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Como escolher o cabo ideal – Fatores como flutuabilidade, carga de ruptura à tração, resistência à
abrasão, alongamento, flexibilidade e rigidez, esforços cíclicos de tração, absorção ao choque e,
finalmente, custo são determinantes fundamentais na escolha do cabo ideal para cada tarefa.
Antes da aquisição ou da especificação de um cabo, recomenda-se considerar os seguintes
aspectos:
(1) comparar as especificações e recomendações das Sociedades Classificadoras com as
necessidades da embarcação;
(2) selecionar os cabos em função do seu emprego e manobras mais usuais realizadas pela
embarcação. Considerar que aqueles a serem utilizados nas operações de reboque vão
exigir, provavelmente, mais esforço do que os destinados à amarração;
(3) as condições habituais de mar, vento e maré nos locais mais freqüentados pela
embarcação;
(4) se as condições de atracação nos portos, terminais ou bóias mais freqüentados pela
embarcação necessitam de cuidados especiais e cabos específicos para a boa realização das
operações;
(5) se os equipamentos e acessórios do sistema de amarração da embarcação estão em
boas condições. Em caso negativo, torna-se necessário utilizar cabos de características
diferentes dos habituais; e
(6) se os cabos ficarão expostos às intempéries durante longo período de tempo
Observação: um cabo não deve, nunca, ser especificado no limite de sua carga de ruptura.
Escolha-o com no mínimo cinco vezes a força prevista para a sua aplicação. É fundamental que se
conheça o maior número de informações sobre as condições de utilização do cabo a ser
comprado. No caso de dúvidas quanto à melhor escolha do cabo, consulte o fabricante, pois,
certamente, ele poderá auxiliar na melhor opção para cada caso.
7.56 Precauções de segurança ao laborar com cabos e espias – Quando laboramos com
cabos e espias, devemos observar as seguintes regras de segurança, independente do
material de fabricação:
(1) não se deve ficar por dentro de cabo laborando ou na direção em que ele é
tracionado;
(2) não se deve aumentar a carga (esforço) num cabo depois de se travar ou de se ter
dado volta num cunho, cabeço ou similar;
(3) é imperativa a presença de um observador nas fainas de laborar cabos; e
(4) manter socairo mínimo de 2 metros.