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Foi em Dezembro de 1988 que foram instituídos dois textos internacionais

que se tornaram pioneiros na prevenção do branqueamento de capitais; ​A


declaração de Basileia e a Convenção das Nações Unidas, ​os quais
vieram consciencializar a Comunidade Internacional para o perigo deste tipo
de fenómeno e a necessidade de ser combatido por todos.

Assim sendo, ao longo dos tempos foram criados diversos grupos por todo o
mundo:
O secretariado da Commonwealth (1931), a Organização dos Estados
Americanos (OEA) – CICAD (1986), GAFI/FATF (1990), Grupo Egmont
(1995), o Conselho da Europa – MONEYVAL (1997), Grupo Wolfsberg
(2000).

Dentro destes grupos deve-se destacar o Grupo de Acão Financeira


Internacional, mais conhecido por GAFI/FATF criado em 1989 no âmbito da
OCDE e que tinha como principal objetivo desenvolver e promover, quer a
nível nacional (EUA) quer a nível internacional, políticas que pudessem
combater o Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo. Uma
das suas tarefas principais foi a monotorização da implementação das
medidas definidas como necessárias para o respetivo combate. Além deste
comprometimento o GAFI/FATF ficou também responsável pela execução de
análises e revisões periódicas sobre o Branqueamento de Capitais.

Este grupo estabeleceu Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento


de Capitais, bem como foi responsável pelas Nove Recomendações
Especiais sobre o Financiamento do Terrorismo criadas após os atentados do
11 Setembro de 2001. De referir que estas recomendações são cumpridas de
forma escrupulosa pelos países membros da OCDE.

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