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Estatuto da F.U.C.U.B.

- Federação Espírita de Candomblé e


Umbanda
A Federação FECUB,fundada na Cidade de São Paulo, maio de 2017, criada com os
objetivos principais de resgatar, preservar e divulgar a Religião Afro-brasileira, visando a
manutenção cultural, a moral e a preservação da essência fundamental da tradição religiosa,
decidiu sobre a confecção de um livro com o Código de Ética e Disciplina Litúrgica dos
Sacerdotes e Adeptos da Religião Afro-Brasileira, baseado na Carta Magna do nosso País
que, em seu Artigo 5° diz: “È inviolável a Liberdade de consciência e de crença sendo
assegurado o livre exercício dos cultos Religiosos e garantida na forma da lei, a proteção
aos locais de culto e suas liturgias”. E é justamente estas liturgias e os dogmas que o
presente Código de Ética e Disciplina pretende atender, não permitindo que o anseio de
ganho material sobreleve à finalidade social e espiritual, aprimorando-se no culto dos
princípios éticos e no domínio da ciência religiosa, de modo a tornar-se merecedor da
confiança da sociedade como um todo, pelos atributos intelectuais e pela probidade pessoal,
em suma, preservar a dignidade dos sacerdotes que honram e engrandecem a nossa religião.

CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA

CAPÍTULO I

Da Hierarquia

Art. l – São cargos máximos reconhecidos dentro da liturgia da Religião Afro-Brasileira os


seguintes nomes: Mama ou Tata Mukisi, Nengua Nkisi, Babalorisá, lyalorisa, Rumbono,
Baba, Babalawo. Gaiaku, Doné, Doté, lyalase, Abore Orisa, Chefe de Terreiro, Alïapini, a
partir de agora denominados sacerdotes.

• 1° Os Orisas são cultuados pela etnia Ketu, Ifon, Ijesa, Nagô, Igbo, Xambá e Xangô; os
Mukisi ou Nkisi são cultuados pela etnia Baiu ou Congo; os Voduns são cultuados pela
etnia Jeje; encantados pela etnia Juremeira (Catimbó), Umbanda e Espíritas, denominados a
partir de agora entidades.
• 2° Os sacerdotes têm o poder de administrar dogmas da iniciação, da entrega de cargos, do
casamento, do batismo e do asese.

Art. 2 Os cargos concedidos pelos sacerdotes (Art. 1) ficam assim compostos: lyakekere,
Babakekere, Oloye, Ajoye, Dikota, Pejigan, Bajigan, Alabe, Asogun, íyamoro, Tata Poko,
Osidagan, Otundagan, Dagan, lyapetebi, lyatemi, Tata Utala., Kota Mulambe, Kota
Rinvula, Kota Dianda, Elimaso, Samba, Cambono, Ojé, Alaba, Alapini, Asipa, Tatá Kisaba,
Tata ou Mama Luvemba, Babalosaiyn, Olosaiyn, lyalosaiyn, Babalawo, Oluwo, Tatá
Nfunfu, lyaeuim, Babaefun, lyaegbe, Babaegbe, Ojibona, lyawo, Abian, Munzenza,
Ndumbe, lyabase, lyaruba, Aiyaba Ewe, Aiyaba, Ologun, Oloya, Maye, Agbeni Oye,
Oloponda, Iyalabake ,Koloba, Agimuda, lyatojuomo, lyasilia, Omolara, Sarapegbe, Akowe
Ile Sango, Ojuobo, Teloloja, Sobaloju, Maawo, Balogun, Alagada, Balode, Aficode, Ypery,
Alajopa, Álugbin, Asogba, Alabawy, Leyn, Alagbede, Elemoso, Gymu, Kaweo, Ogotun,
Oba Odofin, IwinDunse, Apokan, Abokun, Otun, Osi, Osu, Adosum, Derê, Muto, Dejo,
Baranato, Cota Guare, Barriseton, Adamachio, Axega. Atiga, Tata Lubitu, Tata Kisaba,
Tata Kambondo, Tata Kixika Ia Ngoma, Tata Muxiki, Kota Mulambi, Mama Kusasa, Tata
ou Mama Luvemba, Hongolomatona, Kota Mulanguidi, Kota Nbakisi, KotaKididi, Kota
Ambelai e KotaMutinta.
Art. 3 Essa estrutura já está organizada nos templos, cabe à FECUB o poder do registro e
do reconhecimento desses cargos.

Art. 4 São independentes entre si, as etnias reconhecidas como: Ketu,, Jeje , Baniu, Mina
Jeje, Mina Nagô, Nagô, Umbanda, Juremeira (Catimbó), Tambor de Minas, Espíritas,
Xambá, Sango, Batuque, Jjesa, Awo Egun, Awo Ewe, Awo Ifa, Ifon, Igbo, Irmandade
Nossa Senhora da Boa Morte, Irmandade Rosário dos Pretos mas, podendo interagir entre si
para o aperfeiçoamento., o fortalecimento e a preservação da religião.

Ùnico: São a essas etnias que se aplica o presente Código de Ética e Disciplina
Litürgica.

Art. 5 São invioláveis os segredos do Ase, tais como: a iniciação, o bori, os rituais e os
orikis.

Art. 6 Ficam liberados os cânticos sacros,a língua e os dialetos de cada etnia.

Art. 7 A sexualidade dos sacerdotes e dos cargos relacionados no Art. 2, ficam restritos à
sua particularidade, devendo a todos o respeito ao lugar sagrado do templo. Compreende-se
como templo todo o espaço sagrado do Terreiro.

Art. 8 Fica veementemente proibido realizar obrigações em outros templos, antes da


obrigação de 07 (sete) anos de iniciação.

Art. 9 A autorização para a realização da obrigação de 07 (sete) anos de iniciação com


cargo ou não, só será concedida após a mesma passar por uma sabatina composta por 2
(dois) sacerdotes de sua etnia, 2 (dois) representantes do Conselho Federal e l(hum) da
FECUB.

Art. 10 nas obrigações de mudança de águas, fica assim estabelecido:

• l °– Quando é na mesma etnia mantêm-se os anos de iniciação;


• 2º – Quando for de uma etnia para outra, terá que passar por uma nova iniciação.

Art. 11 Não cria vínculo com o templo: os boris, obis e trabalhos gerados no jogo de
búzios.

Art. 12 São deveres dos sacerdotes:

I – preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo


seu caráter de essencialidade e indispensabilidade;
II- velar por sua reputação pessoal e profissional;
III – atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade,
dignidade e boa fé;
IV – empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional;
V- abster-se de
:a) utilizar de sua influência sobre o cliente ou seu iniciado;
b) vincular o seu nome a empreendimentos de cunho •manifestadamente duvidoso;
c) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade
do ser humano;
d) tecer comentários negativos contra qualquer um de seus semelhantes;
e) lutar pela irmandade a qual pertence, assim como pelas demais etnias.
VI – o exercício do sacerdócio é incompatível com qualquer procedimento de
mercantilização;
VII – o sacerdote que declarar em falso a data de iniciação ou obrigações de algum filho
será automaticamente punido por falso testemunho.

Capítulo II Da Publicidade

Art. 14 – O sacerdote pode anunciar os serviços profissionais, individual ou coletivamente,


com discrição e moderação, para finalidade exclusivamente informativa, vedada à
divulgação em conjunto com outra atividade.

Art. 15 O anúncio deve mencionar o nome do sacerdote, título pelo qual é conhecido,
endereço, horário de atendimento e o número do registro na FECUB.

• 1°-O anúncio do sacerdote não deve mencionar, direta ou indiretamente, qualquer cargo,
função pública ou relação de emprego e patrocínio que tenha exercido, passível de captar
clientela.
• 2°– O anúncio no Brasil deve adotar o idioma português e, quando idioma for estrangeiro,
deve estar acompanhado da respectiva tradução.

Art. 16 O anúncio em forma de placas, nos templos ou nas residências do sacerdote, deve
observar discrição quanto ao conteúdo, forma e dimensões sem qualquer aspecto
mercantilista.

Art. 17 O anúncio não deve conter fotografias, ilustrações, figuras, desenhos e símbolos
incompatíveis com a sobriedade do sacerdócio, sendo proibido o uso dos símbolos oficiais e
dos que sejam utilizados pela FECUB.

Único são vedadas referências a valores de serviços, tabelas, gratuidade ou forma de


pagamento, termos ou expressões que possam iludir ou confundir o público, informações de
serviços suscetíveis de implicar, direta ou indiretamente, captação de clientes.

Art. 18 O sacerdote que participar de programas de televisão ou rádio, de entrevistas na


imprensa, de reportagem televisiva ou de qualquer outra mídia para manifestação
profissional ou da religião, deve visar a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais,
culturais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal e profissional, sendo vedados
quaisquer pronunciamentos sobre métodos adotados por outros templos ou sacerdotes.

• 1°– Os sacerdotes devem pedir autorização a Diretoria da FECUB para fazer previsões
publicas;
• 2°– Quando convidado para manifestações públicas, por qualquer modo e forma, visando ao
esclarecimento de tema religioso e cultural de interesse geral, deve o sacerdote evitar
insinuações à promoção pessoal ou profissional, bem como o debate de caráter
sensacionalista.

Capítulo III

Do Registro

Art. 19- Fica a Federação FECUB como órgão principal e mantenedor de registro, cadastro,
fiscalização dos Templos, Terreiros, Casas de Umbanda, Casas de Caboclo, Egungun,
Sociedades de Ifá, de Folhas, da Boa Morte, Centros Espíritas, Tendas, Iles Ases; Inzos,
Cabanas ou quaisquer outras denominações ligadas à Religião Afro-Brasileira,bem como o
registro dos sacerdotes e dos cargos previstos no Art. 2..

• 1°– Para o exercício do sacerdócio ou dos cargos previstos no Art. 2 impõe-se a inscrição na
FECUB
• 2°– Como garantia do acatamento e cabal execução deste Código cabe ao sacerdote
comunicar a FECUB, com discrição e fundamento., fatos de que tenha conhecimento e que
caracterizem possível infrigência do presente Código e das normas que regulam o exercício
do sacerdócio;
• 3 °– A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste Código é atribuição da
‘FECUB;
• 4 °– Os infratores do presente Código sujeitar-se-ão às penas disciplinares previstas em
Lei.Art.20A FECUB será detentora dos Valores Religiosos, tomando atitudes cabíveis
quando estes forem: vilipendiados, violados, profanados, atacados moralmente ou usados de
modo sórdido.

Art. 20 São considerados como Valores Religiosos as imagens e os seguintes ícones


nominativos:

I – Èsú, Exu, Gbara, Elegbara, Pambu Nzila, Ngamba. E suas denominações;


II – Ogum, Ogun, Gu, Nkosi, Hoxi, e suas denominações;
III – Ode, Ososi, Oxossi, Agangatolu, Mutakalambo, Kabila, Ngongo Mbila, e suas
denominações;
IV – Obaluaiye, Omolu, Azansu, Kavungo,Nzumbu, Kinkongo, Ilyaiye, e suas
denominações;
V – Oxumarê, Osumare, Dan, Agdan, Gbesen, Frequem, Liguem, Sequem, Ongolo,
Ongolomenha, e suas denominações;
VI –Nana, Nzumbá, e suas denominações;
VII – Osaiyn, Ossanha, Agüe, Katende, Mpanzu, e suas denominações;
VIII – Oxum, Òsún, Azirí, Tobosi,Dandalunda, Kinsimbi, e suas denominações;
IX – Òyá, Yansan, Alaiamba, Kaiango, Bambulucena, e suas denominações;
X – Xangô, Sàngó, Sogbo, Nzaze, Luango, e suas denominações;
XI- Ila,, Kitembo, e suas denominações;
XII – Logunedé., Logun Ode, Telekompenso, Hoho, e suas denominações;
XIII – Oba, Ewa, Lewa, e suas denominações;
XlV- Iyemoja, lemanjá, Olokun, Samba Kalunga, e suas denominações;
XV-Iroko, Loko, e suas denominações;
XVI – Ibeji, Erê, Vunji (Deus da Justiça., protetor das crianças), e suas denominações;
XVII –Ifá, Orumila, Osetura, Nkuku uá Lunga, e suas denominações;
XVIII Olorun, Olodumare, Oduduwa, e suas denominações;
XIX – Oxalá, Osala, Obatalá, Orisanila, Oranian, Osalufon, Zambi, Lisa, Lemba,
Osaguiyan, Oxaguian, e suas denominações;XX- Iya Mi Osorongá, e suas denominações;
XXI – Pretos Velhos, Caboclos, Boiadeiros, Ciganos, Malandros, Povo do Oriente, Povo de
Rua, Cindras, Sereias, Janaínas,

Mentores Espirituais, Mestres da Juremeira, Espíritos Infantis (crianças), e suas


denominações.

Art. 21 A FECUB, ficará com a incumbência da fiscalização e da liberação do uso dos


nomes e imagens dos Valores Religiosos.
• lº– A FECUB buscará parcerias e , organizará congressos, encontros, debates, reuniões,
cursos, e outros movimentos que visem o aperfeiçoamento e o engrandecimento dos adeptos
da Religião Afro-Brasileira;
• 2°– Preservar o uso cultural e tradicional das indumentárias baiana e/ou africana.

Art. 22– O reconhecimento dos cargos previsto no Art. 2 será feito através do devido
registro na FECUB , com carteira e diploma identifïcatórios.

Art. 23 As liberações para toques, obrigações ou festas de ano, caboclos, odu eje,
kizombas, serão fornecidas através da FECUB.

Art. 24 Atendimento jurídico, Estatutos de Templos Serão feitos através da FECUB.

Art. 25 A FECUB ficará o encargo de fazer valer o presente Código de Ética e Disciplina
Litúrgica em todo território nacional.

Art. 26– Também terão seus registros feitos pela FECUB os afoxés.

Capítulo IV

Da Ética

Art, 27 Fica veementemente proibido aos sacerdotes ou membros que ocupem cargos
previstos no Art.2, tecer comentários negativos, contra seu semelhante e/ou irmão religioso.

Art. 28 O sacerdote deve proceder de forma que se tome merecedor de respeito e que
contribua para o engrandecimento da Religião como um todo.

Art. 29 Aos sacerdotes e demais cargos previstos no Art. 2, obriga-se a cumprir


rigorosamente os deveres consignados noCódigo de Ética e Disciplina Litúrgica.Único O
Código de Ética e Disciplina Litúrgica regula os direitos e deveres dos sacerdotes e demais
cargos previstos noArt.2 para com a comunidade, o cliente, o outro profissional e ainda,
quanto a publicidade, o dever geral de urbanidade e os respectivos procedimentos
disciplinares.

Capítulo V Das Infrações e Sanções Disciplinares

Art. 30– Constitui infração disciplinar:

I – exercer a profissão religiosa, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar por qualquer meio,
o seu exercício, aos não registrados, proibidos ou impedidos;
II – manter Terreiros, Templos ou afins fora das normas e preceitos estabelecidos nesta Lei;
III -violar, sem justa causa, o sigilo sacerdotal;
IV – prejudicar, por culpa grave, interesse confiado por cliente ou filho iniciado;
V – solicitar ou receber de cliente ou filho iniciado, qualquer importância para aplicação
ilícita ou desonesta;
VI – recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente ou aos filhos iniciados, de
quantias recebidas deles ou de terceiros por conta deles;
VII – reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vistas ou em confiança;
VIII – deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos a FECUB,
depois de regularmente notificado a fazê-lo;
IX – manter conduta incompatível com o sacerdócio;
X – fazer falsa prova de quaisquer requisitos para registro na FECUB;
XI – tomar-se moralmente inidôneo para o exercício do sacerdócio ou dos demais cargos
previstos no Art.-2;
XII – praticar crime infamante ou difamatório;
XIII – praticar atos excedentes de sua habilitação.

Único inclui-se como conduta incompatível:

a) prática reiterada de jogos de azar, não autorizada por lei;


b) incontinência pública e escandalosa;
c) embriaguez ou toxicomania habituais.

Art. 31 As sanções consistem em:

I- censura;
II -suspensão;
III – exclusão;
IV- multa.Único As sanções devem constar dos assentamentos do inscrito, após o trânsito
em julgado da decisão, não podendo ser objeto da publicidade a censura.

Art. 32 – A censura é aplicável nos casos de:

I – infrações definidas nos incisos I, XII do Art. 30;


II- violação a preceitos do Código de Ética e Disciplina Litúrgica;
III – violação a preceito desta Lei, quando para a infração não se tenha estabelecido sanção
mais grave.Único A censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado, sem
registro, quando presente circunstância atenuante.

Art. 33 A suspensão é aplicável nos casos de:


I – reincidência em infração disciplinar.
II – a suspensão acarretar ao infrator a interdição do exercício sacerdotal ou dos demais
cargos previstos no Art.2 em todo o território nacional, pelo prazo de 30 (trinta) dias a 12
(doze) meses, de acordo com os critérios de individualização previstos neste capítulo.

Art. 34 A exclusão é aplicável nos casos de:

I – aplicação, por três vezes, de suspensão;


II – infrações definidas nos incisos VIII a XII do Art. 30 Único Para a aplicação da sanção
disciplinar de exclusão é necessária a manifestação favorável de 2/3 (dois terços) Da
Diretoria.

Art. 35 A multa, variável entre o mínimo correspondente ao valor de uma anuidade e no


máximo dez ou décuplo, é aplicável cumulativamente com a censura ou suspensão, em
havendo circunstâncias agravantes.

Art. 36 Na aplicação das sanções disciplinares são consideradas, para fins de atenuação, as
seguintes circunstâncias, entre outras:

I -falta cometida na defesa prerrogativa profissional religioso;


II – ausência de punição disciplinar anterior;
III – exercício assíduo e proficiente de mandato ou cargo em qualquer órgão da FECUB;
IV – prestação de relevantes serviços ao sacerdócio ou à causa pública.Único Os
antecedentes sacerdotais do inscrito, as atenuantes, o grau de culpa por ele relevada, as
circunstanciais e as consequências da infração são considerados para fim da decisão.

a) sobre a conveniência da aplicação cumulativa da multa e de outra sanção disciplinar;

b) sobre o tempo de suspensão e o valor da multa aplicável

Árt 37 é permitido ao que tenha sofrido qualquer sanção disciplinar requerer, 01 (um) ano
após seu cumprimento, a reabilitação, em face de provas efetivas de bom comportamento.

Art. 38 Fica impedido de exercer o sacerdócio ou os cargos previstos no Art.2, àqueles que
forem aplicadas as sanções disciplinares de suspensão ou exclusão.

Art. 39 A pretensão à punibilidade das infrações disciplinares prescreve em 05 (cinco)


anos, contados da data da constatação oficial do fato.

• lº– Aplica-se à prescrição a todo processo disciplinar paralisado por mais de 03 (três) anos,
pendente de despacho ou julgamento, devendo ser arquivado por ofício ou a requerimento
da parte interessada, sem prejuízo de serem apuradas as responsabilidades pela paralisação;
• 2º– A prescrição interrompe-se:

a)pela instauração de processo disciplinar ou pela notificação válida feita diretamente ao


representado;

b) pela decisão condenatória l.

Capítulo VI

Dos Fins e da Organização

Art. 40 – A FECUB, serviço-público,”dotada de personalidade civil , tem por finalidade:

I – defender a Constituição, a Ordem Religiosa do estado democrático e laico de direito, os


direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida
administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições religiosas;
II – promover, com exclusividade a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos
sacerdotes e dos cargos do previstos no Art. 2 em toda a República Federativa do Brasil.

• 1º– A FECUB não mantém com órgão da administração pública qualquer vínculo funcional
ou hierárquico.
• 2°– O uso da sigla FECUB ë privativa da Federação ;
• 3º– O Conselho dotado de personalidade jurídica, com sede na Capital da Cidade de São
Paulo, é o órgão direto da FECUB;
• 4°– Os Representante Regionais serão representados por um conselheiro que terá jurisdição
sobre os respectivos territórios da cidade que representa seus membros;
• 5 °– A FECUB por constituir serviço público, goza de imunidade tributária total em relação
a seus bens, rendas e serviços;
• 6°– Os atos conclusivos da FECUB e do Conselho , salvo quando reservados ou de
administração interna, devem ser publicados na imprensa oficial ou afixados no fórum, na
integra ou em resumo.
Art. 41 Compete a FECUB fixar e cobrar, de seus inscritos, contribuições, preços de
serviços e multas.
Único Constitui título executivo extrajudicial a certidão passada pelo Conselho competente,
relativo a crédito previsto neste artigo.

Art. 42 O cargo de conselheiro ou de membro de Diretoria de órgão da FECUB é de


exercício gratuito e obrigatório, considerado serviço público relevante, inclusive para fins
de disponibilidade e aposentadoria.

Art 43 Os REPRESENTANTES da FECUB têm legitimidade para agir, judicial ou


extrajudicialmente, contra qualquer pessoa que infringir as disposições ou os fins desta lei.

Árt. 44 Compete a FECUB;

I – representar, em juízo ou fora dele, os interesses coletivo ou individual dos Sacerdotes e


demais cargos previstos no Art. 2;
II – velar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da religiosidade afro-
brasileira;
III – representar, em exclusividade, os sacerdotes e os cargos previstos no Art. 2 nos órgãos
e eventos nacionais e internacionais da Religião;
IV – editar e alterar o Regimento Interno, o Código de Ética e Disciplina Litúrgica, e os
provimentos que julgar necessário;
V – adotar medidas para assegurar o regular funcionamento dos Conselhos Regionais;
VI – intervir nos Conselhos Regionais, onde e quando constatar grave violação desta Lei ou
do Regimento Interno;
VII- cassar ou modificar, de ofício ou mediante representação, qualquer ato, de órgão ou
autoridade da FECUB, contrário a esta Lei, ao Regimento Interno, ao Código de Ética e
Disciplina Litúrgica, aos provimentos, ouvidos a autoridade ou o órgão em causa;
VIII – julgar, em grau de recurso, as questões decididas pêlos Conselhos Regionais, nos
casos previstos neste Código e no Regimento Interno;
IX – dispor sobre a identificação dos inscritos na FECUB e sobre os respectivos símbolos
privativos;
X – apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e as contas de sua Diretoria;
XI – homologar ou mandar suprir relatório anual, o balanço e as contas dos Conselhos
Regionais;.
XIÏ – colaborar com o aperfeiçoamento dos cursos religiosos, e opinar, previamente nos
pedidos apresentados aos órgãos competentes para criação, reconhecimento ou
credenciamento desses cursos;
XIII – autorizar, pela maioria, absoluta das delegações de seus bens móveis
XIV- resolver os casos omissos neste Estatuto.

• 1°Quando se reunir para realizar julgamentos,A FECUB instala a reunião para verificar
questões de Ética e Disciplina Litúrgica.
• 2°– A intervenção referida no inciso VII deste artigo, depende de prévia aprovação por 2/3
(dois terços) da diretoria

Art. 45 – A Diretoria da FECUBl é composta por: l (um) Presidente, l (um) Vice


Presidente, l (um) Secretário Geral, l (um) Secretário Geral Adjunto e l (um) Tesoureiro.§
1° – O Presidente exerce a representação nacional e internacional competindo-lhe, convocar
os diretores e Regionais, presidi-lo, representa-lo ativa e passivamente em juízo ou fora
dele, promover-lhe a administração patrimonial e dar execução às suas decisões;
• 2°– O Regimento Interno define as atribuições dos membros da Diretoria e a ordem de
substituição em caso de vacância, licença, falta ou impedimento.
• 3º– Nas deliberações dos membros da Diretoria votam como representantes de suas
delegações, cabendo ao Presidente, o voto de desempate e o direito de embargar a decisão
se esta não for unânime.

Capítulo VIII

Dos Representantes Regionais (representante fora de SãoPaulo )

Art. 46 Os representantes Regionais serão compostos por l (hum) conselheiro e seu


suplente, segundo critério estabelecidos no Regimento Interno.

• 1°-Terão direito à voz e voto nas sessões da FECUB;


• 2°– Quando presentes às sessões os conselheiros têm direito a voz.

Art. 47 Os representantes Regionais exercem e observam no respectivo Território, as


competências, vedações e funções atribuídas a eles, no que couber e no âmbito de sua
competência material e territorial, e as normas gerais estabelecidas nesta lei, no Código de
Ética e Disciplina Litúrgica, e nos provimentos.

Art. 48 Compete privativamente aos Conselhos Regionais:

I -julgar, em grau de recurso, as questões decididas por seu Presidente c por sua Diretoria;
II – fiscalizar a aplicação da receita, apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e
as contas de sua Diretoria;
III – realizar a sabatina de acordo com o previsto no Art. 9;
IV – deferir os pedidos de inscrição nos quadros de sacerdotes e dos cargos previstos no
Art. 2;VI – manter o cadastro de seus inscritos, enviando cópia para a FECUB;
VII – receber contribuições obrigatórias, preços de serviços e multas;
VIII – participar da composição do Conselho , na votação de seus membros;
IX – eleger as listas, constitucionalmente previstas, para preenchimento dos cargos do
Conselho
Art. 52 – Os representantes Regionais têm composição idêntica e atribuições equivalentes
às dos que compõe São Paulo, na forma do Regimento Interno daquele no seu Território.
Capítulo IX

Das Eleições e dos Mandatos

Art. 49 A eleição dos membros serão realizadas na ……………………………………do


último ano de mandato, mediante cédula única de votação direta dos sacerdotes e dos cargos
previstos no Art. 2, regularmente inscritos na FECUB

Art. 50 Consideram-se eleitos os candidatos integrantes da chapa que obtiver a maioria dos
votos válidos.

Art. 51 O mandato dos conselheiros será de 4 (quatro) anos, iniciando-se em


………………….

Art. 52 Extingui-se o mandato automaticamente, antes do seu término, quando:


I – ocorrer qualquer hipótese de cancelamento de inscrição ou de licenciamento sacerdotal;
II- o titular sofrer condenação disciplinar;
III – o titular faltar, sem motivo justificado, a três reuniões consecutivas ou cinco,
alternadas de cada órgão deliberativo do Conselho ou da Diretoria, não podendo ser
reconduzido no mesmo período de mandato;
IV – extinto qualquer mandato nas hipóteses deste Artigo, cabe ao Presidente l escolher o
substituto, caso não haja suplente.

Art. 53 A eleição da Diretoria tomará posse no dia …………….. e obedecerá às seguintes


regras:

I – será admitido de candidatura à Diretoria, do Conselheiro, no .período mínimo de 3 (três)


meses e no máximo de 6(seis) meses antes das eleições;
II – o requerimento de registro devera vir acompanhado do apoio de, no mínimo 3 (três)
membros, currículo, biografia religiosa e o nada consta da FECUB;
III – até o dia ……………devera ser realizadas as: eleições, devendo o Presidente
comunicar aos Conselhos Regionais e a DIRETORIA, o resultado do pleito e os
conselheiros proclamarão o resultado.

Capítulo X

Dos Recursos

Art. 54 Cabe recurso a Diretoria de todas as decisões definitivas proferidas pelos


representantes Regionais, quando não tenham sido unânimes ou sendo unânimes,
contrariem esta Lei, decisão.do Presidentel ou a este Código de Ética e Disciplina Litúrgica,
além dos interessados o Presidente é legitimado a interpor o recurso referido neste Artigo.

Art. 55 Todos os recursos têm efeito suspensivo, exceto quando tratarem de eleições
dispostas no Art. 53 e seguintes, de suspensão preventiva decidida pelo Tribunal de Ética e
Disciplina Litúrgica, e de cancelamento da inscrição obtida com falsa prova.

Capítulo XI

Das Disposiçoes Gerais e Transitórias

Art. 56 Salvo disposição em contrário, aplicam-se subsidiariamente ao processo disciplinar


as regras da legislação processual penal comum e aos demais processos, as regras gerais do
procedimento administrativo comum e da legislação processual civil, nessa ordem.

Art. 57 Todos os prazos necessários à manifestação dos sacerdotes e demais cargos do Art.
2, nos processos em geral da Diretoria, são de 15 (quinze) dias inclusive para interposição
de recursos.

• 1°-Nos casos de comunicação por ofício reservado, ou de notificação pessoal, o prazo se


conta a partir do dia útil imediato ao da notificação do recebimento.
• 2°– Nos casos de publicação na imprensa oficial do ato ou da decisão, o prazo inicia-se no
primeiro dia útil seguinte à publicação.

Art. 58 Cabe a FECUB, editar este Código de Ética e Disciplina Litúrgica, no prazo
máximo de …….meses
Art. 59 Os Diretores e representantes devem promover trienalmente as respectivas
conferências, em data a ser definida, reunião com assuntos a eles vinculados, com
finalidade consultiva.

Art. 60. Não se aplicam aos que tenham assumido originalmente o cargo de Presidente ,
ficando assegurado o pleno direito de voz e voto em suas sessões.

Art. 61 Aplicam-se às alterações previstas neste regulamento, quanto a mandatos, eleições,


composições e atribuições dos órgãos dos Conselhos, a partir do término do mandato dos
atuais membros devendo a Diretoria os respectivos procedimentos de adaptação.
Único Os mandatos dos membros da Diretoria, eleitos na primeira eleição sob a vigência
deste regulamento, e na forma do Captulo VII terão início logo após a publicação deste
Código encerrando-se em ……………… do quarto ano de mandato.

Art. 62 Os Diretores devem oferecer os meios e suporte imprescindíveis para o


desenvolvimento das atividades do Tribunal de Ética e Disciplina Litúrgica.

Art 63 A pauta dos julgamentos do Tribunal de Ética e Disciplina serão publicadas no site e
toda mídia disponibilizada bem como no quadro de avisos gerais da sede da FECUB, com
antecedência de 15 (quinze) dias, devendo ser dada prioridade nos julgamentos para os
interessados que estiverem presentes e aos da Lei.

Art. 64 As regras deste Código de Ética e Disciplina Litúrgica obrigam igualmente os


sacerdotes e os cargos previstos noArt, 2, no que lhes forem aplicáveis.

Art. 65 Este regulamento entra em vigor, em todo Território Nacional, na data de sua
publicação, cabendo aos Diretores e Regionais e a FECUB, promoverem a sua ampla
divulgação, revogadas as disposições em contrário.

Art. 66 As etnias reconhecidas em todo território nacional e pela FECUB são: Ketu, Igbo,
Jjesa, Nagô, Ifon que fazem iniciação para os Orisa; Bantu e Congo que fazem iniciação
para os Mukisi e Nkisi, e Jeje que faz iniciação para os Voduns; estas etnias só podem fazer
iniciação para as Entidades por elas reconhecidas, sendo vedado uma etnia iniciar ou dar
obrigação em Entidades de outra etnia.

Art. 67 Caboclos e boiadeiros são denominações de Umbanda, as etnias não; reconhecem


tais entidades, os mesmos não podem conceder cargos conforme os descritos no Art. 2.

Art. 68 Não serão liberados postos de sacerdotes por antecipação, ou seja, antes da
obrigação de 7 (sete) anos de iniciação com cargo confirmado pela sabatina prevista no Art.
9.

Art. 69 Não existe iniciação errada, pois esta é uma herança das etnias, de onde o mesmo
foi iniciado.

Art. 70 Não existe iniciação com 2 (dois) Keles, que significa o compromisso do iniciado
com a Entidade, cada sacerdote tem a responsabilidade de identificar a entidade principal do
iniciado.

Art. 71 Este regulamento determina a obrigatoriedade, do ensino para o aperfeiçoamento e


o engrandecimento dos adeptos da Religião Afro- Brasileira, tanto nos Templos como na
FECUB, com pessoas qualificadas para ministra-los
Art. 72 Não existe o iniciado de nascença, pode-se cuidar do filho no ventre materno, a
decisão da iniciação ou não, só será dada após nascimento.

Art. 73 A obrigação com outro sacerdote só poderá ser realizada com o consentimento do
sacerdote que o iniciou ou da FECUB.

Art. 74 Nos casos excepcionais como os “abikus”, Entidades raras, ou cabeça problemática,
poderão ser iniciados, desde que sejam previamente preparados para tal fim, somente após 7
(sete) anos de iniciado, poderão receber cargos conforme Art. 2, pois, existem situações
aonde eles não poderão ser iniciados e só o sacerdote pode determinar tal situação.

Art. 75 Existe um período de iniciação pré-determinado de resguardo que deve ser


respeitado, no mínimo 3 (três) e no máximo 12 (doze) meses

Art. 76 As obrigações devem ter um intervalo de no mínimo 3 (três) meses de uma para
outra.

Art. 77 Os cargos previstos no Art. 2, que não têm incorporação, se porventura vierem a ter
incorporação, devem passar por nova iniciação, realizar as obrigações necessárias e por já
possuir cargo, não podem ser sacerdote.

Art. 78 No caso de falecimento do sacerdote, o Templo tem que continuar, após o ritual
fúnebre, realizado por um sacerdote da mesma etnia do falecido, após l (hum) ano, a
FECUB através dos diretores responsáveis pela mesma etnia, a organizarem com os
iniciados do Templo a sucessão do sacerdote falecido.

Art. 79 Se o Sacerdote ficar acamado por motivos de doença incurável, deve determinar um
responsável ou futuro sucessor, para assumir a direção do Templo.

Art. 80 Cabe ao novo sacerdote, determinar o destino dos assentamentos do falecido.

Art. 81 Os membros dispostos noArt. 2, não possuem os dogmas de um sacerdote, nem


podem herdar o Templo no processo sucessório.

Art. 82 Só têm o poder de realização dos dogmas de iniciação, realizar obrigações,


conceder cargos, casamento, batismo e ritual fúnebre os sacerdotes capacitados para tais
fins.

Art. 83 Os membros de cargos conforme o Art. 2, não temo poder de realizares dogmas,
exclusivos dos sacerdotes capacitados.

Art. 84 São reconhecidos os cultos aos Orisas, Mukisi, Nkisi, Vodum e Encantados; aos
antepassados Egun, ao segredo do uso das folhas (Awo Ewe) e ao segredo da adivinhação
(Awo Ifá ” Orumilá) todas estas sociedades e seus adeptos obrigadas a cumprirem o
presente Regulamento.

Art. 85 A pessoa que aceitar passar pelo ritual de iniciação tem que realizar todos os
dogmas da etnia na qual está ingressando, ou seja, pintura ritualística e uso dos elementos
necessários como: kelê, contra egun, umbigueira, mokan, senzala, guizos, pena de ikodídé,
banhos de preparação, ebós, esteira, o enxoval necessário, o período de resguardo e o
respeito a todos os seus mais velhos, servindo de exemplo aos seus mais novos.
Art. 86 Os trajes típicos e ritualísticos são assim compostos: roupa à moda baiana, com
panos de cabeça, panos da costa, colares, fios de contas, pulseiras, figas, balangandãs; à
moda africana, kafitas, bubá, eketes, alakas, abada, fila, nguelés, entre outras, conforme a
nação da casa.

Art. 87 O uso das palavras já reconhecidas como descarrego, espiritual, espiritualista e


espírito, são exclusivas da Religião Afro-Brasileira.

Art. 88 Os sacrifícios dentro da Religião Afro-Brasileira têm a finalidade de cumprir uma


obrigação ritualística, necessária ao dogma de iniciação e obrigações, além de alimentar os
adeptos e participantes das festas do Templo.

Art. 89 Os iniciados que deixarem o Templo e forem para outro, terão direito somente ao
seu assentamento.

Art. 90 – Determina-se que para a entrega de cargo de Maye, o mesmo só poderá ser
concedido após a obrigação de 7 (sete) anos de iniciado.

Art. 91 Fica veementemente proibido à confecção de imagens de Exu com chifres, pés de
bode ou outro animal, peitos desnudos, com fogo nos pés, com asas, com caixões ou outros
símbolos que possam associá-lo com o Diabo da religião
Católica.

Art .92 Fica proibido colocar oferendas para as entidades nas matas, rios, cachoeiras,
riachos, mar, floresta, estradas, encruzilhadas com objetos degradáveis como: vidros,
plásticos, acrílicos, barcos, espelhos, porcelana, acender velas junto aos troncos das árvores,
ou seja, quaisquer objetos que possam ferir os outros irmãos de Religião, pois devemos
preservar o meio ambiente.

Atenciosamente, a diretoria FECUB

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