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CAPTURA E

MARCAÇÃO
DE PEIXES
FURB - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

Acadêmicos: Igor Kuhnen Cabral e Silva; Rossevânia Fonseca


Disciplina: Ecologia de Populações
Prof. Luís Olímpio Menta Giasson
MANEJO E
CAPTURA DE
PEIXES
• Os peixes vivem, em todo o mundo,
em função de dois comportamentos
básicos: Conservação da Vida: os
peixes agem e reagem ao meio
ambiente, procurando locais
favoráveis quanto à alimentação, à
temperatura e às condições físico-
química biológicas.

• Mais de 34 mil espécies, maior grupo


dos vertebrados (FishBase, 2022)

• 4.667 espécies no Brasil (Brasil, 2016)


HÁBITAT E
COMPORTAMENTO
Assim, realizam migrações tróficas descendentes; e Geração:
anualmente os peixes de piracema migram contra as
correntezas para se cansarem, no sentido fisiológico e
bioquímico, para a reprodução (Godoy, 1985.)
HÁBITAT E
COMPORTAMENTO
• Independente da espécie do peixe de água
doce, sabe-se que é no ambiente aquático
que os peixes realizam todas as suas funções
vitais, como alimentação, crescimento,
respiração, reprodução, eliminação dos
metabólitos (urina e fezes), entre outras
funções. Além disso, são animais classificados
como ectotérmicos, ou seja, possuem a
temperatura do corpo idêntica à da água
onde vivem. Por isso, quando há brusca
alteração na água os peixes ficam inativos.
A coleta passiva consiste na captura de peixes utilizando
apetrechos que não são movidos ativamente pelo coletor,
produzindo supostamente uma menor perturbação no
ambiente. Porém, a coleta passiva parece ser bastante
seletiva quanto às espécies e ao tamanho dos peixes
capturados (Uieda & Castro, 1999). 

CAPTURA
E MANEJO
A pesca ativa com vara também é utilizada, usando
molinetes ou carretilha com iscas vivas (Garla, 2004).
Quando é preciso capturar em grande quantidade, usa-se
principalmente o espinhel (Garla, 2004; FURG/MPA,
2017).

CAPTURA
E MANEJO
FIGURA I –
Punça
FIGURA II -
Rede de
pesca
Até os dias atuais, mais de 25 tipos de marcas externas
para peixes já foram desenvolvidas, incluindo o uso de
corantes, tatuagens, queimaduras feitas por calor ou por
frio, mutilação de nadadeiras e uso de caracteres
morfológicos e cromáticos.
MARCAÇÃO
Atualmente o tipo de marca mais comum é o subcutâneo,
com uma estrutura que penetra a pele ou tecidos
musculares e permanece ancorada nestes, além de um
componente externo para reconhecimento dos animais
(Garla, 2004).
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Acesso em: 22 set. 2022.

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HICKMAN JR, Cleveland P. et al. Princípios integrados de zoologia. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

NEELY, Ben C.; KOCH, Jeff D.; KRAMER, Nicholas W. A Review of Marking and Tagging Methods for Blue Catfish, Channel Catfish, and Flathead Catfish. North American Journal of Fisheries Management,
mar. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1002/nafm.10612. Acesso em: 22 set. 2022.

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