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Quatro Parashiot
13) Na época que o Bet Hamikdash estava construído, desde Rosh Chodesh Adar
anunciavam sobre a Mitzvá de Machatsit Hashekel, que todo Yehudi deve dar
para o serviço no Bet Hamikdash.
14) Para lembrar do Mikdash, costumamos doar um valor equivalente a Machatsit
Hashekel para objetivos sagrados: institutos de Torá, Tsedaká, etc. Porém,
diferente da Machatsit Hashekel da Torá, não há proibição em doar mais que
Machatsit Hashekel.
15) Não se pode dizer que o dinheiro é “Machatsit Hashekel”, para não ser Kadosh (e
proibido utilizar), mas sim “Zecher Lemachatsit Hashekel”.
16) O valor de Machatsit Hashekel neste ano (5784) é cerca de 23 NIS.
17) Há quem diz que somente a partir dos 20 anos é preciso dar Zecher Lemachatsit
Hashekel, e há quem diz que a partir de 13 anos é preciso, e este é o correto.
18) Quem doou por seu filho pequeno uma vez (apesar de não precisar), precisa
doar nos próximos anos.
19) Mulheres estão livres deste costume, pois elas são isentas da Mitsvá original
quando há Bet Hamikdash.
20) Costumamos doar o dinheiro antes de Purim. A priori, o correto é doar antes do
Shabat Zachor. Porém, em muitas comunidades adiaram para Minchá de Taanit
Ester, pois todo o público está presente.
Taanit Ester
Leitura da Meguilá
A data de Purim
32) Quem mora em uma cidade que era rodeada por muralha na época de Yehoshua
Bin Nun (“Mukefet”) cumpre as Mitzvot de Purim no 15 de Adar.
33) Uma pequena cidade que está no raio de 1 km de uma cidade “Mukefet”, e ela
parece parte da cidade, ou que está muito próximo da cidade, é considerado
parte da cidade “Mukefet”.
34) Em outros locais as Mitsvot de Purim são cumpridas no 14 de Adar.
35) Uma cidade que há uma dúvida devemos ler a Meguilá no 14 e no 15 de Adar, e
fazemos Berachá apenas no 14.
36) Quem planejou estar em uma cidade que não é “Mukefet” no dia 14, mas no
final ficou em uma cidade “Mukefet”, deve cumprir Purim no 14.
37) Quem planejou estar em uma cidade “Mukefet” no 15, até mesmo se no final ele
ficou em uma cidade que não é “Mukefet”, deve cumprir Purim no 15.
38) Quem está no dia 14 em uma cidade que não é “Mukefet” e no dia 15 em uma
cidade “Mukefet” deve cumprir os dois dias com todas as Mitzvot de Purim.
Quem não quer se comprometer a dois dias, deve viajar para uma cidade
“Mukefet” apenas apos o amanhecer do dia 15.
39) Quem está em um local não povoado, como um barco, um reservista longe de
uma cidade, etc., deve cumprir Purim no dia 14 de Adar.
40) Se o 14 de Adar cai 6ª feira, nas “Mukafot” lemos a Meguilá e doamos “Matanot
Laevionim” na 6ª feira, no Shabat lemos “Vayavô Amalek” e “Al Hanissim”, e no
domingo mandamos “Mishloach Manot” e comemos a refeição de Purim.
Referente a Haftará, há quem costume ler a Haftará de “Parashat Zachor”
novamente, e há quem costume ler a Haftará da semana, e acrescentar o
primeiro e o último Passuk da Haftará de “Zachor”.
41) Quem precisa sair para uma grande viagem, como um Chayal que começa um
combate de vários dias e não poderá levar uma Meguilá, deve ler a Meguila até a
partir do dia 11 de Adar com Berachá. E para os Ashkenazim sem Berachá. E se
no final ele conseguiu uma Meguilá no dia 14 de Adar, ele deve ler sem Berachá.
42) Quem estava longe da civilização e não tinha uma Meguilá no dia 14 de Adar, se
ele obtiver uma Meguilá no dia 15, ele deve ler no 15 – Ashkenazim sem
Berachá; Sefaradim com Berachá.
43) Todo aquele que tem que cumprir Mitzot (homens e mulheres) deve ler a
Meguilá, ou escutar de alguém que lê.
44) Trazemos crianças para a Sinagoga para educá-las. Mas não se traz crianças
pequenas que não conseguem não atrapalhar, para não atrapalharem o público.
Cumprir a Mitzvá
45) É possível cumprir a Mitzvá ao escutar a Meguilá de outra pessoa apenas se ela
está obrigada a cumprir a Mitzvá. Portanto, um surdo, um louco, ou uma criança
que não está obrigado a fazer a Mitzvá não podem ler para outra pessoa cumprir
a Mitzvá.
46) Uma mulher não pode ler para homens cumprirem a Mitzvá. Em “casos de
aperto”, como um enfermo que não há quem lhe leia a Meguilá a não ser sua
esposa ou sua filha e se elas não leerem ele não lerá, é permitido (mas não outra
mulher).
47) Quem jurou que não terá proveito de fulano não pode escutar dele a leitura da
Meguilá. E até mesmo assim, caso ele se escutou de fulano ele cumpriu a Mitzvá
(e de qualquer modo o correto é nunca jurar).
48) Onde não há “Minian”, caso todos têm uma Meguilá Kesherá e todos sabem ler,
é preferível que cada um leia a Meguilá para si mesmo. Mas caso apenas há uma
Meguilá Kesherá, ou apenas uma pessoa sabe ler, um deve ler para todos.
49) O “Baal Korê” que lê para a congregação não pode começar a ler a Meguilá até
que lhe dizerem para começar.
50) A priori quem lê a Meguilá deve ter Cavaná (intenção) de cumprir a Mitzvá para
todo que escute a sua leitura (até mesmo quem está fora da Sinagoga), e quem
escuta precisa ter intenção de cumprir a Mitzvá ao escutar. De qualquer modo,
quem não teve Cavaná cumpriu a Mitzvá.
51) Quem lê a Meguilá para uma pessoa fazer a Mitzvá deve fazer as Berachot para
ele. Caso quem escuta queira fazer as Berachot, ele pode. Mas uma mulher não
pode fazer Berachá perante um homem.
52) É permitido ler a Meguilá com um microfone, para fortalecer a voz. Mas quem
não conseguiria escutar sem o microfone não cumpre a Mitzvá. E não se cumpre
a Mitzvá com uma leitura através do rádio ou do telefone.