A arte buscou se libertar da tradição no final do século XIX. No Impressionismo, os artistas representavam a realidade através da luz solar e novas técnicas como tintas em tubos. Na arte moderna, novos materiais como objetos cotidianos questionaram o que é arte. Na década de 1970, o grafite surgiu em Nova York como forma de expressão que apropriou os espaços urbanos, embora a pintura de muros já ocorresse antes, e se distingue da pichação por ter composições mais elaboradas.
A arte buscou se libertar da tradição no final do século XIX. No Impressionismo, os artistas representavam a realidade através da luz solar e novas técnicas como tintas em tubos. Na arte moderna, novos materiais como objetos cotidianos questionaram o que é arte. Na década de 1970, o grafite surgiu em Nova York como forma de expressão que apropriou os espaços urbanos, embora a pintura de muros já ocorresse antes, e se distingue da pichação por ter composições mais elaboradas.
A arte buscou se libertar da tradição no final do século XIX. No Impressionismo, os artistas representavam a realidade através da luz solar e novas técnicas como tintas em tubos. Na arte moderna, novos materiais como objetos cotidianos questionaram o que é arte. Na década de 1970, o grafite surgiu em Nova York como forma de expressão que apropriou os espaços urbanos, embora a pintura de muros já ocorresse antes, e se distingue da pichação por ter composições mais elaboradas.
Foi somente no final do século XIX que a arte buscou romper com
a tradição de representação da realidade, também defendida pelas escolas e academias de arte. Na primeira metade do século XIX, uma série de acontecimentos, dentre eles a dicotomia entre razão, emoção e a questão da natureza, é trazida para o debate artístico, fazendo surgir novas formas de expressão. Há um descompromisso com a questão temática, o que gerou a ruptura com a narração. Foi a partir do Impressionismo que os artistas abordaram as dificuldades do homem compreender o mundo, a ênfase da prática artística aqui, buscou novas relações que puderam ser tanto de ordem subjetiva e perceptiva quanto de ordem técnica, e, muitas vezes, na maioria delas, a fusão dessas duas ordens. No impressionismo, os artistas buscavam representar a realidade através da iluminação solar, então a pintura era de observação ao ar livre no momento exato que a luz solar incidia sobre o objeto ou paisagem retratada. As tintas em tubos, foi uma invenção que ajudou os artistas a trabalhar esse tipo de pintura, que retira os contornos nítidos das figuras. Na arte moderna, novas propostas artísticas surgiram e muitas delas se aproximaram de uma linguagem da cultura de massa, difundida especialmente na América do Norte e no pós-Segunda Guerra Mundial, abrindo caminho para experiências e interações com o público. A arte moderna rompe com as regras vigentes das academias europeias e liberta a criatividade e emoções dos artistas. Agora, novos materiais tornam-se apropriados para transformar a arte, como os ready-mades de Marcel Duchamp que utiliza objetos do cotidiano para questionar o que é arte?. Na década de 70 surge o grafite, na cidade de Nova York, e de acordo com Whaba (2019, p. 16), “nascido da deterioração, considerado usurpador, e ao mesmo tempo enriquecedor e artístico, o grafite sem dúvida, foi apropriado pelo espaço urbano”. No entanto, se pensarmos que pintar os muros da cidade ou do território ocupado é um tipo de expressão que o homem já fazia desde tempos muito antigos, o grafite não seria exatamente uma nova linguagem. Muito ligado às culturas underground, o grafite, muitas vezes, se confunde com a pichação e pode, inclusive, partir dela. Ele é, acima de tudo, a voz de um grupo social expresso na cidade. Com a apropriação dos espaços públicos como a sua “tela”, o grafite usa tintas spray na sua base, podendo também usar o estêncil base para a criação dos desenhos. É interessante fazer a diferenciação sobre grafitagem e pichação. O grafite é uma composição mais elaborada que se preocupa com a técnica para passar sua mensagem, já a pichação se caracteriza pelo gestual, por ser uma ação mais rápida, sem grandes elaborações compositivas.