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e desenvolvimento humano
Projeto de Fortalecimento da Economia
Indígena Sustentável do Rio Negro em São
Gabriel da Cachoeira – AM
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO
Mandioca,
O Alimento do Século
Projeto político-pedagógico
Planejamento Estratégico
(plano de trabalho para fomentar a Cadeia Produtiva da
Economia Indígena Sustentável do Rio Negro e a construção
de uma rede de solidariedade que desperte o interesse do
mercado e do público consumidor em incentivar o consumo
responsável dos produtos gerados pela economia da
floresta).
Introdução
As sociedades amazônicas contemporâneas são
constituídas por um processo histórico rico e complexo de
diversidade humana, ambiental e cosmológica. Seus
habitantes originários, as diversas sociedades indígenas
que as constituem, desenvolveram ao longo de séculos de
relação sustentável e ética com os entes naturais um
conhecimento abrangente sobre o meio natural e climático
potencializando diversidades de sementes e espécies
domesticadas, uso de solos e técnicas de cultivo, usos de
materiais para suas indústrias, adaptação habitacional à
sazonalidade ambiental.
Nesse contexto, estudar e conviver com os povos originários
da Amazônia e as formas como se relacionam com a
floresta, os rios, a fauna e a flora, os ecossistemas, seus
saberes, seus cantos, sua literatura oral, não significa
apenas um movimento destinado a conhecer o “outro”, o
“diferente”, mas implica conduzir as indagações e reflexões
sobre a própria sociedade brasileira contemporânea na qual
vivemos.
O projeto “Amazônia, Ecologia e Desenvolvimento
Humano” trata-se da execução de um conjunto de
atividades destinadas ao desenvolvimento da Cadeia
Produtiva da Economia Indígena Sustentável de São
Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, o município mais
indígena do Brasil, que tem suas terras distribuídas nos
municípios pertencentes às áreas demarcadas do Rio
Negro, com a parte urbana nos municípios de Barcelos,
Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira.
1 Identificação da Proposta
Um projeto da Universidade Federal do Amazonas –
UFAM – em parceria com o Instituto Solidariedade e
Demandas:
• Aquisição de equipamentos (maquinários e transportes
terrestres);
• Promoção de oficinas de capacitação;
Demandas:
• Aquisição de equipamentos (maquinários e transportes
terrestres);
• Compra de um ‘Kit Universosat’ Modem Satélite Gilat
Skayedge Gemini 2c+Antena+Buc para o desenvolvimento
da comunicação interna e externa;
• Promoção oficinas de capacitação;
• Criação das condições necessárias para uma
representação comercial, estocagem dos produtos e
condições de adequadas de distribuição, inicialmente, na
cidade do Rio de Janeiro.
**A construção do Galpão do CCEIS e a aquisição dos
equipamentos referentes ao seu funcionamento
Equipe:
03 Arquitetos (Departamento de Arquitetura e Urbanismo);
5 O CCEIS
Será o local de concentração de todas as atividades, no qual
o AATF, a equipe da UFAM e seus parceiros oferecerão as
condições necessárias de mobilização das comunidades
para colocar em prática um conjunto de Oficinas de
Capacitação, Ensino e Desenvolvimento de todo o
Planejamento Estratégico das atividades Coordenadas pelo
Instituto de Filosofia e de Ciências Sociais e Humanas
(IFCHS-UFAM), a Equipe de Nutrição e Gastronomia (RJ)
e a Incubadora de Negócios de Impacto Social e
Ambiental da Faculdade de Ciências Contábeis (FACC-
UFRJ), além da Produção Executiva e Conteúdo do
Instituto Solidariedade e Cultura (ISC-RJ).
PROJETO DE FORTALECIMENTO DAS ASSOCIAÇÕES INDÍGENAS DO RIO NEGRO
Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO
6 Oficinas e Consultorias
Uma série de oficinas de formação, capacitação e
consultorias para fomentar o desenvolvimento da produção,
difusão e comercialização dos produtos:
6.1. Oficinas de Nutrição e Gastronomia
Planejar e gerenciar a fabricação de produtos na área da
alimentação não é uma tarefa fácil e corriqueira. Ela exige
muita dedicação e seriedade porque, além da qualidade,
envolve a saúde do consumidor e toda a parte da legislação
competente.
Detalhamento da Capacitação:
Etapa 1
Conhecimento local e definição da linha de produção:
• Visita técnica à região - (Adequação da estrutura física de
produção de acordo com a legislação vigente, em conjunto
com os arquitetos e engenheiros da FAU-UFAM, da Equipe
de Nutrição e Gastronomia do RJ, as comunidades e os
responsáveis pelo projeto);
• Elaboração do layout em conjunto com o engenheiro e
arquiteto responsáveis, visando o menor impacto ambiental;
• Reconhecimento dos produtores locais;
• Pesquisa da Matéria-Prima e Análise para
Desenvolvimento e Produção de Produtos Secos,
Refrigerados e/ou Congelados;
• Estudo e conhecimento dos produtos ofertados pelas
comunidades (frutas, mandioca e subprodutos);
• Auxílio às chefs de cozinha responsáveis no
desenvolvimento de produtos baseados na matéria prima,
visando o aproveitamento integral do alimento;
• Sugestão com as comunidades do ‘Kit de Produtos’ que
serão fabricados;
• Definição das receitas;
• Estudo das embalagens em conjunto com as ‘Chefs de
Cozinha’, a Nutricionista responsável e o Diretor de Arte da
Agência Liquefeito Design & Branding-RJ;
• Avaliação da estrutura física e capacidade produtiva;
• Estudo para a definição da capacidade de produção;
• Elaboração do fluxograma de produção de acordo com a
legislação vigente, visando o menor impacto ambiental local;
Etapa 2
Visita técnica nas Casas de Produção já existentes e
sugestão de layout para fluxo de produção:
• Definição de equipamentos, utensílios e recursos
humanos;
• Definição do layout para o fluxo da produção;
• Nessa etapa é imprescindível que a cozinha esteja
devidamente montada no que diz respeito aos
equipamentos, higienizada, com todos os insumos para a
produção comprados e a turma de alunos designada para o
exercício das atividades;
• Reunião de avalição com os nutricionistas responsáveis,
as chefs de cozinha, as comunidades e os organizadores,
para estudo, viabilização, agregação ou substituição de
ingredientes nas receitas sugeridas na Etapa 1, pensando
no melhor “Shelf life” de cada produto para comercialização;
• Desenvolvimento das receitas de produtos veganos e não
veganos, secos, refrigerados e/ou congelados, já definido o
‘Kit de 15 Produtos’, baseado na matéria prima disponível;
• Produção e apresentação dos produtos desenvolvidos em
cada Casa de Produção (estimativa de 30 horas em cada
Casa);
• Testes e degustação dos produtos pré-aprovados;
Etapa 3
Implementação
Acompanhamento das atividades locais:
• Avaliações organolépticas dos produtos finais, através da
análise sensorial e testes de aceitação;
• Acompanhamento de avaliações bromatológicas e
microbiológicas dos produtos finais;
• Implementação do sistema de análise dos pontos críticos
de controle (APPCC);
• Implementação dos procedimentos operacionais padrão
(POPs);
• desenvolvimento das fichas técnicas;
• Elaboração do Manual de Boas Práticas de Fabricação de
acordo com a legislação vigente;
• Desenvolvimento da rotulagem dos alimentos de acordo
com a legislação vigente;
Etapa 4
Boas práticas de fabricação:
• Visita técnica para acompanhamento das atividades locais;
• Realização de auditoria interna;
• Treinamento local dos alunos-colaboradores nas distintas
Casas de Produção através de oficinas de boas práticas de
fabricação. Conteúdos: a matéria prima, a estrutura, o
vestuário, saúde e hábitos dos colaboradores, o
armazenamento, o controle de pragas e animais, a
qualidade da água e a higienização da Casa de Produção,
dos equipamentos e utensílios, a tabela de diluição do cloro,
as etapas da produção, os pontos críticos de controle, a
avaliação de conteúdo.
• Reunião de avaliação com o grupo.
• Prazo – 15 dias. (Equipe de Nutrição e Gastronomia).
Etapa 5
Visita Técnica nas Casas de Produção da Equipe de
Nutrição e Gastronomia-RJ) e Chef de Cozinha Local:
• Implementação da fabricação em Escala; seleção dos
melhores alunos para integrar a equipe das Unidades Fabris;
• Desenvolvimento da produção;
• Formação do Diretor de Produção;
• Treinamento intensivo da equipe;
Etapa 6
Visita Técnica nas Casas de Produção (Equipe de Nutrição
e Gastronomia-RJ) e Chef de Cozinha Local.
• Auditoria de Produção;
• Supervisionamento da implementação da Produção;
• Entrega definitiva do Plano de Trabalho.
• Teste de Aceitabilidade e Satisfação;
• O Teste de Aceitabilidade e Satisfação será realizado
durante o Evento de Lançamento previsto na Academia
Brasileira de Letras (ABL), com convidados especiais e as
presenças da Equipe de Nutrição e Gastronomia, as
vindas de D.Brazi, Chef de Cozinha, e D. Rosa, Presidente
do AATF, de SGC, acompanhadas da Coordenadora Geral
do projeto, a Professora Iraildes Caldas Diretora do IFCHS-
UFAM e mais dois (2) professores da UFAM.
• Prazo – 10 dias. (Equipe de Nutrição e Gastronomia).
Metodologia
A metodologia proposta considera 3 fases: pré-incubação;
incubação e desencubação:
1- A pré-incubação tem como foco central a organização e o
fortalecimento do grupo, baseada nos princípios da
economia solidária. Prevê, também, o estudo do negócio
propriamente dito, ou seja, a percepção do desenvolvimento
da atividade. É nessa fase que os empreendimentos
desenvolvem ferramentas básicas, como estatuto, etc;
Etapa 1
Seleção, diagnóstico e priorização nas comunidades
contempladas:
Nesta etapa se reúne a documentação referente a cada uma
das práticas que compõem o processo-chave. Um trabalho
a ser desenvolvido pela equipe de documentação da
Incubadora da FACC-UFRJ e da UFAM, que além de
produzir um documento norteador do diagnóstico e dos
Etapa 2
Implantação:
Nesta etapa, a partir das discussões de avaliação e
diagnóstico feito pela equipe serão implantadas as práticas-
chave de cada um dos processos-chave da metodologia.
Com isto, ao iniciarmos a implantação, partiremos de um
cenário conhecido e avaliado, controlando os pontos dos
quais precisamos nos aproximar com mais urgência. A
equipe participa plenamente da implantação, sendo
capacitada para tanto. A capacitação se dará por consultores
e pela formulação de um documento de implantação, que
trará, entre outros itens, um manual de ações desenvolvidas
para a realização de cada uma das práticas-chave.
(As oficinas serão destinadas aos produtores agrícolas das
comunidades indígenas, às mulheres das comunidades e à
turma de alunos e alunas (jovens indígenas) das escolas
diferenciadas existentes nas comunidades do AATF, que
será montada no CCEIS).
Prazo – 10 dias. (Equipe da Incubadora-UFRJ e UFAM).
PROJETO DE FORTALECIMENTO DAS ASSOCIAÇÕES INDÍGENAS DO RIO NEGRO
Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO
Etapa 3 – (‘Online’)
Auditoria interna:
Nesta fase a equipe verifica e avalia a implantação e sua
adequação em dois níveis: interno e externo. Primeiro no
nível interno da própria Incubadora. A pergunta a ser
respondida nesta fase é: como a Incubadora avalia os
processos-chave implantados na comunidade? É
fundamental nesta etapa da metodologia, considerar que a
Instituição pode estar preparada técnica e intelectualmente
para operar com as práticas-chave, mas que a estrutura e a
memória institucional ainda apontam para práticas não
sistematizadas. A auditoria interna terá que perceber onde
estes conflitos entre o projeto (o que se pretende fazer) e a
memória (o que sempre se fez) estão localizados e gerar um
guia de adequação. Segundo, no nível externo, é
imprescindível perceber como as práticas-chave adequadas
e aplicadas estão tendo resultados com a execução e se
está havendo os benefícios esperados para as
comunidades. Observar vantagens qualitativas e temporais
das práticas, bem como seus custos e resultados faz parte
desta estratégia metodológica. O Resultado da avaliação
interna será um guia de adequação, apontando os ajustes
• Representação comercial.
7 Objetivos
Um projeto de ‘extensão’ das atividades da Cadeia
Produtiva da Economia da Floresta, como estamos
propondo, destinado ao crescimento da produção agrícola e
à fabricação e comercialização dos seus produtos
derivados, deve demonstrar a representação de algumas
ações que identifiquem a forma pela qual as culturas
indígenas desenvolveram a capacidade exemplar do uso do
solo, de classificação, manejo e preservação da floresta
tropical numa perspectiva histórica. E que, mesmo depois do
extermínio e escravização iniciais, gerados pelo
‘adentramento’ de uma ‘cultura da exploração’, a proposta é
demonstrar à sociedade que a cultura indígena continua
viva, com todos os seus significados e diversos
conhecimentos ambientais, geográficos e cosmológicos,
preservando as condições essenciais que possibilitaram a
formação das sociedades amazônicas contemporâneas.
Assim, iremos incentivar o desenvolvimento da Cadeia
Produtiva da Economia Indígena Sustentável do Médio e
Alto Rio Negro, através do fortalecimento das associações
produtoras dos gêneros alimentícios originários do Sistema
Agrícola Tradicional, promovendo o empreendedorismo
comunitário, a capacitação de jovens e mulheres junto às
lideranças colaborativas, o crescimento da produção com a
organização da padronização de alto nível nas
comunidades, transferindo equipamentos e infraestrutura
que tornam a produção economicamente viável, para a
geração de trabalho e renda, sem interferir no modelo do
comportamento da cultura indígena.
O nosso ponto de partida será a coordenação particularizada
de cada atividade, concentradas em local apropriado e
separado, na Casa das Farinhas e no CCEIS, unindo-as ao
8 Justificativa
Ter a Amazônia como instrumento da transmissão de
valores socioculturais e ambientais essenciais às
transformações de comportamento do mercado consumidor
é uma excelente oportunidade para colaborar com a
consolidação de uma cultura de preservação do meio
ambiente e apoiar as iniciativas de produção da Economia
Sustentável da Floresta, tendo como tarefa o
desenvolvimento das habilidades individuais e coletivas dos
povos indígenas.
Com a realização deste projeto, a Universidade Federal do
Amazonas – UFAM – tem a intenção de fomentar a Cadeia
Produtiva da Economia dos Povos Indígenas do Médio e
Alto Rio Negro, para que as comunidades tradicionais
produtoras sejam estimuladas a gerar renda própria,
desenvolvendo a capacidade da produção com a qualidade
que cada uma delas possui, aproveitando a oportunidade de
ampliar a visão da sociedade de que a relação entre o
Homem e o seu ambiente resulta de um conjunto de atitudes
morais, sociais, culturais e econômicas.
A escolha pela defesa da Amazônia e pelo respeito às
culturas dos povos indígenas como ferramenta de
mobilização do mercado consumidor explica a ‘tomada de
decisão’ da UFAM por um ideário que implica em agregar,
valorizar e ouvir as vozes esquecidas de uma cultura milenar
que tem uma forte identificação com toda a sociedade
brasileira.
Consideramos uma ‘excelente oportunidade’ de contribuir
para qualificar o debate público sobre as questões
ambientais no Brasil e, ao mesmo tempo, apoiar as
comunidades indígenas na sua capacidade de produção.
9 O Conceito
Não sem razão, o Brasil reconhece e assina convenções
internacionais que atestam as sociedades indígenas e seus
conhecimentos como patrimônios inalienáveis da
Humanidade.
Do ponto de vista do entendimento dos processos históricos
de formação das sociedades amazônicas, em todas as suas
contradições, conquistas e potenciais, tais sociedades
constituem um indicador extremamente sensível da
natureza da realidade que com elas interage.
A sociedade brasileira – e dentro dela a Amazônia – se
revela nas formas de se relacionar com as culturas
indígenas, seja do ponto de vista da aproximação e do
reconhecimento de sua riqueza e exuberância cultural, seja
da exploração, da indiferença, do desprezo e da negação da
cidadania plena.
Nos cinco séculos que marcam a intensificação das relações
entre sociedades indígenas e frentes de expansão das
fronteiras agrícolas, extrativas e de colonização e
assentamento de cidades e vilas, a região recebeu fluxos
migratórios variados de brasileiros, europeus, africanos
escravizados, árabes e asiáticos.
Do período de conquista e dominação, à entrada da região
no mercado global capitalista com a borracha da seringueira
até a industrialização e o agronegócio, a ferro, fogo e
resiliência, um complexo societário se formou envolvendo
povos indígenas, comunidades ribeirinhas, extrativistas e
11 Planejamento da Produção
A proposta é organizar o desenvolvimento das atividades em
duas (2) Unidades Fabris separadas pelas categorias da
Economia Indígena Sustentável: Casa das Farinhas e o
CCEIS. Deste modo, o planejamento da produção pretende
consolidar a ideia da construção das Casas de Produção
em dois (2) terrenos de 2.000 m2 cada, de propriedade do
AATF, convertendo cada casa em um piloto específico de
desenvolvimento da sua capacidade produtiva, imprimindo o
resultado inovador como exemplo da melhoria da qualidade
da oferta dos produtos da região ao mercado do Rio de
12 Público Beneficiado
• Mais de 1.500 famílias produtoras de ‘pimenta’,
‘mandioca’ e ‘frutas nativas’, alcançando a marca de cerca
de 8.600 pessoas, entre elas 683 mulheres:
• Uma turma inicial de 20 alunos, 10 no turno da manhã e 10
no turno da tarde, do Centro-Escola de Processamento de
Produtos derivados do Sistema Tradicional Agrícola do
• Despolpadoras Frutas
• Tábuas polietileno
• Raladores dupla face
• Facas chef 8”
• Facas legumes
• Cutelos
• Aros inox 15cm
• Geladeiras Balcão
• Câmaras Frias
• Câmaras Frigoríficas
• Frigideiras
• Pingadeiras Dosadoras de Biscoito
• Computadores
• Câmeras digitais
• Geradores de Energia
• Automóveis
• Motocicletas de carga
• Furadeiras
• Tachos de Fornos a Lenha
• Prensas Hidráulicas
• Máquinas de Descascar e Lavar Mandioca
• Raladores Automáticos de Mandioca
• Desintegradoras de Massa de Mandioca
• Bombas D’Águas
• Carrinhos de Mão
• Botas Agrícolas
• Luvas Agrícolas
• Armários Multiuso
• Borrificadores
• Lixadeiras
• Serras Mármores
• Furadeiras
• Brocas
• Expositores de Produtos Secos
• Expositores de Produtos Frios e Gelados
• Ar-Condicionado (11).
15 Estratégias de Comunicação
A proposta é elaborar como base de uma “comunicação
contextualizada” uma Plataforma de Comunicação
Digital, com uma coleção de conteúdos, acervos de
imagens, fotografias atuais, textos e matérias jornalísticas,
didáticas, culturais e históricas que contenham informações
sobre a ancestralidade da cultura indígena do Rio Negro e
a atualidade de toda a Amazônia, ressaltando o seu
Sistema Tradicional Agrícola e toda a Cadeia Produtiva
16 O Poder da Comunicação
A comunicação do projeto vai ter como base quatro (4) linhas
intercaladas de atuação, a saber:
• Comercialização
• Publicidade
• Informação
• Documentação
Comercialização
Para dar organização e praticidade à Comercialização, será
elaborada uma Campanha de Divulgação dos produtos
fabricados. A Campanha de Mobilização do Mercado
Consumidor estará voltada para duas ações fundamentais:
a criação de uma Representação Comercial apoiada pelo
uso da Publicidade, mídia impressa e ‘online’, com diversos
Produtos ‘Onlines’
Informação
Para dar sustentabilidade à comunicação e atender as
demandas de confiabilidade do público, será criada uma
Plataforma Digital para a transmissão de conhecimentos
sobre a importância da preservação da Amazônia e do
respeito aos povos indígenas da região, em particular do
Médio e Alto Rio Negro, oferecendo suporte à Campanha
de Mobilização do Mercado Consumidor e à formação de
uma opinião pública mais consciente das suas
responsabilidades:
- Plataforma Digital - Um espaço diferenciado de
comunicação e cultura com o propósito de estimular o
interesse do público para a visitação, no sentido de haver
uma reposição permanente de novas informações, com
matérias atualizadas sobre a Amazônia, o Rio Negro e a
cultura dos povos indígenas, com dicas de percepção da
complexa realidade ambiental da região, incentivando o
Turismo como atividade econômica promissora. Conteúdo:
o passado, o presente e o futuro da Amazônia. Transmissão
da cultura indígena como um patrimônio inalienável da
Humanidade. Relevância: propagação do conceito de uma
história ambiental no Brasil estimulando a organização de
um fórum avançado sobre o meio ambiente e a cultura
indígena, com o propósito de contribuir para um debate
nacional com trocas de mensagens e informações dentro do
âmbito do sistema da ciência, da cultura e da educação
pública.
OBSERVAÇÃO: (A Plataforma Digital terá uma
importância fundamental para o alcance da sustentabilidade
do projeto na medida em que sensibilizará a criação de uma
Rede de Solidariedade entre as empresas, e os seus
Documentação
Na área da Documentação vamos elaborar e publicar o
Livro: “Rio Negro, Última Fronteira Ecológica do Brasil”,
além de criar, dentro da Plataforma Digital, uma seção
especial, a Midiateca Rio Negro, sobre a ancestralidade da
cultura indígena na região do Médio e Alto Rio Negro, um
espaço de estudo e pesquisa, com materiais didáticos e
criativos, textuais e audiovisuais, que contenham
informações sobre a história da ancestralidade do Rio
Negro, como contribuição para a construção de uma história
ambiental no Brasil, tendo a Amazônia como tema e a
cultura dos povos indígenas o ponto de partida, para que se
torne uma fonte de leitura, com várias utilidades e objetos de
uso, abrangendo diversas áreas do conhecimento desde
Pesquisa na Região
O projeto prevê a documentação do Sistema Tradicional
Agrícola do Médio e Alto Rio Negro, tendo como destaque
o cultivo da ‘mandioca’ e das ‘frutas nativas’, e a
diversidade que engloba os saberes ancestrais das
comunidades indígenas da região.
Com o objetivo de dialogar com a discussão sobre a
efetivação dos direitos de cidadania dos povos indígenas,
propomos registrar o processo produtivo em nove (9)
comunidades indígenas:
1 – A Comunidade Multiétnica da Ilha de Duraka Kapuamu,
com seis (6) grupos étnicos (arapaso, baré, desano,
piratapuya, tariano e tukano), em São Gabriel da Cachoeira,
onde se localiza uma Casa da Farinha na qual se produz
farinhas de mandioca originárias das “roças coletivas” da
comunidade;
2 – O Assentamento dos Produtores Agrícolas Teotônio
Ferreira situado nos arredores da cidade de São Gabriel da
Cachoeira, com 1.500 famílias multiétnicas;
3 – As comunidades indígenas do Médio Rio Negro, nas
Terras Indígenas demarcadas Uneiuxi, Roçado e Terra
Comprida, no município de Santa Isabel do Rio Negro;
17 Marketing Digital
Planejamento para a difusão da Plataforma Digital e da
Loja Virtual direcionadas ao público-alvo.
Objetivos:
• Maximizar a difusão da plataforma tendo em vista as
variáveis externas, favoráveis ou não;
• Desenvolver um planejamento eficiente que potencialize a
capacidade de obter o máximo de assinaturas, visualizações
e consumidores fidelizados.
Principais ações:
• Anúncios no Google
• Anúncios no Facebook
• 'Inbound' Marketing
• Gerenciamento das Redes Sociais
• Uso das técnicas de SEO (Search Engine Optimization)
• Sistema de envio de E-mail Marketing
• Criação de Campanha de E-mail Marketing.
O projeto é destinado às Classes A, B e C, tendo a
estratégia de marketing digital voltada para potencializar o
máximo de assinaturas, visualizações e leitores fidelizados.
A previsão de visualizações é de 20 milhões e meio de
internautas, cada mês.
18 Público-Alvo
"NICHOS ESPECÍFICOS”:
Nossa estratégia de difusão estará voltada para os seguintes
segmentos:
Classe A – Elites brasileiras Empresários e executivos bem-
sucedidos. Desfrutam de alto padrão de vida.
Comportamento de consumo: automóveis de luxo, viagens
internacionais, restaurantes e produtos exclusivos. Em
ascensão profissional ou com suas carreiras consolidadas.
Características Principais: alta escolaridade, cultos,
consumidores de informações de qualidade e conteúdo.
Proprietários de empresas e imóveis, casados, adultos,
acima dos 30 anos. Total da População: 3,79% (ricos e
influentes – 1,34%; elite urbana qualificada – 2,45%).
19 Evento de Lançamento
No auditório da Academia Brasileira de Letras (ABL), os
organizadores do projeto irão realizar o evento de
lançamento em dois (2) dias) com o apoio da Academia e as
participações especiais de professores, acadêmicos,
lideranças indígenas, ambientalistas, antropólogos,
jornalistas, artistas e personalidades, para o público em
geral, tendo dois (2) debates (de manhã e à tarde) sobre a
importância da mobilização da sociedade brasileira pela
19.2 – Organização
Equipe de Nutrição, da Incubadora (FACC-UFRJ), do ISC-
RJ e do IFCHS-UFAM.
20 Representação Comercial
Aluguel de uma Casa-Sede-de-Produção em local de
visibilidade no qual se possa organizar uma representação
comercial do Instituto Solidariedade e Cultura (ISC-RJ) no
Rio de Janeiro com produtos da Amazônia, que seja
empreendedora de soluções digitais e presenciais, para o
desenvolvimento da comercialização e distribuição dos
produtos, tendo a comunicação como uma ferramenta
importante para estabelecer a integração das relações
institucionais e da comercialização nos circuitos de
PROJETO DE FORTALECIMENTO DAS ASSOCIAÇÕES INDÍGENAS DO RIO NEGRO
Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO
20.1 Abrangência
"REDE VAREJISTA”
Nossa estratégia de representação comercial estará voltada
para os seguintes segmentos:
Supermercados – de Médio Porte
Os Supermercados de médio porte são lojas de vizinhança
onde se vendem gêneros alimentícios e outras mercadorias,
localizadas em bairros e com áreas de vendas não muito
distantes umas das outras. Um Supermercado desse gênero
possui, em média, mais de 7 mil itens em suas prateleiras.
Porém, o seu faturamento é baseado na venda em média de
apenas 276 produtos, ou 4% de todo seu mix, cerca de 50%
das vendas.
Nossa missão será introduzir pelo menos um item do nosso
‘Kit de Produtos’ no mix principal dessas redes. Esses
mercados trabalham com o conceito de autosserviço. O
PROJETO DE FORTALECIMENTO DAS ASSOCIAÇÕES INDÍGENAS DO RIO NEGRO
Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO
Loja Virtual
Acreditamos que o estudo, o planejamento e o
gerenciamento de uma Loja Virtual venham de encontro à
imagem socioecológica dos produtos da Economia da
Floresta das Comunidades Indígenas. As vendas podem
ser efetuadas em diversos canais havendo um planejamento
de marketing adequado e o gerenciamento eficiente da loja,
desde a organização dos pedidos, o atendimento, a remessa
rápida e as soluções de pagamento, incluindo uma
apresentação visual atraente.
É preciso estabelecer a logística e o gerenciamento do
estoque, disponibilizando ao público consumidor um
catálogo atrativo de todos os produtos. O planejamento
deve seguir um plano de negócios: criar uma loja de fácil
assimilação, oferecer informações detalhadas sobre os
produtos, organizá-los por categorias, agilização e
facilitação no atendimento, ser uma referência de
credibilidade, passar confiança, ética e honestidade e
manter a loja atualizada.
21 Resultados esperados
● Ampliação dos valores conquistados pelo tombamento
histórico do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro
transformado em patrimônio público oficial pelo Iphan, em
2010;
ANO 1
2. Início da Produção
Duração: 45 dias
ANO 2
ANO 3
24 Ficha Técnica
24 Contatos
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