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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6

Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE


NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
APRENDENDO A LÍNGUA INGLESA POR MEIO DE FILMES DE
ANIMAÇÃO: UMA IDEIA ANIMADA

Marli Verônica Braniak


marliveronica@seed.pr.gov.br

Sílvio Tadeu de Oliveira

RESUMO: O presente artigo apresenta a sistematização das atividades desenvolvidas no


âmbito do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da Secretaria de Estado da
Educação do Paraná (SEED/PR), durante os anos de 2013/2014 e vinculado a Universidade
Estadual do Norte do Paraná (UENP) Campus de Jacarezinho. O Projeto de Intervenção
Pedagógica cujo tema: Aprendendo a Língua Inglesa com Filmes de Animação: uma ideia
animada, e as atividades elaboradas durante a Produção de Material Didático foram
implementadas em uma turma de alunos do 8º ano do ensino fundamental do Instituto de
Educação Estadual de Londrina-PR. Com foco na oralidade apresentada nos diálogos dos
personagens animados, o referido projeto proporcionou o trabalho com o gênero filmes de
animação e através das atividades desenvolvidas por meio de trechos de filmes de animação;
estudos sobre a animação; elaboração de diálogos e produção de algumas animações, foi
possível identificar os benefícios e as contribuições que este trabalho trouxe para o ensino da
língua inglesa para tais alunos, bem como, a superação das dificuldades deles na
aprendizagem da língua em foco, a motivação e o interesse dos mesmos através dos desafios
lançados durante a realização das atividades diversificadas e diferenciadas.

Palavras- chave: Língua Inglesa. Filmes de Animação. Motivação. Diálogo.

1. Introdução
O propósito deste artigo é apresentar os resultados obtidos a partir do
estudo sobre o gênero Filmes de Animação com alunos do 8° ano do ensino
fundamental.
A escolha desta proposta se deu pelo fato de nos depararmos com
muitas situações de falta de interesse e motivação dos alunos. Diante desse
cenário, entendemos que, motivar e conscientizar os alunos sobre a
importância de se aprender uma língua estrangeira é de suma importância e
cabe ao professor o papel de motivador, porém é necessário que este, esteja
atualizado e busque novas idéias e práticas inovadoras para levar até a sala de
aula.
No estado do Paraná, uma possibilidade de formação continuada é o
Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), que teve início em 2007 e
que atende diferentes áreas do conhecimento.
O programa compreende quatro etapas: 1) Elaboração do projeto de
intervenção na escola; 2) Produção de material didático; 3) Implementação do
projeto na escola e desenvolvimento do Grupo de Trabalho em Rede (GTR) 4)
Elaboração de um artigo científico.
Este artigo sintetiza o conteúdo de estudo de todas as etapas descritas
anteriormente, e a análise dos resultados obtidos por meio da terceira etapa, a
implementação do Projeto na escola.
Tendo em vista que a concepção de língua, norteadora das discussões
das Diretrizes Curriculares Orientadoras do Estado do Paraná da disciplina de
Língua Estrangeira Moderna é a sócio interacionista, e porque reconhecemos
nela a natureza social da linguagem e o caráter dialógico e interacional da
língua, defende-se aqui a idéia de ensinar a língua inglesa por meio de uma
abordagem centrada no conteúdo estruturante Discurso como Prática Social.
A Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná (SEED),
através das Diretrizes Curriculares para o ensino de Língua Estrangeira
Moderna, aponta que:

(...) a aula de Língua Estrangeira Moderna deve ser um espaço em


que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem
diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é
estudado com o que o cerca (PARANÁ, 2008, p.64).

Tendo em vista as mudanças nas interações sociais, e as novas


situações de comunicação, surgem novos gêneros de discursos e pensar em
ensinar línguas é inevitável não se pensar em gêneros textuais.
Conforme ressalta Marcuschi, os gêneros são textos orais ou escritos
materializados em situações comunicativas recorrentes, os quais percebemos
nas comunicações da vida cotidiana (MARCUSCHI, 2003 apud PARANÁ,
2008).
As Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna do Estado do
Paraná propõem ainda, que nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o
professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,
analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos
coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si.
Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o
texto, sem, no entanto abandoná-lo.
Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É
necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e
considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. Por isso, os gêneros
discursivos têm papel tão importante para o trabalho na escola. Para Bakhtin
(1997, p. 279) [...] gêneros de discurso são enunciados dos integrantes de uma
ou doutra esfera da atividade humana e estas esferas de utilização da língua
elaboram seus tipos relativamente estáveis de enunciado (PARANÁ, 2008).
Neste contexto, o trabalho com gêneros orais pode contribuir para a
aprendizagem da língua alvo e superar dificuldades até então apresentadas
pelos alunos.
Vale ressaltar que, de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais
de Língua Estrangeira Moderna, o Gênero Filmes está classificado na Esfera
Social de Circulação Midiática.

2. Revisão da Literatura
Por longo tempo o homem vem questionando a sua existência, a
expressão e funcionamento do pensamento, enfim sobre tudo o que lhe
provoca curiosidade e vendo a necessidade de explicações, o homem sentiu
necessidade de registrar perguntas e respostas, sendo assim nota-se, portanto,
que a linguagem é viva e se desdobra com as criações exigidas pelas
mudanças históricas, culturais e os novos conhecimentos tecnológicos e
científicos. Há linguagem dentro da própria linguagem e são adequados para o
momento histórico, grupos sociais, veículos específicos e situações
determinadas.
Muitos são os conceitos para a linguagem, alguns definem como
qualquer sistema de sinais, símbolos e recursos utilizados na comunicação e
que organizados e convencionados permitem a composição de textos que
possibilitam a leitura através da transmissão das idéias fornecidas constituindo
assim o processo comunicativo (SILVA; BERTOLIN, 2006; TERRA; NICOLA,
2002).
Bakhtin em sua obra Marxismo e Filosofia da Linguagem estabelecem
crítica a duas correntes do pensamento filosófico e lingüístico. “O subjetivismo
idealista” e o “Objetivismo Abstrato”. Ambas buscam demonstrar a evolução da
linguagem, e para o autor o processo de construção da linguagem verbal se dá
pela interação social (BAKHTIN apud OLIVEIRA, 2002).
A linguagem serve para pensar a realidade, para colocar seu usuário
em posição de construir e não somente de consumir conhecimento oferecido
por outros (PARANÁ, 1998).
Os estudos de Saussure forneceram elementos para a definição do
objeto de estudo específico da Linguística: a língua. Tais estudos
fundamentaram o estruturalismo, uma das principais correntes da linguística
moderna.
De acordo com Stam (2000, p. 32), “a linguagem, em Bakhtin, não é
um sistema acabado, mas um contínuo processo de vir a ser”. A língua não é
algo pronto, à disposição dos falantes, mas algo em que eles ingressam numa
corrente móvel de comunicação verbal. A consciência só é adquirida por meio
da linguagem e é através dela que os sujeitos começam a intervir no real
(STAN, 2000 apud PARANÁ (2008, p.61).
Nesta perspectiva nota-se que a todo o momento nos deparamos com
discursos e pronunciamentos de fatos e situações que presenciamos ou
vivenciamos e, assim, produzimos algum efeito sobre as outras pessoas, que
ao se manifestarem, produzem efeitos sobre nós. Ao compreendermos os
outros nos reconhecemos, concordamos ou entramos em conflito. E essas
ações são materializadas na e pela linguagem.
São os nossos discursos e os discursos do outro, que se concretizam
nos textos e se cruzam o tempo todo.
A palavra discurso inicialmente significa curso, percurso, correr por,
movimento. Isso indica que a postura frente aos conceitos fixos, imutáveis,
deve ser diferenciada.
O discurso só é materializado por meio da linguagem e a linguagem
não tem sentido de existência se não for para servir de interação e
comunicação entre as pessoas (TERRA; NICOLA; CAVALLETE, 2002).
Para Bakhtin (1997, p. 279), [...] gêneros de discurso são os
enunciados dos integrantes de uma ou doutra esfera da atividade humana e
estas esferas de utilização da língua elaboram seus tipos relativamente
estáveis de enunciado (BAKHTIN, 1997 apud PARANÁ, 2008, p.63).
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma
visão sistêmica e estrutural do código lingüístico. Ela é heterogênea, ideológica
e opaca.
Segundo Bakthin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo
menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso
individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de
interação e em função de outro. E é no espaço discursivo criado na relação
entre o eu e o outro que os sujeitos se constituem socialmente. É no
engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao
que somos (BAKHTIN, 1988 apud PARANÁ, 2008, p.53).
Os gêneros do discurso organizam as falas e se constituem
historicamente a partir de novas situações de interação verbal, por isso as
mudanças nas interações sociais geram mudança de gênero, bem como o
surgimento de novos gêneros.
Segundo Bakhtin (1992), não existissem gêneros, se fossem criados
pela primeira vez em cada conversa, a comunicação verbal seria quase
impossível (BAKHTIN, 1988 apud PARANÁ, 2008, p.63).
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua
Estrangeira Moderna somente é possível mediante o contato com textos
verbais e não verbais. Do mesmo modo, a produção de um texto se faz sempre
a partir do contato com outros textos, que servirão de apoio e ampliarão as
possibilidades de expressão dos alunos (PARANÁ, 2008).
As discussões poderão acontecer em língua materna, pois nem todos os
alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em
Língua Estrangeira. Eles servirão como subsídio para a produção textual em
Língua Estrangeira (PARANÁ, 2008).
De acordo com Cristovão (2007),

Quando o filme é apresentado como atividade para a sala de aula, há


um questionamento se o mesmo é adequado para a série, se pode
ser passado no ambiente escolar, se não é apenas para "matar
tempo", se está no programa do estabelecimento de ensino, etc.
Entretanto, esquecemos que fora da escola os nossos alunos
assistem televisão, vão ao cinema e locam filmes. Uma grande
maioria não lê livros, pois preferem assistir a um bom filme. Não
acreditamos que ler um livro pode ser mais fácil/difícil do assistir um
filme. Afinal, quando assistimos a um filme, precisamos fazer a leitura
das imagens e dos sons para compreendermos o agir do mundo
(CRISTÓVÃO, 2007, p.231).

Desse modo, os alunos são motivados a aprender uma língua de modo


dinâmico e divertido, e o professor pode propor atividades que contemplem as
práticas da leitura, oralidade e escrita.
Moran (1995) afirma que "Um bom filme é interessante para introduzir
um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas.
Isso facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do
filme e da matéria." Ainda Moran (1995) lembra que "Utilizando recursos de
multimídia, a construção do conhecimento é mais livre, com maior abertura e
menos rígida."
Sendo assim, a maneira como nós, professores de Língua Inglesa,
escolhemos os Filmes de Animação a serem estudados, os conhecimentos
prévios dos alunos, o meio em que eles vivem etc. contribuirá para satisfação
do professor e para boa formação do educando (GTR, 2014).

3. Metodologia
O presente projeto foi desenvolvido no ano de 2014 e teve como objetivo
viabilizar o ensino/aprendizagem de Língua Inglesa por meio de filmes de
animação. Para o desenvolvimento do projeto, foi utilizada a Unidade Didática
como formato para a implementação do estudo, fundamentada na leitura crítica
e na análise de gêneros, cujos pressupostos encontram-se nas Diretrizes
Curriculares para o Ensino de Língua Estrangeira (PARANÁ, 2008).
Levando em consideração a ideia de trabalhar com o Gênero Filmes de
Animação, as atividades foram elaboradas visando contemplar as três práticas
discursivas: leitura, oralidade e escrita.
O Projeto de Intervenção Pedagógica, foi implementado no 1º semestre
do ano de 2014, em uma turma de alunos do 8º ano do Ensino Fundamental do
Instituto de Educação Estadual de Londrina, no período vespertino, para um
total de 34 alunos e organizada por etapas que integram diferentes aspectos do
conhecimento da língua e do mundo.
Step 1- Warm up
Atividades de preparação, apresentação do projeto e questionário
investigativo, visando a aprendizagem de linguagem a que o gênero está
relacionado, partindo sempre do conhecimento prévio dos alunos.
Step 2- Pre- Reading
Atividades de pré-leitura e preparação. Os alunos fazem a leitura de um
texto sobre o gênero em foco, a fim de identificar os elementos que o compõe.
O vídeo explicativo sobre como é feita a animação no Brasil e nos Estados
Unidos dá base para o trabalho com animações. O trecho do filme de Shrek
propõe a apresentação de uma cena cujos passos definidos nas atividades
devem ser seguidos para concretizar a atividade proposta.
Step 3- Recognizing some kinds of genres
Propõe-se aqui o reconhecimento de diferentes tipos de gêneros da
esfera de circulação midiática, a compreensão sobre a organização e a forma
de apresentação de cada gênero, a realização de inferências sobre a
produção, a quem ele é dirigido, quando e onde foi produzido e o objetivo. O
professor deve encaminhar os alunos até o laboratório de informática para que
possam efetuar a pesquisa e realizar as atividades com êxito.
Step 4- Reading About
Nesta atividade o professor apresenta o trecho de um texto sobre
Animação, e solicita que os alunos acessem outros dois textos que trazem o
mesmo tema para que os alunos compreendam a relação entre os textos, a
forma de pensar de cada autor e o que fica evidente em cada texto.
Step 5- Reading More
Encaminhamento dos alunos ao laboratório de informática e acesso ao
link disponibilizado para consulta. O objetivo desta é levar o aluno a
compreender o vocabulário na sua relação com o texto e compreender o
processo histórico, social e cultural que envolve os filmes de animação.
Step 6- What is the difference between animations movies and virtual
animations?
Conforme rezam as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua
Estrangeira Moderna, a produção de um texto se faz sempre a partir do contato
com outros textos, que servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de
expressão dos alunos.
Para tanto esta atividade propõe que o aluno extrapole o seu
conhecimento e conheça outras formas de se aprender a Língua Inglesa, no
caso, a animação virtual que é um objeto de aprendizagem da esfera de
circulação do meio educativo.
Step 7- Watching some animation movies
Nesta etapa são apresentados trechos de filmes que possibilitam a
compreensão do gênero escolhido para o desenvolvimento deste projeto, sua
estrutura composicional, a forma de apresentação e organização, realização
inferências como: esfera de circulação, produção, data de publicação, o
contexto de produção, etc.
Step 8- Language Focus
Apresentação de atividades relacionadas à língua, sob o ponto de vista
da análise lingüística, e que esteja presente nos diálogos do filme Shrek, com
regras de utilização e exemplos.
Step 9- Production
Faz-se uma retomada sobre os aspectos estudados até aqui e dá-se o
início das produções. A começar pela contextualização dos diálogos vistos no
filme Shrek que dão base para a produção dos diálogos a serem elaborados
pelos alunos na sala de aula.
Primeiro passo: elaboração dos roteiros, que neste caso serão os
diálogos produzidos pelos alunos a partir de diferentes situações de
comunicação.
Segundo passo: apresentação dos diálogos para a turma.
Nestas atividades é importante ressaltar que a escrita e oralidade
deverão ser dadas em Língua Inglesa.
Para os próximos passos o professor deve encaminhar os alunos ao
laboratório de informática.
Terceiro passo: Fazer a retomada dos elementos que compõem um
filme de animação.
Quarto passo: Acessar o link disponibilizado para assistir a uma
animação produzida pelo software a ser utilizado na produção das animações e
elencar as características dos elementos fundamentais apresentados.
Quinto passo: Acessar o link disponibilizado e assistir ao tutorial para criar uma
animação.
Step 10- É hora de produzir uma animação.
Todos os passos aqui apontados direcionam para a produção de uma
animação, cujo roteiro deveria ser composto dos diálogos elaborados nas
atividades 2 e 3 do Step 9.
Antes de o projeto ser implementado aos alunos, foi objeto de estudo para
muitos outros professores da rede pública, por meio do GTR (Grupo de
Trabalho em Rede). Quando o Projeto de Intervenção Pedagógica e a Unidade
Didática foram apresentados aos participantes do GTR, houve grande interesse
de participação nas atividades propostas no curso. Nas discussões dos fóruns,
diários e vivência prática foi possível perceber a grande motivação dos
professores pelo tema e isso deixa claro que, quando é apresentada uma
maneira diferente de ensinar, tudo fica bem mais agradável. Todos foram
otimistas ao afirmar que o trabalho poderia dar muito certo, mas que tudo
dependeria da forma como o professor fosse trabalhar em sala; e foi ressaltada
também a questão da importância da utilização das ferramentas tecnológicas
disponíveis na escola durante a implementação do projeto.
De acordo com os professores participantes do GTR, esse tipo de
atividade traz muitos benefícios para o ensino da língua estrangeira, como fica
evidenciado nas considerações dadas ao final do curso, dos quais, seguem
relatos de duas professoras participantes:

“Os filmes de animação possuem grande capacidade de


contribuição para o ensino de Língua Inglesa, sendo grandes
aliados no aprendizado, pois abrangem as quatro vertentes do ensino
de uma língua (listening, reading, writing, speaking). Com os filmes de
animação como instrumento nas aulas de inglês, o professor poderá
motivar os alunos para que compreendam o uso de videos em sala de
aula como ferramenta necessária, além de poder unir o útil ao
agradável visto que a maioria dos adolescentes se interessam por
filmes de animação. Por meio desta ferramenta o professor pode
motivar os alunos fazendo-os se identificarem com o conteúdo
apresentado. Desta maneira,o contexto de ensino-aprendizagem
torna-se favorável pois o aluno será capaz de reportar-se ao seu
cotidiano através do filme visto, fazendo comparações com sua
vivência e aprendendo novas formas de se relacionar com o mundo
ao seu redor. vale ressaltar que, através dos filmes de animação, os
alunos têm a chance de enriquecimento de vocabulário,
conhecimentos de culturas diferentes das vividas por eles e
incorporar novos conhecimentos.” ( Professora 1)

“Após a leitura do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola"


Aprendendo a Língua Inglesa com Filmes de Animação: uma ideia
animada",percebi o que eu encontro nas minhas turmas: alunos
desinteressados e desmotivados em aprender inglês. Como forma de
motivá-los procuro mostrar o quanto o inglês está presente no nosso
dia a dia. De uma forma geral, eles ainda não têm consciência da
importância e da necessidade de se aprender inglês, visto que é uma
questão cultural e muitas famílias não dão valor à disciplina. Como
não trabalhei com filmes de animação, acredito que seja o momento
de desenvolver este recurso tecnológico.”(Professora 2)

4. Relato da Implementação
Os alunos com os quais foi desenvolvido o projeto, frequentam o período
vespertino, em sala heterogênea, com alunos de faixa etária apropriada para a
série e alguns deles repetentes.
Diante de todas as limitações que a escola pública apresenta e em meio
a tantas dificuldades que precisam ser superadas diariamente, sem dúvida,
houve grande necessidade de rever alguns itens da proposta de trabalho e no
que se referem ao uso das ferramentas tecnológicas, os problemas foram
maiores ainda, visto que o laboratório de informática encontra-se equipado com
quantidade insuficiente de computadores para o número de alunos da série e a
conexão de rede de internet por ser limitada, não foi possível ser utilizada por
todos os alunos, pois, ao fazer o acesso, ocorria o travamento dos
computadores , impossibilitando assim a continuação das atividades.
Conforme o contexto escolar apresentado, algumas atividades foram
dadas como trabalho extraclasse, visto que a maioria, senão todos os alunos
possuem celulares e computadores com acesso a internet.
Após a realização de tais atividades os alunos fizeram o relato das
experiências para a classe, deixando claro quais foram as dificuldades e os
avanços no processo de aprendizagem da língua inglesa por meio das
atividades propostas.
Para a realização da coleta de dados para análise foram utilizados os
seguintes instrumentos:
a) aplicação de um questionário aos alunos, como forma de investigação
inicial sobre o assunto, compreendendo nove questões que se relacionam aos
gostos dos alunos pelo gênero midiático filmes.
b) desenvolvimento das etapas descritas na metodologia.
c) aplicação de um novo questionário aos alunos, para coleta de dados
sobre possíveis mudanças nas opiniões obtidas após o período de trabalho das
atividades propostas.
Na primeira fase do projeto, foram apresentadas as seguintes questões
aos alunos:
a) Você possui o hábito de assistir filmes?
b) Que tipos de filmes você prefere? Drama? Aventura? Suspense? Ação?
Terror? Ficção científica? Animação?
c) Dá preferência às produções brasileiras ou gosta mais de assistir produções
americanas? Por quê?
d) Geralmente assiste nos cinemas, nos canais abertos ou fechados da
Televisão, internet ou prefere locar tais filmes?
e) Você gosta de assistir filmes de animação?
f) Você poderia listar alguns filmes de animação?
g) Tem preferência por filmes dublados ou legendados?
h) Considera possível o aprendizado de uma língua estrangeira por meio de
filmes?

Esta primeira etapa Step1, foi desenvolvida mediante conhecimento


prévio dos alunos sobre o gênero em foco, tendo a intencionalidade de
investigar sobre os gostos e opiniões dos alunos em relação ao tema proposto.
Após a realização da referida atividade, pode ser percebido um grande
interesse dos alunos pelo tema, bem como a empolgação e interesse em
assistir trechos de filmes de animação e também demonstraram muita
motivação para o encaminhamento de cada etapa a ser seguida até chegar na
produção das pequenas animações.
Na segunda etapa considerada Step 2 , os alunos fizeram a leitura de
um pequeno texto sobre o gênero em foco, a fim de identificar os elementos
que compõe a sequência correta para a produção de um filme de animação. A
partir do conhecimento prévio dos alunos em relação aos filmes de animação,
percebeu-se que somente alguns deles apresentaram dificuldades em
identificar a sequência correta dos elementos que compõe uma animação.
Após essa atividade, foi exibido um vídeo explicativo sobre como é feita a
animação no Brasil e nos Estados Unidos, e então os alunos puderam rever
suas respostas comparando as informações dadas no vídeo. Para a conclusão
dessa atividade foram propostas algumas questões sobre a função e esfera de
circulação do vídeo exibido, tais questões foram respondidas com bastante
êxito pelos alunos.
No Step 3 os alunos foram encaminhados até o laboratório de
informática, a fim de realizarem uma pesquisa sobre os gêneros do meio
midiático: blog, e-mail, animation movies e podcast. Neste momento a
atividade não apresentou resultados positivos, visto que a tecnologia foi
ineficaz, ao acessar os links disponibilizados os computadores travaram
impossibilitando a continuidade do trabalho. Sendo assim, os alunos
conseguiram realizar tais atividades fora do ambiente escolar. Em outro
momento trouxeram as respostas da pesquisa e compartilharam com os
colegas de classe. Muitos alunos demonstraram que não tinham conhecimento
sobre os gêneros blog e podcast. A maioria não compreendia até o momento,
como e quando é feita a produção dos gêneros apresentados, a quem é
dirigido, o objetivo e a função de cada um deles e a esfera de circulação.
Concluíram então que, ao desenvolver a pesquisa e resolver as questões
propostas, houve uma aprendizagem bastante ampla, tanto em relação ao
conhecimento da língua inglesa, quanto na descoberta de outros gêneros do
meio midiático, que facilitam o aprendizado em âmbito geral.
As atividades do Step 4 e Step 5, foram desenvolvidas como trabalho
extra classe, no qual através de links sobre textos que tratam do processo
histórico, social e cultural dos filmes de animação, os alunos puderam
compreender a relação entre os textos, a opinião de cada um dos autores
sobre o tema e as ideias principais de cada texto. Além disso, concluíram quem
houve muitas mudanças e avanços no processo de produção das animações e
que através das novas tecnologias as inovações são maiores ainda, o que
resulta numa aceleração e aumento de ofertas do mercado de produção dos
filmes de animação. Os alunos realizaram exposição oral dos trabalhos
desenvolvidos em grupo. Foi um momento muito gratificante do projeto, pois
deu para perceber o quanto o tema foi relevante também para o cotidiano dos
alunos, demonstraram muito interesse e sentiram vontade de continuar
estudando sobre o assunto.
Step 6, nesta etapa os alunos foram desafiados a descobrir a diferença
entre filmes de animação e animações virtuais.
Conforme rezam as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua
Estrangeira Moderna, a produção de um texto se faz sempre a partir do contato
com outros textos, que servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de
expressão dos alunos.
Para tanto esta atividade propôs que o aluno extrapolasse o seu
conhecimento e conhecesse outras formas de se aprender a Língua Inglesa, no
caso, a animação virtual que é um objeto de aprendizagem da esfera de
circulação do meio educativo.
Após a disponibilização dos links sobre os temas, os alunos foram
convidados a ler o trecho de um texto que trata do tema animações virtuais e
posteriormente adentrar em um laboratório virtual elaborado para fins didáticos,
de tal sorte que neste ambiente há uma série de atividades que puderam ser
feitas pelos alunos. Os elementos dados e as características de tais gêneros
foram benéficos para que os alunos pudessem perceber tais diferenças entre
eles, e então concluir que ambos fornecem elementos próprios, e que cada um
tem uma função específica, pois por meio do gênero filmes de animação é
possível aprender não só a língua em si, mas todo um contexto fílmico, a
história, a cultura, etc. Já a animação, como é produzida para fins didáticos,
fica um tanto limitada, pois se aprende de acordo com um contexto/ conteúdo
específico.
Para dar início ao Step 7, os alunos assistiram um trecho do filme
Raining Hamburgers (2009), no qual puderam fazer algumas inferências com
todas as atividades até aqui concluídas. Feitas as discussões, o próximo passo
foi pesquisar sobre a ficha técnica do filme, devido à falta de condições de uso
do laboratório de informática, os alunos realizaram a pesquisa fora do ambiente
escolar e trouxeram as respostas para serem compartilhadas com a classe.
Houve aqui uma interação entre os participantes no que se refere ao
significado das palavras, pois utilizaram vários meios para a pesquisa. Alguns
alunos comentaram sobre a importância de explorar a ficha técnica de outros
filmes também, como os vistos apenas para entretenimento, pois dessa forma
o filme se torna mais atraente e podem ser observadas as marcas do produtor,
e do diretor do filme. Os alunos demonstraram grande satisfação em aprender
novos vocábulos por meio desta atividade.
Ainda nesta etapa foi apresentado um trecho do filme “Rio”, no qual os
alunos comentaram que já haviam visto e que por meio dele é possível
conhecer um pouco mais sobre o país. Para ilustrar os comentários dos alunos,
foram distribuídas cópias de textos sobre uma entrevista com Carlos Saldanha,
que discorre sobre como é vista a produção brasileira fora do país. Os alunos
ficaram um tanto impressionados com a habilidade e competência de um
brasileiro na produção de animações. Esta leitura serviu para despertar ainda
mais o interesse dos alunos pelo filme.
Por meio do trecho selecionado os alunos puderam compreender que
dentro de um gênero textual pode haver outros gêneros presentes, e neste
caso a cena apresentada trouxe o gênero música, no qual pode ser analisado o
contexto de produção do mesmo, bem como explorar a linguagem informal
presente no gênero. Os alunos perceberam a diferença entre linguagem formal
e informal e constataram é necessário ter contato com esse tipo de linguagem
e saber o seu significado, já que é cheia de significados.
Atividade 3

Identify the textual genre that is present in this scene of the movie:
a) Dialogue
b) Poem
Atividade 4
c) Music
d) Tale

Considering the music of the movie “Rio” you can listen some words and
phrases that are well spoken. Can you list some these words or phrases?

Atividade 5

In the movie Rio we can observe parts of the music that there are some words
or phrases written in informal language. Rewrite them in formal language.
a) „Cuz I just wanna live my life and party.‟

b) „I wanna party.‟

Para concluir as atividades sobre o filme “Rio”, foi disponibilizado um link


que traz grandes curiosidades sobre o filme, entre elas uma reportagem com
Carlinhos Brown, que cita a canção do filme como concorrente na categoria
melhor canção original no Oscar 2012. A atividade foi desenvolvida como
trabalho extraclasse e em outro momento compartilharam informações com os
colegas de classe. Esta tarefa despertou grande curiosidade nos alunos em
pesquisar também outros filmes que estariam concorrendo ao Oscar no ano
corrente.
Nesta etapa também foram realizadas atividades com um trecho do filme
Shrek, na qual os alunos fizeram inferências de acordo com a esfera de
circulação, produção, data de publicação e o contexto de produção do mesmo.
As questões foram respondidas com bastante êxito pelos alunos, pois
demonstraram grande compreensão nas questões propostas.
Apresentadas as atividades do Step 8, os alunos tiveram a oportunidade
de resolver questões relacionadas à língua, sob o ponto de vista da análise
linguística, e que estão presentes nos diálogos do filme Shrek.
Os diálogos trabalhados na cena do filme trouxeram grandes reflexões
acerca de princípios e valores comportamentais, os alunos assistiram a cena
uma vez e solicitaram para que fosse vista novamente, pois perceberam a
sensibilidade e o respeito com que os personagens se relacionavam. Foram
então desafiados a mostrar a sua opinião sobre o assunto tratado na cena. O
momento foi propício para discussões, criou-se então um clima favorável para
a conscientização sobre os valores e bons modos de convivência e respeito ao
próximo.
Em relação às questões linguísticas, os diálogos proporcionaram o
trabalho com a linguagem formal, fez-se então uma relação com a música da
cena do filme “Rio”. Houve uma grande interação entre os alunos.
Ainda dentro desta proposta, o empenho dos alunos em realizar as
questões voltadas ao uso do past simple, foi motivador, tal sorte que todos eles
fizeram todas as atividades sem apresentar grandes obstáculos.
Na primeira parte do Step 9, alguns aspectos foram retomados, a
começar pela contextualização dos diálogos vistos no filme Shrek cuja
linguagem oral faz parte do dia a dia dos falantes da língua inglesa, e são
formas de expressar sentimentos, opiniões, desejos e ideias, sendo
espontânea essa forma de comunicação. Algumas características puderam ser
observadas pelos alunos na linguagem oral, como por exemplo: a presença de
vários verbos, os diferentes tempos verbais, interjeições e a exclusão de
algumas palavras ao pronunciá-las no nosso dia a dia. Após as discussões e
observações o primeiro passo foi a elaboração e ou produção de diálogos. Em
grupos os alunos escolheram temas variados a partir de diferentes situações
de comunicação e produziram seus próprios diálogos. Para a elaboração dos
diálogos os alunos recorreram aos dicionários e outros materiais que ajudaram
no encaminhamento da proposta.
O segundo passo se deu com a apresentação dos diálogos para a
classe. Nesta atividade é importante ressaltar que a escrita e oralidade foram
dadas em Língua Inglesa. Embora muitos alunos apresentassem um nível
baixo de conhecimento da língua, conseguiram demonstrar bastante segurança
e confiança em relação à escrita e a fala.
O próximo passo foi fazer uma breve retomada dos elementos que
compõem um filme de animação, dos quais são indispensáveis para a
produção de uma animação. Concluído esse passo, com o auxílio das
tecnologias presentes em sala, ou seja, TV multimídia e pendrive, os alunos
assistiram uma animação produzida pelo Go Animate. Neste pequeno vídeo,
constataram as características dos elementos da animação elencados
anteriormente.
No quinto passo desta etapa, assistiram ao tutorial do Go Animate para
posteriormente criarem uma pequena animação, utilizando-se dos diálogos
elaborados no inicio desta etapa. Os alunos ficaram bastante empolgados com
essa atividade.
Para dar sequência ao projeto de implementação, esta etapa, Step 10,
que trata da produção das animações no Go Animate, não foi possível ser
desenvolvida no âmbito escolar, já que exigia o uso do laboratório de
informática e internet com capacidade de acesso por todos os alunos. Por isso,
aos serem dados todos os passos de acesso ao Go Animate, e disponibilizados
os links do tutorial para a produção das animações, os alunos contaram com o
auxilio das ferramentas pessoais e particulares: tablets, computadores,
notebooks e celulares, para a realização das atividades propostas, como
atividade extraclasse.
Como conteúdo para a produção das animações no Go Animate, foram
utilizados os diálogos elaborados no Step 9, sendo selecionados a critério dos
alunos.
Os alunos seguiram os 16 passos dados no Step 10, uma espécie de
tutorial, para produzirem suas animações, sendo assim concluiu esta etapa
com a exposição das suas animações para a classe. Conforme citado
anteriormente, que os alunos somente puderam desenvolver esta atividade
devido à disponibilidade de celulares e aparatos tecnológicos pessoais, a
maioria deles pode trazer suas animações gravadas em seus celulares, a fim
de mostrar aos colegas que realmente conseguiram concretizar esta tarefa. E
outros já ao produzirem as animações encaminharam via e-mail para os
demais colegas e professora.

5. Considerações finais
Após análise geral das atividades executadas e resultados obtidos com
os alunos da série escolhida para a implementação do projeto, fica claro que o
referencial bibliográfico consultado e as demais informações adquiridas durante
o programa PDE contribuíram imensamente para o embasamento teórico desta
Intervenção Pedagógica, além de que, foi possível comprovar na prática que
atividades prazerosas favorecem muito o ensino/ aprendizagem.
É importante salientar que durante o desenvolvimento de todas as
etapas das atividades, houve um grande empenho dos alunos, que puderam
contar com a intervenção da professora, com o objetivo de explanar o conteúdo
abordado em cada questão proposta, bem como sanar as dificuldades de
aprendizagem encontradas por cada aluno.
Como a maioria dos alunos tinha pouco contato com a língua inglesa,
uma grande parte do projeto teve que ser implementada na língua materna,
porém foi possível presenciar um grande avanço no interesse dos alunos em
relação à aprendizagem da língua e, também, houve uma participação bastante
significativa dos alunos aos conteúdos propostos.
Por meio de relatos das experiências dos alunos em relação às
atividades propostas, foi possível constatar quais foram às dificuldades e os
avanços no processo de aprendizagem da língua inglesa por meio do gênero
estudado, bem como observar o entusiasmo dos mesmos em criar novos
roteiros de diálogos para produzir outras animações.
A experiência obtida ao final da implementação deste projeto propiciou
uma reflexão sobre a necessidade de um maior investimento na área
tecnológica das escolas públicas do estado, principalmente no que tange ao
procedimento de manutenção de computadores, suporte e assistência técnica
dos mesmos, e melhoramento nas conexões de rede. Apesar desses
problemas e dificuldades enfrentados durante o trabalho, concluiu-se que, a
metodologia utilizada favoreceu o ensino/aprendizagem da língua inglesa e o
projeto em si trouxe experiências bastante inovadoras para todos os
envolvidos, professores participantes do GTR, durante o curso, alunos da série
escolhida para a implementação e a professora idealizadora do projeto.

6- Referências

CRISTÓVÃO, Vera Lúcia Lopes. Modelos didáticos de gênero: uma


abordagem para o ensino de língua estrangeira. Londrina: UEL, 2007.

MORAN, J.M.. Comunicação & Educação. São Paulo, ECA- Ed. Moderna: 27 a
35, jan./abr. de 1995.

OLIVEIRA, Patrícia Barth Radaelli. A concepção bakhtiniana da linguagem:


a ideologia presente nos enunciados que configuram a comunicação verbal. 12
f. Artigo (Mestrado em Letras – Linguagem e Sociedade) – Universidade
Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel.
Disponível em: http://www.fag.edu.br/minhafag/php/arquivo/1322653351.pdf.
Acesso em: 15 jun.2013.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.


Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
SIQUEIRA & SILVA, Antônio de; BERTOLIN, Rafael. Curso Completo de
Português. São Paulo: IBEP, 1997.

TERRA, Ernani; NICOLA, de José. Gramática, literatura e produção de texto


para o ensino médio: curso completo (Série Parâmetros). 2. ed. São Paulo:
Scipione, 2002.

TERRA, Ernani; NICOLA, de José; CAVALLETE, Floriana Toscano. Português


para o Ensino Médio: língua, literatura e produção de textos (Série
Parâmetros): volume único. São Paulo: Scipione, 2002.

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