de abastecimento periódico ou eventual, característica


atacadista e localização incompatível com o uso residencial.

TIPO A: Serviços de âmbito local, prestados à população, que podem adequar-se aos mesmos
padrões de usos residenciais.

TIPO B: Serviços diversificados, prestados à população, que implicam a fixação de padrões


SERVIÇOS
específicos de ocupação, localização, infraestrutura, tráfego e meio ambiente.

TIPO C: Serviços especiais, prestados à população, de localização incompatível com o uso


residencial.

Uso institucional: atividades de variada natureza, cujo objetivo maior é a prestação de serviços
INSTITUCIONAL públicos, voltados à saúde, educação, esporte, lazer, culto religioso, administração pública,
assistência social e infraestrutura urbana, dentre outros.

TIPO A: Atividades voltadas para extração ou transformação de substâncias ou produtos em


novos bens de serviços ou produtos, por métodos mecânicos ou químicos de baixo impacto,
não incômoda, compatível com a vizinhança residencial no que diz respeito às características
de ocupação, acesso, localização, tráfego e de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de
vibração e de poluição ambiental.
TIPO B: Atividades voltadas para extração ou transformação de substâncias ou produtos em
novos bens de serviços, por métodos mecânicos ou químicos de médio impacto, compatível
INDUSTRIAL com a vizinhança residencial no que diz respeito às características de ocupação, acesso,
localização, tráfego e de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de poluição
ambiental.
TIPO C: Atividades voltadas para extração ou transformação de substâncias ou produtos em
novos bens de serviços, por métodos mecânicos ou químicos de alto impacto, que implica a
fixação de padrões específicos referentes às características de ocupação, acesso, localização,
tráfego e de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de poluição ambiental, de
localização incompatível com o uso residencial.

Uso Especial: atividades de complexo de empreendimentos hoteleiros ou centro de convenções


ESPECIAL
e conferências, mineração, cemitérios e outras atividades especiais ou não relacionadas.

Configura-se pelo exercício concomitante de duas ou mais atividades de naturezas distintas em


USO MISTO
um mesmo empreendimento.
QUADRO 06 - PARÂMETROS URBANÍSTICOS
QUADRO 06 A - ZONAS - ZDC - ZOC - ZE - ZOUC - ZAICS - ZUE - RURAL - ZPIC

PARÂMETROS URBANÍSTICOS
FRAÇÃO COEFICIENTE RECUOS (m) REQUISITOS /
LOT.
MÍNIMA. TESTADA PRERROGATI
USOS MIN. TO (%) TP (%) FRENTE LATERAL FUNDO GABARITO (m)
PRIVATIVA (m) CAB CMIN CAM VAS
(m²) (m) (m) (m)
PARA COND. ESPECIAIS

UNIRESIDENCIAL 1.000,00 - 15,00 1,00

PLURIRESIDENCIAL 4.000,00 20,00 1,50

COMÉRCIO 0,50 6,00 3,00 2 PAV. / 8,00m


1, 4, 5, 7, 9, 10,
ZDC 1 SERVIÇO 500,00 30 70 0,05 5,00
13, 15, 18 e 19
INSTITUCIONAL 2.000,00 15,00 1,50

INDUSTRIAL
EMPREENDIMENTO 3 PAV. /
3.000,00 - 20,00 0,80 2,40 12,00 5,00
TURÍSTICO 12,00m
UNIRESIDENCIAL 1.000,00 - 15,00 1,20

PLURIRESIDENCIAL 2.000,00 20,00 3,00

COMÉRCIO 40 60 1,00 0,05 8,00 2,50 3,00 2 PAV. / 8,00m 1, 4, 5, 6, 7, 8,


9, 10, 12, 13,
ZDC 2 SERVIÇO 500,00 3,00 15, 16, 17, 18 e
INSTITUCIONAL 1.500,00 15,00 19

INDUSTRIAL 3,00
EMPREENDIMENTO 3 PAV. /
2.000,00 - 20,00 50 50 1,20 - 3,60 12,00 5,00 5,00
TURÍSTICO 12,00m

UNIRESIDENCIAL 500,00 - 10,00 1,50 6,00 2,00 2,00

PLURIRESIDENCIAL 1.500,00 3,60


3 PAV. /
COMÉRCIO 40 60 1,20 2, 4, 5, 6, 7, 8,
12,00m
ZDC 3 SERVIÇO 250,00 15,00 - 3,60 8,00 2,50 3,00 9, 10, 13, 15,
INSTITUCIONAL 750,00 16, 17, 18 e 19

INDUSTRIAL 3,60
EMPREENDIMENTO 4 PAV. /
1.000,00 - 20,00 50 50 1,50 4,50 12,00 5,00 5,00
TURÍSTICO 15,00M
PARÂMETROS URBANÍSTICOS
FRAÇÃO COEFICIENTE RECUOS (m) REQUISITOS /
LOT.
MÍNIMA. TESTADA PRERROGATI
USOS MIN. TO (%) TP (%) FRENTE LATERAL FUNDO GABARITO (m)
PRIVATIVA (m) CAB CMIN CAM VAS
(m²) (m) (m) (m)
PARA COND. ESPECIAIS
3 PAV. /
UNIRESIDENCIAL 300,00 - 10,00 1,50 5,00 1,50 1,50
12,00m

PLURIRESIDENCIAL 700,00 12,00 3,60

50 50 1,20 3, 4, 5, 6, 7, 8,
COMÉRCIO 4 PAV. / 9, 10, 12, 13,
ZDC 4 SERVIÇO 200,00 - 3,60 6,00 2,00 2,00
15,00m 15, 16, 17, 18 e
INSTITUCIONAL 750,00 15,00 19

INDUSTRIAL 3,60
EMPREENDIMENTO 5 PAV. /
1.000,00 - 20,00 60 40 1,80 4,50 10,00 3,00 3,00
TURÍSTICO 18,00M

UNIRESIDENCIAL 200,00 - 8,00 1,80

PLURIRESIDENCIAL 400,00 4,50


8 PAV. /
COMÉRCIO 60 40 5,00 1,50 2,00 3, 4, 5, 6, 7, 8,
27,00m
ZDC 5 SERVIÇO 125,00 10,00 1,50 - 4,50 9, 10, 12, 13,
INSTITUCIONAL 300,00 17, 18 e 19

INDUSTRIAL 4,50

EMPREENDIMENTO 10 PAV. /
750,00 - 20,00 50 50 4,50 8,00 2,50 3,00
TURÍSTICO 33,00m

UNIRESIDENCIAL 750,00 - 10,00 1,20

PLURIRESIDENCIAL 1.000,00 3,00

3 PAV. /
COMÉRCIO 40 60 1,00 0,05 8,00 2 ,50 1, 4, 5, 6, 7, 8,
12,00m
ZOC 1 SERVIÇO 500,00 12,00 3,00 3,00 9, 10, 15, 16,
INSTITUCIONAL 500,00 17 e 18

INDUSTRIAL 3,00

EMPREENDIMENTO 4 PAV. /
750,00 - 12,00 70 30 1,50 - 4,50 6,00 3,00
TURÍSTICO 15,00m
PARÂMETROS URBANÍSTICOS
FRAÇÃO COEFICIENTE RECUOS (m) REQUISITOS /
LOT.
MÍNIMA. TESTADA PRERROGATI
USOS MIN. TO (%) TP (%) FRENTE LATERAL FUNDO GABARITO (m)
PRIVATIVA (m) CAB CMIN CAM VAS
(m²) (m) (m) (m)
PARA COND. ESPECIAIS

UNIRESIDENCIAL 500,00 - 12,00 1,50 5,00 2,00 2,00

PLURIRESIDENCIAL 750,00 12,00 3,00 8,00

4 PAV. /
COMÉRCIO 40 60 1,00 0,05 1, 4, 5, 6, 7, 9,
15,00m
ZOC 2 SERVIÇO 250,00 3,00 2,50 10, 12, 13, 17,
INSTITUCIONAL 500,00 12,00 3,00 18 e 19
6,00
INDUSTRIAL 3,00

EMPREENDIMENTO 5 PAV. /
750,00 - 12,00 70 30 1,50 - 4,50 3,00
TURÍSTICO 18,00m

UNIRESIDENCIAL 300,00 - 1,80 1,50

PLURIRESIDENCIAL 4,50

5 PAV. /
COMÉRCIO 10,00 60 40 5,00 3, 4, 5, 6, 7, 9,
18,00m
ZOC 3 SERVIÇO 500,00 200,00 1,50 - 4,50 2,00 10, 12, 13, 17 e
INSTITUCIONAL 2,00 18

INDUSTRIAL 4,50
EMPREENDIMENTO 6 PAV. /
1.000,00 - 15,00 40 60 4,50 8,00
TURÍSTICO 21,00m
UNIRESIDENCIAL 200,00 - 8,00 2,00 1,50
PLURIRESIDENCIAL 400,00 4,50

COMÉRCIO 8 PAV. /
60 40 5,00 3, 4, 5, 6, 7, 9,
SERVIÇO 125,00 10,00 4,50 27,00m
ZOC 4 1,50 - 2,00 10, 12, 13, 17,
INSTITUCIONAL 300,00 2,00
18 e 19

INDUSTRIAL 4,50
EMPREENDIMENTO 10 PAV. /
750,00 - 20,00 30 70 4,50 8,00
TURÍSTICO 33,00m
PARÂMETROS URBANÍSTICOS
FRAÇÃO COEFICIENTE RECUOS (m) REQUISITOS /
LOT.
MÍNIMA. TESTADA PRERROGATI
USOS MIN. TO (%) TP (%) FRENTE LATERAL FUNDO GABARITO (m)
PRIVATIVA (m) CAB CMIN CAM VAS
(m²) (m) (m) (m)
PARA COND. ESPECIAIS
UNIRESIDENCIAL 500,00 - 10,00 70 1,50 2,50
PLURIRESIDENCIAL 750,00 12,00 3,60

COMÉRCIO
30 1,20 3, 4, 5, 6, 7, 9,
SERVIÇO 125,00 3,60 3,00
ZE 1 - 1,50 1,50 Gabarito Livre 10, 12, 13, 16,
INSTITUCIONAL 500,00 10,00 60
17 e 18

INDUSTRIAL 3,60
EMPREENDIMENTO
750,00 - 12,00 40 1,80 4,50 5,00
TURÍSTICO
UNIRESIDENCIAL 300,00 - 7,00 - 1,50
PLURIRESIDENCIAL 500,00 4,50

COMÉRCIO
SERVIÇO 2,00 4,50
125,00 10,00 3, 4, 5, 7, 9, 10,
ZE 2 INSTITUCIONAL 50 50 - 5,00 2,00 Gabarito Livre
400,00 2,00 13 e 18

INDUSTRIAL 4,50

EMPREENDIMENTO
500,00 - 12,00 3,00 4,50
TURÍSTICO
UNIRESIDENCIAL 250,00 - 8,00 - 2,50
PLURIRESIDENCIAL 400,00 10,00 4,50

COMÉRCIO
SERVIÇO 2,00 4,50
125,00 3, 4, 5, 6, 7, 9,
ZE 3 INSTITUCIONAL 300,00 8,00 60 40 - 1,50 1,50 Gabarito Livre
5,00 10 e 13

INDUSTRIAL 4,50

EMPREENDIMENTO
500,00 - 10,00 3,00 4,50
TURÍSTICO
PARÂMETROS URBANÍSTICOS
FRAÇÃO COEFICIENTE RECUOS (m) REQUISITOS /
LOT.
MÍNIMA. TESTADA PRERROGATI
USOS MIN. TO (%) TP (%) FRENTE LATERAL FUNDO GABARITO (m)
PRIVATIVA (m) CAB CMIN CAM VAS
(m²) (m) (m) (m)
PARA COND. ESPECIAIS

UNIRESIDENCIAL 125,00 - 5,00 - 2,50 1,50 1,50

PLURIRESIDENCIAL 8,00 4,50

COMÉRCIO 75 25
SERVIÇO 4,50 3, 4, 5, 6, 7, 9,
ZOUC 1 250,00 125,00 2,00 - Gabarito Livre
INSTITUCIONAL 10 e 13
5,00 2,50 3,00
10,00
INDUSTRIAL 4,50

EMPREENDIMENTO
300,00 - 60 30 4,50
TURÍSTICO

UNIRESIDENCIAL 125,00 - 5,00 70 2,00

PLURIRESIDENCIAL 250,00 8,00 4,50

COMÉRCIO 2,50 3, 4, 5, 6, 7, 9,
ZOUC 2 SERVIÇO 125,00 75 25 1,50 - 4,50 1,50 1,50 Gabarito Livre 10, 12, 13, 17 e
INSTITUCIONAL 350,00 10,00 18

INDUSTRIAL 4,50

EMPREENDIMENTO
500,00 - 12,00 80 4,50 5,00
TURÍSTICO

UNIRESIDENCIAL
- - - - - - - - - - - -
PLURIRESIDENCIAL

COMÉRCIO
3, 4, 5, 6, 7, 9,
ZAICS 1 SERVIÇO 4,50
12 e 13
INSTITUCIONAL 250,00 10,00 0,10
500,00 70 30 2,00 7,50 2,00 2,00 Gabarito Livre
INDUSTRIAL
4,50
EMPREENDIMENTO
- 12,00 -
TURÍSTICO
PARÂMETROS URBANÍSTICOS
FRAÇÃO COEFICIENTE RECUOS (m) REQUISITOS /
LOT.
MÍNIMA. TESTADA PRERROGATI
USOS MIN. TO (%) TP (%) FRENTE LATERAL FUNDO GABARITO (m)
PRIVATIVA (m) CAB CMIN CAM VAS
(m²) (m) (m) (m)
PARA COND. ESPECIAIS

UNIRESIDENCIAL
- - - - - - - - - - - -
PLURIRESIDENCIAL

COMÉRCIO 1, 4, 5, 6, 9 e
ZAICS 2 SERVIÇO 12
INSTITUCIONAL 1.000,00 500,00 20,00 30 70 1,00 0,10 3,00 10,00 3,00 3,00 7 PAV./ 24,00m

INDUSTRIAL

EMPREENDIMENTO
500,00 - 12,00 70 30 2,00 - 4,50 7,50 2,00 2,00 7 PAV./ 24,00m
TURÍSTICO
UNIRESIDENCIAL
- - - - - - -
PLURIRESIDENCIAL

COMÉRCIO 1, 5, 6, 7, 8, 9,
ZUE 1 SERVIÇO - - - - - 11, 12, 13, 15,
INSTITUCIONAL 16, 19 e 20
10 90 0,50 15,00 5,00 5,00 2 PAV. / 8,00m
INDUSTRIAL
EMPREENDIMENTO
TURÍSTICO

UNIRESIDENCIAL
- - - - - - -
PLURIRESIDENCIAL

COMÉRCIO 1, 5, 6, 7, 8, 9,
ZUE 2 SERVIÇO - - - - - 10, 11, 12, 13,
INSTITUCIONAL 2 PAV. / 8,00m 15, 16, 19 e 20
20 80 0,50 10,00 3,00 3,00
INDUSTRIAL

EMPREENDIMENTO 3 PAV. /
TURÍSTICO 12,00m
PARÂMETROS URBANÍSTICOS
FRAÇÃO COEFICIENTE RECUOS (m) REQUISITOS /
LOT.
MÍNIMA. TESTADA PRERROGATI
USOS MIN. TO (%) TP (%) FRENTE LATERAL FUNDO GABARITO (m)
PRIVATIVA (m) CAB CMIN CAM VAS
(m²) (m) (m) (m)
PARA COND. ESPECIAIS

UNIRESIDENCIAL
- - - - - - - - - - -
PLURIRESIDENCIAL

COMÉRCIO 2, 4, 5, 6, 7, 8,
ZUE 3 SERVIÇO - 9, 10, 11, 13,
INSTITUCIONAL 2.000,00 500,00 15,00 2,40 15, 16, 19 e 20
4 PAV. /
30 70 0,80 10,00 5,00 5,00
15,00m
INDUSTRIAL
EMPREENDIMENTO
3.000,00 - 20,00 2,40
TURÍSTICO

UNIRESIDENCIAL 2.000,00 - 15,00 2,00 3,00 3,00

PLURIRESIDENCIAL 4.000,00 4,50


2, 4, 5, 6, 7, 8,
COMÉRCIO 5 PAV. / 9, 10, 11, 12,
ZUE 4 SERVIÇO 500,00 40 60 1,50 - 10,00
17,00m 13, 15, 16, 18 e
INSTITUCIONAL 20,00 5,00 5,00 20
3.000,00 4,50
INDUSTRIAL

EMPREENDIMENTO
-
TURÍSTICO

UNIRESIDENCIAL

PLURIRESIDENCIAL
3,00 3,00 1, 5, 6, 7, 11,
ZONA COMÉRCIO
- - - 20 80 0,50 - - 10,00 2 PAV. / 8,00m 12, 13, 14, 15,
RURAL SERVIÇO
18 e 19
INSTITUCIONAL
INDUSTRIAL
EMPREENDIMENTO
2,00 2,00
TURÍSTICO
PERMITIDO APENAS O USO INDUSTRIAL EM CONFORMIDADE COM AS DIRETRIZES ESTABELECIDAS PELO ÓRGÃO DO ESTADO DA BAHIA RESPONSÁVEL PELO
ZPIC
DISTRITO INDUSTRIAL
REQUISITOS/ PRERROGATIVAS ESPECIAIS

1. Não é permitido alinhar em divisas, com exceção do disposto no Art. 31 do Código Urbanístico.

2. Permitido no máximo alinhar a edificação em uma divisa lateral, compensando com o dobro do recuo mínimo no lado oposto, com exceção das ZEIS, que é
permitido sem a necessidade de dobrar o recuo nos lados opostos.

3. Permitido no máximo alinhar a edificação em duas divisas contíguas (lateral e fundo, quando não se tratar de testadas), compensando com o dobro do recuo
mínimo nos lados opostos, com exceção das ZEIS, que é permitido sem a necessidade de dobrar o recuo nos lados opostos.

4. Adotar as seguintes condições para os recuos das construções em relação as divisas do terreno:

5. Quando houver divergência entre os parâmetros estabelecidos neste Código e os estabelecidos nos respectivos zoneamentos das Áreas de Proteção Ambiental Joanes-Ipitanga,
do Rio Capivara, Lagoas de Guarajuba e demais unidades de conservação, será dado ciência pelo Município a respectiva APA através do órgão competente.

6. Parâmetros especiais para lotes que possuam acesso pela Estrada do Coco (BA 099), Via COPEC, Via Parafuso (BA 535), Estrada da Cascalheira (BA 531), Via Atlântica (BA
530), Av. Jorge Amado (antiga Av. Leste), Via Metropolitana, Via de Ligação Cascalheira - CETREL e inserida na faixa da respectiva centralidade.

7. Adotar os parâmetros mais restritivos, quando houver divergência entre os parâmetros estabelecidos neste Código e os estabelecidos no
Termo de Acordo e Compromisso (TAC) do loteamento / condomínio aprovado, quando for o caso.
8. Ao longo da BA 099 assegurar a visibilidade mínima de 70% da testada para os terrenos que possuam vista para o mar.

9. Permitidos parâmetros especiais nas Macroáreas de Estruturação Metropolitana e de Estruturação Urbana indicadas no Plano Diretor onde a Operação Urbana Consorciada (OUC)
é permitida.

10. Aplicação do coeficiente de aproveitamento máximo (CAM) mediante Outorga Onerosa do Direito de Construir ou TRANSCON.

11. Não é permitido parcelamento do solo.


12. Licenciamento vinculado à apresentação do projeto de acesso ao empreendimento e sua articulação com a Estrada do Coco (BA 099), Via COPEC, Via Parafuso (BA 535),
Estrada da Cascalheira (BA 531), Via Atlântica (BA 530), Av. Jorge Amado (antiga Av. Leste), Via Metropolitana e Via de Ligação Cascalheira - CETREL, obedecidas às normas e
parâmetros estabelecidos pelos órgãos estaduais com jurisdição sobre as vias, no caso de terrenos lindeiros ou com acesso por estas.

13. Os usos não residenciais permitidos são os considerados como integrado às atividades do entorno, obedecendo o enquadramento definido no Código Urbanístico, com exceção
das atividades de comércio, serviço e indústria do Tipo C:
COMÉRCIO TIPO C: Comercialização de produtos de abastecimento periódico ou eventual, característica
atacadista e localização incompatível com o uso residencial.
SERVIÇO TIPO C: Serviços especiais, prestados à população, de localização incompatível com o uso
residencial.
INDUSTRIA TIPO C: Atividades voltadas para extração ou transformação de substâncias ou produtos em novos
bens de serviços, por métodos mecânicos ou químicos de alto impacto, que implica a fixação de padrões
específicos referentes às características de ocupação, acesso, localização, tráfego e de serviços urbanos e aos
níveis de ruído, de vibração e de poluição ambiental, de localização incompatível com o uso residencial.

14. Na Zona Rural, para glebas superiores a 10 ha, a área construída máxima permitida é de 50.000,00m².

15. Exige estudo de sombreamento, para construções novas, reformas e ampliações com altura superior a 12,00m a partir do nível da rua, medidos do ponto médio da(s) testada(s)
do imóvel, quando estiver inserida a uma distância de até 90,00m da linha de vegetação, considerando o Corredor Ecológico Orla Marítima indicado no Mapa 7.4 do Código
Urbanístico.
16. Para os loteamentos / condomínios abaixo relacionados somente serão admitidos o uso residencial – uniresidencial: Cond. Residencial Terra Dourada Parque Camaçari; Cond.
Mundo Verde; Cond. Parque de Jauá; Cond. Bosque de Jauá; Cond. Parque Interlagos; Cond. Genipabu Summer Place; Cond. Paraiso do Mar (Genipabu Summer Square); Lot.
Aldeias do Jacuípe; Lot. Arembepe Aquaville; Lot. Barra do Jacuípe; Lot. Canto do Mar 1ª Etapa; Lot. Canto do Mar –2ª Etapa A; Lot. Canto do Mar – 2ªEtapa B; Lot. Canto do Mar –
2ª Etapa B1; Lot. Canto do Jacuípe; Lot. Coqueiral Pedra da Cruz (Praia dos Lagos); Lot. Paraíso dos Lagos; Lot. Parque Residencial Canto das Árvores; Lot. Parque Residencial
Canto do Bosque; Lot. Parque Residencial Canto das Orquídeas; Lot. Parque Residencial Foz do Jacuípe; Lot. Quinta das Lagoas; Lot. Paradiso Laguna; Lot. Vilas do Jacuípe I; Lot.
Vilas do Jacuípe II. Para os loteamentos a seguir relacionados somente serão admitidos o uso residencial – uniresidencial / pluriresidenciais: Lot. Costa Smeralda; Lot. Guarajuba
(lado leste).

17. Quando a topografia do terreno natural a ser implantado o empreendimento apresentar cota de nível inferior à via principal de acesso, será tolerada a extrapolação do gabarito
estabelecido para a zona em 01 (um) pavimento a cada 2,00m deste desnível. No caso de terrenos localizados a leste da BA 099 (Estrada do Coco) a via principal de referência a ser
considerada é a própria BA 099, sendo que esta extrapolação de gabarito só será tolerada quando não resultar em prejuízo à visão do mar.

18. No caso de uso pluriresidencial em condomínio vertical, deverá ser adotada, a taxa de conforto de 1 habitante / 8,00m² de área construída total, considerando 02 habitantes por
dormitório, ou unidade tipo Studio, com exceção das ZEIS.
19. Para as áreas inseridas na poligonal do Parque Natural Municipal das Dunas de Abrantes e Jauá deverão ser seguidas as diretrizes do Plano de Manejo do parque para ocupação
dessas áreas.

20. Nas Zonas de Uso Especial - ZUE não serão aplicadas as diretrizes definidas nas Centralidades Lineares - CeLin.

Nota explicativa: Onde não há indicação de parâmetros (-), estes não serão aplicáveis.
QUADRO 06 - PARÂMETROS URBANÍSTICOS
QUADRO 06 B – CeLin

PARÂMETROS URBANÍSTICOS - CENTRALIDADE LINEAR


FRAÇÃO FAIXA DE
LOT. COEFICIENTE RECUOS (m) REQUISITOS /
MÍNIMA. TESTADA GABARITO DOMINIO /
USOS MIN. TO (%) TP (%) PRERROGATIVAS
PRIVATIVA PARA (m) FRENTE LATERAL FUNDO (m) CENTRALIDA
(m²) CAB CMIN CAM ESPECIAIS
COND. DE (m) (m) (m) DE (m)
LOTES ( 2)
UNIRESIDENCIAL - - - - - - - - - - - -

PLURIRESIDENCIAL 500,00 30,00m /


CeLin 1 - FAIXA DE
COMÉRCIO
BA099 - 150,00m PARA 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10,
SERVIÇO 10m
ESTRADA DO GABARITO CADA LADO 12, 13, 16, 18 e 20
INSTITUCIONAL 1.500,00 750,00 20,00 60 40 1,80 0,10 4,50 após a faixa 3,00 3,00
COCO LIVRE DO EIXO DA
de domínio PISTA
INDUSTRIAL

EMPREENDIMENTO
-
TURÍSTICO

UNIRESIDENCIAL - - - - - - - - - - - -

PLURIRESIDENCIAL 500,00 30,00m /


FAIXA DE
CeLin 2 - VIA COMÉRCIO
100,00m PARA 2, 4, 5, 6, 7, 9, 10,
METROPOLIT SERVIÇO 10m
GABARITO CADA LADO 12, 13, 18 e 20
ANA INSTITUCIONAL 1.500,00 750,00 20,00 60 40 1,80 0,10 4,50 após a faixa 3,00 3,00
LIVRE DO EIXO DA
de domínio PISTA
INDUSTRIAL

EMPREENDIMENTO
-
TURÍSTICO
UNIRESIDENCIAL - - - - - - - - - - - -

PLURIRESIDENCIAL 250,00 20,00m /


COMÉRCIO FAIXA DE
CeLin 3 - VIA
SERVIÇO 1,80 150,00m PARA 2, 4, 5, 6, 7, 9, 10,
CASCALHEIR 10m
500,00 GABARITO CADA LADO 12, 13, 18 e 20
A INSTITUCIONAL 1.000,00 20,00 70 25 0,10 4,50 após a faixa 2,00 3,00
LIVRE DO EIXO DA
de domínio
INDUSTRIAL PISTA
EMPREENDIMENTO
- 2,00
TURÍSTICO
UNIRESIDENCIAL - - - - - - - - - - - -

PLURIRESIDENCIAL 15.00m/ FAIXA


CeLin 4 -VIA
COMÉRCIO DE 150,00m
DE LIGAÇÃO
SERVIÇO 1,50 10m PARA CADA 2, 4, 5, 6, 7, 9, 10,
ESTRADA GABARITO
INSTITUCIONAL 3.000,00 750,00 20,00 30 70 0,10 4,50 após a faixa 3,00 3,00 LADO DO 12, 13, 18 e 20
CASCALHEIR LIVRE
de domínio EIXO DA
A-CETREL INDUSTRIAL PISTA
EMPREENDIMENTO
2,00
TURÍSTICO
PARÂMETROS URBANÍSTICOS - CENTRALIDADE LINEAR
FRAÇÃO FAIXA DE
LOT. COEFICIENTE RECUOS (m) REQUISITOS /
MÍNIMA. TESTADA GABARITO DOMINIO /
USOS MIN. TO (%) TP (%) PRERROGATIVAS
PRIVATIVA PARA (m) FRENTE LATERAL FUNDO (m) CENTRALIDA
(m²) CAB CMIN CAM ESPECIAIS
COND. DE (m) (m) (m) DE (m)
LOTES ( 2)
UNIRESIDENCIAL - - - - - - - - - - - -

PLURIRESIDENCIAL 50,00m /
FAIXA DE
CeLin 5 - VIA COMÉRCIO 250,00m PARA 2, 4, 5, 6, 7, 9, 10,
SERVIÇO 2,00 10m
PARAFUSO GABARITO CADA LADO 12, 13, 18 e 20
INSTITUCIONAL 5.000,00 1000,00 20,00 70 30 0,10 4,50 após a faixa 3,00 3,00 DO EIXO DA
LIVRE
de domínio PISTA
INDUSTRIAL
EMPREENDIMENTO
2,50
TURÍSTICO

UNIRESIDENCIAL - - - - - - - - - - - -

PLURIRESIDENCIAL 20,00m/ FAIXA


DE 100,00m
CeLin 6 - AV COMÉRCIO
PARA CADA 2, 4, 5, 6, 7, 9, 10,
JORGE SERVIÇO 2,00 10m
GABARITO LADO DO 12, 13, 18 e 20
AMADO INSTITUCIONAL 1.000,00 250,00 15,00 70 30 0,10 4,50 p a faixa
após 2,00 3,00
LIVRE EIXO DA
de domínio PISTA
INDUSTRIAL

EMPREENDIMENTO
2,50
TURÍSTICO

UNIRESIDENCIAL - - - - - - - - - - - -

PLURIRESIDENCIAL 20,00m /
FAIXA DE
CeLin 7 - BA COMÉRCIO
150,00m PARA 2, 4, 5, 6, 7, 9, 10,
512 -VIA SERVIÇO 2,00 10m
GABARITO CADA LADO 12, 13, 18 e 20
COPEC INSTITUCIONAL 1.000,00 250,00 15,00 75 25 0,10 4,50 após a faixa 2,00 3,00
LIVRE DO EIXO DA
de domínio PISTA
INDUSTRIAL

EMPREENDIMENTO
2,50
TURÍSTICO

REQUISITOS/ PRERROGATIVAS ESPECIAIS


1. Não é permitido alinhar em divisas, com exceção do disposto no Art. 31 do Código Urbanístico.

2. Permitido no máximo alinhar a edificação em uma divisa lateral, compensando com o dobro do recuo mínimo no lado oposto, com exceção das ZEIS, que é permitido sem a necessidade de dobrar o recuo nos lados
opostos.

3. Permitido no máximo alinhar a edificação em duas divisas contíguas (lateral e fundo, quando não se tratar de testadas), compensando com o dobro do recuo mínimo nos lados opostos, com exceção das ZEIS, que é
permitido sem a necessidade de dobrar o recuo nos lados opostos.
4. Adotar as seguintes condições para os recuos das construções em relação as divisas do terreno:

5. Quando houver divergência entre os parâmetros estabelecidos neste Código e os estabelecidos nos respectivos zoneamentos das Áreas de Proteção Ambiental Joanes-Ipitanga, do Rio Capivara, Lagoas de Guarajuba
e demais unidades de conservação, será dado ciência pelo Município a respectiva APA através do órgão competente.

6. Parâmetros especiais para lotes que possuam acesso pela Estrada do Coco (BA 099), Via COPEC, Via Parafuso (BA 535), Estrada da Cascalheira (BA 531), Via Atlântica (BA 530), Av. Jorge Amado (antiga Av. Leste),
Via Metropolitana, Via de Ligação Cascalheira - CETREL e inserida na faixa da respectiva centralidade.

7. Adotar os parâmetros mais restritivos, quando houver divergência entre os parâmetros estabelecidos neste Código e os estabelecidos no
Termo de Acordo e Compromisso (TAC) do loteamento / condomínio aprovado, quando for o caso.

8. Ao longo da BA 099 assegurar a visibilidade mínima de 70% da testada para os terrenos que possuam vista para o mar.

9. Permitidos parâmetros especiais nas Macroáreas de Estruturação Metropolitana e de Estruturação Urbana indicadas no Plano Diretor onde a Operação Urbana Consorciada (OUC) é permitida.

10. Aplicação do coeficiente de aproveitamento máximo (CAM) mediante Outorga Onerosa do Direito de Construir ou TRANSCON.

11. Não é permitido parcelamento do solo.


12. Licenciamento vinculado à apresentação do projeto de acesso ao empreendimento e sua articulação com a Estrada do Coco (BA 099), Via COPEC, Via Parafuso (BA 535), Estrada da Cascalheira (BA 531), Via
Atlântica (BA 530), Av. Jorge Amado (antiga Av. Leste), Via Metropolitana e Via de Ligação Cascalheira - CETREL, obedecidas às normas e parâmetros estabelecidos pelos órgãos estaduais com jurisdição sobre as vias,
no caso de terrenos lindeiros ou com acesso por estas.

13. Os usos não residenciais permitidos são os considerados como integrado às atividades do entorno, obedecendo o enquadramento definido no Código Urbanístico, com exceção das atividades de comércio, serviço e
indústria do Tipo C:
COMÉRCIO TIPO C: Comercialização de produtos de abastecimento periódico ou eventual, característica atacadista e localização incompatível com o
uso residencial.
SERVIÇO TIPO C: Serviços especiais, prestados à população, de localização incompatível com o uso residencial.

INDUSTRIA TIPO C: Atividades voltadas para extração ou transformação de substâncias ou produtos em novos bens de serviços, por métodos
mecânicos ou químicos de alto impacto, que implica a fixação de padrões específicos referentes às características de ocupação, acesso, localização,
tráfego e de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de poluição ambiental, de localização incompatível com o uso residencial.

14. Na Zona Rural, para glebas superiores a 10 ha, a área construída máxima permitida é de 50.000,00m².

15. Exige estudo de sombreamento, para construções novas, reformas e ampliações com altura superior a 12,00m a partir do nível da rua, medidos do ponto médio da(s) testada(s) do imóvel, quando estiver inserida a
uma distância de até 90,00m da linha de vegetação, considerando o Corredor Ecológico Orla Marítima indicado no Mapa 7.4 do Código Urbanístico.

16. Para os loteamentos / condomínios abaixo relacionados somente serão admitidos o uso residencial – uniresidencial: Cond. Residencial Terra Dourada Parque Camaçari; Cond. Mundo Verde; Cond. Parque de Jauá;
Cond. Bosque de Jauá; Cond. Parque Interlagos; Cond. Genipabu Summer Place; Cond. Paraiso do Mar (Genipabu Summer Square); Lot. Aldeias do Jacuípe; Lot. Arembepe Aquaville; Lot. Barra do Jacuípe; Lot. Canto
do Mar 1ª Etapa; Lot. Canto do Mar –2ª Etapa A; Lot. Canto do Mar – 2ªEtapa B; Lot. Canto do Mar – 2ª Etapa B1; Lot. Canto do Jacuípe; Lot. Coqueiral Pedra da Cruz (Praia dos Lagos); Lot. Paraíso dos Lagos; Lot.
Parque Residencial Canto das Árvores; Lot. Parque Residencial Canto do Bosque; Lot. Parque Residencial Canto das Orquídeas; Lot. Parque Residencial Foz do Jacuípe; Lot. Quinta das Lagoas; Lot. Paradiso Laguna;
Lot. Vilas do Jacuípe I; Lot. Vilas do Jacuípe II. Para os loteamentos a seguir relacionados somente serão admitidos o uso residencial – uniresidencial / pluriresidenciais: Lot. Costa Smeralda; Lot. Guarajuba (lado leste).

17. Quando a topografia do terreno natural a ser implantado o empreendimento apresentar cota de nível inferior à via principal de acesso, será tolerada a extrapolação do gabarito estabelecido para a zona em 01 (um)
pavimento a cada 2,00m deste desnível. No caso de terrenos localizados a leste da BA 099 (Estrada do Coco) a via principal de referência a ser considerada é a própria BA 099, sendo que esta extrapolação de gabarito
só será tolerada quando não resultar em prejuízo à visão do mar.
18. No caso de uso pluriresidencial em condomínio vertical, deverá ser adotada, a taxa de conforto de 1 habitante / 8,00m² de área construída total, considerando 02 habitantes por dormitório, ou unidade tipo Studio, com
exceção das ZEIS.

19. Para as áreas inseridas na poligonal do Parque Natural Municipal das Dunas de Abrantes e Jauá deverão ser seguidas as diretrizes do Plano de Manejo do parque para ocupação dessas áreas.

20. Nas Zonas de Uso Especial - ZUE não serão aplicadas as diretrizes definidas nas Centralidades Lineares – CeLin

Nota explicativa: Onde não há indicação de parâmetros (-), estes não serão aplicáveis.
QUADRO 06 – PARÂMETROS URBANÍSTICOS
QUADRO 06 C - ZEIS

PARÂMETROS URBANÍSTICOS - ZEIS – ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL


FRAÇÃO MÍNIMA. COEFICIENTE RECUOS (m)
REQUISITOS /
LOT. MIN. PRIVATIVA PARA TESTAD GABARITO
USOS TO (%) TP (%) FRENTE LATERA FUNDO PRERROGATIVA
(m²) COND. DE LOTES A (m) CAB CMIN (m)
(m) L (m) (m) S ESPECIAIS
(m²)
UNIRESIDENCIAL -
PLURIRESIDENCIAL
COMÉRCIO GABARITO 3, 4, 5, 6, 7, 9, 12
ZEIS 1 125,00 5,00 80 15 2,00 0,05 2,50 1,50 1,50
SERVIÇO 50,00 LIVRE e 13
INSTITUCIONAL
INDUSTRIAL
UNIRESIDENCIAL 125,00 -
PLURIRESIDENCIAL
COMÉRCIO GABARITO 3, 4, 5, 6, 7, 9, 12
ZEIS 2 5,00 70 25 2,00 0,05 2,50 1,50 1,50
SERVIÇO 150,00 50,00 LIVRE e 13
INSTITUCIONAL
INDUSTRIAL
UNIRESIDENCIAL 150,00 - 6,00 3,00
PLURIRESIDENCIAL
COMÉRCIO GABARITO 3, 4, 5, 6, 7, 9, 12,
ZEIS 3 70 25 1,50 0,05 1,50 1,50
SERVIÇO 200,00 60,00 8,00 4,00 LIVRE 13 e 19
INSTITUCIONAL
INDUSTRIAL
UNIRESIDENCIAL 200,00 - 2,50
PLURIRESIDENCIAL 250,00
COMÉRCIO GABARITO 3, 4, 5, 6, 7, 9, 12,
ZEIS 4 10,00 60 30 1,50 0,05 1,50 1,50
SERVIÇO 100,00 3,00 LIVRE 13 e 14
INSTITUCIONAL 300,00

INDUSTRIAL
UNIRESIDENCIAL 150,00 - 6,00
PLURIRESIDENCIAL
COMÉRCIO GABARITO 3, 4, 5, 6, 7, 9, 12,
ZEIS 5 60 40 1,50 0,05 5,00 1,50 2,00
SERVIÇO 250,00 60,00 8,00 LIVRE 13 e 14
INSTITUCIONAL
INDUSTRIAL
REQUISITOS/ PRERROGATIVAS ESPECIAIS
1. Não é permitido alinhar em divisas, com exceção do disposto no Art. 31 do Código Urbanístico.

2. Permitido no máximo alinhar a edificação em uma divisa lateral, compensando com o dobro do recuo mínimo no lado oposto, com exceção das ZEIS, que é permitido sem
a necessidade de dobrar o recuo nos lados opostos.

3. Permitido no máximo alinhar a edificação em duas divisas contíguas (lateral e fundo, quando não se tratar de testadas), compensando com o dobro do recuo mínimo nos
lados opostos, com exceção das ZEIS, que é permitido sem a necessidade de dobrar o recuo nos lados opostos.

4. Adotar as seguintes condições para os recuos das construções em relação as divisas do terreno:

5. Quando houver divergência entre os parâmetros estabelecidos neste Código e os estabelecidos nos respectivos zoneamentos das Áreas de Proteção Ambiental Joanes-
Ipitanga,
p g , do Rio Capivara,
p , Lagoas
g de Guarajuba
j e demais unidades de conservação,
ç , será dado ciência p
pelo Município
p a respectiva
p APA através do órgão
g competente.
p

6. Parâmetros especiais para lotes que possuam acesso pela Estrada do Coco (BA 099), Via COPEC, Via Parafuso (BA 535), Estrada da Cascalheira (BA 531), Via Atlântica
(BA 530), Av. Jorge Amado (antiga Av. Leste), Via Metropolitana, Via de Ligação Cascalheira - CETREL e inserida na faixa da respectiva centralidade.

7. Adotar os parâmetros mais restritivos, quando houver divergência entre os parâmetros estabelecidos neste Código e os estabelecidos no
Termo de Acordo e Compromisso (TAC) do loteamento / condomínio aprovado, quando for o caso.

8. Ao longo da BA 099 assegurar a visibilidade mínima de 70% da testada para os terrenos que possuam vista para o mar.

9. Permitidos parâmetros especiais nas Macroáreas de Estruturação Metropolitana e de Estruturação Urbana indicadas no Plano Diretor onde a Operação Urbana
Consorciada (OUC) é permitida.
10. Aplicação do coeficiente de aproveitamento máximo (CAM) mediante Outorga Onerosa do Direito de Construir ou TRANSCON.

11. Não é permitido parcelamento do solo.


12. Licenciamento vinculado à apresentação do projeto de acesso ao empreendimento e sua articulação com a Estrada do Coco (BA 099), Via COPEC, Via Parafuso (BA
535), Estrada da Cascalheira (BA 531), Via Atlântica (BA 530), Av. Jorge Amado (antiga Av. Leste), Via Metropolitana e Via de Ligação Cascalheira - CETREL, obedecidas às
normas e parâmetros estabelecidos pelos órgãos estaduais com jurisdição sobre as vias, no caso de terrenos lindeiros ou com acesso por estas.

13. Os usos não residenciais permitidos são os considerados como integrado às atividades do entorno, obedecendo o enquadramento definido no Código Urbanístico, com
exceção das atividades de comércio, serviço e indústria do Tipo C:
COMÉRCIO TIPO C: Comercialização de produtos de abastecimento periódico ou eventual, característica atacadista e localização
incompatível com o uso residencial.
SERVIÇO TIPO C: Serviços especiais, prestados à população, de localização incompatível com o uso residencial.
INDUSTRIA TIPO C: Atividades voltadas para extração ou transformação de substâncias ou produtos em novos bens de serviços,
por métodos mecânicos ou químicos de alto impacto, que implica a fixação de padrões específicos referentes às características de
ocupação, acesso, localização, tráfego e de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de poluição ambiental, de
localização incompatível com o uso residencial.
14. Na Zona Rural, para glebas superiores a 10 ha, a área construída máxima permitida é de 50.000,00m².

15. Exige estudo de sombreamento, para construções novas, reformas e ampliações com altura superior a 12,00m a partir do nível da rua, medidos do ponto médio da(s)
testada(s) do imóvel, quando estiver inserida a uma distância de até 90,00m da linha de vegetação, considerando o Corredor Ecológico Orla Marítima indicado no Mapa 7.4
do Código Urbanístico.

16. Para os loteamentos / condomínios abaixo relacionados somente serão admitidos o uso residencial – uniresidencial: Cond. Residencial Terra Dourada Parque Camaçari;
Cond. Mundo Verde; Cond. Parque de Jauá; Cond. Bosque de Jauá; Cond. Parque Interlagos; Cond. Genipabu Summer Place; Cond. Paraiso do Mar (Genipabu Summer
Square); Lot. Aldeias do Jacuípe; Lot. Arembepe Aquaville; Lot. Barra do Jacuípe; Lot. Canto do Mar 1ª Etapa; Lot. Canto do Mar –2ª Etapa A; Lot. Canto do Mar – 2ªEtapa B;
Lot. Canto do Mar – 2ª Etapa B1; Lot. Canto do Jacuípe; Lot. Coqueiral Pedra da Cruz (Praia dos Lagos); Lot. Paraíso dos Lagos; Lot. Parque Residencial Canto das Árvores;
Lot. Parque Residencial Canto do Bosque; Lot. Parque Residencial Canto das Orquídeas; Lot. Parque Residencial Foz do Jacuípe; Lot. Quinta das Lagoas; Lot. Paradiso
Laguna; Lot. Vilas do Jacuípe I; Lot. Vilas do Jacuípe II. Para os loteamentos a seguir relacionados somente serão admitidos o uso residencial – uniresidencial /
pluriresidenciais: Lot. Costa Smeralda; Lot. Guarajuba (lado leste).

17. Quando a topografia do terreno natural a ser implantado o empreendimento apresentar cota de nível inferior à via principal de acesso, será tolerada a extrapolação do
gabarito estabelecido para a zona em 01 (um) pavimento a cada 2,00m deste desnível. No caso de terrenos localizados a leste da BA 099 (Estrada do Coco) a via principal de
referência a ser considerada é a própria BA 099, sendo que esta extrapolação de gabarito só será tolerada quando não resultar em prejuízo à visão do mar.

18. No caso de uso pluriresidencial em condomínio vertical, deverá ser adotada, a taxa de conforto de 1 habitante / 8,00m² de área construída total, considerando 02
habitantes por dormitório, ou unidade tipo Studio, com exceção das ZEIS.

19. Para as áreas inseridas na poligonal do Parque Natural Municipal das Dunas de Abrantes e Jauá deverão ser seguidas as diretrizes do Plano de Manejo do parque para
ocupação dessas áreas.

20. Nas Zonas de Uso Especial - ZUE não serão aplicadas as diretrizes definidas nas Centralidades Lineares – CeLin

Nota explicativa: Onde não há indicação de parâmetros (-), estes não serão aplicáveis.
QUADRO 07 - PARÂMETROS DE INCOMODIDADE

Emissão de efluentes Emissão de Emissão de gases Emissão de


ZONA DE USO Emissão Sonora
líquidos resíduos sólidos e odores radiação

CeLin - Centralidade Linear 1 2 Restrito (3) 4 5

ZAICS - Zona de Apoio à Indústria, Comércio e


1 2 Restrito (3) 4 5
Serviços

ZDC - Zona de Desenvolvimento da Costa 1 2 Não permitido (3) 4 5

ZE - Zona de Expansão 1 2 Não permitido (3) 4 5

ZEIS - Zona Especial de Interesse Social 1 2 Não permitido (3) 4 5

ZOC - Zona de Ocupação 1 2 Não permitido (3) 4 5

ZOUC - Zona Urbana Consolidada 1 2 Não permitido (3) 4 5

ZPIC - Zona Polo Industrial de Camaçari 1 2 Restrito (3) 4 5

ZUE - Zona de Uso Especial 1 2 Não permitido (3) 4 5

NOTAS:
1. Em todas as zonas, os usos não residenciais não poderão emitir efluentes líquidos em desconformidade com o estabelecido na legislação ambiental
específica ou por normas da ABNT, não devendo os efluentes líquidos emitidos oferecer riscos à saúde e ao bem estar da população, bem como ocasionar
danos ao meio ambiente.
2. Os usos não residenciais geradores de resíduos sólidos enquadrados nas classes I, II ou III conforme a NBR 10004, deverão apresentar no ato do
licenciamento, plano de transporte, tratamento e disposição final dos resíduos em unidades devidamente licenciadas pelo órgão de controle ambiental e
compatível com sua classificação, conforme a ABNT, atendida ainda a legislação pertinente Federal, Estadual e Municipal em vigor, além de estudos
geológicos enfocando as questões de riscos de deslizamentos, contaminação do solo, subsolo e recursos hídricos superficiais e subterrâneos por resíduos
sólidos.
3. Os processos ou operações utilizados pelos usos não residenciais não poderão emitir substâncias odoríferas na atmosfera em quantidades que possam
ser perceptíveis fora dos limites da área diretamente afetada.

4. Deverá observar a Resolução ANATEL nº 303, de 02 de julho de 2002, ou outra regulamentação que vier a substituí-la ou sucedê-la quanto à limitação
da exposição a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos não ionizantes.

5. Atender as disposições da Lei Municipal nº 1120/2010, bem como legislação que a substitua.
QUADRO 08 - VAGAS DE ESTACIONAMENTO

NÚMERO DE VAGAS DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

COMÉRCIO SERVIÇO INDUSTRIAL


RESIDENCIAL INSTITUCIONAL USO ESPECIAL
A B C A B C A B C

Tipo C: atividades voltadas


Tipo A: Uso institucional: Tipo A: atividades voltadas para Tipo B: atividades voltadas para
Tipo B: serviços para extração ou Uso Especial:
comercialização de Tipo C: atividades de variada extração ou transformação de extração ou transformação de
Tipo B: diversificados, transformação de substâncias atividades de
produtos alimentícios e comercialização de natureza, cujo objetivo substâncias ou produtos em novos substâncias ou produtos em
comercialização de Tipo A: serviços prestados à Tipo C: serviços ou produtos em novos bens complexo de
artigos de primeira produtos de maior é a prestação de bens de serviços ou produtos, por novos bens de serviços ou
USOS produtos de âmbito local, população, que especiais, de serviços ou produtos, por empreendimentos
necessidade de abastecimento serviços públicos e métodos mecânicos ou químicos de produtos, por métodos
Pluriresidencial (10) especializados de prestados à implicam a fixação prestados à métodos mecânicos ou hoteleiros ou centro
consumo da população, periódico ou privados de interesse baixo impacto, não incômoda, mecânicos ou químicos de médio
Uniresidencial consumo eventual, população, que de padrões população, de químicos de alto impacto, que de convenções e
com característica eventual, social, voltados à compatível com a vizinhança impacto, compatível com a
(10) característica podem adequar-se específicos de localização implica a fixação de padrões conferências,
varejista, localização característica saúde, educação, residencial no que diz respeito às vizinhança residencial no que diz
varejista e aos mesmos ocupação, incompatível específicos referentes às mineração,
compatível com o uso atacadista e esporte, lazer, culto características de ocupação, respeito às características de
localização tolerável padrões de usos localização, com o uso características de ocupação, cemitérios e outras
residencial, e outros localização religioso, administração acesso, localização, tráfego e de ocupação, acesso, localização,
para setores residenciais. infraestrutura, residencial. acesso, localização, tráfego e atividades especiais
classificados na incompatível com o pública, assistência serviços urbanos e aos níveis de tráfego e de serviços urbanos e
residenciais. tráfego e meio de serviços urbanos e aos ou não
categoria de bens de uso residencial. social de infraestrutura ruído, de vibração e de poluição aos níveis de ruído, de vibração
ambiente. níveis de ruído, de vibração e relacionadas.
conveniência. urbana, dentre outros. ambiental. e de poluição ambiental.
UH < 150 UH ≥ 150 de poluição ambiental.

L ≤7m SIM SIM NÃO* SIM NÃO* NÃO* SIM NÃO* NÃO* Estudo Específico Estudo Específico Estudo Específico NÃO*

Via de acesso
7m< L <12m SIM SIM SIM SIM SIM NÃO* SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO*
(largura)

L≥ 12m SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO* SIM SIM Estudo Específico

Mínimo de vagas de
estacionamento/garagem para 1vaga/UH (5) 1vaga/UH (9) 1vaga/UH (9) 1 vaga/75m² 1 vaga/35m² 1 vaga/50m² NÃO 1 vaga/50m² 1 vaga/75m² 1 vaga/100m² Estudo Específico Estudo Específico Estudo Específico Estudo Específico
automóvel (ver notas 7 e 8)

Vagas de estacionamento /
garagem para motocicleta /
- 1vaga/5UH (9) 1vaga/10UH (9) 1 vaga/50m² 1 vaga/50m² 1 vaga/100m² 1 vaga/100m² 1 vaga/100m² 1 vaga/100m² 1 vaga/100m² Estudo Específico Estudo Específico Estudo Específico Estudo Específico
motoneta / ciclomotor (ver
nota 8)

Área para
NÃO 1vaga/UH 2vaga/U NÃO 2 vaga/U 4 vaga/U NÃO 1 vaga/U 2 vaga/U Estudo Específico NÃO NÃO NÃO Estudo Específico
embargue/desembarque

Área para carga e descarga


NÃO NÃO SIM SIM SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO Estudo Específico Estudo Específico Estudo Específico Estudo Específico
(6)

NOTAS:
* Permitido com execução das medidas mitigadoras.

(1)Vagas para pessoas com deficiência - 2% do total de vagas necessárias;

(2) Vagas para bicicleta - 1 vaga para cada 10 vagas de veículos, exceto uniresidencial;

(3) Vagas para pessoas idosas - 5% do total de vagas necessárias;

(4) Vagas para gestantes e crianças de colo até 18 meses de idade - 2% do total de vagas;

(5) Exceto para lotes com área inferior a 125m² ou objeto de REURB;

(6) Atender às disposições do PLAMOB e STT;

(7) Dimensão mínima de vaga para automóvel deverá ser 2,5mx5,0m, exceto para empreendimentos de interesse social onde 50% das vagas exigidas poderão ter dimensão mínima de 2,40mx4,50m;

(8) Caso não haja viabilidade de indicação de vagas no próprio imóvel, poderão ser utilizadas vagas em outro terreno distando no máximo 400m de percurso a partir do acesso ao empreendimento;

(9) No caso de empreendimentos vinculados à Habitação de Interesse Social-HIS, classificados como Faixa Urbana 1 e 2, adotar 50% de vagas de estacionamento, sendo 25% para carros e 25% para motos,
sendo obrigatório apresentar parecer favorável de Relatório de Impacto de Trânsito-RIT e obter a distância de até 1km do empreendimento para um Ponto de Parada de Ônibus, Terminais de ônibus,
Terminais de Integração , Metrô, VLT ou BRT.

(10) Em caso de regularização fundiária de unidades habitacionais por meio de REURB, a quantidade exigida de vagas será objeto de avaliação técnica pelo órgão licenciador.
QUADRO 09 A - FATORES DE PLANEJAMENTO

FATOR DE PLANEJAMENTO

ZPIC - Zona ZAICS - Zona de ZUE – ZEIS – Zona


CeLin - ZDC - Zona de ZOC - Zona ZE - Zona ZOUC - Zona
do Polo Apoio à Industria, Zona de Especial de
USO Centralidade Desenvolvimento de de Urbana
Industrial de Comércio e Uso Interesse
Linear da Costa Ocupação Expansão Consolidada
Camaçari Serviços Especial Social

RESIDENCIAL
UNIRESIDENCIAL n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
PLURIRESIDENCIAL 0,8 1,0 0,8 1,0 1,0 n.a. 1,0 n.a. 0,8
HIS - HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 n.a. 1,0 n.a. 0,0
NÃO RESIDENCIAL
HOSPITAL PÚBLICO OU SEM FINS LUCRATIVOS 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 n.a. 1,0 n.a. n.a.
POSTO DE SAÚDE OU CLINICA COM OU SEM FINS LUCRATIVOS 1,0 1,0 0,5 0,5 0,5 n.a. 1,0 n.a. 0,0
ESCOLA / CRECHE 1,0 1,0 0,0 0,5 0,0 n.a. 0,8 n.a. 0,0
UNIVERSIDADE, FACULDADE 0,8 1,0 0,5 0,5 0,8 n.a. 0,8 n.a. n.a.
EQUIPAMENTOS DE CULTURA, ESPORTE, LAZER, EDUCAÇÃO 0,8 0,5 0,5 0,5 0,5 n.a. 0,5 0,0 0,0
PARQUE TECNOLÓGICO 0,8 1,0 1,0 1,0 1,0 n.a. 0,5 n.a. n.a.
HOTEIS E EQUIPAMENTOS DE LAZER 0,5 0,8 1,0 1,0 0,5 n.a. 1,0 n.a. n.a.
EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS 0,5 0,0 0,8 0,8 0,8 n.a. 0,5 n.a. n.a.
COMÉRCIO E SERVIÇOS 0,5 1,0 0,8 0,8 0,8 n.a. 0,5 n.a. 0,8
INDÚSTRIA BAIXO IMPACTO 0,8 1,0 0,8 0,8 0,8 0,0 0,5 n.a. 1,0
INDÚSTRIA MÉDIO E ALTO IMPACTO 0,8 n.a. n.a. n.a. n.a. 0,8 n.a. n.a. n.a.

n.a - Não se aplica


QUADRO 09 B - FATORES DE INTERESSE SOCIAL

FATOR DE INTERESSE SOCIAL

CLM – ZPIC - Zona ZAIC - Zona ZUE – ZEIS – Zona


ZDC - Zona de ZOC - Zona ZE - Zona ZOUC - Zona
Corredor do Polo de Apoio à Zona de Especial de
USO Desenvolviment de de Urbana
Linear Industrial de Industria e Uso Interesse
o da Costa Ocupação Expansão Consolidada
Municipal Camaçari Comércio Especial Social

RESIDENCIAL

UNIRESIDENCIAL n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

PLURIRESIDENCIAL 1,0 1,0 0,8 0,8 0,8 n.a. n.a. n.a. 0,5

HIS - HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL 1,0 1,0 0,8 0,6 0,8 n.a. n.a. n.a. 0,0

n.a - Não se aplica

Você também pode gostar