A DIFERENÇA ESTÁ NOS DETALHES

AULA ABERTA 2
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OS PASSOS MAIS 4 ETAPAS PARA TRABALHANDO O
IMPORTANTES PARA
COMEÇAR A PRODUZIR GERENCIAR O SEU MARKETING DO SEU
NEGÓCIO
O SEU EVENTO EVENTO

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#1 - NA PRÁTICA
O Rock in Rio começou com um
sonho de seu criador, Roberto Me-
dina. E quando falamos em sonho,
não se trata do sentido figurado da
palavra, como um desejo, ambição,
objetivo. Roberto Medina dormiu e
literalmente sonhou com o maior
festival de todos os tempos. No dia
seguinte, acordou com a ideia pron-
ta na cabeça.
É fácil dizer “corra atrás dos seus
objetivos, realize, faça acontecer”.
Quem nunca ouviu isso de algum
parente, amigo ou até mesmo des-
conhecidos? “Quem quer, consegue”
é uma opinião recorrente. Porém,
desejo sem atitude não gera de-
senvolvimento.
Roberto teve um sonho que pode-
ria ter sido apenas isso: devaneios
de uma madrugada. O que Roberto
fez, então, para materializar o show
que tanto imaginou? O publicitário
foi além de seu reconhecimento no
mercado nacional e topou o desafio
de transformar o seu sonho em re-
alidade. A força motriz que o guiou
nessa empreitada revolucionária e
arriscada estava pautada em dois
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pilares: Legado e Propósito. todos os ingressos vendidos cobriria
os custos do festival. O que separou,
O sonho de Roberto surgiu em meio portanto, o sonho da realização?
a um momento histórico e ainda
conturbado: a redemocratização O legado familiar gerou um propósi-
do país. O desejo de mudança e a to muito bem definido. Que, por sua
vontade de fazer a diferença eram vez, deu forças para que seu criador
alguns dos sentimentos compar- utilizasse as ferramentas que esta-
tilhados entre os jovens da época. vam ao seu alcance para transfor-
Por isso, Roberto sentiu a necessi- mar o SONHO em REALIDADE.
dade de movimentar essa parcela
tão importante da população. Era o
momento dos jovens terem voz.
Em tempos de baixa produção cul-
tural (o cenário não era propício para
bandas internacionais) e fragilidade
econômica, era preciso reerguer o
Rio de Janeiro. Nascia, aí, o propósito
do Rock in Rio: construir um mun-
do melhor. Tudo isso começaria em
uma cidade única, em um evento que
visava reunir 1 milhão de pessoas.
Roberto Medina possuía influência
na cidade e era considerado um em-
presário bem-sucedido na década
de 1980. Ainda assim, a conta para
realizar o evento grandioso que ha-
via imaginado não fechava. Roberto
Medina sabia que nem o dinheiro de
E você? Já parou para pensar qual é o seu SONHO?
E o seu PROPÓSITO?
O que te MOVE?
Na página seguinte, preparamos um espaço para que você faça um
BRAINSTORM.
Vale tudo! Imagens, palavras soltas, frases, desenhos. O importante
é que, ao final do exercício, você consiga responder com clareza as
questões acima.
 BRAINSTORM

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Por fim, pense: como você relaciona o seu sonho com ações práticas que garantem o foco no detalhe?

#2 - NA PRÁTICA
COMO ESCOLHER FORNECEDORES E PARCEIROS
QUE TENHAM SINERGIA COM O SEU PROPÓSITO?
Para o Rock in Rio, todos os deta-
lhes importam. Na hora de escolher
o parceiro, algumas considerações
são feitas, sempre observando os
propósitos dos fornecedores e par-
ceiros envolvidos em cada etapa do
evento. Seja na área de catering, se-
gurança, som, logística, é importan-
te que todos os parceiros estejam
alinhados com os objetivos e o lega-
do que o evento quer deixar.
Somente desta forma, você garante
engajamento e qualidade de atendi-
mento dos parceiros investidores ao
público final.
Confira abaixo alguns critérios uti-
lizados no processo de seleção de
uma das empresas fornecedoras de
catering da área VIP da edição 2019
do Rock in Rio.
Cardápio adequado;
Qualidade do serviço;
Pratos convergentes com a
temática escolhida;
Opções versáteis.
Essas análises são básicas, porém
fundamentais. Você também deve
fazê-las na hora de preparar o seu
evento. Mas se quiser aprender com
o jeito Rock in Rio de sonhar e fazer
acontecer, é preciso ir além.
O Rock in Rio não se contenta em
entregar apenas o que se espera.
Todos os envolvidos na realização
do festival trabalham, desde o início
de sua história, para construir um
mundo melhor. Por isso, selecionar
um parceiro é muito mais do que
determinar o cardápio e aprovar a
qualidade do serviço. É identificar,
dentro de um mercado específico,
qual empresa possui um propósito
compartilhado.
CHEGOU A SUA VEZ!
E você, quais são os parceiros e for-
necedores? Podem ser parcerias já
firmadas, ou aquelas que você dese-
ja fechar. Independente disso, faça
uma lista.

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Agora, analise: Quais delas possuem propósitos convergentes com os seus? Na lista acima, faça uma
anotação ao lado de cada fornecedor. Marque com um X aqueles que não possuem sinergia e com um os
que compartilham os mesmos propósitos.

OBS: Você já estabeleceu o seu propósito no primeiro exercício. Agora, relembre!

Feito isso, responda as questões abaixo:

1 - Quando há convergência, isso reflete em ganhos no serviço prestado ou potencializa os seus

resultados? Como?

2 - Quando não há convergência, quais os prejuízos dessa relação que se estabelece?

#3 - NA PRÁTICA
O ENTRETENIMENTO COM PROPÓSITO
Acreditem: o maior festival de músi-
ca e entretenimento do mundo não
vende ingressos para shows. A tão
sonhada pulseira vai além de um
ticket para assistir ao vivo músicos
internacionalmente conhecidos. Ela
representa um passaporte para vi-
venciar algo único.
Muito além dos artistas e apresen-
tações de arrepiar, o Rock in Rio
valoriza e proporciona momentos e
histórias inesquecíveis. Os detalhes
são fundamentais e a experiência
do público está em primeiro lugar.
A atmosfera é criada para que na
Cidade do Rock ninguém pense no
que está do lado de fora e queira vi-
ver aquilo ali 100% do tempo.
Em 2020, o mundo inteiro foi impac-
tado por um cenário nunca antes vi-
venciado – a pandemia da Covid-19.
Diante de novos desafios surgiram
novas oportunidades, as empresas
de entretenimento se mobilizaram
para ajudar de diversas formas, des-
de a criação de conteúdos e retrans-
missões de shows inesquecíveis
para ajudar a aliviar a rotina de isola-
mento, até as ações com possibilida-
de de doações para auxílio daqueles
que mais necessitavam.
A expansão das experiências, princi-
palmente através das plataformas di-
gitais, como é o exemplo das LIVES,
abriu o portal para um novo e nunca
antes vivido momento da comuni-
cação como um todo – seja corpo-
rativa, do entretenimento, marketing,
treinamento, esportes, religião...
Essa maneira de se comunicar re-
presentou, diante de um cenário in-
comum, uma oportunidade para es-
tabelecer contatos mais próximos e
criar encontros distintos.

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DESAFIOS E OPORTUNIDADES
DA GESTÃO ARTÍSTICA
Na gestão artística, além de de-
safios recorrentes, como escolher
quem fará parte do evento, é preciso
entender o que essa escolha repre-
senta. A gestão exige que o diretor/
produtor artístico olhe para a reali-
dade e identifique oportunidades
com valor artístico – claro – mas
que também tragam um ganho cul-
tural e social.
Quer um exemplo? A criação do Es-
paço Favela exigiu dos profissionais
envolvidos, como Zé Ricardo e Fabia-
ne Costa, um olhar cuidadoso sobre
a realidade carioca. A favela foi per-
cebida como potência.
A partir disso, foi criado não ape-
nas um novo palco, mas um espaço
com diversidade nas atrações, cele- OBS: Caso a resposta seja negativa,
bração a cultura e valorização dos busque analisar o trabalho de quem
profissionais da favela, que estive- estava com você.
ram presentes no festival com lojas
de produtos e alimentos.
Na gestão artística, desafios e oportu-
nidades caminham juntos. É preciso
consolidar conteúdos, identificar no-
vas abordagens e fazer uma curadoria
que gere cada vez mais conexão.
CHEGOU A SUA VEZ!
E você? No seu trabalho voltado
para a gestão de eventos, já teve
contato direto com curadoria ou
gestão artística? É o momento de
adotar um olhar crítico para o que
foi realizado.

Qual foi o olhar ao escolher a programação?

A escolha dos artistas (participantes, palestrantes, apresentadores) foi feita com base apenas no valor
de entretenimento ou também gerava oportunidades que extravasam o evento em si?

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Com base em tudo que você aprendeu com o Rock in Rio até agora, faria algo diferente nesse sentido?
Se sim, o que?

De acordo com o que foi apresentado na Aula Aberta 2 e no material complementar, faça uma lista com aquilo
que acredita ser mais importante na gestão artística. Essa tarefa o ajudará na gestão dos próximos eventos!

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 PREPARE-SE PARA
A PRÓXIMA AULA ABERTA
TEMA: Trabalhando o marketing do seu negócio

PORTA-VOZ: Roberta Medina, VP Executiva do Rock in Rio e Mariana Lellis,

gerente de Marketing do Rock in Rio

ONDE? Vamos enviar a próxima aula aberta e os materiais

complementares no grupo exclusivo do Whatsapp.

Você está preparado para usar os seus eventos para gerar cada vez mais
conversas com o seu público e parceiros?

Então aproveite a Semana da Gestão de Eventos para descobrir como usar o

marketing e a comunicação a favor do seu negócio.

Participe do grupo do Whatsapp para receber mais aulas abertas e materiais

exclusivos para aplicar as dicas do Rock in Rio no seu projeto.

ATÉ LÁ!