Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São nas paredes das cidades que alguns artistas que convivem no meio urbano
encontram um espaço de expressão. O grafite possui influência na leitura dos
espaços, e muitas vezes trazem consigo personagens ou frases que causam
desconforto e reflexões, e por isso é considerado expressão, dessa forma, os
grafiteiros transformam as cidades em galerias ao ar livre.
O grafite esteve presente durante vários períodos históricos, mas foi batizado
como grafite durante a década de 1960 em Nova Iorque, surgiu como evolução da
pichação, era usado como forma de protesto por ser um meio de expressão novo e
rebelde, além de estar associado com a cultura hip-hop. “Atualmente, o grafite não é
mais utilizado apenas como forma de protesto, mas, também, como forma de arte que
exibe linhas e figuras que acompanham o cotidiano da cidade” (Lopes, 2011). Um
caráter do grafite é a sua efemeridade, eles surgem e desaparecem das paredes e
dos muros, acompanhando o ritmo e a necessidade de mudança, os artistas urbanos
intervêm nos espaços, territorializando e desterritorializando, enquanto transformam
o espaço com suas expressões.
Nos vemos rodeados pelos signos no ambiente urbano, diariamente nos
deparamos com uma série de símbolos, na medida em que surgem novas estruturas,
surgem junto delas outdoors, placas e pinturas que adotam ícones como forma de
capturar nossa atenção. Vários prédios podem seguir o mesmo padrão arquitetônico,
mas quando os ícones são atrelados a eles, torna-se fácil distingui-los, assim
podemos dizer se é uma loja de construção ou um mercado.
Bibliografia:
LOPES, Joana Gonçalves Vieira. Grafite e Pichação: os dois lados que atuam no
meio urbano. Brasília, Brasil, 2011.
PEIXOTO, Nelson Brissac. O Olhar do Estrangeiro.
https://artepensamento.com.br/item/o-olhar-do-estrangeiro/ 1998
STAHL, Johannes. Street art. Königswinter, Alemanha: H.F. Ullmann, 2006.