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1-INTRODUÇÃO

A indústria de peixes ornamentais movimenta bilhões de dólares anualmente, neste


segmento são comercializados aproximadamente 642 milhões de exemplares de peixes, em
mais de 125 países, com a distribuição de mais de 5 mil espécies (Evers et al., 2019; Jones et
al., 2022; ABINPET, 2023). Os principais países exportadores em termos de volumes de
peixes são Singapura, China, Indonésia e Malásia. Neste cenário quantitativo, escasso são as
atualizações sobre as informações de produção e comercialização no Brasil, visto que o
mesmo é conhecido como um potencial exportador de peixes ornamentais, oriundos
principalmente do extrativismo (Evers et al., 2019; Tribuzy-Neto et al., 2020; Rezende e
Fujimoto, 2021).
O Brasil ocupa a 8ª posição no ranking mundial dos principais países exportadores de
peixes ornamentais, grupo de animais que ocupam a 4ª posição entre os Pet’s, sendo
comercializado 22,2 milhões de unidade (Evers et al., 20219; Tribuzy-Neto et al., 2020;
ABINPET, 2023). Dentre os peixes comercializados destacam-se as espécies Paracheirodon
axelrodi (Tetra Cardinal), Paracheirodon simulans (Tetra Neon verde), Hemigrammus
bleheri (Rodóstomo), Otocinclus affinis (Limpa vidro), Otocinclus. hoppei (Limpa vidro),
Corydora schwartzi (Coridora Tigre), Carnegiella strigata (Peixe Borboleta Pintada),
Otocinclus vittatus (Limpa vidro), e entre outras, (Tribuzy-Neto et al., 2020; Rezende e
Fujimoto, 2021). Outro grupo de peixes ornamentais apreciados no mercado nacional e
internacional devido ao formato, cor e comportamento, são os ciclídeos como Heros severus
(Acará severo), Symphysodon (acará disco), Nannostomus (peixe lápis), Apistogramma
(ciclídeo anão) e os cascudos (Abe et al., 2019; Tribuzy-Neto et al., 2020; Reis et al., 2021;
Rezende e Fujimoto, 2021).
Apesar da diversidade em espécies nativas de peixes ornamentais, a constância da
exploração no ambiente pode resultar na extinção desses indivíduos, a exemplo o
Hypancistrus zebra (Cascudo zebra) (Ramos et al., 2019; Barros et al., 2023). Assim,
pesquisas com foco na elaboração de protocolos de criação estão sendo desenvolvidas com
instituto de reduzir a pressão na pesca, manter o volume de peixes, aumentar a qualidade e a
sanidade, resultando na produção constante para suprir a demanda deste mercado lucrativo
(Abe et al., 2019; Reis et al., 2021; Abe et al., 2022).
Dentre os ciclídeos com potencial para a indústria de peixes ornamentais, destaca-se a
espécie Apistogramma cacatuoides (Hoedeman, 1951), conhecido como ciclídeo anão, com
cores exuberantes e atrativas, características chamativas e apreciadas pelos consumidores.
Contudo, sua constância na comercialização apresenta barreiras na disponibilidade de
exemplares, desta forma a aquicultura vem como uma alternativa viável, até mesmo para o
melhoramento dos exemplares. Contudo, um dos primeiros passos para a criação é a busca
por informações, direcionando para o desenvolvimento do animal de forma sustentável e
econômica. Assim, filtrar as informações sobre a espécie, focando nos relatos para o
desenvolvimento de protocolos de criação, torna-se um dos primeiros passos para a criação de
Apistogramma cacatuoides na piscicultura ornamental.

2-OBJETIVOS
2.1 Geral
Descrever as informações sobre as características e técnicas de cultivo do
Apistogramma cacatuoides, com intuito de facilitar e impulsionar o desenvolvimento da
criação desta espécie.

2.2 Objetivos específicos.


Buscar informações com uso de palavras chaves sobre a espécie Apistogramma
cacatuoides;
Analisar e filtrar informações sobre a criação de Apistogramma cacatuoides.
Analisar informações sobre as características da criação de Apistogramma
cacatuoides.

3-Revisão de literatura

3.1 Produção de peixes ornamentais


A indústria de peixes ornamentais movimenta aproximadamente U$S 16 bilhões por
ano, com a comercialização de equipamentos, tecnologias, suplementos, e entre outros
produtos, principalmente os peixes, com cores, tamanhos e formatos diversificados que são
cada vez mais atrativos aos consumidores (FAO, 2017; Evers et al., 2019; Tribuzy-Neto et al.,
2020). Apesar do comercio promissor, há uma escassez de informações sobre volume de
indivíduos comercializados e receitas geradas atualizadas, sendo alguns dados quantitativos
encontrados sempre em anos anteriores (FAO, 2017).
De acordo com a FAO (2017) e Evers et al. (2019), somente os peixes ornamentais
geram uma receita de aproximadamente US$ 372 milhões com a comercialização de mais de
um milhão de espécimes que são distribuídas em 5300 espécies de água doce. Neste cenário, o
continente asiático lidera no ranking dos países com maiores volumes de peixes ornamentais
exportados, com destaque para Cingapura, Índia e China, que movimentam uma receita acima
de U$S 80 milhões só com a exportação para mais de 80 países (Evers et al., 2019).
Dentre as espécies comercializadas destacam-se as carpas, kinguio (Carassius
auratus), beta (Betta splendens), platy (Xiphophorus maculatus), molinésia (Poecilia
sphenops), guppy (Poecilia reticulata) e entre outras, que são importados no mesmo ritmo das
exportações para os Estados Unidos, Alemanha, Japão, Cingapura, Hong Kong e Austrália,
países que adquiram um volume de aproximadamente 180 milhões de exemplares de peixes
ao ano (FAO, 2017; Evers et al., 2019).
Neste contexto sobre a comercialização dos peixes ornamentais, frequentemente a
demanda está cada vez mais exigente por peixes com cores exuberantes e formatos
diferenciados, neste aspecto o Brasil é reconhecido como um dos maiores exportadores de
espécies tropicais, sendo exportados aproximadamente 30 milhões de peixes oriundos do
extrativismo para o mercado externo. Em 2016, registrou-se uma receita de aproximadamente
U$S 6,6 milhões ao país com a distribuição principalmente para Hong Kong (26%), Japão
(18%), Estados Unidos (8,4%) e China (7,1%) (ARAUJO et al., 2017; Evers et al., 2019;
Tribuzy-Neto et al., 2020; Rezende e Fujimoto, 2021).
No ranking mundial, o Brasil ocupa a 14ª posição nas exportações de peixes
ornamentais, principalmente com a comercialização das espécies nativas, com destaque para a
região Norte. O estado do Amazonas e Pará, exportarão aproximadamente 142.552.253
unidades de exemplares vivos durante o período de 2006 a 2015, oito espécies se destacaram
sendo as mais exportadas representando 90,1% do total de indivíduos comercializadas. Dentre
essas espécies temos nome popular (P. axelrodi nome cientifico completo), nome popular (P.
simulans nome cientifico completo), nome popular (H. bleheri nome cientifico completo),
nome popular (O. affinis nome cientifico completo), nome popular (O. hoppei nome cientifico
completo ), nome popular (C. schwartzi nome cientifico completo), nome popular (C. strigata
nome cientifico completo), nome popular (O. vittatus nome cientifico completo), o mato-
grosso (Hyphessobrycon eques), rosáceo (Hyphessobrycon erythrostigma), neon verde
(Paracheirodon simulans), rodóstomo (Hemigrammus bleheri), borboleta (Carnegiella
strigata), peixe-lápis (Nannostomus spp.), assim como espécies de ciclídeos como o acará-
bandeira (Pterophylum scalare) e o acará-disco (Symphysodon discus), e os loricarideos
(RAMOS et al., 2015; ARAUJO et al., 2017; Tribuzy-Neto et al., 2020; Rezende e Fujimoto,
2021).
A expansão dos peixes ornamentais nas residências, empresas, escritórios, entre outros
estabelecimentos impulsionou o hobby, que de acordo com o IBGE (xxxx preciso do ano que
vc menciona isso) são aproximadamente 11 milhões de pessoas que tem pelo menos um
peixe. Porém, o mercado interno ainda é abastecido por peixes não nativos (exóticos), isso e
decorrente do pacote tecnológico desenvolvido para a criação, que vai desde a reprodução a
melhorias genéticas (Ribeiro et al., 2008; Saha e Bandyopadhyay, 2020). Logo, a falta de
cultivo das espécies nativas com grande interesse comercial é devido a falta de informações
cientificas com foco na reprodução e manejos em cativeiro, possibilitando o desenvolvimento
dos animais de forma saudável, com qualidade e volume constante para o mercado nacional e
internacional (Abe et al., 2019; Rezende e Fujimoto, 2021)

3.2 criação de peixe ornamental

A piscicultura ornamental é uma atividade rentável e promissora, classificadas como uma das
fontes principais no fornecimento de exemplares para a indústria ornamental. Para as espécies
nativas o acara bandeira (P. scalare) e o acará-disco (S. discus) apresentam protocolos de
criação, possibilitando o desenvolvimento desses ciclídeos em quantidade e variedade para
suprir a demanda de mercado (Ribeiro et al., 2008; Lipscomb et al., 2020; Oliveira et al.,
2022; Ng et al., 2023). Porém, outras espécies nativas, a exemplo os ciclídeos anão, estão se
destacando neste mercado, entretanto, ainda não há uma constância no volume de peixes e
nem de variedades para os consumidores (Abe et al., 2019; Rezende e Fujimoto, 2021).
O desenvolvimento de tecnologias de cultivo sustentáveis para alavancar a produção
nacional é de extrema importância para o setor aquícola, assim, a elaboração de protocolos é
um dos primeiros passos a criação, a disponibilidade dessas informações de forma revisão
simples e precisa são fundamentais para direcionar o produtor (Novak et al., 2020; Yue et al.,
2022). Visto que diversas espécies de peixes ornamentais amazônicas são reproduzidas em
cativeiro pelo mundo, porém muito pouco é divulgado pelas pessoas que conseguiram realizar
essa atividade (Tlusty, 2002; Reis et al., 2021).
Diversos relatos sobre as técnicas de reprodução, larvicultura, manejo e nutrição em cativeiro
para os ciclídeos são disponibilizadas na literatura. Essas informações técnicas desenvolvidas
em projetos de pesquisa e artigos científicos possibilita a viabilidade do emprrendimento e o
desenvolvimento dos animais, podendo fornecer informações que são empregadas na
produção comercial, gerando quantidade de espécimes e qualidade para o mercado (Abe et al.,
2019; Reis et al., 2021).
Aprimorar ou estabelecer técnicas eficazes de manejo na produção de peixes
ornamentais é especialmente vital, destacando-se a importância durante a fase de larvicultura
(Reis et al., 2021). Nesta fase larval representa o estágio mais crítico na vida dos peixes, pois
é nesse período que eles se tornam mais sensíveis às variações na qualidade da água e às
práticas de manejo nutricional, sendo o alimento vivo um dos primordiais para o
desenvolvimento do animal, além de estratégias para otimizar a área de criação (PEREIRA et
al., 2016; Reis et al., 2021). Desta forma, alinhar as informações sobre a criação para novas
espécies nativas possibilita ao produtor maiores chances de viabilidade do empreendimento,
uma vez que as etapas da criação ficam disponíveis de forma rápida e precisa para a
compreensão do produtor (Abe et al., 2019; Yue et al., 2022).
A exemplos da importância desses protocolos, e o desenvolvimento da espécie Heros
severus (Acará severo), peixe ornamental de valor comercial expressivo no comércio
brasileiro, já se tem uma gama maior de estudos voltados para o pacote tecnológico de cultivo
da espécie, abrangendo desde usos de óleos essenciais para larvicultura até as análises
hematológicas para verificar a sanidade na criação na fase juvenil (Campelo et al., 2019 e
2020; Abe et al., 2022). Tais informações, impulsionaram a criação desta espécie
possibilitando até o momento duas variedades com tonalidades de cores diferenciadas e
atrativas. Outra espécie que vem sendo alvo de estudos baseados em protocolos de criação é o
Nannostomus beckfordi, contudo, as informações estão aleatórias, sendo necessário ainda o
agrupamento e novas pesquisas para o desenvolvimento desta espécie. Assim, é importante
leva em consideração as pesquisas cientificas para a criação dos peixes ornamentais, sendo o
alinhamento uma das primeiras etapas para direcionar o produtor.

3.3 Apistograma cacautoides


A família dos ciclídeos é a segunda maior família de peixes exportados no estado do
Amazonas e Pará no período de 2006 a 2015, representando 71 espécies das 375 espécies
totais exportadas, com 1,766,310 de indivíduos das 142.552.253 unidades de exemplares
vivos exportados no total. Dentre esses ciclideos o gênero Apistogramma representa 22
espécies e 386,555 indivíduos, tornando-o este o segundo o gênero de espécies mais
abundante na família dos ciclídeos exportados (TRIBUZY, 2021 veja como ta essa referencia
nas demais citações.....)
É crucial ressaltar que linhagens importadas de alto valor agregado frequentemente
derivam, em parte, de espécies nativas brasileiras, obtidas principalmente por aquicultores em
países como Singapura, Indonésia, Tailândia e Israel, a partir de peixes selvagens capturados
no Brasil. Exemplos clássicos incluem o acará-disco (Symphysodon discus e Symphysodon
aequifasciatus), o acará-bandeira (Pterophyllum scalare) e o apaiari (Astronotus ocellatus).
Atualmente, este mercado está vez mais exigente por espécies com tamanhos e formatos
diferenciados, como é o caso dos apistogrammas, que pode tornar-se uma espécie em
potencial e com diversidade de variedades.
As informações que se tem sobre este gênero ainda são poucas, ressaltando os relatos
em biologia, ecologia e aprimoramento genético em cativeiro dos apistogrammas (Ismiño &
Padilla, 2005). Apesar dessa lacuna de conhecimento, o alto valor unitário desses recursos
(PROMPERU, 2017), a forte demanda tanto no mercado nacional quanto no internacional e a
redução nos estoques de recursos naturais destacam a importância da pesquisa no cultivo de
peixes ornamentais (MINAM, 2019).
Melhorar continuamente o processo de criação de peixes é essencial para garantir o
sucesso a longo prazo. Refinar os estudos com ovos e larvas de peixes é uma maneira de
aprimorar o cultivo, fornecendo informações valiosas sobre a biologia e ecologia desses
animais. Esses estudos revelam as mudanças morfológicas e fisiológicas que ocorrem ao
longo das diferentes fases do ciclo de desenvolvimento dos peixes (NAKATANI et al., 2001).
Dentro deste contexto, surge uma razão clara para investigar o Apistogramma spp.,
pois esses peixes têm grande valor no mercado de aquarismo (Mesa & Lasso, 2011).
Especificamente, o Apistogramma cacatuoides (Hoedeman, 1951), um ciclídeo anão que é
valorizado na aquariofilia pela sua ampla variedade de cores disponíveis (Mora et al., 2005).
Apistogramma cacatuoides (Hoedeman, 1951)
O Apistogramma cacatuoides pertence à seguinte categoria taxonômica:
● Reino: Animalia (Reino Animal)
● Filo: Chordata (Filo Cordados)
● Classe: Actinopterygii (Classe dos peixes com nadadeiras radiadas)
● Ordem: Cichliformes (Ordem dos ciclídeos)
● Família: Cichlidae (Família dos ciclídeos)
● Gênero: Apistogramma (Gênero do peixe)
● Espécie: Apistogramma cacatuoides
O A. cacatuoides exibe dimorfismo sexual, com os machos alcançando 50,3 mm de
comprimento padrão, enquanto as fêmeas chegam a 31,3 mm. Nos machos, o terceiro e quarto
raios da barbatana dorsal são altamente desenvolvidos, especialmente em exemplares maiores,
onde a barbatana caudal desenvolve "faixas" nas extremidades. Por outro lado, as fêmeas
apresentam a borda caudal truncada ou ligeiramente marginalizada (Kullander, 1986).
Com base em estudos prévios, foi identificado que o Apistogramma cacatuoides é
capaz de se reproduzir em águas com pH variando de 5,0 a 7,2. Os valores mais baixos são
típicos do seu habitat natural, enquanto os valores mais próximos a 7,0 são comuns em
ambientes de criação. Além disso, a espécie se adapta a uma dureza entre 5 e 34 mg/L e a uma
temperatura média de 27ºC (Mora et al., 2005).
A espécie demonstra cuidado parental, onde o ritual de acasalamento envolve
movimentos espasmódicos e uma mudança de cor no corpo do macho, contrastando com a
coloração das nadadeiras, a fim de chamar a atenção da fêmea. Caso ela aceite, também
passará a realizar os mesmos movimentos, acompanhados de uma alteração na coloração.
(Alves et al., 2009). Esses peixes adotam uma tonalidade amarelada em todo o corpo, em
contraste com detalhes em preto. (Römer et al., 2014).
Todas essas informações de forma simples e agrupadas em revisões sistemáticas fica
mais fácil de compreender e ser executadas para o desenvolvimento da espécie em ambiente
confinado, além de conter em um único documento as principais informações sobre as etapas
e características da espécie para a aquicultura.

4 – MATERIAL E MÉTODOS (estou mexendo, depois mando para vc fazer o


acarbouco, visto que vc viu mais sobre os artigos....)

O este estudo trata-se uma revisão de literatura, com característica descritiva,


abordando um tema centra a partir das publicações cientificas. A metodologia tem por
finalidade agrupar as informações de forma sistemática e ordenada, destacando os resultados e
conclusões (xxx).
Neste estudo foram analisados artigos científicos publicados entre 2004 a 2023 (muito
amplo, reveja esse período) nas plataformas eletrônicas da Scientific Electronic Library
Online (SCIELO), Google Acadêmico, periódico capes e Science direct. A busca foi
centralizada com palavras chaves na língua portuguesa e inglesa, sendo as palavras:
Apistogramma cacatuoides (so teve essa?).
Os artigos selecionados foram analisados individualmente por processo de inclusão e
exclusão, com a finalidade de montar a revisão em cima do tema central desta pesquisa.
Assim, publicações em capítulos de livros, informativos, reportagens, notícias, teses,
dissertação, textos não científicos e artigos publicados fora do período estabelecido, foram
excluídos. Posteriormente, manuscritos selecionados foram analisados em título, ano de
publicação, objetivo, resultado e conclusão. A partir dessa organização, os artigos foram
contabilizados e os resultados dispostos em tabelas com informações agrupadas (xx).

5 - DISCUSSÃO (antes de discurti, elabor o resultado)


A percepção crucial para os aquicultores brasileiros é que os peixes ornamentais nativos
produzidos no Brasil podem encontrar aceitação no mercado internacional, contanto que
mantenham padrões elevados de qualidade e sejam competitivos em termos de preço. É
fundamental reconhecer que o investimento em capacitação e tecnologia desempenha um
papel fundamental no alcance desse sucesso.(EMBRAPA, 2021)
Uso de condicionadores de água na reprodução
Em um experimento realizado por Chang (2022) para analisar o efeito de diferentes
concentrações de extrato de folha de Terminalia catappa na atividade reprodutiva do
Apistogramma cacatuoides, determinou que, sob a concentração de 0,5g/l de extrato de folhas
desidratadas de Terminalia catappa em água destilada, obteve o melhor resultado em
“Número de ninhadas” e “Número de ovos desovantes, A “taxa de eclosão” não foi
significativamente afetado pelo tratamento e “Taxa de sobrevivência” foi afetada
negativamente pelo tratamento, sendo o teste controle, sem o uso da Terminalia catappa o que
obteve melhor desempenho nesta variável. Sintetizando o exposto, conclui-se que tratamento
sob essa concentração, foi o tratamento com melhores resultados, influenciando positivamente
mais variáveis do que os demais tratamentos (duas das quatro variáveis estudadas).Porém,
esse resultado pode indicar um possível parâmetro que afetaria essas duas últimas variáveis e
que não foi levado em consideração; como o cuidado parental, que possivelmente tentou
compensar os efeitos adversos do ambiente sobre os ovos e larvas, que abriria caminho para
novas pesquisas sobre esse comportamento e como afetaria a reprodução em cativeiro desta
espécie.
Uso de alimentos vivos para juvenis
Em um estudo realizado por Pasmiño(2014) para determinar o efeito da alimentação com
daphnia magna na alimentação de juvenis de Apistogramma cacatuoides em condições de
cativeiro, foi determinado que dos três tratamentos realizados T0: Dieta balanceada T1: Pulga
d'água (Daphnia magna) T2: Verme Grindal (Enchytraeus buchholzi), o tratamento T2 foi
estatisticamente superior aos demais tratamentos, no que diz respeito às variáveis: taxa de
crescimento simples 2,25%, seguido de T1 com 2,17% e finalmente T0 com 1,86%,
conversão alimentar T2 6,07±0,004, T1 com 6,25±0,013 e T0 com 6,89±0,0016, aumento de
altura T2 com 1,85±0,15 cm, seguido de T1 com 1,48±0,14 e T0 com 1,08±0,14cm. Aumento
de peso T2 com 0,80±0,0003 g, T1 com 0,77±0,00047 g e T0 com 0,66±0,00025 g e T2
apresentaram mortalidade de 0%, diferentemente de T1 e T0 que apresentaram percentuais de
2,5% e 17,5%, respectivamente. A análise benefício/custo demonstrou que os três tratamentos
são economicamente viáveis.
Foram avaliadas variáveis simples, como taxa de crescimento, conversão alimentar aparente,
mortalidade, aumento de altura e peso, além de análise de custo parcial, para cada um dos
tratamentos. A análise de variância e o teste de Tukey foram aplicados para determinar
diferenças significativas e identificar o tratamento mais eficaz. Foram utilizados 120 juvenis
de Apistogramma cacatuoides, apresentando tamanho médio de aproximadamente 0,96 cm ±
0,002 cm e peso de 0,59 ± 0,002 g, em aquários de 20 litros. O experimento seguiu um
delineamento inteiramente casualizado (DIC), composto por três tratamentos e quatro
repetições. Cada unidade experimental consistiu em 10 juvenis, divididos pelos três
tratamentos.
⦁ O tratamento T2, que envolveu a utilização do alimento vivo Enchytraeus buchholzi,
revelou diferenças estatisticamente significativas em todas as variáveis analisadas.
Apresentou os melhores resultados em termos de peso, tamanho, taxa de crescimento simples,
e uma taxa de mortalidade de 0%, evidenciando a superioridade desse alimento vivo em
comparação com a dieta comercial e a pulga d'água no cultivo de Apistogramma cacatuoides.
Os ganhos de peso, estatura reduzida, e a baixa taxa de mortalidade observados na pesquisa
destacam a eficácia do uso de alimento vivo, como Daphnia magna e Enchytraeus buchholzi,
como dieta para juvenis de Apistogramma cacatuoides.
Em contraste, o tratamento T0, correspondente à alimentação comercial balanceada, não
atendeu às necessidades dos juvenis, resultando em uma elevada taxa de mortalidade e baixo
ganho de peso. Os parâmetros físico-químicos da água permaneceram estáveis e adequados
para as espécies de peixes desta pesquisa.. Todos os tratamentos demonstraram uma relação
custo-benefício favorável, tornando-os economicamente viáveis.
Determinação de parceiros para fêmeas de apistogramma pode ser influenciada
por aprendizado
Segundo Römer (2014), a determinação da escolha do parceiro em fêmeas de Apistogramma
cacatuoides é de natureza genética. As fêmeas da linhagem de aquário analisada demonstram
uma forte preferência por machos de cor vermelha pertencentes à mesma linhagem genética.
No entanto, alguns indivíduos podem se desviar dessa preferência sexual básica, optando por
machos coloridos de vermelho em um experimento de escolha de primeiro parceiro e,
posteriormente, escolhendo machos de uma linhagem diferente. Em experimentos de adoção
cruzada, onde os alevinos foram criados por pais de uma linhagem diferente, observou-se uma
diferença significativa nas escolhas de parceiros das fêmeas em comparação com aquelas
criadas pelos próprios pais. Isso sugere uma clara influência do aprendizado na preferência
básica do parceiro, previamente determinada geneticamente.
Tratamento de diplomonadas
Um experimento realizado por Maja (2016) teve resultados negativos no tratamento do
Apistogramma cacatuoides contra infecções por diplomonadas. Nos tratamentos, realizados
em oito apistogrammas, para tentativa de tratamento contra Spironucleus e Hexamita, nenhum
peixe foi tratado com sucesso, utilizando-se metronidazol na concentração de 6,6 mg por litro
de água. Os peixes têm a capacidade de sobreviver por longos períodos com esta doença, o
que provavelmente está vinculado ao estado do sistema imunológico, às condições de
manutenção e à nutrição. As infecções secundárias das lesões epiteliais ao redor dos poros
sensoriais da cabeça são a causa mais provável de morte. Em estágios avançados da doença,
ocorre a SÍNDROME DO BURACO NA CABEÇA, conseqüência de vários fatores
sintomáticos que os peixes apresentam quando contaminados pela spironucleose, e
caracteriza-se inicialmente pelo aparecimento de pequenos orifícios sobre e/ou ao lado da
cabeça do peixe, geralmente com um muco de cor esbranquiçado no interior da ferida
(aparência de pus), que ao avançar da doença tornam-se maiores e com a substância
esbranquiçada podendo sair pelo orifício, aparentando uma espinha
Porém um estudo realizado por Mondal et al (2020) no tratamento da HITH (hole-in-the-
head) no peixe Anabas testudineus, utilizando-se o pó da folha de Azadirachta indica
demonstrou resultados positivos no tratamento. O tratamento curou a região da ferida nos
peixes infectados, resultando em uma melhoria significativa na saúde geral. Após o
tratamento, observou-se um aumento expressivo na contagem de células sanguíneas. Além
disso, constatou-se uma melhora na histopatologia hepática nos grupos submetidos ao
tratamento. Houve uma redução significativa nos níveis de MDA, um biomarcador de estresse
oxidativo, após o tratamento. A atividade hepática de CAT, SOD e GPx também registrou um
aumento nos grupos tratados. Este estudo apresenta uma potencial alternativa para o
tratamento da doença em Apistogramma cacatuoides, demonstrando que o uso de pó de folhas
de nim é uma abordagem eficaz e segura na piscicultura, assim como já comprovado em
Anabas testudineus para tratar a doença do buraco na cabeça.
Escolha de parceiros pelas fêmeas baseados em coloração
Um experimento realizado por ENGELKING et al (2010) indica que diferentes cepas e
populações de A. cacatuoides possuem preferências distintas em relação à coloração dos
machos. Fêmeas provenientes de diferentes populações geográficas apresentaram variação
nos níveis de preferência por machos conspicuamente coloridos de vermelho; contudo, apenas
alguns machos selvagens nas populações utilizadas nos experimentos exibiram ornamentação
de barbatana vermelha. Os resultados dos experimentos realizados com duas populações de A.
cacatuoides foram consistentes em suas representações. Nos experimentos conduzidos, as
fêmeas de A. cacatuoides selecionaram seus pares com base na forma e no padrão de cor,
utilizando um painel de vidro como barreira física. Dessa maneira, outros sinais além dos
visuais para a escolha do parceiro não estavam disponíveis para as fêmeas. Elas depositaram
seus ovos ao lado do macho previamente designado. Este desenho experimental excluiu
interações masculinas, especialmente agressivas, que poderiam influenciar o comportamento
das fêmeas, como observado em estudos anteriores de Beisenherz & Römer (2006) e Ready et
al. (2006).
Desenvolvimento larval e cuidado parental
Durante um estudo de reprodução e desenvolvimento larval do Apistogramma cacatuoides
descrito por Alves (2007), após a desova, a fêmea assumiu integralmente o cuidado da prole,
diferentemente de outras espécies de Apistogramma. No caso do A. cacatuoides, o macho não
demonstra cuidado parental, uma vez que, após a fertilização dos ovos, a fêmea mantém o
macho afastado, empregando mordidas e avanços para repelir qualquer tentativa de
aproximação por parte dele. O cuidado parental realizado pela fêmea é evidenciado pela
alteração no padrão de coloração de seu corpo, que adquire tonalidade amarelo-ouro com duas
faixas negras: uma atravessa o corpo no sentido longitudinal, do rostro ao pedúnculo caudal, e
a outra percorre a cabeça na direção vertical, do olho ao opérculo. Em algumas ocasiões, um
ocelo pode surgir na porção mediana do corpo. Além das alterações na coloração, a fêmea
adota comportamentos de alerta, como nadar com as nadadeiras abertas (ALVES, 2007). A
fêmea de A. cacatuoides procedeu à captura dos ovos e larvas na cavidade oral, manifestando
um comportamento característico de espécie guardadora com cuidado parental. No nono dia
após a desova, as larvas eclodiram, tornando-se livres natantes. Diante de qualquer sinal de
ameaça, a fêmea capturava com a boca o maior número possível de larvas e as transferia para
outras depressões escavadas. Cerca de 15 dias após a desova, as larvas iniciaram a
alimentação exógena. Contudo, algumas fêmeas mantiveram-se com as larvas por mais de um
mês, continuando a exercer o cuidado parental.
É importante salientar que, conforme Römer e Beisenherz (1996), o sexo da prole em espécies
de Apistogramma não é determinado no momento da concepção e pode sofrer alterações na
proporção sexual até 35 dias após a desova. A interação pH/temperatura exerce efeito ativo
sobre as larvas de algumas espécies de Apistogramma nas primeiras 800 horas do
desenvolvimento, sendo, portanto, fatores determinantes na proporção entre os sexos da
espécie.
Proporção de machos e fêmeas
RÖMER and BEISENHERZ (1996) estudando a influência da temperatura (3 faixas de
temperatura diferentes) e pH (3 valores de pH diferentes) em 39 peixes teleósteos também
determinaram que para A. cacatuoides o pH é o fator que determina a proporção entre os
sexos dos alevinos (84,3% de machos em temperatura de 26ºC e pH 4,5, 83,0% de machos em
temperatura de 29ºC e pH 5,5).

7 - REFERÊNCIAS
TRIBUZY-NETO, Ivan Azevedo et al. Analysis of the ornamental fish exports from the
Amazon State, Brazil. Boletim do Instituto de Pesca, v. 46, n. 4, 2020.
ABINPET. Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação.
Mercado PET Brasil 2022. São Paulo: Abinpet, 2023.
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