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Seja bem-vindo

Seja bem-vindo aos Bastidores do Fogo. Uma aula que pode ser um divisor de
águas no teu ministério da pregação.

Nesse encontro, ensino quais lenhas rachar para o fogo pegar em suas
pregações. Tenho certeza de que essa é uma vontade do íntimo do seu
coração. Afinal, queremos o movimento, o barulho do fogo, que as pessoas
sejam tocadas, sintam a presença de Deus, sejam transformadas. Queremos
ser conhecidos como pregadores cheios de sabedoria e unção. Mas, acontece
que nem sempre temos lenha suficiente para queimar.

Você já deve ter visto pessoas pregando que parece uma lata vazia. Só faz
barulho, mas não tem nada dentro. Acham que se colocar pressão na voz a
igreja vai receber e a presença de Deus vai descer. E ainda ficam bravos com a
igreja quando ela não reage, dizem que ela é fria. Mas, se tu olhar, a pessoa
não diz nada com fundamento. É um monte de frases de impacto soltas,
emoção e pouca unção. Costumam ser pessoas que não oram, não jejuam, não
leem a Bíblia. Elas querem fogo, mas desprezam seus bastidores.

Eu já recebi alunos assim na Jornada. Eles queriam o resultado, mas não


queriam passar pelo processo. Alguns tentavam pular etapas, dicas rápidas
para melhorar a pregação. Em diversas situações tive que ter uma conversa
séria e dizer que o ministério da pregação pedia uma posição. Veja bem,
eles tinham pagado por um método, mas não estavam dispostos a seguir o
processo. Depois de muitas conversas, eles entenderam que o segredo do fogo
numa pregação está nos bastidores.

Quando olhamos Levítico, vimos um Deus que valorizava mais o processo do


que o próprio evento. A finalidade do livro é dar orientações a respeito de toda
oferta que era dada. Ele revela que os bastidores davam trabalho. Para
entendermos isso, precisamos voltar no tempo, mais precisamente, 10
semanas depois que o povo saiu do Egito e chegou no monte Sinai.

Arão, o principal sacerdote, todos os dias precisa acordar cedo antes do sol
nascer. Depois do seu café, colocava as roupas sacerdotais e se encaminhava
para seu trabalho. Enquanto ele desfilava até o tabernáculo, as pessoas o
notavam, suas roupas de linho fino eram diferentes, chamavam atenção. Ao
chegar lá, apesar de ocupar a mais alta posição, era ele mesmo que tinha que
cuidava do serviço pesado. Limpeza e organização do altar, preparo da oferta e
a manutenção das lenhas.

O fogo desse altar nunca podia apagar, deveria queimar noite e dia. E para
isso, não bastava ter uma oferta, era preciso muita lenha e limpeza constante
daquele lugar.
O povo não via esse trabalho dos bastidores, não acompanhava as vezes que
ele rachava lenha. Apenas viam, quando a fumaça no acampamento subia ou o
barulho das lenhas queimando.

Mas, a tarefa desse homem de Deus não era apenas levantar a fumaça ou
promover o barulho da lenha queimando. Era todo dia, acordar cedo, colocar
suas vestes, limpar o altar, organizar a oferta, colocar lenha e adorar.

Da mesma forma, nós pregadores. Quando as pessoas nos veem no culto, elas
enxergam (ou não) a fumaça subindo, o cheiro agradável de um sermão cheio
de autoridade, sabedoria e unção. Mas, elas não veem a lenha que rachamos
todos os dias.
E é sobre essas lenhas que quero falar. Se me permitem a metáfora. Nós
pregadores, antes de oferecermos nossa pregação ao Senhor, precisamos
garantir um altar organizado, limpo e cheio de lenha. Então, quero te dizer
como funciona o trabalho pesado e quais lenhas são indispensáveis para o fogo
pegar na pregação. A primeira delas:

1- A lenha da inspiração
Para falarmos da parte de Deus, precisamos ter certeza sobre o que pregar.
Mesmo quando temos um assunto difícil para tratar, temos certeza de que Ele
mandou que pregássemos. A nossa insegurança vai embora, ganhamos
confiança. Mas, nem todos querem ter trabalho com isso. Acham que é só se
sentar à mesa para estudar e saem pregando uma palavra que Deus não
mandou. Os alunos da Jornada aprendem as formas de buscar inspiração, além
de identificarem seus estilos e se livrarem da comparação.

2- A lenha da identificação
Outra lenha que costuma faltar em muita pregação é a da identificação.
Pessoas montam o sermão sem levar em conta o perfil dos ouvintes, quem
são, suas necessidades, os desafios que enfrentam no dia a dia. Logo, não dão
exemplos bons, as ilustrações não estão de acordo com a realidade do povo.
Qual a probabilidade de o povo glorificar ouvindo uma pregação dessas? A
exegese da Igreja é uma lenha indispensável para haver fogo no sermão. Caso
contrário ele se torna irrelevante para nossa geração.

3- A lenha da exploração
Tem pregador que faz subir fogo estranho. Coloca lenha da opinião na
pregação. Seu sermão é baseado em achismo e especulação e não numa base
bíblica forte. Não explora o texto, não escava, não estuda. Só lê a Bíblia
quando tem que pregar. É preguiçoso não quer rachar a lenha da exploração.
Daí só solta frase pronta, que ouvi de outros pregadores. Copia pregação da
internet, é um pregador papagaio, só repete o que ouviu de outros e nunca o
que ouviu do próprio Deus lendo o texto. Na Jornada, os alunos aprendem a
rachar a lenha da exegese e conseguem expor uma boa hermenêutica durante
a pregação. Com tudo que é ensinado lá, não sobe fogo estranho em seus
sermões.

4- A lenha da organização
Essa lenha falta até para teólogo. Quantas pregações confusas, cheias de
informações importantes, mas soltas desorganizadas, sem direção, sem
unidade. Na introdução diz uma coisa, no desenvolvimento outra e concluem o
sermão com um tema diferente. Não sabem introduzir o assunto, não
respeitam a estrutura do sermão. E depois querem que a igreja preste
atenção. Para o fogo pegar, o sacerdote tinha que organizar o altar. Não era de
qualquer jeito. Mas, vivemos na geração que é só abrir a boca e pregar. Só que
chega na hora, ninguém escuta, ninguém presta atenção na fumaça que
levanta. Porque o pregador não é objetivo. É muito importante conhecer todas
as partes que formam um sermão: introdução, reformulação, explicação,
argumentação, aplicação e conclusão.

5- A lenha da revisão
Há quem pense que se organizar o sermão já está bom. Mas é preciso a lenha
da revisão, olhar o todo ver se está respeitando um único assunto. Quem tem
essa lenha, não esquece o sermão, grava o essencial a ser dito, é coerente.
Não fica trocando de assunto. Quando pregador ficar atravessando temas
diferentes é porque faltou a lenha da revisão. É preciso aprender os tipos de
esboço: textual, estrutural e como usar a favor da memória na hora do
sermão.

6- A lenha da exposição
A tão esperada hora do evento é chamada de exposição. É a hora do culto,
que assumimos a palavra. Muitos acham que é só abrir a boca e sair pregando.
Esquecem que precisam rachar a lenha da voz, da postura, do fervor, do
alinhamento entre o que se diz e o que sente no coração. Muitos tem uma
mensagem poderosa, mas não são ouvidos porque não racharam a lenha do
preparo. A eloquência é algo que se desenvolve com aulas de oratória. Às
vezes, a dicção, voz do pregador precisa ser trabalhada. Aprender pausas,
exegese da voz, velocidade, dinâmica e ritmo da voz.

7- A lenha da medição
Tem gente que acha que não precisa medir a pregação. Nunca pensa no que
pode melhorar. Quais os pontos podem ser mexidos numa próxima pregação,
onde reforçar o argumento, quanto tempo gastar mais em determinado tópico,
se a voz saiu clara, teve atenção da igreja ou não. Todos os pontos são
medidores que melhoram o sermão. Um check list de situações que devem ser
observadas ao alcance dos pregadores se faz necessário para que não dependa
sempre de uma avalição de terceiros. É essencial depois de um sermão, fazer a
medição.
Agora, quero me reportar aos
interessados na Jornada.
Todas as lenhas que apresentei aqui não tem em nenhuma faculdade de
teologia. Geralmente, nos cursos você encontra apenas uma parte de estudo.
Nunca reúne hermenêutica para pregação, homilética e oratória num mesmo
lugar. Até mesmos em cursos que tem a promessa de te ensinar a pregar, ou
dão ênfase a um ponto ou outro. Nunca todos. Na Jornada, se aprende tudo
num mesmo lugar.

E professores formados em Homilética, mais difícil ainda. No Brasil, há


três pessoas com doutorado em homilética. Todos formados na mesma
instituição que curso o doutorado em teologia. Em pouco tempo, serei a quarta
pessoa no país com essa formação. Posso garantir que além da minha
experiência pregando há 25 anos, tenho formação na área, conforme currículo
no final do PDF.

Quem é meu aluno sabe, as lenhas que expliquei aqui, eles aprendem a
rachar cada uma delas. São muitas aulas gravadas que ensinam cada etapa,
cada momento que antecede o fogo no altar.
O que vai encontrar na jornada:
Aulas gravadas, para assistir
do lugar e no momento que quiser;

Encontros mensais ao vivo para


tirar dúvidas e receber o treinamento do Batalhão;

Apostilas em PDF com todo conteúdo,


gráficos, grade de respostas e resumos das aulas;

Essa turma vai receber uma aula ao vivo para


orientação personalizada e implementação do método;

Acesso imediato ao Batalhão dos Pregadores


para receber materiais exclusivos da comunidade.

Critérios para se inscrever


Ser um rachador de
lenha e ter boa vontade;

Não é preciso ter Teologia


ou Ensino Médio.
Valores e formas de pagamento
De R$ 800,00
Por R$ 599,00
- Cartão de crédito (pode utilizar até dois para inteirar o valor);
- Boleto à vista;
- Pix à vista.

Abertura da nova turma


QUINTA-FEIRA 07
AS 6 HORAS DA MANHÃ

O acesso será disponibilizado no grupo de WhatsApp, na bio do Instagram e


nos stories.

Nesses dias, eu trabalhei os bastidores com vocês. Mostrei que pregar vai além
da fumaça do altar, envolve trabalho e entrega. A minha parte eu fiz, mostrei o
processo, agora, é com você. A decisão é tua. Em todo caso, tenho fé, vou te
esperar as 6 da manhã na Jornada.
Quem é Alexandra Trintin?
Alexandra Trintin largou o funcionalismo público, para se dedicar ao
ensino bíblico. Tornou-se uma das grandes especialistas em pregação no Brasil
quando o assunto é formação de pregadores bíblicos e relevantes. Doutoranda
em Teologia com ênfase em Homilética, está entre as quatro pessoas no país
com essa formação. Além de mestrado em análise de discurso religioso
(estrutura) e duas especializações em Hermenêutica e uma em Liderança
religiosa.
Seu diferencial não está apenas no currículo, mas na sua experiência
enquanto pregadora. Há 25 anos prega a Palavra de Deus e como ninguém
sabe os desafios que todo aquele que toma uma posição enfrenta.
Para Alexandra, homilética não é apenas técnica ou ciência, mas um
meio para alcançar vidas, já que por meio dela é possível comunicar a Palavra
de Deus com clareza, sabedoria e autoridade.
É com essa certeza que nasceu a maior comunidade de pregadores do
país: o Batalhão da Jornada, que já conta com muitos soldados que estão
dispostos a entregar tudo que tem de melhor pela causa de Cristo, é
exatamente assim, que ela define seus alunos – soldados.

Não fique de fora desse exército!

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