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ANÁLISE DE DESENVOLVIMENTO PLANTIO FLORESTAL

NO BRASIL

HÉLISON KAHLER MORDHORST


ENGENHEIRO AGRÔNOMO
TECNÓLOGO AGROFLORESTAL
CREA-PR: 111963/D

IPÊ AMARELO TABEBUIA SERRATIFOLIA

PALMAS, PR 03/05/2021.
I. RESUMO

Ipê-amarelo

Nome cientifico: Tabebuia Serrafolia


Família: Bignoniaceae.
Nomes vulgares: ipê, ipê-amarelo, ipê-do-cerrado, ipê- ovo-de-macuco, ipê-pardo, ipê-
tabaco, ipê-uva, paudarco, pau-darco-amarelo, piúva-amarela, opa e tamurá-tuíra.

Utilização: madeira utilizada na construção civil, cercas, molduras, postes, tábuas,


rodapés, etc. espécie muito utilizada pelo paisagismo urbano.
Coleta de sementes: diretamente da árvore quando começar a abertura espontânea dos
frutos.
Época de coleta de sementes: outubro a novembro.
Fruto: legume deiscente.
Flor: amarela.
Reprodução: viveiros
Crescimento da muda: médio.
Germinação: rápida.
Plantio: mata ciliar, área aberta.
Observação: semear logo após a coleta, pois perde rapidamente poder de germinação. A
cobertura das sementes nas sementeiras deve ser uma fina camada com substrato leve.

Há cerca de doze tipos de ipês com flor em tons amarelos espalhados pelo país.
Apesar de não ser encontrada nos estados do Sul, a Tabebuia serratifolia predomina no
restante do território nacional, enquanto a Tabebuia alba ocorre principalmente do Paraná
ao Rio Grande do Sul. Mas todas têm nomes populares e regionais, de acordo onde são
cultivadas. Na Bahia e em Goiás chama-se pau-d’arco-amarelo e taipoca. Em São Paulo
é ipê-dourado e, em Minas Gerais, ipê-do-cerrado ou, como também no Paraná, ipê-
branco, por ser esbranquiçado o lado de baixo da folha.
II. DESENVOLVIMENTO DE REGIÕES

Espécies relacionadas de maior interesse: Espécies do gênero Tabebuia também


apresentam flores amarelas, porém podem ser distinguidas de T. serratifolia através
das seguintes características: T. vellosoi possui corola de 8-10cm de comprimento; as
flores coexistem com as folhas adultas; sua distribuição é restrita (Bahia, Espírito Santo,
Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul). T. alba apresenta
folíolos adultos glabros na face superior e denso tomentosos na face inferior; os frutos
são revestidos por tomento aveludado; sua distribuição é restrita (Rio de Janeiro e Minas
Gerais até o Rio Grande do Sul). T. chrysotricha é uma árvore de 4-10m de altura, que
possui folíolos pubescentes em ambas as faces; os ramos novos e os pecíolos são cobertos
por densa pubescência ferruginosa; as flores apresentam riscos avermelhados
internamente no gargalo da corola; ocorre do Espírito Santo até Santa Catarina. T.
ochraceae é uma árvore de 6-14m de altura com tronco tortuoso; os folíolos são muito
rígidos e densamente pilosos, principalmente na face inferior; os frutos são pilosos. T.
umbellata apresenta folíolos pubescentes em ambas as faces; os frutos são vagens
deiscentes cilíndricas e compridas; ocorre em Minas Gerais, Rio de Janeiro até o Rio
Grande do Sul. T. aurea apresenta tronco tortuoso e ocorre na Região Amazônica e
Nordeste até São Paulo e Mato Grosso do Sul. T. caraiba é uma árvore de 12-20m de
altura com tronco tortuoso, que ocorre na Região Amazônica e Nordeste até São Paulo e
Mato Grosso do Sul.

Ecologia

Ocorre no Brasil, Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia,


Equador, Peru e Bolívia. No Brasil, estende-se da Amazônia e Nordeste até São Paulo. É
uma espécie característica das florestas pluviais densas, desde o nível do mar até altitudes
de 1200m, ocorrendo também em florestas secundárias e campinas. Prefere solos bem
drenados. Ambientes mais adequados para o plantio são locais baixos, com solos úmidos,
profundos, boa drenagem e textura argilosa.

De tronco levemente tortuoso, com ramos grossos e irregulares e copa


arredondada, o ipê pode atingir até 30 metros e altura. As regiões tropicais são o principal
ambiente para o cultivo, mas a planta também conta com bom desenvolvimento em áreas
mata atlântica de cerrado e caatinga.
III. FASE 1 – COLETA DE INFORMAÇÕES REGIÃO, CLIMA, SOLOS
ADEQUADOS.

A coleta de dados foi realizada a nível para informações primarias e secundárias


para caracterização da espécie em uma macrolocalização, a fim de implantação da espécie
nativa brasileira Ipê Amarelo (Tabebuia serrafolia), a nível Brasil. Como as pesquisas
ainda são poucos a respeito comercial e extração madeireira, a alguns estudos literários e
artigos, para a implantação desta espécie para reflorestamentos comerciais, esta consulta
foi proveniente destas informações, em bancos de dados e órgãos federais.

Espécie 100% nativa brasileira, se adapta praticamente em todo território nacional,


se comporta ao clima de cada estado com florescimento alternado, e crescimento rápido
ou lento. Estudos mostram a replicação em viveiros controlados em vários estados
brasileiros, tanto para arborização como para plantio de recuperação de áreas degradadas,
ao meu ver uma espécie ótima para fins comerciais, e pode ser explorada com
aproveitamento de áreas como agropastoril e sivipastoril, lavoura pecuária, entre outros
animais, se tornando sustentável, como a arvore tem um crescimento lento para extração
pode ser retirado lucros provenientes de outras atividades.

A reprodução em viveiro, portanto, para um crescimento adequado após o plantio, é


necessário inicialmente fornecer condições ao desenvolvimento das mudas, melhorando
sua qualidade por meio de práticas de manejo, dentre elas a nutrição mineral. As
características morfológicas e fisiológicas das mudas estão relacionadas com a qualidade
genética e procedência das sementes, com as condições ambientais no viveiro, com a
estrutura e equipamentos usados, armazenamento e transporte das plantas, e sobretudo,
com os métodos usados na produção da mudas, como o tipo de recipiente, irrigações,
podas, adubações, substratos, dentre outros, realizada com condução de fuste, para depois
serem conduzidas a campo, onde ainda devem ser monitoradas com frequência. O Estado
de Mato Grosso, Rondônia e Pará, Mato Grosso do Sul e Maranhão, chamados de
Amazônia legal, correspondem por 90% da produção de madeira interna e para
exportação do País, onde são extraídas da alta produtividade da madeira nativa brasileira,
legalmente sendo a substituição dela por uma nova planta. Porém para plantio de
reflorestamento com fins comerciais e com clima favorável e solo, ela pode ser produzida
em outros estados Brasileiros, como Paraná, São Paulo e Minas Gerais, chamada mata
atlântica, serrado, tem uma boa adaptação da espécie, algumas regiões deste estado
provem de solos bem drenados, e argilosos, com composição de latossolos e nitossolos,
e altitude moderada onde corresponde muito bem o desenvolvimento da planta arbórea,
é claro que posso apontar as regiões de cada estado deste para a escolha se dá a o
cultivador que vai implantar esta espécie. Onde para implantação de tal espécie nativa
deverá ter um estudo mais detalhado da área, como análises de solo e estudo viabilidade
comercial e de implantação, como por ex: áreas fluviais, áreas perto de nascentes rios
extensos, mananciais, podem ter empecilhos não de plantio, mas sim de extração da
cultura para fins comerciais.

A seguir mostro estudo da região, clima, altitude destes estados ficando a critério
da escolha da área disponível para esta implantação de acordo com um negociador de tal
imóvel rural.

Neste esboço de mapa mostro a regiões de Mata Atlântica e cerrado mais propicio para
implantação.

Neste esboço posso mostrar as áreas Subtropical e Tropical, para implantação.


Neste esboço mostro a pluviosidade em incidência de chuvas mm/ano propícios a
implantação da espécie,

Aqui mostra a altitude de cada região por cor para implantação.


Então concluo, que para esta implantação fica entre os 3 Estados Brasileiros Norte
Paraná, Norte São Paulo, e Norte e centro de Minas Gerais, coloco ainda algumas fotos
de mapa de algumas cidades ao redor desenvolvidas.

Neste mapa mostra a região das cidades do Estado do Paraná, em regiões que
correspondem com solo e clima, no mapa mostra a cidades mais centrais descartando
Londrina para cima onde não corresponde. Cidades como Telêmaco Borda a Ponta
Grossa, Jaguariaíva, Santa Amélia, correspondem bem.
Neste mapa corresponde Estado de São Paulo, que tem solos argilosos e latossolos
e nitossolos assim como mostrados no mapa acima, do Estado do Paraná, aqui cidades
de Ourinhos a Botucatu, Itapetinga todos correspondem.
Nesta terceira imagem do mapa do Estado de Minas Gerais, onde essa região de
Pouso Alegre, Poços de Calda, Araxá a Divinópolis, sendo em Minas Gerais a cidade
de Lavras por exemplo considerada a cidade dos ipês amarelos, toda esta parte norte
corresponde, fica a critério escolher umas destas cidades nos 3 Estados que tenha áreas
disponíveis, para compra e implantação, considerando as cores azul nos mapas incidência
de aguas, rios lagos mananciais, é claro e obviamente áreas que não tem água podem ser
uma dificuldade na produção de mudas caso tenha que implantar irrigação ou cultivar
antes em viveiro, para que as plantas atinjam seu máximo potencial produtivo, é
necessária a interação positiva de fatores genéticos e condições ambientais satisfatórias,
com destaque para a disponibilidade nutricional e hídrica. Quando a oferta de água às
plantas é adequada, a produção é favorecida pela maior disponibilidade de nutrientes na
solução do solo ainda deve se considerar as legislações brasileiras de implantação,
certificação florestal.
Sem mais delongas fico à disposição, para qualquer entendimento, deste material e
estudo, e firmo para uma análise mais detalhada da área, a ser implantada.

PALMAS, PR 03 DE MAIO DE 2021.

HÉLISON KAHLER MORDHORST

Engenheiro Agrônomo

Tecnólogo Agroflorestal

Ênfase em Silvicultura e Fruticultura

CREA-PR 111963/D

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