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Mat 4 - Poli
Mat 4 - Poli
PRÉ-VESTIBULAR
MAT
MATEMÁTICA
COLEÇÃO PV
Copyright © Editora Poliedro, 2022.
Todos os direitos de edição reservados à Editora Poliedro.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal, Lei 9.610
de 19 de fevereiro de 1998.
ISBN 978-65-5613-330-0
13 Probabilidades ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 19
Experimento aleatório e espaço amostral, 20 Texto complementar, 37
Cálculo de probabilidades, 20 Resumindo, 37
Probabilidade condicional, 23 Quer saber mais?, 39
Distribuição binomial, 27 Exercícios complementares, 39
Revisando, 28 BNCC em foco, 50
Exercícios propostos, 29
Frente 2
9 Polinômios ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 51
Monômios de uma variável, 52 Exercícios propostos, 79
Binômios, 55 Texto complementar, 87
Trinômios com uma variável, 56 Resumindo, 88
Polinômios, 57 Quer saber mais?, 88
Gráficos de polinômios com coeficientes reais, 64 Exercícios complementares, 88
Operações com polinômios, 69 BNCC em foco, 96
Revisando, 77
Coluna 1
Coluna 2
Coluna 3
Coluna 4
Coluna n
1 7 21 35 35 21 7 1
FRENTE 1
æ ˆ
Verifique essa propriedade nas outras linhas do
Triângulo de Pascal triângulo.
7
Relação de Stifel Saiba mais
A soma de dois elementos consecutivos de uma linha
é igual ao elemento abaixo do elemento da direita, isto é:
Assim:
8 8 8
1 1S1 5 256 ~
0 1 8
~ 1 1 S 1 5 ~ S 5
Exemplos:
1 (a 1 b)0 51 4 4
1 ? (2 x )2 ? (2y )2 1 ? (2 x )1 ? (2y )3 1
2 3
11 (a 1 b)1 51 ? a 1 1 ? b 4
1 ? (2 x )0 ? (2y )4 5 1 ? 16x 4 ? 1 1 4 ? 8x 3 ? (2y ) 1
121 2 2
(a 1 b) 51 ? a 1 2 ? ab 1 1 ? b 2 4
1 6 ? 4x 2 ? y 2 1 4 ⋅ 2x ? (2y 3 ) 1 1 ? 1 ? y 4 5
1331 (a 1 b)3 51 ? a3 1 3 ? a2b 1 3 ? ab2 1 1 ? b3
5 16x 4 2 32x 3 y 1 24x 2 y 2 2 8xy 3 1 y 4
4 4 3 2 2 3 4
1 4 6 4 1 (a 1 b) 51 ? a 1 4 ? a b 1 6 ? a b 1 4 ? ab 1 1 ? b Como o expoente de (2y) alterna entre um número par
æ æ e outro ímpar, temos a alternância de sinal nas parcelas.
De modo geral, para uma potência na forma (a 1 b)n
Observe os expoentes de a. A primeira parcela tem em que a e b são números inteiros e n é natural, podemos
expoente igual ao do binômio e ele vai diminuindo nas escrever o desenvolvimento do binômio do seguinte modo:
parcelas seguintes até a última, onde ele é nulo.
Os expoentes de b, por outro lado, começam com
expoente zero e aumentam até o expoente do binômio.
Por que isso ocorre?
Vamos calcular, por exemplo, o coeficiente do termo
a4b2 do desenvolvimento de (a 1 b)6.
(a 1 b)6 5 (a 1 b) ? (a 1 b) ? (a 1 b) ? (a 1 b) ? (a 1 b) ? (a 1 b)
Para obtermos a4b2, multiplicamos no processo dessa Termo geral do binômio de Newton
distributiva 4 vezes a e 2 vezes b, considerando os 6 fa- A partir dos exemplos vistos, podemos escrever o ter-
tores. Observe algumas possibilidades de obtermos esse mo geral T do binômio de Newton, que representa uma das
resultado: parcelas do desenvolvimento desse binômio. No caso de
a ? a ? a ? a ? b ? b, a ? a ? b ? a ? a ? b, b ? a ? b ? a ? a ? a, (2x 1 y)4, sendo p um número natural, temos:
b ? a ? a ? a ? a ? b, ... 4 4
(2x 1 y )4 5 (2x )4 y 0 1 (2x )3 y 1 1
O número de possibilidades para obtermos a4b2 é a 0 1
soma da quantidade de parcelas a4b2 que podem ser for-
4 2 2 4 1 3 4 0 4
madas, e pode ser calculada do número de grupos de dois 2 (2x ) y 1 3 (2x ) y 1 4 (2x ) y
FRENTE 1
9
Para p 5 0, temos: 6. Encontre o termo independente de x no desenvolvi-
12
4 4 mento de x3 1
1
.
T0 1 1 5 (2x )4 2 0 y 0 ~ T1 5 (2x )4 y 0 ~
0 0 x
~ T1 5 1 ? 16x 4 ? 1 5 16x 4 Resolução:
Para p 5 4, temos:
4 4 Soma dos coeficientes do desenvolvimento do
T4 1 1 5 (2x )4 2 4 y 4 ~ T5 5 (2x )0 y 4 ~ binômio
4 4
4 4
~ T5 5 1 ? 1 ? y 5 y Vamos calcular a soma dos coeficientes do desenvol-
vimento do binômio.
Generalizando, para (a 1 b)n com n, p é N, temos a
Perceba que não são necessariamente iguais aos
seguinte fórmula do termo geral para o binômio de Newton:
termos do triângulo de Pascal, uma vez que os números
binomiais aparecem multiplicados pelos coeficientes de
cada termo.
Observe a soma dos coeficientes do desenvolvimento
de (2x 1 y)4. Temos:
(2x 1 y)4 5 16x4 1 32x3y 1 24x2y2 1 8xy3 1 y4
Exercícios resolvidos Logo, a soma S dos coeficientes é S 5 16 1 32 1 24 1
1 8 1 1 5 81.
5. Calcule o termo em x do desenvolvimento de Uma das maneiras de se conhecer essa soma sem a
10 necessidade de conhecer o desenvolvimento do binômio
1
x2 1 . é substituindo os termos literais do binômio por 1. Assim,
x
no caso sugerido, considerando x 5 y 5 1, obtemos o
Resolução: mesmo resultado:
S 5 (2 ? 1 1 1)4 5 (2 1 1)4 5 34 5 81
O termo geral do desenvolvimento do binômio é:
p
10 1
Tp 1 1 5 ? (x2 )10 2 p ? ~ Tp 1 1 Exercício resolvido
p x
10 10 20 2 3p
5 ? x 20 2 2p ? x2p ~ Tp 1 1 5 x 7. Calcule a soma dos coeficientes do desenvolvi-
p p
mento de:
Como o termo desejado é o termo em x, igualando a) (1 – x)20 b) (2a 1 3b)4 c) (5x – 3y)6
os expoentes do termo geral e de x, temos:
Resolução:
2 p 5 ~ p 5 ~ p 5
a) Fazendo x 5 1 em (1 – x)20, temos:
Portanto, o termo pedido é:
( – ) 5 5
10 20 2 3 ? 4 10!
T4 1 1 5 x ~ T5 5 x 20 2 12 ~ b) Fazendo a 5 b 5 1 em (2a 1 3b)4, temos:
4 (10 2 4)! ? 4!
10 ? 9 ? 8 ? ? ( ? 1 ? ) 5 ( 1 ) 5 5
~ T5 5 x 8 ~ T5 5 210x 8
?4?3?2?1 c) Fazendo x 5 y 5 1 em (5x – 3y)6, temos:
Portanto, o termo procurado é o quinto termo e é igual ( ? – ? ) 5 ( – ) 5 5
a x.
25 25
2. Resolva a equação 5 .
2x 2 19 x 21
7
7
4. Calcule ∑ p
.
p50
11
Exercícios propostos
1
3. Walter faz parte de uma empresa em que há co-
1 1
laboradores. A partir desse grupo, será formada uma
comissão de pessoas para a brigada de incêndio. 1 2 1
Determine: 1 3 3 1
a) o número de comissões possíveis sendo Walter 1 4 6 4 1
um dos escolhidos. 1 5 10 10 5 1
b) quantas são as possibilidades de formar diferen- 1 6 15 20 15 6 1
tes comissões em que Walter não participa. Um motor com cilindradas, com cilindros de
c) o total de comissões possíveis. , , , , e cilindradas, terá, com
a tecnologia de desativação de cilindros, uma quanti-
4. Calcule: dade de opções de motorização igual a
8
8 a) 30.
a) ∑ p b) 63.
p50
c) 64.
10
10 d) 36.
b) ∑ p e) 72.
p50
9
10
c) ∑ p 6. Para que os números binomiais
15
e
15
sejam
p52 2x x2
iguais, a soma dos valores que x pode assumir é
5. Unesp 2021 Os motores a combustão utilizados em igual a:
veículos são identificados pelas numerações ., . a) 1.
ou ., entre outras, que representam a capacidade
b) 2.
volumétrica total da câmara dos pistões, calculada de
c) 3.
acordo com o diâmetro e o curso de cada pistão e a
d) 4.
quantidade de pistões.
e) 5.
Para o cálculo dessa capacidade, considera-se que
cada câmara tem o formato de um cilindro reto cuja n
n
altura é o curso do pistão. Desse modo, um motor que
7. Mackenzie-SP 2017 Sabendo que ∑ p
5 256
p50
possui cilindros que deslocam cm³ de mistura então o valor de n vale
gasosa cada totaliza uma capacidade volumétrica de a) 8
cm³, sendo chamado de um motor cilindra- b) 7
das ou, simplesmente, .. c) 6
Uma montadora registrou a patente de um motor em d) 5
que cada cilindro tem capacidade cúbica diferente, e) 4
Coluna 0
Coluna 2
Coluna 5
Coluna 6
Coluna 3
Coluna 4
Coluna 7
Coluna 1
... a) d)
b) 8 e)
Linha 0 1 c) 8
Linha 1 1 1
14. FGV-SP 2018 Uma aplicação financeira de C reais
Linha 2 1 2 1
à taxa mensal de juros compostos de x% é resgata-
Linha 3 1 3 3 1 da depois de meses no montante igual a C8 reais.
Linha 4 1 4 6 4 1 C
Sendo assim, 8 é um polinômio P(x) de grau cujo
Linha 5 1 5 10 10 5 1 C
Linha 6 1 6 15 20 15 6 1
coeficiente do termo em x5 será
a) ? 28
Linha 7 1 7 21 35 35 21 7 1
b) ? 28
... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
c) ? 28
O número localizado na linha 15 e na coluna 13 é d) ? 2
a) . d) . e) ? 2
b) 9. e) .
c) . 15. ESPM-SP 2018 No desenvolvimento do binômio
(x 1 p ? y)n, com p e n naturais, o termo 112x6y2 é o
9. IME-RJ 2016 O valor da soma abaixo é: terceiro quando feito com potências crescentes de
y e o sétimo quando feito com potências crescentes
2 016 2 017 2 018 2 019 2 020 2 016 de x. O valor de p 1 n é igual a:
5 1 5 1 5 1 5 1 5
1
6 a)
2 020 b)
a) c) 9
6
d)
2 020 e)
b)
7
2 021 16. Calcule a soma dos coeficientes do desenvolvimento de:
c)
5 a) (x 2 y)
a) d) 8 c)
b) e) 9 d) 8 9
c) e)
13
Texto complementar
(1 1 0,01) 12 5 (1 1 1022 ) 12 5
12 12 12 12
5 ? 112 ? (1022 )0 1 ? 111 ? (1022 ) 1 1 ? 110 ⋅ (1022 )2 1 ? 19 ? (1022 )3 1 ... 5
0 1 2 3
12 12 12 12
5 ? 1 ? 100 1 ? 1 ? 1022 1 ? 1 ? 1024 1 ? 1 ? 1026 1 ... 5
0 1 2 3
5 1 ? 1 ? 1 1 12 ? 1 ? 1022 1 66 ? 1 ? 1024 1 220 ? 1 ? 1026 1 ... 5
5 1 1 0,12 1 0,0066 1 0,000220 1 ... 5 1,12682...
Portanto, (1 1 0,01)12 à 1,12682, pois as demais parcelas são muito pequenas se comparadas às primeiras e podem ser desprezadas.
O montante é dado, então, em reais, por:
M 5 1 000 ? (1 1 0,01)12 à 1 000 ? 1,12682 à 1126,82
O resultado pode ser conferido em uma calculadora, onde obtemos R$ 1 126,82.
Texto elaborado para fins didáticos.
Resumindo
Números binomiais
Binomiais complementares
Triângulo de Pascal
0
Linha 0
0
1 1
0 1 Linha 1
2 2 2
Linha 2
0 1 2
3 3 3 3
0 1 2 3 Linha 3
4 4 4 4 4
Linha 4
0 1 2 3 4
ˆ
n n n n n » n
Linha n
0 1 2 3 4 n
Coluna 0
Coluna 1
Coluna 2
Coluna 3
Coluna 4
Coluna n
ɔ Relação de Stifel
Binômio de Newton
n n 0 n n2 1 1 n n22 2 n n 0 n
(a 1 b)n 5 a b 1 a b 1 a b 1…1 a 1b n 2 1 1 a b
0 1 2 n21 n
a, b é R e n é N
Sites
Instituto Blaise Pascal – Tecnologia e educação. Blaise Pascal. Disponível em: http://www.institutopascal.org.br/visao/institucional/
blaise-pascal.php. Acesso em: 8 fev. 2022.
O texto conta a história de Blaise Pascal, matemático a quem costuma-se atribuir a autoria do triângulo de Pascal.
SILVEIRA, J. F. Porto da. O triângulo de Pascal é de Pascal? UFRGS. Disponível em: http://www.mat.ufrgs.br/~portosil/histo2b.html.
FRENTE 1
15
Exercícios complementares
2. UPF-RS 2016 Desenvolvendo o binômio (x 2 y)n, obtém-se um polinômio de termos. O valor de n é:
a) 15 b) 10 c) 5 d) 4 e) 2
5 5
4. ITA-SP A expressão (2 3 1 5 ) – (2 3 2 5 ) é igual a
a) 2 630 5 b) 2 690 5 c) 2 712 5 d) 1 584 15 e) 1 604 15
6. UEPG-PR Considerando que, a5 1 ab 1 ab 1 ab 1 ab 1 b5 5 e a 2 b 5 2, assinale o que for
correto.
a > 1.
b < 0.
b
é um número natural.
a
5
a2 1 b2 5 .
2
a 1
5 .
b 3
Soma:
5
3
7. Ifal 2017 O termo independente no desenvolvimento do binômio 2x 2 2 é
x3
a) –720. b) –360. c) 0. d) 360. e) 720.
8
2
8. Uern 2013 A soma dos algarismos do termo independente de x no desenvolvimento do binômio de Newton 1x é
x
a) 3 b) 4 c) 6 d) 7
13
3 1
9. Uece 2020 O termo independente de x no desenvolvimento binomial de x? x1 é
x3
a) 725. b) 745. c) 715. d) 735.
11. UEPG-PR 2016 Dois casais, Marcos e Maria e Leonardo e Lucia, vão ao teatro, sentando-se em quatro lugares con-
secutivos que sobraram numa mesma fila. Considerando n o número de maneiras diferentes que os quatro podem
sentar, de tal forma que Marcos sempre fique ao lado de Maria e Leonardo fique ao lado de Lucia, assinale o que for
correto.
O coeficiente do termo central do desenvolvimento do binômio (x 1 y)n é maior que 80.
Um dos termos do desenvolvimento do binômio (x 2 2)n é igual a 112x6.
Acendendo pelo menos uma lâmpada, pode-se iluminar de 256 modos diferentes uma sala que tem n lâmpadas,
com interruptores independentes.
n n
Se x 5 1, então 5 .
3x 1 2 2x 1 1
Existem menos que 50 maneiras de sentar-se n meninos num banco que tem apenas dois lugares.
Soma:
n
k
12. UEPG-PR 2016 No desenvolvimento do binômio x 2 1 3
, onde n e k são números reais, o º termo vale x7.
x
Nesse contexto, assinale o que for correto.
n é um número primo.
n 1 k > 10.
O desenvolvimento não tem um termo independente de x.
A soma de seus coeficientes é 81.
O coeficiente do 3º termo vale 84.
Soma:
13. FGV-SP 2013 Desenvolvendo-se o binômio P(x) 5 (x 1 )5, podemos dizer que a soma de seus coeficientes é
a) 16 b) 24 c) 32 d) 40 e) 48
10
1
14. UFPE No desenvolvimento binomial de 1 1 , quantas parcelas são números inteiros?
3
15. UEPG/PSS-PR Considerando que n é a solução da equação An, 5 An, e que m é solução da equação
Am, 5 5 Cm, , assinale o que for correto.
A soma dos coeficientes do binômio (3x 1 1)m 2 n é 64.
14 14
Se 5 , então p 5 3 ou p 5 2.
mp 2 np p1n
O quarto termo do desenvolvimento do binômio (x 1 m)n é 14 580x3.
n n n n n n n
O valor de 1 1 1 1 1 1 5 64.
0 1 2 3 4 5 6
Soma:
16. UFC-CE Poupêncio investiu R$ , numa aplicação bancária que rendeu juros compostos de % ao mês, por
cem meses seguidos. Decorrido esse prazo, ele resgatou integralmente a aplicação. O montante resgatado é sufi-
ciente para que Poupêncio compre um computador de R$ , à vista? Explique sua resposta.
17. Mackenzie-SP 2019 Se S 5 {, , , ..., }, o número de pares ordenados distintos, (A, B), em que A e B são subcon-
juntos, disjuntos, de S é
a) 30 b) 30 2 1 c) 39 d) 20 2 1 e) 20
FRENTE 1
17
BNCC em foco
EM13MAT310
1.
Representantes de turma são alunos da própria classe que têm uma função parecida com a de mediação e gerência. É
o principal elo entre a turma e a instituição (docentes, coordenação e UNIFAP) por isso precisam ter disponibilidade para
participar, efetivamente, das reuniões para as quais forem demandados. É o interlocutor do grupo. Está responsável por
administrar eventuais conflitos e deve estar em permanente diálogo em prol do consenso. Esse estudante que vai levar ques-
tões comuns (e não particulares) dos demais colegas de sala para professores e coordenadores. Eles também podem tomar
decisões importantes pela turma, já que têm o poder para isso - mas, claro, após uma consulta aos demais colegas de turma,
não podendo tomar nenhuma decisão sozinho.
a)
b)
EM13MAT203
2.
a) c) e)
b) d)
EM13MAT312
3.
a)
b)
CAPÍTULO Probabilidades
13
Um dos grandes anseios do ser humano é estar no controle das mais variadas situa-
ções, prevendo e prevenindo condições desfavoráveis. Apesar do desenvolvimento
da teoria das probabilidades ter sido baseada em jogos de azar, atualmente é uma
importante ferramenta para racionalizar previsões dos mais variados tipos, tais como,
acompanhar a ocorrência de fenômenos naturais (asteroides, vulcões e furacões), em
estudos biológicos, financeiros, de marketing ou econômicos, embasando decisões
governamentais, empresariais e até mesmo pessoais. Neste capítulo, vamos conhecer
e compreender os conceitos básicos e os cálculos que envolvem as probabilidades.
Experimento aleatório e espaço A é o evento “o valor sorteado é representado por um
número natural” e é um subconjunto de V:
amostral
V 5 {1, 2, 3, 4, 5, 6} A 5 {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Um experimento (ou fenômeno) é aleatório quando,
mesmo que repetido exatamente nas mesmas condições, Dizemos que um evento B é impossível se ele for vazio
não conseguimos prever seu resultado. Apesar de conhe- (B 5 0).
cermos as possibilidades, não há como assegurar com Exemplo:
certeza qual será o resultado. O valor da face voltada para • No experimento aleatório de lançar um dado e veri-
cima no lançamento de um dado, o resultado do lançamen- ficar a face voltada para cima, cujo espaço amostral
to de uma moeda cuja massa é distribuída igualmente, o é V, B é o evento “o valor sorteado é representado
sorteio de uma carta de baralho comum são alguns exem- por um número maior do que 6”:
plos de experimentos aleatórios. V 5 {1, 2, 3, 4, 5, 6} B50
Existem outras situações, como uma partida de futebol, Nesse caso, como não existe nenhum elemento de V
a ocorrência de chuva e a aprovação em um concurso, que maior do que 6, B é vazio e, de fato, é impossível sortear
não podem ser classificadas como eventos ou fenômenos um número maior do que 6 em um dado comum.
aleatórios, pois sofrem influências de decisões, de caracte-
rísticas de clima, ou de conhecimentos prévios, entre outros. Cálculo de probabilidades
Já os experimentos em que podemos prever com
exatidão o que ocorrerá são chamados de experimentos Espaço amostral equiprovável
determinísticos.
Para prosseguir com esse estudo, é importante defi-
A análise da probabilidade dos experimentos ou fe-
nir alguns parâmetros para os experimentos. Neste caso,
nômenos aleatórios será o nosso objeto de estudo. Como
vamos trabalhar com experimentos e fenômenos cujo es-
não podemos de antemão definir o resultado desse tipo
paços amostrais sejam equiprováveis.
de fenômeno, buscamos elementos que ajudem a nos
Um espaço amostral é considerado equiprovável quan-
aproximarmos de um resultado mais preciso (limitando ao
do todos os eventos formados por um único elemento do
mínimo possível o total de possibilidades), por exemplo com
espaço amostral têm a mesma chance de ocorrer.
o espaço amostral.
Exemplo:
Espaço amostral é o conjunto de todos os resulta-
• No lançamento de um dado comum e honesto, todos
dos possíveis de um experimento ou fenômeno aleatório.
os números têm a mesma chance de serem sortea-
Vamos utilizar o símbolo V para diferenciá-lo de outros
dos. Nesse caso, o experimento de lançar um dado
conjuntos.
honesto tem espaço amostral equiprovável.
Exemplos:
• Se no experimento de sortear bolas de uma urna
• No lançamento de um dado, o espaço amostral é
em que houver mais bolas azuis do que vermelhas,
V 5 {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
há mais chance de sortear uma bola azul do que de
• No lançamento de duas moedas, considerando C para
sortear uma bola vermelha, o que mostra um espaço
o resultado cara e K para coroa, temos como resulta-
amostral não equiprovável. Considerando o sorteio
dos possíveis V 5 {(C, C), (C, K), (K, C), (K, K)}.
de uma bola na urna da figura a seguir cujas bolas só
Evento, evento certo e evento impossível são diferentes pela cor, as chances de retirarmos uma
bola vermelha ou uma bola azul não são iguais.
Um evento é qualquer subconjunto do espaço amos-
tral. Vamos utilizar letras maiúsculas para representar esses
subconjuntos.
Exemplos: V 5 {A1, A2, A3, A4, A5, A6, A7, V}
• No experimento aleatório de lançar um dado, cujo es-
paço amostral é V, A é o evento “o número da face
voltada para cima ser par” e é um subconjunto de V: Se considerarmos que cada bolinha azul é diferente
V 5 {1, 2, 3, 4, 5, 6} A 5 {2, 4, 6} das outras, as chances de tirar cada uma das bolinhas passa
• No experimento aleatório de lançar duas moedas simul- a ser igual e o espaço amostral V será equiprovável.
taneamente, cujo espaço amostral é V, B é o evento
“ocorrer duas coroas nesse lançamento” e é um sub- Probabilidade
conjunto de V: Considere o espaço amostral V de um experimento
V 5 {(C, C), (C, K), (K, C), (K, K)} B 5 {(K, K)} aleatório, tal que V é finito e V = 0. A probabilidade P(A) de
ocorrer um evento A é dada pela razão entre n(A), que é o
Dizemos que um evento A é certo se coincidir com
número de elementos do evento A, e n(V), que é o número
o espaço amostral do experimento aleatório considerado
de elementos do espaço amostral V, ou seja:
(A 5 V).
Exemplo:
• No experimento aleatório de lançar um dado e verifi-
car a face voltada para cima, cujo espaço amostral é V,
21
Atenção 6. Sorteando uma carta de um baralho comum de car-
tas, qual a probabilidade de ocorrer uma carta de copas
e um número par?
Resolução:
Como o baralho tem cartas, sendo de cada nai-
pe, n(V) 5 .
Para o evento A, ser sorteada uma carta de copas,
temos n(A) 5 :
A 5 {A , , , , , , , 8 , , 0 , J ,
Q ,K }
Interseção de dois eventos
Para o evento B, ser sorteada uma carta com um nú-
A interseção de dois eventos é outra operação simples mero par, temos n(B) 5 0:
vinda da teoria de conjuntos que nos ajudará a resolver
exercícios que envolvem probabilidades. Lembrando que a B 5 {♦, ♦, ♦, 8♦, 0♦, , , , 8 , 0 , , ,
ideia de interseção está ligada a simultaneidade, “ao mes- , 8 , 0 , , , , 8 , 0 }
mo tempo” e muitas vezes ao conectivo “e”.
O evento sortear uma carta de copas e com um número
Lembrando que a interseção de dois conjuntos A e B é
par é dado, então, por A ì B 5 { , , , 8 , 0 },
o conjunto dos elementos que pertencem simultaneamente
logo, n(A ì B) 5 .
a A e a B e para indicá-la usamos o símbolo “ì”.
Considerando, por exemplo, o espaço amostral 5
Assim, P(A ì B) 5 .
V 5 {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9} de um experimento aleatório e 52
os eventos A 5 {1, 2, 3, 4} e B 5 {4, 5, 6, 7}, a interseção
entre eles será A ì B 5 {4}.
Atenção
Exercícios resolvidos
Resolução:
Considerando o espaço amostral V 5 {, 2, 3, , 5, 6} Saiba mais
e os eventos:
A: ser sorteado um número maior que ñ A 5 {5, 6}
B: ser sorteado o número 3 ñ B 5 {3}
Temos que A ì B 5 0, assim, a probabilidade de
ocorrer um número maior que ou o número 3 é:
P(A í B) 5 P(A) 1 P(B)
2 1 3 1
P(A í B) 5 1 5 5
6 6 6 2
Eventos complementares
Sendo V o espaço amostral de um determinado expe-
rimento, considerando um evento A, podemos escrever o Probabilidade condicional
evento A, complementar de A em relação a V. Dependendo do tipo de informação que possuímos em
Para esses conjuntos, é valido afirmar que A í A 5 V relação a determinado experimento, o cálculo das probabi-
e que A ì A 5 0. lidades relacionadas a ele pode sofrer alterações.
Assim, se os elementos de um evento A respeitam de- Sorteando um estudante qualquer de uma sala de aula
terminada propriedade, os elementos que não pertencem ao acaso, todos os estudantes da sala têm a mesma pro-
a A, necessariamente pertencem ao seu complemento, A. babilidade de serem escolhidos. Já se soubermos que o
FRENTE 1
Portanto, o complemento de um conjunto A é formado por escolhido é um menino, por exemplo, as meninas veem sua
elementos que não respeitam a propriedade que define probabilidade cair a zero enquanto os meninos têm a sua
os elementos de A. probabilidade de escolha aumentada.
23
Vamos analisar um outro exemplo. A partir de um grupo
Exercícios resolvidos
de pessoas, montamos o quadro a seguir, segundo a cor
dos cabelos:
10. Lançando dois dados, qual a probabilidade da soma
Loiros (L) Castanhos (C) Total das faces voltadas para cima ser igual a 7, sabendo
que em um dos dados ocorreu o número 3?
Resolução:
O número de elementos do espaço amostral é
n(V) 5 6 ? 6 5 36.
Escolhendo uma pessoa ao acaso, considerando os
dados do quadro, vamos calcular a probabilidade da pes-
soa sorteada: X O
28 X O
• ser uma moça: P(M) 5
50
34 X X X Y X X
• ter cabelos castanhos: P(C) 5
50 Y
21
• ser uma moça e ter cabelos castanhos: P(M ì C) 5 O X
50
• ser uma moça ou ter cabelos castanhos: O X
P(M í C) 5 P(M) 1 P(C) 2 P(M ì C)
28 34 21 41 O evento A, marcado no quadro com X, ser sortea-
P(M í C) 5 1 2 5 do o número 3 no lançamento de um dado honesto:
50 50 50 50
Quando se quer que seja “uma moça e tenha cabe- A 5 {(1, 3), (2, 3), (3, 1), (3, 2), (3, 3), (3, 4), (3, 5), (3, 6),
los castanhos”, não temos nenhuma informação sobre a (4, 3), (5, 3), (6, 3)} ñ n(A) 5 11.
pessoa escolhida. Porém, se fosse pedida a probabilida- O evento B, marcado no quadro com O, ocorrer soma
de da pessoa escolhida ser uma moça, sabendo que ela 7 no lançamento de dois dados honestos: B 5 {(1, 6),
possui cabelos castanhos, devemos notar que temos a (2, 5), (3, 4), (4, 3), (5, 2), (6, 1)} ñ n(B) 5 6.
informação sobre a cor dos cabelos e isso já restringe as Como A ì B 5 {(3, 4), (4,3)}, temos que n(A ì B) 5 2,
possibilidades. assim:
Assim, a probabilidade da pessoa escolhida ser uma n(A ì B) 2
P(B | A) 5 ~ P(B | A) 5
moça sabendo que ela possui cabelos castanhos pode ser n(A) 11
21
escrita na forma: P(M | C) 5 .
34
Qual a probabilidade da pessoa escolhida ser loira sa- 11. Em uma sala de estudo, sorteando um estudante ao
bendo que é um rapaz? acaso, a probabilidade de ter estudado matemática é
Novamente a informação sobre a pessoa escolhida ser de 70%, de ter estudado física é de 50% e a probabi-
um rapaz diminui as opções e, nesse caso, a probabilidade lidade de ter estudado física, sabendo que estudou
9 matemática é de 60%. Qual a probabilidade de ter es-
pode ser escrita como: P(L | R) 5 . tudado física ou matemática?
22
Observando os exemplos anteriores, temos:
Resolução:
n(M ì C) n(L ì R)
P(M | C) 5 P(L | R) 5
n(C) n(R) Do enunciado, podemos escrever que a probabilida-
de de ter estudado:
Assim, é possível definir uma expressão para o cálculo
• matemática: P(M) 5 %.
da probabilidade condicional. Conforme vimos, a infor-
• física: P(F) 5 %.
mação “sabendo que ocorreu B” restringe as opções do
• física, sabendo que estudou matemática: P(F | M) 5
evento e do espaço amostral:
5 %.
n(A) ocorreu o evento B n(A ì B)
P(A) 5 P(A | B) 5 ~ P(F ì M)
n(V ) n(V ì B) Usando P(F | M) 5 , temos:
P(M)
n(A ì B)
~ P(A | B) 5
n(B) P(F ì M) P(F ì M)
5 60% ~ 5 60% ~ P(F ì M) 5 42%
P(M) 70%
Dividindo numerador e denominador por n(V), obtemos
a expressão para o cálculo da probabilidade condicional: Portanto, a probabilidade de o aluno ter estudado físi-
ca ou matemática é:
P(F í M) 5 P(F) 1 P(M) 2 P(F ì M)
P(F í M) 5 50% 1 70% 2 42% 5 78%
A B
Assim, para determinar a probabilidade de dois eventos Qual a probabilidade de ser sorteada uma:
A e B ocorrerem ao mesmo tempo, dado por P(A ì B), deve- a) bola verde da urna A?
mos multiplicar a probabilidade de ocorrência de um deles, b) bola verde?
P(B), pela probabilidade de ocorrência do outro, sabendo c) bola azul?
que o primeiro já ocorreu, P(A | B).
Resolução:
Para eventos independentes, utilizamos:
P(A ì B) 5 P(A) ? P(B) a) Novamente dois eventos devem ocorrer: urna A
e bola verde.
1
A probabilidade de ocorrer a urna A é e a de
Exercícios resolvidos 2
ser sorteada uma bola verde, sabendo que ela é
FRENTE 1
3
12. Retirando, sem reposição, duas bolas de mesmo ta- da urna A é , assim:
5
manho e massa de uma urna com bolas verdes, 1 3 3
P(V ì A) 5 P(A) ? P(V | A) 5 ? 5
bolas amarelas e bolas roxas, qual a probabilidade: 2 5 10
25
b) Podemos ter bola verde da urna A ou bola verde Sabendo que
da urna B. Como não é possível uma bola estar X 5 (Xì A) í (Xì B) í (Xì C) í (Xì D) í (Xì E), temos:
nas duas urnas ao mesmo tempo, basta somar- P(X) 5 P(A ì X) 1 P(B ì X) 1 P(C ì X) 1 P(D ì X) 1 P(E ì X)
mos as probabilidades obtidas:
1 3 3
P(V ì A) 5 P(A) ? P(V | A) 5 ? 5 Exercício resolvido
2 5 10
1 2 1
P(V ì B) 5 P(B) ? P(V | B) 5 ? 5
2 3 3 14. Um piloto profissional de corrida tem 55% de pro-
3 1
A probabilidade pedida é P(V) 5 1 5 babilidade de vencer determinada prova quando
10 3
9 1 10 19 chove. No caso de não chover durante a prova, sua
5 5 .
30 30 probabilidade de vitória passa a ser de 0%. Mo-
c) O evento “bola azul” é o complemento do evento nitorando o serviço de meteorologia, sua equipe
“bola verde”, assim: estima em 40% a probabilidade de chuva durante
19 11 o evento. Qual é a probabilidade do piloto vencer
P(A) 1 P(V) 5 1 ~ P(A) 5 1 2 P(V) ~ P(A) 5 1 2 5 a corrida?
30 30
Resolução:
“Invertendo” a probabilidade condicional O piloto pode vencer (V) a prova com chuva (C) ou
De um modo geral, é fácil calcular P(A | B), mas não é sem chuva (C):
tão fácil assim calcular e compreender P(B | A). Lembrando P(V) 5 P(V ì C) 1 P(V ì C)
que a interseção é comutativa e utilizando o produto de
• Probabilidade de chover: P(C) 5 %.
probabilidades, temos:
• Probabilidade de não chover: P(C) 5 1% – % 5
5 6%.
Assim:
Considerando as probabilidades do exercício resolvido P(V ì C) 5 P(C) ? P(V | C) ~ P(V ì C) 5 40% ? 55% 5 22%
13, temos: P(V ì C) 5 P(C) ? P(V | C) ~ P(V ì C) 5 60% ? 30% 5 18%
1
• de ser escolhida a urna A: P(A) 5 ; Portanto, a probabilidade de o piloto vencer a prova é:
2
19 P(V) 5 P(V ì C) 1 P(V ì C) 5 22% 1 8% 5 40%
• da bola sorteada ser verde: P(V) 5 ;
30
• da bola sorteada ser verde, sabendo que é da urna A:
3 Espaço amostral não equiprovável
P(V | A) 5 .
5 Um espaço amostral é dito não equiprovável quando,
Vamos calcular a probabilidade da bola sorteada ter dos eventos que o compõem, ao menos um elemento não
sido retirada da urna A, sabendo que ela é verde. tem a mesma chance de ocorrência dos outros.
P(V) ? P(A | V) 5 P(A) ? P(V | A) n(A)
Nessa circunstância, não podemos utilizar no
n(V )
19 1 3 cálculo da probabilidade.
? P(A | V) 5 ?
30 2 5 Considerando, por exemplo, o lançamento de uma
19 3 moeda e a observação da face voltada para cima, notou-
? P(A | V) 5
30 10 -se que o número de caras ocorre 3 vezes mais que o
9 número de coroas. Lançando essa mesma moeda duas
P(A | V) 5
19 vezes, qual a probabilidade das duas faces voltadas para
O complemento dessa probabilidade é P(B | V) 5 cima serem caras?
9 19 2 9 10 Chamando de C o evento “cara voltada para cima” e de
512 5 5 , ou seja, a chance maior é da K o “coroa voltada para cima” e, sendo x a probabilidade
19 19 19
bola ter saído da urna B.
Probabilidade total
de ocorrência de coroa, temos: {P(C) 5 3x
P(K) 5 x
.
Exercício resolvido
27
Revisando
1. Lançando dois dados honestos, qual a probabilidade 7. Uma pessoa tem 3 cartões em seu bolso. O primeiro
de a soma dos valores obtidos ser igual a 6? deles é amarelo em um lado e vermelho no outro, o
segundo tem os dois lados vermelhos e o terceiro tem
um lado amarelo e outro azul. Sorteando um dos car-
tões aleatoriamente e observando apenas um lado,
qual a probabilidade de se ver um lado vermelho?
4. Dois eventos A e B são mutuamente exclusivos. Cal- 9. Maria vai prestar vestibular em três faculdades diferen-
cule P(A), sabendo que P(B) 5 0,4 e P(A í B) 5 0,7. tes. A chance de passar no 1º vestibular é de 50%, no
2º é de 40% e no 3º é de 60%. Qual a probabilidade de
ser aprovada em alguma prova?
1. Enem 2015 Em uma central de atendimento, cem pes- 7. Unicamp-SP 2017 Um dado não tendencioso de seis
soas receberam senhas numeradas de até . Uma faces será lançado duas vezes. A probabilidade de que
das senhas é sorteada ao acaso. Qual é a probabili- o maior valor obtido nos lançamentos seja menor do
dade de a senha sorteada ser um número de a 2? que 3 é igual a
1 20 80 1 1 1 1
a) c) e) a) b) c) d)
100 100 100 3 5 7 9
19 21
b) d) 8. Enem 2020 O Estatuto do Idoso, no Brasil, prevê
100 100
certos direitos às pessoas com idade avançada, con-
cedendo a estas, entre outros benefícios, a restituição
2. UEG-GO 2019 Em um programa de televisão, será sor-
de imposto de renda antes dos demais contribuintes.
teado um dos participantes para executar determinada
A tabela informa os nomes e as idades de 2 idosos
tarefa. Sabe-se que, entre os participantes, são ho-
que aguardam suas restituições de imposto de ren-
mens, 6 são mulheres e uma mulher recebeu imunidade
da. Considere que, entre os idosos, a restituição seja
e não poderá participar do sorteio. Colocando-se os
concedida em ordem decrescente de idade e que, em
nomes dos participantes que serão sorteados em uma
subgrupos de pessoas com a mesma idade, a ordem
urna e retirando-se um deles ao acaso, a probabilidade
seja decidida por sorteio.
de que seja uma mulher é de
1 3 5 Nome Idade (em ano)
a) c) e)
2 5 9
1 1
b) d)
5 9
ximadamente,
uma jogada é
a) 0% c) % e) %
1 5 17 1 19
b) 0% d) 9% a) b) c) d) e)
3 12 36 2 36
29
10. Unesp 2014 Em um condomínio residencial, há b) Quantos grupos de estudos distintos com médi-
120 casas e 230 terrenos sem edificações. Em um cos têm pelo menos um cardiologista?
determinado mês, entre as casas, 20% dos proprie- c) Um grupo de estudos com médicos será formado
tários associados a cada casa estão com as taxas de aleatoriamente para o estudo. Qual é a probabili-
condomínio atrasadas, enquanto que, entre os pro- dade de que tenha pelo menos um cardiologista
prietários associados a cada terreno, esse percentual em sua composição?
é de 10%. De posse de todos os boletos individuais de
cobrança das taxas em atraso do mês, o administra- 15. Unioeste-PR 2019 Uma empresa possui 10 diretores,
dor do empreendimento escolhe um boleto ao acaso. dos quais, 3 são suspeitos de corrupção. Foi resolvido
A probabilidade de que o boleto escolhido seja de um se fazer uma investigação composta por uma comissão
proprietário de terreno sem edificação é de de diretores da empresa. A única condição imposta
24 47 23 é que a comissão de investigação selecionada tenha
a) c) e)
350 350 47 a maioria de diretores não suspeitos. Selecionada, ao
24 23 acaso, uma comissão para apuração das suspeitas for-
b) d)
47 350 mada por diretores desta empresa, é CORRETO afirmar
que a probabilidade de que esta comissão atenda à
11. Em uma moeda viciada, a face coroa ocorre o dobro condição imposta está no intervalo:
de vezes que a face cara. Qual a probabilidade de a) (,; ,5)
ocorrer coroa? b) (,5; ,7)
c) (,7; ,8)
12. UFU-MG 2018 As irmãs Ana e Beatriz e seus respecti- d) (,8; ,9)
vos namorados vão sentar-se em um banco de jardim e) (,9; ,99)
(figura) de modo que cada namorado fique ao lado de
sua namorada. 16. FICSAE-SP 2016 Em uma urna vazia foram coloca-
das fichas iguais, em cada uma das quais foi escrito
apenas um dos anagramas da palavra HOSPITAL. A
probabilidade de que, ao sortear-se uma única ficha
dessa urna, no anagrama nela marcado as letras ini-
cial e final sejam ambas consoantes é
5 3 4 9
a) b) c) d)
14 7 7 14
23. Fuvest-SP 2015 De um baralho de 2 cartas, sete de 27. Dois dados de 6 faces são lançados. Qual a probabi-
cada naipe, Luís recebe cinco cartas: duas de ouros, lidade:
uma de espadas, uma de copas e uma de paus. Ele a) da soma ser ou 8?
mantém consigo as duas cartas de ouros e troca as b) de ocorrerem números iguais ou da soma ser 10?
demais por três cartas escolhidas ao acaso dentre c) de ocorrerem números diferentes e da soma ser ?
as 23 cartas que tinham ficado no baralho. A proba-
bilidade de, ao final, Luís conseguir cinco cartas de 28. Em um grupo de 3 estudantes, estudam matemáti-
ouros é: ca, 5 estudam física e 3 estudam matemática e física.
1 25 Se um aluno é escolhido ao acaso, qual a probabilidade
a) d)
130 7 117 de que ele:
a) estude matemática e física?
FRENTE 1
1 52
b) e) b) estude somente matemática?
420 8 117
c) não estude matemática nem física?
10
c) d) estude matemática ou física?
1 771
31
29. A e B são eventos mutuamente exclusivos. A probabi- A partir do exposto, assinale o que for correto.
lidade de ocorrer o evento A é 20% e a de ocorrer A A probabilidade de investimento no banco A ou C
ou B é 50%. Qual a probabilidade de ocorrer B? é menor do que %.
A probabilidade de não investirem em nenhum
30. UPE-SSA 2016 Se dois dados idênticos e não vicia- dos bancos é maior do que %.
dos são lançados, a probabilidade de a soma dos A probabilidade de investimento apenas no ban-
pontos obtidos ser um múltiplo de 2 ou um múltiplo co C é maior do que %.
de 3 é de aproximadamente A probabilidade de investimento no banco B e C
a) 66,6% d) ,% é menor do que %.
b) 6,% e) ,% A probabilidade de investimento no banco A ou B
c) ,% é menor do que %.
Soma:
31. Uerj 2018 Um jogo consiste em lançar cinco vezes
um dado cúbico, cujas faces são numeradas de 1 a 35. Fuvest-SP Um dado cúbico, não viciado, com faces
, cada uma com a mesma probabilidade de ocorrer. numeradas de 1 a , é lançado três vezes. Em cada
Um jogador é considerado vencedor se obtiver pelo lançamento, anota-se o número obtido na face su-
menos três resultados pares. perior do dado, formando-se uma sequência (a, b, c).
A probabilidade de um jogador vencer é: Qual é a probabilidade de que b seja sucessor de a
3 1 ou que c seja sucessor de b?
a) c)
5 5 4 7 23
a) c) e)
2 1 27 27 54
b) d)
3 2 11 10
b) d)
54 27
32. Efomm-RJ 2016 Um dado cúbico, não viciado, com fa-
ces numeradas de 1 a , é lançado três vezes. Em cada 36. Um dado honesto é lançado. Se o número observado
lançamento, anota-se o número obtido na face superior for menor que 4, qual a probabilidade de ele ser ímpar?
do dado, formando-se uma sequência (a, b, c). Qual é a
probabilidade de que b seja sucessor de a e que c seja 37. EsPCEx-SP 2021 Dois dados cúbicos não viciados,
sucessor de b OU que a, b, e c sejam primos? um azul e outro vermelho, são lançados. Os dois da-
4 108 10 dos são numerados de 1 a . Qual a probabilidade da
a) c) e)
216 216 216 soma dos números que saírem nos dois dados dar 7,
27 31 sabendo-se que no dado azul saiu um número par?
b) d)
216 216 1 1
a) d)
12 3
33. Unesp 2015 Um dado viciado, que será lançado uma 1 1
única vez, possui seis faces, numeradas de 1 a . A b) e)
2 18
tabela a seguir fornece a probabilidade de ocorrência
1
de cada face. c)
6
número na face 38. Sorteia-se um elemento do conjunto S 5 {1, 2, 3, 4, ...,
100}. Se o elemento é um número par, qual a probabi-
probabilidade de
ocorrência da face lidade de ser um número divisível por 7?
Sendo X o evento “sair um número ímpar” e Y um 39. Um grupo de 50 moças é classificado de acordo
evento cuja probabilidade de ocorrência seja 90%, com a cor dos olhos e dos cabelos, segundo o qua-
calcule a probabilidade de ocorrência de X e escreva dro a seguir.
uma possível descrição do evento Y.
Loira Morena Ruiva
33
49. Enem PPL 2019 Uma empresa sorteia prêmios entre 53. Um dado é lançado 4 vezes. Qual a probabilidade de
os funcionários como reconhecimento pelo tempo tra- observarmos o número 3:
balhado. A tabela mostra a distribuição de frequência a) quatro vezes?
de 20 empregados dessa empresa que têm de 25 a b) apenas nos dois primeiros lançamentos?
35 anos trabalhados. A empresa sorteou, entre esses c) em dois lançamentos?
empregados, uma viagem de uma semana, sendo
dois deles escolhidos aleatoriamente. 54. Unicamp-SP 2016 Uma moeda balanceada é lançada
quatro vezes, obtendo-se cara exatamente três vezes.
Tempo de serviço Número de empregados
A probabilidade de que as caras tenham saído conse-
cutivamente é igual a
1 1
a) . c) .
4 2
3 3
b) . d) .
8 4
1
51. André tem probabilidade de convidar Maria para
4
um jantar. A probabilidade de que Bruno a convide é
2 1
e a de Carlos é . Qual a probabilidade de o con-
5 2
vite para um jantar ser feito:
a) pelos três?
b) por nenhum deles?
c) por pelo menos um deles?
−5 −4 −3 −2 −1 0 +1 +2 +3 +4 +5
a) . c) . e) .
2 4 6 a) 99. d) .
1 1 b) 1. e) 1.
b) . d) .
3 5 c) 0.
35
66. Enem 2017 Um morador de uma região metropolitana Iniciada a jogada, a probabilidade de que o peão en-
tem 50% de probabilidade de atrasar-se para o tra- cerre a jogada na casa indicada na gura com a bomba
balho quando chove na região; caso não chova, sua é igual a
probabilidade de atraso é de 25%. Para um determi- 37 23 23
a) . c) . e) .
nado dia, o serviço de meteorologia estima em 30% a 324 144 216
probabilidade da ocorrência de chuva nessa região. 49 23
Qual é a probabilidade de esse morador se atrasar b) . d) .
432 135
para o serviço no dia para o qual foi dada a estimativa
de chuva? 70. Unesp 2012 O mercado automobilístico brasileiro
a) ,7 d) ,6 possui várias marcas de automóveis disponíveis aos
b) ,1 e) ,8 consumidores. Para cinco dessas marcas (A, B, C, D e
c) , E), a matriz fornece a probabilidade de um proprietário
de um carro de marca da linha i trocar para o carro de
67. Enem 2014 O psicólogo de uma empresa aplica um marca da coluna j, quando da compra de um carro novo.
teste para analisar a aptidão de um candidato a de- Os termos da diagonal principal dessa matriz fornecem
terminado cargo. O teste consiste em uma série de as probabilidades de um proprietário permanecer com
perguntas cujas respostas devem ser verdadeiro ou a mesma marca de carro na compra de um novo.
falso e termina quando o psicólogo fizer a décima per-
gunta ou quando o candidato der a segunda resposta A B C D E
errada. Com base em testes anteriores, o psicólogo
A
sabe que a probabilidade de o candidato errar uma
resposta é 0,20. A probabilidade de o teste terminar B
na quinta pergunta é
C
a) ,48 d) ,496
b) ,819 e) ,491 D
c) ,4
E
1 1 1
P6 5 5 5
C60, 6 60 ? 59 ? 58 ? 57 ? 56 ? 55 ? ! 50 063 860
! ?6?5?4?3?2?1
Jogando 6 números qual a chance de acertar 5 deles? Considere que no sorteio dos 6 números temos cinco dos números sorteados, chamaremos
de números certos e 54 errados.
O número máximo de jogos com 5 acertos é:
5 certos 1 errado
ô ô
C 6, 5 ? C54, 1 5 6 ? 54 5 324
324 324 1
P5 5 5 à
C60, 6 50 063 860 154 500
4 certos 2 errados
ô ô
C6, 4 ? C54, 2 5 15 ? 1 431 5 21 465
21 465 21 465 1
P4 5 5 à
C60, 6 50 063 860 2 330
Resumindo
37
Cálculo de probabilidades
Espaço amostral equiprovável
Um espaço amostral é dito equiprovável quando todos os eventos formados por apenas um elemento do espaço amostral têm
a mesma chance de ocorrer.
Probabilidade
n(A)
P(A) 5
n(V )
Sendo n(A) o número de elementos do evento A e n(V) o número de elementos do espaço amostral V, com V finito e equipro-
vável e V = 0.
Propriedades das probabilidades
Para um evento A qualquer: 0 , P(A) , 1.
Para um evento certo B: P(B) 5 1.
Para um evento impossível C: P(C) 5 0.
Interseção de dois eventos
A interseção de dois conjuntos A e B é o conjunto de todos os elementos que pertencem simultaneamente aos conjuntos A e B.
União de dois eventos
A união de dois conjuntos A e B é o conjunto dos elementos que pertencem a A ou a B.
P(A í B) 5 P(A) 1 P(B) 2 P(A ì B)
Eventos independentes
P(A ì B)
P(A | B) 5 ~ P(A ì B) 5 P(A | B) ? P(B)
P(B)
Sites
MORICONI, Marco. Instituto de Física da UFF. Trocar ou não de porta? Artigo da Revista Ciência Hoje 218. Disponível em: https://
cienciahoje.org.br/artigo/trocar-ou-nao-de-porta/#:~:textImagine%2que%2voc%C%AA%2C% 2leitor%2C%2est%C%A,
uma%2assinatura%2da%2Ci%C%AAncia%2Hoje%2. Acesso em: 2 mar. 222.
Imagine-se participando do jogo de auditório em que você escolhe um prêmio escondido atrás de uma de três portas, pois, em
uma delas, há um prêmio especial.
DINIZ, André Luiz. Qual é a probabilidade? Disponível em: http://qualeaprobabilidade.blogspot.com/2//fraudando-as-
estatisticas.html. Acesso em: 2 mar. 222.
Aplicação de probabilidades e estatísticas no estudo de fraudes e balanços financeiros e a Lei de Benford.
FUNNY2. As probabilidades são... Disponível em: http://www.funny2.com/odds.html. Acesso em: 2 mar. 222.
Probabilidades curiosas ou de fatos curiosos.
Exercícios complementares
1. UFRGS 2018 Considere os números naturais de 1 até 4. Fuvest-SP Dois dados cúbicos, não viciados, com
100. Escolhido ao acaso um desses números, a proba- faces numeradas de 1 a 6, serão lançados simultanea-
bilidade de ele ser um quadrado perfeito é mente. A probabilidade de que sejam sorteados dois
1 4 3 1 9 números consecutivos, cuja soma seja um número
a) . b) . c) . d) . e) .
10 25 10 2 10 primo, é de:
15%
• EC do pneu V: com chuva –, sem chuva 7.
ASSUSTADOR
O coeciente de rendimento climático (CRC) de um
CHATO 12% pneu é calculado como a soma dos produtos dos fato-
res de EC, com ou sem chuva, pelas correspondentes
NÃO OPINARAM 21% probabilidades de se ter tais condições climáticas:
ele é utilizado para determinar qual pneu deve ser
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% selecionado para uma dada corrida, escolhendo-se
o pneu que apresentar o maior CRC naquele dia. No
O administrador do blog irá sortear um livro entre dia de certa corrida, a probabilidade de chover era de
os visitantes que opinaram na postagem “Contos de 0% e o chefe da equipe calculou o CRC de cada um
Halloween”. Sabendo que nenhum visitante votou dos cinco tipos de pneu.
mais de uma vez, a probabilidade de uma pessoa O pneu escolhido foi
escolhida ao acaso entre as que opinaram ter assina- a) I.
lado que o conto “Contos de Halloween” é “Chato” é b) II.
FRENTE 1
39
6. EPCar-MG 2020 8. FGV-SP 2020 Uma urna contém 4 bolinhas numera-
das com os números 1, 3, 5 e 7.
Você conhece o jogo chamado Dominó? Uma bolinha é sorteada ao acaso, tem seu número ob-
“Existem várias versões que tentam decifrar de onde servado e é recolocada na urna.
veio o jogo, mas nenhuma delas até hoje pôde ser con- Em seguida, uma segunda bolinha é sorteada ao acaso.
firmada. Acredita-se, porém, que ele tenha surgido na Considere as seguintes probabilidades:
China, inventado por um soldado chamado Hung Ming, p1: probabilidade de que o número da 1ª bolinha este-
que teria vivido de 243 a 181 a.C. (...) O nome dominó ja entre 4 e 6, excluindo 4 e 6.
provavelmente deriva da expressão latina domino gratias, pM: probabilidade de que a média aritmética dos dois
que significa “graças a Deus”, dita pelos padres europeus
números sorteados esteja entre 4 e 6, excluindo 4 e 6.
enquanto jogavam. Atualmente, o dominó é jogado em
O valor de p1 1 pM é:
quase todos os países do mundo, mas é mais popular na
8 7 9
América Latina.” a) c) e)
16 16 16
(Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-
do-domino/. Acesso em 26 de fevereiro de 2019.) 6 5
b) d)
16 16
b) e)
c) 1 em . 21 21
d) 1 em 4. 6
e) 1 em 7. c)
21
41
18. ITA-SP 2021 Um dodecaedro regular tem 12 faces 22. FGV-SP 2020
que são pentágonos regulares. Escolhendo-se 2 vér- a) Aldo, Beatriz e Carlos encontraram 8 bolinhas de
tices distintos desse dodecaedro, a probabilidade de tênis idênticas. De quantas maneiras podem repar-
eles pertencerem a uma mesma aresta é igual a: ti-las se cada amigo leva ao menos uma bolinha?
15 3 15 5 2 b) Em um grupo de homens e mulheres em que o
a) . b) . c) . d) . e) .
100 19 190 12 5 número de mulheres é o dobro do número de
homens, % dos homens já viajaram ao exterior
19. FMJ-SP 2021 No ensino médio de uma escola, estão e 48% das mulheres nunca viajaram ao exterior.
matriculados 53 alunos no primeiro ano, 37 alunos no Qual é a probabilidade, expressa em porcenta-
segundo ano e 30 alunos no terceiro ano. Todos es- gem, de que uma pessoa do grupo, escolhida ao
ses alunos formarão duplas entre si, de maneira que acaso, nunca tenha viajado ao exterior?
em cada dupla não haja alunos do mesmo ano. Uma
dessas duplas será escolhida ao acaso e a probabili- 23. Famerp-SP 2017 O banco de sangue de um hospital
dade de a dupla escolhida ter um aluno do primeiro possui 100 bolsas de sangue, cada uma obtida de um
ano e um aluno do segundo ano é doador diferente. As bolsas estão distribuídas por gru-
2 3 1 4 1 po sanguíneo, conforme mostra a tabela.
a) b) c) d) e)
3 4 2 5 3
Grupo Sanguíneo Número de bolsas
20. EPCar-MG 2021 Testes realizados em um jogo de arco
e flecha provaram que a probabilidade de acerto em
uma das quatro áreas A1, A2, A3 ou A4 de um alvo como
o da figura a seguir é a razão entre a área da região e o
quadrado da distância entre o jogador e o alvo, nessa
ordem.
Sabe-se que A1 é a área de um círculo de raio 1 m e A2,
A3 e A4 são áreas de coroas circulares concêntricas
com A1, com as medidas indicadas na gura a seguir,
Total
em metros.
Dois dos 100 doadores das bolsas indicadas na ta-
bela pretendem voltar ao hospital para fazer nova
doação de uma bolsa de sangue cada um. Con-
siderando que os dados da tabela não tenham se
alterado até que essas duas pessoas voltem a fazer
sua doação, a probabilidade de que a proporção de
bolsas do grupo sanguíneo AB, desse hospital, pas-
1
se a ser igual a do total de bolsas após essas
17
duas novas doações é de
1 1
a) d)
425 825
1 1
b) e)
A probabilidade de um jogador que está a 16 m de 625 51
distância do alvo acertar a área 1
a) A é a metade da probabilidade de acertar a área A. c)
289
b) A é o dobro da probabilidade de acertar a área A.
c) A é sete vezes a probabilidade de acertar a área A. 24. Fuvest-SP Um apreciador deseja adquirir, para sua
d) A é o triplo da probabilidade de acertar a área A. adega, 10 garrafas de vinho de um lote constituído por
garrafas da Espanha, 5 garrafas da Itália e 6 garrafas
21. UEL-PR 2015 Em uma cidade do Leste Europeu, 71 da França, todas de diferentes marcas.
cidadãos são indicados, anualmente, para concor- a) De quantas maneiras é possível escolher gar-
rerem aos títulos de Cidadão Honorário e Cidadão rafas desse lote?
Ilustre da Terra. Cada indicado pode receber apenas b) De quantas maneiras é possível escolher gar-
um dos títulos. Neste ano, a família Generoza conta rafas do lote, sendo garrafas da Espanha, 4 da
com 7 pessoas indicadas ao recebimento dos títulos. Itália e 4 da França?
A partir dessas informações, determine a probabili- c) Qual é a probabilidade de que, escolhidas ao
dade de os 2 cidadãos eleitos pertencerem à família acaso, garrafas do lote, haja exatamente 4 gar-
Generoza. Justifique sua resposta apresentando os rafas da Itália e, pelo menos, uma garrafa de cada
cálculos realizados. um dos outros dois países?
C D
32. Unicamp-SP Três candidatos A, B e C concorrem à pre-
B E
sidência de um clube. Uma pesquisa apontou que, dos
sócios entrevistados, 5 não pretendem votar. Dentre
A
O
F os entrevistados que estão dispostos a participar da
eleição, sócios votariam apenas no candidato A,
votariam apenas em B, e votariam apenas no can-
a) Quantas são as formas possíveis de exatamente didato C. Além disso, disseram que não votariam
quatro indústrias irregulares estarem distribuídas em A, disseram que não votariam em C, e sócios
entre as 4 indústrias do parque? estão na dúvida e podem votar tanto em A como em
b) Qual é a probabilidade, havendo exatamente qua- C, mas não em B. Finalmente, a pesquisa revelou que
tro indústrias irregulares, de que o gasto total de entrevistados votariam em qualquer candidato. Com
kits de testes nos dois dias seja ? base nesses dados, pergunta-se:
c) Qual é a probabilidade, havendo exatamente quatro a) Quantos sócios entrevistados estão em dúvida en-
indústrias irregulares, de que o gasto total de kits de tre votar em B ou em C mas não votariam em A?
testes usados nos dois dias seja 14 ou menos? Dentre os sócios consultados que pretendem parti-
cipar da eleição, quantos não votariam em B?
28. Fuvest-SP 2018 Em um torneio de xadrez, há 2n par- b) Quantos sócios participaram da pesquisa? Suponha
ticipantes. que a pesquisa represente fielmente as intenções
a) Na primeira rodada, há n jogos. Calcule, em função de voto de todos os sócios do clube. Escolhendo
FRENTE 1
de n, o número de possibilidades para se fazer o um sócio ao acaso, qual a probabilidade de que ele
emparceiramento da primeira rodada, sem levar em vá participar da eleição, mas ainda não tenha se de-
conta a cor das peças. cidido por um único candidato?
43
33. FPP-PR 2020 Um estagiário está fazendo um ex- 37. Fuvest-SP 2013 Sócrates e Xantipa enfrentam-se em
perimento em laboratório. Seu chefe pediu para ele um popular jogo de tabuleiro, que envolve a conquis-
adicionar no experimento substâncias específicas de ta e ocupação de territórios em um mapa. Sócrates
2 frascos do laboratório, porém o estagiário não pres- ataca jogando três dados e Xantipa se defende com
tou atenção no chefe e pegou ao acaso 2 frascos sem dois. Depois de lançados os dados, que são honestos,
nem ver quais substâncias eles continham. Sabe-se Sócrates terá conquistado um território se e somente
que cada frasco contém uma mistura de duas subs- se as duas condições seguintes forem satisfeitas:
tâncias diferentes dentre um arsenal de 10 substâncias 1) o maior valor obtido em seus dados for maior que
diferentes rotuladas com as letras de A até J e que o o maior valor obtido por Xantipa;
laboratório possui exatamente 1 frasco para cada com- 2) algum outro dado de Sócrates cair com um valor
binação possível das substâncias disponíveis. maior que o menor valor obtido por Xantipa.
Sabendo que o experimento só dará certo se as a) No caso em que Xantipa tira e , qual é a proba-
substâncias A ou E forem adicionadas, é CORRETO bilidade de Sócrates conquistar o território em jogo?
armar que a probabilidade de o estagiário estragar b) No caso em que Xantipa tira e , qual é a proba-
a experiência é bilidade de Sócrates conquistar o território em jogo?
1 11 31
a) c) e)
50 45 50 38. UEG-GO 2015 A tabela a seguir apresenta a preferên-
4 21 cia de homens e mulheres em relação a um prato, que
b) d)
35 55 pode ser doce ou salgado, típico de certa região do
Estado de Goiás.
34. UPE-SSA 2018 Quatrocentas pessoas foram entrevis-
tadas, em uma pesquisa de opinião, sobre o consumo Preferências
dos produtos A, B e C, cujos resultados estão apre- Sexo
sentados na tabela a seguir:
Consumo(s)
Considerando-se os dados apresentados na tabela, a
Se escolhermos ao acaso uma dentre as pessoas en- probabilidade de um desses indivíduos preferir o prato
trevistadas, qual é a probabilidade de ela não consumir típico doce, sabendo-se que ele é do sexo feminino,
nenhum dos três produtos? é de
a) % c) % e) 3% a) ,3 b) , c) , d) ,
b) % d) 3%
39. Cefet-RJ 2020 Marcos iniciou estágio em uma fábrica
35. USF-SP 2018 Em um hospital com 160 funcionários, de lâmpadas e lhe atribuíram a tarefa de testar lâm-
60% são graduados e 70% são do sexo masculino. padas sob condições com alta umidade e com alta
2 temperatura, usando intensidade e vida útil como
Sabe-se ainda que das pessoas de sexo feminino resposta de interesse. Finalizados os testes, Marcos
3
são graduados. A partir dessas informações, é correto construiu a seguinte tabela:
afirmar que, escolhido ao acaso um desses funcioná-
rios, a probabilidade de ele ser do sexo masculino e INTENSIDADE
graduado é
1 1 5
a) . c) . e) .
3 2 32
VIDA
ÚTIL
2 1
b) . d) .
5 5
Com base nos dados da tabela, é FALSO armar que:
36. Fuvest-SP 2012 Considere todos os pares ordena- a) A tabela apresenta o desempenho de 3 lâm-
dos de números naturais (a, b), em que 11 , a , 22 e padas.
4 , b , 51. Cada um desses pares ordenados está b) Caso uma dessas lâmpadas seja selecionada
escrito em um cartão diferente. Sorteando-se um des- aleatoriamente, a probabilidade de apresentar
ses cartões ao acaso, qual é a probabilidade de que resultados insatisfatórios sob qualquer critério é
se obtenha um par ordenado (a, b) de tal forma que de %.
a c) Caso uma dessas lâmpadas seja selecionada
a fração seja irredutível e com denominador par?
b aleatoriamente, a probabilidade de apresentar
7 6 5 resultado satisfatório para Vida Útil e também sa-
a) c) e)
27 27 27 tisfatório para Intensidade é de 9%.
b)
13
d)
11 d) Existe a possibilidade de se ter lâmpada com vida
54 54 útil satisfatória, porém insatisfatória para intensidade.
A probabilidade de se escolher, aleatoriamente, um 45. Enem PPL 2018 O gerente de uma empresa sabe
docente espanhol, sabendo-se que ele trabalha em que % de seus funcionários são do sexo masculino
uma universidade do estado de São Paulo é e foi informado de que a porcentagem de emprega-
60 60 279 dos fumantes nessa empresa é de 5% dos homens e
a) c) e)
402 100 402 de 5% das mulheres. Selecionando, ao acaso, a ficha
60 100 de cadastro de um dos funcionários, verificou tratar-se
b) d) de um fumante.
239 239
Qual a probabilidade de esse funcionário ser do sexo
42. Enem 2013 Uma fábrica possui duas máquinas que feminino?
produzem o mesmo tipo de peça. Diariamente a má- a) 0,0% c) 1,7% e) 1,%
quina M produz 2 peças e a máquina N produz b) 0,0% d) ,0%
3 peças. Segundo o controle de qualidade da fá-
brica, sabe-se que 6 peças, das 2 produzidas 46. EPCar-MG 2017 Num auditório da Academia da Força
pela máquina M, apresentam algum tipo de defeito, Aérea estão presentes 2 alunos do Curso de Forma-
enquanto que 2 peças, das 3 produzidas pela ção de Oficiais Aviadores dos quais apenas usam
máquina N, também apresentam defeitos. Um traba- agasalho. Estão presentes, também, 25 alunos do
lhador da fábrica escolhe ao acaso uma peça, e esta Curso de Formação de Oficiais Intendentes dos quais
é defeituosa. apenas 5 usam agasalho. Um dos alunos presentes é
Nessas condições, qual a probabilidade de que a escolhido ao acaso.
peça defeituosa escolhida tenha sido produzida pela 2
máquina M? É correto armar que é igual a a probabilidade de
9
3 1 2 que o aluno escolhido
a) c) e)
100 3 3 a) seja do Curso de Formação de Oficiais Intenden-
1 3 tes ou use agasalho.
b) d) b) use agasalho, sabendo que é do Curso de Forma-
25 7
ção de Oficiais Intendentes.
43. FICSAE-SP 2019 Considere um bando de pássaros c) seja do Curso de Formação de Oficiais Aviadores
FRENTE 1
45
47. ITA-SP 2020 Lançando três dados de 6 faces, nume- 50. UEM-PR 2018 Considere um campeonato com 16 times
radas de 1 a 6, sem ver o resultado, você é informado de futebol, nomeados de T1 até T16. Sobre a formação
de que a soma dos números observados na face dos jogos e resultados das partidas, assinale o que for
superior de cada dado é igual a 9. Determine a proba- correto.
bilidade de o número observado em cada uma dessas A probabilidade de, no primeiro sorteio, sair o
faces ser um número ímpar. time T é de %.
Existem ! possibilidades de escolher o primeiro
48. Acafe-SC 2016 O Exame de Papanicolau é um teste jogo (dois times).
usado para o diagnóstico do câncer cervical (câncer de
colo de útero), muitas vezes causado pela infecção do Se, no campeonato, em cada jogo tivermos um
papiloma vírus humano, HPV. Para avaliar a qualidade vencedor e se o perdedor for eliminado, então te-
de diagnóstico do Exame Papanicolau, 600 mulheres remos jogos até conhecermos o vencedor.
de uma determinada região foram submetidas ao teste, Existem exatamente possibilidades de se
sendo que 500 estavam sadias (sem câncer) e 100 es- formar grupos de times.
tavam doentes (com câncer). Após o teste, verificou-se A chance de um time ganhar seus primeiros
que, dos resultados referentes às mulheres sadias, 350 jogos, considerando-se que não existe a possibi-
deram negativo e, dos resultados referentes às mulhe- lidade de empate, é de ,%.
res doentes, 94 deram positivo.
Soma:
Analise as proposições abaixo e classique-as em V -
verdadeiras ou F - falsas.
51. Acafe-SC 2021 Uma fábrica de peças automotivas
A probabilidade do teste Papanicolau ter resultado
produz três tipos de peças P1, P2 e P3. Sabe-se que
negativo, dentre as pacientes que não têm câncer,
30% das peças produzidas nessa fábrica são do tipo
é de 58%.
P1 e 95% das peças do tipo P1 não apresentam defei-
A probabilidade do teste Papanicolau ter resultado tos. Escolhendo, ao acaso, uma das peças produzidas
positivo, dentre as pacientes que realmente têm por essa fábrica, qual a probabilidade de se selecio-
câncer, é 0,94. nar uma peça defeituosa do tipo P1?
A probabilidade de uma paciente realmente ter a) %
câncer, dentre aquelas com resultado positivo no b) %
teste Papanicolau, é de 40,6%. c) %
A probabilidade de uma paciente não ter câncer, d) ,%
dentre aquelas com resultado negativo no teste
Papanicolau, é aproximadamente 98%.
52. UFJF/Pism-MG 2021 Hoje, o preço do quilo do toma-
A probabilidade de uma paciente realmente ter te é R$ 4,00. Durante três semanas consecutivas, e a
câncer, dentre aquelas com resultado negativo no cada semana, esse preço pode aumentar R$ 1,00 com
teste Papanicolau, é inferior a 2%. 1
probabilidade igual a ou cair R$ 0,50 com a mesma
A sequência correta, de cima para baixo, é: 2
a) V - V - F - F - V c) V - F - V - F - F chance. Qual a probabilidade do quilo do tomate ser
b) F - F - V - V - V d) F - V - F - V - V encontrado acima de R$ 4,01 na terceira semana?
49. UEPG-PSS-PR 2019 Considerando que uma estante 53. UFJF/Pism-MG 2020 Uma pesquisa realizada pela
contém 6 livros de história, 4 livros de português e coordenação de um curso de graduação apontou
5 livros de matemática, assinale o que for correto. que dos 20 alunos matriculados na turma da disciplina
Se um livro é retirado da estante, a probabilidade Português, 4 são estrangeiros. A coordenação irá pro-
1 mover a visita a um museu no Rio de Janeiro para 5
desse livro ser de matemática é .
3 dos alunos matriculados na disciplina Português, que
Se dois livros forem retirados da estante, sem re- serão escolhidos aleatoriamente.
posição, a probabilidade de o primeiro livro ser de a) Quantos grupos distintos, com pelo menos dos
4 alunos estrangeiros, podem ser compostos para
história e o segundo de português é .
35 a viagem?
Se três livros forem retirados da estante, sem re- b) Qual é a probabilidade de que nenhum dos alu-
posição, a probabilidade do primeiro livro ser de nos estrangeiros participe da viagem?
história, o segundo de português e o terceiro de
4
matemática é . 54. Enem 2018 Para ganhar um prêmio, uma pessoa de-
91
Se um livro for retirado da estante, a probabilidade verá retirar, sucessivamente e sem reposição, duas
2 bolas pretas de uma mesma urna.
desse livro ser de história ou de português é .
3 Inicialmente, as quantidades e cores das bolas são
Soma: como descritas a seguir:
2
g é . a) 4. d) .
9 b) 8. e) .
Soma: c) 0.
47
60. Fuvest-SP 2012 63. Efomm-RJ 2019 Considere uma urna contendo cin-
a) Dez meninas e seis meninos participarão de um co bolas brancas, duas pretas e três verdes. Suponha
torneio de tênis infantil. De quantas maneiras dis- que três bolas sejam retiradas da urna, de forma alea-
tintas essas 16 crianças podem ser separadas tória e sem reposição. Em valores aproximados, qual é
nos grupos A, B, C e D, cada um deles com 4 a probabilidade de que as três bolas retiradas tenham
jogadores, sabendo que os grupos A e C serão a mesma cor?
formados apenas por meninas e o grupo B, ape- a) 7,44%
nas por meninos? b) 8,33%
b) Acontecida a fase inicial do torneio, a fase se-
c) 9,17%
mifinal terá os jogos entre Maria e João e entre
d) 15,95%
Marta e José. Os vencedores de cada um dos
jogos farão a final. Dado que a probabilidade de e) 27,51%
3
um menino ganhar de uma menina é , calcule a
5 64. FMP-RJ 2019 Um médico está acompanhando um ca-
probabilidade de uma menina vencer o torneio. sal que deseja ter filhos. Segundo o médico, a esposa
não tem chances de ter gêmeos, mas, se engravidar,
61. Fuvest-SP 2017 Cláudia, Paulo, Rodrigo e Ana brin- a probabilidade de o neném ser do sexo masculino é
cam entre si de amigo-secreto (ou amigo-oculto). de 0%. O casal deseja ter três nenéns e deseja que
Cada nome é escrito em um pedaço de papel, que eles não sejam, todos, do mesmo sexo.
é colocado em uma urna, e cada participante retira Conrmando-se o parecer do médico, a probabilidade
um deles ao acaso. A probabilidade de que nenhum de o casal conseguir o que deseja, ao nal de três gra-
participante retire seu próprio nome é videzes bem-sucedidas, é
1 a) 5%
a)
4 b) 66%
7 c) 4%
b)
24 d) 72%
1 e) 24%
c)
3
3 65. UEG-GO 2019 Dois candidatos, A e B, disputam a
d) presidência de uma empresa. A probabilidade de
8
o candidato A vencer é de 0,0; ao passo que a de
5
e) B vencer é de 0,0. Se o candidato A vencer essa
12
disputa, a probabilidade de Heloísa ser promovida a
62. Enem digital 2020 Um apostador deve escolher uma diretora dessa empresa é de 0,0; já se o candidato B
entre cinco moedas ao acaso e lançá-la sobre uma vencer, essa probabilidade será de 0,0. A probabili-
mesa, tentando acertar qual resultado (cara ou coroa) dade de Heloísa, após a disputa da presidência dessa
sairá na face superior da moeda. empresa, ser promovida a diretora, é de
Suponha que as cinco moedas que ele pode escolher a) ,5
sejam diferentes: b) ,45
• duas delas têm “cara” nas duas faces; c) ,65
• uma delas tem “coroa” nas duas faces; d) ,56
e) ,55
• duas delas são normais (cara em uma face e co-
roa na outra).
Nesse jogo, qual é a probabilidade de o apostador 66. UFPR 2019 Em uma reunião de condomínio, os mo-
obter uma face “cara” no lado superior da moeda lan- radores resolveram fazer um sorteio para decidir a
çada por ele? ordem em que suas casas serão pintadas. As casas
desse condomínio estão dispostas conforme o esque-
1
a) ma abaixo.
8
2
b)
5
1 3 5 7
3
c)
5
3
d)
4
2 4 6 8
4
e)
5
49
72. Fuvest-SP 2020 Um jogo educativo possui 16 peças b) Qual é a probabilidade de que os dois joga-
nos formatos: círculo, triângulo, quadrado e estrela, e dores recebam a mesma quantidade de peças
cada formato é apresentado em 4 cores: amarelo, bran- amarelas?
co, laranja e verde. Dois jogadores distribuem entre si c) A regra do jogo estabelece pontuações para
quantidades iguais dessas peças, de forma aleatória. as peças, da seguinte forma: círculo 5 pon-
O conjunto de peças que cada jogador recebe é to, triângulo 5 2 pontos, quadrado 5 3 pontos
chamado de coleção. e estrela 5 pontos. Quantas são as possíveis
a) Quantas são as possíveis coleções que um joga- coleções que valem 2 pontos ou mais?
dor pode receber?
BNCC em foco
EM13MAT312
1.
a)
b)
c)
d)
EM13MAT311
2.
a)
b)
c)
d)
EM13MAT311
3.
a)
b)
c)
d)
FRENTE 2
CAPÍTULO Polinômios
9
São muitos os modelos matemáticos que podem ser utilizados para descrever comportamentos
de fenômenos naturais ou provocados. Alguns desses modelos têm como base os polinômios,
assunto que será tratado neste capítulo. Polinômios são eficientes para modelar problemas que
envolvem a evolução temporal de indicadores financeiros, como taxas de juros, e também para
descrever problemas de Geometria que envolvem medidas de comprimentos, áreas e volumes.
Existem diferentes técnicas de modelagem, como a da regressão linear e polinomial, que combinam
conhecimentos estatísticos, extraídos de observações e conhecimentos matemáticos do estudo das
funções, que podem ser adequados a praticamente todo tipo de variação temporal de uma grandeza.
Esses modelos permitem que sejam feitas previsões futuras sobre o comportamento de variáveis
físicas e químicas, bem como demográficas e econômicas. Sendo assim, o estudo dos polinô-
mios tem grande importância no desenvolvimento de diferentes áreas do conhecimento.
Monômios de uma variável
Denomina-se monômio toda expressão matemática aberta da forma axn em que:
• a é uma constante complexa, não nula, denominada coeficiente;
• x é também um número complexo denominado variável do monômio;
• n é um número natural denominado grau do monômio.
Então:
a é C*
ax n ~ x éC
néN
Embora a variável de um monômio possa ser representada por qualquer letra, são comumente utilizadas as últimas
letras do alfabeto, como x, y ou z, ou ainda, t quando nos referimos ao tempo.
Veja na tabela, alguns exemplos de monômios na variável x.
Atenção
Atenção
y 5 axn Coeficiente (a = 0)
a>0 a<0
FRENTE 2
53
Observe no quadro a seguir o comportamento gráfico dos monômios de grau ímpar:
y 5 axn Coeficiente (a = 0)
a>0 a<0
MULTIPLICAÇÃO
Para multiplicar monômios de mesma variável, efetua-se o produto dos coeficientes e o produto das variáveis. Observe
o exemplo a seguir para os monômios y 5 x e z 5 x3. O produto y ? z será:
x ? x3 5 ? ? x ? x3 5 ? x 1 3 5 x
De modo genérico, sendo y 5 axn e z 5 dois mo- Quando dois monômios de mesma variável e graus
y diferentes são adicionados ou subtraídos, o resultado nunca
nômios, tem-se que o quociente é dado por:
z é um monômio, mas, sim, um binômio.
Saiba mais
Potências de monômios
Para elevar um monômio a um expoente natural, pro-
cede-se da seguinte maneira:
Binômios
FRENTE 2
55
Exemplos: Trinômios do 2º grau
• M 5 x 1 y é um binômio de 3º grau.
3
Trata-se das expressões do tipo ax1 bx 1 c em que a,
• N 5 x 1 y é um binômio de 2º grau. b e c são números complexos diferentes de zero. Observe
• B 5 x 1 9x é um binômio de º grau. os exemplos:
Termo
Os monômios apxn 2 p são denominados termos do Polinômio
principal
Grau
polinômio, assim a palavra binômio designa um polinômio
com dois termos, a palavra trinômio um polinômio com três
termos e assim por diante.
Observação: Embora o prefixo poli indique pluralidade,
no estudo da Álgebra também consideram-se os monômios
como um tipo especial de polinômio.
Todo número complexo também pode ser considerado
um polinômio pela sua definição algébrica.
FRENTE 2
n 0
n 5 0 ~ P(x ) 5 ∑ ap x n2p 5 ∑ ap x n2p 5 a0 x 0 5 a0
p50 p50
57
Nessa expressão, em que n é um número natural, nem Os elementos ordenados nessa sucessão de números
sempre o primeiro termo a representa o termo principal complexos são denominados:
de P, pois o termo pode ou não ser um monômio nulo. Se o a0 ñ Coeficiente principal ou coeficiente dominante
primeiro termo da expressão for não nulo, então ele é o termo
a1 ñ Coeficiente secundário
principal e seu expoente n indica qual é o grau do polinômio.
æ
a0 = ~ gr(P) 5 n
an ñ Termo independente
Quando o primeiro termo da expressão for um monô- A série de coeficientes de um polinômio sempre inicia
mio nulo, ou seja, a0 5 , deve-se observar o seu segundo com seu coeficiente principal a0 = e termina pelo seu
termo a1xn 2 1, a fim de verificar se ele é ou não nulo. Caso termo independente an. Os polinômios de grau zero têm
o primeiro termo seja nulo e o segundo não, o grau do apenas um coeficiente, por isso só observam-se as séries
polinômio é o expoente da variável do segundo termo. de coeficientes de polinômios com grau n . .
a0 5 e a1 = ~ gr(P) 5 n 2 Por exemplo, a série de coeficientes do binô-
mio B(x) 5 x 2 é o par ordenado (, 2); a série de
Quando o primeiro e segundo termos da expressão ge- coeficientes do trinômio T(x) 5 x 1 x 1 é a trinca
ral são nulos, deve-se observar o seu terceiro termo e assim ordenada (, , ); a série de coeficientes do quadrinômio
por diante, até que se encontre um termo que não seja nulo. Q(x) 5 2x3 1 6x 1 x 2 é a quadra ordenada(2, 6, ,−).
O número de elementos da série de coeficientes de
Exercício resolvido um polinômio é sempre um número maior que o grau do
polinômio. Então, se gr(P) 5 n, a série possui (n 1 ) ele-
mentos ordenados. Assim, os coeficientes dos termos nulos
1. Sendo k um número real, determine os valores de de um polinômio de grau n . devem ser apresentados
k para que P(x) 5 (k 2 1)x 1 3x2 1 kx 1 1 seja um em suas respectivas séries.
polinômio do: Observe, por exemplo, que embora o polinômio P(x) 5
a) º grau. 5 x 1 x6 1 x 2 x3 2 x 1 seja do º grau,
b) º grau. há apenas 6 termos explícitos em sua forma geral. Isso
Resolução: ocorre quando há monômios nulos entre seus termos.
No caso específico desse P(x), trata-se dos termos do 5º
a) Para que P(x) seja do º grau, o coeficiente de x3 e 1º graus. Escrevendo cada um deles com o coeficiente
deve ser igual a zero. Assim: k 2 5 ~ k 5 . nulo, tem-se uma expressão de 8 termos visíveis:
b) Para que P(x) seja do º grau, o coeficiente de x3
P(x) 5 x 1 x6 1 x5 1 x 2 x3 2 x 1 x 1
deve ser diferente de zero. Assim: k 2 = ~
~ k = . Nessa representação do polinômio, pode-se observar
mais facilmente a série de seus coeficientes com 1 5
elementos ordenados:
Atenção (, , , , 2, 2, , )
As séries de coeficientes de um polinômio são usa-
das nos algoritmos de algumas operações com polinômios
como, por exemplo, a divisão.
Polinômios recíprocos
Considere um polinômio de coeficientes reais P(x) na
sua forma geral:
Atenção 21 2
P(x) 5 a 1 a1 1a 1 ... 1 an2 x 1 an 2 1x 1 an
Chama-se polinômio recíproco de P(x) o polinômio P*(x)
expresso na forma geral por:
P*(x) 5 a 1 an2 1 21
1 an2 xn2 1 ... 1 ax 1 a1x 1 a0
Dois polinômios são recíprocos quando a série dos
FRENTE 2
59
Entre as propriedades que relacionam dois polinômios Uma propriedade importante dos polinômios recípro-
recíprocos P(x) e P*(x), há duas que merecem destaque. cos de grau ímpar é que eles admitem x 5 − como uma
1 de suas raízes. Considerando o polinômio P(x), podemos
São elas: se gr(P) 5 n, então P*(x ) 5 x n ? P ; e se a = verificar que isso é válido:
x
1 P(2) 5 ? (2)5 1 ? (2) 2 ? (2)3 2 ? (2) 1
e P(a) 5 , então P* 5 0. 1 ? (2) 1
a
P(2) 5 ? (2) 1 ? 2 ? (2) 2 ? 1 ? (2) 1
Essa segunda propriedade garante que se o termo
P(2) 5 2 1 1 2 2 1 5
independente de um polinômio não for nulo, então os in-
Portanto, – é raíz do polinômio P(x).
versos das raízes desse polinômio serão as raízes de seu
polinômio recíproco. Saiba mais
Note, como exemplo, que as raízes do polinômio
T(x) 5 x 2 x 1 6 são e ; assim, podemos concluir que
1 1
x5 e x5 são as raízes de seu polinômio recíproco
2 3
*
T (x) 5 6x 2 x 1 .
Saiba mais
Apresentações de um polinômio
Polinômios autorrecíprocos Além da expressão geral P(x) 5 a0xn 1 a1xn 2 1 1 ... 1
Um polinômio P(x) é denominado autorrecíproco ou 1 an 2 1x 1 an, há diversas possibilidades para a apresenta-
ção de um mesmo polinômio. Entre elas merecem destaque
palíndromo quando coincidir com o seu recíproco, ou seja,
as formas fatoradas, que apresentam o polinômio como
quando P*(x) 5 P(x).
produto de binômios unitários e do º grau.
Os coeficientes de um polinômio autorrecíproco de
grau n obedecem à relação: Forma fatorada
ap 5 an 2 p, \p , n No universo dos números complexos, todo polinômio
P(x) de grau n pode ser decomposto em exatamente n fatores
A série dos coeficientes de um polinômio autorre- unitários e do º grau, como mostra a seguinte expressão:
cíproco é a mesma lida da esquerda para a direita ou
P(x) 5 a0 ? (x 2 a1) ? (x 2 a) ? (x 2 a3) ? ... ? (x 2 an),
da direita para a esquerda. Por exemplo, o polinômio
com a0 =
P(x) 5 x5 1 x 2 x3 2 x 1 x 1 é um polinô-
mio autorrecíproco. Para obter a expressão fatorada de um polinômio com
Vale ressaltar que se x 5 a é raiz de um polinômio apenas uma variável, é necessário determinar o conjunto
1 {a1, a, a3, ..., an} de todas as raízes ou zeros do polinômio.
autorrecíproco, então x 5 também é raiz do polinô- O número de raízes complexas de um polinômio sempre
a
mio. Observe, por exemplo, que x 5 é uma das raízes do coincide com o valor de seu grau.
Os polinômios do º grau possuem apenas uma raiz
polinômio P(x), ou seja, P() 5 : complexa, por isso têm sua forma fatorada expressa por
P() 5 ? 5 1 ? 2 ? 3 2 ? 1 ? 1 P(x) 5 a0 ? (x 2 a1). Os polinômios do º grau possuem
P() 5 ? 1 ? 6 2 ? 2 ? 1 ? 1 exatamente duas raízes complexas e sua forma fatorada
P() 5 6 1 2 2 1 6 1 5 é expressa por P(x) 5 a0 ? (x 2 a1) ? (x 2 a) e assim por
1 diante, sempre lembrando que o conjunto dos números
Como P(x) é autorrecíproco, então x 5 também é complexos contém o conjunto dos números reais.
2
raiz de P(x):
Forma fatorada abreviada
5 4 3 2
1 1 1 1 1 1 Se um polinômio P(x) tem grau n . , então existe a
P 52? 1 3? 2 10 ? 2 10 ? 1 3? 12
2 2 2 2 2 2 possibilidade de que duas ou mais de suas raízes sejam
P
1
5
2
1
3
2
10
2
10 3
1 12 iguais. Nesses casos, pode-se indicar a quantidade de fa-
2 32 16 8 4 2 tores iguais presentes na forma fatorada de P por meio de
1 2 1 6 2 40 2 80 1 48 1 64 0 expoentes naturais:
P 5 5 50
2 32 32 P(x) 5 a0 ? (x 2 a1)m1 ? (x 2 a)m ? ... ? (x 2 ak)mk, com a0 =
61
Como exemplo desse processo, considere os polinô- Outra maneira de verificar a identidade desses polinô-
mios A(x) e B(x) apresentados na forma geral e na forma mios consiste em partir da expressão fatorada B(x) e aplicar
fatorada, respectivamente: a propriedade distributiva do produto até que a expressão
A(x) 5 x3 2 19x 2 30 geral A(x) seja encontrada.
B(x) 5 (x 1 2)(x 1 3)(x 2 5) B(x) 5 (x 1 2)(x 1 3)(x 2 5) 5 [x 1 3x 1 2x 1 6](x 2 5) 5
Na expressão do polinômio A(x) observa-se a série 5 [x 1 5x 1 6](x 2 5) 5 x3 2 5x 1 5x 2 25x 1 6x 2 30 5
de seus coeficientes (1, 0, –19, −30) e na expressão 5 x3 2 19x 2 30 5 A(x)
do polinômio B(x) observa-se o conjunto de suas raízes Observe que todas as expressões intermediárias entre
{−2, −3, 5}. a forma fatorada de B(x) e a forma geral A(x) caracterizam
Como gr(A) 5 gr(B) 5 3, para mostrar que os polinô- polinômios idênticos.
mios são idênticos, por meio de verificações numéricas, é
necessário atribuir às suas variáveis pelo menos 4 valores Exercício resolvido
numéricos quaisquer:
técnica de agrupamento:
• Polinômios do 1º grau possuem apenas uma raiz 3x
complexa:
A(x ) ä x 2 1 3x 1 2 ä x 2 1 x 1 2x 1 2 ä
ax 1 b ä a(x 2 a1), a = ä x (x 1 1) 1 2(x 1 1) ä (x 1 1)(x 1 2)
• Polinômios do 2º grau possuem exatamente duas x
raízes complexas B(x ) ä 6x 2 1 x 2 1 ä 6x 2 1 3x 2 2x 2 1 ä
ax 1 bx 1 c ä a(x 2 a1)(x 2 a), a = ä 3x (2x 1 1) 2 1(2x 1 1) ä (2x 1 1)(3x 2 1)
63
Observe que a fatoração por agrupamento efetuada no polinômio C(x) não obteve fatores unitários, sendo possível
ainda colocar em evidência os coeficientes principais 2 e 3 dos fatores do 1º grau obtidos:
1 1 1 1
(2x 1 1)(3x 2 1) ä 2 x 1 ?3 x 2 ä6 x1 x2
2 3 2 3
A técnica do agrupamento também pode ser usada na fatoração de polinômios de grau superior. Observe:
P(x) 5 0
0 x
As representações gráficas dos polinômios constantes, mas não nulos, são retas paralelas ao eixo das abscissas do
plano cartesiano.
a>0 a<0
P(x) 5 a
a>0 a<0
P(x) 5 ax 1 b, a = 0
Sendo o domínio da função igual ao conjunto dos números reais, todas as funções polinomiais de grau n , , bem
como o polinômio nulo, têm seus gráficos representados por linhas retas no sistema cartesiano. A partir do grau n .
não são mais retas que representam os gráficos das funções polinomiais de domínio real, mas curvas contínuas de vários
tipos diferentes.
Função quadrática
As representações gráficas dos polinômios do 2º grau são parábolas com eixos de simetria verticais.
Quando o coeficiente principal do polinômio do º grau é positivo (a > ), a parábola que representa o gráfico da
função tem sua concavidade voltada para cima e quando esse coeficiente é negativo (a < ) a parábola tem sua conca-
vidade voltada para baixo.
P(x) 5 ax2 1 bx 1 c,
a=0
Quando a > a função do º grau tem seu primeiro Quando a < a função do º grau tem seu primeiro
trecho decrescente até atingir um valor mínimo e trecho crescente até atingir um valor máximo e continua
continua com um trecho crescente. com um trecho decrescente.
FRENTE 2
Valor máximo
Trecho
Trecho crescente
decrescente
Trecho
crescente
Trecho
decrescente
Valor mínimo
65
Embora possam admitir raízes complexas não reais, os polinômios de coeficientes reais e grau n . sempre po-
dem ser tratados como funções de domínio real e representados graficamente no plano cartesiano. Quando as raízes
de um polinômio do º grau não são números reais, as parábolas que representam seus gráficos não interceptam o
eixo das abscissas.
Particularmente, quando as duas raízes de um polinômio do º grau são iguais, as parábolas que representam seus
gráficos tangenciam o eixo das abscissas.
Atenção
a>0 a<0
b2 , 3ac
b2 > 3ac
Nos casos em que b , ac, se a > , então y 5 P(x) é uma função crescente em toda sua extensão e se a < ,
então y 5 P(x) é uma função decrescente em toda sua extensão.
Nos casos em que b > ac:
• se a > , então y 5 P(x) é uma função que alter- • se a < , então y 5 P(x) é uma função que alterna
na trechos: crescente, decrescente e crescente, trechos: decrescente, crescente e decrescente,
nessa ordem. nessa ordem.
Máximo local Máximo local
Trecho Trecho Trecho
crescente Trecho decrescente crescente
decrescente Trecho Trecho
crescente decrescente
Mínimo local Mínimo local
As formas fatoradas das funções polinomiais do 3º grau com coeficientes reais também podem mudar de acordo com
as características de suas raízes.
• Se possuir três raízes reais distintas, sua forma fatorada será:
P(x) 5 a(x 2 a1)(x 2 a)(x 2 a3)
• Se possuir apenas raízes reais, sendo uma simples outra dupla, sua forma fatorada será:
FRENTE 2
67
Funções de grau n > 3 Nas raízes do polinômio que são simples, triplas ou
Os formatos dos gráficos das funções polinomiais de têm qualquer outra multiplicidade ímpar, as linhas que
º grau em diante são mais diversos, podendo até ser representam os gráficos das funções polinomiais atra-
confundidos com gráficos de polinômios de grau inferior. vessam o eixo das abscissas de um quadrante para outro
Isso se deve ao padrão das concavidades das curvas que no plano cartesiano. Quando isso ocorre, a função muda
os representam no plano cartesiano, que muda a partir do de sinal.
º grau como mostra a tabela:
+ – – +
Grau do polinômio Concavidades do gráfico
+ + – –
Estabelecendo relações
an
a1 a2 5 a3 a4 a5 x
P(r)
y
P(s)
0 r x s x
P(r)
r s x
P(s)
69
Note que os números naturais m e n indicam, respecti- b) P(x) 1 R(x)
vamente, os graus dos polinômios A(x) e B(x).
Conhecendo as séries de coeficientes de cada po- P(x) 5 x3 2 x 1 x 2
linômio e seus respectivos graus, é possível efetuar as
R(x) 5 x3 1 x 1 1
operações básicas de adição, subtração e multiplicações
entre polinômios. P(x) 1 R(x) 5 x3 2 x 1 x 1
É possível, também, efetuar a divisão considerando
que, assim como na operação de divisão entre números
Como gr(P) 5 gr(R) e os coeficientes principais desses
inteiros, a divisão polinomial possui mais de uma definição.
polinômios não se anulam na adição, a soma P(x) 1 R(x) tem
Uma delas gera dois polinômios como resultados: o quo-
o mesmo grau dos polinômios P(x) e R(x).
ciente Q(x) e o resto R(x).
c) P(x) 1 S(x)
A(x) B(x)
P(x) 5 x3 2 x 1 x 2
R(x) Q(x)
A outra não considera o resto e gera apenas um re- S(x) 5 2x3 2 x 1 1
sultado, que pode não ser um polinômio e sim uma função
P(x) 1 S(x) 5 2 x 1 x 2
quociente.
A(x )
A(x ) : B(x ) 5 Como gr(P) 5 gr(S) e os coeficientes principais desses
B(x )
polinômios anulam-se na adição, a soma P(x) 1 S(x) tem
grau menor que o dos polinômios P(x) e S(x).
Adição de polinômios
Efetua-se a adição de dois polinômios A e B adicio- Propriedades da adição de polinômios
nando-se seus monômios de mesmo grau. Assim, A 1 B
• Associativa: [A(x) 1 B(x)] 1 C(x) ä A(x) 1 [B(x) 1 C(x)]
é um polinômio cujos coeficientes resultam da adição dos
coeficientes dos termos de mesmo grau dos polinômios • Comutativa: A(x) 1 B(x) ä B(x) 1 A(x)
adicionados. Por isso, se os polinômios A e B tiverem graus
• Elemento neutro: A(x) 1 ä A(x)
diferentes (n = m), o grau do polinômio A 1 B será igual ao
maior dos valores entre m e n. • Elemento simétrico: A(x) 1 [2A(x)] ä
Saiba mais
2Q(x) 5 2 3x2 1 5x 2 6 1
Multiplicação de polinômios
O produto entre dois polinômios obedece à propriedade distributiva da multiplicação.
Seja M(x) o produto do polinômio P(x) 5 x3 2 5x2 1 4x 2 2 pelo polinômio Q(x) 5 3x2 2 5x 1 6:
M(x) 5 P(x) ? Q(x)
Aplicando a propriedade distributiva termo a termo, temos:
M(x ) 5 (x 3 2 5x 2 1 4x 2 2) ? Q(x )
M(x ) 5 x 3 ? Q(x ) 2 5x 2 ? Q(x ) 1 4x ? Q(x ) 2 2 ? Q(x )
M(x ) 5 x 3 (3x 2 2 5x 1 6) 2 5x 2 (3x 2 2 5x 1 6) 1 4x (3x 2 2 5x 1 6) 2 2(3x 2 2 5x 1 6)
Agora, distribuindo as multiplicações indicadas por cada termo do polinômio Q e alinhando pelo grau os termos
resultantes:
3x5 2 5x4 1 6x3
2 15x4 1 25x3 2 30x2
1 12x3 2 20x2 1 24x
2 6x2 1 10x 2 12
M(x) 5 3x5 2 20x4 1 43x3 2 56x2 1 34x 2 12
M(x) 5 P(x) ? Q(x) 5 3x5 2 20x4 1 43x3 2 56x2 1 34x 2 12
Também podemos distribuir a multiplicação do polinômio P(x) por cada um dos termos de Q(x):
M(x) 5 P(x) ? (3x2 2 5x 1 6)
M(x) 5 P(x) ? 3x2 1 P(x) ? (25x) 1 P(x) ? 6
M(x) 5 (x3 2 5x2 1 4x 2 2) ? 3x2 1 (x3 2 5x2 1 4x 2 2) ? (25x) 1 (x3 2 5x2 1 4x 2 2) ? 6
Novamente, distribuindo as multiplicações indicadas por cada termo do polinômio P(x) e alinhando pelo grau os termos
resultantes:
3x5 2 15x4 1 12x3 2 6x2
2 5x4 1 25x3 2 20x2 1 10x
1 6x3 2 30x2 1 24x 2 12
M(x) 5 3x5 2 20x4 1 43x3 2 56x2 1 34x 2 12
Observação: O grau do produto de polinômios é igual à soma dos graus de cada polinômio multiplicado:
gr(A ? B) 5 gr(A) 1 gr(B)
FRENTE 2
71
Divisão de polinômios
A divisão polinomial é uma operação não comutativa, que só pode ser aplicada a dois polinômios A(x) dividendo e
B(x) divisor de cada vez.
A(x) 5 a0xn 1 a1xn 2 1 1 axn 2 1 ... 1 an 2 x 1 an 2 1x 1 an, a0 =
m
B(x) 5 b 1 b1xm 2 1 1 bxm 2 1 ... 1 bm 2 x 1 bm 2 1x 1 bm, b0 =
Essa operação produz dois outros polinômios como resultados: o polinômio quociente Q(x) e o polinômio resto R(x).
A divisão entre os polinômios A(x) e B(x) podem ser representadas no algoritmo a seguir:
A(x) B(x)
R(x) Q(x)
n < m ~ {Q(x ) ä 0
R(x ) ä A(x )
II. Se gr(A) 5 gr(B), então o quociente da divisão de A(x) por B(x) é uma constante q = e o resto é idêntico ao inverso
dessa constante multiplicado pelo dividendo A(x):
Q(x ) ä q = 0
n5m ~ 1
R(x ) ä ? A(x )
q
III. Se gr(A) > gr(B), então aplica-se o algoritmo da divisão de A(x) por B(x) para gerar os polinômios quociente e resto,
mas em relação ao grau de cada polinômio gerado:
n > m ~ { gr (Q) 5 n 2 m
gr (R) < m ou R(x ) ä 0
Nesse último caso, a divisão do polinômio A(x) pelo polinômio B(x) deve ser efetuada de acordo com o algoritmo
descrito a seguir:
º) Divide-se o termo de maior grau de A pelo termo de maior grau de B, obtendo-se o termo de maior grau do quociente.
a 1 a1 21
1 ... 1 an 2 1x 1 an b0xm 1 b1xm 2 1 1 ... 1 bm 2 1x 1 bm
a0 n2m
x
b0
º) Multiplica-se o termo do quociente obtido por cada termo do divisor e indicam-se os monômios resultantes com seus
sinais trocados abaixo dos termos semelhantes do dividendo.
º) Adicionam-se os polinômios indicados do lado esquerdo do esquema, obtendo-se um polinômio que pode ser tanto
um resto parcial quanto o resto final da divisão.
a 1 a1 21
1 ... 1 an 2 1x 1 an b0xm 1 b1xm 2 1 1 ... 1 bm 2 1x 1 bm
a0b1 n21
a1 2 x 1 ...
b0
x
• O produto de x pelo polinômio divisor é x(x3 1 x 1 x 2 ) 5 x5 1 x 1 x3 2 x e, sendo o polinômio oposto a
esse produto 2x5 2 x 2 x3 1 x, escreve-se:
x 1 6x 1 x 1 x 1
• Como o último passo gerou um polinômio de º grau e o divisor é do º grau, o resto é apenas parcial e a divisão
continua.
• O termo de maior grau deste resto parcial é x, que dividindo pelo termo x3 do divisor resulta no monômio x – 3 5 x,
e assim obtém-se mais um termo do quociente:
x 1 6x 1 x 1 x 1
• O produto do termo x pelo divisor x3 1 x 1 x 2 é x4 1 x 1 2x2 2 3x, cujo polinômio oposto é 2x 2 x3 2 x 1 x
e deve ser escrito logo abaixo do último resto parcial para que a soma desses polinômios gere um novo resto na divisão.
Assim:
x 1 6x 1 x 1 x 1
2x 2 x 2 x 1 x
x 1 x 1 x 1
• Como esse novo resto ainda é do º grau, igual ao grau do divisor, a divisão prossegue com a última aplicação dos
passos desse algoritmo.
• O termo de maior grau desse novo resto x3 dividido pelo termo x3 do divisor resulta no monômio constante
x3 – 3 5 x0 5 , que é o termo independente do quociente:
x 1 6x 1 x 1 x 1
2x 2 x 2 x 1 x
x 1 x 1 x 1
73
• Neste ponto a execução do algoritmo já fornece o polinômio quociente da divisão:
Q(x) 5 x 1 x 1
• Continuando os passos do algoritmo, obtém-se o resto final da divisão:
x 1 6x 1 x 1 x 1
2x 2 x 2 x 1 x
x 1 x 1 x 1
2x 1
Logo, na divisão de A(x) por B(x) obtemos Q(x) 5 x 1 x 1 e R(x) 5 2x 1 .
Se o polinômio dividendo possuir coeficientes nulos, recomenda-se que eles sejam escritos de forma explícita, pois isso
facilita a obtenção dos restos parciais no processo da divisão. Note que, na divisão do trinômio M(x) 5 x 1 x 2 pelo
binômio N(x) 5 x 1 , por exemplo, deve-se representar o dividendo escrevendo-se M(x) 5 x 1 x3 1 x 1 x 2 .
O mesmo pode ser feito com o divisor N(x) 5 x 1 x 1 .
26x 1 x 2
6x 1 x 1
x 1
Assim, na divisão de M(x) por N(x) obtemos Q(x) 5 x 2 6 e o resto R(x) 5 x 1 .
Atenção
O método de Descartes
Sem contar os restos parciais de uma divisão polinomial, os principais polinômios envolvidos são: o dividendo A(x), o
divisor B(x), o quociente Q(x) e o resto final R(x).
A(x) B(x)
R(x) Q(x)
Dessa expressão é possível extrair relações lineares entre os coeficientes dos polinômios envolvidos, efetuando
as operações apresentadas no º membro e comparando as séries de coeficientes obtidas com a do º membro, ou
mesmo fazendo-se atribuições numéricas adequadas para a variável x.
Considere a divisão do trinômio M(x) 5 x 1 x 2 pelo binômio N(x) 5 x 1 , por exemplo.
O polinômio quociente dessa divisão é do 2º grau, pois: gr(Q) 5 gr(M) 2 gr(N) 5 2 5 .
a52
b50
Comparando as séries de coeficientes, obtém-se o sistema: 3a 1 c 5 0 .
3b 1 p 5 3
3c 1 q 5 210
a52
b50
Resolvendo esse sistema, obtemos: c 5 26 ,
p53
q58
Portanto, obtém-se o quociente Q(x) 5 x 1 x 2 6 5 x 2 6 e o resto R(x) 5 x 1 .
+
Raiz do
divisor Sequência dos coeficientes do polinômio
a dividendo A(x)
Considere a divisão do polinômio A(x) 5 x 1 x 2 x 1 pelo binômio (x 1 ), por exemplo.
3
–
75
Como a sequência dos coeficientes de A(x) é (2, 4, 223, a) A raiz do divisor x – é a 5 .
38), escreve-se na primeira linha:
2 1 4 0 23
– –
1 12 21
–6 0 1 4 0 23
– –
i 1 4 0 23
–6
1 41i –1 1 4i –7 – i
Com mais uma aplicação do procedimento encontra-se:
? (2) 1 5 2 1 5 . Logo, obtemos o quociente Q(x) 5 x2 1 (4 1 i )x 1
Então, escreve-se esse número no final da segunda 1 (21 1 4i ) e resto r 5 27 2 i.
linha, separado por um traço vertical:
– –
Atenção
–6
Exercício resolvido
Saiba mais
Divisibilidade de polinômios
Quando o resto da divisão de um polinômio A(x) por
um polinômio B(x) for nulo, então, sendo Q(x) o quociente,
tem-se a identidade:
A(x) ä B(x) ? Q(x)
Revisando
1. Considere o polinômio a seguir e faça o que se pede 3. Considere os polinômios A(x) e B(x), do 3º grau, defini-
em cada um dos itens. dos a seguir, e faça o que se pede.
P(x) 5 2x 1 3x 2 5x(1 2 x) 1 4x 1 7(x 1 2) A(x) 5 (x 2 2)(x 2 3)(x 2 4)
a) Determine o grau do polinômio P. B(x) 5 x 2 x2 1 2x 2 24
b) Determine o termo independente do polinômio P. a) Determine o termo independente do polinômio A(x).
c) Escreva a sequência dos coeficientes numéricos b) Determine o termo independente do polinômio B(x).
do polinômio P. c) Determine a soma dos coeficientes do polinômio A(x).
d) Calcule P(). d) Determine a soma dos coeficientes do polinômio B(x).
e) Calcule P(i ). e) Determine o conjunto das raízes do polinômio A(x).
f) Calcule A(2), B(2), A() e B().
g) Mostre que A(x) ä B(x).
h) Calcule A(i ) e B(i ).
i) Determine o conjunto das raízes do polinômio B(x).
j) Esboce os gráficos dos polinômios A(x) e B(x).
k) Resolva a inequação x3 2 9x 1 6x 2 < .
77
4. Escreva, na forma geral, o polinômio do 3º grau que 6. Considere os polinômios P(x), Q(x) e R(x):
modela o gráfico a seguir. P(x) 5 x 2 5x2 1 4x 2 2
y Q(x) 5 2x 2 2x2 1 7
R(x) 5 3x2 2 5x 1
Agora, determine os polinômios denidos em cada item:
a) A(x) 5 P(x) 1 Q(x) 1 R(x)
x b) B(x) 5 xP(x) 2 Q(x)
–2 0 2 3
c) C(x) 5 P(x) ? R(x)
d) D(x) 5 P(x) 1 R(x 2 )
–4
Exercícios propostos
1. Se P e Q são polinômios na variável x de graus m e n, 6. Sobre dois polinômios do 3º grau A(x) e B(x), são feitas
respectivamente, tal que 0 < n < m, então o grau do as seguintes afirmações:
polinômio (P 2 Q)(P 1 Q) deve ser I. A(x) 1 B(x) resulta num polinômio do º grau.
a) m c) 2m e) m 1 n II. A(x) ? B(x) resulta num polinômio do 6º grau.
b) n d) 2n
Então, podemos concluir que:
a) A afirmação I não é necessariamente correta; a
2. EEAR-SP 2016 Dado o polinômio: ax 1 (a 1 b)x 1 afirmação II é necessariamente correta.
1 cx 1 d – 5 0, os valores de a e b para que ele b) A afirmação I é necessariamente correta; a afirma-
seja um polinômio de o grau são ção II não é necessariamente correta.
a) a 5 e b 5 c) a 5 e b = c) As duas afirmações são, necessariamente, corretas.
b) a 5 e b = d) a 5 – e b 5 d) A afirmação I está correta se e somente se a afir-
mação II também estiver correta.
3. Dados os polinômios P1(x) 5 x 1 mx 1 nx 1 e e) Nenhuma das duas afirmações é necessariamen-
P(x) 5 x 1 mx 1 n e sabendo que P1(21) 5 Q(3) e te correta.
P(0) 5 27, os valores de m e n, são, respectivamente,
a) –6 e –. d) 6 e . 7. Considere uma caixa cúbica de madeira sem tampa,
b) –6 e . e) –6 e –. cuja aresta mede x cm.
c) 6 e –.
polinômio p(x) 5 x4 1 x 1 x 1 x 1 017 para Se as placas de madeira usadas na confecção das fa-
x 5 9. ces laterais e da base a caixa têm 1 cm de espessura,
a) 5 2 então o volume de ar em centímetros cúbicos com-
b) 5 8 26 preendido pela caixa pode ser expresso por:
c) 6 42 8 a) x3 1 5x2 2 8x 1 4 d) x3 2 5x2 1 8x 1 4
3 2
d) 65 62 6 b) x 2 5x 1 8x 2 4 e) x3 2 5x2 2 8x 2 4
3 2
e) 6 2 c) x 1 5x 1 8x 2 4
79
8. Em dias de greve de funcionários do transporte públi- 12. UFJF/Pism-MG 2020 A divisão de um polinômio
co o departamento de trânsito de certa cidade utiliza p(x) pelo polinômio x2 2 x resulta como quociente
o polinômio P(x) 5 20,25x4 1 x 1 x2 1 50 para 2x2 1 x 1 1 e, por resto, o polinômio 3x. O resto da
estimar o número de quilômetros de engarrafamen- divisão do polinômio p(x) por 2x 1 1 é igual a
tos em função do número x de horas antes ou depois 1 3 1 3
a) − b) − c) d) e)
do meio-dia, de modo que x 5 0 representa meio-dia 2 4 2 4
(12 horas), x 5 1 representa 13 horas e x 5 21 repre-
senta 11 horas, por exemplo. A figura a seguir mostra o 13. Unicamp-SP 2021 Sejam p(x) e q(x) polinômios de
gráfico da função y 5 P(x). grau 2 tais que p(0) < q(0). Sabendo que p(1) 5 q(1) e
p(21) 5 q(21), o gráfico de f (x) 5 p(x) 2 q(x) pode ser
y
representado por
300 a) y
y 5 f (x)
200
100 21 0 1 x
–4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 x b) y
y 5 f (x)
De acordo com o gráco e com a forma algébrica da
função y 5 P(x), o número máximo de quilômetros de
engarrafamento que pode ser estimado por esse po-
linômio é igual a: 21 0 1 x
a) km.
b) 66 km.
c) km. c) y
d) km. y 5 f(x)
e) km.
81
19. Uern 2015 25. ESPMSP 2013 O resto da divisão do polinômio
• Divisor: x 1 x; x 2 3x2 1 1 pelo polinômio x2 2 1 é:
• Resto: 2 x; e, a) x 2
• Quociente: x 2 x 1 . b) x 1
Logo, o dividendo dessa operação é c) x 2
a) x 1 x 1 x 1 d) x 1
b) 6x 1 x 1 x 1 e) x 2
c) x 1 x 1 x 1
d) 6x 1 x 1 x 1 26. UEM-PR 2020 Sejam p1(x) 5 x 1 bx2 1 cx 1 d um
polinômio de grau 3 e p(x) um polinômio de grau 2,
20. Famerp-SP 2018 As figuras indicam uma sequência ambos com coeficientes reais. Sabe-se que a 5 1 e
de empilhamento de cubos de 1 cm. Da primeira pilha a2 5 −2 são raízes de p1(x) e que as raízes de p(x)
em diante, os volumes das pilhas, em cm, são iguais a são todas complexas e não reais, denotando por a
1, 5, 14, 30, 55, e assim sucessivamente. uma terceira raiz de p1(x). Assinale o que for correto.
O grau do polinômio soma p1(x) 1 p(x) é igual a .
Existe um único valor para a3, de tal forma que
b 5 .
O coeficiente d é um número par.
É possível dividir p1(x) por p(x) com resto zero.
1 114 11419 11419116 O polinômio produto p1(x) ? p(x) possui somente
duas raízes reais.
Sabe-se que a soma 1 1 22 1 32 1 42 1 52 1 ... 1 x2 é Soma:
um polinômio do terceiro grau, dado por P(x) 5 mx 1
1 nx2 1 px, com m, n e p racionais. Portanto, P(1) 5 1, 27. PUC-Rio 2020 Considere o polinômio p(x) 5 x 1
P(2) 5 5, P(3) 5 14, P(4) 5 30 e assim por diante. Nas 1 bx 1 cx2 1 d. Sabemos que p(0) 5 1, p(1) 5 0 e
condições dadas, m é igual a p(21) 5 0. Quanto vale p(2)?
1 5 2 1 1 a) –
a) b) c) d) e)
2 6 3 6 3 b) –
c)
21. EEAR-SP 2021 Dados os polinômios P(x) 5 x2 1
d)
1 ax 2 3b e Q(x) 5 2x 1 2ax 2 b, ambos divisíveis
e)
por (x 2 1), então a soma a 1 b é:
1 2 3 7
a) b) c) d) 28. Famema-SP 2022 Os restos das divisões de um poli-
3 3 4 5
nômio D(x) por x 1 2 e por x 2 4 são, respectivamente,
22. Dividindo-se o polinômio P(x) por x2 1 1 obtém-se 4 e –2. O resto da divisão de D(x) por x2 2 2x 2 8 é
quociente x 2 7 e resto x 1 2. Nessas condições po- a) .
demos afirmar que o resto da divisão do polinômio b) x 1 .
P(x) por x 2 10 é igual a: c) x – .
a) d) d) –x 1
b) e) e) –x – .
c)
29. UEPB 2012 Para que o resto da divisão de 2x4 2 3x 1
23. Dividindo P(x) 5 x 2 3x 1 8 por D(x) 5 x 2 2, obtém- 1 mx 2 2 por x 2 1 seja independente de x, deve-
-se Q(x) 5 ax4 1 bx 1 cx2 1 dx 1 e e resto R(x) 5 f, mos ter:
com a, b, c, d, e e f números reais. Podemos afirmar a) m 5 2
que o valor de a 1 b 1 c 1 d 1 e – f é igual a b) m 5
a) 6 d) – c) m 5
b) e) –6 d) m 5
e) m 5
c) –6
83
41. Uern 2012 O valor de n para que a divisão do polinô- 48. UFRGS 2019 A soma dos coeficientes do polinômio
mio P(x) 5 2x 1 5x2 1 x 1 17 por d(x) 5 2x2 1 nx 1 4 P(x) 5 (1 2 x 1 x2 2 x 1 x4) é
tenha resto igual a 5 é um número a)
a) menor que –6. b)
b) negativo maior que –. c)
c) positivo menor que . d)
d) par e maior que . e)
42. Unicamp-SP 2022 O polinômio p(x) 5 2x 1 ax2 1 49. Uece 2019 Se P(z) é um polinômio do quarto grau na
1 bx 1 c é divisível por 2x2 2 x 1 4. O valor de variável complexa z, com coeficientes reais, que sa-
c 1 2b 2 a é: tisfaz as seguintes condições: P(i ) 5 P(2i ) 5 P(i 1 1) 5
5 P(1 2 i ) 5 0 e P(1) 5 1, então P(21) é igual a
a) 9.
Observação: i é o número complexo cujo quadrado
b) .
é igual a –1.
c) .
a) c)
d) .
b) – d) –
85
67. ESPM-SP 2016 O quociente e o resto da divisão do 74. FGV-SP 2015 Se x2 2 x 2 1 é um dos fatores da fa-
polinômio x2 1 x 2 1 pelo binômio x 1 3 são, respec- toração de mx3 1 nx2 1 1, com m e n inteiros, então,
tivamente: n 1 m é igual a
a) x 2 2 e 5. a) 22
b) x 1 2 e 6. b) 2
c) x 2 e 2. c) 0
d) x 1 e 0. d)
e) 2
e) x 2 e 22.
Regressão linear e polinomial E ainda, se for conveniente para a situação apresentada, é possível
traçar uma curva de modo que os dados sejam modelados por um po-
O procedimento denominado regressão polinomial permite que valo-
linômio de grau 2.
res de duas grandezas distintas sejam relacionados algebricamente por
meio de uma função polinomial cujo grau pode ser escolhido a partir de y
parâmetros definidos.
Suponha que os dados de um experimento sejam representados 8
por pontos em um sistema cartesiano de coordenadas. Pela distribuição
dos momentos é possível observar quais são as melhores opções de 6
modelagem polinomial.
y 4
8
2
6
0
1 2 3 4 5 6 7 x
4
Até mesmo um polinômio de 1º grau, representado graficamente
2 por uma reta, pode ser suficientemente adequado para a mode-
lagem desses dados. Nesse caso, denominamos o processo de
0
regressão linear.
1 2 3 4 5 6 7 x
y
Traçando uma curva entre os pontos, como indicado, obtemos um
polinômio de grau elevado que nem sempre é indicado, pois ele pode 8
apresentar oscilações que escapam do intervalo dos dados. Além disso,
é bastante comum haver erros significativos no processo de coleta dos 6
dados de polinômios de graus altos.
y 4
8
2
6
0
1 2 3 4 5 6 7 x
4
Os valores dos coeficientes do polinômio obtido pela regressão linear
2
ou polinomial são calculados utilizando modelos estatísticos estudados
em cursos de ensino superior.
Veja, por exemplo, uma fórmula que permite determinar os coeficientes
0 a e b de uma função linear do primeiro grau pelo método dos mínimos
1 2 3 4 5 6 7 x
quadrados:
Pode-se, então, traçar a curva de forma a obter um polinômio de grau
menor, nesse caso um polinômio do 3º grau. n ( ∑ xy )( ∑ x )( ∑ y )
a5
n( ∑ x 2 ) 2 ( ∑ x )
2
y
8
b5
( ∑ y )( ∑ x 2 ) 2 ( ∑ x )( ∑ xy )
n( ∑ x 2 ) 2 ( ∑ x )
2
6
Texto elaborado para fins didáticos.
4
0
FRENTE 2
1 2 3 4 5 6 7 x
87
Resumindo
Funções polinomiais
f (x) 5 a0xn 1 a1 21
1 a 2
1 ... 1 an 2 x 1 an 2 1x 1 an
f (x) 5 a0 ? (x 2 a1) ? (x 2 a) ? (x 2 a3) ? ... ? (x 2 an), sendo a1, a, a3, ..., an as raízes dessa função.
Propriedades
f () 5 an é o termo independente da variável x do polinômio f (x).
P() 5 a0 1 a1 1 a 1 ... 1 an é a soma dos coeficientes do polinômio f (x).
Se f (a) 5 , então a é uma das raízes ou um dos zeros de f (x).
Teorema de Bolzano
Se P(a) ? P(b) < , então a equação P(x) 5 admite pelo menos uma raiz real no intervalo ] a, b [.
Identidade polinomial
A(x) ä B(x) ^ a0 5 b0, a1 5 b1, a 5 b, ..., an 5 bn
Teorema de Descartes
A(x) B(x)
~ A(x) ä B(x) ? Q(x) 1 R(x)
R(x) Q(x)
Teorema do resto
O resto da divisão de um polinômio P(x) por um binômio do tipo (x 2 a) é igual a P(a).
Teorema de D’Alambert
Livro
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática elementar: complexos/polinômios/equações. 8ª. ed. p. 53-. São Paulo: Atual, 01.
Nas páginas indicadas do livro Fundamentos da Matemática Elementar é possível retomar os estudos de polinômios e ainda
exercitar com questões que envolvem esse assunto.
Site
Marinho, Adília. Curiosidades sobre o matemático francês Évariste Galois (1811-183). Clube da Matemática. SPM, 5 out 01.
Disponível em: https://clube.spm.pt/news/curiosidades-sobre-o-matemtico-francs-variste-galois-nascido-a-5-de-outubro-de-1811.
Acesso em: 8 mar. 0.
Conheça um pouco a história do matemático Évariste Galois e sua importante contribuição – a teoria dos grupos.
Vídeo
Arte e Matemática – Números e funções. Série: Matemática na Escola. IME – Unicamp. Disponível em: https://m3.ime.unicamp.br/
recursos/1051. Acesso em: 8 mar. 0.
Exercícios complementares
1. PUC-SP A produção diária de certo produto por um 2. Fuvest-SP 2022 Suponha que o polinômio p(x) 5 x 1
determinado operário é avaliada pela expressão 1 mx 2 2, em que m é um número real, tenha uma raiz
8x 1 x2 2 x unidades, x horas após as 8 horas da real dupla a e uma raiz real simples b. O valor da soma
manhã, quando começa o seu turno. Qual a produção de m com a é:
durante a quarta hora de trabalho? a) b) 2 c) 2 d) 2 e) 2
e) R() 5 . 5
B
4. UEG-GO 2021 No polinômio p(x) 5 x2 1 mx 2 3, sa-
be-se que x 5 24 é uma raiz desse polinômio. Nessas
condições, o valor de m é 2
a) zero
1
13
b)
4
21 0 1 2 4 5 6 7 x
c) – 25 24 23 2
21
12
d)
5 22 A
15
e)
7 o polinômio p pode ser expresso por
p(x) 5 (x 1 2)(x 2 1)(x 2 3).
5. EEAR-SP 2022 Sabe-se que os polinômios A(x) e B(x) x2 3
o resto da divisão do polinômio p por 2x 1
têm grau 4 e que P(x) 5 A(x) ? B(x) e T(x) 5 A(x) 1 B(x) 4 4
é zero.
são polinômios não nulos. Assim, pode-se afirmar que o polinômio h pode ser expresso por h(x) 5 2x 1 .
os graus de P(x) e T(x) são, respectivamente, ____ e se o resultado da soma p(x) 1 h(x) é q(x), então o
menor ou igual a ____. polinômio q tem grau e seu termo independen-
a) ; te é .
b) ; p(2) 5 2.
c) ; o polinômio p é crescente para x é (2ÿ, 2) í
d) ; (, 1ÿ).
a área do triângulo que possui como vértices os
6. Mackenzie-SP O resto da divisão de P(x) 5 x4 1 x 1 pontos A, B e a origem do sistema de coordena-
1 x2 1 ax 1 b por x2 1 1 é 3. Calcule o valor de das cartesianas é igual a unidades de área.
(a 1 b). Soma:
7. Sendo P(x) um polinômio, sabe-se que gr[P(x)] . 2 e 12. UFF-RJ Uma parte do esboço do gráfico de uma fun-
que P(22) 5 25 e P(3) 5 15. Se Q(x) é o quociente da ção polinomial f é dada na figura:
divisão de P(x) por D(x) 5 (x 1 2) ? (x 2 3), determine o
resto da divisão de P(x) por D(x).
89
13. Unirio Seja f um polinômio de grau 4, cujo gráfico é 16. Uerj Um ciclista e um corredor começam, juntos, uma
dado pela seguinte figura: competição.
A curva abaixo, cuja equação é e 5 t 1 at2 1 bt 1 c,
y
representa a posição e, em metros, do ciclista, em fun-
ção do tempo t, em segundos, em que a, b e c são
números reais xos.
e
1 1,5
0 x
–1
27
–
16
15. UFT-TO 2020 A função y 5 1 Bx2 1 Cx 1 D é 19. UFJF 2018 Determine o polinômio P(x) de grau 4 que
representada pelo gráfico a seguir. Assinale a alterna- satisfaz todas as propriedades abaixo:
tiva CORRETA que fornece os valores dos números I. P(2x) 5 P(x), para todo x real.
reais A, B, C e D, respectivamente. II. P(2) 5 .
y III. O produto de suas raízes é igual a .
IV. O resto da divisão de P(x) por x3 1 é um polinô-
mio de grau .
27. Insper 2016 Considere um polinômio P(x) do 4º grau, 32. Udesc 2012 Seja r(x) o resto da divisão do polinômio
de coeficientes reais, tal que: p(x) 5 4x2 1 3x 1 5 por q(x) 5 2x2 2 x 2 1. Se
• P(2) 5 P() 5 P() 5 f (x) 5 2x 1 k e f (g(x)) 5 r(x), então o valor da cons-
• P() e P() são, ambos, números positivos. tante k para que o conjunto solução da inequação
FRENTE 2
91
33. UFPR Determine m e n de modo que o resto da divi- 38. Quais devem ser os valores de a e b, a, b é R, para
são do polinômio y5 2 my3 1 n por y3 1 3y2 seja 5. que o polinômio P(x) 5 x3 2 x2 2 5ax 1 6b seja divi-
a) m 5 19; n 5 – sível pelo polinômio Q(x) 5 x2 1 2x 2 3?
b) m 5 19; n 5 1
39. UCPel Na divisão do polinômio P(x) 5 x3 1 mx2 2 3x 1
c) m 5 –4; n 5 –
por x 2 2 o resto é 1. Nessas condições, o valor de m é
d) m 5 14; n 5 1 a) – d)
e) m 5 –9; n 5 – b) e) –
c) –
34. Udesc 2012 Sejam q(x) e r(x) respectivamen-
te, o quociente e o resto da divisão de f (x) 5 40. UPE Para que o polinômio 6x3 2 1 2mx 2 (m 1 1)
5 6x4 2 x3 2 x2 2 3x 1 7 por g(x) 5 2x2 1 x 1 1. seja divisível por x 2 3, o valor da raiz quadrada do
Oproduto entre todas as raízes de q(x) e r(x) é igual a: módulo de m deve ser igual a
7 3 5 a) d)
a) − c) e)
3 5 3 b) e)
b) d) c)
35. A figura representa o trecho do gráfico do polinômio 41. UEPG-PR 2020 Considerando que um polinômio P(x)
de coeficientes reais P(x) onde ocorrem todas as suas possui três raízes reais dadas por x1 5 –3, x2 5 1 e
interseções com os eixos coordenados. x3 5 2, assinale o que for correto.
75
y O resto da divisão de P(x) por x 1 é .
8
P(x) ? (x 1 x 1 ) é um polinômio de grau .
P(x) é um polinômio de terceiro grau.
–1 5 x
O quociente de P(x) por x – é x 1 x 1 9.
–3 P(x) não é divisível por x 1 x 1 .
Soma:
93
56. AFA-SP Sobre o polinômio A(x) expresso pelo determi- 63. ITASP 2020 Determine todos os números in-
x 1 1 teiros k entre e para os quais o polinômio
nante da matriz 1 x 22 é incorreto afirmar que pk(x) 5 x3 2 x 2 k possui uma única raiz inteira. Para
1 x x cada um desses valores de k, determine a raiz inteira
a) não possui raízes comuns com B(x) 5 x2 2 1. correspondente.
b) não possui raízes imaginárias. x3 1 4 bx 1 c
a
c) a soma de suas raízes é igual a uma de suas raízes. 64. ITA-SP A identidade 3
5 11 1 3
x 11 x 1 1 x 2x11
d) é divisível por P(x) 5 x 1 2.
é válida para todo número real x = 2. Determine
a 1 b 1 c.
57. UnicampSP 2018 Sejam p(x) e q(x) polinômios com
coeficientes reais. Dividindo-se p(x) por q(x), obtém-se
65. IME-RJ 2020 Um polinômio P(x) de grau maior que
quociente e resto iguais a x 1 . Nessas condições, é
quando dividido por x 2 , x 2 e x 2 deixa restos
correto afirmar que
, e , respectivamente. O resto da divisão de P(x)
a) ao grau de p(x) é menor que 5.
por (x 2 )(x 2 )(x 2 ) é:
b) o grau de q(x) é menor que 3.
a) 1
c) p(x) tem raízes complexas.
d) q(x) tem raízes reais. b) x
c) 30
58. ITA-SP 2017 Considere o polinômio p(x) 5 d) x 2 1
e) x 2 30
5 x 4 (1 1 2 3 ) x 3 1 (3 1 2 3 ) x2 2 (1 1 4 3 ) x 1 2.
a) Determine os números reais a e b tais que
p(x) 5 (x2 1 ax 1 1)(x2 1 bx 1 2). 66. IME-RJ 2018 Seja P(x) o polinômio de menor grau que
b) Determine as raízes de p(x). passa pelos pontos A (2, 24 1 3 3 ) , B ( 1, 3 2 2 2) ,
C ( 2, 3 ) e D ( 3, 2 ) . O resto da divisão de P(x) por
59. ITA-SP 2015 Seja S o conjunto de todos os polinô- (x 2 ) é:
mios de grau 4 que têm três dos seus coeficientes a) 8 3 25 2 26
iguais a e os outros dois iguais a .
a) Determine o número de elementos de S. b) 6 3 24 2 21
b) Determine o subconjunto de S formado pelos po- c) 9 3 28 2 22
linômios que têm 21 como uma de suas raízes. d) 4 3 2 10 2 2 3
e) 4 3 2 2 26
60. ITA-SP Considere o polinômio p(x) 5 a5x5 1 a4x4 1
1 a3x3 1 ax 2 a1, em que uma das raízes é x 5 2.
Sabendo-se que a1, a, a3, a4 e a5 são reais e formam, 67. IME-RJ 2016 Seja P(x) 5 x 1 ax 1 b. Sabe-se que
1 P(x) e P(P(P(x))) têm uma raiz em comum. Pode-se afir-
nesta ordem, uma progressão aritmética com a4 5 ,
2 mar que para todo valor a e b
então p(2) é igual a a) P(21)P(1) < 0
a) –25 b) P(21)P(1) 5 0
b) –27
c) P(21) 1 P(1) 5 2
c) –36
d) P(0)P(1) 5 0
d) –39
e) –0 e) P(0) 1 P(1) 5 0
61. ITA-SP Um polinômio P é dado pelo produto de 68. IME-RJ 2015 Os coeficientes a0, ..., a014 do polinômio
polinômios cujos graus formam uma progressão geo- P(x) 5 x015 1 a014x014 1 ... 1 a1x 1 a0 são tais que
métrica. Se o polinômio de menor grau tem grau igual ai é {, }, para , i , 4.
a e o grau de P é , então o de maior grau tem a) Quais são as possíveis raízes inteiras de P(x)?
grau igual a b) Quantos polinômios da forma acima têm duas raí-
a) 30 d) 36 zes inteiras distintas?
b) 32 e) 38
c) 3 69. IME-RJ 2015 Qual o resto da divisão do polinômio
x6 2 x5 2 x4 1 x4 2 x3 1 x pelo polinô-
62. ITASP 2021 Seja p(x) um polinômio com coeficientes mio x3 2 x 2 x 1 ?
inteiros tal que p() 5 e , p() < . Então, p() a) x2 1 x 2 2
é igual a: b) 6x2 2 x 1 3
a) 5. d) 8. c) 3x 2 9
b) 6. e) 9. d) 6x2 2 17x 2 3
c) 7. e) 6x 1 1
que duas das raízes de polinômio são divisoras de 80 5 ∑ a j x j , aj é R, j 5 0, 1, ..., 15, e a = 0. Sabendo-
j 50
e que o produto dos divisores positivos de c menores
do que c é c2. Qual é o valor de b? -se que i é uma raiz de p e p(2) 5 1, então o resto da
a) divisão de p pelo polinômio q, dado q(x) 5 x 2 2x2 1
b) 1 x 2 2, é igual a
c) a)
1 2
x 2 .
1
d) 5 5
e) 9 1 2 1
b) x 1 .
5 5
71. IME-RJ Encontre o polinômio P(x) tal que Q(x) 1 1 5 2 2 2
5 (x 2 1) ? P(x) e Q(x) 1 2 é divisível por x4, onde Q(x) c) x 1 .
5 5
é um polinômio do º grau.
3 2 3
d) x 2 .
5 5
72. ITA-SP 2018 Se x é um número real que satisfaz
x 5 x 1 2, então x é igual a e) 3 2 1
x 1 .
5 5
a) x 1 x 1 9
b) x 1 6x 1 5
c) x 1 6x 1
78. ITA-SP Um polinômio real p(x ) ∑ an x n com a 5 4,
n50
d) x 1 x 1 9 três raízes reais distintas, a, b e c, que satisfazem o
e) 9x 1 x 1 a 1 2b 1 5c 5 0
sistema a 1 4b 1 2c 5 6 .
73. AFA-SP 2022 Considere o polinômio P(x) 5 2a 1 2b 1 2c 5 5
5 5x2n 2 4x2n 1 − 2, em que n é um número natural. Sabendo que a maior das raízes é simples e as de-
Dividindo P(x) por (x 1 1), o resto r encontrado é tal que mais têm multiplicidade dois, pode-se armar que p(1)
a) r < é igual a
b) , r < a) –
c) , r < b) –
d) r . c)
d)
74. ITA-SP 2016 Considere o polinômio p com coeficien- e) 6
tes complexos definido por: 15
95
BNCC em foco
EM13MAT402
1.
a) c) e)
b) d)
EM13MAT502
2.
a) d)
b) e)
c)
EM13MAT506
3.
a) d)
b) e)
c)
10
O desenvolvimento da linguagem algébrica permite a codificação de problemas que pos-
suem números como soluções, impulsionando a criatividade no uso das técnicas usadas
para se obter a solução. A Álgebra se estabelece como manifestação do pensamento
matemático de forma valiosa para atividades cotidianas, como o uso do computador e
do celular. Imagine o quanto os conceitos matemáticos precisaram ser estudados e de-
senvolvidos para que cada peça de tecnologia a sua volta pudesse vir a existir!
Equações de uma variável Equações com uma variável
Equações são sentenças matemáticas abertas que Há diferentes tipos de equações matemáticas que po-
traduzem um problema. Pode-se escrever uma equação dem ser classificadas de acordo com o número de variáveis
partindo de uma sentença matemática fechada expressa e as operações ou funções que a exprimem.
por relação de igualdade e omitindo um dos seus valores O quadro a seguir mostra alguns tipos de equações
numéricos. com apenas uma variável, que são estudadas no Ensino
O valor omitido é chamado de incógnita da equação. O Médio:
valor da incógnita costuma ser representado por uma letra,
sendo bastante comum o uso das letras x e y.
Veja o exemplo de uma sentença fechada:
(12 2 15)2 1 11 5 20
Verifica-se que a sentença é verdadeira, pois efetuando
as operações indicadas no 1º membro, chega-se de fato ao
valor apresentado no 2º membro da igualdade. Observe:
• A diferença apresentada entre os parênteses é:
12 2 15 5 23;
• O quadrado dessa diferença: (23)2 5 9;
• Efetuando-se a adição, obtemos: 9 1 11 5 20.
De fato 20 5 20.
Agora, considere que um dos valores numéricos do
1º membro da sentença seja desconhecido. Podemos usar
a letra x para representar esse número.
(x 2 15)2 1 11 5 20 O conjunto solução de uma equação, dependendo
Essa equação pode ser trazida pela seguinte questão: do conjunto universo em que sua variável está definida,
pode ser:
18 2 15 5 3
32 5 9
9 1 11 5 20 O conjunto numérico em que a variável de uma equa-
ção está definida é chamado de domínio. A solução de uma
equação numérica deve pertencer ao domínio da equação.
Solução de uma equação Considere, por exemplo, a equação 2x 1 15 5 13. Se o
Os números que são respostas de uma equação tam- domínio dessa equação é D 5 N, essa equação não possui
bém são chamados de soluções da equação. As soluções solução, pois x 5 21. Caso o domínio seja o conjunto dos
de uma equação costumam ser apresentadas como ele- números inteiros (Z), a solução dessa equação é S 5 {21}.
mentos de um conjunto numérico denominado: conjunto Note que:
solução da equação. 2x 1 15 5 13, com x é N, temos que S 5 0;
Como no item anterior, vimos que os números 12 e 2x 1 15 5 13, com x é Z, temos que S 5 {21}.
18 são as únicas respostas que satisfazem a equação
Considerando o quadro das equações, veja algumas
(x 2 15)2 1 11 5 20. Por isso, o conjunto solução S dessa
possibilidades para o conjunto solução das equações dadas.
equação é S 5 {12, 18}.
O conjunto solução de uma equação deve possuir • Equação modular: |2x 1 3| 5 x 1 3
todas as soluções dessa equação e nenhum elemento Considerando x é N, o conjunto solução dessa equa-
a mais. ção é S 5 {0}; caso tenhamos x é Z, o conjunto solução
Escrever o conjunto solução de uma equação na in- é S 5 {0, 22}.
cógnita x indica que x é S, ou seja, “x” é um elemento que • Equação exponencial: 10x 5 20
pode, nesse caso, assumir mais de um valor numérico. Por Considerando x é Q, o conjunto solução dessa equa-
esse motivo, a incógnita de uma equação também costuma ção é S 5 0; caso tenhamos x é R, o conjunto solução é
ser chamada de variável. S 5 {1 1 log 2} .
99
Primeiramente observe o fato de que, se o conjunto J Não havendo restrição para os domínios das equações
for vazio (x 5 0), unitário (x 5 1) ou binário (x 5 2), então polinomiais usadas nos dois exemplos acima, cada equação
não será possível extrair dele algum arranjo com 3 elemen- teria três soluções complexas. Veja:
tos. Isso é mostrado pelos seguintes valores numéricos do x 2 3x2 1 2x 2 20 5 0 ~
polinômio A(x):
A(0) 5 0 2 3 ? 02 1 2 ? 0 5 0 2 0 1 0 5 0
A(1) 5 1 2 3 ? 12 1 2 ? 1 5 1 2 3 1 2 5 0
~S { 10,
27 2 i 239 27 1 i 239
2
,
2 }
A(2) 5 2 2 3 ? 22 1 2 ? 2 5 8 2 12 1 5 0 2x 3 1 8x 2 2 24 5 0
Se J possuir exatamente 3 elementos, então será pos- ~ S 5 {2, 3 2 21, 3 1 21 }
sível extrair dele arranjos com 3 elementos:
Nessas condições, tem-se, para ambos os exemplos, que:
A(3) 5 3 2 3 ? 32 1 2 ? 3 5 2 2 2 1 5 • O grau da equação é n 5 3;
Se J possuir exatamente elementos, então será pos- • O número de soluções é s 5 3.
sível extrair dele 2 arranjos com 3 elementos: No primeiro exemplo, a equação possui uma solu-
A() 5 2 3 ? 2 1 2 ? 5 2 8 1 8 5 2 ção inteira e positiva e mais duas soluções complexas,
que são conjugadas uma da outra; no outro exemplo, a
E assim por diante. equação possui uma solução inteira e positiva e mais
Depois, considere que esse polinômio seja usado duas soluções irracionais, sendo uma positiva e outra
para se descobrir qual quantidade de elementos deve negativa.
possuir o conjunto J, para que possam ser feitos exata-
mente 20 arranjos distintos, com 3 de seus elementos.
Desse problema, vem a equação: Atenção
x 2 3x2 1 2x 5 20
Sendo P(x) 5 A(x) 2 20, a equação fica expressa na
forma P(x) 5 0, por:
x 2 3x2 1 2x 2 20 5 0 Mesmo sem restrições de coeficientes ou domínio,
A equação cúbica (do 3º grau) obtida nesse exemplo isto é, com x é C, o número de soluções de uma equação
possui apenas uma solução natural, x 5 10: do tipo P(x) 5 0 pode variar de acordo com os coeficien-
tes do polinômio P(x). Exemplos:
x 2 3x2 1 2x 2 20 5 0, com x é N,
• A equação x 1 x2 1 x 1 5 0, com x é C, possui
então a solução é S 5 {10}. três soluções: S 5 {21, 2i, 22i }.
Nesse exemplo, tem-se que: • A equação x 1 5x2 1 x 1 3 5 0, com x é C, possui
• O grau da equação é n 5 3; apenas duas soluções: S 5 {21, 23}.
• O número de soluções é s 5 1. • A equação x 1 3x2 1 3x 1 1 5 0, com x é C, possui
apenas uma solução: S 5 {21}.
Outro exemplo é o do polinômio V(x) 5 8x2 2 x, que
fornece o volume, em m, de um prisma quadrangular re-
Fórmulas resolutivas de equações polinomiais
gular cujas arestas da base medem x m. Neste caso, o
domínio da função não possui números negativos: x é R1. A busca de expressões algébricas capazes de for-
Considere que esse polinômio seja usado para obter o necer as soluções de uma equação do tipo P(x) 5 0 em
comprimento do lado da base que o prisma deve ter para função dos valores dos coeficientes do polinômio P(x)
que seu volume seja de 2 m. Desse problema, vem a foi objeto de estudo dos grandes matemáticos desde
equação: a Antiguidade.
Os trabalhos de Diofanto de Alexandria (século III d.C.)
8x2 2 x 5 2
já tratavam de equações do 1º e 2º graus. No mundo
Sendo P(x) 5 V(x) 2 2, a equação fica expressa na árabe, o matemático persa Abu Alcuarismi (século IX) apre-
forma P(x) 5 0, por: sentou os primeiros métodos sistemáticos para resolver
2x 1 8x2 2 2 5 0 esses tipos de equações. Os primeiros trabalhos a res-
A equação cúbica anterior possui apenas duas solu- peito das equações do 3º grau são de outro matemático
ções reais positivas: x 5 2 e x 5 3 1 21 . persa chamado Omar Caiam (século XI), mas o método
resolutivo desse tipo de equação só foi sistematizado
2x 1 8x2 2 2 5 0, com x é R1, com contribuições de outros matemáticos italianos dos
então a solução é S 5 {2, 3 1 21 } . séculos XV e XVI.
O método resolutivo das equações do º grau,
Nesse exemplo, tem-se que:
desenvolvido por Lodovico Ferrari (século XVI), ma-
• O grau da equação é n 5 3; temático italiano, consiste em utilizar uma variável
• O número de soluções é s 5 2. auxiliar que pode ser obtida ao resolver uma equação do
II.x 1 6x 1 5
I. 2x 1 8 5 0
Temos a 5 1, b 5 e c 5 9. Então, o discriminante da
Temos a 5 2 e b 5 8, então, a única solução da equa- equação é:
b 8 D 5 b2 2 ac 5 2 2 ? 1 ? 9 5 3 2 3 5 0
ção é x 5 2 5 2 5 24 .
a 2
E as soluções são:
Portanto, o conjunto solução dessa equação é S 5 {2}.
2b 2 D 26 2 0 26 2 0 26
7 x1 5 5 5 5 5 23
II. 3x 2 50 2a 2?1 2 2
2
2b 1 D 26 1 0 26 1 0 26
7 x2 5 5 5 5 5 23
Temos a 5 3 e b 5 2 , então a única solução da 2a 2?1 2 2
2
Portanto, o conjunto solução da equação é S 5 {23}.
7
b
2
2 7 III. x 1 5
equação é x 5 2 52 5 . Temos a 5 1, b 5 0 e c 5 9. Então, o discriminante da
a 3 6
equação é:
Portanto, o conjunto solução dessa equação é
D 5 b2 2 ac 5 02 2 ? 1 ? 9 5 0 2 3 5 23
S5
7
6 {}
.
E as soluções são:
III. 2x 1 (2 2 i ) 5 0 2b 2 D 20 2 236 20 2 6i 26i
x1 5 5 5 5 5 23i
Temos a 5 21 e b 5 2 2 i, então a única solução é 2a 2?1 2 2
b 22i 2b 1 D 20 1 236 20 1 6i 6i
x 52 52 5 2 2 i. x2 5 5 5 5 5 3i
2a 2?1 2 2
FRENTE 2
a 21
Portanto, o conjunto solução da equação é S 5 {2 2 i }. Portanto, o conjunto solução da equação é S 5 {23i, 3i}.
Fórmula resolutiva de uma equação do 2º grau Fórmula resolutiva de uma equação do 3º grau
As equações polinomiais do 2º grau podem ser ex- As equações polinomiais do 3º grau podem ser ex-
pressas por: pressas por:
ax2 1 bx 1 c 5 0, a = 0 ax 1 bx2 1 cx 1 d 5 0, a = 0
101
Como essa equação pode admitir até três soluções complexas, suas fórmulas resolutivas são:
2 3 2 3
2b q q p q q p
x1 5 1 32 1 2 1 32 2 2
3a 2 2 3 2 2 3
2 3 2 3
2b 21 1 i 3 q q p 21 2 i 3 q q p
x2 5 1 ? 32 1 2 1 ? 32 2 2
3a 2 2 2 3 2 2 2 3
2 3 2 3
2b 21 2 i 3 q q p 21 1 i 3 q q p
x3 5 1 ? 32 1 2 1 ? 32 2 2
3a 2 2 2 3 2 2 2 3
b2 2 3ac 2b3 bc d
p5 2
e q5 2 1
3a 27a 3 3a2 a
2 3
q p
Em equações do 3º grau o parâmetro D é definido por: D 5 2 .
2 3
O número de soluções da equação e o conjunto numérico à qual elas pertencem também podem ser previstos pelo
valor desses parâmetros, da seguinte maneira:
• Se D > 0, então, a equação possui uma solução real e duas soluções não reais conjugadas.
• Se D 5 0 e q 5 0, então, a equação possui apenas uma solução real.
• Se D 5 0 e q = 0, então, a equação possui duas soluções reais.
• Se D < 0, então, a equação possui três soluções reais.
Veja os exemplos a seguir:
I. x 2 x2 1 x 2 5 5 0
Temos a 5 1, b 5 –, c 5 e d 5 –5. Então, os primeiros parâmetros auxiliares são:
b2 2 3ac (26)2 2 3 ? 1 ? 6 36 2 18 18
p5 2
5 2
5 5 56
3a 3?1 3 3
2b3 bc d 2 ⋅ (26)3 (26) ? 6 (25) 2 ? (26)3 (26) ? 6 (25)
q5 3
2 2
1 5 3
2 2
1 5 2 1 5 216 1 12 2 5 5 29
27a 3a a 27 ? 1 3?1 1 27 ? 13 3 ? 12 1
2b q q 22
( 6) (29) 49 (29) 49
x1 5 1 32 1 D 1 32 2 D 5 1 32 1 1 32 2
3a 2 2 3?1 2 4 2 4
6 9 7 9 7 16 2
x1 5 1 3 1 1 3 2 521 3 13
3 2 2 2 2 2 2
x1 5 2 1 3 8 1 3 1 5 2 1 2 1 1 5 5
Aproveitando as raízes cúbicas encontradas no cálculo de x, tem-se que as demais soluções da equação são:
21 1 i 3 21 2 i 3 4 2 2 1 2i 3 2 1 2 i 3 11i 3
x2 5 2 1 ?21 ?15 5
2 2 2 2
21 2 i 3 21 1 i 3 4 2 2 2 2i 3 2 1 1 i 3 12i 3
x3 5 2 1 ?21 ?15 5
2 2 2 2
b2 2 3ac 32 2 3 ? 1 ? 3 929 0
p5 2
5 2
5 5 50
3a 3?1 3 3
2b3 bc d 2 ? 33 3?3 1 2 ? 27 9
q5 3
2 2
1 5 2 1 5 2 1152231150
27a 3a a 27 ? 13 3 ? 12 1 27 3
21 1 i 3 21 2 i 3
x2 5 21 1 ?01 ? 0 5 21 1 0 1 0 5 21
2 2
21 2 i 3 21 1 i 3
x 3 5 21 1 ?01 ? 0 5 21 1 0 1 0 5 21
2 2
Portanto, como x 5 x2 5 x, o conjunto solução da equação é unitário: S 5 {21}.
III. 2x 1 x2 2 18x 2 5 5 0
Temos a 5 2, b 5 , c 5 –18 e d 5 –5. Então, os primeiros parâmetros auxiliares são:
26 (216) (216) 26
x1 5 1 32 1 0 1 32 2 05 1 3 8 1 0 1 3 8 2 0 5 21 1 2 1 2 5 3
3?2 2 2 6
Aproveitando as raízes cúbicas encontradas no cálculo de x, tem-se que as demais soluções da equação são:
21 1 i 3 21 2 i 3 22 2 2 1 2i 3 2 2 2 2i 3 26
x2 5 21 1 ?21 ?25 5 5 23
2 2 2 2
21 2 i 3 21 1 i 3 22 2 2 2 2i 3 2 2 1 2i 3 26
x 3 5 21 1 ?21 ?25 5 5 23
2 2 2 2
Portanto, como x2 5 x, o conjunto solução da equação é binário: S 5 {23, 3}.
Atenção
IV. x 2 x 1 5 0
Tem-se que a 5 1, b 5 0, c 5 – e d 5 . Assim, os primeiros parâmetros auxiliares são:
b2 2 3ac 02 2 3 ? 1 ? (26) 0 1 18 18
p5 2
5 2
5 5 56
3a 3?1 3 3
2b3 bc d 2 ? 03 0 ? (26) 4 0 0
q5 3
2 2
1 5 2 1 5 2 1450101454
27a 3a a 27 ? 13 3 ? 12 1 27 3
2 3 2 3
FRENTE 2
q p 4 6
O discriminante da equação vale: D 5 2 5 2 5 22 2 23 5 4 2 8 5 24 .
2 3 2 3
Então, a primeira solução da equação é:
2b q q 20 4 4
x1 5 1 32 1 D 1 32 2 D 5 1 3 2 1 24 1 3 2 2 24
3a 2 2 3?1 2 2
x 1 5 0 1 3 22 1 2i 1 3 22 2 2i 5 3 22 1 2i 1 3 22 2 2i
10
Neste ponto da resolução, para que sejam extraídas No caso, o discriminante é D 5 c2 2 ae.
as raízes cúbicas de 22 1 2i e 22 2 2i, recomenda-se o Veja os exemplos a seguir:
uso das formas polares dos complexos. I. x 2 13x2 1 3 5 0
Assim, sendo z 5 22 1 2i, tem-se: Temos a 5 1, b 5 0, c 5 –13, d 5 0 e e 5 3. Então,
o discriminante da equação é:
|z| 5 (22)2 1 22 5 8 5 2 2
D 5 c2 2 ae 5 (213)2 2 ? 1 ? 3 5 19 2 1 5 25
Arg(z ) 5 135o
E suas soluções são:
Então, uma das raízes cúbicas de z é o número com-
2c 2 D 22
( 13) 2 25 13 2 5
x 1 51 51 51 51 4 512
|w| 5 3 |z| 5 3 8 5 6 23 5 2 2a 2?1 2
plexo w tal que: .
135o
Arg(w ) 5 5 45o
3 2c 2 D 22
( 13) 2 25 13 2 5
x2 52 52 52 52 4 522
2a 2?1 2
Usando a forma trigonométrica dos números complexos:
2 2 2c 1 D 22
( 13) 1 25 13 1 5
w 5 2(cos45o 1 i ? sen45o ) 5 2 1i ? 511i x 3 51 51 51 51 9 513
2 2 2a 2?1 2
Por serem complexos conjugados, os números
22 1 2i e 22 2 2i possuem raízes cúbicas que também 2c 1 D 22
( 13) 1 25 13 1 5
x4 52 52 52 52 9 523
são conjugadas uma da outra. Então, retornando à ex- 2a 2?1 2
pressão resolutiva: Portanto, o conjunto solução da equação é:
S 5 {12, 22, 13, 23}
x 1 5 3 22 1 2i 1 3 22 2 2i 5 3 (1 1 i )3 1 3 (1 2 i )3 5
511i 112i 52 II. x 1 2x2 2 8 5 0
Temos a 5 1, b 5 0, c 5 2, d 5 0 e e 5 –8. Então, o
Aproveitando os resultados das raízes cúbicas no cál-
discriminante da equação é:
culo de x, tem-se que as outras soluções são:
D 5 c2 2 ae 5 22 2 ? 1 ? (28) 5 1 32 5 3
21 1 i 3 21 2 i 3 E suas soluções são:
x2 5 0 1 ? (1 1 i ) 1 ? (1 2 i ) 5
2 2
21 2 i 1 i 3 2 3 21 1 i 2 i 3 2 3 2c 2 D 22 2 36 22 2 6
5 1 5 21 2 3 x 1 51 51 51 51 24 512i
2 2 2a 2?1 2
21 2 i 3 21 1 i 3 2c 2 D 22 2 36 22 2 6
x3 5 0 1 ? (1 1 i ) 1 ? (1 2 i ) 5 x2 52 52 52 52 24 522i
2 2 2a 2?1 2
21 2 i 2 i 3 1 3 21 1 i 1 i 3 1 3
5 1 5 21 1 3 2c 2 D 22 1 36 22 1 6
2 2 x3 5 1 51 51 51 2
2a 2?1 2
Portanto, o conjunto solução da equação é:
S 5 {2, 21 2 3, 21 1 3 } 2c 1 D 22 1 36 22 1 6
x4 5 2 52 52 52 2
2a 2?1 2
Fórmula resolutiva de uma equação de 4º grau Portanto, o conjunto solução da equação é:
As equações polinomiais do º grau podem ser ex- S 5 {12i, 22i, 1 2, 2 2 }
pressas por:
2
III. 9x 2 x2 1 1 5 0
ax 1 bx 1 cx 1 dx 1 e 5 0, a = 0 Temos a 5 9, b 5 0, c 5 –, d 5 0 e e 5 1. Então, o
Essa equação pode admitir até quatro soluções com- discriminante da equação é:
plexas, mas suas fórmulas resolutivas são tão extensas que D 5 c2 2 ae 5 (2)2 2 ? 9 ? 1 5 3 2 3 5 0
não caberiam em uma única página.
E suas soluções são:
Particularmente quando os coeficientes b e d são nulos,
a equação não apresenta os termos de grau ímpar e, nesse 2c 2 D 22
( 6) 2 0 620 1 3
x 1 51 51 51 51 51
caso, admitem fórmulas resolutivas relativamente simples. 2a 2?9 18 3 3
Assim, considerando b 5 d 5 0, tem-se:
2c 2 D 22
( 6) 2 0 620 1 3
ax 1 cx2 1 e 5 0, a = 0 x2 52 52 52 52 52
2a 2?9 18 3 3
Equações como essa são denominadas biquadradas e
as fórmulas para encontrar suas quatro possíveis soluções 2c 1 D 22
( 6) 1 0 610 1 3
x 3 51 51 51 51 51
2a 2?9 18 3 3
são:
2c 2 c2 2 4ae 2c 1 c2 2 4ae 2c 1 D 22
( 6) 1 0 610 1 3
x1 5 1 x3 5 1 x4 52 52 52 52 52
2a 2a 2a 2?9 18 3 3
Portanto, o conjunto solução da equação é:
2c 2 c2 2 4ae 2c 1 c2 2 4ae
x2 5 2
2a
x4 5 2
2a S5 1 { 3
3
,2
3
3
}
10 MATEMÁTICA Capítulo 10 Equações polinomiais
Atenção Considere, por exemplo, o polinômio P(x) 5
5 1 ? (x 1 2) ? (x 2 3) ? (x 2 5). Temos que –2, 3 e 5 são
raízes do polinômio P(x) pois anulam, repectivamente, os
fatores (x 1 2), (x 2 3) e (x 2 5).
Não é por acaso que, no exemplo, as soluções da
equação coincidem com as raízes do polinômio apresenta-
do em sua forma fatorada. Observe P(x) em sua forma geral:
P(x) 5 1 ? (x 1 2) ? (x 2 3) ? (x 2 5)
P(x) 5 (x2 2 3x 1 2x 2 ) ? (x 2 5)
P(x) 5 x 2 5x2 2 3x2 1 15x 1 2x2 2 10x 2 x 1 30
P(x) 5 x 2 x2 2 x 1 30
Note que P(x) 5 0 equivale à equação dada no exemplo:
x 2 x2 2 x 1 30 5 0 ~ x 1 30 5 x2 1 x
A diferença dos conceitos de solução de equação
polinomial e de raiz de polinômio pode ser mais bem ob-
servada em equações cujo número de soluções é menor
do que o número representa o seu grau.
Entre os exemplos dados anteriormente, a equação
x2 1 x 1 9 5 0 é do 2o grau, mas possui apenas uma
solução: x 5 23. Isso ocorre porque, em sua forma fato-
rada, o polinômio A(x) 5 x2 1 x 1 9 possui dois fatores
do 1º grau idênticos: A(x) 5 (x 1 3) ? (x 1 3). Nesse caso,
diz-se que o polinômio possui duas raízes iguais ou que
x 5 23 é uma raiz dupla.
Raízes de polinômios 3 soluções de Também presente entre os exemplos anteriores, a
equação 2x 1 x2 2 18x 2 5 5 0 é do 3º grau, mas
equações possui apenas duas soluções: x 5 13 ou x 5 23.
Embora ambos os termos (raízes e soluções) sejam Isso ocorre porque, em sua forma fatorada, o po-
usados para designar os mesmos números, há uma sutil linômio B(x) 5 2x 1 x2 2 18x 2 5 também possui
distinção entre seus significados. dois fatores do 1º grau idênticos, entre seus três fatores:
B(x) 5 2 ? (x 2 3) ? (x 1 3) ? (x 1 3). Neste caso, diz-se
que duas das três raízes do polinômio são iguais ou ain-
da que x 5 13 é raiz simples de B(x) e x 5 23 é raiz
dupla de B(x).
Para efeito comparativo, considere como exemplo
Considere, a equação x 1 30 5 x 2 1 x. Sabe-se a equação x 2 3x2 2 9x 1 2 5 0 que também é do
que x 5 22 é uma solução da equação pois, substi- 3º grau e possui as mesmas duas soluções da equação
tuindo x por 22, obtém-se uma igualdade verdadeira. anterior: x 5 13 ou x 5 23.
Observe: Isso também ocorre porque o polinômio C(x) 5
(22) 1 30 5 ? (22)2 1 (22) 5 x 2 3x2 2 9x 1 2, em sua forma fatorada, também
possui fatores do 1 º grau idênticos. A diferença em
28 1 30 5 2 2 2
relação ao exemplo anterior é exatamente o fator que
22 5 22 (Verdadeira) se repete: C(x) 5 (x 2 3) ? (x 2 3) ? (x 1 3).
Pode-se afirmar, também, que x 5 3 é outra solução Nesse caso, tem-se que x 5 13 é raiz dupla de C(x) e
da equação. Observe: x 5 23 é raiz simples de C(x).
3 1 30 5 ? 32 1 3 Assim, embora as equações B(x) 5 0 e C(x) 5 0 tenham
o mesmo conjunto solução, elas não possuem exatamente
2 1 30 5 5 1 3
as mesmas raízes. Observe:
5 5 5 (Verdadeira)
Conjunto Raízes da
Analogamente, x 5 5 também é solução da equação. Equação
solução equação
5 1 30 5 ? 52 1 5
FRENTE 2
125 1 30 5 150 1 5
155 5 155 (Verdadeira)
As raízes de um polinômio qualquer P(x),
P(x) 5 a ? (x 2 a) ? (x 2 a2) ? (x 2 a) ? ... ? (x 2 an),
com a = 0, são os números a, a2, a, ..., an que anulam, Também podemos afirmar que as raízes dessas equa-
respectivamente, seus fatores do 1º grau. ções não possuem a mesma multiplicidade.
10
Saiba mais Teorema da decomposição
Considere que o número complexo x seja solução da
equação P(x) 5 0, de grau n > 1. Neste caso, tem-se que
o polinômio P(x) é divisível pelo binômio (x 2 x) e, portan-
to, deve existir outro polinômio Q(x) de grau (n 2 1) que
satisfaz a identidade.
P(x) ä (x 2 x) ? Q(x)
Voltando à equação (x 2 x) ? Q(x) 5 0, temos: x 5 x
ou Q(x) 5 0.
De acordo com o teorema fundamental da Álgebra, a
equação Q(x) 5 0 deve possuir uma solução no conjunto
dos números complexos. Considere, então, que o número
complexo a2 seja solução dessa equação.
Se a equação Q(x) 5 0 for do 1º grau, então as raízes
da equação P(x) 5 0 serão x e x2, podendo ou não terem
o mesmo valor. Mas, se o grau da equação Q(x) 5 0 for
maior que 1, o polinômio Q(x) é divisível pelo binômio
(x 2 x2) devendo existir mais um polinômio Q2(x) de grau
n − 2 que satisfaz as identidades:
Q(x) ä (x 2 x2) ? Q2(x)
P(x) ä (x 2 x) ? (x 2 x2) ? Q2(x)
Da equação Q(x) 5 0, da primeira identidade, tem-se:
(x 2 x2) ? Q(x) 5 0, então x 5 x2 ou Q2(x) 5 0.
Já em relação à equação original P(x) 5 0, da segunda
identidade, tem-se: (x 2 x) ? (x 2 x2) ? Q2(x) 5 0.
Pode-se proceder dessa maneira enquanto o grau dos
polinômios QP(x), quocientes das divisões polinômiais, fo-
rem maiores que 1.
P(x) ä (x 2 x) ? (x 2 x2) ? ... ? (x 2 xP) ? QP(x)
Somente após (n 2 1) divisões polinomiais, como estas,
é que o quociente Qn 2 (x) será um polinômio do 1º grau
Teorema fundamental da Álgebra (TFA) e, portanto, da forma ax 1 b com a = 0.
No século XVII, na obra La Géométrie, René Descartes
P(x) ä (x 2 x) ? (x 2 x2) ? ... ? (x 2 xn2 ) ? (ax 1 b)
já havia afirmado que as equações de grau n deveriam pos-
suir n raízes, mas que estas podiam não corresponder a 2b
Então, o número complexo x n 5 será a última raiz
números reais. Somente no início do século XIX a primeira a
demonstração rigorosa foi dada pelo francês Jean-Robert encontrada para a equação P(x) 5 0.
Argand, para o teorema que diz:
P(x) 5 0 ^ a(x 2 x) ? (x 2 x2) ? ... ? (x 2 xn2 ) ? (x 2 xn) 5 0
Assim, pode-se observar que, a quantidade de
raízes de uma equação polinomial sempre coinci-
de com o grau da equação. Como a fórmula resoluti-
Em linguagem matemática, podemos escrever: va das equações do 2 º grau é simples, quando com-
parada às fórmulas para as equações do 3 º e º graus,
na prática, o teorema da decomposição costuma ser
usado até se obter um quociente do 2 º grau, pois assim
Em termos de raízes de polinômios, o mesmo teorema as duas últimas raízes da equação podem ser encon-
pode ser enunciado como: tradas pela fórmula quadrática.
Dessa forma, ao se resolver uma equação do 3º grau,
por exemplo, a dificuldade está em obter a primeira raiz.
Uma vez conhecida umas das raízes da equação cúbica,
as outras duas podem ser obtidas resolvendo uma equa-
Essa versão mais precisa do teorema fundamental da ção do 2º grau cujos coeficientes são determinados pelo
Álgebra também é conhecida como teorema da decompo- dispositivo de Briot-Ruffini, no quociente de uma divisão
sição de polinômios. polinomial.
107
Se alguma raiz xp, com 1 , p , n, for única na série, ou seja, não houver nenhuma outra raiz xq, com p = q, tal que
xp 5 xq então xp é denominada raiz simples da equação e sua multiplicidade é m 5 1.
Por exemplo, o conjunto solução da equação x 2 9x2 1 8x 1 0 5 0 é S 5 {22, 5, }. Então:
• x 5 −2 é raiz simples (m 5 1)
• x2 5 5 é raiz simples (m2 5 1)
• x 5 é raiz simples (m 5 1)
Se tivermos duas raízes xp e xq de mesmo valor com p = q, e esse valor for diferente de todos os demais, então
xp é denominada raiz dupla da equação e sua multiplicidade é m 5 2.
Por exemplo, o conjunto solução da equação 2x 1 10x2 1 1x 1 5 0 é S 5 {21, 23}. Então:
• x 5 −1 é raiz dupla (m 5 2)
• x2 5 −3 é raiz simples (m2 5 1)
O conjunto solução da equação x 1 x2 1 15x 1 9 5 0 é S 5 {21, 23} como o conjunto solução do exemplo an-
terior, mas, nesse caso, temos:
• x 5 −1 é raiz simples (m 5 1)
• x2 5 −3 é raiz dupla (m2 5 2)
Embora o conjunto solução das duas equações seja o mesmo, a soma das raízes não é. Observe:
• Na equação 2x 1 10x2 1 1x 1 5 0 a soma das raízes é x 1 x2 1 x 5 (21) 1 (21) 1 (23) 5 25.
• Já na x 1 x2 1 15x 1 9 5 0 esta soma é x 1 x2 1 x 5 (21) 1 (23) 1 (23) 5 2.
Atenção
Veja, na tabela a seguir, uma lista de equações quárticas (do º grau) com as diferentes possibilidades para as multi-
plicidades de suas raízes.
1 1 1 –5 3
1 2 –3 0
Como a divisão de P(x) por (x 2 1) gera quociente Q(x) 5 x2 1 2x 2 3 e resto nulo, do teorema de Descartes,
tem-se: P(x) 5 (x 2 1) ? Q(x) 1 0.
Assim, a equação pode ser escrita com dois fatores, um do 1º e outro do 2º grau. Então:
(x 2 1) ? (x2 1 2x 2 3) 5 0
Do segundo fator, temos:
D 5 22 2 ? 1 ? (23) 5 1 12 5 1
22 6 16 22 6 4 Í x 5 1
x2, 3 5 5 ou
2?1 2 Ç x 5 23
Como o número 1 é o menor natural ímpar, pode-se concluir que toda equação polinomial de grau ímpar possui pelo
menos uma solução real. O teorema que veremos a seguir é o que garante todas essas afirmações.
Como a igualdade z 5 z só ocorre quando z é um número real (b 5 0), pode-se concluir deste teorema que o número
de raízes não reais de uma equação polinomial de coeficientes reais é sempre par.
109
Saiba mais
Como a = 0, pode-se afirmar que o quociente an é igual ao produto das raízes de um polinômio, com todos os seus
a0
sinais trocados. Portanto, o produto das raízes de um polinômio tem o mesmo valor absoluto do quociente entre seus
coeficientes extremos.
an
x 1 ? x2 ? ... ? x n 5
a0
1 1 – –5
1 –5 1 – = 0
2ª tentativa: x 5 21
Particularmente, quando em uma equação P(x) 5 0 de
coeficientes inteiros, o coeficiente principal do polinômio –1 1 – –5
P é unitário (a 5 1), se houver alguma raiz racional, então
essa raiz também será um número inteiro. 1 – 13 –18 = 0
Considere, por exemplo, a equação x 1 x2 1 x 1 5 0.
O produto das três raízes dessa equação tem módulo 3ª tentativa: x 5 25
N
igual a 4 . Então, sendo x 1 5 uma possível raiz racional,
1 D
é necessário que: –5 1 – –5
• N seja divisor inteiro de _ N é {61, 62, 6}.
1 –11 1 –310 = 0
• D seja divisor positivo de 1 _ D é {1}.
Como o único denominador possível é D 5 1, se a
ª tentativa: x 5 5
equação possuir alguma raiz racional, então essa raiz será
um número inteiro do conjunto {61, 62, 6}.
Por tentativa e erro, podemos substituir esses valores 5 1 – –5
em P(x) ou aplicar o dispositivo de Briot-Ruffini. Observe:
1 –1 1 0
P(21) 5 (21) 1 (21)2 1 ? (21) 1 5 21 1 1 2 1 5 0,
portanto, 21 é raiz. Como o resto da divisão é nulo, o número 5 é de fato
Como –1 é raiz, aplicando o dispositivo de Briot-Ruffini, raiz racional da equação.
podemos determinar as demais raízes: É possível que, na pesquisa das raízes racionais, ne-
nhuma raiz seja obtida. Isso significa que o polinômio em
questão não possui nenhuma raiz racional.
–1 1 1
FRENTE 2
1 0 0 Saiba mais
111
Pesquisa de raízes reais São exemplos de funções simétricas de três variáveis
Dada uma equação do tipo P(x) 5 0, em que todos os as funções:
coeficientes são números reais, e um intervalo real aberto • soma: f (x, x2, x) 5 x 1 x2 1 x;
] xA, xB[, existe uma maneira bem simples de verificar se a • soma dos produtos dois a dois: f (x, x2, x) 5 x ? x2 1
equação possui alguma raiz real pertencente ao intervalo 1 x ? x 1 x2 ? x;
dado. Para isso, basta verificar o sinal do produto P(xA) ? P(xB). • produto: f (x, x2, x) 5 x ? x2 ? x;
De acordo com o teorema de Bolzano: • soma dos quadrados: f (x, x2, x) 5 x2 1 x22 1 x2;
• Se P(xA) ? P(xB) > 0, então P(x) 5 0 tem um número
1 1 1
par de raízes reais no intervalo ] xA, xB[. • soma dos inversos: f (x 1 , x2 , x 3 ) 5 1 1 .
x1 x2 x3
• Se P(xA) ? P(xB) < 0, então P(x) 5 0 tem um número
ímpar de raízes reais no intervalo ] xA, xB[. Neste caso, são denominadas funções simétricas
O menor número par natural é 0 (zero). Por isso, quando elementares as funções soma, soma dos produtos dois
P(xA) ? P(xB) é positivo, não há garantia de que a equação a dois e produto e são designadas por s (sigma 1), s2
tenha alguma raiz real no intervalo considerado. (sigma 2) e s (sigma 3). Assim:
Mas como o menor número natural ímpar é 1, quando s 5 x 1 x2 1 x
P(xA) ? P(xB) é negativo, a equação certamente possui al- s2 5 x ? x2 1 x ? x 1 x2 ? x
guma raiz real no intervalo considerado. s 5 x ? x2 ? x
Os demais exemplos também podem ser expressos
Relações entre coeficientes e raízes pelas funções elementares:
No início do século XVII, o matemático francês Albert x2 1 x22 1 x2 5 s2 2 2s2
Girard descobriu uma maneira de relacionar os coeficientes s
1 1 1
de um polinômio aos valores de suas raízes complexas por 1 1 5 2
x1 x2 x3 s3
meio de um sistema de equações não lineares. Essas equa-
ções permitem obter os resultados de diversas operações Observe que o número de variáveis coincide com o
algébricas feitas com as raízes de uma equação polinomial, número de funções simétricas elementares definidas. En-
mesmo sem que sejam conhecidos os valores dessas raízes. tão, seguindo o padrão, sobre quatro variáveis complexas
Para isso, a sucessão de operações aplicadas às raízes da (x, x2, x, x) definem-se também quatro funções simétricas
equação tem que ser comutativa, ou seja, seu resultado deve elementares.
permanecer o mesmo quando a ordem das raízes é alterada. • soma: s 5 x 1 x2 1 x 1 x
• soma dos produtos dois a dois: s2 5 x ? x2 1 x ? x 1
Funções simétricas 1 x ? x 1 x2 ? x 1 x ? x 1 x ? x
Considere uma série de duas variáveis (x, x2). Uma • soma dos produtos três a três: s 5 x ? x2 ? x 1
operação, ou combinação de operações, aplicada(s) a essas 1 x ? x2 ? x 1 x ? x ? x 1 x2 ? x ? x
duas variáveis é uma função simétrica, se e somente se: • produto: s 5 x ? x2 ? x ? x
f (x, x2) 5 f (x2, x) De forma genérica, dada uma série r 5 (x, x2, x,
São exemplos de funções simétricas de duas variáveis x, ..., xn) de números complexos, as n funções simétricas
as funções: elementares são definidas por:
• soma: f (x, x2) 5 x 1 x2. s 5 x 1 x2 1 x 1 x 1 ... 1 xn
• produto: f (x, x2) 5 x ? x2. s2 5 x ? x2 1 x ? x 1 x ? x 1 ... 1 xn 2 2 ? xn 2 1
• soma dos quadrados: f (x, x2) 5 x2 1 x22. 1 xn 2 ? xn
1 1 s 5 x ? x2 ? x 1 x ? x2 ? x 1 x ? x ? x 1 ... 1
• soma dos inversos: f (x 1 , x2 ) 5 1 . 1 xn 2 2 ? xn 2 ? xn
x1 x2
Entre as funções listadas acima, a soma e o produto são s 5 x ? x2 ? x ? x 1 ... 1 xn 2 ? xn 2 2 ? xn 2 ? xn
denominadas funções simétricas elementares e designadas æ
por s (sigma 1) e s2 (sigma 2). Assim: sn 5 x ? x2 ? x ? x ? ... ? xn 2 ? xn
s 5 x 1 x2 e s2 5 x ? x2
Relações de Girard
Note que os demais exemplos dados podem ser ex-
pressos pelas funções elementares: As relações definidas por Albert Girard tratam de igual-
s dades estabelecidas entre os coeficientes e as funções
1 1
x 12 1 x22 5 s21 2 2s2 e 1 5 1 simétricas elementares das raízes de uma equação poli-
x1 x2 s2
nomial. Usando as relações de Girard, toda equação de
Considere uma série de três variáveis: (x, x2, x). grau n . 2 é equivalente a um sistema de n equações
Diz-se que f é uma função simétrica dessas variáveis, simétricas fundamentais.
se e somente se: Em equações do 2ª grau, as relações de Girard resu-
f (x, x2, x) 5 f (x, x, x2) 5 f (x2, x, x) 5 f (x2, x, x) 5 mem-se às relações para a soma e o produto das raízes,
5 f (x, x, x2) 5 f (x, x2, x) vistas anteriormente ao falar de função quadrática.
Saiba mais
Em equações do 3º grau, além da soma e do produto
das raízes, há uma terceira relação que pode ser obtida: a
soma dos produtos dois a dois.
Sendo ax 1 bx2 1 cx 1 d 5 0, com a = 0, as funções
simétricas fundamentais s, s2 e s das raízes x, x2 e x
da equação formam o sistema:
b
s 1 5 x 1 1 x2 1 x 3 5 2
a
c
s 2 5 x 1 ? x2 1 x 1 ? x 3 1 x2 ? x 3 5
a
d
s 3 5 x 1 ? x2 ? x 3 5 2
a Soma e produto
Já nas equações do º grau, há mais duas relações As duas relações extremas de cada sistema formado
de Girard, além da soma e do produto, sendo uma para a pelas relações de Girard têm maior aplicabilidade que as
soma dos produtos dois a dois e outra para a soma dos demais relações, na resolução de questões. Por isso, elas
produtos três a três. merecem atenção especial.
Sendo ax 1 bx 1 cx2 1 dx 1 e 5 0, com a = 0, as Assim, seja r 5 (x, x2, x, ..., xn) uma série das raízes da
funções simétricas fundamentais s, s2, s e s das raízes equação P(x) 5 0, em que:
x, x2, x e x da equação formam o sistema: P(x) 5 a ? x n 1 a ? x n 2 1 a 2 ? x n 2 2 1 ... 1
1 a n 2 2 ? x 2 1 a n 2 ? x 1 a n, a = 0
b
s 1 5 x 1 1 x2 1 x 3 1 x 4 5 2 Nessas condições tem-se que:
a
c • A soma de todas as raízes da equação é dada por
s 2 5 x 1 ? x 2 1 x 1 ? x 3 1 x 1 ? x 4 1 x2 ? x 3 1 x 2 ? x 4 1 x 3 ? x 4 5 a
a s1 5 2 1 .
d a0
s 3 5 x 1 ? x2 ? x 3 1 x 1 ? x2 ? x 4 1 x 1 ? x 3 ? x 4 1 x2 ? x 3 ? x 4 5 2
a • O produto de todas as raízes da equação é dado por
e a
s 4 5 x 1 ? x2 ? x 3 ? x 4 5 s n 5 (21)n ? n .
a a0
Revisando
11
2. Resolva a equação x4 2 7x 2 5 . . Ufes 201 Considere o polinômio f(x) 5 x 2 7x 1
1 x 2 .
a) Verifique se f (x) possui raízes inteiras. Justifique.
b) Verifique se f (x) possui raízes racionais não intei-
ras. Justifique.
c) Determine todas as raízes de f (x).
. Resolva a equação x 2 6x 2 x 2 x 2 5 , 6. A raiz real da equação x 1 x4 1 x 1 5 per-
sabendo que o número 2 é raiz tripla. tence ao intervalo:
a) ]−3, −2[ d) ]0, 1[
b) ]−2, −1[ e) [1, 2[
c) ]−1, 0[
8. Sendo r, s e t as três soluções da equação polinomial 10. EsSA-MG 2021 O valor que deve ser somado ao po-
x 2 4x 2 x 1 , determine: linômio x 1 x 1 x 1 para que ele admita i
a) r 1 s 1 t d) 1 1 1 1 1 como raiz, sendo i a unidade imaginária é:
b) rs 1 rt 1 st
r s t a) –12 c) 12 e) –15
2 2 2
c) rst e) r 1 s 1 t b) 3 d) –3
Exercícios propostos
1. A diferença entre as duas maiores soluções da equa- . A medida do maior lado do triângulo cujos vértices
ção x3 2 4x 1 4x 5 é: são as soluções da equação x3 1 x 1 x 5 é:
a) 10. a) 1 u. b) 2 u. c) 2 u. d) 3 u. e) 2 u.
b) 8.
c) .
. Unig-RJ 2021 O desmatamento da Amazônia é de-
d) .
vastador. Em um ano, foram desmatados cerca de
e) 2.
Q mil km, sendo Q o valor numérico do quociente en-
FRENTE 2
11
. UEG-GO 2020 As raízes do polinômio P(x) 5 x3 2 x 1 Considere, então, que uma empresa produz cópias
1 x 2 são em gesso, em diferentes tamanhos, da Vênus de Milo.
a) 2, –i e i d) –2, 1 – i e 1 1 i O tempo t, em horas, que cada cópia leva para se-
b) 2, –1 e 1 e) 2, 1 – i e 1 1 i car depende da sua altura h, em centímetros. Sabe-se
c) –2, –i e i que a razão entre t e h é igual à raiz positiva do poli-
nômio P(x) 5 x3 2 x 2 x 2 . Considerando a
6. Quantas são as raízes racionais da equação polino- aproximação 5 5 2,25, uma cópia da Vênus de Milo,
mial x4 2 x3 1 x 2 x 1 6 5 ? com altura de cm, leva para secar
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e)
a) 250 horas. d) 1 000 horas.
b) 500 horas. e) 2 250 horas.
7. UFSM-RS 201 Para avaliar as vendas em , o se-
c) 50 horas.
tor de planejamento de uma empresa utilizou a função
polinomial N(t) 5 t3 2 t 1 6t 1 4, em que N
representa o número de tablets vendidos no mês t 11. UFPB Uma organização não governamental desen-
com t 5 correspondendo a janeiro, t 5 correspon- volveu um projeto de reciclagem de papel em um
dendo a fevereiro e assim por diante. De acordo com bairro popular de uma cidade, com o objetivo de
os dados, o número de tablets vendidos foi igual a contribuir com a política ambiental e gerar renda para
4, nos meses de as famílias carentes do bairro. A partir da catação do
a) fevereiro, julho e novembro. papel e utilizando um processo artesanal, as famílias
b) fevereiro, agosto e novembro. produzem folhas de papelão em formato retangular
c) fevereiro, agosto e dezembro. medindo cm × 4 cm. Um empresário local propôs
d) março, agosto e dezembro. comprar toda a produção mensal da comunidade para
e) março, setembro e dezembro. produzir caixas de papelão, em formato de paralelepí-
pedo reto-retângulo, com volume igual a cm3.
Cada caixa é construída recortando-se quadrados em
8. UFSM-RS 201 A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil
dois dos vértices da folha e retângulos nos outros dois
aponta que o porcentual de brasileiros considerados
vértices. Em seguida, as abas resultantes dos recortes
leitores vem diminuindo nos últimos anos. Suponha
são dobradas nas linhas tracejadas na folha, obtendo-
t3 17t 2 t
que a função polinomial f (t ) 5 2 2 1 56 -se dessa forma a caixa, conforme representação nas
72 72 12
figuras abaixo.
represente o porcentual de leitores de a ,
com t 5 correspondendo a , t 5 correspon- 2 cm
dendo a 6 e assim por diante. Qual é o resto da
divisão euclidiana de f (t) por (t 2 6)?
a) ,5 c) 50 e) 5
b) 8,5 d) 51
1
9. UFSM-RS 201 A função f (t ) 5 t 3 2 4t 2 1 17t 2 20 re-
4
presenta o lucro de uma empresa de produtos eletrô-
nicos (em milhões de reais), no tempo t (em anos). Se t1,
t e t3, com t1 < t < t3, correspondem aos anos em que
o lucro da empresa é zero, então t3 – t – t1 é igual a
2 cm
a) 1. c) . e) 10.
b) 2. d) .
117
2. Uece 2020 Se as raízes da equação x3 2 4x 1 29. Mackenzie-SP 201 Se a, b, e g são as raízes da
1 ax 2
28
5 0 formam uma progressão aritmética, equação x3 1 x 1 px 1 q 5 , onde p e q são
27 coeficientes reais e a 5 2 i é uma das raízes dessa
então, o valor do número real a é equação, então a ? b ? g é igual a:
13 a) 15
a) .
3
b) 9
11 c) –15
b) .
3
d) –12
11 e) –9
c) .
4
d)
13
. 0. Fuvest-SP 2017 O polinômio P(x) 5 x3 2 x 1 7x 2
4 possui uma raiz complexa cuja parte imaginária é
2. Esc. Naval-RJ 2020 Considere a equação positiva. A parte real de 3 é igual a
x3 2 x 2 x 1 k 5 , onde k representa os valores a) −11
para os quais a equação admita uma raiz dupla. Assi- b) −
nale a opção que apresenta a soma dos valores de k. c) 9
a) 22 d) 10
b) –2 e) 12
c) 2
d) –5 1. Unifesp Considere o polinômio p(x) 5 x3 1 ax 1
e) 32 1 bx 1 c, sabendo que a, b e c são números reais e
que o número e o número complexo 1 i são raízes
2. FGV-SP 2018 A equação polinomial na incógnita x, de p, isto é, que p() 5 p( 1 i ) 5 .
x3 2 x 1 kx 2 5 tem suas raízes em progres- Nestas condições existe um polinômio q(x) para o
são aritmética. qual p(x) 5 ( 2 x) ? q(x). Uma possível conguração
Podemos concluir que o valor de k é: para o gráco de y 5 q(x) é:
a) 12
b) 13 a) d)
c) 201
d) 15
e) 131
. Os valores de a e b para que a equação x3 2 x 1 9. A figura a seguir apresenta o gráfico do polinômio
1 ax 1 b 5 admita uma raiz de multiplicidade são, P(x) 5 x4 2 7x3 1 x 2 x 1 , em um sistema
respectivamente: cartesiano cuja unidade do eixo das ordenadas (Oy)
a) 2 e 2 é a décima parte da unidade do eixo abscissas (Ox).
b) 2 e 2
y
c) –2 e 2
d) –2 e –2 30
d) a > 1
–10
3
. Unesp 201 Sabe-se que, na equação x 1 4x 1
1 x 2 6 5 , uma das raízes é igual à soma das outras –20
duas. O conjunto solução (S) desta equação é:
a) S 5 {−3, −2, −1} O módulo das raízes complexas desse polinômio é
b) S 5 {−3, −2, 11} igual a:
a) 5
c) S 5 {11, 12, 13}
b) 1
d) S 5 {−1, 12, 13}
c) 2 2
e) S 5 {−2, 11, 13}
d) 17
6. Unicamp-SP 2019 Sabendo que a e b são núme- e) 5
ros reais, considere o polinômio cúbico p(x) 5 x3 1
1 ax 1 x 1 b. Se a soma e o produto de duas de 0. AFASP 2019 Considere a é R e os polinômios
suas raízes são iguais a – então p() é igual a P(x ) 5 x 6 2 26x 3 2 27 e A(x) 5 x 1 4x 1 a, tais
a
a) 0 2
b) 1 que seus gráficos se intersectam em um único ponto
c) 2 de ordenada nula.
d) 3 Sabendo também que, gracamente, A(x) tangencia o
eixo Ox, analise as armativas abaixo e escreva V para
verdadeira e F para falsa.
7. Fuvest-SP 2018 Considere o polinômio P(x) 5 1
1 an 2 1xn 2 1 1 ... 1 a1x 1 a0 em que a0, a1, ..., an 2 1 é R.
J O gráfico de P(x) corta o eixo Ox em dois pontos.
Sabe-se que as suas n raízes estão sobre a circunfe- J Os afixos das raízes de P(x) que possuem menor
rência unitária e que a0 < . módulo formam um triângulo cujo perímetro mede
3 3 unidades de comprimento.
FRENTE 2
119
Texto complementar
Equações recíprocas
Considere uma equação polinomial de coeficientes reais:
axn 1 axn 2 1 a2 22
1 ... 1 an 2 2x2 1 an 2 x 1 an 5 0, a = 0
Esta equação é chamada de recíproca em dois casos:
I. Quando a série de seus coeficientes coincide com a mesma série lida na ordem contrária.
(a, a, a2, ... , an − 2, an 2 , an) 5 (an, an 2 , an 2 2, ... , a2, a, a)
Neste caso, tem-se que ak 5 an 2 k, para todo k natural tal que k , n.
Equações com essa característica são denominadas recíprocas de 1ª espécie.
II. Quando a série de seus coeficientes e a série contrária são opostas, uma da outra.
(a, a, a2, ... , an 2 2, an 2 , an) 5 (−an, −an 2 , −an 2 2, ... , −a2, −a, −a)
Neste caso, tem-se que ak 1 an 2 k 5 0, para todo k natural tal que k , n.
Equações com essa característica são denominadas recíprocas de 2ª espécie.
Resumindo
• 3o grau:
b
x 1 1 x2 1 x 3 5 2
a
c
Se x, x2 e x são as raízes de ax 1 bx2 1 cx 1 d 5 0, com a = 0, então: x 1 ? x2 1 x 1 ? x 3 1 x2 ? x 3 5 .
a
d
x 1 ? x2 ? x 3 5 2
a
121
• 4o grau:
Se x, x2, x e x são as raízes de ax 1 bx 1 cx2 1 dx 1 e 5 0, com a = 0, então:
b
x 1 1 x2 1 x 3 1 x 4 5 2
a
c
x 1 ? x2 1 x 1 ? x 3 1 x 1 ? x 4 1 x2 ? x 3 1 x2 ? x 4 1 x 3 ? x 4 5
a
d
x 1 ? x2 ? x 3 1 x 1 ? x2 ? x 4 1 x 1 ? x 3 ? x 4 1 x2 ? x 3 ? x 4 5 2
a
e
x 1 ? x2 ? x 3 ? x 4 5
a
Livro
GARBI, Gilberto Geraldo. O romance das equações algébricas. São Paulo: Livraria da Física, 27.
O livro aborda as chamadas equações algébricas. Apesar de restringir-se a seus aspectos elementares, trata-se de um rico e
interessante campo, em que se envolveram os maiores cérebros que a Matemática arregimentou ao longo dos séculos.
Sites
FANTIN, Silas. Um passeio histórico pelas resoluções de equações algébricas de graus 2 e . Revista Eletrônica do Vestibular,
Uerj, 29. Disponível em: https://www.revista.vestibular.uerj.br/artigo/artigo.php?seq_artigo58. Acesso em: mar. 222.
Como o título informa, conheça um pouco mais sobre a evolução dos estudos sobre equações algébricas.
Matemática Multimídia. Otimização de janelas. Unicamp-SP. Disponível em: https://m.ime.unicamp.br/arquivos/software/2/.
Acesso em: mar. 222.
O software disponível nesse site ilustra um processo de otimização utilizando polinômios do 2º grau. Considera uma situação
hipotética que objetiva encontrar a janela retangular que tem a maior área dentre as que têm um determinado formato e perímetro
fixos. As funções que descrevem essas situações são polinômios do 2º grau com domínio restrito.
Exercícios complementares
1. Se P(x) 5 x3 2 4x 2 7x 1 k, com k é R, é divisível . Unicamp-SP 2021 Seja f (x) 5 x3 – x 1 uma função
por (x 2 ), determine: polinomial real. A reta tangente ao gráfico de y 5 f (x)
a) O valor de k. no ponto (a, f (a)) é definida pela equação y 5 mx 1
b) O conjunto solução da equação P(x) 5 0. 1 f (a) – ma, onde m 5 a − .
a) Encontre os pontos do gráfico de y 5 f (x) cuja
2. Urca-CE 2021 Determine o termo independente do reta tangente é paralela à reta definida por
polinômio de grau que tem e 1 i como raízes, e x – y 5 0.
assume valor em –. b) Sabendo que a > 0 e que o coeficiente angular
a) −1 da reta tangente ao gráfico de y 5 f (x) no ponto
1 (a, f (a)) é 10, determine os pontos de interseção
b) da reta tangente com o gráfico de y 5 f (x).
2
1
c) 2
2 . FGV-SP 2020 Se as raízes da equação ax 1 bx 1
d) 2 1 c 5 (a = ) são p e q, quais são as raízes da
e) 1 equação cx 2 bx 1 a 5 (c = ), expressas em
termos de p e q? Justifique sua resposta.
. Uece 2021 Sejam W e V, respectivamente, os conjun-
tos das raízes, no universo dos números complexos, 6. Uma das raízes da equação x4 2 x3 2 1 x 2 5
das equações x – x – 5 e x4 1 1 6 5 . é o número complexo ( 2 i ). As outras raízes da
Se X 5 W í V, então, a soma dos quadrados dos ele- equação são:
mentos de X é igual a a) 2 2 i, 23 e 2
Nota: i é o número complexo cujo quadrado é igual b) 2 1 i, 3 e 22
a –. c) 23 e 2
a) 20. c) i. d) 2 1 i, 23 e 2
b) –20. d) –i. e) 22 e 3
0,2 x
12
16. UFSC 2020 18. ITASP 201 Considere o sistema na variável real x:
A equação x 1 2x2 1 3x 2 5 0 possui apenas
x2 2 x 5 a
uma raiz inteira.
x 2 x3 5 b
Maria quer comprar um carro que custa
R$ 2000,00 à vista, mas que pode ser compra- a) Determine os números reais a e b para que o sis-
do a prazo em 8 prestações mensais iguais no tema admita somente soluções reais.
valor de R$ 1200,00 sem entrada. Preocupada b) Para cada valor de b encontrado em (a), determi-
com a taxa de juros que teria que pagar, dado ne todas as soluções da equação x 2 x 5 b.
que não consegue comprar à vista, consultou
um amigo que entende de matemática financeira 19. ITASP 201 Considere o polinômio complexo
para auxiliá-la nos cálculos. Ele orientou Maria a p(z) 5 z4 1 az3 1 z 2 iz 2 6, em que a é uma cons-
aplicar as seguintes fórmulas: tante complexa. Sabendo que i é uma das raízes de
1 2 (1 1 i )2n p(z) 5 , as outras três raízes são
PV 5 PMTan, i e an, i 5
i a) 23i, 21, 1. d) 22i, 21, 1.
sendo:
b) 2i, i, 1. e) 22i, 2i, i.
PV – o valor à vista do carro,
c) 2i, i, 21.
PMT – o valor da prestação mensal,
n – o número de meses e
i – a taxa mensal de juros. 20. ITASP 201 Considere o polinômio p dado por
Maria efetuou os cálculos e chegou a uma equa- p(x) 5 x3 1 ax 1 bx 2 6, com a, b é R. Sabendo-se
ção polinomial. O grau desse polinômio é 4. que p admite raiz dupla e que é uma raiz de p então
4 Seja p(x) um polinômio de grau n. Se os coefi- o valor de b – a é igual a
cientes de p(x) são reais e n é par, então p(x) 5 0 a) 23. c) . e) 2.
admite uma raiz real. b) 212. d) 12.
Seja p(x) 5 x 2 3x 1 2x2 2 3x 1 1. Se o nú-
21. ITASP 201 Considere o polinômio p dado por
mero complexo i é raiz simples da equação
p(z) 5 z3 1 bz 2 7z 2 b em que b é um número real.
p(x) 5 0, então o domínio da função f (x ) 1 p(x )
a) Determine todos os valores de b sabendo-se que
32 5 31 5 p tem uma raiz de módulo igual a 1 e parte imagi-
é 2ÿ, í , 1ÿ
2 2 nária não nula.
Considere o gráfico da função polinomial b) Para cada um dos valores de b obtidos no item
p(x) 5 2x 1 bx2 1 cx 1 d apresentado a seguir. anterior, determine todas as raízes do polinômio p.
Se a é raiz simples e 2 é raiz dupla da equação
21 22. ITASP 2016 Seja p o polinômio dado por p(x) 5 x 1
p(x) 5 0, então a 1 b 1 c 5 2 .
2
1 xm − xn, e, que os expoentes , m e n formam, nes-
y
ta ordem, uma PA cuja soma dos termos é igual a 4.
12 Considere as seguintes afirmações:
I. x 5 0 é uma raiz dupla de p.
II. x 5 1 é uma raiz dupla de p.
III. p tem raízes com parte imaginária não nula.
Destas, é(são) verdadeira(s)
a) apenas I d) apenas II e III
a 2 x b) apenas I e II e) I, II e III
c) apenas I e III
28. ITASP 2019 Determine os valores reais de a e b . IMERJ 201 O polinômio P(x) 5 x5 2 x4 1
para os quais as equações x3 1 ax 1 5 e 1 x3 2 x 1 x 2 4 possui raízes comple-
x3 1 bx 1 5 possuam duas raízes em comum xas simétricas e uma raiz com valor igual ao módulo
e, a seguir, determine essas raízes. das raízes complexas. Determine todas as raízes do
polinômio.
29. ITA-SP 2020 Considere o polinômio p(x) 5 x3 2 mx 1
FRENTE 2
1 x 1 1 n, sendo m, n números reais fixados. Sabe- 6. IMERJ 2016 O polinômio x3 1 1 bx 1 c tem
-se que toda raiz z 5 a 1 bi, com a, b é R, da equação 1
raízes reais a, −a e . Portanto, o valor da soma
p(z) 5 satisfaz a igualdade a 5 mb 1 nb 2 . Então, a
a soma dos quadrados das raízes de p(z) 5 é igual a 2 b
b 1 c 1 ac 1 2 é:
a) . d) 9. c
b) . e) 10. a) 22 c) 0 e) 2
c) 8. b) 21 d) 1
12
7. IMERJ 2017 Sejam x, y e z complexos que satisfazem 9. IMERJ 2019 Seja a inequação 6x4 2 x3 2 x 1
ao sistema de equações abaixo. 1 2 x < . Seja (a, b) um intervalo contido no conjun-
x 1y 1z57 to solução dessa inequação. O maior valor possível
1 1 1 1 para b − a é:
1 1 5
x y z 4 13 1 5 8
a) 2 b) c) d) e)
x 2 1 y 2 1 z2 5 25 6 3 2 3
o valor da soma x 1 y 1 z é: 0. IMERJ 2019 Sejam x1, x e x3 as raízes da equação
a) 210 b) 235 c) 250 d) 320 e) 325
x3 − ax − 6 5 . Sendo a um número real, o valor de
x³ 1 x³ 1 x³ é igual a:
8. IMERJ 2018 Resolva a inequação abaixo, onde x é
uma variável real. a) 32 2 a c) 8 e) 32 1 a
|x3| 2 6x 1 |x| 1 < b) 8 2 2a d) 8 1 2a
BNCC em foco
EM1MAT0
1.
a)
b)
c)
d)
e)
EM1MAT0
2.
a)
b)
c)
d)
e)
EM1MAT02
.
a)
b)
c)
d)
e)
14
Uma das criações modernas que utilizam cilindros em sua estrutura é o amortecedor
hidráulico, ou cilindro hidráulico. Ele é empregado, por exemplo, na suspensão de au-
tomóveis e motocicletas para aumentar o conforto, bem como em elevadores, tratores
e até em máquinas de alta precisão, seja para estabilizá-las, seja para movimentá-las.
Além disso, a forma cilíndrica está presente em uma infinidade de outras aplicações,
por exemplo, embalagens, utensílios domésticos ou técnicos etc.
Definição Observe na figura os principais elementos do cilindro:
Agora, vamos estudar uma figura geométrica bastante • As bases são os dois círculos congruentes contidos
utilizada em diversas situações, desde aplicações muito sim- nos planos paralelos a e b.
ples como embalagens até algumas mais sofisticadas, como • O raio das bases é R.
o parafuso de Arquimedes, que serve para transferir líquidos • O eixo do cilindro é e, reta que passa pelos centros
e grãos entre pontos de elevações diferentes. das bases.
• A altura h é a distância entre os planos paralelos a e b.
k.com
• A geratriz é AB, segmento de reta cujas extremidades
fazem parte da circunferência das bases. (AB // e)
Sergey Merkulo
ou cilindro de revolução
Quando o eixo e de um cilindro é perpendicular aos
planos das bases, dizemos se tratar de um cilindro de re-
volução, pois ele é gerado por uma rotação completa de
um retângulo em torno de um eixo que contém um dos
seus lados.
O cilindro é o primeiro sólido geométrico que estudare-
mos que se encaixa na ideia de corpos redondos. Note que
podemos ter uma boa noção desse sólido se pensarmos
em uma pilha de “infinitos” círculos de mesmo diâmetro.
Observe:
g
B e
h
e
h
l
R A
Atenção
x R
A x
B x
d
h
x
R
Cilindro equilátero
Se a seção meridiana em um cilindro reto for um h
A R
2R
FRENTE 3
B
Assim, a área lateral do cilindro é dada por:
129
3. FMP-RJ 2018 A figura mostra um retângulo ABCD
Exercício resolvido
cujos lados medem 7 cm e 3 cm. Um cilindro será for-
mado girando-se o retângulo ABCD em torno da reta
1. Uece 2018 A medida, em m, da área da superfície definida pelo seu lado AB.
total (área lateral e bases) de um cilindro circular reto
tal que a medida da altura e a medida do raio da base
são ambas iguais a m é A D
a) 14p. b) 12p. c) 16p. d) 10p.
Resolução:
7 cm
Sendo h 5 R 5 m, temos:
Atotal 5 pR ? h 1 pR
Atotal 5 p ? ? 1 p ·
Atotal 5 8p 1 8p B C
Atotal 5 p 3 cm
Isto é, a área da superfície total do cilindro em questão
é p m. A medida do volume desse cilindro, em centímetros
Alternativa: C cúbicos, é mais próxima de
a) 190
b) 6
Volume de um cilindro c) 126
d) 50
Quando estudamos prismas, verificamos que seu vo- e) 441
lume não depende da forma da base, e sim da área dessa
base e da altura. Da mesma forma, pelo princípio de Cava- Resolução:
lieri, verificamos que o volume de um cilindro qualquer é
Ao rotacionar o retângulo em torno da reta que passa
dado pela expressão:
por A e B, obteremos um cilindro com raio da base
igual a 3 cm e altura 7 cm. Como o volume do cilindro
é dado por V 5 Abase ? h, temos:
V 5 pR ? h 5 p ? 3 ? 7 5 3p cm3
Aproximando p 5 3,, encontramos:
R
V à 3 · 3, ~ V à 7,8
Isto é, 7,8 cm3.
Alternativa: A
h
Exercícios resolvidos
Resolução:
Lembrando que, em um cilindro equilátero, a seção me-
ridiana é um quadrado e que, portanto, h 5 R, temos:
Alateral 5 pR ? h 5 pR ? R 5 pR Na figura, podemos perceber que o tronco de cilin-
Atotal 5 Alateral 1 ? Abase 5 dro pode ser tratado como um cilindro com altura igual ao
5 pR 1 pR 5 pR comprimento do eixo do tronco. Assim, a área lateral e o
volume do tronco serão dados por:
V 5 pR ? h 5 pR ? R 5 pR3
Essas expressões podem ser utilizadas como fórmu-
las para cilindros equiláteros.
A B
Exercícios resolvidos
O volume da parte do cilindro compreendida entre o
plano a e a base inferior, em cm3, é igual a:
4. FGV-SP 2018 Um telhado retangular ABCD tem área a) p b) 12p c) 16p d) 20p
igual a m e está conectado a uma calha de es-
coamento de água da chuva. A calha tem a forma de Resolução:
um semicilindro reto, de diâmetro AF 5 DE 5 , m e
O sólido cujo volume devemos calcular corresponde
capacidade igual a 7 litros.
a um tronco de cilindro equivalente à metade do cilin-
B dro. Logo:
pR2 ? h p ? 22 ? 10
A
V5 5 5 20p
F 2 2
Isto é, p cm3.
C Alternativa: D
e a forma de um semicilindro com raio da base dm. Como a área da base é a mesma, podemos dizer que
Assim, podemos escrever: o volume de cada líquido é proporcional à altura que
p ? 22 ? AD 720 ocupa no cilindro, ou seja:
720 5 ~ AD 5 5 120 dm 5 12 m
2 2?3
30 1 42 12 72 12
Como a área do telhado mede m, temos: 5 ~ 5 ~
42 hpetróleo 42 hpetróleo
CD ? 5 ~ CD 5 m 42 ? 12
hpetróleo 5 57
Observando que o triângulo CDG é retângulo, obte- 72
mos cos a 5
DG
5
5
5
1
~ a 5 60o. Isto é, 7 m.
CD 10 2 Alternativa: B
Alternativa: B
131
Revisando
1. IFSC 2017 Diante dos frequentes períodos de estiagem na cidade onde está sediada, a empresa MESOC decidiu
construir um reservatório para armazenar água.
Considerando que esse reservatório deva ser cilíndrico e ter metros de diâmetro interno e metros de altura,
assinale a alternativa CORRETA.
A capacidade do reservatório a ser construído, em litros, será:
Dado: Use p 5 ,1.
2. Unesp 2018 Os menores lados de uma folha de papel retangular de cm por 7 cm foram unidos com uma fita
adesiva retangular de cm por cm, formando um cilindro circular reto vazado. Na união, as partes da fita adesiva
em contato com a folha correspondem a dois retângulos de cm por , cm, conforme indica a figura.
27 cm
20 cm
5 cm
20 cm
0,5 cm 0,5 cm
Desprezando-se as espessuras da folha e da ta e adotando p 5 3,, o volume desse cilindro é igual a
a) 1 550 cm. b) 2 540 cm. c) 1 652 cm. d) 4 05 cm. e) 1 922 cm.
Qual desses modelos o artesão deve adquirir para conseguir armazenar o maior número de potes por caixa?
a) I b) II c) III d) IV e) V
4. Enem PPL 2018 A figura mostra uma anticlepsidra, que é um sólido geométrico obtido ao se retirar dois cones opos-
tos pelos vértices de um cilindro equilátero, cujas bases coincidam com as bases desse cilindro. A anticlepsidra pode
ser considerada, também, como o sólido resultante da rotação de uma figura plana em torno de um eixo.
A gura plana cuja rotação em torno do eixo indicado gera uma anticlepsidra como a da gura acima é
a) b) c) d) e)
133
5. UFRGS 2018 Um tanque no formato de um cilindro 7. PUC-RS 2018 Um recipiente cilíndrico tem 3 cm de
circular reto, cujo raio da base mede m, tem o nível raio e cm de altura. Estando inicialmente cheio
da água aumentado em cm após uma forte chuva. d’água, o recipiente é inclinado até que o plano de
Essa quantidade de água corresponde a % do volu- sua base faça ° com o plano horizontal. Nessa
me total de água que cabe no tanque. posição, o volume de água que permanecerá no re-
Assinale a alternativa que melhor aproxima o volume cipiente será igual a __________ do volume inicial.
total de água que cabe no tanque, em m3. a) um oitavo
a) 5 c) 6 e) 69 b) um sexto
b) 60 d) 66 c) sete oitavos
d) cinco sextos
6. UPF-RS 2017 Um tonel está com 3% da sua capaci- 8. IFBA 2017 Um metalúrgico utilizou num determinado
dade preenchida por um certo combustível. Sabendo trabalho uma folha de metal retangular de dimensões
que esse tonel tem diâmetro de cm e altura de cm e 3 cm, com o intuito de formar um cilindro,
600
cm, a quantidade de combustível contida nesse unindo os lados da folha de metal de mesma dimen-
p são, e verificou que existiam duas possibilidades:
tonel, em litros, é A: Utilizar o lado de cm como altura do cilindro;
B: Utilizar o lado de 3 cm como altura do cilindro.
Considerando p 5 3 e chamando de VA o volume da
possibilidade A, e VB o volume da possibilidade B. Po-
demos armar que:
600 cm
p a) VA 5 VB 5 1 000
b) VA 5 VB 5 1 500
c) VA 5 1 000 e VB 5 1 500
d) VA 5 2 000 e VB 5 000
60 cm e) VA 5 1 500 e VB 5 1 000
Figura Figura 2
10. EEAR-SP 2016 Um cilindro de 8 cm de altura e raio da base igual a cm contém água até a metade de sua altura.
Por algum motivo, houve necessidade de despejar essa água em outro cilindro com cm de altura, cujo raio da
base mede cm.
40 cm
18 cm
Considerando p 5 3, o valor que mais se aproxima da altura atingida pela água no segundo cilindro é
a) 14 cm b) 16 cm c) 20 cm d) 24 cm FRENTE 3
135
Exercícios propostos
1. Enem PPL 2020 Um piscicultor cria uma espécie de setor circular de um quarto de volta com metro de
peixe em um tanque cilíndrico. Devido às caracterís- raio e , metros de profundidade.
ticas dessa espécie, o tanque deve ter, exatamente, Se o tratamento utilizado por Milena consegue reapro-
metros de profundidade e ser dimensionado de veitar 8% da água, estando o tanque completamente
forma a comportar peixes para cada metro cúbico cheio, quantos litros de água poderão ser reaprovei-
de água. Atualmente, o tanque comporta um total de tados? (p 5 3,)
7 peixes. O piscicultor deseja aumentar a capacida- a) 6 20 litros. d) 2 512 litros.
de do tanque para que ele comporte peixes, mas b) 50 litros. e) 1 50 litros.
sem alterar a sua profundidade. Considere 3 como c) 2 000 litros.
aproximação para p.
O aumento da medida do raio do tanque, em metro,
5. Unesp 2021 Os motores a combustão utilizados em
deve ser de
veículos são identicados pelas numerações ., .
a) c) 15
30 2 5 5 e) ou ., entre outras, que representam a capacidade
2
30 2 5 5 volumétrica total da câmara dos pistões, calculada de
b) d) acordo com o diâmetro e o curso de cada pistão e a
2 2
quantidade de pistões.
2. Udesc 2018 Uma coroa cilíndrica é a região espacial Para o cálculo dessa capacidade, considera-se que
situada entre dois cilindros concêntricos de mesma al- cada câmara tem o formato de um cilindro reto cuja
tura, um com raio R e outro com raio r, sendo r < R. Se a altura é o curso do pistão. Desse modo, um motor que
altura, o volume e a soma das medidas dos raios dessa possui cilindros que deslocam 3 cm3 de mistura
coroa cilíndrica são, respectivamente, cm, ,p cm3 gasosa cada totaliza uma capacidade volumétrica de
e , cm, então a área total de sua superfície é: cm3, sendo chamado de um motor cilindra-
a) 4p cm2 d) 1,125p cm2 das ou, simplesmente, ..
2
b) 1,0625p cm e) 6,125p cm2 Há alguns anos, muitas montadoras de automóveis
2
c) 20,125p cm passaram a adotar motores 3 cilindros ao invés dos
usuais cilindros. Uma delas desenvolveu motores 3
3. Famema-SP 2017 Um cilindro circular reto A, com cilindros cujas cilindradas e curso do pistão eram os
raio da base igual a cm e altura H, possui a mesma mesmos do antigo motor cilindros.
área lateral que um cilindro circular reto B, com raio da Mantida a altura dos cilindros, o aumento percentual
base r e altura h, conforme mostram as figuras. que o raio de cada cilindro precisou sofrer para que
o motor 3 cilindros tivesse as mesmas cilindradas do
motor cilindros é um valor
a) entre 15% e 1%. d) entre 12% e 15%.
b) superior a 1%. e) inferior a 9%.
c) entre 9% e 12%.
B h
A H
6. UFU-MG 2015 O rendimento teórico de uma tinta é a
quantidade necessária para pintar um metro quadra-
do de área e serve apenas para determinar o custo
por metro quadrado da tinta. O rendimento real de
6 cm r uma tinta é calculado no final do trabalho executado
fora de escala que leva em conta o número de demãos (números de
camadas de tintas necessárias para obter o resultado
Sabendo que h 5 1,2 e que o volume do cilindro B é esperado) e as perdas decorrentes da preparação e
H
do método de aplicação. Admita que as perdas, usan-
p cm3, é correto armar que a diferença entre os
do os diferentes métodos de pintura, são estimadas
volumes dos cilindros é em: pincel %, rolo % e pistola pneumática %.
a) 50p cm. d) 4p cm. Um pintor vai pintar toda a superfície de um tanque de
b) 42p cm . e) p cm. combustível na forma de um cilindro circular de m de
c) 45p cm . altura e raio da base igual a m. Sabe-se que a tinta a
ser usada tem rendimento teórico de m por litro e
4. IFPE 2018 Milena é aluna do curso de Saneamento que são necessárias duas demãos.
no campus Afogados da Ingazeira e convenceu seu Determine a quantidade, em litros, de tintas necessárias
pai a construir um tanque de tratamento da água do para pintar esse tanque utilizando a pistola pneumática.
esgoto no quintal de sua casa. Como o espaço dis-
Dado: Use p 5 ,14.
ponível não é tão grande, o tanque tem por base um
137
12. UEG-GO 2020 A porta giratória de um banco é com- Deseja-se construir um reservatório cilíndrico com
posta por dois retângulos perpendiculares entre si, diâmetro de cm e capacidade de , m3. Neste
que se interceptam no eixo do cilindro gerado pela problema, estamos nos referindo a um cilindro circular
rotação desses retângulos. O desenho a seguir ilustra reto perfeito. Para fazer a lateral desse cilindro, será
a área do piso ocupada pela porta giratória. usada uma chapa metálica retangular de comprimen-
to b e altura h. Use p 5 3, e dê suas respostas com
duas casas decimais.
a) Calcule o comprimento b que a chapa deve ter.
b) Calcule a altura h que a chapa deve ter.
222
b) 9p
h 222 000
c) 9p
222 000
b d)
36p
Texto complementar
O volume da tora de madeira Comentei este fato com o estudante e ele me disse que as pessoas
que comercializam a madeira sabem desta diferença e a aceitam, devido
Num encontro sobre ensino de Matemática realizado certa vez em
ao seguinte: desdobrando a tora em tábuas, sobram as costaneiras,
Vitória, um aluno da Universidade do Espírito Santo descreveu-me um
tábuas da periferia do tronco que não são vendidas.
processo usado por seu pai, que trabalhava numa serraria, para obter
o volume de uma tora de madeira.
Com um barbante, ele dá uma volta no tronco.
5 5
4 4 2 pr
2pr 5 4L ~ L 5
Este é o valor que ele obtém com o metro. Multiplicando-o por si 2
mesmo e a seguir pelo comprimento da tora temos:
área do círculo 5 pr2
pr pr p 2 r 2c p
? ?c 5 5 ? pr 2c
2 2 4 4 p2 r 2 p
área do quadrado ⇒ L2 5 5 ? pr 2 < pr 2
O volume do cilindro de raio r e comprimento (ou altura) c é pr2c. 4 4
Como p < 4, concluímos que o valor obtido pelo pai do rapaz é menor Logo, área do quadrado < área do círculo.
p 3
que o volume da tora. Uma vez que à 5 75% , o volume calcula- IMENES, Luiz Márcio. “Para que serve”.
4 4 Revista do Professor de Matemática, SBM. Rio de Janeiro. . ed.
do é cerca de 75% do volume real. Disponível em: http://rpm.org.br/cdrpm//3.htm. Acesso em: mar. .
139
Resumindo
e
h
h
R R R
Sites
Planificação do cilindro no GeoGebra. Disponível em: https://www.geogebra.org/m/XzfFNDYV. Acesso em: 2 fev. 2022.
Com a ajuda desse software de geometria dinâmica, é possível modificar elementos do cilindro e observar as alterações na
planificação, possibilitando diversas análises.
PERRONE, Gabriel Cury. Parafuso de Arquimedes, dez. 209. AMLEF. Disponível em: https://www.ufrgs.br/amlef/209/2/0/
parafuso-de-arquimedes/. Acesso em: 2 fev. 2022.
Na página indicada, há um texto sobre o funcionamento e a história do parafuso de Arquimedes, uma antiga tecnologia utilizada
ainda nos dias atuais.
Exercícios complementares
1. Enem 2020 Uma loja de materiais de construção 3. Fuvest-SP Na figura adiante, têm-se um cilindro cir-
vende dois tipos de caixas-d’água: tipo A e tipo B. cular reto, onde A e B são os centros das bases e C
Ambas têm formato cilíndrico e possuem o mesmo é um ponto da intersecção da superfície lateral com a
volume, e a altura da caixa-d’água do tipo B é igual a base inferior do cilindro. Se D é o ponto do segmento
% da altura da caixa-d’água do tipo A. Se R denota BC, cujas distâncias a AC e AB são ambas iguais a d,
o raio da caixa-d’água do tipo A, então o raio da caixa-
obtenha a razão entre o volume do cilindro e sua área
-d’água do tipo B é
total (área lateral somada com as áreas das bases), em
R
a) c) 4R e) 16R função de d.
2
b) 2R d) 5R
B
141
9. Enem Um fabricante de creme de leite comercializa 12. UFU-MG 2018 No Brasil, é comercializada, nos
seu produto em embalagens cilíndricas de diâmetro postos de combustível, a mistura do álcool anidro
da base medindo cm e altura 3, cm. O rótulo de (etanol) com gasolina pura (gasolina A), conhecida
cada uma custa R$ ,. Esse fabricante comercializa- como gasolina C. A proporção entre esses com-
rá o referido produto em embalagens ainda cilíndricas bustíveis é indicada pela porcentagem de etanol
de mesma capacidade, mas com a medida do diâme- precedido pela letra E maiúscula. Dessa maneira,
tro da base igual à da altura. a mistura E é composta de % de etanol e %
Levando-se em consideração exclusivamente o gasto de gasolina A. As misturas mais comuns são E,
com o rótulo, o valor que o fabricante deverá pagar E, E e E7.
por esse rótulo é de: Suponha-se que um tanque de uma distribuidora, na
a) R$ 0,20, pois haverá uma redução de 2 na super- forma de um cilindro circular reto com metros de
3 diâmetro e capacidade de litros, esteja com
fície da embalagem coberta pelo rótulo.
litros da mistura E. Suponha-se também
b) R$ 0,40, pois haverá uma redução de 1 na super- que, devido a uma nova regulamentação da ANP
3 (Agência Nacional do Petróleo), deva ser adicionado
fície da embalagem coberta pelo rótulo.
etanol nesse tanque de modo a obter a mistura E,
c) R$ 0,60, pois não haverá alteração na capacidade que passará a ser distribuída para comercialização.
da embalagem. Com base no texto apresentado, elabore e execute
um plano de resolução de maneira a determinar
d) R$ 0,0, pois haverá um aumento de 1 na superfí-
3 a) a quantidade de litros de etanol que serão adicio-
cie da embalagem coberta pelo rótulo. nados a esse tanque.
b) o aumento, em metros, no nível de combustível
e) R$ 1,00, pois haverá um aumento de 2 na superfí-
3 (altura da coluna) nesse tanque.
cie da embalagem coberta pelo rótulo.
Dado: Use p 5 ,125.
10. Unicamp-SP 2019 Seja um cilindro circular reto com
raio da base de comprimento r 5 cm e altura de 13. ITA-SP 2014 Um cilindro reto de altura h 5 cm tem
comprimento h. Seja d a maior distância entre dois sua base no plano xy definida por
pontos desse cilindro, como ilustra a figura abaixo. x 1 y – x – y 1 ,
Um plano, contendo a reta y – x 5 e paralelo ao eixo
do cilindro, o secciona em dois sólidos. Calcule a área
total da superfície do menor sólido.
143
BNCC em foco
EM13MAT201
1.
Dado: p
3m
a)
b)
c)
d)
EM13MAT201
2.
a)
b)
c)
d)
EM13MAT201
3.
a) p
b) p
c) p
d) p
e) p
15
Depois de estudar detalhadamente os cilindros, os próximos corpos redondos a serem
estudados são os cones e as esferas.
Embora existam diversas outras formas geométricas dotadas de superfícies curvas,
essas duas em particular admitem relações métricas mais interessantes para serem
abordadas no Ensino Médio, de modo que a capacidade de avaliar a extensão de suas
superfícies e a grandeza de seus volumes é um assunto bastante cobrado em diver-
sos vestibulares. Afinal, essas formas são muito presentes em nosso cotidiano, sendo
encontradas nas mais diversas situações, desde alimentos até objetos decorativos.
Cone reto ou cone de revolução
Cones
Quando o eixo do cone é perpendicular ao plano
Entre os corpos redondos, o próximo sólido geo-
da base, podemos dizer que trata-se de um cone reto,
métrico que estudaremos é o cone. Diversos objetos e
ou de revolução. Cones de revolução são obtidos por
utensílios domésticos bastante úteis ao ser humano, como
rotações completas de triângulos retângulos em torno
podemos ver a seguir, lembram o formato de um cone.
de um de seus catetos.
V V
g g
h h
A O A A'
R
Eixo Eixo
A O A'
R
h
Exercício resolvido
Resolução:
Sendo R a medida do raio da área iluminada, temos:
pR2 5 28,26 m2
Considerando a aproximação sugerida, obtemos:
3,14 ? R2 5 28,26 m2 ~ R2 5 m2
Assim, como h > 0, de g2 5 R2 1 h2, encontramos:
2 5 1 h2 ~ h2 5 2 – 5 16 _ h 5 4 m
Em um cone equilátero, todas as geratrizes estão in-
Alternativa: B clinadas ° em relação ao plano da base. Além disso, as
medidas das geratrizes e da altura podem ser expressas
em função do raio da base por:
Atenção
Exercício resolvido
Seção meridiana
Da mesma forma que nos cilindros, as seções meri- 2. Qual é a área da seção meridiana de um cone equilá-
dianas de um cone são obtidas pela interseção deste com tero cuja altura mede 10 cm?
100 3
algum plano que contenha o seu eixo. a) 50 2 cm2. d) cm2.
3
Nos cones de revolução, as seções meridianas são b) 100 2 cm2 . 100
todas congruentes entre si e têm a forma de triângulos e) cm2.
3
isósceles cuja base coincide com algum diâmetro da 50 3
cm2 .
c)
base do cone (R) e cuja altura coincide com a altura 3
do cone (h).
Resolução:
A gura a seguir representa a seção meridiana desse
cone:
g 5 2R
10 cm
FRENTE 3
60°
R R
o 10 10 3
No triângulo retângulo, tg (60 ) 5 ~ R5 cm.
R 3
Assim, a área da seção é:
Atenção A seção 5
2R ? h
5R?h5
10 3
? 10 5
100 3
cm2
2 3 3
Alternativa: D
147
Áreas de um cone de revolução Convertendo a medida angular de radianos para graus,
Como a base de um cone de revolução é um círculo de 6 ? 180o
obtemos u 5 5 216o .
raio R, a área da base de um cone é dada pela expressão: 5
Alternativa: B
Atenção
Saiba mais
Exercício resolvido
Exercício resolvido
7. O volume de um cone cuja circunferência da base tem
6. Se B, L e T são os respectivos valores da área da base 18 m de comprimento e a altura mede 2p m é igual a:
de um cone equilátero, de sua área lateral e de sua a) 7 m3. c) 5 m3. e) m3.
FRENTE 3
149
Esferas É importante observar que R não é o representante
de um segmento de reta, mas de um valor numérico, que é
Os próximos corpos redondos que estudaremos com
o comprimento definido como distância ao centro da esfera.
maior profundidade são as esferas, cujo formato também é
Assim, em relação aos pontos destacados na figura:
lembrado nos inúmeros objetos utilizados pela humanidade
além de servirem como modelo para estudos do comporta- ɔ Distância (D, O) < R
mento físico dos universos microscópico e macroscópico. ɔ Distância (E, O) 5 R
ɔ Distância (F, O) > R
mrtom-uk/iStockphoto.com
O comprimento R que define a esfera é denominado
raio da esfera. Assim, dizemos que a figura representa uma
esfera de centro O e raio R.
ur
A descoberta de Arquimedes
Arquimedes de Siracusa foi um grande pensador da
SlayStorm/iStockphoto.com
cilindro equilátero.
Suas descobertas sobre a métrica desses corpos
redondos só foram demonstradas muito posteriormente,
quando o conhecimento matemático já incorporava o cál-
culo diferencial e integral, de modo que Arquimedes pode
ser considerado um precursor dessa ciência.
151
Hemisférios Calota esférica
Toda seção meridiana de uma esfera a divide em dois Se uma seção plana de uma esfera não passa pelo
sólidos congruentes, denominados hemisférios. Assim, o seu centro, então essa seção a divide em dois sólidos não
volume de um hemisfério equivale à metade do volume de equivalentes, denominados calotas da esfera.
uma esfera de mesmo raio R. Sendo R o raio da esfera secionada, a base de uma
1 calota dessa esfera deve ser uma circunferência de raio r,
Volume do hemisfério 5 ? (volume da esfera)
2 tal que r , R.
1 4pR3
Volume do hemisfério 5 ?
2 3
P
Exercício resolvido
p ? R2
A cunha 5 2 ? 1 2u ? R2
2
R Exercícios resolvidos
R
b) 7 cm . d) 7 cm .
Resolução:
153
Solução 2 Paralelepípedos retangulares, prismas regulares e
Determinando o valor de u, em radianos, temos: cilindros de revolução são inscritíveis em esferas, mas
não necessariamente existem esferas às quais sejam
180o p rad 80op 4p
~ u5 5 circunscritíveis.
80o u rad 180o 9
Pirâmides regulares e cones de revolução são inscrití-
Da fórmula do volume da cunha, obtemos: veis e circunscritíveis em/a esferas.
2 2 4p 3 Nos exemplos a seguir, indicaremos por r a medida
Vcunha 5 uR3 5 ? ? 9 5 8p ? 27 5 216p à 678 cm3
3 3 9 do raio das esferas inscritas e por R a medida do raio das
Alternativa: A esferas circunscritas aos demais sólidos.
a
Inscrições e circunscrições
Esferas e outros sólidos geométricos podem estabe- Sendo r a medida do raio da esfera e a medida da
lecer relações de inscrição e circunscrição de acordo com aresta do cubo circunscrito, temos:
algumas normas. Em todos os casos: Diâmetro da esfera 5 Aresta do cubo
ɔ se um sólido está inscrito em uma esfera, então a es- r 5 a
fera está circunscrita ao sólido;
ɔ se uma esfera está inscrita em um sólido, então o sóli-
do está circunscrito à esfera.
Um poliedro está inscrito em uma esfera se, e somente
se, todos os vértices do poliedro pertencerem à superfície Esfera circunscrita ao cubo
da esfera. Uma esfera está inscrita em um poliedro se, e Quando uma esfera circunscreve um cubo, o diâmetro
somente se, a superfície da esfera tangencia todas as faces desta tem a mesma medida da diagonal do cubo, pois o
do poliedro. centro deste, que é o ponto de interseção de suas dia-
Todos os poliedros regulares – tetraedros, hexaedros, gonais interiores, coincide com o centro da esfera. Assim,
octaedros, dodecaedros e icosaedros – são inscritíveis e o raio da esfera deve medir o mesmo que a distância do
circunscritíveis em/a esferas de mesmo centro. centro do cubo a um de seus vértices.
Cilindros estão inscritos em esferas quando as circun-
ferências de suas bases estão contidas na superfície da
esfera. Esferas estão inscritas em cilindros quando a super-
fície da esfera tangencia as três superfícies do cilindro, ou
seja, para que isso ocorra, o cilindro deve ser equilátero.
Cones estão inscritos em esferas quando seu vértice
e todos os pontos da circunferência de sua base per-
tencem à superfície da esfera. Esferas estão inscritas em
cones quando a superfície da esfera tangencia as duas
superfícies do cone.
V
Sendo a, b e c as dimensões do paralelepípedo inscrito
em uma esfera de raio R, temos:
Diâmetro da esfera 5 Diagonal do paralelepípedo
2R 5 a2 1 b2 1 c2 T
g
h
A
Esfera circunscrita ao cilindro O' R
155
Substituindo essas medidas encontramos: Além disso, sendo M o ponto médio da geratriz VA
h2r r do cone, temos que os triângulos OVM e AVO' são seme-
5 lhantes, pois possuem ângulos retos de vértices M e O' e
g R
o ângulo interno de vértice V em comum.
r ? g 5 (h 2 r) ? R
V
r?g5h?R2r?R
r?g1r?R5h?R
r ? (g 1 R) 5 h ? R
V V
T
B
m M
H
A
A
R1r5h
Esfera circunscrita a uma pirâmide regular Sendo L a medida da aresta de um tetraedro regular,
Quando uma esfera circunscreve uma pirâmide regu- temos que:
lar, a projeção ortogonal do centro da esfera no plano da
L 6
base da pirâmide também coincide com o centro dessa ɔ o raio de sua esfera inscrita é dado por: r 5 ;
12
base e a distância entre os centros mencionados mede
a diferença absoluta entre o raio da esfera e a altura da L 6
pirâmide. ɔ o raio de sua esfera circunscrita é dado por: R 5 .
4
157
Demonstrações L 6
Seja ABCD um tetraedro regular em que AH é uma de Como h 5 expressa, de forma racionalizada, a
3
suas alturas. altura de um tetraedro regular de aresta L, temos:
A L 6 L 6
4r 5 ~ r5
3 12
L 6
R 5 3r ~ R 5
4
C
Octaedro regular e suas esferas inscrita e
circunscrita
Os octaedros regulares também são poliedros inscrití-
veis e circunscritíveis em/a circunferências de mesmo centro.
D Sendo L a medida da aresta de um octaedro regular,
temos que:
L 6
B ɔ o raio da esfera inscrita é dado por: r 5 ;
6
O centro da esfera inscrita no tetraedro e da circunscri- ɔ o raio da esfera circunscrita é dado por: R 5
L 2
.
ta a ele é um ponto O que pertence à altura AH da pirâmide, 2
de modo que: Demonstrações
ɔ OH é um raio da esfera inscrita: OH 5 r; Seja ABCDEF um octaedro regular de aresta L. O centro
ɔ OA é um raio da esfera circunscrita: OA 5 R. das esferas inscrita e circunscrita é o ponto O de encon-
tro das diagonais AC, BD e EF do octaedro.
Como as faces desse poliedro regular são triângulos
Como as diagonais do octaedro são diâmetros da es-
equiláteros congruentes, sendo M o ponto médio da aresta
d
BC, temos DM 5 AM. Além disso, como o ponto H é bari- fera que o circunscreve, então R 5 .
2
centro da base BCD, do teorema do baricentro, obtemos
Cada diagonal de um octaedro também é diagonal de
DH 5 ? HM.
um quadrado de lado L, por exemplo, BEDF. Desse modo,
Então, sendo a o comprimento do apótema da base
HM dessa pirâmide, temos: concluímos que R 5
L 2
.
ɔ HM 5 a; 2
A
ɔ DH 5 a;
ɔ AM 5 DM 5 a.
Vamos agora observar algumas características do triân-
gulo retângulo AHM: D
A
R
3a C
e e
B
A
A
Eixo de revolução l
Superfície
As superfícies de revolução são compostas das circun- l M esférica
ferências determinadas pelas trajetórias de cada ponto da
curva geratriz AB durante sua revolução em torno do eixo
B
indicado na figura. B
Chamamos de sólidos de revolução toda porção do
espaço que pode ser cercada por uma superfície de
159
Uma peça automotiva de alumínio será construí-
Exercícios resolvidos
da com a forma do sólido gerado pela revolução
dessa figura em torno do seu eixo de simetria.
15. Enem A figura seguinte mostra um modelo de sombri- Determine:
nha muito usado em países orientais. a) a medida da altura AD desse sólido.
b) o volume total do sólido.
c) a área da superfície total do sólido.
Resolução:
a) Sendo N o ponto médio do segmento BF, a altura
do sólido será:
AD 5 AN 1 NM 1 MD
ɔ AN é a altura do triângulo ABF: AN 5 cm;
Disponível em: http://mdmat.psico.ufrgs.br. Acesso em: 1 maio 2010.
ɔ NM é a altura do retângulo BCEF: NM 5 cm;
Essa gura é uma representação de uma superfície de
revolução chamada de 1
ɔ MD é raio do semicírculo: MD 5 ? CE 5 3 cm .
a) pirâmide. d) tronco de cone. 2
b) semiesfera. e) cone. Logo, AD 5 4 1 8 1 3 5 1 cm.
c) cilindro.
b) O volume do cone gerado pela revolução do
Resolução: triângulo ABF é:
Considerando a seguinte sequência de guras: 1
Vcone 5 ? p ? 32 ⋅ 4 5 12p cm3
Eixo Eixo 3
O volume do cilindro gerado pela revolução do
retângulo BCEF é:
Vcilindro 5 p ? 32 ? 8 5 2p cm3
O volume do hemisfério gerado pela revolução
do semicírculo é:
Podemos armar que a gura (a sombrinha) é o mode- 2
lo de um cone. Vhemisfério 5 ? p ? 33 5 18p cm3
3
Assim sendo, a gura (com as suas possíveis imper-
Portanto, o volume total do sólido será:
feições) representa uma ideia (perfeita) da superfície
lateral de um cone de revolução. Vtotal 5 Vcone 1 Vcilindro 1 Vhemisfério
Alternativa: E
Vtotal 5 12p 1 2p 1 18p 5 102p cm3
16. A figura a seguir apresenta um triângulo isósceles c) Como o sólido não possui bases, sua área total
ABF com 6 cm de base e 4 cm de altura, um retân- equivale à soma das áreas laterais do cone, do
gulo BCEF com 8 cm de altura e um semicírculo de cilindro e do hemisfério. Sendo g a medida da
diâmetro BF. geratriz do cone, do teorema de Pitágoras no
triângulo retângulo ABN, obtemos:
Eixo de Revolução
g2 5 32 1 42 ~ g 5 cm
A
A área lateral do cone vale:
Alateral do cone 5 p ? 3 ? 5 1p cm2
B F
A área lateral do cilindro vale:
Alateral do cilindro 5 2p ? 3 ? 8 5 48p cm2
A área da superfície curva do hemisfério vale:
C E 1
M Ahemisfério 5 ? 4p ? 32 5 18p cm2
2
Portanto, a área total do sólido será:
D
Atotal 5 1p 1 48p 1 18p 5 81p cm2
Texto para as questões de 1 a 10. 3. Qual a razão entre os volumes do cilindro e do cone?
Três sólidos geométricos foram impressos em resina a) ,
por uma impressora 3D: um cilindro circular reto, um b) ,5
cone circular reto e uma esfera. c) ,
d) ,5
e) ,
161
6. Qual o comprimento da geratriz do cone impresso? 8. Calcule, sem aproximações, a área da superfície total
a) cm. de cada sólido.
b) cm.
c) 3 10 cm.
d) 5 6 cm.
e) 6 5 cm.
2 10
a)
5
5 10
b)
2
10 5
c)
7
2 5
d)
5
5
e)
5
11. Enem 2012 O globo da morte é uma atração muito usada em circos. Ele consiste em uma espécie de jaula em forma
de uma superfície esférica feita de aço, onde motoqueiros andam com suas motos por dentro. A seguir, tem-se, na
Figura 1, uma foto de um globo da morte e, na Figura 2, uma esfera que ilustra um globo da morte.
B
A
Figura 1 Figura 2
Na Figura 2, o ponto A está no plano do chão onde está colocado o globo da morte e o segmento AB passa pelo
FRENTE 3
centro da esfera e é perpendicular ao plano do chão. Suponha que há um foco de luz direcionado para o chão colo-
cado no ponto B e que um motoqueiro faça um trajeto dentro da esfera, percorrendo uma circunferência que passa
pelos pontos A e B.
Disponível em: www.baixaki.com.br. Acesso em: 2 fev. 2012.
A imagem do trajeto feito pelo motoqueiro no plano do chão é melhor representada por
a) b) c) d) e)
163
12. Um pedaço de cartolina circular foi cortado em dois 13. UFJF/Pism-MG 2019 João é um menino que gosta
setores, os quais foram usados para formar superfí- muito do Natal. Sabendo disso seu pai resolveu fazer
cies laterais de dois cones circulares abertos. um globo de Neve com um boneco de neve dentro.
Observe, no esquema a seguir, que os cortes feitos no Como materiais, seu pai usou um cilindro circular reto
círculo de cartolina seguiram as linhas determinadas de vidro com 20 cm de altura e com tampa e fundo de
pelos raios VA e VB e as superfícies cônicas foram 8 cm de diâmetro, duas esferas de isopor de mesmo
obtidas fazendo-se coincidir os pontos das extremida- tamanho e uma terceira esfera com um tamanho me-
des A e B de cada setor circular. nor. O boneco foi construído de acordo com a figura
abaixo. Após colocar o boneco no interior do cilindro,
V1 o globo foi preenchido completamente com 12 cm3
V1 de um líquido apropriado, de maneira que o vidro fi-
cou sem bolhas de ar.
B1 5 A1
V A1 B1
Dado: Utilize p 5 .
V2 V2
A B
A2 B2 B2 5 A2
15. Uma lata de tinta spray tem o formato de um cilindro com 10 cm de altura, e sua base circular possui 6 cm de diâmetro.
O fundo da lata apresenta uma concavidade semiesférica que fortalece sua estrutura, pois, se a lata tivesse um fundo pla-
no, a força do gás poderia empurrar o metal para fora. Além disso, esse formato facilita o uso do produto até a última gota.
Considerando que o diâmetro da concavidade seja o mesmo que o da base do cilindro, podemos estimar o volume
dessa lata em, aproximadamente:
a) cm.
b) cm.
c) cm.
d) cm.
e) cm.
FRENTE 3
165
Exercícios propostos
1. Enem 2014 Um sinalizador de trânsito tem o forma- Para economizar, ele utilizará mangueiras de ilumi-
to de um cone circular reto. O sinalizador precisa ser nação aproveitadas de anos anteriores, que juntas
revestido externamente com adesivo fluorescente, totalizaram pouco mais de 100 m de comprimento,
desde sua base (base do cone) até a metade de sua dos quais ele decide usar exatamente 100 m e deixar
altura, para sinalização noturna. O responsável pela o restante como reserva.
colocação do adesivo precisa fazer o corte do mate- Para que ele atinja seu objetivo, o raio, em metro, da
rial de maneira que a forma do adesivo corresponda circunferência deverá ser de
exatamente à parte da superfície lateral a ser revesti- a) ,
da. Qual deverá ser a forma do adesivo? b) ,7
a) c) 5,
d) 5,
e) ,
30˚
Tipo A Tipo B
Após montado, a geratriz desse cone forma um ângulo Geralmente usados para armazenar temperos, os re-
de 30° com o seu eixo de simetria. Qual é a capacidade cipientes do tipo A são cilíndricos e suas tampas são
desse cone, em centímetros cúbicos? cônicas.
Comumente utilizados para armazenar líquidos, os re-
cipientes do tipo B são cilíndricos na parte de baixo e
9. UEPG-PR 2018 Se V1, r1 e h1 representam o volu-
cônicos na parte de cima. O líquido pode ser despeja-
me, raio da base e altura de um cone, V2, r2 e h2
do por um pequeno orifício situado no vértice da parte
o volume, raio da base e altura de um cilindro, res-
cônica do recipiente.
pectivamente, considerando que V1 5 2V2, r1 5 r2,
assinale o que for correto.
12. Determine a razão entre as áreas laterais das formas
2pr12h1
V2 5 que compõem um recipiente do tipo A, cujo formato
3
8p seja de um cilindro equilátero de raio r, com a tampa
Se h 5 e r 5 , então V2 5 no formato de um cone também equilátero de raio r.
3
2h1
h2 5
3 13. Faça uma estimativa do volume de um recipiente do
32p
Se h 5 e r 5 2, então V1 5 tipo B que também seja formado por um cone e um
3
h 5 h cilindro, ambos equiláteros e de raio 3 cm.
Soma: 22
Dados: Considere: p 5 e 3 à 1,7.
7
10. Uerj 2020 No cilindro circular reto representado a se-
guir, observam-se dois cones congruentes, de mesmo
vértice, cujas bases coincidem com as bases do cilin- 14. UEPG-PR 2019 Um recipiente tem o formato de um cilin-
dro. Sabe-se que o cilindro tem raio da base de 10 cm dro circular reto, com altura 30 centímetros e raio da base
e altura de 20 cm. 10 centímetros. Sabendo que esse recipiente cilíndrico
contém dois litros de água a menos que a sua capaci-
dade máxima e que p à 3,14, assinale o que for correto.
O volume de água contido no recipiente é de
20 cm 7, litros.
3
R 5 3 decímetro é a medida do raio de uma
FRENTE 3
p
esfera de ferro que, se for introduzida e ficar to-
Calcule, em centímetros, a altura de um desses cones. talmente submersa no recipiente cilíndrico, faz
Em seguida, determine, em cm3, o volume da região transbordar exatamente dois litros de água.
interior ao cilindro e exterior aos cones. L 5 3 4 decímetro é a medida do lado de um cubo
de ferro que, se for introduzido e ficar totalmente
submerso no recipiente cilíndrico, faz transbordar
11. FMP-RJ 2017 Um recipiente cilíndrico possui raio
exatamente dois litros de água.
da base medindo 4 cm e altura medindo 20 cm. Um
A medida da altura, que a água atinge no reci-
segundo recipiente tem a forma de um cone, e as me-
piente cilíndrico, é maior que 5 cm.
didas do raio de sua base e de sua altura são iguais às
respectivas medidas do recipiente cilíndrico. Soma:
167
15. UPE 2018 Foram colocadas esferas de raio ,0 cm O conteúdo da caixa d’água chega até as esferas por
dentro de um aquário que tem o formato de um parale- encanamentos cuja capacidade de armazenamento é
lepípedo de 1,2 m de largura, 2,0 m de comprimento e desprezível. O desenho a seguir ilustra a ligação entre
1,0 m de altura, cheio de água, ocupando sua capacida- a caixa d’água e uma das 30 esferas, cujo raio interno
1
de máxima. Aproximadamente, quantas esferas terão 2
mede r 5 p 3 dm.
que ser colocadas nesse aquário para que 10% do vo-
lume contido no seu interior seja derramado?
6 dm
a) 5
b)
c) 5
d) 5 Se a caixa d’água está cheia e as esferas, bem como
e) 5 os encanamentos, estão vazios, então, no momento
em que todas as 30 esferas carem cheias, restará,
16. Uema 2021 O fabricante de uma das melhores bo- no cone, apenas a metade de sua capacidade total.
las de basquete do país está colocando à venda uma Assim, a área lateral de um cone equilátero cujo
embalagem cúbica, contendo 8 unidades, conforme a raio da base é congruente ao da caixa d’água, em
figura a seguir. dm2, é igual a
a)
b)
c)
d)
c) 7 cm
d) 95 cm
169
27. Enem 2017 Para decorar uma mesa de festa infantil, um Considerando a Terra uma esfera de raio 6 300 km, a
chefe de cozinha usará um melão esférico com diâmetro � sobre a linha do paralelo
medida do menor arco PQ
medindo 10 cm, o qual servirá de suporte para espetar 30o N é igual a
diversos doces. Ele irá retirar uma calota esférica do
a) 1 150p 3 km
melão, conforme ilustra a figura, e, para garantir a es-
tabilidade deste suporte, dificultando que o melão role b) 1 250p 3 km
sobre a mesa, o chefe fará o corte de modo que o raio r c) 1 050p 3 km
da seção circular de corte seja de pelo menos 3 cm. Por 1 320p 3 km
d)
outro lado, o chefe desejará dispor da maior área possí-
e) 1 350p 3 km
vel da região em que serão afixados os doces.
28. Fuvest-SP 2021 Suponha, para simplificar, que a Ter- O sólido gerado será produzido por um marceneiro e,
ra é perfeitamente esférica e que a linha do Equador sendo V e A, respectivamente, o volume de madeira
mede 40 000 km. O trajeto que sai do Polo Norte, segue a ser utilizada e a área da superfície exposta da peça,
até a linha do Equador pelo meridiano de Greenwich, V
em unidades de volume e de área, a razão , em
depois se desloca ao longo da linha do Equador até A
o meridiano 4º L e então retorna ao Polo Norte por unidades de comprimento, será igual a:
esse meridiano tem comprimento total de 8 4
a) d)
a) 5 km. 21 21
8 1
b) km. b) e)
27 27
c) 5 km.
8
d) km. c)
15
e) 5 km.
32. Unioeste-PR 2019 Coloca-se uma esfera de raio r no
29. UFJF/Pism-MG 2021 Considere uma esfera de centro interior de um recipiente com formato de um cilindro
O e raio r. Sabe-se que um plano p distando 3 cm do circular reto com raio da base R. Em seguida, preen-
centro O secciona a esfera segundo uma circunferên- che-se o recipiente com água até que a esfera fique
cia de raio 4 cm. Determine o valor, em cm, do raio r exatamente coberta por água, ou seja, a esfera tan-
da esfera. gencia a superfície da água. Retira-se, então, a esfera
1
e é observado que o nível da água é reduzido em .
4
30. Unesp 2019 Os pontos P e Q sobre a superfície da r
O valor da razão é igual a:
Terra possuem as seguintes coordenadas geográficas: R
1 2
a) . d) .
4 2
Latitude Longitude
3 3
b) . e) .
P 2 4
Q 3
c) .
2 2
Q
12 m
P
C R
3m
S
Dado: Utilize como aproximação para p.
A área da base desse cone é igual a O número mínimo de viagens que o caminhão pre-
13p cisará fazer para transportar todo o volume de grãos
a) 5p cm d) cm
2 armazenados no silo é
11p
b) cm e) 7p cm a) . d) .
2 b) . e) .
c) p cm c) 7.
34. Cefet-MG 2014 Um artesão resolveu fabricar uma 36. UEMG 2017 Observe as figuras.
ampulheta de volume total V constituída de uma se-
S3 r 5 2 2 cm
miesfera de raio 4 cm e de um cone reto, com raio e S1
altura 4 cm, comunicando-se pelo vértice do cone, de
acordo com a figura abaixo.
S2 g1 5 8 cm g3 5 16 cm
30°
a) 36 d) 30
35. Enem 2016 Em regiões agrícolas, é comum a pre- 25 25
sença de silos para armazenamento e secagem da 5 25
b) e)
produção de grãos, no formato de um cilindro reto, 3 15
sobreposto por um cone, e dimensões indicadas na 25
c)
figura. O silo fica cheio e o transporte dos grãos é 3
171
38. UFU-MG 2018 Um recipiente, no formato de um cilindro circular reto de raio de base r cm, possui um líquido solvente
em seu interior. A altura h desse solvente presente no recipiente é igual a 16 cm, conforme ilustra a Figura 1.
3
Figura 1 Figura 2
(Ilustrativa e sem escalas) (Ilustrativa e sem escalas)
Quando uma peça maciça, no formato de uma esfera de raio igual a 3 cm, é mergulhada nesse recipiente até encos-
tar no fundo, observa-se que o solvente cobre exatamente a esfera, conforme ilustra a Figura 2.
Segundo as condições apresentadas, o raio r, em cm, é igual a
a) 4 3. b) 2 7. c) 5 2. d) 3 6.
39. UEPG-PR 2019 Sabendo que a área de uma superfície esférica é igual a 26p cm2, assinale o que for correto.
O raio da esfera é um número par.
211p
O volume da esfera é igual a cm.
3
Se essa esfera estiver inscrita num cubo, então a aresta desse cubo mede cm.
Se essa esfera estiver inscrita em um cilindro, então o raio da base do cilindro mede cm.
Se essa esfera estiver circunscrita em um cubo, então o volume do cubo mede cm3.
Soma:
40. Enem Os três recipientes da figura têm formas diferentes, mas a mesma altura e o mesmo diâmetro da boca. Em cada
um deles é colocado líquido até a metade de sua altura, conforme indicado nas figuras.
V1 V2 V3
41. Udesc 2019 Arquimedes de Siracusa (28 a.C.-212 a.C.) foi um dos maiores matemáticos de todos os tempos. Ele fez
grandes descobertas e sempre foi muito rigoroso ao provar essas descobertas. Dentre seus vários trabalhos, a esfera
foi um dos elementos geométricos aos quais ele se dedicou, estabelecendo relações para obter o seu volume. No
Quadro 1, têm-se três dessas relações para o volume de uma esfera de raio R.
Método Relação
Se o cone do método da dupla redução ao absurdo tiver volume igual a 243p cm, então a diferença do volume entre
o cilindro do método do equilíbrio e do cilindro circunscrito é:
a) 97p cm3 c) 5,75p cm3 e) 7p cm3
3 3
b) cm d) 7p cm
a) 5 3
b) 3 5
2 B
c) 10 2
d) 5 2
3 C
43. Unifesp 2015 O pingente de um colar é constituído
por duas peças, A e B, feitas de materiais homogêneos
e transparentes, de índices de refração absolutos
nA 5 1,6 ? 3 e nB 5 1,6. A peça A tem o formato de 4 D
pela superfície esférica. Qual o menor índice de x e y do plano cartesiano e pelas retas de equações
refração do material de B' para que o raio R não y 5 2x 1 1 e x 5 4. O sólido de revolução obtido
emerja pela superfície cônica do pingente? quando esse trapézio sofre uma rotação completa em
torno do eixo y tem volume, em unidades cúbicas de
44. Enem Assim como na relação entre o perfil de um comprimento dos eixos cartesianos, igual a
corte de um torno e a peça torneada, sólidos de revo- 304p
a) 3 d) 9p
lução resultam da rotação de figuras planas em torno
b) p 286p
de um eixo. Girando-se as figuras a seguir em torno da e) 3
haste indicada, obtêm-se os sólidos de revolução que 302p
c)
estão na coluna da direita. 3
173
48. EsPCEx-SP 2019 A partir de um cubo de aresta 1, 53. UPE 2017 Um cone reto está inscrito num cubo de
inscreve-se uma esfera; nessa esfera inscreve-se um aresta 8 cm. Se a altura do cone e o diâmetro de sua
novo cubo e neste, uma nova esfera. Repetindo essa base têm medidas iguais, qual é a diferença entre as
operação indefinidamente, a soma das áreas totais medidas dos seus volumes?
desses cubos é igual a:
a) 7 c) 9 e) Dado: Considere p 5 ,.
b) d) a) cm3 d) cm3
b) 5 cm3 e) 5 cm3
49. PUC-RS 2016 A circunferência de uma bola de vo- c) cm3
leibol é 66 cm. Para colocá-la em uma caixa cúbica,
essa caixa deve ter, no mínimo, uma aresta interna, em 54. Udesc 2016 A base de um cone reto está inscrita em
centímetros, de uma face de um cubo e seu vértice está no centro da
p
a) c) e) 66
face oposta. Se o volume do cone é 2p metros cúbi-
33 66 3
b) p d) p cos, a área do cubo (em metros quadrados) é igual a:
a) d)
50. Uece 2017 Um cubo cuja medida de cada aresta é b) e)
3 dm está inscrito em uma esfera de raio R. A medida c)
de um diâmetro (2R) da esfera é
a) 2 3 dm. c) 3 3 dm. 55. PUC-RS 2016 Um cone está inscrito em um
paralelepípedo, como na figura. A altura do paralelepí-
b) 3 2 dm. d) 4 3 dm.
pedo é o dobro do lado da base quadrada, de área
400 cm2. Então, a razão entre o volume do cone e o
51. EEAR-SP 2017 Uma esfera está inscrita num cilindro do paralelepípedo é
equilátero cuja área lateral mede 16p cm2. O volume
da esfera inscrita é
32
a) p c) 3 p
b) p 256
d) p
3
Reprodução.
Reprodução.
Folha de rosto do livro de Papo de Alexandria, Mathematicae Folha de rosto do livro de Paul Guldin, De centro gravitatis, livro 4,
Collectiones, 1588, com tradução de Federico Commandino. 165.
Para as superfícies de revolução, o teorema de Papo-Guldin diz que, sendo L o comprimento da curva geratriz e d a distância do centro de
gravidade da geratriz ao eixo, a área A da superfície gerada pela revolução de u radianos da geratriz em torno do eixo é expressa por:
Com essa fórmula, pode-se demonstrar, por exemplo, a expressão para a área da superfície lateral de um cone de raio R e geratriz g, pois, nesse
caso, tem-se:
FRENTE 3
175
S
χ χ
Para os sólidos de revolução, o teorema de Papo-Guldin diz que, se uma figura plana de área S e baricentro G efetua uma revolução de u ra-
dianos em torno de um eixo que não seciona a figura, então sendo d a distância do ponto G ao eixo de revolução, o volume do sólido gerado por
essa revolução é expresso por:
Com essa fórmula, pode-se demonstrar, por exemplo, a expressão para o volume do cone circular reto de raio R e altura h, pois, nesse caso, tem-se:
Resumindo
Cone reto
V g
R
g
h V u A' A
O
A A'
R O g
Hemisfério
Calotas esféricas
P
FRENTE 3
177
Cunha e fuso esféricos
R R
O O
R R
Esfera e cubo
Inscrições e circunscrições
Esfera e cone
V
V
g h
h T
A
A
O' R
T
B
m M
H
A
A
Esfera e tetraedro
A
A
C
C
M
H D
D
B
B
Esfera e octaedro
A A
D D
B B
C C
FRENTE 3
Sites
Arquimedes. Imática. Disponível em: https://matematica.br/historia/arquimedes.html.
Acesso em: fev. 0.
O texto apresenta um pouco do trabalho e da história de um dos maiores matemáticos da antiguidade, Arquimedes. Seu trabalho
contribuiu para o desenvolvimento da Geometria e da Álgebra, além de outras aplicações.
Volume da esfera no GeoGebra. Disponível em: https://www.geogebra.org/m/fsbynfnj.
Acesso em: fev. 0.
Com a ajuda desse software de geometria dinâmica, é possível mudar a medida do raio da esfera e observar as alterações do
seu volume.
179
Exercícios complementares
Texto para as questões de 1 a 4. O cone a que se refere tal planicação é
As medidas do raio da base, da altura e da geratriz a) c) e)
do cone circular reto ilustrado a seguir formam, nessa
ordem, uma progressão aritmética de razão igual a . 10 10 10
g b) d)
h
10
10
Figura 1 Figura 2
252˚
10
Considerando-se essas informações, qual é o valor da
distância H?
10 a) 5 cm. c) cm. e) cm.
b) 7 cm. d) cm.
13. Uece 2017 O volume de uma tradicional casquinha 17. FGV-SP 2017 (Adapt.) Uma bola de vidro que é uma
de sorvete, com formato de um cone, feito a partir de esfera de centro O se encaixou num copo exatamen-
um setor circular de 12 cm de raio e ângulo central de te como mostra a figura. O raio da bola mede 13 cm
120 graus é igual a: e OC 5 cm. O segmento AC é o raio do cilindro. O
128 2p 64 2p que tem o maior volume: a bola ou o copo?
a) cm3 c) cm3
3 3
64 3p 128 3p
b) cm3 d) cm3
3 3
FRENTE 3
181
18. FGV-SP As alturas de um cone circular reto de volu- 23. Unifesp 2015 O metano (CH4) possui molécula de
me P e de um cilindro reto de volume Q são iguais geometria tetraédrica (figura 1). Do ponto de vista
ao diâmetro de uma esfera de volume R. Se os raios matemático, isso significa que, em uma molécula
das bases do cone e do cilindro são iguais ao raio da de metano, os 4 átomos de hidrogênio localizam-se
esfera, então P – Q 1 R é igual a idealmente nos vértices de um tetraedro regular, e
a) . o átomo de carbono localiza-se no centro da esfe-
2p ra que circunscreve esse tetraedro (figura 2). Nesse
b) . modelo de molécula, a distância entre um átomo de
3
hidrogênio e o átomo de carbono é de 0,10 nanô-
c) p.
metro (nm).
d) 4p .
3 Figura 1 Figura2
H
e) p.
Dado: Considere p 5 .
a) c)
b) d)
b) p.
12
2p
c) .
3
p
d) .
3
p
e) .
6
3
e) 10 3 .
p
a) 45 c) 30 3
Desenho ilustrativo - fora de escala 7 7
O volume desse cone, em cm, é igual a b) 15 3 d) 135
7 7
3 15
a) p d) p
3 5 30. AFA-SP 2018 Considere o sólido geométrico obtido
3 5 pela rotação de 360o do triângulo ABC em torno da
b) p e) p reta que passa por C e é paralela ao lado AB. Sabe-se
5 5
que este triângulo é isósceles, com AC ä BC 5 R 2 m,
c) 15 AB 5 2R m (sendo R uma constante real não nula), e
p
3 que o volume do sólido obtido é V 5 4p 3 m3 .
27. EsPCEx-SP 2017 O valor da altura de um cilindro reto A medida de R, em metros, é igual a
6
de raio R, cujo volume é a soma dos volumes dos só- a) 3
lidos 1 e 2 é 3
b) 3
3
c) 9
d) 3
R
3 3
R
E5 y 1x .1
x .0
1 2
y .0
Desenho ilustrativo - fora de escala
O volume do sólido gerado, se E efetuar uma rotação
a)
13
a. d)
4
a. de 20o em torno do eixo Ox, em unidades de volu-
12 3 me, é igual a
7 17 . a) 26p c) 13p
b) a. e) a
6 12 3 2
5 b) p d) 13p
c) a.
4 3
183
32. AFA-SP 2013 Uma caixa cúbica, cuja aresta mede 37. ITA-SP 2016 Em um cone circular reto de altura 1 e
0,4 metros, está com água até 7 de sua altura. raio da base 1 inscreve-se um tetraedro regular com
8 uma de suas faces paralela à base do cone, e o vérti-
Dos sólidos geométricos abaixo, o que, totalmente ce oposto coincidindo com o centro da base do cone.
imerso nessa caixa, NÃO provoca transbordamento Determine o volume do tetraedro.
de água é
a) uma esfera de raio 3 2 dm.
38. EsPCEx-SP 2021 Dado o triângulo equilátero MNP de
b) uma pirâmide quadrangular regular, cujas arestas
lado x e a reta r que passa pelo vértice M e é paralela
da base e altura meçam cm.
ao lado NP, o volume do sólido gerado pela rotação
c) um cone reto, cujo raio da base meça 3 dm e a
desse triângulo em torno da reta r é igual a
altura dm.
px 3
d) um cilindro equilátero, cuja altura seja cm. a)
3
b) px
33. AFA-SP Considere uma chapa de aço circular de es-
pessura desprezível e raio 1 cm. Recortando-se, dessa px 3
c)
2
chapa, dois setores circulares de ângulo 2p rad cada,
3 d) px
e juntando-se em cada um desses setores os lados de
mesma medida, sem perda de material, obtêm-se dois
39. Esc. Naval-RJ 2021 Um fabricante de bolas de tênis
objetos em forma de cone. Unindo-se as bases desses
(bolas em formatos esféricos) deseja vender as bolas
cones, obtém-se um objeto A. Dentro desse objeto A
em embalagens cilíndricas (cilindros circulares retos)
foram inseridas esferas de ferro cuja área da superfície,
de raio R e altura H, cada uma. Em cada embalagem
de cada uma, é p cm2. Sabendo-se que foram inseri-
há n bolas de tênis de raio R, cada bola. O fabricante
das a maior quantidade possível dessas esferas dentro
deseja que a área total das superfícies das bolas seja
do objeto A, o espaço vago dentro desse objeto é tal
igual à área lateral da embalagem (cilindro). Dessa for-
que seu volume é, em cm, igual a
ma, é correto afirmar que:
H 2H
Dado: 2 5 1,41. a) R 5 . d) R 5 .
n 3n
p p
a) p b) p c) d) H 3H
2 4 b) R 5 . e) R 5 .
2n 4n
H
34. ITA-SP 2019 A superfície lateral de um cone circular c) R 5 .
3n
reto corresponde a um setor circular de 216o, quando
planificada. Se a geratriz do cone mede 10 cm, então 40. ITA-SP 2012 A superfície lateral de um cone circular
a medida de sua altura, em cm, é igual a reto é um setor circular de 120o e área igual a 3p cm2.
a) 5. A área total e o volume deste cone medem, em cm2 e
b) . cm, respectivamente
c) 7.
2p 2
d) . a) p e .
3
e) 9.
p 2
b) p e .
35. ITA-SP 2019 Um cone circular reto, de altura h, e um 3
cilindro circular reto têm bases de mesmo raio. O vo- c) p e p 2 .
lume do cone é metade do volume do cilindro, e a
área lateral do cone é igual à área lateral do cilindro. 2p 2
d) p e .
Determine, em função de h, o raio da esfera inscrita 3
no cone. e) p e 2p 2 .
36. ITA-SP 2016 Uma esfera S1, de raio R > 0, está inscrita 41. Uece 2021 Considere uma pirâmide regular, cuja base
num cone circular reto K. Outra esfera, S2, de raio r, é um quadrado, contida em uma esfera, de tal modo
com 0 < r < R, está contida no interior de K e é, simul- que a base da pirâmide contém o centro da esfera e
taneamente, tangente à esfera S1 e à superfície lateral os vértices da pirâmide sejam pontos da superfície es-
de K. O volume de K é igual a férica. Se a medida do raio da esfera é igual a 1 metro,
pR5 4pR5 então, a medida do volume da pirâmide em metros
a) d)
3r (R 2 r ) 3r (R 2 r ) cúbicos é igual a
2pR5 5pR5 2 3
b) e) a) . c) .
3r (R 2 r ) 3r (R 2 r ) 3 4
5
pR 3 1
c) b) . d) .
r (R 2 r ) 5 2
a) pR d) p 3pR3
p 3
b) p 2R3 e) R
3
p 3
c) R 53. IME-RJ 2016 Um cone é inscrito em um cubo ABCDE-
2
FGH de forma que a base do cone é o círculo inscrito
48. Uerj 2018 Um depósito de óleo tem a forma de um na base ABCD. O vértice do cone é o centro da face
cone circular reto cujo eixo vertical forma com suas oposta do cubo. A projeção do vértice H na base
geratrizes o ângulo de 4o. Foram retirados desse de- ABCD coincide com o vértice D. Determine a área da
pósito 1 m de óleo. Com isso, a altura do nível de óleo seção do cone pelo plano ABH em função de a, a me-
foi reduzida em 1 m e passou a ter X metros de altura. dida da aresta do cubo.
185
54. Efomm-RJ 2020 Seja a esfera de raio R inscrita na 57. IME-RJ Sejam C e C * dois círculos tangentes exterio-
pirâmide quadrangular de aresta base 2 cm e aresta res de raios r e r* e centros O e O *, respectivamente,
lateral 38 cm. Sabendo-se que a esfera tangencia e seja t uma reta tangente comum a C e C* nos pontos
todas as faces da pirâmide, o valor de R, em cm, é não coincidentes A e A*. Considere o sólido de re-
37 1 1 37 2 1 volução gerado a partir da rotação do segmento AA*
a) d)
6 6 em torno do eixo OO*, e seja S a sua correspondente
39 2 1 6 38 2 12 área lateral. Determine S em função de r e r*.
b) e)
38 17
6 38 1 12 58. IME-RJ Considere um tetraedro regular de arestas de
c) comprimento a e uma esfera de raio R tangente a to-
17
das as arestas do tetraedro. Em função de a, calcule:
55. IME-RJ Sejam ABC um triângulo equilátero de lado a) o volume total da esfera;
2 cm e r uma reta situada no seu plano, distante 3 cm b) o volume da parte da esfera situada no interior do
do seu baricentro. Calcule a área da superfície gerada tetraedro.
pela rotação deste triângulo em torno da reta r.
a) p cm c) p cm e) p cm 59. IME-RJ Um cone e um cilindro circulares retos têm
b) 9p cm d) p cm uma base comum e o vértice do cone se encontra no
centro da outra base do cilindro. Determine o ângulo
56. IME-RJ A área de uma calota esférica é o dobro da formado pelo eixo do cone e sua geratriz, sabendo-se
área do seu círculo base. Determine o raio do círculo que a razão entre a área total do cilindro e a área total
base da calota em função do raio R da esfera. do cone é .
4
BNCC em foco
EM13MAT309
1.
a) d)
b) e)
c)
EM13MAT314
3.
a) d)
b) e)
c)
EM13MAT309
2.
a) c) e)
b) d)
FRENTE 3
CAPÍTULO Troncos
16
Nos capítulos anteriores, foram apresentados diversos tipos de sólidos, poliedros e
corpos redondos. Agora, nosso objeto de estudo passa a ser os troncos. Observe, na
imagem, a pirâmide maia Chichén Itzá, que foi nomeada uma das Novas Sete Mara-
vilhas do Mundo. Note que, apesar de a chamarmos de pirâmide, tecnicamente ela é
formada por uma superposição de troncos de pirâmide.
Semelhança de sólidos Agora, seja uma semelhança s de razão k entre duas
figuras F e F'. Cada retângulo que compõe F é transformado
Informalmente, podemos dizer que dois sólidos são
em outro retângulo semelhante para compor F', com razão k2.
semelhantes se tiverem a mesma forma, mas não neces-
sariamente o mesmo tamanho. Por exemplo, modelos de
aeronaves para simulações, maquetes de edifícios e mi-
niaturas de carros são, respectivamente, semelhantes às
aeronaves, aos edifícios e aos carros em tamanho natural.
Mas, afinal, quais seriam os atributos da semelhança e o s
que esses exemplos têm em comum?
Sólidos semelhantes têm igual proporção entre os
comprimentos de todos os pares de segmentos homólo- F F'
gos e medidas iguais entre ângulos homólogos. Observe
o exemplo abaixo. Então, a área de F' é o número real cuja aproximação
por falta é k2 vezes a área de F. Logo, a razão entre as
áreas de F e F' é k2.
a'
Um fenômeno análogo ocorre entre o volume de dois
sólidos semelhantes com razão k. Se subdividirmos os
dois sólidos em paralelepípedos semelhantes, a razão
entre os volumes de cada par de paralelepípedos será
a igual a k3. Assim, a razão entre o volume de dois sólidos
a'
semelhantes é igual a k3.
a Como exemplo, imaginemos dois cubos, um com ares-
ta de 1 m e outro com aresta de 2 m. Os dois cubos são
a a' semelhantes com razão k 5 2. As razões entre as áreas
d' x' a' de suas superfícies e entre seus volumes são dadas res-
5 5 5k pectivamente por:
d x a
Cubos semelhantes têm mesma proporção entre segmentos homólogos. A' 6 ? 22 m2 24 m2
5 2 2
5 5 4 5 k2
A 6?1 m 6 m2
Saiba mais
V' 23 m3 8 m3
5 3 3 5 5 8 5 k3
V 1 m 1 m3
F H H
B D
C
H
h5
2
Para analisar o que ocorre com as áreas de duas
A razão de semelhança entre a pirâmide menor e a
figuras planas semelhantes, primeiro vamos tomar h 1
pirâmide original é k 5 5 . Logo, a razão entre os vo-
como exemplo o que acontece com as áreas de dois H 2 1
retângulos semelhantes. Sendo b e h as respectivas lumes da pirâmide menor e da maior é igual a k 3 5 . Isso
8
medidas da base e da altura de um retângulo, sua área significa que, se a pirâmide maior tem volume V, ela fica
é A 1 5 b ? h. Tomando outro retângulo, semelhante ao dividida em dois sólidos: um sólido, representado pela pi-
primeiro, com razão k e, portanto, com base e altura râmide menor, com volume V e outro sólido, que vamos
respectivamente iguais a k ? b e k ? h, sua área é dada 8
por A2 5 kb ? kh 5 k2 ? bh 5 k2 ? A1. Assim, a razão entre denominar tronco de pirâmide, com volume 7V .
as áreas dos dois retângulos é igual a k2. 8
h1
A4 A3
h2
A1
A2
B4
B3
Demonstração B1 B2
Por A1, traçamos a reta r2' paralela à r2, que intercepta
a 2 e a 3 em C 2 e C 3, respectivamente. Nos paralelo- Pelo teorema de Tales, temos:
gramos A 1B 1B 2C 2 e C 2B 2B 3C 3, temos A 1C 2 5 B 1B 2 e
C 2C 3 5 B 2B 3. VA 1 VA 2 VA 3 VA 4
5 5 5 5k
VB1 VB2 VB3 VB4
r2' r1 r2 Devido ao paralelismo, encontramos:
DVA1A2 á DVB1B2, DVA2A3 á DVB2B3,
DVA3A4 á DVB3B4 e DVA4A1 á DVB4B1
VA 1 VA 2 VA 3 VA 4
com a mesma razão 5 5 5 5 k.
VB1 VB2 VB3 VB4
A 1A 2 A A A A A A
Assim: 5 2 3 5 3 4 5 4 1 5 k.
B1B2 B2B3 B3B4 B4B1
FRENTE 3
189
Tronco de pirâmide O volume do tronco é dado pela diferença entre o
volume das duas pirâmides:
É assim denominada a parte da pirâmide compreen-
dida entre sua base e uma seção paralela à base. Sua V 5 V2 2 V1 5 V2 2 k3V2 5 (1 2 k3)V2
altura é a distância entre os planos paralelos que contêm Lembrando que V2 5
1
B ? h2 e que a fatoração de 1 2 k3
as duas bases. Na figura a seguir, temos os elementos do 3
tronco de pirâmide. é dada por 1 2 k3 5 (1 2 k)(12 1 1 ? k 1 k2) (diferença de
cubos), temos:
Bh2
V 5 (1 2 k )(1 1 k 1 k 2 )
3
1 A A
Face lateral ~ V 5 (1 2 k ) ? h2 ? 1 1 1 ?B ~
3 B B
Altura
1 A A
~ V5 h B1 ? B? B1 ? ~
3 B B
h(
5 A 1 B 1 A ? B)
3
Cone 2 h2
Demonstração
Sejam h1 e h2 as alturas da pirâmide seccionada e da
pirâmide original. Como vimos anteriormente, essas duas
h
pirâmides são semelhantes com razão k 5 1 .
h2
Tronco
h
h1
V5
h
3
(
pR2 1 pr 2 1 pR2 ? pr 2 )
h
V 5 (pR2 1 pr 2 1 pRr )
Dessa forma, h1 5 k ? h2, e a altura do tronco é dada 3
por h 5 h2 – h1 5 (1 – k)h2.
A razão entre a área das bases é dada por
2
A h1 A
5 k2 5 . Logo: 5 k.
B h2 B
A razão entre os volumes é dada por: Atenção
3
V1 h1
5 k3 5 ~ V1 5 k 3 ? V2
V2 h2
C'
Alternativa: A
Desenvolvimento da superfície
lateral do tronco de cone
A' 2. Determine a que distância do vértice devemos sec-
cionar uma pirâmide ou cone de altura h para obter
V dois sólidos de mesmo volume.
g2 Resolução:
g1
A Seja x a distância pedida. O sólido que mantém o vér-
M r
tice é uma pirâmide (ou cone) semelhante ao original e
Superfície com altura x. Se ele tem volume v e o original volume V,
lateral do g
3
tronco de
cone
C
encontramos:
v
V
5
1
2
~ ( hx ) 5
1
2
h
~ x5 3 .
2
N R
Resolução:
Exercícios resolvidos
As faces laterais de cada tronco são trapézios de base
menor metro e base maior metros. Sendo h a altura
1. Insper-SP 2015 O rótulo de uma embalagem de suco 2
22 1 5 2
concentrado sugere que o mesmo seja preparado na do trapézio, temos: h2 5 12 1 ~ h5 m.
2 2
proporção de sete partes de água para uma parte de
suco, em volume. Carlos decidiu preparar um copo A área de cada um dos trapézios será:
FRENTE 3
191
4. UPF-RS 2016 Um reservatório de água tem formato Como k > 0, temos: k 1 5 ~ k 5 ~ k 5 km.
de um cilindro circular reto de m de altura e base O volume V do tronco:
com , m de raio, seguido de um tronco de cone reto k
cujas bases são círculos paralelos, de raios medindo V 5 (A 1 B 1 A ? B )
3
, m e 0,6 m respectivamente, e altura m, como re- 12 ( 2
V5 16 1 62 1 162 ? 62 )
presentado na figura a seguir. 3
V 5 4(256 1 36 1 96)
V 5 1 552 m3 5 1 552 000 L
Alternativa: C
3m
,2 m
Estabelecendo relações
m
0, m
Nesse reservatório, há um vazamento que desperdiça
1
do seu volume por semana.
3
Considerando a aproximação p à e sabendo que
dm 5 L, esse vazamento é de:
a) 4 32 litros. d) 12 9 litros.
b) 15,48 litros. e) 5 1 litros.
c) 15 48 litros.
Resolução:
Lembrando que o volume do cilindro de raio R e altura
h é pRh, e o volume do tronco de cone de raios R e
ph 2
r e altura h é V 5 (R 1 r 2 1 Rr ) , o volume do re-
3
servatório, em decímetros cúbicos (litros), é dado por:
p ? 10 2
Vreservatório 5 p ? 122 ? 30 1 (12 1 62 1 12 ? 6) à
3
à 12 960 1 2 520 à 15480 dm3
1
Assim, tem-se que a resposta é ? 15480 5 5160 L .
3
Alternativa: E
Resolução:
1. Uerj 2011 Um sólido com a forma de um cone circular reto, constituído de material homogêneo, flutua em um líquido,
conforme a ilustração abaixo.
Se todas as geratrizes desse sólido forem divididas ao meio pelo nível do líquido, a razão entre o volume submerso
e o volume do sólido será igual a:
1 3 5 7
a) b) c) d)
2 4 6 8
2. FGV-RJ 2016 A figura abaixo mostra um tronco de pirâmide regular formado por dois quadrados ABCD e A'B'C'D' de
centros O e O' contidos em planos paralelos e quatro trapézios congruentes. Os quadrados são as bases do tronco
e a sua altura é a distância OO' 5 h entre os planos paralelos.
D' C'
O'
A'
B'
D
C
O
A
B
Se S e S' são as áreas das bases de um tronco de pirâmide de altura h, o volume desse tronco é dado pela fórmula
h
V5
3
(S 1 S' 1 SS' ) .
São dadas, em decímetros, as medidas das arestas: AB 5 , A'B' 5 6, AA' 5 .
Calcule o volume desse poliedro em decímetros cúbicos e dê um valor aproximado, usando algum dos dados abaixo.
193
3. PUC-RS O metrônomo é um relógio que mede o tempo musical (andamento). O metrônomo mecânico consiste num
pêndulo oscilante, com a base fixada em uma caixa com a forma aproximada de um tronco de pirâmide, como mostra
a foto.
Na representação a seguir, a é o lado da base maior, b é o lado da base menor e V é o volume do tronco de pirâmide
ABCDEFGH. Se a 5 b e P é o volume total da pirâmide ABCDI, então:
I
E H
b G
F b
D
A
a
C
B a
3
a) V5 P
4
3
b) V5 P
16
15
c) V5 P
16
15
d) V5 P
64
63
e) V5 P
64
4. Acafe-SC 2016 Uma peça de madeira tem a forma de uma pirâmide hexagonal regular com cm de altura. Essa
peça é seccionada por um plano paralelo à base, de forma que o volume da pirâmide obtida seja 8 do volume da
27
pirâmide original.
A distância (em cm) da base da pirâmide até essa secção é um número:
a) fracionário.
b) primo.
c) múltiplo de 3.
d) quadrado perfeito.
12 cm
10 cm
2 cm
Cada frasco a ser envasado possui a mesma capacidade desse funil. Sabe-se que L de xarope caseiro serão enva-
sados. Determine o número mínimo de frascos necessários para o envase.
Exercícios propostos
1. Enem 2020 Uma das Sete Maravilhas do Mundo Mo- 3. Famerp-SP 2017 Um desodorante é vendido em duas
derno é o Templo de Kukulcán, localizado na cidade embalagens de tamanhos diferentes, porém de for-
de Chichén Itzá, no México. Geometricamente, esse matos matematicamente semelhantes. A figura indica
templo pode ser representado por um tronco reto de algumas das medidas dessas embalagens.
pirâmide de base quadrada. As quantidades de cada
50 mm
tipo de figura plana que formam esse tronco de pirâ-
40 mm
mide são
a) 2 quadrados e 4 retângulos.
b) 1 retângulo e 4 triângulos isósceles.
c) 2 quadrados e 4 trapézios isósceles.
FRENTE 3
85 mm 68 mm
d) 1 quadrado, 3 retângulos e 2 trapézios retângulos.
e) 2 retângulos, 2 quadrados e 2 trapézios retângulos.
195
4. Enem 2014 Na alimentação de gado de corte, o 6. Uece 2015 Um cone circular reto, cuja medida do
processo de cortar a forragem, colocá-la no solo, com- raio da base é R, é cortado por um plano paralelo a
pactá-la e protegê-la com uma vedação denomina-se sua base, resultando dois sólidos de volumes iguais.
silagem. Os silos mais comuns são os horizontais, cuja Um destes sólidos é um cone circular reto, cuja me-
forma é a de um prisma reto trapezoidal, conforme dida do raio da base é r. A relação existente entre
mostrado na figura. Reré
a) R3 5 3r3.
b) R2 5 2r2.
h
c) R3 5 2r3.
B
d) R2 5 3r2.
12 m
4m
30 m
8. UEL-PR 2020 Foram construídas cisternas em uma co- Sabendo que o raio desse recipiente mede 6 cm e
munidade localizada no sertão nordestino, em pontos que sua altura é de cm, a que distância do vértice
estratégicos, para que os moradores daquela localida- deve ser feita uma marca na superfície lateral do reci-
de pudessem se abastecer de água, principalmente na piente para indicar a metade de sua capacidade?
época das secas. As cisternas foram construídas com Despreze a espessura do material do qual é feito o
formato de tronco de cone, com as seguintes medidas: recipiente.
o raio da base inferior mede m, o raio da base supe- Apresente os cálculos realizados na resolução desta
rior mede m e a altura mede , m, como mostra a questão.
figura a seguir.
11. Uerj 2015 Um recipiente com a forma de um cone
R circular reto de eixo vertical recebe água na razão
constante de cm/s. A altura do cone mede cm,
e o raio de sua base mede cm. Conforme ilustra a
h
imagem, a altura h do nível da água no recipiente varia
em função do tempo t em que a torneira fica aberta. A
medida de h corresponde à distância entre o vértice
r
do cone e a superfície livre do líquido.
197
12. IFSul-RS 2015 Utilize o fragmento e as imagens abaixo como auxílio para responder à questão a seguir.
Existem variados tipos de blocos de concreto para o uso de contenção às ondas marinhas, em especial o Tetrápode – bloco
criado na década de 1950 e utilizado no Molhe Leste da Barra Cassino (Rio Grande – RS). Constituído em concreto maciço,
o bloco é disposto de um eixo central, no qual são tangentes quatro cones alongados (patas) e arredondados, distribuídos
igualmente a 120º no espaço. Essas “patas” facilitam a conexão entre os blocos, tornando a estrutura mais estável. O centro
de gravidade do Tetrápode encontra-se na união das quatro “patas”, o que dificulta o balanço e o rolamento da carcaça.
Imagens e Fragmento extraídos de “Tipos de blocos de concreto para estrutura hidráulica de proteção às ondas marinhas e análise visual dos Tetrápodes da Barra de Rio
Grande” (Adaptado). Disponível em: http://repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/1423/ESTRUTURA%20HIDRA%c3%9aLICA.pdf?sequence=1. Acesso: 10 abr. 2015.
2,0 m
Considere também que se gasta 0% a mais do concreto utilizado nas patas para “colar” as mesmas.
Qual é o volume total de concreto, aproximado, necessário para fazer esse tetrápode?
a) 4 m3 b) m3 c) 1 m3 d) 12 m3
13. Esc. Naval-RJ 2014 A área da superfície de revolução gerada pela rotação do triângulo equilátero ABC em torno do
eixo XY na figura abaixo, em unidade de área é
B Y
a C
A X
a
14. Mackenzie-SP 2014 Para construir um funil a partir de um disco de alumínio de centro O e raio R 5 6 cm, retira-se do
disco um setor circular de ângulo central u 5 o.
Em seguida, remove-se um outro setor circular, de raio r 5 cm. Para nalizar, soldam-se as bordas AC e BD. O pro-
cesso de construção do funil está representado nas guras abaixo.
A A
R 5 16 cm C
O u O
O
D
B B
a) 2 39 cm b) 15 39 c) 55 d) 2 55 cm e) 15 55 cm
cm
8 8 8
60°
1
199
Texto complementar
Fazendo miniatura de caminhão para por aí. No caso das fotos da internet, preciso fazer uma vasta pesquisa
para poder cruzar informações de modelos e de épocas. Quando consigo
trazer uma carga de boas recordações! isso, delimito a unidade de medida a partir de algo que seja característica
O começo: óbvia no modelo. […] Então eu passo a ter uma referência de medida,
Quase nunca tive brinquedos comprados, então, como já devem um parâmetro essencial. O resto se pode fazer por comparações. Assim,
imaginar, eu comecei a fazê-los desde muito cedo. As ferramentas de o modelo vai sendo redesenhado na escala que será usada, basta um
que dispunha eram um martelo, uma tesoura velha, uma faca quebrada pouco de paciência.
e, nem sempre, um alicate universal. Os materiais eram diversos, dentre Quando se trata de um modelo que se possa tocar e medir, as
eles estavam a madeira, os chinelos velhos para os pneus, as latas de comparações se tornam dispensáveis. Basta fazer todas as anotações
óleo de cozinha (se não me engano, estava escrito Zillo na lata), arame e fazer a escala a partir delas. […]
de tela e pregos. As chapas da cabine, bem como tudo o mais, eram
atadas com arame fino (tirado daquelas telas de galinheiro). Como Escala:
sempre, a imaginação era meu guia. Escala é proporção entre as medidas e distâncias de um desenho,
[…] planta ou mapa geográfico e as medidas ou distâncias reais corres-
Atualmente, venho pesquisando novos materiais e, sobretudo, uma pondentes (dic. Michaelis). A escala que uso preferencialmente é 1:25.
forma mais eficaz de produzir as peças, seja isso em termos de eco- O que significa que a miniatura será 25 vezes menor que o objeto
nomia, rapidez e qualidade, seja pelo fato de muitas pessoas terem real usado como modelo. Então, basta dividir cada medida de uma
manifestado o desejo de ter um desses modelos. A ideia principal é a peça ou do modelo inteiro por 25 e obter-se-á a medida a ser usada
de, um dia, poder fazer essas peças sob encomenda. Funcionaria assim: na miniatura. Na escala 1:10 será dividido por 10 e assim por diante.
alguém que quer um modelo em escala, seja como um presente para Depois de trabalhado o desenho no computador (muitas vezes uso
um parente ou amigo que tem ou teve um desses caminhões, ou para si o próprio Paint), a impressão deve ser feita, preferencialmente, com
mesmo, iria me mandar fotos do modelo real ou as especificações que uma impressora a laser, já que o resultado impresso tem de ser o
tiver para que eu pudesse realizar o projeto o mais próximo possível do mais fiel possível ao desenho apresentado na tela do computador.
que a pessoa tem em mente. Finalmente, seria enviado pelos correios. Uma impressora a jato de tinta bem calibrada também produz bons
[...] resultados. O ponto mais crítico da impressão do modelo em escala é
exatamente a obtenção das medidas correspondentes, ou seja, uma
Projeto: coisa é o que aparece na tela, outra coisa é o que sai da impressora. […]
Não me baseio em kits ou projetos já prontos [...]. Também não te- GOUVEIA, Ivan. Fazendo miniatura de caminhão para trazer uma carga de
nho conseguido manuais dos fabricantes do modelo em tamanho real. boas recordações!. Oficina Aberta.
Disponível em: www.oficinaaberta.com.br/modelismo/montagem/como.asp.
Restam as fotos da internet e os modelos que ainda se pode encontrar
Acesso em: fev. 0.
Resumindo
Sólidos semelhantes
h
ɔ Razão entre comprimentos: k 5 1
h2
A V1
ɔ Razão entre as áreas: k 2 5 ɔ Razão entre volumes: k 3 5
B V2
Tronco de pirâmide Tronco de cone
h1
Cone 2 h2
h2
Tronco
h
Site Vídeos
BIANCHIN, Victor. Como eram os templos maias? Superin- IAE conta com o maior túnel de vento da América Latina.
teressante, 4 jul. 208. Disponível em: https://super.abril. CEPID-CeMEAI. Disponível em: https://www.youtube.com/
com.br/mundo-estranho/como-eram-os-templos-maias. watch?v=bnHL3paz7GE. Acesso em: 4 fev. 2022.
Acesso em: 5 fev. 2022. O vídeo apresenta um dos três túneis de vento do Institu-
A matéria mostra um pouco a arquitetura, a função e to de Aeronáutica e Espaço, em São José dos Campos,
outras curiosidades dos templos da civilização maia. usado por pesquisadores do CEPID-CeMEAI e diversas
outras empresas, para testes e simulações da ação do
CARVALHO, Jayrton. A pirâmide e seu tronco. Geogebra.
vento sobre veículos ou qualquer outro objeto.
Disponível em: https://www.geogebra.org/m/awAKMtFW.
Acesso em: 5 fev. 2022. MAQUETES de aviões perfeitas. AutoNewsTV. Disponível
Com a ajuda desse software de geometria dinâmica, é em: https://www.youtube.com/watch?v=StEa55tgnw.
possível mudar as medidas dos elementos da pirâmide e Acesso em: 4 fev. 2022.
observar as alterações do seu volume e do tronco dessa O trabalho de Murilo Escobar consiste em projetar e cons-
mesma pirâmide. truir maquetes de aviões. O vídeo acompanha parte do
seu processo de criação das maquetes.
Exercícios complementares
1. UFF-RJ Considere um cone equilátero de raio r e vo- A aresta lateral de P2 é menor que 3 cm.
lume V. Seccionou-se esse cone a uma distância h do A razão entre a altura de P1 e a altura de T é 2.
seu vértice por um plano paralelo à sua base; obteve- O volume de T é igual a 189 cm3.
-se, assim, um novo cone de volume V . A razão entre o volume de P1 e o volume de P2 é 4.
2 O volume de P2 vale 3 cm3.
Expresse h em termos de r.
Soma:
2. Fuvest-SP As bases de um tronco de cone circular
reto são círculos de raio 6 cm e cm. Sabendo-se que 5. Unesp 2017 Um cone circular reto de geratriz medin-
a área lateral do tronco é igual à soma das áreas das do cm e raio da base medindo cm foi seccionado
bases, calcule: por um plano paralelo à sua base, gerando um tronco
a) a altura do tronco de cone. de cone, como mostra a figura . A figura mostra a
b) o volume do tronco de cone. planificação da superfície lateral S desse tronco de
cone, obtido após a secção.
3. Uema 2021 Suponha que um carrinho de mão possui Figura 1 Figura 2
as dimensões de um tronco de pirâmide, conforme a V
figura a seguir. 6 cm
120˚
12 cm
300 mm
tamente cheios de terra, serão necessários para confeccionados em material plástico no formato de
transportar ,0 m de areia? tronco de cone.
a) 17 b) 4 c) 9 d) 25 e) 13 a) Supondo que todos os copos tenham as mesmas
dimensões de base, quais seriam as relações en-
4. UEPG-PR 2017 Numa pirâmide quadrangular regular tre as suas alturas?
P, uma diagonal da base mede cm e uma ares- b) Suponha que se quisesse substituir um desses co-
ta lateral vale 0 cm. Essa pirâmide é seccionada por pos por outro, em formato cilíndrico e de mesmo
um plano paralelo a sua base, originando um tronco volume. Esse copo teria a mesma altura e o seu
T e uma nova pirâmide P, de aresta da base igual a diâmetro seria o dobro da base menor do copo ori-
3 2 ginal. Nessas condições, qual a proporção entre os
cm. Nesse contexto, assinale o que for correto.
2 raios da base menor e da base maior do copo atual?
201
7. Unesp 2014 A imagem mostra uma taça e um copo. a) Qual o volume total da caixa-d’água?
A forma da taça é, aproximadamente, de um cilindro 13 m de água, a que altura
de altura e raio medindo R e de um tronco de cone de b) Se a caixa contém
6
altura R e raios das bases medindo R e r. A forma
de sua base está o nível d’água?
do copo é, aproximadamente, de um tronco de cone
de altura R e raios das bases medindo R e r.
10. ITA-SP 2018 A aresta lateral de uma pirâmide reta de
base quadrada mede cm e a área do círculo inscrito
25p
na base mede cm2 . Dois planos, p e p, parale-
2
los à base, decompõem a pirâmide em três sólidos de
mesmo volume. Determine a altura de cada um des-
ses sólidos.
E F
Sabe-se que:
D
C ɔ as bases maiores dos troncos estão contidas em
N faces opostas do cubo;
A M B ɔ as bases dos troncos são quadradas;
ɔ a diagonal da base maior de cada tronco está
9. Unicamp-SP Uma caixa-d’água tem o formato de um contida na diagonal da face do cubo que a con-
tronco de pirâmide de bases quadradas e paralelas, tém e mede a sua terça parte;
como mostra a figura, na qual são apresentadas as ɔ a diagonal da base menor de cada tronco mede a
medidas referentes ao interior da caixa. terça parte da diagonal da base maior do tronco; e
ɔ os troncos e o prisma têm alturas iguais.
2m
Assim, o volume do objeto de decoração obtido da di-
ferença entre o volume do cubo e o volume do sólido
topo da caixa-d’água
esquematizado na gura acima, em cm, é um número
do intervalo
nível a) [17 2, 17 8]
d’água 3m b) ]17 8, 18 4]
c) ]18 4, 19 ]
d) ]19 , 19 ]
203
19. EsPCEx-SP 2019 Na figura a seguir, a equação da 20. Ufes 2015 Numa obra de construção civil, para es-
circunferência é x 1 y 5 e a reta suporte do seg- coar material de um andar para outro foi construído
mento MN tem coeficiente angular igual a 3. um dispositivo formado por dois recipientes, A e B. O
O volume do sólido gerado pela rotação do trapézio recipiente A, localizado no andar superior, é uma justa-
MNPO em relação ao eixo y é posição de um tronco de pirâmide regular T, de altura
0 dm, com um prisma reto P, de altura dm. A base
y inferior (base menor) de T coincide com a base supe-
rior de P, que é um quadrado de lado dm. A base
maior de T é um quadrado de lado dm. O recipien-
te B, localizado no andar inferior, é uma caixa (prisma
N reto) de altura h e base retangular de lados 6 dm e
P dm. Todas as bases estão em planos horizontais. No
dispositivo, há uma pequena porta, localizada na base
inferior de P, que é aberta no momento de cada es-
M
coamento. Suponha que, num determinado momento,
O x
haja uma certa quantidade de líquido no recipiente A e
que a superfície livre desse líquido seja um quadrado
de lado a que está a uma altura x da base inferior de P.
Ao abrir a pequena porta, o líquido é totalmente es-
Desenho ilustrativo fora de escala coado para o recipiente B, sem transbordar, e lá a
superfície livre do líquido fica a uma altura y da base
3p 24p 3 inferior da caixa. Desprezando a espessura das pare-
a) . d) .
8 8 des do dispositivo, determine:
a) o valor de a e o de y para x 5 dm;
21p 63p 3
b) . e) . b) o valor de h de forma que, para x 5 dm, se
8 8
tenha y 5 h;
9p 3 c) uma expressão para a e uma para y, em função
c) .
8 de x, sendo x entre 0 e dm.
BNCC em foco
EM13MAT309
1.
a) d)
b) e)
c)
a) c) e)
b) d) EM13MAT309
3.
EM13MAT309
2.
a) b) c) d) e)
15. A
Frente 1
16. a) 1
Capítulo 12 — Números binomiais, b) 729
Newton 18. A
Exercícios complementares
Revisando
1. Soma: 01 1 02 1 04 1 16 5 23
1. a) 55
2. C
b) 455
3. C
c) 30
4. B
2. S 5 {15, 18}
3. x 5 1 5. E
4. 128 6. Soma: 04 1 08 1 16 5 28
5. 45 7. E
5 5 4 3 2 8. B
6. (2x 1 1) 5 32x 1 80x 1 80x 1 40x 1 10x 1 1
7. (x 2 2y)6 5 x6 2 12x5y 1 60x4y2 2 160x3y3 1 9. C
1 240x2y4 2 192xy5 1 64y6 10. D
8. T4 5 20x3
11. Soma: 02 1 08 5 10
9. T5 5 70
12. Soma: 01 1 16 5 17
10. 1
13. C
Exercícios propostos 14. Duas parcelas.
2. a)
12 BNCC em foco
6
1. a) 220
21
b) b) 495
11
29 2. C
c)
11 3. a) 5,42%
3. a) 84 possibilidades b) 32,3%
b) 126 possibilidades
c) 210 possibilidades
4. a) 256 Capítulo 13 — Probabilidades
b) 1 024
c) 1 012 Revisando
5. B 5
1.
36
6. C
2. 5%
7. A 4
3.
8. C 13
4. 0,3
9. D
5. 95%
10. a) x5 1 10x4y 1 40x3y2 1 80x2y3 1 80xy4 1 32y5 4
6.
b) 729a12 2 1 458a10b 1 1 215a8b2 2 540a6b3 1 15
1 135a4b4 2 18a2b5 1 b6 1
7.
11. D 2
1
12. D 8.
24
13. C 9. 88%
14. C 10. Aproximadamente 6,7%.
205
Exercícios propostos 32. D
33. 90%
1. C
34. Soma: 01 1 02 5 03
2. E
5 35. C
3.
36 2
36.
35 3
4. 37. C
36
5. C 38.
7
50
6. A 9
39. a)
7. D 25
24
8. E b)
50
9. C 2
c)
10. E 25
2 9
11. d)
3 26
12. A e)
1
6
13. D 1
40.
14. a) 220 3
b) 35 comissões sem cardiologistas. 41. E
185 comissões com pelo menos um cardiologista. 42. C
37 7
c) 43. a)
44 12
15. E 17
b)
16. A 35
44. D
17. B
45. E
18. a) 55
46. C
23
b)
30 47. C
19. C
48. C
20. D
49. B
21. B 7
50. a)
22. C 15
1
23. C b)
6
1
24. a) 1
220 c)
3
b) R$ 20,00
22
25. a) 9 d)
35
12 6 4 3 7
b) p1 5 ,p 5 ,p 5 e p4 5 e)
25 2 25 3 25 25 15
2
26. a) 1
3 51. a)
20
8
b) 80 escolhas possíveis; 9
21 b)
5 40
27. a)
18 31
c)
2 40
b) 52. A
9
1
1 53. a) ou 0,08%
c) 64
9
25
1 b) ou 1,93%
28. a) 64
10
25
1 c) ou 11,57%
b) 216
6
54. C
1
c) 55. 88%
3
2 56. C
d)
3 57. B
29. 30% 58. D
30. A 59. E
31. D 60. A
25. a)
10 b) 3,125%
21
59. B
b) A 5 9, B 5 12
60. a) 47 250
c) B é {2, 3, 4, 5}
44
b)
68 125
26.
203
171 61. D
27. a) 10 626 c)
1 771 62. C
640
b) 63. C
1 771
(2n)! 5 64. D
28. a) b)
2n ? n! 231
65. C
207
66. C 5. B
67. B 6. a) A(x) 5 24x2 2 x 1 11
68. E b) B(x) 5 x4 2 3x3 1 8x2 2 2x 2 14
69. E c) C(x) 5 3x5 2 20x4 1 43x3 2 56x2 1 34x 2 12
d) D(x) 5 8x3 2 17x2 2 3x 1 12
70. a) 8%
b) 54% 7.
c) 0,125% x5 2 6x4 1 14x3 2 23x2 1 19x 2 15 2x3 1 4x2 1 3x 1 8
5 4 3 2
71. a)
3 2x 1 4x 1 3x 1 8x 2x2 1 2x 2 9
5
22x4 1 17x3 2 15x2 1 19x 2 15
m!(n 2 k )!
b) com n . m . k . 1 12x4 2 8x3 2 6x2 2 16x
n!(m 2 k )!
19x3 2 21x2 1 3x 2 15
72. a) 12 870
29x3 1 36x2 1 27x 1 72
28
b)
65 115x2 1 30x 1 57
c) 85
8. a) Q(x) 5 x2 1 6x 1 10 e r 5 15.
2 3 4 x 21. D
22. C
23. C
24. E
25. E
224
26. Soma: 02
27. E
k) S 5 {x é R | 2 < x < 3 ou x > 4}
1 1 28. D
4. P(x ) 5 x 3 2 x 2 2 3x
2 2 29. B
77. D 37. D
78. D 38. a 5 3 e b 5 3.
79. D 39. C
80. 4 40. E
209
41. Soma: 01 1 02 1 04 1 08 1 16 5 31 BNCC em foco
42. F; V; V; F; V
1. B
43. C 2. E
44. D 3. A
45. A
46. a) 6 paralelepípedos.
b) 345 Capítulo 10 — Equações polinomiais
47. a) 2 é raiz.
Revisando
b) Demonstração.
c) Demonstração. 1. a) x(x 2 1)3(x 1 1)(x 1 3)2 5 0
b) S 5 {23, 21, 0, 1}
48. E
3x 1 11 c) x 5 1 é raiz tripla ñ m1 5 3
49. r(x) 5 x 5 23 é raiz dupla ñ m2 5 2
4
x 5 21 é raiz simples ñ m3 5 1
50. a) 22 2 < a < 2 2 x 5 0 é raiz simples ñ m4 5 1
b) a 5 63
d) 7o grau
51. m(t) 5 2t 1 10
{
2. S 5 23, 2i 2, i 2, 3 }
52. A 5 B 5 C 5 1
3. S 5 {21 1 i, 21 2 i, 4}
53. B
54. D
{
4. S 5 23, 2i 2, i 2, 3 }
5. a) Não possui raízes inteiras.
55. D
1
b)
56. A 3
57. C 1
c) , 1 1 i, 1 2 i
3
58. a) a 5 22 3 e b 5 21.
6. C
1 1 7i 1 2 7i
b) S5 3 1 2; 3 2 2; ; 7. E
2 2
4
59. a) 10 8. a)
5
b) {2x4 1 2x3 1 x2 1 2x 1 1, x4 1 2x3 1 2x2 1 3
b) 2
1 2x 1 1, x4 1 2x3 1 x2 1 2x 1 2} 5
60. A 2
c) 2
5
61. B
3
d)
62. C 2
63. Os possíveis valores de k são 4, 18, 48, 100 e 180, e as possíveis 46
e)
raízes inteiras são, respectivamente, 2, 3, 4, 5 e 6. 25
9. C
64. a 1 b 1 c 5 2
10. D
65. B
66. A Exercícios propostos
67. D 1. C
68. a) 0 e –1 2. B
2014
b) 3. D
1006
69. D 4. E
70. E 5. A
71. P(x) 5 10x3 1 6x2 1 3x 1 1 6. C
72. C 7. B
73. C 8. C
74. E 9. C
75. 781 10. C
76. B 11. C
77. B 12. A
78. A 13. D
79. E 14. A
80. E 15. C
31. E 1 3 1 3
b) S 5 22 1 3; 22 2 3; 1i ; 2i
2 2 2 2
32. D
25. B
33. B
26. E
34. C
27. 4
35. B
28. a 5 1, b 5 2, 1 6 i 5
36. D
29. B
37. E 30. C
38. A 31. E
39. E 32. D
40. A 33. A
34. B
Exercícios complementares
1. a) k 5 60
{
35. S 5 3; 2 1 i 7; 2 2 i 7; 2 2 2 i 7; 2 2 1 i 7 }
36. A
b) S 5 {24, 3, 5}
37. B
2. E
21 2 3 11 3
3. B 38. S 5 22, í ,2
2 2
4. a) (1, 0) e (–1, 2)
39. B
b) (–4, –55) e (2, 5)
40. C
1 1
5. e
p q
6. D BNCC em foco
7. Soma: 01 1 02 5 03 1. D
8. B 2. B
9. a) 20% 3. C
b) 23,2
10. a) altura 1 e volume 80. Frente 3
b) 5 2 5
c) 52 5 Capítulo 14 — Cilindros
11. a) 1 e –2
Revisando
b) |z| 5 13
1. E
12. a) P(2) ? P(3) < 0
b) Irracionais. 2. A
211
7. C 14. V 5 80 800 m3
8. E 15. Soma: 01 1 02 1 04 5 07
9. D 16. B
10. A 17. A
1 2
18. V 5 pr (a 1 b)
Exercícios propostos 2
19. E
1. A
20. B
2. E
3. D BNCC em foco
4. E 1. D
5. A 2. B
6. 20,096 litros 3. C
7. A
8. B
9. D
Capítulo 15 — Cones e esferas
10. D Revisando
11. C
1. D
12. B 2. A
pr 2h
13. a) Vlata = πr 2h e Vcopo 5 3. E
9
b) 9 copos. 4. C
14. E 5. B
15. D 6. E
16. a) b 5 376,80 cm 7. D
b) h à 132,70 cm 8. A cilindro 5 216p cm2 , A cone 5 36p ( 1 1 5 ) cm2 e A esfera 5 144p cm2 .
17. Soma: 16 9. B
18. C 10. D
19. A 11. E
12. E
20. D
13. a) 248 cm³
Exercícios complementares b) 16 cm
2. A 15. A
d
3. Exercícios propostos
2
4. E 1. E
5. A 2. A
6. C 3. B
7. R 5 3 cm e r 5 2 cm 4. C
8. B 5. C
9. B 6. C
10. a) S 5 8p 1 1 000 cm2 7. D
b) d 5 1 1 17 cm 125p 3
8. V 5 cm3
3
11. a) V 5 px02(1 2 x02) 9. Soma: 02 1 16 5 18
20p 4000p
b) V5 10. V5 cm3
81 3
p 11. E
c) V5
4 Vlateral do cone 1
12. 5
12. a) 6 250 litros. Vlateral do cilindro 2
b) 0,5 m 13. VB 5 218 mL
13. ST 5 ( p 1 2 2 1) u.a. 14. Soma: 01 1 02 1 04 5 07
32. C 20. B
33. C 21. C
34. A 22. E
35. D 23. a) 1,09 ? 1027 mm
36. B b) a 5 109,5°
37. A 24. V 5 360p cm3
38. D 25. A 5 240p cm2
39. Soma: 01 1 02 1 04 1 08 5 15 26. C
40. B 27. E
41. D 28. E
42. A 29. A
43. a) b 5 60° 30. D
b) nB 5 0,8 3
31. C
44. D
32. D
45. A
33. B
46. B
34. D
47. A
4 7 27
48. C 35. x 5 h
9
49. D 36. B
3
50. C 6 ( 2 2 1)
37. V 5
4
51. C
38. C
52. D
39. B
53. C
40. A
54. B
55. D 41. A
8p
56. a) h 5 2 cm 42. A setor circular 5 cm2
3
b) R 5 4 cm 5
43. a) O1O2 5 cm
2
57. E
17p
b) A total 5 cm2
5
Exercícios complementares 44. E
1. R 5 15, h 5 20 e g 5 25. 45. C
2. V à 4 710 46. C
3. Atotal à 1 884 47. E
213
48. X 5 2 m 13. A
3
49. V 5
2 2R 3
(1 1 6) 14. E
3
15. Soma: 02 1 08 1 16 5 26
S ? (m 2 1)
50. h 5 16. h 5 8,25 cm
p
17. 63 fios; 157,5 m.
a 6
51. a) 18. D
4
a (3 2 3 ) 19. E
b)
4 20. D
52. 2a 5 R ( 3 2 3 )
53. S 5
pa2 6 Exercícios complementares
18 r 3
1. h 5
54. D 3
2
2. a) h 5 4 cm
55. E
b) V 5 84p cm3
56. O círculo base da calota é o círculo máximo da esfera (r 5 R).
3. D
57. S 5 4prr*
4. Soma: 01 1 04 1 08 1 16 5 29
p 2a 3
58. a) V 5 112p 2
24 5. S 5 36p cm2 , P 5 12( p 1 1) cm e V 5 cm3
3
3
p 2a 3 1 3 5
b) V5 2 6. a) h1 5 h e h2 5 h3 .
3 9 8 7 3 7
4 r 113 5
59. a 5 arccos b) 5
5 R 22
5R
7. 2r 5
BNCC em foco 7
13L2
1. E 8. S 5
4
2. C 21 3
9. a) Vtotal 5 m
4
3. E b) h 5 2 m
10.
12
cm;
3
2 21
? 12 cm e
( 3 3 2 3 2 ) cm.
3 3 3
3 3 3
Capítulo 16 — Troncos 11. C
12. B
Revisando
13. C
1. D 14. D
2. V à 667,8 dm³ 15. 1 000 cm3
3. E 16. C
4. B 17. D
5. 9 frascos. 18. Soma: 02 1 04 5 06
19. B
Exercícios propostos 9
20. a) a 5 3 dm e y 5 dm
1. C 4
83
b) h5 dm
2. C 8
3. E 3, se 0 , x , 12
c) a5 3
4. A (x 2 7), se 12 , x , 22
5
5. C 3
x , se 0 , x , 12
6. C y5 16
1
7. A (x 3 2 12x 2 1 147x 1 432), se 12 , x , 22
400
8. 8 tanques.
9. A BNCC em foco
10. A 1. B
11. g 5 30 3 4 cm 2. E
12. D 3. B
215
Anotações