Você está na página 1de 4

MEU ALMANAQUE DE

MÚSICA BRASILEIRA
AO LONGO
DO SÉC. XIX

ANA CAROLINE VASCONCELOS


XISTO BAHIA
Ator, músico e compositor de grande
popularidade no século XIX, foi autor de lundus
célebres, como Isto é bom e Iaiá, você quer
morrer. Sua produção musical, de excelente
qualidade e quase sempre associada à
modinha e ao lundu, tem merecido até hoje
vários estudos, tanto pela sua importância
histórica como pelo caráter oral de sua
disseminação.

Obras:
Quis debalde varrer-te da memória
Yayá, você quer morrer! - Lundu
POEMA
SINFÔNICO
O poema sinfônico é uma obra orquestral,
geralmente escrita em um único movimento,
baseada em uma narrativa extramusical, seja
inspirada em outras artes, como a literatura ou
a pintura, em uma paisagem ou um lugar, ou até
em uma ideia filosófica.
Temos como por exemplo a obra Maracatu de
Chico Rei de Francisco Mignone, baseada na
Lenda de Chico Rei, registro oral sobre o período
escravista brasileiro. Ambientada na Minas Gerais
do século XVI – mais precisamente no ano de
1740 – a história tem como figura central Chico
Rei, um monarca africano nascido no Congo, que
foi trazido para a cidade de Ouro Preto como
escravo. Ele trabalhou na mina “Encardideira”,
onde acumulou ouro que mais tarde foi suficiente
para pagar sua alforria e a de seus conterrâneos.
MAXIXE
O maxixe
ou tango brasileiro, é um tipo de dança de salão
brasileira criada por afrodescendentes, no Rio de Janeiro
na segunda metade
do século XIX.
Dançada a um ritmo rápido de 2/4,
notam-se também influências do lundu,
polca e da havaneira.
Por isso mesmo, o maxixe é chamado por alguns
de tango brasileiro.
Alguns relatos afirmam também uma diferença com
relação à harmonia, sendo a do tango brasileiro
(como os de Ernesto Nazareth) um pouco mais complexa
do que de seu "irmão", o maxixe.

Você também pode gostar