Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 1/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 2/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
Ve o Oeste Carioca
Ibis Libris
Rio de Janeiro
2008
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 3/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
SBN 978-85-7823-01 -2
Impresso no Brasil.
Ibis Libris
Rua Almirante Alexandrino, 2746-A
anta Teresa | 20241-263 Rio de Janeiro | RJ
Tel. (21) 2556-0253
www.ibislibris.com.br
ibislibris@ibislibris.com.br
Associa a à LIBRE
esde 2002.
www.libre.org.br
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 4/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
,
,
,
,
,
,
, ,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
, ,
,
,
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 5/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
onte do Rio Guandu, ou Ponte dos Jesuítas (séc. XVIII), antiga Estrada Real,
anta Cruz, Zona Oeste o Rio e Janeiro.
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 6/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
INTRODUÇÃO
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 7/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 8/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 9/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 10/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
SESMARIAS
Muita terra para poucos donos
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 11/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 12/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
GUARATIBA
A restinga e as garças
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 13/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 14/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 15/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
FACA DE PONTA
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 16/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 17/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 18/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
INVASÃO FRANCESA
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 19/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 20/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 21/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 22/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 23/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
IGREJAS
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 24/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
denominação de “Ilha
ilha, na verdade, nãodeexiste,
Guaratiba”
é umaatégrande
hoje gera controvérsias.
porção de terra
em ligação com o mar. A versão mais divulgada para o seu
nome é a de que viveu por lá um oficial inglês, William, que
eria chegado com a corte de D. João, em 1808. De tanto as
pessoas falarem o “seu William, de Guaratiba”, o nome teria
ido simplificado com o tempo para “Ilha de Guaratiba”.
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 25/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
Para Brasil Gerson, esta versão não pode ser aceita, pois
á um documento de 1806, anterior, portanto, à chegada de D.
oão, que já cita o Engenho da Ilha. Para ele, o nome pode ter
ido originado dos muitos canais e valas que existiam na região
que, quando chovia, alagavam e deixavam um bom pedaço de
erra realmente cercado de água, tanto que o principal meio de
ransporte nessas ocasiões era a canoa.
Ilha se formou no sopé da serra da Grota Funda, que
ra um difícil caminho (hoje asfaltado) usado por tropeiros,
ue levavam a produção das fazendas para a cidade. Fania
Fridman também cita o Engenho da ilha, que em 1806, dois
nos antes da chegada de D. João, foi vendido a Francisco de
acedo Freire.
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 26/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
BANGU
m bairro de sotaque inglês
Bangu é citado principalmente por seus presídios de segurança
máxima, pelo clube de futebol e por ser o bairro mais quente do
Rio de Janeiro, fenômeno causado pela sua situação geográfica,
ntre a serra do Mendanha-Gericinó e o Maciço da Pedra
Branca, o que faz da região uma espécie de estufa, com poucos
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 27/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 28/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 29/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 30/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 31/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 32/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 33/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 34/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 35/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 36/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 37/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
REALENGO
As terras do Rei
O nome deste bairro, que ficou famoso com a música
“Aquele abraço”, de Gilberto Gil, tem sua origem nas “terras
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 38/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 39/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
REA MILITAR
Realengo se torna uma área estratégica importante a partir de
850, quando o governo decide transformá-la em área militar,
rimeiro com o Campo de Marte, criado em 1859, e que incluía
Escola de Tiro, e depois a Imperial Academia Militar, também
inaugurada naquele ano. Depois viriam a Fábrica de Cartuchos,
m 1898, e a Escola Preparatória e de Tática do 1º Batalhão
e Engenheiros, que substituía a Escola de Tiro, extinta em
897, e se juntaria, em 1913, à Escola da Praia Vermelha para
ormaremais
a Escola
tarde, Militar
em 1944,do aRealengo.
Escola Militar seria transferida
ara Resende, mudando o nome para Academia Militar das
gulhas Negras (Aman). O complexo da antiga Fábrica de
Cartuchos ocupa um quarteirão inteiro do bairro e permanece
como uma relíquia abandonada devido ao estado precário
e seus prédios. “Poucos edifícios públicos temos visto, que
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 40/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 41/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 42/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 43/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
O PADRE MIGUEL
criançasSua iniciativaque,
possibilitou de criar escolaseledetivesse
ao morrer, estudos leigos cerca
deixado para
e 34 mil crianças alfabetizadas. Em volta da igreja, existiam,
na época do padre, feiras livres realizadas por ex-escravos
ngolanos, que faziam seus negócios em cima de um tecido de
isal. Estas feiras eram um vestígio da tradição local das feiras de
nimais, citadas anteriormente.
O padre era apaixonado por cinema e produziu diversos
lmes mudos na região, quase sempre de caráter religioso. O
cinema que o Padre Miguel produzia com suas “maquininhas”
e filmar
juda acabou após
de 100.000 um triste
cruzeiros para asincidente. Ao aconteceu
suas obras, receber “uma
que
um ladrão arrombou sua casa e as roubou, e o Padre Miguel
í tristemente principiou a desfazer-se de suas maquininhas e
e suas tipografias de bolso em troca de doações para repor
dinheiro que não lhe pertencia...” ( História das ruas do Rio,
Brasil Gerson).
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 44/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 45/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 46/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
CAMPO GRANDE
“Laranja no pé, dinheiro na mão”
No centro de Campo Grande, há algumas esculturas que fazem
referência ao produto que se tornou a base da economia da
região durante as décadas de 30 e 40. “Laranja no pé, dinheiro
na mão” era o slogan publicitário que dominava o comércio da
ruta na época. A Zona Oeste, junto com a Baixada Fluminense,
oi a maior produtora de laranjas do país no período citado.
produção se voltava principalmente para a exportação aos
países europeus, Estados Unidos e Argentina.
A de
barracões colheita ficava armazenada
armazenamento onde eramnaspreparadas
acking houses,
para a
xportação, e o transporte feito nos trens da Central do Brasil ou
por caminhões lotados. “Os caminhões repletos passavam sob os
ritos da garotada que pedia laranja aos ajudantes e os meninos
nos barracões pediam pregos e madeiras para seus brinquedos”
(Revista nº. 5 do Instituto Campo-grandense de Cultura (ICC),
rtigo não assinado). A garotada adorava as folhas de papel de
eda importadas da Finlândia, usadas para envolver as laranjas e
ue serviam também para pipas e balões.
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 47/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 48/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 49/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
FREIRE ALEMÃO
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 50/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
estudarOas
queplantas
Freire que
Alemão queria,nas
observava e começa
longasacaminhadas
fazer, é desenhar
que
ava pela Tijuca, Corcovado, Gávea, Jacarepaguá, Gericinó e
na sua querida Serra do Mendanha.
Na década seguinte, em 1841, socorre o imperador D.
Pedro II, que sofrera uma ligeira congestão cerebral, e assume
cargo de médico da Imperial Câmara, podendo freqüentar
biblioteca imperial, fundamental para seus estudos. De D.
Pedro II, receberia a Ordem de Cristo e a Comenda da Imperial
Ordem da Rosa, além de ser convidado a participar da comitiva
ue trouxeem
a Itália, ao1843.
Brasil a nova imperatriz, D. Teresa Cristina, vinda
Durante todo esse tempo, Freire Alemão publicaria
iversos trabalhos, com reconhecimento internacional.
Descobriu diversas espécies de plantas brasileiras em suas
pesquisas, que pôde fazer com mais profundidade quando se
esligou do magistério, em 1853, aos 56 anos.
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 51/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 52/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 53/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
NGENHOS E FAZENDAS
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 54/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 55/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 56/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
OS PIONEIROS
origemrecebidas
esmarias de muitas dessas
pelos terrasque
pioneiros pode ser encontrada
ocuparam nas
a região. Bem
ntes da fundação da freguesia de Nossa Senhora do Desterro de
Campo Grande, em 1673 (embora haja controvérsias quanto a
sta data), já devia haver uma comunidade razoável naquelas
erras. Documentos mostram que a ocupação da região começou
menos de 40 anos depois da fundação da cidade.
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 57/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 58/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
vestígios de uma vila fundada por eles que teria sido destruída
pelos portugueses. E o próprio descobrimento do Brasil, por
Pedro Álvares Cabral, é questionado, por sinais de que outros
navegantes estiveram aqui antes.
De qualquer modo, até prova em contrário, é melhor
confiar nos “dados oficiais”.
INCÊNDIO NA MATRIZ
Localizada numa pequena elevação, podendo ser vista em boa
parte do centro do bairro, a igreja matriz de Nossa Senhora do
Desterro teve sua construção ligada à figura do padre Belisário
os Santos.
A primeira igreja matriz, na verdade, fora a capela
levantada em terras que hoje fazem parte de Bangu, quando da
instituição da paróquia, em 1673. Foi construída por Barcelos
Domingues, dono do Engenho da Serra, conforme mencionado
no capítulo sobre entrou
A capela Bangu.em decadência a partir do início do
éculo XVIII:
“Decadente por extremo esse templo curtíssimo, clamava há
muitos anos contra os habitantes de seu termo, para que de
novo levantassem outro com decência e dignidade conveniente
o uso e ministério paroquial” (Memórias históricas do Rio de
Janeiro, vol.3, Monsenhor Pizarro).
Já Noronha Santos esclarece que “alguns anos depois,
esapareceu essa capela e passaram-se tempos sem que os
moradores e fiéis
o Rio Antigo, tivessem
Noronha ideia de edificar outra” ( s freguesias
Santos).
O bispo Antônio do Desterro ordenou, em 1720, que
osse encontrado um novo local para a matriz. Mais tarde, o
padre Pizarro de Araújo (futuro monsenhor Pizarro) conseguiu
ue Francisco Gomes de Almeida, futuro Barão de Campo
Grande, doasse parte de suas terras, no Engenho do Juary.
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 59/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 60/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
SAN A CRUZ
A “joia da Coroa”
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 61/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
grícolasOs(feijão,
jesuítasarroz,
se dedicavam
mandioca,à algodão,
pecuária legumes,
e às atividades
frutas,
cacau, anil, fumo, guaxima e, mais tarde, o café) além de
manufaturas. De Sepetiba, os jesuítas enviavam ao Porto dos
Padres da Companhia, na praia de D. Manuel (atual Rua D.
anoel, na Praça XV), 500 bois por ano, além de verduras e
egumes, para auxiliar na manutenção do colégio dos jesuítas,
no extinto morro do Castelo.
Havia muitas obras de arte, em madeira e em metais,
rincipalmente na igreja, e a moradia dos pobres era rústica,
orém
ospital,confortável. A fazenda
escola e várias oficinastambém
para o possuía hospedaria,
ensino profissional,
inclusive de música.
“A mesa, porém, não era muito farta nem de apresentação
na, pois quando o Governador de Minas, vencedor da
insurreição de Felipe dos Santos, Conde de Assumar, se
emorou na fazenda a caminho do Rio, seu secretário
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 62/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
PÂNTANOS E MANGUES
ssim como a conquista do centro da cidade do Rio de Janeiro foi
uma árdua luta contra os pântanos e mangues que dominavam
região, a história não foi diferente para os desbravadores do
chamado “sertão carioca”. As constantes inundações dos diversos
rios da região, como o Guandu e o Itaguaí, eram obstáculos
qualquer tipo de atividade agrícola ou pecuária. Os donos
a terra, no entanto, resolveram enfrentar o desafio e para isso
nviaram alguns padres à Holanda, a fim de estudarem métodos
modernos Comde drenagem
as técnicasetrazidas
irrigação.
da Europa e o conhecimento
já obtido no Brasil, o trabalho começou a ser feito. Entre as
iversas obras de drenagem e irrigação realizadas pelos jesuítas,
estacam-se a Taipa Grande, um dique feito de pedra e barro à
margem do Rio Itaguaí e que servia para proteger os pastos das
inundações, as valas do Itá e o canal de São Francisco (com dez
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 63/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
BANDONO E CORRUPÇÃO
Com a expulsão
ropriedades, foidos jesuítas,pelo
confiscada a fazenda, assim
governo como suas
português, demaisa
e passou
car subordinada diretamente ao vice-rei. A partir daí, ela nunca
mais teria a mesma eficiência da administração dos jesuítas
, até a chegada da Família Real, em 1808, e a conseqüente
ransformação do Convento em Palácio de Veraneio para D.
oão e seu séquito, ela sofreria nas mãos de administradores
corruptos.
Um deles, Antônio da Silva Rangel, obrigava os escravos
a fazenda a trabalharem em seu engenho, distribuía terras da
azenda
uando, aenfim,
parentesfoie preso.
amigosNa
e deu um desfalquedeem
administração dinheiro,
Furtado de
endonça, novos desmandos, como o roubo de gado e de
madeira, a invasão de terras e, como única boa realização, o
érmino da construção do Canal do Piloto, uma vala que tinha
ido aberta pelos jesuítas.
Depois de Furtado de Mendonça, foi a vez de Manoel
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 64/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
Com
1808, ao transferência da Corte
príncipe regente Portuguesa
D. João parapela
se encantou o Brasil,
região em
da
Zona Oeste e escolheu os campos de Santa Cruz para passar
longas temporadas.
O antigo Convento dos Jesuítas foi transformado em
Palácio Real, a estrada melhorada e a fazenda passa a viver
ua fase de maior esplendor, sendo visitada freqüentemente,
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 65/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 66/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
jántiga propriedade
acabô”. A verdadedos jesuítas:
é que “Nosso
“D. João, sem Sinhô chegô,
o querer, cativeiro
e o carrapato
os pastos de Santa Cruz intensificaram o uso das cadeirinhas
na cidade, que, no limiar do século, eram utilizadas só por
particulares” (Meio de transporte no Rio de Janeiro, vol.1,
Noronha Santos).
Uma outra história envolvendo as temporadas em Santa
Cruz refere-se a um boi de estimação do príncipe regente,
razido de Lisboa na comitiva real. Este boi, de nome Patrício,
oi levado por D. João para Santa Cruz, onde passaria a residir,
recebendo
não deixavauma
que pensão para suas
perturbassem “despesas
Patrício diárias”.
e chegou D. João
a repreender
everamente um funcionário da fazenda que chicoteou Patrício,
ue assim podia invadir terrenos alheios sem ser incomodado.
Outro aspecto da passagem de D. João por Santa
Cruz diz respeito ao espírito zombeteiro do carioca, que se
manifestava mesmo em local tão distante do centro. Como já
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 67/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
REFORMAS NA FAZENDA
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 68/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 69/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 70/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 71/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 72/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
INVASORES E TURISTAS
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 73/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 74/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 75/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 76/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
BIBLIOGRAFIA
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 77/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 78/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 79/80
7/24/2019 Velho Oeste Carioca I
http://slidepdf.com/reader/full/velho-oeste-carioca-i 80/80