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o Bazar Do Renascimento PDF Free
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HISTÓRIA MODERNA I
O BAZAR DO RENASCIMENTO
Nazaré da Mata
2013
Edvaldo Batista de Sousa Filho
O BAZAR DO RENASCIMENTO
Nazaré da Mata
2013
O Bazar do Renascimento
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BROTTON, Jerry; O Bazar do Renascimento” da rota da seda a Michelangelo”. Tradução: Adriana de
Oliveira: São Paulo, Editora Grua, 2009, cap.: 01 pág.: 38
A partir disso o ideal renascentista foi se expandindo e encontrando novos
horizontes, com isso tornou-se possível e acabou por se concretizar, que era a ligação do
oriente com o ocidente, ou seja, o Renascimento, por parte das artes, teve uma grande
influência do Oriente, que já era tão avançado nessa questão. Um grande exemplo de
influência da arte oriental no Renascimento é a dos Bellini, que estavam muito
preocupados com a questão cultural, costumes, arquitetura e a cultura da Alexandria
árabe, que era um dos parceiros comerciais de Veneza a muito tempo. Além disso, ainda
não conseguiu saber quando realmente isso começou. Seja como for, o período foi
marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final
da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem
evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição
e uma ruptura com as estruturas medievais, e é mais usado para falar sobre a filosofia,
ciências e as artes, por isso também uma ligação com o oriente, para aprender mais e
também expandir os horizontes.
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BROTTON, Jerry; O Bazar do Renascimento” da rota da seda a Michelangelo”. Tradução: Adriana de
Oliveira: São Paulo, Editora Grua, 2009, cap.: 01 pág.:41
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BROTTON, Jerry; O Bazar do Renascimento” da rota da seda a Michelangelo”. Tradução: Adriana de
Oliveira: São Paulo, Editora Grua, 2009, cap.: 01 pág.:42
Vale ressaltar também que Veneza estava situada em um intermédio comercial,
pois era capaz de receber mercadorias dos dois lados do mundo, tanto dos bazares
orientais, como também do comercio ocidental. Veneza também praticava um tipo de
relação de “repasse”, ou seja, recebia ou comprava mercadoria de um lado, exemplo o
oriente, e repassava ganhando lucros em cima desses produtos para os comerciantes do
ocidente. Com isso vemos que o Renascimento não foi apenas benéfico para artes,
ciências e filosofia, ele também foi muito importantes nas relações sociais, formas de
tratamento e pensar foram mudando para aceitar e abrir as portas para o novo. O
Renascimento também veio juntamente com o Humanismo, que é uma filosofia moral
que coloca os humanos como principais, numa escala de importância, também é uma
perspectiva comum a uma grande variedade de posturas éticas que atribuem a maior
importância à dignidade, aspirações e capacidades humanas, particularmente
a racionalidade. Com essas colocações sobre o Humanismo, podemos tirar conclusões,
já que ele ascendeu juntamente com o Renascimento, e melhorou gradativamente as
ações e relações entre os humanos, em áreas de ciência, comercio e outras mais.
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Oliveira: São Paulo, Editora Grua, 2009, cap.: 02 pág.:66
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BROTTON, Jerry; O Bazar do Renascimento” da rota da seda a Michelangelo”. Tradução: Adriana de
Oliveira: São Paulo, Editora Grua, 2009, cap.: 02 pág.:74
exemplos vem de que “o homem é o dono da casa, mas ela é governada pelas
mulheres”:
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BROTTON, Jerry; O Bazar do Renascimento” da rota da seda a Michelangelo”. Tradução: Adriana de
Oliveira: São Paulo, Editora Grua, 2009, cap.: 02 pág.: 75
A impressão era um processo colaborativo e
originalmente foi um negocio comercial, administrado
para gerar lucros. A partir das invenções orientais
anteriores, a xilogravura e o papel, Gutenberg e sua
equipe imprimiram a Bíblia em latim7...
Como sabemos a imprensa foi um material que foi financiado, logo esse material
teria que gerar seus frutos de lucros, com isso fica explícito o fato que ela foi um objeto
feito inicialmente para se ganhar dinheiro. Após certo tempo foi-se observando a
importância dela para a divulgação de informações e agilizar os processos de produção
de jornais e informativos a imprensa foi tida como uma obra prima, era uma forma de
arte, que segundo Schöffer “a impressão era simplesmente a arte de escrever
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artificialmente sem pena ou caneta” . Como sabemos que tudo tem suas
consequências, não seria diferente com a imprensa. A consequência dessa disseminação
massiva foi uma revolução no conhecimento e na comunicação que afetou a toda
sociedade em todas as classes existentes, o que para certa classe social não era muito
bom que os de classe mais baixa começassem a adquirir conhecimento de forma tão
fácil e a custo pequeno. Isso não deixou apenas as pessoas de classes mais elevadas
descontentes. A Igreja Católica foi uma das que também sofreram muito com a
facilidade e rapidez que as pessoas adquiriram conhecimento, fazendo com isso ela
perder muitos fiéis e até mesmo causar uma reforma na religião e religiosidade do povo,
que ficou conhecida como Reforma Protestante, iniciada pelo alemão Martinho Lutero.
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BROTTON, Jerry; O Bazar do Renascimento” da rota da seda a Michelangelo”. Tradução: Adriana de
Oliveira: São Paulo, Editora Grua, 2009, cap.: 02 pág.: 77
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BROTTON, Jerry; O Bazar do Renascimento” da rota da seda a Michelangelo”. Tradução: Adriana de
Oliveira: São Paulo, Editora Grua, 2009, cap.: 02 pág.: 78
para sobreviver, pois todas as outras coisas eram de propriedade de Deus. Com isso a
Igreja Católica confiscou e tomou para si uma vasta quantidade de terras naquele
período. Quanto a isso Lutero afirmava que se o indivíduo conseguiu chegar a tal ponto
de riqueza, ele teria conseguido isso através da graça do divino, pois estaria lhe dando
aquele retorno pelo seu esforço e trabalho, com isso ele era merecedor e detentor de
tudo que tinha, fazendo com isso grande parte da população daquele época na
Alemanha, e posteriormente no resto da Europa, se revoltarem contra a Igreja Católica.
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BROTTON, Jerry; O Bazar do Renascimento” da rota da seda a Michelangelo”. Tradução: Adriana de
Oliveira: São Paulo, Editora Grua, 2009, cap.: 03 pág.: 106
Além das religiões, o Renascimento também abrangeu várias áreas, o que não
seria diferente da arte. Nesta época era comum a prática do mecenato, que era onde um
investidor, em sua maioria nobre, burguês ou parte do clero, dava incentivo financeiro
para que os artistas da época realizassem suas obras de arte, com isso esses chamados
mecenas ganhariam algum lucro quando esses artistas comercializassem suas obras com
outros nobres, por exemplo. Além disso, outras técnicas e formas de pintar foram
surgindo, a pintura em perspectiva é um grande exemplo de uma dessas técnicas. Essa
técnica pode dar a impressão de que quem observar a obra pode ver como ela realmente
era, com noções de profundidade, cores mais realistas, entre outras. Um dos grandes
nome de artistas do Renascimento foi Michelangelo, o pintor da famosa Capela Cistina.
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BROTTON, Jerry; O Bazar do Renascimento” da rota da seda a Michelangelo”. Tradução: Adriana de
Oliveira: São Paulo, Editora Grua, 2009, cap.: 03 pág.: 130 e 131
“O Grande Turco” conseguiu depois de diversos ataques dominar e tomar
Constantinopla para si, e posteriormente a queda de Roma o Império Turco seria o
último grande império. Hoje em dia essa região ainda pertence aos turcos e é conhecida
como Istambul.
Outra área que foi bastante beneficiada foi o comercio. Em expedições que eram
feitas pelos mares para chegarem ao Oriente, e de lá trazerem especiarias, e também
levarem produtos do Ocidente para serem comercializados e trocados lá. Um grande
produto que era muito procurado e muito comercializado era a Seda. Ela era
transportada por caravanas e embarcações oceânicas que ligavam comercialmente
o Extremo Oriente e a Europa, os antigos povos do Saara possuíam animais domésticos
provenientes da Ásia que foram fundamentais para as trocas entre esses continentes até
à descoberta do caminho marítimo para a Índia. Essa troca de materiais foi muito
importante para as civilizações, exemplo Roma, e também ajudaram a fundamentar o
início do mundo moderno.