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Amazônia,ecologia

e desenvolvimento humano
Projeto de Fortalecimento da Economia
Indígena Sustentável do Rio Negro em São
Gabriel da Cachoeira – AM
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Mandioca,
O Alimento do Século

A ‘mandioca’, ‘macaxeira’ ou ‘aipim’


ganhou o título de “alimento do século 21”
pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O vegetal genuinamente brasileiro
é considerado uma fonte para garantir
a segurança alimentar da população.
O objetivo do projeto “Amazônia, Ecologia e
Desenvolvimento Humano” é processar a ‘mandioca’
e as ‘frutas nativas’ no Rio Negro em produtos sofisticados
para alcançar o mercado
do consumo responsável no Rio de Janeiro
e impulsionar a Economia da Floresta
nas comunidades indígenas da região.

PROJETO DE FORTALECIMENTO DAS ASSOCIAÇÕES INDÍGENAS DO RIO NEGRO


Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Na Amazônia há várias florestas. A mais importante é a


Floresta Tropical Úmida. Esse tipo de floresta é o
sistema vivo mais complexo de todo o mundo e o mais
rico em espécimes e interações sistêmicas. E é tão
complexo, que aquilo que os cientistas sabem, até hoje,
nem arranha a superfície.
Quando percebemos essa complexidade ao ver a
floresta de perto, ao interagirmos com ela, ao entrar
fundo em seu emaranhado de árvores gigantescas,
entendemos que a Terra é um organismo vivo em sua
estrutura, onde tudo está ligado com tudo, e onde nós,
seres humanos, diante dessa complexidade absurda,
não passamos, individualmente, de células, por assim
dizer, de um de seus múltiplos tecidos.
É isso que somos. Apenas isso. E é dessa simples
conclusão que devemos nos orgulhar e nos
conscientizar que, a partir dela, precisamos criar novos
conceitos e novos paradigmas, que nos libertem dos
conceitos atuais de dominação e exploração intensiva
dos recursos naturais preservando o Planeta para as
próximas gerações.

PROJETO DE FORTALECIMENTO DAS ASSOCIAÇÕES INDÍGENAS DO RIO NEGRO


Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Projeto político-pedagógico
Planejamento Estratégico
(plano de trabalho para fomentar a Cadeia Produtiva da
Economia Indígena Sustentável do Rio Negro e a construção
de uma rede de solidariedade que desperte o interesse do
mercado e do público consumidor em incentivar o consumo
responsável dos produtos gerados pela economia da
floresta).

PROJETO DE FORTALECIMENTO DAS ASSOCIAÇÕES INDÍGENAS DO RIO NEGRO


Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Em defesa da preservação da Amazônia e dos direitos dos


povos indígenas

PROJETO DE FORTALECIMENTO DAS ASSOCIAÇÕES INDÍGENAS DO RIO NEGRO


Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Introdução
As sociedades amazônicas contemporâneas são
constituídas por um processo histórico rico e complexo de
diversidade humana, ambiental e cosmológica. Seus
habitantes originários, as diversas sociedades indígenas
que as constituem, desenvolveram ao longo de séculos de
relação sustentável e ética com os entes naturais um
conhecimento abrangente sobre o meio natural e climático
potencializando diversidades de sementes e espécies
domesticadas, uso de solos e técnicas de cultivo, usos de
materiais para suas indústrias, adaptação habitacional à
sazonalidade ambiental.
Nesse contexto, estudar e conviver com os povos originários
da Amazônia e as formas como se relacionam com a
floresta, os rios, a fauna e a flora, os ecossistemas, seus
saberes, seus cantos, sua literatura oral, não significa
apenas um movimento destinado a conhecer o “outro”, o
“diferente”, mas implica conduzir as indagações e reflexões
sobre a própria sociedade brasileira contemporânea na qual
vivemos.
O projeto “Amazônia, Ecologia e Desenvolvimento
Humano” trata-se da execução de um conjunto de
atividades destinadas ao desenvolvimento da Cadeia
Produtiva da Economia Indígena Sustentável de São
Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, o município mais
indígena do Brasil, que tem suas terras distribuídas nos
municípios pertencentes às áreas demarcadas do Rio
Negro, com a parte urbana nos municípios de Barcelos,
Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira.

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Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

O projeto tem como foco fortalecer as associações indígenas


do Assentamento Agrícola Teotônio Ferreira (AATF), com
1.500 famílias indígenas multiétnicas, produtoras de
‘mandioca’, ‘frutas nativas’ e de ‘pimenta’, com mais de
8.600 pessoas.
O objetivo é a construção de duas (2) Casas de Produção
com caráter social para o processamento de uma série de
produtos criteriosamente selecionados e a organização de
uma Representação Comercial, que seja empreendedora
de soluções digitais e presenciais, no Rio de Janeiro, tendo
a Comunicação como uma ferramenta importante para
estabelecer a integração das relações institucionais do
AATF com o mercado e a comercialização dos seus
produtos em circuitos de interesses específicos, além de
transferir conhecimentos técnicos e adquirir equipamentos
utilitários, visando o desenvolvimento das comunidades
locais.
O projeto também contempla a instalação de uma Usina de
Energia Solar Off Grid (96,32 KWp) para o fornecimento de
‘energia limpa e sustentável’ às duas Casas de
Produção.
O propósito social é elaborar e veicular uma Campanha de
Solidariedade aos povos indígenas do Rio Negro, e da
Amazônia Legal, que desperte no mercado e no público
consumidor dos centros urbanos o interesse pelo consumo
responsável dos produtos da Economia da Floresta, com
ações que contenham impactos socioambientais, culturais,
educacionais e econômicos positivos, tendo o compromisso
de difundir a percepção de um “Futuro Inclusivo”. O
projeto vem cooperar com a transmissão de informações a
respeito da realidade ambiental da Amazônia, tema
recorrente e de interesse do mercado e do público,
incentivando a conservação da floresta, a defesa da
biodiversidade e o trabalho realizado pelo AATF, há 33 anos.

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No momento de excepcionalidade que vive o Brasil, sendo


urgente a mobilização de toda a sociedade para as questões
voltadas ao desenvolvimento sustentável e,
especificamente, para a preservação da Amazônia, apoiar
a nossa iniciativa é uma ação de compromisso com a
formação de uma opinião pública mais consciente das suas
responsabilidades e com a consolidação de uma civilização
ecológica global.
O desmatamento da Amazônia tem consequências sérias
para o meio ambiente, considerando a perda da
biodiversidade, a degradação do solo, as alterações nos
padrões climáticos e o empobrecimento das populações
tradicionais, incluindo para a contribuição das mudanças
climáticas no mundo todo, pois a floresta amazônica
desempenha um papel fundamental na captura de CO2 da
atmosfera.
Considerando o desafio do Brasil para o gerenciamento de
políticas públicas voltadas para a promoção e reparação dos
direitos das suas comunidades tradicionais, e a importância
do desenvolvimento de ações relativas à participação da
sociedade na criação, controle, execução e crítica das
diretrizes em relação à preservação da Amazônia,
impulsionar uma ação social em defesa da biodiversidade
econômica em SGC-AM será um incentivo à transmissão do
conhecimento sobre a importância do desenvolvimento
sustentável, do respeito aos povos indígenas, do estímulo
ao consumo responsável e da comercialização dos produtos
de alta qualidade que serão fabricados por eles.

1 Identificação da Proposta
Um projeto da Universidade Federal do Amazonas –
UFAM – em parceria com o Instituto Solidariedade e

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Cultura – ISC-RJ – de elaboração, planejamento e


execução de um conjunto de atividades fabris inovadoras
que venham impulsionar o desenvolvimento de novos
modelos de negócios e sistemas alternativos de difusão e
comercialização dos produtos da Cadeia Produtiva da
Economia Indígena Sustentável de SGC no Rio Negro,
incentivando o Sistema Tradicional Agrícola da região e
seus produtos como pimentas, frutas e castanhas, e
produtos alimentícios derivados da ‘mandioca’ e das ‘frutas
nativas’, criteriosamente fabricados, para alcançar o
mercado do sudeste do país, de início a cidade do Rio de
Janeiro.
O projeto é fruto da autoria e resultado de um Estudo
realizado pelo ISC-RJ na região do Médio e Alto Rio Negro,
em 2021, consolidando uma parceria com o AATF.
A ideia é despertar o interesse do mercado e do público
consumidor para a importância do consumo dos produtos da
Economia da Floresta e da preservação da Amazônia,
identificando o papel dos povos indígenas diante da
sociedade moderna, agindo positivamente na formação da
opinião pública com a criação e difusão de uma
comunicação contextualizada, no sentido de que
compreenda a complexidade ambiental da região e se
familiarize com o significado da utilização sustentável dos
recursos naturais, mantendo a floresta viva, em pé, e não
colocada ao chão.
Tendo a perspectiva do patrocínio do Fundo Amazônia-
BNDES, a proposta é produzir um ‘Kit de Produtos’ das
comunidades multiétnicas que compõem o AATF em SGC,
imprimindo a sofisticação necessária para a sua chegada ao
mercado, criando estratégias de sistematização da
produção, receitas inovadoras, embalagens, fichas técnicas,
conservação, estocagem, representação comercial,
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transporte, distribuição e divulgação junto ao mercado


consumidor, num esforço amplo que permita o
desenvolvimento coletivo local e a disseminação de
conceitos e valores de sustentabilidade, direitos humanos,
responsabilidade social e cidadania.
O objetivo é dar suporte às comunidades tradicionais
indígenas em suas Unidades Fabris, criando as condições
de organização e manutenção da Cadeia Produtiva da
região, através de uma série de oficinas de capacitação e
desenvolvimento de uma linha de produção, com a geração
das condições de sustentabilidade das atividades, incluindo
o dimensionamento mínimo da infraestrutura necessária
para que as comunidades trabalhem suas habilidades e
sejam estimuladas a gerar o próprio ofício desenvolvendo a
capacidade de geração de renda que cada uma possui.
Todas as atividades estarão associadas a um conjunto de
ações voltadas à capacitação dos jovens e mulheres nas
comunidades contempladas, promovendo várias ações
formativas e educacionais em parceria com a Escolas
Indígenas locais, a Universidade Federal do Amazonas
(UFAM) e o Instituto Federal do Amazonas (IFAM),
atendendo a expectativa de contribuir para a afirmação de
uma educação pública direcionada ao exercício de uma
‘formação humanizadora’.
A partir da construção de um modelo de educação escolar
emancipatório para as comunidades indígenas de SGC, um
dos desafios da formação será a contribuição para uma
capacitação de ‘extensão escolar’ de toda a Cadeia
Produtiva da Economia da Floresta, incluindo o Turismo
como atividade econômica e a Comunicação como um
instrumento capaz de fomentar a integração cultural da
região do Médio e Alto Rio Negro ao resto do país.

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2 Descrição das Atividades


O projeto contempla a fabricação de um ‘Kit de 15
Produtos’ no Assentamento Agrícola Teotônio Ferreira
(AATF), em São Gabriel da Cachoeira, selecionados,
processados e qualificados para alcançar o mercado do
sudeste do país, em especial a cidade do Rio de Janeiro.
O maior desafio é contribuir para o crescimento da
Economia Indígena do Médio e Alto Rio Negro, seguindo
os princípios da cultura das comunidades indígenas
tradicionais.
Sendo assim, o desenvolvimento das atividades se propõe
a ter como meta a produção sustentável, trabalhando a
vocação de cada comunidade em harmonia com o meio
ambiente, revertendo os ganhos conquistados para as
comunidades, incentivando a capacitação, o trabalho
coletivo, a geração de renda e o fortalecimento das
associações indígenas do AATF.
A fabricação do ‘Kit de Produtos’ inclui o planejamento, a
produção e o desenvolvimento das atividades da Economia
Indígena Sustentável em duas (2) categorias de produção:
• Casa das Farinhas
• Centro de Capacitação da Economia Indígena Sustentável
- CCEIS
Tendo por suporte a realização de um conjunto de oficinas
de capacitação para a execução do funcionamento das
atividades, o CCEIS se concentrará na organização de todo
o processo produtivo, a controladoria das atividades e a
customização dos produtos derivados do Sistema
Tradicional Agrícola, incluindo planejamento, gestão em
negócios, comunicação, marketing e comercialização dos
produtos.

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Uma Equipe de Nutrição e Gastronomia do Rio de


Janeiro (RJ), comandada pela nutricionista Natalie
Fonseca e a Chef de Cozinha Marcela Rossani, oferecerá
um serviço social de aprendizagem do preparo de alimentos
provenientes da ‘pimenta’, da ‘mandioca’ e das ‘frutas
nativas’ com a finalidade de fabricar um ‘Kit de Produtos’
personalizados, com receitas simples que irão despertar a
curiosidade do público consumidor. Para isso, terão como
parceira a índia Baré, D. Brazi, a renomada Chef de Cozinha
de SGC, responsável por transmitir as especificidades da
culinária amazônica, e, com isso, criar novos produtos
alimentícios, ajudando a garantir o sucesso das 1.500
famílias indígenas produtoras agrícolas do AATF, gerando
trabalho e renda e a melhoria da qualidade de vida.
Guiado pelos princípios da Educação Diferenciada, o
CCEIS implementará um conjunto de atividades de
operacionalização das categorias produtivas para as
comunidades indígenas, além da especialização técnica
para a formação de uma equipe local, com o objetivo de
avançar na área do conhecimento e da gestão de todo o
ciclo da produção, para colocar em prática o planejamento
estratégico, responsabilizando-se pela avaliação
permanente de um diagnóstico atualizado do
posicionamento das atividades e como devem seguir com o
plano de ação especificamente estudado para o negócio.

3 O Assentamento Agrícola Teotônio Ferreira, Parcerias


e Soluções
Aproveitando o caminho percorrido pelo AATF, nos últimos
33 anos, desde a sua fundação, em 1989, representando 23
povos indígenas do Rio Negro, sendo uma Organização
Não-Governamental Sem Fins Lucrativos, reconhecida

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como Utilidade Pública pela Lei 1831/1987, uma das


principais associações do movimento indígena do Médio e
Alto Rio Negro, o projeto “Amazônia, Ecologia e
Desenvolvimento Humano” vem estabelecer a
oportunidade de valorização do plantio e do cultivo da
Cadeia Produtiva da Economia Indígena Sustentável da
região e da conquista de ‘nichos existentes’ no mercado
gastronômico, com a fabricação de produtos especializados,
junto às redes do comércio varejista na cidade do Rio de
Janeiro, além da formação de uma opinião pública mais
consciente da realidade ambiental da Amazônia.
O AATF vem dar um passo importante para o
desenvolvimento da Economia Indígena de SGC com o
processamento dos produtos gerados pelo Sistema
Tradicional Agrícola, valorizando o trabalho das
comunidades indígenas, tendo por objetivo fomentar o
desenvolvimento socioeconômico-ambiental do Rio Negro
e a difusão da imagem da cultura indígena como instrumento
de cidadania, sustentabilidade e responsabilidade social em
defesa da preservação da Amazônia.
Para tanto, o Assentamento Agrícola Teotônio Ferreira
(AATF) alia-se à Universidade Federal do Amazonas
(UFAM) – que passa a ser a proponente oficial e institucional
deste projeto, tendo a Coordenação Administrativa e
Financeira da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e
Extensão (FAEPI-UFAM), a Coordenação Geral do
Instituto de Filosofia e de Ciências Sociais e Humanas
(IFCHS-UFAM), os Apoios Institucionais da Assessoria de
Relações Internacionais e Interinstitucionais (Reitoria-
UFAM) e da Pró-Reitoria de Inovação e Tecnologia
(PROTEC-UFAM) a Coordenação das Oficinas de
Comunicação e Marketing do Instituto Solidariedade e

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Cultura (ISC-RJ) e professores da UFAM, a Cooperação


Coparticipativa da Incubadora de Negócios e Impacto
Social e Ambiental (FACC-UFRJ), a Coordenação de
Estudos e Pesquisas no Rio de Janeiro do Instituto de
Filosofia e Ciências Sociais (IFCS-UFRJ) e a participação
especial da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do
Estado do Amazonas (FAU-UFAM), incluindo a Direção de
Produção Executiva e de Conteúdo do ISC-RJ.
O IFCHS-UFAM fomentará as atividades relacionadas ao
Centro de Capacitação da Economia Indígena
Sustentável (CCEIS), em parceria direta com a
Incubadora de Negócios da FACC-UFRJ, tendo a UFAM
como a instituição agregadora do grupo de parcerias
estabelecido para a realização do projeto, com o objetivo de
estruturar o crescimento da fabricação do ‘Kit de Produtos’
e a Representação Comercial no Rio de Janeiro, junto ao
ISC-RJ, com a finalidade de escoar a produção e difundir
conceitos e valores em defesa da Amazônia e do respeito
aos povos indígenas.
A proposta é despertar a atenção da sociedade para a
importância da conservação da floresta, identificando o
papel dos povos indígenas diante da sociedade moderna,
agindo positivamente na formação da opinião pública no
sentido de que compreenda a complexidade ambiental da
Amazônia e venha incentivar o crescimento da Economia
Indígena Sustentável, através da difusão de informações
com qualidade.

4 Casas de Produção Sociais


A proposta da produção abrange a construção de duas (2)
Unidades Fabris de caráter social separadas por categorias

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dos produtos para o desenvolvimento das atividades da


Economia Indígena de SGC, além da instalação de uma
Usina de Energia Solar modelo Off Grid (96,32 KWp):

4.1. Casa das Farinhas


O projeto tem por objetivo a construção de uma (1) Casa
das Farinhas (galpão de 420 m2), em um terreno de 2.000
m2 de propriedade do AATF, nos arredores de SGC,
próximo às ‘roças coletivas’ de mais de 1.500 famílias
(arapaso, baré, desano, piratapuya, tariano, tukano, entre
outras) produtoras de ‘mandioca’, ‘pimentas’ e ‘frutas
nativas’, com 1 salão (200 m2) para a instalação dos
equipamentos (fornos, cochos, fatiadoras, raladoras,
lavadoras, descascadoras, prensas, etc...), 1 sala de estar
(20 m2), 1 sala de armazenagem (50 m2), 1 sala de
embalagem (40 m2), 1 refeitório (40 m2), 2 banheiros (25 m2
cada) e 2 vestiários (20 m2).
A ideia é contribuir para a organização da produção junto às
comunidades do assentamento, aumentando a participação
comunitária, construindo uma Casa de Produção em que
haja espaço para a lavagem, a trituração, a prensagem, a
secagem e a torrefação, transferindo todos os artefatos
necessários para a fabricação de uma linha de produtos
derivados da ‘mandioca’ (farinhas seca, mista, crueira,
temperada e d’água ou puba e arubé com pimenta).

Demandas:
• Aquisição de equipamentos (maquinários e transportes
terrestres);
• Promoção de oficinas de capacitação;

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• Criação das condições necessárias para uma


Representação Comercial, estocagem dos produtos e
condições adequadas de distribuição, inicialmente, na
cidade do Rio de Janeiro.
**A construção do Galpão da Casa das Farinhas e a
aquisição dos equipamentos referentes ao seu
funcionamento demonstram a adicionalidade dos recursos
do Fundo Amazônia-BNDES em benefício das
comunidades locais como recursos diretamente investidos
na infraestrutura do projeto para o AATF.

4.2 Centro de Capacitação da Economia Indígena


Sustentável – CCEIS
A ideia é construir um galpão (594 m2) para o CCEIS, em
um outro terreno do AATF, também de 2.000 m2, nos
arredores de SGC, com vários espaços determinados, entre
eles: 1 salão para o espaço-escola-cozinha/industrial
(150m2), 1 salão da nutrição (100 m2), 1 sala de estar (30
m2), 1 escritório (40 m2), 1 sala de reunião (80 m2), 1 sala
de armazenagem (50 m2), 1 sala de embalagem (50 m2), 2
banheiros (25 m2 cada) e 2 vestuários (44 m2).
A unidade terá a capacidade para processar produtos
derivados do Sistema Agrícola Tradicional da região do
Rio Negro, tendo por objetivo oferecer um serviço social de
aprendizagem do preparo de alimentos provenientes da
‘mandioca’, da ‘pimenta’ e das ‘frutas nativas’, além de
fabricar uma série de produtos customizados que chame a
atenção dos consumidores para a novidade, a qualidade e a
avaliação do sabor, através do paladar:
‘Kit de Produtos’ (em análise):
Leite de mandioca puro e saborizado com frutas, bebidas à
base das frutas nativas (buriti, bacaba, açaí e cupuaçu, entre

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outras), barras e chip’s de frutas desidratadas preparadas


com banana, açaí, cupuaçu, inajá e guariba, beneficiar a
banana pacovã em farinha verde, vegan cheese de
mandioca, creme de mandioca (doce e salgado), maniçoba
(sopa da folha da mandioca), doce de mandioca, paçoca
com farinha de mandioca e castanha, biscoito polvilho
vegano e não-vegano (sal e doce), chips de mandioca,
mandioca palha, o cubiu em chip’s com pimenta, o ingá e a
cucura em passas, o buriti e a bacaba com banana em
barras e o ucuqui com goma também em barras, requeijão
de mandioca, brigadeiro de mandioca, beijinho de mandioca,
antepasto (feito da casca da banana), tapioca recheada,
pães - puros, doces e salgados, dadinho de tapioca - doces
e salgados, pão de mandioca, similar ao pão de queijo, feito
com polvilho e mandioca, versão vegan do pão de queijo,
bolinhos de mandioca, sorvetes, tortilhas de banana verde e
granolas de frutas nativas.

Demandas:
• Aquisição de equipamentos (maquinários e transportes
terrestres);
• Compra de um ‘Kit Universosat’ Modem Satélite Gilat
Skayedge Gemini 2c+Antena+Buc para o desenvolvimento
da comunicação interna e externa;
• Promoção oficinas de capacitação;
• Criação das condições necessárias para uma
representação comercial, estocagem dos produtos e
condições de adequadas de distribuição, inicialmente, na
cidade do Rio de Janeiro.
**A construção do Galpão do CCEIS e a aquisição dos
equipamentos referentes ao seu funcionamento

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demonstram a adicionalidade dos recursos do Fundo


Amazônia-BNDES em benefício das comunidades locais
como recursos diretamente investidos na infraestrutura do
projeto para o AATF.

OBSERVAÇÃO 1: O ‘Kit de 15 produtos’ está sendo


planejado pela Equipe de Nutrição do projeto:

– Dona Brazi, índia Baré de SGC, renomada Chef de


Cozinha de SGC, conhecida por importantes Chefs da
cidade de São Paulo por ser convidada frequentemente a
fazer ‘jantares típicos’ em restaurantes refinados;
– Marcela Rossani, Chef de Cozinha Vegana e Não-
Vegana, com estilo de cozinha saudável, consciente e
inteligente e inúmeros produtos criados;
– Nathalie Fonseca
Nutricionista com formação em Mestre em Nutrição.
Programa de Pós-Graduação: Alimentação, Nutrição e
Saúde – UERJ. Bacharel em Nutrição. Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro, e larga experiência profissional
em órgãos públicos e privados.
(A seleção definitiva será feita na fase de Pré-Produção em
reunião presencial com a equipe e as comunidades – 10
dias).

OBSERVAÇÃO 2: A Casa das Farinhas e o CCEIS serão


projetados e construídos por uma equipe da FAU-UFAM, a
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Estado do
Amazonas e da Faculdade de Engenharia da UFAM:

Equipe:
03 Arquitetos (Departamento de Arquitetura e Urbanismo);

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01 Engenheiro Eletricista (Departamento de Engenharia


Civil);
01 Engenheiro de Obras (Departamento de Engenharia
Civil);
02 discentes de arquitetura;
01 discente de engenharia civil;
Obra executada pelo Engenheiro Civil Maurício Faraon
residente em SGC.
Prazos:
01 semana - Sondagem do solo e levantamento topográfico
dos terrenos nos quais serão implementados os galpões;
01 mês - Elaboração de Estudo Preliminar, incluindo
levantamento de campo para a elaboração do projeto;
01 mês - Elaboração de Anteprojeto de Arquitetura +
Projetos Complementares: rede elétrica, hidrosanitário e
Estrutural. Projeto Executivo de Arquitetura.
10/11 meses - Execução das obras.

4.3. Usina de Energia Solar Off Grid (96,32 KWp)


Projeto para instalação de uma Usina Solar no solo para
atender a Casa das Farinhas (420 m2), com um salão para
a instalação de equipamentos e também o Centro de
Capacitação da Economia Indígena Sustentável
(CCEIS), com salão entre outros compartimentos (594 m2),
ambos em terrenos de 2.000 m2, cada, um ao lado do outro,
no AATF.
Sugestão de Aplicação de: Módulo Fotovoltaico, com
Controlador de Carga, Bateria, Inversor, Consumo CC
(12/24/480) e Consumo CA (110/220V)
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Estima-se que o sistema solar fotovoltaico proposto neste


relatório de 96,320Wp é capaz de gerar na cidade de SGC
– AM com excelente dimensionamento:
O dimensionamento do sistema fotovoltaico no
empreendimento foi feito conforme os dados entregues para
a análise.
Benefícios:
• Baixo impacto ambiental e energia de fonte limpa;
• Valorização imediata do seu imóvel;
• Economia na Conta em até 95%;
• Retorno do seu investimento a partir de 4* anos;
• Sua conta protegida da inflação energética;
• Painéis solares com vida útil de 25 a 30 anos.
Demandas:
Gerador é composto por:
• 2 Inversor Solar 220 V Trifásico SAJ R6-50K-T4-32 ou
HyponTech HPT-50000;
• 172 Painéis Solar Half-Cell Monocristalino 560 W;
• Estrutura completa 100% em Alumínio para telhado
metálico mini trilho (fixação a cada 3 painéis);
• 600 metros de Cabo Fotovoltaico 6,0 mm2 *;
• 24 Kits Conector Solar Padrão MC4 (macho/fêmea);
• 172 Chicotes Aterramento 4,0 mm2 (70 cm com terminal
anel e parafuso inox);
• 3 String Box CC Clamper SB 1040V 4E/2S (4D);
• 1 String Box CA Clamper Front Box 275V 20kA 3P 100 A;

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• 1 String Box CA Clamper Front Box 275V 20kA 3P 32A (10


Bateria de Liteo 48V 10KWh);
Características Gerais do Sistema
Garantias:
- Módulo fotovoltaico 25 anos eficiência e 10 anos contra
defeito de fabricação;
- Inversores: 05 anos contra defeito de fabricação;
Prazo entrega:
- Equipamento Painel solar: 30 dias;
- Inversor e outros equipamentos: 30dias;
- Projeto executivo aprovado na Eletrobrás Amazonas: 30
dias;
- Instalação do sistema: 30 dias ou conforme acordado com
o cliente;
- Estimativa Comercial Solar 96,320VA.

5 O CCEIS
Será o local de concentração de todas as atividades, no qual
o AATF, a equipe da UFAM e seus parceiros oferecerão as
condições necessárias de mobilização das comunidades
para colocar em prática um conjunto de Oficinas de
Capacitação, Ensino e Desenvolvimento de todo o
Planejamento Estratégico das atividades Coordenadas pelo
Instituto de Filosofia e de Ciências Sociais e Humanas
(IFCHS-UFAM), a Equipe de Nutrição e Gastronomia (RJ)
e a Incubadora de Negócios de Impacto Social e
Ambiental da Faculdade de Ciências Contábeis (FACC-
UFRJ), além da Produção Executiva e Conteúdo do
Instituto Solidariedade e Cultura (ISC-RJ).
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Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Será também o espaço da capacitação em Gestão de


Negócios, Comunicação e Marketing, entendendo a
Cadeia Produtiva da Economia Indígena Sustentável do
Médio e Alto Rio Negro como o ponto nevrálgico do
desenvolvimento humano em SGC, incluindo o Turismo, a
Comunicação e a Gestão de Negócios como atividades
socioeconômicas integradas.
(As Oficinas de Gestão de Negócios e Comunicação e
Marketing serão ministradas para os jovens-indígenas da
região e organizadas pelo IFCHS, a Incubadora (FACC-
UFRJ) e o ISC-RJ.
A controladoria das atividades também será centralizada no
CCEIS, levando em conta os fatores que envolvem a
produção e a comercialização junto ao mercado. Irá indicar
a melhor maneira de alcançar o crescimento da produção e
da comercialização, tendo por estratégia o alinhamento à
estrutura organizacional da Economia Indígena
Sustentável e o entendimento de como se portar diante dos
diversos aspectos que o mercado determina. Sempre
interligada à Incubadora de Negócios (FACC-UFRJ) e ao
Instituto de Filosofia e de Ciências Sociais (IFCHS-
UFAM).
Deste modo, a UFAM pretende formar uma equipe de gestão
(Manaus-RJ-SGC) para supervisionar não só o
desempenho das atividades, observando os aspectos que
podem ser otimizados para a melhor qualificação do
processo de produção, como o da elaboração e da prática
de uma Comunicação Interna e Externa, Mercadológica
e Institucional, que promova o crescimento organizacional
do empreendimento e contribua para a excelência da
produtividade, da armazenagem, da logística, do transporte,
da comercialização e da distribuição para a construção de
uma imagem positiva dos produtos e serviços do AATF junto
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ao mercado, incluindo a Produção Executiva, a


Controladoria e a Organização Administrativa-Financeira em
conjunto com a FAEPI-UFAM (Fundação de Apoio ao
Ensino, Pesquisa e Extensão), tendo o Apoio Institucional da
PROTEC-UFAM (Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica).
O objetivo é colocar em prática um conjunto de Oficinas de
Capacitação para o ensino e o desenvolvimento de todo o
Planejamento Estratégico das atividades, sob a
Coordenação conjunta do IFCHS-UFAM, da Equipe de
Nutrição-RJ, da Incubadora UFRJ e do ISC-RJ.
A equipe de gestão deve focar suas atividades amplamente
integradas à Representação Comercial no Rio de Janeiro,
e vice-versa, com o objetivo de alcançar os resultados do
planejamento pré-determinado. A capacitação de uma
equipe gestora será de suma importância dentro do
ambiente social que será criado com a implementação do
projeto, a fim de contribuir com a dinâmica da produção e o
bem-estar das comunidades envolvidas. A equipe terá a
função de gerenciar as atividades da produção
proporcionando as condições para o seu melhor
desempenho, planejar e colocar em prática os objetivos que
atendam às demandas da produção e das comunidades,
além de controlar o orçamento (local) em conjunto com a
equipe da FAEPI-UFAM, definindo as prioridades para
alcançar os resultados previstos.
Por outro lado, a importância da Comunicação para
impulsionar o crescimento integrado das ações também virá
contribuir para o desenvolvimento das atividades. Assim, o
que se pretende é valorizar a rede de jovens alunos
existente entre a juventude indígena em SGC, organizada
e monitorada pelo IFCHS-UFAM, capacitando-os,
trabalhando em conjunto com os jovens interessados,

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transferindo conhecimento e formação técnica para a


elaboração de um Plano de Comunicação que se torne um
instrumento de divulgação das atividades, produtos e
serviços de toda a Cadeia Produtiva da Economia
Indígena Sustentável do Médio e Alto Rio Negro.
Guiar-se pela Ação Social, implementando e
desenvolvendo um Plano de Comunicação que interaja
com os problemas das comunidades indígenas da
Amazônia, elegendo uma série delas, construindo parcerias
com as escolas públicas locais, instituições, universidades e
empresas, valorizando a ‘juventude’ e a ‘mulher’ indígena,
tendo o município de São Gabriel da Cachoeira, o
município mais indígena do Brasil, como o ponto de partida
e o complexo de comunidades do AATF como base da
criação de um Observatório da Informação pelo
Desenvolvimento Humano na Amazônia Legal, vem
incentivar a difusão de um modelo de comportamento no
qual a preocupação com o desenvolvimento sustentável seja
de fato a via da regra.

6 Oficinas e Consultorias
Uma série de oficinas de formação, capacitação e
consultorias para fomentar o desenvolvimento da produção,
difusão e comercialização dos produtos:
6.1. Oficinas de Nutrição e Gastronomia
Planejar e gerenciar a fabricação de produtos na área da
alimentação não é uma tarefa fácil e corriqueira. Ela exige
muita dedicação e seriedade porque, além da qualidade,
envolve a saúde do consumidor e toda a parte da legislação
competente.

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Assim, uma das oficinas que o projeto se propõe realizar é a


capacitação na transmissão de conhecimentos baseados na
Ciência da Nutrição, além de prestar assistência e
treinamento especializado no processo de fabricação dos
produtos, sistematizando o controle da qualidade com as
análises relativas à produção.
A oficina irá prestar consultoria na elaboração das receitas,
das fichas técnico-científicas de todos os produtos, incluindo
as devidas legalizações.
Esta oficina terá a participação especial da ‘Chef de Cozinha’
Dona Brazi, índia Baré de SGC, a Coordenação da Chef
Marcela Rossani e a Coordenação Técnica da Nutricionista
Nathalie Fonseca, trazendo sugestões diferenciadas nas
áreas de Engenharia de Alimentos, Nutrição e Gastronomia,
Tecnologia em Gastronomia, Alimentação e Cultura, para a
fabricação de produtos customizados, inclusive veganos,
naturais e não-veganos, adaptados à utilização da
‘mandioca’, da ‘pimenta’ e das ‘frutas nativas’.
As oficinas serão destinadas às mulheres das comunidades
do AATF, além da turma de alunos e alunas que será
montada no CCEIS.

Detalhamento da Capacitação:

6.1.1. Nutrição e Gastronomia / Desenvolvimento de


Produtos:
(Equipe de Nutrição e Gastronomia do Rio de Janeiro)

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Etapa 1
Conhecimento local e definição da linha de produção:
• Visita técnica à região - (Adequação da estrutura física de
produção de acordo com a legislação vigente, em conjunto
com os arquitetos e engenheiros da FAU-UFAM, da Equipe
de Nutrição e Gastronomia do RJ, as comunidades e os
responsáveis pelo projeto);
• Elaboração do layout em conjunto com o engenheiro e
arquiteto responsáveis, visando o menor impacto ambiental;
• Reconhecimento dos produtores locais;
• Pesquisa da Matéria-Prima e Análise para
Desenvolvimento e Produção de Produtos Secos,
Refrigerados e/ou Congelados;
• Estudo e conhecimento dos produtos ofertados pelas
comunidades (frutas, mandioca e subprodutos);
• Auxílio às chefs de cozinha responsáveis no
desenvolvimento de produtos baseados na matéria prima,
visando o aproveitamento integral do alimento;
• Sugestão com as comunidades do ‘Kit de Produtos’ que
serão fabricados;
• Definição das receitas;
• Estudo das embalagens em conjunto com as ‘Chefs de
Cozinha’, a Nutricionista responsável e o Diretor de Arte da
Agência Liquefeito Design & Branding-RJ;
• Avaliação da estrutura física e capacidade produtiva;
• Estudo para a definição da capacidade de produção;
• Elaboração do fluxograma de produção de acordo com a
legislação vigente, visando o menor impacto ambiental local;

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• Elaboração do fluxograma de manejo de resíduos.


• Prazo – 10 dias. (Equipe de Nutrição e Gastronomia
RJ).

Etapa 2
Visita técnica nas Casas de Produção já existentes e
sugestão de layout para fluxo de produção:
• Definição de equipamentos, utensílios e recursos
humanos;
• Definição do layout para o fluxo da produção;
• Nessa etapa é imprescindível que a cozinha esteja
devidamente montada no que diz respeito aos
equipamentos, higienizada, com todos os insumos para a
produção comprados e a turma de alunos designada para o
exercício das atividades;
• Reunião de avalição com os nutricionistas responsáveis,
as chefs de cozinha, as comunidades e os organizadores,
para estudo, viabilização, agregação ou substituição de
ingredientes nas receitas sugeridas na Etapa 1, pensando
no melhor “Shelf life” de cada produto para comercialização;
• Desenvolvimento das receitas de produtos veganos e não
veganos, secos, refrigerados e/ou congelados, já definido o
‘Kit de 15 Produtos’, baseado na matéria prima disponível;
• Produção e apresentação dos produtos desenvolvidos em
cada Casa de Produção (estimativa de 30 horas em cada
Casa);
• Testes e degustação dos produtos pré-aprovados;

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• Definição das embalagens em conjunto com as ‘Chefs de


Cozinha’, a nutricionista responsável, os organizadores e a
Agência Liquefeito;
• Reunião de avaliação com o grupo;
• Desenvolvimento das receitas e fichas técnicas com
custos;
• Análise de custos de produção;
• Desenvolvimento de fichas técnicas dos produtos finais.
• Prazo – 30 dias. (Equipe de Nutrição e Gastronomia-
RJ).

Etapa 3
Implementação
Acompanhamento das atividades locais:
• Avaliações organolépticas dos produtos finais, através da
análise sensorial e testes de aceitação;
• Acompanhamento de avaliações bromatológicas e
microbiológicas dos produtos finais;
• Implementação do sistema de análise dos pontos críticos
de controle (APPCC);
• Implementação dos procedimentos operacionais padrão
(POPs);
• desenvolvimento das fichas técnicas;
• Elaboração do Manual de Boas Práticas de Fabricação de
acordo com a legislação vigente;
• Desenvolvimento da rotulagem dos alimentos de acordo
com a legislação vigente;

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• Prazo – 50 dias. (Equipe de Nutrição e Gastronomia-


RJ).

Etapa 4
Boas práticas de fabricação:
• Visita técnica para acompanhamento das atividades locais;
• Realização de auditoria interna;
• Treinamento local dos alunos-colaboradores nas distintas
Casas de Produção através de oficinas de boas práticas de
fabricação. Conteúdos: a matéria prima, a estrutura, o
vestuário, saúde e hábitos dos colaboradores, o
armazenamento, o controle de pragas e animais, a
qualidade da água e a higienização da Casa de Produção,
dos equipamentos e utensílios, a tabela de diluição do cloro,
as etapas da produção, os pontos críticos de controle, a
avaliação de conteúdo.
• Reunião de avaliação com o grupo.
• Prazo – 15 dias. (Equipe de Nutrição e Gastronomia).

Etapa 5
Visita Técnica nas Casas de Produção da Equipe de
Nutrição e Gastronomia-RJ) e Chef de Cozinha Local:
• Implementação da fabricação em Escala; seleção dos
melhores alunos para integrar a equipe das Unidades Fabris;
• Desenvolvimento da produção;
• Formação do Diretor de Produção;
• Treinamento intensivo da equipe;

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• Treinamento para embalagem;


• Condicionamento e estocagem;
• Logística e Transporte.
• Prazo – 15 dias. (Equipe de Nutrição e Gastronomia).

Etapa 6
Visita Técnica nas Casas de Produção (Equipe de Nutrição
e Gastronomia-RJ) e Chef de Cozinha Local.
• Auditoria de Produção;
• Supervisionamento da implementação da Produção;
• Entrega definitiva do Plano de Trabalho.
• Teste de Aceitabilidade e Satisfação;
• O Teste de Aceitabilidade e Satisfação será realizado
durante o Evento de Lançamento previsto na Academia
Brasileira de Letras (ABL), com convidados especiais e as
presenças da Equipe de Nutrição e Gastronomia, as
vindas de D.Brazi, Chef de Cozinha, e D. Rosa, Presidente
do AATF, de SGC, acompanhadas da Coordenadora Geral
do projeto, a Professora Iraildes Caldas Diretora do IFCHS-
UFAM e mais dois (2) professores da UFAM.
• Prazo – 10 dias. (Equipe de Nutrição e Gastronomia).

6.1.2. Consultoria para a Criação e o Desenvolvimento


de Embalagens com Adequação Mercadológica:
Etapas 1 e 2 - (Diretor de Arte e Assistente de Direção
da Agência Liquefeito Design & Branding-RJ e um
professor da UFAM para o Estudo das Patentes).

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Desenvolvimento de Projetos de Design para as


embalagens com Propostas de Adequação Mercadológicas.
O estudo, o desenvolvimento e a criação das embalagens
serão realizados pela Agência Liquefeito.
• Design de embalagens alimentícias – seleção de
embalagem estrutural e criação de layout para rótulo de
embalagens para até 15 produtos alimentícios;
• Desenvolvimento das embalagens (adesivos em papel e
vinil, lacres e tags; sacos de PP, PE e stand-up, pouches de
plásticos e laminados; potes de plástico, vidro e tampas);
• Estudo para a criação das Patentes;
• Diagramação de textos e fotos;
• Seleção e tratamento de imagens;
• Fechamento dos arquivos para impressão;
• Relatório final e entrega dos resultados (60 dias).
Prazo – 10 dias (visita a SGC)

6.1.3. Consultoria e Oficinas de Planejamento,


Empreendedorismo e Gestão de Negócios)
(Equipe da Incubadora de Negócios de Impacto Social e
Ambiental da Faculdade de Ciências Contábeis - FACC-
UFRJ – em conjunto com a UFAM):
O ato de empreender envolve, sobretudo, a percepção de
oportunidades, a capacidade de correr riscos e de inovar
constantemente. Neste sentido, a interação universidade-
comunidade propicia um ambiente fértil para o
desenvolvimento científico e tecnológico, buscando a
estruturação e consolidação do ecossistema empreendedor

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para o fortalecimento da Cadeia Produtiva da Economia


Indígena Sustentável em SGC, nas comunidades do AATF.
O projeto visa o fortalecimento das comunidades indígenas
locais, a fabricação de uma linha de produção diferenciada,
a comercialização dos produtos, a geração de trabalho e
renda, a promoção do desenvolvimento sustentável e a
preservação ambiental.
Assim, a contribuição que a Incubadora (FACC-UFRJ) em
conjunto com um professor da UFAM pode oferecer à
organização do projeto e ao grupo de trabalho do AATF é a
prestação de uma consultoria de capacitação e transmissão
de conhecimentos na área técnica e gestão empresarial para
as comunidades indígenas e a Representação Comercial
na cidade do Rio de Janeiro, contribuindo para a realização
das seguintes atividades:
1. Mapeamento e diagnóstico das comunidades indígenas
presentes no AATF, identificando a capacidade da produção
agrícola local, a qualidade das matérias-primas e as
necessidades de apoio;
2. Capacitação técnica e gestão das atividades, abrangendo
temas como boas práticas de produção, certificações,
cidadania, gestão financeira e comercialização;
3. Apoio à produção e estruturação das Unidades Fabris
dos produtos indígenas desenvolvidos, valorizando as
técnicas tradicionais da produção agrícola e promovendo a
diversificação da fabricação dos produtos;
4. Incentivo à criação e fortalecimento dos empreendimentos
de produção, visando a melhoria da organização produtiva e
o acesso a mercados para os produtos fabricados;
5. Promoção de feiras e eventos para a divulgação e
comercialização dos produtos indígenas no Rio de Janeiro,

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envolvendo a participação de moradores nos bairros


selecionados, turistas e representantes do setor
empresarial.

OBSERVAÇÃO 1: Sabedores que a constituição de


empreendimentos cumpre uma função primordial de
promover a inclusão produtiva e cidadã, a Incubadora da
FACC-UFRJ e a UFAM pretendem dar ênfase às questões
ambientais envolvidas como caráter primordial, permeando
e invadindo os debates sobre desenvolvimento sustentável.
Desta forma, destacamos dois grandes desafios a perseguir:
a necessidade do estabelecimento de caminhos para o
desenvolvimento econômico e social dos grupos indígenas
envolvidos, e o debate, cada vez mais urgente, de
desenvolver e divulgar o fortalecimento de
empreendimentos capazes de transformar os diferentes
alimentos oriundos da Amazônia em benefícios para o
público consumidor, ampliando o mercado do consumo
responsável da Economia da Floresta na sociedade
brasileira.

Metodologia
A metodologia proposta considera 3 fases: pré-incubação;
incubação e desencubação:
1- A pré-incubação tem como foco central a organização e o
fortalecimento do grupo, baseada nos princípios da
economia solidária. Prevê, também, o estudo do negócio
propriamente dito, ou seja, a percepção do desenvolvimento
da atividade. É nessa fase que os empreendimentos
desenvolvem ferramentas básicas, como estatuto, etc;

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2- A incubação é o processo de fortalecimento do


empreendimento e possui dois eixos fundamentais:
O fortalecimento da autogestão e a maturidade do
empreendimento. Neste processo a assessoria e a formação
se constituem em atividades básicas da equipe, desde o eixo
da gestão do empreendimento até a sua inclusão em redes;
3- Na desencubação o foco central é a busca pela autonomia
do empreendimento, dado que a partir desse momento, a
ação junto à incubadora se retrai. Nessa perspectiva, o
fortalecimento de sua ação em rede é foco fundamental.

OBSERVAÇÃO 2: O trabalho de incubação caminha


paralelo a uma série de oficinas de formação e capacitação
comunitária (presenciais, em 2 etapas, e ‘onlines’ de
manutenção das atividades, a cada semana, durante os 24
meses previstos de implementação à independência).
(As oficinas serão destinadas aos produtores agrícolas das
comunidades indígenas, às mulheres das comunidades e à
turma de alunos e alunas (jovens indígenas) das escolas
diferenciadas existentes nas comunidades do AATF, que
será montada no CCEIS).
*Na busca da sustentabilidade do empreendimento faz-se
necessária a agregação de valor à atividade desenvolvida.
Para tal, entendemos que a inserção social também faz
parte do acesso que as comunidades indígenas envolvidas
têm direito a ter junto às políticas públicas como cidadãos.
**O processo de incubação, de uma forma genérica, pode
ser descrito como uma forma de transformar trabalho em
produto e cidadania.

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***Assim, para que seja possível agregar valor ao


empreendimento, ele precisa ser constituído por sujeitos-
cidadãos; e para que ele possa ter avanço social é
necessário que o empreendimento esteja estruturado de
forma economicamente sustentável.
A equipe dividirá a execução do projeto em 2 períodos,
reservando à cada processo-chave as fases de preparação,
desenvolvimento e capacitação da equipe e parceiros:
Será utilizado o sistema conhecido como “Ciclo PDCA”, que
significa Planejar, Desenvolver, Controlar e Aprimorar, ou
seja, após o planejamento, passa-se para a fase do
desenvolvimento.
Instaurada a prática-chave, passa-se para o processo de
controle, onde buscaremos averiguar se a implantação
atingiu os objetivos estabelecidos no planejamento.
Finalmente aplica-se o aprimoramento, onde se busca
avaliar a qualidade das ações desenvolvidas e a
necessidade ou não de alterar o planejamento para as
próximas práticas.
As ações são programadas em etapas, seguindo para todos
os processos-chave a seguinte sequência:

Etapa 1
Seleção, diagnóstico e priorização nas comunidades
contempladas:
Nesta etapa se reúne a documentação referente a cada uma
das práticas que compõem o processo-chave. Um trabalho
a ser desenvolvido pela equipe de documentação da
Incubadora da FACC-UFRJ e da UFAM, que além de
produzir um documento norteador do diagnóstico e dos

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ajustes necessários para a implementação do projeto,


fornecerá um histórico da evolução institucional. O objetivo
é documentar e discutir de que forma as práticas serão
executadas e registradas.
A discussão gera uma avaliação, considerando os pontos
positivos e negativos da maneira como a prática vem sendo
executada e das mudanças necessárias à otimização dos
procedimentos. Quanto à priorização, será definida a partir
do diagnóstico estabelecido.
Prazo – 10 dias. (Equipe da Incubadora FAAC-UFRJ e
UFAM).

Etapa 2
Implantação:
Nesta etapa, a partir das discussões de avaliação e
diagnóstico feito pela equipe serão implantadas as práticas-
chave de cada um dos processos-chave da metodologia.
Com isto, ao iniciarmos a implantação, partiremos de um
cenário conhecido e avaliado, controlando os pontos dos
quais precisamos nos aproximar com mais urgência. A
equipe participa plenamente da implantação, sendo
capacitada para tanto. A capacitação se dará por consultores
e pela formulação de um documento de implantação, que
trará, entre outros itens, um manual de ações desenvolvidas
para a realização de cada uma das práticas-chave.
(As oficinas serão destinadas aos produtores agrícolas das
comunidades indígenas, às mulheres das comunidades e à
turma de alunos e alunas (jovens indígenas) das escolas
diferenciadas existentes nas comunidades do AATF, que
será montada no CCEIS).
Prazo – 10 dias. (Equipe da Incubadora-UFRJ e UFAM).
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OBSERVAÇÃO 1: Para o desenvolvimento do trabalho é


necessário que inicialmente uma equipe trabalhe na
sensibilização dos envolvidos – a equipe vai à comunidade
explicar do que se trata o trabalho; há, ainda a necessidade
de uma equipe de Mobilização – que atua para reunir o
grupo (isso será feito pelo AATF); outra equipe deverá atuar
na elaboração do Plano de Negócios dos Empreendimentos.
– Nesse momento são levantadas as práticas de cada
empreendimento, a fim de estabelecer suas necessidades.

Etapa 3 – (‘Online’)
Auditoria interna:
Nesta fase a equipe verifica e avalia a implantação e sua
adequação em dois níveis: interno e externo. Primeiro no
nível interno da própria Incubadora. A pergunta a ser
respondida nesta fase é: como a Incubadora avalia os
processos-chave implantados na comunidade? É
fundamental nesta etapa da metodologia, considerar que a
Instituição pode estar preparada técnica e intelectualmente
para operar com as práticas-chave, mas que a estrutura e a
memória institucional ainda apontam para práticas não
sistematizadas. A auditoria interna terá que perceber onde
estes conflitos entre o projeto (o que se pretende fazer) e a
memória (o que sempre se fez) estão localizados e gerar um
guia de adequação. Segundo, no nível externo, é
imprescindível perceber como as práticas-chave adequadas
e aplicadas estão tendo resultados com a execução e se
está havendo os benefícios esperados para as
comunidades. Observar vantagens qualitativas e temporais
das práticas, bem como seus custos e resultados faz parte
desta estratégia metodológica. O Resultado da avaliação
interna será um guia de adequação, apontando os ajustes

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necessários ao desenvolvimento da metodologia, até levar


às práticas-chaves da sistematização e a um Plano de
Negócios.
Prazo – 15 dias. (Equipe da Incubadora-UFRJ).
Serão realizadas duas (2) visitas de campo. A manutenção
das atividades será feita por reuniões ‘onlines’.

OBSERVAÇÃO 2: O Plano de Negócios funciona como uma


linha mestra, a partir do qual são definidos 03 eixos de
trabalho.
Eixo Econômico/administrativo/capital - esse eixo vai
verificar, a partir do Plano de Negócios estabelecido, como
estão sendo locados os recursos do patrocínio,
equipamentos/maquinário do empreendimento, etc... e o
melhor aproveitamento entre a comunidade. Faz-se então
um trabalho de orientação, para a melhor utilização dos
recursos. Esse eixo é responsável, ainda, pelo trabalho de
acompanhamento e de melhoria do planejamento
estratégico da execução da comunidade e pela organização
do grupo, pela gestão administrativa do AATF. As avaliações
serão feitas em conjunto com a Equipe de Nutrição e
Gastronomia, com a Equipe da UFAM e a Equipe da
Direção de Produção e Conteúdo do Instituto
Solidariedade e Cultura (ISC-RJ);
Eixo tecnológico – esse eixo realiza o diagnóstico da
qualificação profissional e da avaliação da formação do
grupo, investiga-se o aproveitamento que a cooperativa
possui dos equipamentos instalados; o levantamento
efetuado é comparado ao que existe de tecnologia para o
setor ao qual o AATF pertence, ou seja, estabelece-se o que
ele tem e o que poderia ter. A partir daí é feito um

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planejamento/assessoria para a melhoria tecnológica do


empreendimento;
Eixo cidadania - trabalha no diagnóstico e planejamento
das ações de melhoria daquele cidadão, seja sua volta à
escola, sua qualificação ou formação.

OBSERVAÇÃO 3: O trabalho da Incubadora de Negócios


de Impacto Social e Ambiental da Faculdade de Ciências
Contábeis (FACC-UFRJ e da UFAM) será compartilhado
com o restante da equipe de campo: o IFCHS-UFAM e o
ISC-RJ.

6.1.4. Certificação Agrícola Rainforest Alliance


A Certificação Agrícola Rainforest Alliance garante uma
análise minuciosa de cada detalhe da propriedade rural.
Mais do que uma tendência da agricultura sustentável, ela é
facilitadora da implementação de melhorias na gestão e na
busca por eficiência no campo. O Imaflora participou da
concepção do sistema Rainforest Alliance e, desde 2002,
atua ativamente nos processos de revisão das normas
aplicáveis.

6.1.5. Oficinas de Gestão e Planejamento


Destinada à formação profissional da juventude indígena do
AATF, a FACC-UFRJ e a UFAM irão fundar os
Departamentos de Educação, Negócios, Comunicação e
Administração.
Tendo a participação da Incubadora (FACC-UFRJ) e de um
professor específico da UFAM, a Oficina de Gestão de
Negócios pretende diagnosticar as principais ações

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voltadas ao planejamento estratégico do empreendimento,


visando a concretização dos seus objetivos: produção,
difusão, comercialização e distribuição dos produtos da
Economia Indígena Sustentável de SGC, fortalecendo as
comunidades envolvidas.
Cada um desses objetivos demanda a execução de uma
série de atividades relacionadas à gestão do negócio,
incluindo liderança, controle, logística, monitoramento,
planejamento, organização e comunicação.
Assim, a oficina propõe o estudo dos seguintes aspectos:
• Estrutura organizacional;
• Planejamento estratégico empresarial;
• Condições locais e externas;
• Gestão da produção;
• Logística (armazenamento e transporte);
• Gestão de marketing;
• Gestão dos recursos humanos;
• Indicadores de desempenho;
• Indicadores dos riscos do negócio;
• Metodologia de decisões;
• Previsão dos custos e planejamento financeiro;
• Contabilidade;
• Infraestrutura;
• Análise da cadeia da produção à comercialização;
• Análise de preço ao lojista e ao consumidor;
• Planejamento da comunicação e da informação;

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• Representação comercial.

Etapas 2 e 4 – 10 dias cada. (A manutenção será feita via


‘online’ e presencial durante o período de realização do
projeto).

6.1.6. Oficinas e Consultoria de Comunicação e


Marketing
Diagnosticar as ferramentas de comunicação e da produção
de informação que promovam a organização interna do
empreendimento e a imagem dos produtos e serviços a
serem comercializados no mercado consumidor.
Uma comunicação competente, mercadológica e
institucional contribui para pôr em prática a estrutura
organizacional elaborada pelo planejamento de gestão do
negócio, além de influir positivamente para a construção do
relacionamento com a sociedade, a opinião pública, o
mercado e os consumidores, visando a execução eficiente
do ciclo da produção.
Oficinas destinadas aos integrantes da rede de jovens
indígenas em SGC com o objetivo de formar e capacitar
uma pequena equipe de comunicação específica para o
desenvolvimento do projeto.
(As oficinas serão ministradas pela Agência Liquefeito
Design & Branding-RJ, pela UFAM e pelo ISC-RJ.
A Comunicação e o Marketing serão estudados, tendo a
percepção de que o sucesso do empreendimento estará
condicionado à estratégia de comunicação ‘online’.
Montar uma estratégia de comunicação digital não é uma
tarefa simples, exige aprendizado ágil e adaptações

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constantes. A princípio ela terá dois (2) caminhos a serem


percorridos:
O produto de informação e do marketing digital. O
primeiro, para o entendimento e a assimilação sobre a
importância do desenvolvimento sustentável e a relevância
do crescimento das Cadeias Produtivas da Economia da
Floresta e da harmonia da sociedade com o meio ambiente.
Significa aproximar o público dos hábitos de consumo que
incentivam um modelo de desenvolvimento comprometido
com a redução dos impactos ambientais e das
desigualdades sociais.
O Marketing Digital destina-se ao mercado e ao
consumidor final.
Para obterem-se os resultados esperados será preciso não
só mapear os ‘nichos’ de mercado, mas, principalmente,
compreender o perfil do público-alvo, observá-lo de perto,
em detalhes, com ferramentas de pesquisa. Ou seja, o
consumidor responsável possui preocupações sociais,
ambientais, éticas e de cidadania. Conhecê-lo, encontrá-lo e
manter o contato direto com esse público será fundamental
para a construção da estratégia de marketing e de venda,
alimentando uma gestão eficiente do relacionamento com os
clientes.
Etapas 1 e 2 – 20 dias cada. (A manutenção será feita via
‘online’ e presencial durante a gestão do projeto).
Comunicação Contextualizada
Queremos imprimir à realização do projeto a elaboração e
difusão de uma “comunicação contextualizada”. A ideia é
despertar o interesse do mercado e do público leitor-
consumidor para a importância do consumo dos produtos da
Economia da Floresta e da preservação da Amazônia, no

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sentido de que compreenda a complexidade ambiental da


região e se familiarize com o significado da utilização
sustentável dos recursos naturais.
As oficinas de comunicação estarão atentas para a formação
de um núcleo de jovens indígenas que apreenda as ideias
do projeto e compreenda a importância da comunicação
como fator de integração social dos povos indígenas e venha
contribuir para a construção dessa integração de uma forma
“online” e participativa entre várias comunidades indígenas
em toda a Amazônia.
A ideia é implementar e desenvolver um Plano de
Comunicação que interaja com os problemas sociais das
comunidades indígenas, elegendo uma série delas,
construindo parcerias com as escolas públicas locais,
instituições, universidades e empresas, valorizando a
juventude indígena, tendo a cidade de São Gabriel da
Cachoeira (SGC) como o ponto de partida e o Programa de
Pós-Graduação Sociedade e Cultura na Amazônia
(PPGSC-UFAM), em SGC, como base da criação de um
Observatório da Informação pelo Desenvolvimento
Humano na Amazônia.
Esperamos sensibilizar Empresas e Agências Nacionais e
Internacionais no sentido de despertar o interesse das
organizações em apoiar a criação de uma Rede de
Solidariedade aos povos indígenas da Amazônia que,
certamente, agregará valores institucionais positivos à
imagem das instituições como uma Empresas Solidárias e
Amigas dos Povos Originários que assumem a
responsabilidade de incentivar projetos voltados para a
formação de uma opinião pública mais consciente de suas
responsabilidades e em defesa da preservação da vida e do
meio ambiente.

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7 Objetivos
Um projeto de ‘extensão’ das atividades da Cadeia
Produtiva da Economia da Floresta, como estamos
propondo, destinado ao crescimento da produção agrícola e
à fabricação e comercialização dos seus produtos
derivados, deve demonstrar a representação de algumas
ações que identifiquem a forma pela qual as culturas
indígenas desenvolveram a capacidade exemplar do uso do
solo, de classificação, manejo e preservação da floresta
tropical numa perspectiva histórica. E que, mesmo depois do
extermínio e escravização iniciais, gerados pelo
‘adentramento’ de uma ‘cultura da exploração’, a proposta é
demonstrar à sociedade que a cultura indígena continua
viva, com todos os seus significados e diversos
conhecimentos ambientais, geográficos e cosmológicos,
preservando as condições essenciais que possibilitaram a
formação das sociedades amazônicas contemporâneas.
Assim, iremos incentivar o desenvolvimento da Cadeia
Produtiva da Economia Indígena Sustentável do Médio e
Alto Rio Negro, através do fortalecimento das associações
produtoras dos gêneros alimentícios originários do Sistema
Agrícola Tradicional, promovendo o empreendedorismo
comunitário, a capacitação de jovens e mulheres junto às
lideranças colaborativas, o crescimento da produção com a
organização da padronização de alto nível nas
comunidades, transferindo equipamentos e infraestrutura
que tornam a produção economicamente viável, para a
geração de trabalho e renda, sem interferir no modelo do
comportamento da cultura indígena.
O nosso ponto de partida será a coordenação particularizada
de cada atividade, concentradas em local apropriado e
separado, na Casa das Farinhas e no CCEIS, unindo-as ao

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processo de comercialização, difusão e distribuição do ‘Kit


de Produtos’ selecionado para chegar ao mercado.
O objetivo é implementar um padrão de qualidade à
produção e ao desenvolvimento das marcas e produzir um
material de comunicação diferenciado que sirva de
referência de informação ao público sobre o resultado
esperado pelo consumo e o crescimento da discussão da
responsabilidade que a sociedade brasileira inteira tem pela
preservação da Amazônia e o incentivo ao consumo
responsável.
Deste modo, nosso grande desafio é fazer com que a
sociedade seja seduzida por essa leitura de mundo e
assimile os aspectos da cultura indígena para a formação de
um comportamento preservacionista, melhorando a
percepção sobre o conjunto das informações que recebe do
uso indiscriminado e do imediatismo da comunicação de
massa.
Pretendemos montar um material de comunicação tendo a
forma de uma leitura prazerosa, e até de entretenimento,
com beleza, plasticidade e transmissão de informações com
qualidade, buscando o objetivo de produzir prazer e
conhecimento, sustentado pela interculturalidade como
base da interação, com as participações de artistas e
personalidades.
A ideia é estimular o público a se comunicar com “o outro”,
com o próximo, e integrar o espaço coletivo de uma
comunicação contextualizada, incluindo as redes sociais
como meio de expressão e outros canais de propagação,
tendo por desafio contribuir para a formação de uma opinião
pública mais solidária, direcionada ao conhecimento e ao
consumo da informação e dos produtos da Economia da
Floresta.

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8 Justificativa
Ter a Amazônia como instrumento da transmissão de
valores socioculturais e ambientais essenciais às
transformações de comportamento do mercado consumidor
é uma excelente oportunidade para colaborar com a
consolidação de uma cultura de preservação do meio
ambiente e apoiar as iniciativas de produção da Economia
Sustentável da Floresta, tendo como tarefa o
desenvolvimento das habilidades individuais e coletivas dos
povos indígenas.
Com a realização deste projeto, a Universidade Federal do
Amazonas – UFAM – tem a intenção de fomentar a Cadeia
Produtiva da Economia dos Povos Indígenas do Médio e
Alto Rio Negro, para que as comunidades tradicionais
produtoras sejam estimuladas a gerar renda própria,
desenvolvendo a capacidade da produção com a qualidade
que cada uma delas possui, aproveitando a oportunidade de
ampliar a visão da sociedade de que a relação entre o
Homem e o seu ambiente resulta de um conjunto de atitudes
morais, sociais, culturais e econômicas.
A escolha pela defesa da Amazônia e pelo respeito às
culturas dos povos indígenas como ferramenta de
mobilização do mercado consumidor explica a ‘tomada de
decisão’ da UFAM por um ideário que implica em agregar,
valorizar e ouvir as vozes esquecidas de uma cultura milenar
que tem uma forte identificação com toda a sociedade
brasileira.
Consideramos uma ‘excelente oportunidade’ de contribuir
para qualificar o debate público sobre as questões
ambientais no Brasil e, ao mesmo tempo, apoiar as
comunidades indígenas na sua capacidade de produção.

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Como eixo condutor da UFAM, o projeto político-


pedagógico de ‘extensão’, “Amazônia, Ecologia e
Desenvolvimento Humano: construindo cidadania a
partir da economia sustentável da floresta”, foi elaborado
no sentido de cumprir a tarefa primordial de todo o processo
de produção, qual seja: produzir, comercializar e expandir a
partir das relações sociais. Entendemos ‘extensão’ como
uma prática incentivadora da sociabilidade e descobertas de
novos espaços e arenas de debate. São situações
relacionadas com a preservação da Floresta e à formação
de uma opinião pública mais consciente de suas
responsabilidades, por isso, vêm contribuir para a efetivação
de um conjunto de hábitos que estimule um modelo de
desenvolvimento comprometido com a redução das
desigualdades sociais e dos impactos ambientais.
Portanto, consideramos que o mercado irá se confrontar
com desafios que precisam de ferramentas de apoio
relacionadas a diversas áreas. A retomada da economia
brasileira vai impor novas demandas de ações articuladas
não só com a contextualização de cada região do país, mas
com a discussão mais ampla sobre os problemas nacionais
que implicam na substancialização de uma política renovada
de difusão de informações com qualidade e de mudança no
comportamento das pessoas.
O que se pretende é a difusão de uma ação empreendedora
e educativa, aliada a um conceito transformador de
formação da cidadania, direcionada ao mercado e ao público
consumidor, tendo como base a criação de uma estrutura de
fabricação e comercialização dos produtos da Economia
Indígena Sustentável, vindo contribuir para a melhoria da
qualidade de vida das comunidades.
Deste modo, o desafio é fazer com que o público
compreenda a importância do respeito ao meio ambiente e
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à cultura dos povos tradicionais do Brasil. Uma ação criativa,


pedagógica, de produção, de comunicação, de
comercialização e distribuição eficiente de um ‘Kit de
Produtos’ das comunidades indígenas de SGC no Rio
Negro, voltada para a difusão de uma cultura ambiental que
visa contribuir para a melhoria da qualidade da opinião
pública brasileira, vem criar um ambiente positivo no
mercado no sentido de incentivar a conscientização sobre a
realidade ambiental do Brasil.
O projeto “Amazônia, Ecologia e Desenvolvimento
Humano” visa fomentar um trabalho de divulgação no
sentido de dar visibilidade às comunidades indígenas de
São Gabriel da Cachoeira, a cidade mais indígena do
Brasil, fortalecendo as identidades culturais inspiradas por
elas, convertendo-as em um viés de relevância para a
criação de uma Rede de Solidariedade inspirada pela
conscientização ambiental e o consumo responsável.
Para ter consciência ambiental é preciso apreender a
realidade atual com imaginação e interatividade. A realidade
da Amazônia é uma excelente oportunidade. Para isso,
nada melhor do que uma prática que extraía de um conjunto
de informações sobre o tema todos os seus significados,
criando a oportunidade de compreender a realidade de um
modo próprio, direto e imediato.
O prazer da consciência ambiental conquistado deixará
marcas no público que ele jamais apagará. Portanto, a
formação de um público consumidor mais consciente das
suas atitudes é um ato de transformação da sociedade. A
discussão sobre as informações que serão difundidas para
a comercialização dos produtos da Floresta e suas
comunidades irá causar no público consumidor a opção de
escolher um caminho que valorize a responsabilidade social

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como um comportamento que o tornará livre e independente


para o resto da vida.

9 O Conceito
Não sem razão, o Brasil reconhece e assina convenções
internacionais que atestam as sociedades indígenas e seus
conhecimentos como patrimônios inalienáveis da
Humanidade.
Do ponto de vista do entendimento dos processos históricos
de formação das sociedades amazônicas, em todas as suas
contradições, conquistas e potenciais, tais sociedades
constituem um indicador extremamente sensível da
natureza da realidade que com elas interage.
A sociedade brasileira – e dentro dela a Amazônia – se
revela nas formas de se relacionar com as culturas
indígenas, seja do ponto de vista da aproximação e do
reconhecimento de sua riqueza e exuberância cultural, seja
da exploração, da indiferença, do desprezo e da negação da
cidadania plena.
Nos cinco séculos que marcam a intensificação das relações
entre sociedades indígenas e frentes de expansão das
fronteiras agrícolas, extrativas e de colonização e
assentamento de cidades e vilas, a região recebeu fluxos
migratórios variados de brasileiros, europeus, africanos
escravizados, árabes e asiáticos.
Do período de conquista e dominação, à entrada da região
no mercado global capitalista com a borracha da seringueira
até a industrialização e o agronegócio, a ferro, fogo e
resiliência, um complexo societário se formou envolvendo
povos indígenas, comunidades ribeirinhas, extrativistas e

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fluxos variados de bens e serviços entre cidade de médio e


grande porte.
Proclamada como a “Terra da Fartura” pelas campanhas
dos governos estaduais, antes e depois do ciclo da borracha,
milhares de brasileiros, paulistas, mineiros, gaúchos,
paranaenses e nordestinos, foram estimulados a migrarem
para a Amazônia, onde acabavam envolvidos na violência
das relações de trabalho baseadas na escravidão por
endividamento do trabalhador.
Entender as sociedades amazônicas é entender a formação
de sociedades multiculturais como a brasileira, suas
condições de formação, seus dilemas, suas desigualdades
e seus potenciais de futuro. Neste sentido, o projeto
“Amazônia, Ecologia e Desenvolvimento Humano” tem
como conceito incentivar a discussão da participação dos
índios na história brasileira, caracterizada pela influência de
um resgate histórico, social e econômico, amplo e articulado,
com a reinvenção do Brasil como um país ‘especial’ que tem
um valor cultural consagrado pela Humanidade e apresenta
grandes áreas de importância preservacionista que
precisam ser protegidas e conservadas para o
desenvolvimento de uma economia que contribua com a
diminuição das desigualdades.
O estudo dos povos indígenas como atores para a
compreensão da história brasileira contemporânea
ultrapassa a visão exploradora do trabalho e dos recursos
naturais, e vem incentivar a construção de uma história
ambiental no Brasil, tendo a contribuição da cultura dos
índios como elemento fundamental e o grande desafio de
formação da opinião pública, com uma base da
transmissão de informações sobre a preservação da
Amazônia e a responsabilidade perante o Planeta e o futuro
das novas gerações.
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O projeto pretende afirmar a participação dos índios


brasileiros no processo histórico dos diversos “Brasis” que
existem em nossa sociedade e a visão de que a Amazônia
é um patrimônio de todo o Brasil, percebendo a identidade
das sociedades indígenas na perspectiva histórica que
evidencia as relações de poder e a utilização dos recursos
naturais.
Deste modo, propomos realizar um trabalho de
aperfeiçoamento e inclusão das ações já existentes nas
comunidades indígenas em SGC ao mercado de consumo
no sudeste do Brasil com o objetivo de incentivar a Cadeia
Produtiva da Economia Indígena Sustentável da região,
contribuir para o crescimento da Educação local e promover
a Comunicação e o Turismo como fenômenos
empreendedores de inovação na busca de que todo o
processo produtivo se torne um pilar de geração de trabalho
e renda e da autoafirmação da cultura indígena.
A ideia é produzir uma série de atividades que fortaleçam a
Economia da Floresta, criando a infraestrutura necessária
para a fabricação organizada dos seus produtos e um
planejamento minucioso de comunicação, difusão,
comercialização e distribuição, com soluções inovadoras
que transmitam para o mercado e o público consumidor a
reflexão sobre a mudança no comportamento da sociedade
como a principal chave para a preservação da Amazônia e
o respeito aos povos indígenas.
A proposta é destacar a relevância da cultura indígena e dos
produtos gerados por ela no panorama socioeconômico dos
municípios em que vivem e propagar uma campanha que
estimule o público consumidor das grandes cidades
(incluindo as médias e grandes marcas de lojas) a integrar
uma Rede de Solidariedade que valorize e fortaleça a

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Economia Sustentável da Floresta dentro da Cadeia


Produtiva e do Consumo Saudável de alimentos.
O que se pretende é vincular a responsabilidade social, a
ecologia, o desenvolvimento econômico local e as condições
de melhoria da qualidade de vida nas comunidades do
Médio e Alto Rio Negro a um projeto amplo de
comercialização dos seus produtos que venha estimular a
discussão de temas sobre a preservação da Amazônia,
para influir na formação da opinião pública, valorizando e
fortalecendo as comunidades indígenas.

Geografia, História, Educação e Empreendedorismo


A região do Médio e Alto Rio Negro que se estende até a
fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela tem 30
milhões de hectares, com 23 grupos étnicos que ocupam a
área há pelo menos 3 mil anos, somando atualmente cerca
de 47 mil habitantes, compondo um mosaico que certamente
é o último reduto da diversidade cultural indígena brasileira.
São 11 milhões de hectares de terras indígenas
demarcadas, ocupadas e preservadas pelas famílias
Tukano, Arawak e Maku, com vários deles presentes e
espalhados pelo Brasil à fora.
O que se pretende é vincular a responsabilidade social, a
ecologia e o desenvolvimento humano à conservação de
toda a extensão do Médio e Alto Rio Negro, através de
um amplo projeto de divulgação da região, tendo os produtos
fabricados como contribuição à discussão de temas sobre a
preservação da Amazônia, para influir na formação da
opinião pública, valorizando e fortalecendo as
comunidades indígenas.

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Os povos indígenas da Amazônia enfrentam problemas de


naturezas diversas. Sem falar dos resquícios resultantes da
colonização, atualmente os principais problemas das
populações indígenas são referentes às heranças que a
neocolonização, iniciada na década de 70, do século XX,
deixaram para atrás e hoje determinam a luta de resistência
pelos seus direitos garantidos na Constituição de 1988.

As comunidades indígenas de todo Brasil ocupam, cada vez


mais, o cenário sociopolítico sobre a importância da sua
cultura indígena para a compreensão da realidade brasileira
atual, questionando as tradicionais pressões que apontam
para um quadro de degradação generalizada na qualidade
de vida dos seus agrupamentos e até mesmo de extinção.
Na verdade, os índios brasileiros sempre estiveram à
margem dos padrões culturais impostos pela sociedade de
consumo, por intolerância, preconceito e discriminação.
Uma visão de união, vindo de encontro à resistência da luta
indígena em todo o país, a partir de uma revisão dos
movimentos indígenas, com vistas à compreensão do
cenário histórico, amplo e diverso, sobre a questão
ambiental, vêm estimular a ideia de que a Amazônia é um
patrimônio da Humanidade, e que a preservação da floresta
e o respeito aos povos indígenas é um dever de toda a nossa
sociedade.
Um dos objetivos do conteúdo, além de estimular a
qualificação e o crescimento da Cadeia Produtiva da
Economia Indígena, será a criação de um espaço
imaginário junto ao público consumidor de que o Brasil foi e
é um Território Indígena Tradicional Histórico, aliando a
discussão atual dos povos indígenas à presença
incontestável do índio na cultura brasileira e à importância
da sua participação na história, na educação e na

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preservação do meio ambiente como forma de inclusão


social e cidadania.
Assim, um dos pontos de abrangência será a discussão
sobre as Escolas Diferenciadas das comunidades
indígenas do Médio e Alto Rio Negro, atendendo a
expectativa da construção de uma escola pública mais
consciente das suas responsabilidades. As comunidades
indígenas da região, praticamente todas, possuem uma
escola específica com metodologia apropriada de ensino
para a formação e a educação dos índios, dinamizando
todos os aspectos da sua vida política, social e cultural.
Após 500 anos de deformações e desvios, a participação
indígena no Brasil começa a ganhar força e a ter pernas
próprias passando pela compreensão das suas diferenças e
das experiências históricas acumuladas pelo contato com a
civilização.
Queremos incentivar a contribuição que a cultura indígena
pode trazer à sociedade moderna transmitindo valores
culturais e saberes ancestrais que naturalmente estão em
sintonia com a realidade local e global e promovem a visão
da qualidade de vida, do desenvolvimento sustentável, de
empreendedorismo e de um relacionamento positivo com o
Sistema Produtivo e Econômico do país.

10 A Cadeia Produtiva da Economia Indígena do Rio


Negro
A UFAM, juntamente com os seus parceiros externos e
internos, já mencionados, se propõe a impulsionar o
desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Economia
Indígena Sustentável do Médio e Alto Rio Negro,
beneficiando mais de 1.500 famílias indígenas multiétnicas

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no Assentamento Agrícola Teotônio Ferreira (AATF), em


SGC, colocando em prática a execução do planejamento
estratégico da produção, difusão e comercialização de uma
linha de produtos criteriosamente elaborada para chegar ao
mercado consumidor, através de uma Representação
Comercial destinada ao mercado de varejo lojista e da
exposição dos produtos dentro de uma comunicação
contextualizada.
Esse é o grande desafio do projeto “Amazônia, Ecologia e
Desenvolvimento Humano”, aliar a elaboração de uma
Comunicação Social que tenha por objetivo promover a
disseminação de conceitos e valores históricos e ancestrais
sobre a cultura indígena milenar e contribuir para o
desenvolvimento sustentável da região do Médio e Alto Rio
Negro, com a difusão de uma Campanha de Solidariedade
que sensibilize o mercado e o público para o consumo dos
produtos da Economia da Floresta.
As comunidades indígenas do Rio Negro são um grande
patrimônio cultural do Brasil. Suas técnicas e conhecimentos
de manipulação de raízes, plantas, sementes e fibras
naturais, são ancestrais e a sua manipulação foi passada de
geração em geração, através da oralidade.
As mulheres trabalham na lavoura da ‘mandioca’ e os
homens extraem da mata as fibras e as sementes vegetais
com as quais os grupos de mulheres produzem a arte do
artesanato. São mulheres responsáveis pela renda familiar
por excelência.
O AATF foi pensado essencialmente com a presença das
mulheres indígenas. Os grupos de mulheres das várias
comunidades encarregam-se em dar continuidade ao
Sistema Tradicional Agrícola do Rio Negro, baseado no
cultivo da ‘mandioca’ e das ‘frutas nativas’, e dos produtos

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que surgem desde a tradicional farinha torrada à tapioca,


beijus, o tucupi, barras de frutas, polpas, mix de frutas e
a mistura de pimentas naturais, à novidade do
processamento sofisticado de um ‘Kit de Produtos’ que
estamos propondo com a participação especial da Chef de
Cozinha Baré, D. Brazi, de SGC, aliada à Equipe de
Nutrição e Gastronomia (RJ), Nathalie Fonseca
(Nutricionista) e Marcela Rossani (Chef-Gastrônoma,
Vegana e Não Vegana). Essa união vai fabricar produtos
atraentes e de alta qualidade para chegarem ao mercado do
Rio de Janeiro.
Depois da implementação da Casa das Farinhas e do
CCEIS, e o início da produção, os organizadores do projeto
irão buscar a aquisição de um Selo Verde de qualidade,
além da Certificação Agrícola Rainforest Alliance do
Imaflora, para os produtos ganharem maior visibilidade e
assim comprovar o poder de organização que as mulheres
indígenas possuem na produção de mercadorias
compatíveis com as exigências do mercado e o alto poder
de comercialização.

11 Planejamento da Produção
A proposta é organizar o desenvolvimento das atividades em
duas (2) Unidades Fabris separadas pelas categorias da
Economia Indígena Sustentável: Casa das Farinhas e o
CCEIS. Deste modo, o planejamento da produção pretende
consolidar a ideia da construção das Casas de Produção
em dois (2) terrenos de 2.000 m2 cada, de propriedade do
AATF, convertendo cada casa em um piloto específico de
desenvolvimento da sua capacidade produtiva, imprimindo o
resultado inovador como exemplo da melhoria da qualidade
da oferta dos produtos da região ao mercado do Rio de

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Janeiro. É importante ressaltar que o Sistema Tradicional


Agrícola do Rio Negro (pimentas, farinhas, tucupi,
castanhas, frutas desidratadas, entre outros produtos) e
toda a Cadeia Produtiva da Economia Indígena
Sustentável (incluindo o artesanato de altíssima qualidade,
cestarias, cerâmicas, biojoias, peças de fibras, paxiúba,
tucum ou cipó) foram declarados Patrimônios Culturais
do Brasil pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional), em 2010.
O cultivo da ‘mandioca’ é a base desse sistema
compartilhado para mais de 20 povos indígenas que vivem
na extensão do Rio Negro, nos municípios de Barcelos,
Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira, no
noroeste do Amazonas, até as fronteiras com a Colômbia
e a Venezuela. Este sistema de criatividade ancestral deve
ser entendido como “um conjunto de saberes e modos de
transmissão de conhecimentos que se relacionam entre
si”.
Destacam-se o processo de formação da comunidade, da
sua autoidentificação, enquanto comunidade tradicional
indígena, bem como o seu cotidiano no tempo presente,
intimamente ligado à agrobiodiversidade.

12 Público Beneficiado
• Mais de 1.500 famílias produtoras de ‘pimenta’,
‘mandioca’ e ‘frutas nativas’, alcançando a marca de cerca
de 8.600 pessoas, entre elas 683 mulheres:
• Uma turma inicial de 20 alunos, 10 no turno da manhã e 10
no turno da tarde, do Centro-Escola de Processamento de
Produtos derivados do Sistema Tradicional Agrícola do

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Rio Negro no Galpão do CCEIS, em São Gabriel da


Cachoeira;
• 20 jovens comunicadores da Rede de Jovens Indígenas de
São Gabriel da Cachoeira;
• 20 jovens do Assentamento Agrícola Teotônio Ferreira
(AATF) para participar das Oficinas de Planejamento,
Empreendedorismo Social e Gestão de Negócios;

13 Aquisição de Equipamentos e Utensílios


• Fogão 8 bocas
• Forno Industrial
• Panelas Caçarolas P, M, G, Caldeirão
• Panelas de Pressão Industrial
• Liquidificadores 6 litros
• Liquidificadores 2 litros
• Amassadeira Espiral
• Batedeira industrial
• Sorveteria Compacta
• Assadeiras
• Multiprocessadores
• Colheres polietileno P/M
• Escorredores
• Escumadeiras
• Desidratadoras de frutas (elétrico e solar)
• Máquina de Congelamento Rápido 12 GN´s

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• Despolpadoras Frutas
• Tábuas polietileno
• Raladores dupla face
• Facas chef 8”
• Facas legumes
• Cutelos
• Aros inox 15cm
• Geladeiras Balcão
• Câmaras Frias
• Câmaras Frigoríficas
• Frigideiras
• Pingadeiras Dosadoras de Biscoito
• Computadores
• Câmeras digitais
• Geradores de Energia
• Automóveis
• Motocicletas de carga
• Furadeiras
• Tachos de Fornos a Lenha
• Prensas Hidráulicas
• Máquinas de Descascar e Lavar Mandioca
• Raladores Automáticos de Mandioca
• Desintegradoras de Massa de Mandioca
• Bombas D’Águas

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• Carrinhos de Mão
• Botas Agrícolas
• Luvas Agrícolas
• Armários Multiuso
• Borrificadores
• Lixadeiras
• Serras Mármores
• Furadeiras
• Brocas
• Expositores de Produtos Secos
• Expositores de Produtos Frios e Gelados
• Ar-Condicionado (11).

14 Veículos de Transporte (Terrestre e de Carga)


• Triciclos Motocicle
• Automóveis Bongo Kia

15 Estratégias de Comunicação
A proposta é elaborar como base de uma “comunicação
contextualizada” uma Plataforma de Comunicação
Digital, com uma coleção de conteúdos, acervos de
imagens, fotografias atuais, textos e matérias jornalísticas,
didáticas, culturais e históricas que contenham informações
sobre a ancestralidade da cultura indígena do Rio Negro e
a atualidade de toda a Amazônia, ressaltando o seu
Sistema Tradicional Agrícola e toda a Cadeia Produtiva

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da Economia Indígena Sustentável como Patrimônios


Culturais do Brasil declarados pelo IFHAN, em 2010.
O objetivo é criar e difundir uma Campanha de
Solidariedade aos povos indígenas da Amazônia, com sua
implementação nas Redes Sociais, que desperte no público
leitor dos grandes centros urbanos (acadêmicos,
universitários, professores e alunos do ensino médio e
fundamental, jornalistas, artistas, autoridades, mulheres,
personalidades e a família em geral) o reconhecimento da
cultura indígena como uma expressão milenar de
comportamento ético em relação à preservação da natureza,
o interesse pelo consumo responsável dos produtos da
Economia da Floresta e de ações que contenham impactos
socioambientais, culturais, educacionais e econômicos
positivos, tendo o compromisso de difundir a percepção de
um “Futuro Inclusivo”.
A proposta da comunicação é veicular na Internet, com
alcance local, regional, estadual, nacional e internacional,
um material de utilidade pública e de uso da informação com
qualidade sobre a Amazônia, e o Rio Negro, em especial,
com opinião crítica, artigos de ambientalistas, lideranças
indígenas e personalidades, brasileiras e estrangeiras, que
contenha ‘espaços’ de estudo e entretenimento, além de
divulgar e demonstrar a qualidade dos produtos da
Economia Indígena, aliado à elaboração de uma série de
peças de publicidade que irão dar suporte à Campanha de
Lançamento dos produtos no mercado (flyers, catálogo,
folders, cartazes, folhetos, expositores dos produtos em
lojas, barracas e bancadas para degustação nos espaços
públicos como supermercados, empórios, feiras orgânicas e
lojas de conveniência).
Para isso, vai ser criada uma Loja Virtual na Plataforma de
Comunicação Digital para dar visibilidade às marcas, às
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embalagens e à qualidade dos produtos elaborados pelas


Casas de Produção, fortalecendo a imagem social das
comunidades indígenas envolvidas.
A Loja Virtual será uma ‘vitrine’ de exposição dos produtos,
de tal modo que possam ser vistos e causar um impacto
positivo junto ao público consumidor e aos compradores do
mercado de varejo lojista.
A ideia é produzir um ensaio fotográfico, com plasticidade,
em cada comunidade do AATF e dos produtos com as suas
devidas embalagens, acumulando o material visual para a
sua exposição, apostando na personalização do trabalho
social que as comunidades realizam, com uma série de
matérias voltadas para a reflexão sobre os direitos dos
povos indígenas, vistos no contexto das desigualdades
verificadas na sociedade, difundindo a história milenar da
região do Rio Negro, transmitindo a percepção da
importância da cultura indígena para a sociedade brasileira.
A proposta é destacar a relevância do trabalho das
comunidades indígenas dentro do panorama
socioeconômico em que vivem e propagar uma Campanha
de Comunicação nas Redes Sociais que estimule o
público consumidor das grandes cidades (incluindo as
médias e grandes marcas de lojas) a participar de uma Rede
de Solidariedade, valorizando e fortalecendo a Economia
da Floresta e o respeito à cultura milenar dos povos
tradicionais da Amazônia.
O que se pretende é vincular a responsabilidade social, o
desenvolvimento humano e as condições de melhoria da
qualidade de vida nas comunidades a um projeto de
comunicação social amplo que venha incentivar a
discussão de temas socioambientais, com informações de
qualidade, para influir na formação da opinião pública e

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valorizar as comunidades indígenas e os produtos por elas


fabricados.
O projeto vem reconhecer a importância de um sistema
compartilhado de produção de mais de três (3) mil anos
de tradição, implementando novos modelos de
desenvolvimento socioeconômicos, de forma sustentável,
sistemas alternativos de produção e comércio, incentivando
o fortalecimento das associações de base, através da
produção de alimentos, com consultorias qualificadas,
transferência de conhecimentos, capacitação, infraestrutura,
aquisição de matérias-primas para uma produção inicial,
informação, trabalho, renda e uma comunicação
contextualizada.

16 O Poder da Comunicação
A comunicação do projeto vai ter como base quatro (4) linhas
intercaladas de atuação, a saber:
• Comercialização
• Publicidade
• Informação
• Documentação

Comercialização
Para dar organização e praticidade à Comercialização, será
elaborada uma Campanha de Divulgação dos produtos
fabricados. A Campanha de Mobilização do Mercado
Consumidor estará voltada para duas ações fundamentais:
a criação de uma Representação Comercial apoiada pelo
uso da Publicidade, mídia impressa e ‘online’, com diversos

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materiais publicitários, para dialogar e convencer o público-


alvo (compradores das redes de lojas e consumidores em
lojas físicas) a comprar e divulgar os produtos da Cadeia
Produtiva da Economia Indígena Sustentável do Rio
Negro e a venda direta dos produtos em Loja Virtual.
(A cidade do Rio de Janeiro servirá como o projeto piloto de
lançamento dos produtos no mercado).
Publicidade (Materiais Impressos)
Serão impressos uma série de materiais publicitários (flyer,
folder, cartaz, folheto, banner e cartão de visita), com o
objetivo de contribuir com a formação da opinião pública e a
representação comercial, junto ao comércio varejista e ao
público consumidor:
- Flyer - Uma ferramenta importante para o lançamento de
produtos novos. Com o Flyer é possível apresentar o projeto
ao público, os seus objetivos institucionais e até anúncios de
um produto em destaque. É um ótimo meio de divulgação
para propagar mensagens rápidas e impactantes.
- Folder - Um folder direto e eficaz, bonito e impecável em
seu design, é importante para difundir uma iniciativa
desconhecida do público. A confecção de um folder que
reúna a apresentação dos produtos selecionados ao
conceito da Economia Sustentável levará a informação da
importância da preservação da Amazônia e do estímulo do
consumo responsável para o público em massa. O folder
deve conter uma apresentação curiosa, frases curtas e
motivacionais, para informar o cliente sobre o conteúdo da
relação entre a preservação da floresta e o modo de
produção sustentável das comunidades envolvidas. Deve
ser distribuído em lugares de degustação.

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- Cartaz - O tamanho A3 (30x43cm) é bastante utilizado. É


o maior material impresso de uma campanha publicitária.
Deve conter a principal informação que se pretende passar
para o público. Sensibilizar, conscientizar e convencer o
consumidor sobre o conteúdo do empreendimento.
- Folheto - O tamanho A5 (14,8x21cm) é o mais
recomendável. É importante disponibilizar informações
claras, rápidas e precisas em ambos os versos do folheto
que deve também ser distribuído em locais de degustação.
- Banner - Apesar da comunicação digital ter alcançado
proporções extraordinariamente eficazes, a comunicação
impressa ainda é uma ferramenta imprescindível em uma
campanha de lançamento de uma ideia ou produto. O
banner é um meio bastante eficiente de comunicação visual
e deve conter imagens com alta qualidade para melhor
impactar o público-alvo. Impresso em lona ou tecido, é um
material promocional para ser pendurado em paredes e
suportes, sendo bastante visto em feiras, eventos e no
próprio ponto de venda. Prático, é um material utilizado para
uma comunicação rápida e de exposição das marcas, e é de
fácil manuseio.
- Cartão de Visita - A representação comercial dos produtos
da Economia Indígena Sustentável do Rio Negro deve
produzir um cartão de visita que transmita a identidade visual
da marca da Representação Comercial e as outras
informações pertinentes à localização do representante e
das atividades.
Também será produzida uma série de vídeos-anúncios,
institucionais e publicitários, para ser veiculada nas Redes
Sociais e servir de base à Campanha de Marketing Digital.

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Produtos ‘Onlines’
Informação
Para dar sustentabilidade à comunicação e atender as
demandas de confiabilidade do público, será criada uma
Plataforma Digital para a transmissão de conhecimentos
sobre a importância da preservação da Amazônia e do
respeito aos povos indígenas da região, em particular do
Médio e Alto Rio Negro, oferecendo suporte à Campanha
de Mobilização do Mercado Consumidor e à formação de
uma opinião pública mais consciente das suas
responsabilidades:
- Plataforma Digital - Um espaço diferenciado de
comunicação e cultura com o propósito de estimular o
interesse do público para a visitação, no sentido de haver
uma reposição permanente de novas informações, com
matérias atualizadas sobre a Amazônia, o Rio Negro e a
cultura dos povos indígenas, com dicas de percepção da
complexa realidade ambiental da região, incentivando o
Turismo como atividade econômica promissora. Conteúdo:
o passado, o presente e o futuro da Amazônia. Transmissão
da cultura indígena como um patrimônio inalienável da
Humanidade. Relevância: propagação do conceito de uma
história ambiental no Brasil estimulando a organização de
um fórum avançado sobre o meio ambiente e a cultura
indígena, com o propósito de contribuir para um debate
nacional com trocas de mensagens e informações dentro do
âmbito do sistema da ciência, da cultura e da educação
pública.
OBSERVAÇÃO: (A Plataforma Digital terá uma
importância fundamental para o alcance da sustentabilidade
do projeto na medida em que sensibilizará a criação de uma
Rede de Solidariedade entre as empresas, e os seus

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anúncios custearão o transporte dos produtos para o Rio de


Janeiro, barateando o custo da produção, depois da
implementação do projeto).
- Loja Virtual Profissional - Uma Loja Virtual que venha
promover a comercialização dos produtos elaborados pelas
comunidades indígenas do Médio e Alto Rio Negro. O
aspecto importante que deve ser observado está
relacionado com o nível de comprometimento da
organização da loja. Para implantar um ‘ecommerce’ será
necessário dedicação diária ao projeto. A verificação dos
processos de integração, a atualização permanente, o
marketing digital, a apresentação visual qualificada e a
análise da demanda e do consumo serão processos diários.
Enfim, um ‘e-commerce’ não é apenas um sistema ‘online’
para vendas, ele deve ser encarado como uma ‘loja física’
e eficiente dos produtos e serviços gerados pelo
empreendimento.

Documentação
Na área da Documentação vamos elaborar e publicar o
Livro: “Rio Negro, Última Fronteira Ecológica do Brasil”,
além de criar, dentro da Plataforma Digital, uma seção
especial, a Midiateca Rio Negro, sobre a ancestralidade da
cultura indígena na região do Médio e Alto Rio Negro, um
espaço de estudo e pesquisa, com materiais didáticos e
criativos, textuais e audiovisuais, que contenham
informações sobre a história da ancestralidade do Rio
Negro, como contribuição para a construção de uma história
ambiental no Brasil, tendo a Amazônia como tema e a
cultura dos povos indígenas o ponto de partida, para que se
torne uma fonte de leitura, com várias utilidades e objetos de
uso, abrangendo diversas áreas do conhecimento desde

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História, Geografia, Economia, Sociologia, Antropologia e


Etnografia, incluindo temas culturais específicos sobre as
comunidades indígenas do Rio Negro. A Seção será
publicada em Episódios e terá entre suas funções
primordiais a integração das fronteiras internacionais do Rio
Negro, a começar pela região do Rio Guainía, nascente do
Rio Negro, em Puerto Inírida, na Colômbia. O interesse é
incluir no roteiro da Seção uma cobertura sobre a dimensão
intercontinental do Rio Negro: geografia e etnografia locais,
incluindo a economia criativa e o ecoturismo como
ferramentas, valorizando o conceito intercontinental da
Amazônia, registrando identidades e a geografia do lugar.
A Campanha de Lançamento dos produtos fabricados pelo
AATF no Rio de Janeiro será sustentada pela divulgação do
Livro e de uma Web Série que será gravada na extensão
do Médio e Alto Rio Negro, com o objetivo de documentar
as comunidades da região, com matérias, entrevistas,
cobertura fotográfica, registros audiovisuais e conteúdos
sapienciais reunidos durante a cobertura das comunidades
e a pesquisa histórica que será realizada.
O Livro e a Web Série cumprem com a função social do
retorno compensatório às comunidades indígenas.
Relevância: a importância do Sistema Tradicional
Agrícola do Rio Negro ter sido declarado Patrimônio
Cultural do Brasil pelo Iphan (Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional), em 2010. E a ‘mandioca’
eleita pela ONU como o alimento do século XXI.
A Plataforma Digital será a principal ferramenta da
Estratégia de Comunicação elaborada para a difusão do
projeto e o lançamento para o público do ‘Kit de Produtos’
fabricados.

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Será organizada por uma equipe de um (1) editor (ISC), um


(1) subeditor (jornalista convidado), três (3) jornalistas, um
(1) fotógrafo, dois (2) articulistas e dois (2) ilustradores por
edição, um (1) diretor de arte e design, um (1) desenvolvedor
de programação, um (1) produtor de webdesign, um (1)
redator e um (1) revisor), tendo o suporte de pesquisa e da
documentação orientadas pelo IFCHS (Instituto de
Filosofia e de Ciências Humanas e Sociais (UFAM).

Pesquisa na Região
O projeto prevê a documentação do Sistema Tradicional
Agrícola do Médio e Alto Rio Negro, tendo como destaque
o cultivo da ‘mandioca’ e das ‘frutas nativas’, e a
diversidade que engloba os saberes ancestrais das
comunidades indígenas da região.
Com o objetivo de dialogar com a discussão sobre a
efetivação dos direitos de cidadania dos povos indígenas,
propomos registrar o processo produtivo em nove (9)
comunidades indígenas:
1 – A Comunidade Multiétnica da Ilha de Duraka Kapuamu,
com seis (6) grupos étnicos (arapaso, baré, desano,
piratapuya, tariano e tukano), em São Gabriel da Cachoeira,
onde se localiza uma Casa da Farinha na qual se produz
farinhas de mandioca originárias das “roças coletivas” da
comunidade;
2 – O Assentamento dos Produtores Agrícolas Teotônio
Ferreira situado nos arredores da cidade de São Gabriel da
Cachoeira, com 1.500 famílias multiétnicas;
3 – As comunidades indígenas do Médio Rio Negro, nas
Terras Indígenas demarcadas Uneiuxi, Roçado e Terra
Comprida, no município de Santa Isabel do Rio Negro;

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4 – As comunidades indígenas Baniwa nas aldeias Tucumã-


Rupitá e Tunuí Cachoeira;
5 – As comunidades indígenas Maturacá e Yauareté na
região do Alto Rio Negro na fronteira com a Venezuela;
6 – As mulheres indígenas do Alto Rio Negro, nas Terras
Indígenas Cué-Cué Marabitanas, em São Gabriel Mirim;
7 – Aldeia Tukano Pari-Cachoeira, na calha do Rio Tiqué,
Terra Indígena Alto Rio Negro-AM.
A Bacia do Rio Negro é formada por um conjunto de
paisagens naturais que abrange imensas planícies, a
floresta tropical, campinas, matas de igapó e vegetação de
espinheiros e plantas silvestres, com uma multiplicidade de
variações que implica no modo de vida das comunidades
indígenas, na pesca, na caça, na agricultura e na utilização
de materiais para fabricação de artesanatos e das
habitações características das aldeias.
O argumento do projeto baseia-se na demonstração dessa
diversidade natural, tendo a visão do Ecoturismo como uma
atividade econômica a ser identificada, pretendendo
contribuir para incentivar o turismo na região propondo a
documentação de um roteiro com o itinerário caracterizado
pelas condições geográficas e socioculturais a iniciar-se nas
Serras Guerreiras de Tapuruquara:
8 – Duas (2) das cinco (5) comunidades envolvidas com a
atividade (São João II, Uabada II, Cartucho, Abrute e Boa
Vista), para a elaboração de um modelo de gestão que
busque aliar-se às alternativas locais, inclusive operacionais
e de manifestações culturais;
9 – Por último, o projeto prevê a documentação da Aldeia
Poani, dos índios Tuyuka, no Alto Rio Negro, quase na
fronteira com a Colômbia, com o objetivo de registrar os

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trabalhos da Escola Indígena da aldeia, que é uma escola


inovadora, chamada de Escola Passeio, na qual a
metodologia de ensino é baseada em passeios que são
realizados com os jovens alunos indígenas e seus
professores na mata, um exemplo bastante interessante a
ser divulgado nas escolas da rede pública do ensino
fundamental e médio do resto do país.
Sobre a Pesquisa na região, será organizado um núcleo
multidisciplinar de um (1) professor de antropologia social da
UFAM, um (1) jornalista para a captação de entrevistas orais
nas comunidades selecionadas, um (1) fotógrafo e um (1)
filmaker para o registro da argumentação iconográfica,
acompanhados de um (1) produtor e diretor de conteúdo e
um (1) assistente de produção local, incluindo um (1)
tradutor de línguas nativas.

16.1 Pesquisa e Documentação


Sob a orientação da Coordenadora Geral do projeto, e
Diretora do IFCHS-UFAM, a professora Iraildes Caldas,
será realizado um Estudo de Documentação e Pesquisa
sobre a ancestralidade dos povos indígenas do Médio e Alto
Rio Negro para servir de base à organização da Seção
Midiateca Rio Negro publicada na Plataforma Digital.
O Estudo será composto pelas seguintes Áreas de Saberes:
Área 1 – Indígenas e Cosmologias – as perspectivas
indígenas, suas pluralidades e seus enlaces com os seres
viventes serão descritos e relacionados às suas
historicidades, fornecendo um cabedal de referências
elaboradas e construídas pelos próprios e por membros das
sociedades envolventes.

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Área 2 – História e Etnohistória Indígenas – as sociedades


indígenas e suas relações no tempo e no meio convivente,
e com outros atores sociais, serão organizadas com base
em documentação histórica escrita, oral e imagética que
informe sobre essas relações em perspectiva de longa
duração.
Área 3 – Etnodesenvolvimento e projetos de futuros
– mantendo a clivagem de longa duração, as noções de
coexistência, produção e relações de mercancias, serão
observadas e catalogadas conforme suas historicidades e
projetos de futuros num universo sócio étnico diversificado
no tempo.
Área 4 – Etnogeografia – apresentando uma proposta de
pesquisa que une a geografia e a antropologia, acentuar a
geografia da região, desde a nascente do Rio Negro na
Colômbia, na direção leste-nordeste do continente, onde o
rio é conhecido como Guainía, incluindo a Piedra del Cocuí,
monumento natural na Venezuela de formação rochosa da
era pré-cambriana, próximo da fronteira tríplice com o Brasil
e a Colômbia, até à localidade de Cucuí, um distrito de São
Gabriel da Cachoeira no Amazonas, descendo do Alto para
o Médio Rio Negro.
A Pesquisa de Documentação será realizada por uma
equipe de três (3) pesquisadores com nível de Doutorado
(IFCHS-UFAM), sob a Coordenação do PPGSCA
(Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na
Amazônia), com a orientação da Professora IFCHS-UFAM
Marilene Corrêa da Silva Freitas, e dois (2) pesquisadores
com nível de Mestrado (IFCS-UFRJ), sob a Coordenação do
Professor Fernando Santoro, Diretor do IFCS-UFRJ.
Pesquisa de Arquivos: A equipe de pesquisadores do IFCS-
UFRJ atuará na pesquisa dos arquivos de referência no Rio
de Janeiro (Itamaraty e Biblioteca Nacional).
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A equipe de pesquisadores selecionará as bases


bibliográficas e de referências sobre as sociedades
indígenas da região do Rio Negro, em Universidades,
Centros de Pesquisa e Organizações Indigenistas e
Indígenas.
O IFCHS coordenará os estudos e a elaboração de conteúdo
da Seção. A Agência Liquefeito Design e Branding (RJ) –
será a responsável pela programação visual do projeto (Web
Designer).

16.2 Comunicação Contextualizada


Uma Comunicação Contextualizada difusora de
informações de qualidade, com uma linguagem livre,
criativa, atual, independente, responsável e cidadã.
Acreditamos que uma comunicação ampla e integrada à
realidade sociocultural, econômica e ambiental da
Amazônia possa contribuir para a divulgação e
comercialização dos produtos gerados pela Economia
Indígena Sustentável de SGC no Rio de Janeiro.
O objetivo é gerar informações de qualidade em prol de uma
comunicação dinâmica que venha influir na formação da
opinião pública, baseada em valores de responsabilidade,
cidadania, sustentabilidade, conservação do meio ambiente
e de princípios que minimizem os efeitos predatórios
gerados pelos fundamentos de uma cultura meramente
mercantilista.
A ideia é criar um canal de expressão sobre a Amazônia,
destinado ao público das grandes cidades, promovendo uma
Campanha de Solidariedade pela preservação dos
recursos naturais e o desenvolvimento humano na região,
beneficiando as comunidades indígenas no sentido de

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apresentar ao público consumidor os produtos da Economia


da Floresta, tendo o Médio e Alto Rio Negro como
destaque.
O ambiente criado terá a função de envolver o público no
universo da informação com o objetivo de promover um
conjunto de hábitos e práticas que estimule um modelo de
desenvolvimento comprometido com a redução das
desigualdades sociais e dos impactos ambientais,
colaborando para o crescimento sustentável do Sistema
Tradicional Agrícola das comunidades indígenas.
A comunicação irá envolver a elaboração das seguintes
ferramentas: branding, assessoria de imprensa, mídias
sociais, marketing digital, campanha de solidariedade e
comunicação, produção de vídeos institucionais e
publicitários, informação e participação em feiras e eventos,
sob a coordenação do Instituto Solidariedade e Cultura
(ISC-RJ), tendo os suportes da Agência Liquefeito Design
& Branding (RJ) e da Incubadora de Negócios de
Impacto Social e Ambiental da Faculdade de Ciências
Contábeis (FACC-UFRJ).

17 Marketing Digital
Planejamento para a difusão da Plataforma Digital e da
Loja Virtual direcionadas ao público-alvo.
Objetivos:
• Maximizar a difusão da plataforma tendo em vista as
variáveis externas, favoráveis ou não;
• Desenvolver um planejamento eficiente que potencialize a
capacidade de obter o máximo de assinaturas, visualizações
e consumidores fidelizados.

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Principais ações:
• Anúncios no Google
• Anúncios no Facebook
• 'Inbound' Marketing
• Gerenciamento das Redes Sociais
• Uso das técnicas de SEO (Search Engine Optimization)
• Sistema de envio de E-mail Marketing
• Criação de Campanha de E-mail Marketing.
O projeto é destinado às Classes A, B e C, tendo a
estratégia de marketing digital voltada para potencializar o
máximo de assinaturas, visualizações e leitores fidelizados.
A previsão de visualizações é de 20 milhões e meio de
internautas, cada mês.

18 Público-Alvo
"NICHOS ESPECÍFICOS”:
Nossa estratégia de difusão estará voltada para os seguintes
segmentos:
Classe A – Elites brasileiras Empresários e executivos bem-
sucedidos. Desfrutam de alto padrão de vida.
Comportamento de consumo: automóveis de luxo, viagens
internacionais, restaurantes e produtos exclusivos. Em
ascensão profissional ou com suas carreiras consolidadas.
Características Principais: alta escolaridade, cultos,
consumidores de informações de qualidade e conteúdo.
Proprietários de empresas e imóveis, casados, adultos,
acima dos 30 anos. Total da População: 3,79% (ricos e
influentes – 1,34%; elite urbana qualificada – 2,45%).

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Classes A e B – Experientes com vida confortável


Profissionais bem estabelecidos ou já aposentados.
Moradores de áreas urbanas, maduros, desfrutando de um
bom padrão de vida. Usufruem de uma vida confortável
conquistada com o trabalho. Características Principais:
maiores de 50 anos, moradores das grandes cidades, vivem
com a família, trabalhadores da iniciativa privada,
escolaridade de nível superior e média, gostam de boas
informações. Total da População: 6,25% (aposentados
com mais de 60 anos, tradicionais e de alto padrão – 1,37%;
a caminho da aposentadoria nas grandes cidades – 2,29%;
assalariados de meia idade – 2,58%).
Classes A, B e C – Mulheres com nível superior
Profissionais já estabelecidas no mercado de trabalho ou
iniciando suas carreiras. Ocupam cargos de chefia e
gerência, executivas e empresárias, com pós-graduação,
acadêmicas, professoras ou estudantes universitárias.
Características Principais: estão na faixa etária de 18 a 49
anos, propensas a construir famílias menores, buscam
autonomia, qualidade de vida, prazer, espiritualidade,
informação, valores e conceitos sociais. Objetivam se
sentirem seguras e aumentar a autoestima. Prezam a
afetividade, a sensualidade e a identidade visual. A renda
varia entre dois salários-mínimos a 10 mil reais. Total da
População: 6,32% (profissionais liberais qualificadas –
1,37%; professoras, acadêmicas e estudantes universitárias
– 2,34%; estabelecidas no mercado de trabalho – 2,61%).
Classes B e C – Juventude trabalhadora urbana. Iniciando
suas carreiras. Pessoas jovens e solteiras, moradoras das
grandes cidades. Ensino médio e superior, com perspectiva
de prosseguir com os estudos, visando à pós-graduação.
Características Principais: até 35 anos, solteiros e sem
filhos, a maioria. São antenados, gostam de tecnologia,

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internet e informação. Possuem escolaridade maior que a


dos pais. Total da População: 6,87% (construindo uma
carreira promissora – 2,01%; jovens dependentes do interior
– 2,06%; protagonistas da classe média urbana – 2,81%).
Classes B e C – Adultos urbanos estabelecidos Classe
média adulta, boa escolaridade. Pessoas que conquistaram
uma vida profissional e financeira estável, ainda que sem
luxos. São consumidores mais cautelosos, mas que
consomem informação. Moradores das grandes cidades,
com boa renda e padrão de vida relativamente confortável.
Características Principais: entre 30 a 60 anos, vida
profissional estável, consumidores de informação de
qualidade, tradicionais, chefes de família. Total da
População: 10,24% (com renda complementar – 2,07%;
amadurecendo confortavelmente – 2,74%; ascendentes de
bairros periféricos nas cidades – 2,24%; operários bem
remunerados – 3,19%).
Classes B e C – Donos de negócio Homens que em sua
maioria possuem o próprio negócio. O sonho de ser o patrão
de si mesmo tornou-se realidade para eles. São pequenos e
médios empreendedores que investiram suas economias e
começam a ver o resultado do esforço pessoal. Vivem com
conforto. Características Principais: casados, entre 25 a
55 anos, escolaridade média para alta, proprietários de
pequenos e médios negócios. Total da População: 5,87%
(empresários estabilizados – 2,14%; jovens
empreendedores e ousados – 1,57%; pequenos
negociantes em cidades do interior – 2,16%).
Classes B, C e D – Universitários, jovens urbanos,
comunidades e idosos De acordo com o último censo,
8.033.574 de jovens universitários estão matriculados no
ensino superior. São ofertados 33 mil cursos de graduação
em 2.364 instituições no Brasil. O universo acadêmico,
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incluindo mestres e professores graduados, também é um


"nicho" interessante por se tratar de um público leitor. Outro
destaque é o dos jovens adultos nas periferias das grandes
cidades. Esse segmento equivale a 16,8% da população
brasileira. Nos últimos anos, houve um crescimento bastante
significativo pela demanda de informações sobre temas que
provocam um alto custo socioambiental para o conjunto da
sociedade. O objetivo é contribuir com o debate político, dos
direitos humanos, sociais e ambientais, articulando-se às
aspirações das comunidades nacionais, alimentando esse
público com pautas referentes às questões globais.

OBSERVAÇÃO 1: Outro perfil será uma divulgação


específica em universidades, escolas públicas, instituições
governamentais e não governamentais, nacionais e
internacionais, artistas, jornalistas, meios de comunicação
etc...

OBSERVAÇÃO 2: Um segmento em crescimento é o dos


idosos, com o aumento cada vez mais acentuado de acesso
à internet, na busca de informações de conteúdo.

19 Evento de Lançamento
No auditório da Academia Brasileira de Letras (ABL), os
organizadores do projeto irão realizar o evento de
lançamento em dois (2) dias) com o apoio da Academia e as
participações especiais de professores, acadêmicos,
lideranças indígenas, ambientalistas, antropólogos,
jornalistas, artistas e personalidades, para o público em
geral, tendo dois (2) debates (de manhã e à tarde) sobre a
importância da mobilização da sociedade brasileira pela

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preservação da Amazônia, divulgando a Campanha de


Solidariedade aos povos indígenas e o fomento da
discussão sobre um modelo de desenvolvimento
comprometido com a redução das desigualdades sociais em
que as mudanças de hábitos e as práticas éticas de
consumo devem ser responsáveis por um tipo de ativismo
da sociedade, estimulando o consumo consciente, levando
em consideração os impactos ambientais e sociais
negativos acarretados ao extremo pela sociedade
consumista, insustentável e improcedente.
19.1 – Teste de Aceitabilidade e Satisfação
Será realizado um Teste de Aceitabilidade e Satisfação dos
produtos para os convidados especiais (personalidades e
acadêmicos da ABL), com as vindas da Dona Brazi, chef de
cozinha de SGC e da Dona Rosa (Presidente do AATF), ao
Rio de Janeiro.

19.2 – Organização
Equipe de Nutrição, da Incubadora (FACC-UFRJ), do ISC-
RJ e do IFCHS-UFAM.

20 Representação Comercial
Aluguel de uma Casa-Sede-de-Produção em local de
visibilidade no qual se possa organizar uma representação
comercial do Instituto Solidariedade e Cultura (ISC-RJ) no
Rio de Janeiro com produtos da Amazônia, que seja
empreendedora de soluções digitais e presenciais, para o
desenvolvimento da comercialização e distribuição dos
produtos, tendo a comunicação como uma ferramenta
importante para estabelecer a integração das relações
institucionais e da comercialização nos circuitos de
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interesses específicos, com a supervisão da Incubadora de


Negócios de Impacto Social e Ambiental da Faculdade
de Ciências Contábeis (FACC-UFRJ).
A Casa-Sede-de-Produção será um escritório-depósito para
armazenar adequadamente os produtos vindos da
Amazônia (secos, refrigerados e/ou congelados), além de
acolher a comunicação e os serviços de venda, comércio,
logística e administrativos. O propósito é tornar o espaço em
um local de apoio para a promoção e o fomento das
atividades de divulgação sobre a Economia Indígena
Sustentável do Rio Negro, dando suporte à elaboração e
veiculação da Campanha de Solidariedade que irá
despertar no mercado e no público o interesse pelo consumo
dos produtos da região.

20.1 Abrangência
"REDE VAREJISTA”
Nossa estratégia de representação comercial estará voltada
para os seguintes segmentos:
Supermercados – de Médio Porte
Os Supermercados de médio porte são lojas de vizinhança
onde se vendem gêneros alimentícios e outras mercadorias,
localizadas em bairros e com áreas de vendas não muito
distantes umas das outras. Um Supermercado desse gênero
possui, em média, mais de 7 mil itens em suas prateleiras.
Porém, o seu faturamento é baseado na venda em média de
apenas 276 produtos, ou 4% de todo seu mix, cerca de 50%
das vendas.
Nossa missão será introduzir pelo menos um item do nosso
‘Kit de Produtos’ no mix principal dessas redes. Esses
mercados trabalham com o conceito de autosserviço. O
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público consumidor é composto por pessoas das Classes B


e C residentes em grandes regiões metropolitanas. Os
produtos que comercializam são, especialmente, alimentos,
além de artigos de uso e consumo imediatos. Eles
apresentam alto giro de suas mercadorias e baixa margem
de lucro, mantendo seus preços competitivos. Sete (7) redes
de Médio porte se uniram no Rio de Janeiro para competir
com os grandes Supermercados. São elas: Bramil,
Campeão, Costazul, Inter Supermercados, Princesa,
SuperPrix e Supermercados Real de Itaipu.
Supermercados – de Grande Porte
Paralelamente a essas políticas, as organizações líderes
também vêm procurando maximizar a sua eficiência
operacional e fidelizar o consumidor, oferecendo um formato
de loja adequado a um atendimento diferenciado, agregando
alguns serviços como entregas em domicílio e cartões para
clientes preferenciais. Missão: entrar em pelo menos uma
grande rede de Supermercados.
Empórios
A cidade do Rio de Janeiro é caracterizada por grande
número de empórios. Os empórios são lojas muito bem
montadas que refletem um grande fluxo comercial,
apresentando uma intensa variedade de produtos.
Atualmente, os empórios são considerados sinônimos de
bazares, ou um gênero de estabelecimento comercial onde
são vendidos vários tipos de produtos diferentes: do
alimento ao artesanato.
Entre os principais relacionamos: Empório Gourmet
Show-Delicatessen do CADEG; Empório de
JaneiroDelicatessen; Lojas Empório-moda feminina;
Empório Santa TherezinhaEmpório gourmet; Empório Bota-
Empório gourmet Marina da Glória; Empório DOC-Empório

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gourmet; Empório D'gustee-Empório gourmet; Empório


Sabores de Portugal-Empório gourmet; Empório
MandacarEmpório gourmet; Empório Jardim-Padaria;
Vegano EMPÓRIO-Loja de frutas secas Casa & Gourmet;
Empório Trem das Gerais-Empório gourmet; Empório
Farinha Pura-Delicatessen; DNA Empório Passeio Mall
Centro RJ, Loja de produtos naturais.
Feiras Orgânicas
As Feiras Orgânicas se tornaram uma febre no Rio de
Janeiro. Não é de hoje que os cariocas buscam se alimentar
com hábitos mais saudáveis. Assim, as Feiras orgânicas têm
ocupado um espaço cada vez maior no mercado. É uma
nova tendência do consumo responsável. A procura por
produtos veganos cresceu cerca de 1.000% nos últimos 4
anos. Colocar os Produtos da Cadeira Produtiva da
Economia da Floresta do Médio e Alto Rio Negro em Feiras
Orgânicas será uma excelente oportunidade de criar um
espaço de consumo e de formação da opinião pública.
Circuito Carioca de Feiras Orgânicas:
Feira Orgânica de Ipanema; Feira Orgânica da Barra da
Tijuca; Feira Orgânica do Leblon; Feira Orgânica da Tijuca;
Feira Orgânica da Praça General Osório; Feira Orgânica do
Parque das Rosas; Feira Orgânica do Bairro Peixoto; Feira
Orgânica do Jardim Botânico; Feira Orgânica de Olaria;
Feira Orgânica do Recreio; Feira Orgânica de Niterói e Feira
Orgânica do Méier.
Lojas de Conveniência
Uma loja de conveniência é um pequeno estabelecimento
comercial, muitas vezes funcionando em regime de franquia,
localizada quase sempre em postos de abastecimento,
estações ferroviárias ou de embarque, condomínios ou

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áreas movimentadas. Representam uma forma de atrair


novos consumidores.
Entre algumas citamos: Fênix Lojas de Conveniência na
Lagoa; Alfa Belle na Barra da Tijuca; Boom Loja de
Conveniência em Paciência; Alegria de Benfica na CADEG;
Loja de Conveniência Piraquê na Tijuca; Loja de
Conveniência Santa Clara da Pavuna na Pavuna; Americana
Express no Jardim Guanabara; BR Mania (a rede de lojas de
conveniência dos postos BR); Ipiranga (rede dos Postos
Ipiranga); Caldeira na Barra da Tijuca; Loja Rosa Cruz na
Ilha do Governador; Olavo P Oliveira em Tomaz Coelho e
Madureira, César Fiad no Centro; PPB Conveniência no
Galeão; Local Americanas (rede de lojas); WM Conveniência
(rede de lojas); Shell Select (rede de lojas); entre outras.
Magazines
As Redes de Magazines são estabelecimentos comerciais
que vendem os mais variados artigos de moda, roupas,
móveis, eletrodomésticos, ferragens, cosméticos, bijuterias,
jogos, produtos de esporte, gêneros alimentícios
específicos, entre outros. A principal Loja de Departamento
no Brasil é a LASA (Lojas Americanas S/A), a qual inovou no
mercado ao oferecer produtos alimentares e outros itens
típicos de supermercados.
Entre outras, destacamos: a B2W (BTOW3), Magazine
Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VVAR3). Importância da
Criação de uma Loja Virtual Profissional Além de todas as
alternativas de mercado propostas para uma representação
comercial dos produtos da Cadeia Produtiva do Rio Negro,
salientamos o crescimento das vendas em Plataformas
Virtuais.

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Loja Virtual
Acreditamos que o estudo, o planejamento e o
gerenciamento de uma Loja Virtual venham de encontro à
imagem socioecológica dos produtos da Economia da
Floresta das Comunidades Indígenas. As vendas podem
ser efetuadas em diversos canais havendo um planejamento
de marketing adequado e o gerenciamento eficiente da loja,
desde a organização dos pedidos, o atendimento, a remessa
rápida e as soluções de pagamento, incluindo uma
apresentação visual atraente.
É preciso estabelecer a logística e o gerenciamento do
estoque, disponibilizando ao público consumidor um
catálogo atrativo de todos os produtos. O planejamento
deve seguir um plano de negócios: criar uma loja de fácil
assimilação, oferecer informações detalhadas sobre os
produtos, organizá-los por categorias, agilização e
facilitação no atendimento, ser uma referência de
credibilidade, passar confiança, ética e honestidade e
manter a loja atualizada.

21 Resultados esperados
● Ampliação dos valores conquistados pelo tombamento
histórico do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro
transformado em patrimônio público oficial pelo Iphan, em
2010;

● Contribuição para o crescimento da discussão sobre a


realidade ambiental da Amazônia, tendo a Economia
Indígena Sustentável do Rio Negro como destaque, na
busca do cumprimento dos direitos das suas comunidades,
visando o seu bem-estar e o desenvolvimento
socioeconômico e ambiental da região;

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● Aprimoramento da qualidade e da melhoria contínua da


produção de alimentos, do planejamento organizado da
produção, da disponibilidade de receitas, da administração
dos serviços de nutrição e criação de embalagens,
imprimindo qualidade na apresentação dos produtos para
que cheguem ao consumidor final com o máximo de
convencimento;

● Beneficiamento das comunidades ao investimento na


infraestrutura produtiva, serviços prestados e insumos
adquiridos;

● Difusão para o grande público da história milenar do Médio


e Alto Rio Negro, sua cultura, costumes e conhecimentos
ancestrais agroecológicos, com os estudos e as matérias
realizadas pela Plataforma de Comunicação Digital, a
publicação do Livro e a gravação da Web Série previstas
como fator compensatório para as comunidades indígenas;

● Transmissão de conhecimentos através de treinamentos e


capacitação técnica para as comunidades beneficiadas;

● Estímulo à inovação, fomentando o desenvolvimento de


tecnologias aplicadas e metodologias comprometidas com o
desenvolvimento social e econômico da região;

● Difusão de uma comunicação contextualizada com


informações de qualidade que venha influenciar a formação
da opinião pública para o consumo responsável dos
produtos da Economia da Floresta;

● Criação de um diferencial competitivo dos produtos


fabricados no mercado de consumo;

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● Estabelecimento de uma Representação Comercial


eficiente que promova as soluções de penetração dos
produtos no mercado.

22 Plano de Trabalho, Etapas e Fases de Execução

ANO 1

1.Pré-Produção – (Atividades preparatórias).


Duração: 45 dias
1.1-No Rio de Janeiro, elaboração dos contratos de
prestação de serviços para toda a Equipe de Execução do
projeto: a Equipe Central de produção e as equipes de
prestação de serviços específicos (35 dias);
1.2- Equipe Central: sustentabilidade da Equipe Central do
projeto: Coordenador Geral (IFCHS-UFAM), Diretor de
Produção e Conteúdo (ISC), Produtor Executivo/Controller
(ISC), Coordenador Técnico (UFAM), Assistentes da
Coordenação Técnica (2 – UFAM e ISC), Assessor de
Produção (ISC), Produtor Local (AATF) e Assistentes de
Produção (ISC e AATF), (36 meses);
1.3- Início da pesquisa que será realizada em arquivos
históricos no Rio de Janeiro para a elaboração da Seção
Midiateca da Plataforma Digital sobre a ancestralidade do
Rio Negro (24 meses);
1.4- Agendamento das primeiras viagens para SGC:
passagens aéreas, hospedagem, alimentação, transporte
local e outras providências;
1.5- Viagem para SGC do Diretor de Produção e Conteúdo
(ISC) e do Produtor Executivo/Controller (ISC) para o
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levantamento das demandas preliminares locais e da


infraestrutura necessária com o objetivo de dar início à
produção. Preparação da equipe do AATF e visita prévia às
comunidades. Reconhecimento de problemas e soluções
(equipe, hospedagem, transporte e alimentação), (20 dias);
1.6- Viagem prévia do Produtor Local (AATF) às
comunidades indígenas contempladas (9) para a
documentação ao longo do Rio Negro (cobertura
audiovisual, textual e fotográfica), tendo por objetivo o
agendamento de datas para as visitas da equipe,
levantamentos de conteúdos estudados previamente,
autorização da FUNAI e confirmação das lideranças
indígenas (15 dias);
1.7- Viagem para SGC das Equipes Nutrição e Gastronomia-
RJ, da Arquitetura e Engenharia (FAU-UFAM) e Criação de
Embalagens (Liquefeito Design & Brinding) (10 dias);
1.8- Reuniões entre o Diretor de Produção e Conteúdo (ISC)
acompanhado do Produtor Executivo/Controller (ISC), os
Produtores locais (presidente e vice-Presidente do AATF,
com assistente de produção), a equipe de engenharia e
arquitetura (FAU-UFAM), o engenheiro civil local e a equipe
de Nutrição e Gastronomia para o reconhecimento dos
terrenos e a definição das plantas das obras das Unidades
Fabris (Casa das Farinhas / CCEIS) dentro das
especificações da legislação vigente e do Ministério da
Agricultura (4 dias);
1.9- Reuniões entre os membros do ISC, a equipe de
engenharia e arquitetura (FAU-UFAM), o engenheiro civil
local e a equipe da JofAutomação Energia Solar para a
definição da planta da instalação da Usina Solar (Off Grid
96,32 Kwp), dentro das especificações da legislação vigente
e do Ministério da Agricultura (2 dias);

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1.10- Reuniões entre a equipe do ISC, através do seu Diretor


de Produção e Conteúdo, com uma pesquisa de mercado
feita previamente no Rio de Janeiro, e os membros do AATF,
da Equipe de Nutrição e Gastronomia, da Chef de Cozinha
local (D. Brazi), incluindo o Diretor de Arte e seu Assistente
de Direção (Liquefeito Design), para a definição do ‘Kit de
Produtos’ (15) que será fabricado na Casa das Farinhas e
no CCEIS sobre o estudo prévio em análise (45 produtos),
com adequação de mercado, não só para os produtos
selecionados (15), mas incluindo também a definição das
suas embalagens (5 dias);
1.10-1- Nutrição / Etapa 1:
Reconhecimento do Local: contato com os agricultores;
estudo e pesquisa das matérias-primas e análise p/ o
desenvolvimento e produção de produtos secos,
refrigerados e/ou congelados; Capacidade de Produção das
comunidades; definição de uma Linha de Fabricação (‘Kit de
15 Produtos’); estudo de adequação da estrutura física da
produção à legislação vigente; elaboração dos fluxogramas
da produção e de manejo de resíduos; Layout c/ o
Engenheiro e Arquiteto responsáveis pelas construções das
Casas de Produção; Fluxograma da Produção de Acordo
com a Legislação (10 dias);
1.12- Aluguel das sedes de produção (SGC e RJ).
Adaptação do espaço da sede do Rio;
1.13- Retorno ao Rio das Equipes de Nutrição, da Liquefeito
Design e do Produtor Executivo/Controller (ISC);

2. Início da Produção
Duração: 45 dias

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2.1-Todas as especificações recolhidas sobre as obras


(Galpões da Casa das Farinhas e do CCEIS, incluindo a
Usina Solar) servirão para a apresentação das Plantas que
serão feitas pela equipe da FAU-UFAM (Obras-Galpões) e
JofAutomação (Usina Solar);
2.2- Elaboração das Plantas de Arquitetura e Engenharia
(30/45 dias);
2.3-Formação e contratação da Equipe de mão de obra e
profissionais especializados;
2.4- Apresentação das Plantas das Obras;
2.5- O início das obras está calculado em um prazo de 30 a
45 depois da Pré-Produção com a apresentação das
Plantas;
2.6- Início das Obras, pondo em atividade a equipe central
de Produção do Rio de Janeiro e Local com a adequação
para a implementação de uma equipe de compras (ISC e
UFAM), com o apoio da equipe local (AATF), em parceria e
orientação da FAEPI e a coordenação geral do IFCHS-
UFAM, para a compra e entrega do material de construção
previamente listado pelo Engenheiro Civil local. Serão
estipuladas reuniões ‘onlines’ frequentes para a discussão
do acompanhamento, previamente organizado na Pré-
Produção, e definidos os prazos de uma compra e outra. O
comando sobre os fornecedores será realizado pela equipe
de compras (ISC e IFCHS-UFAM), assim como o controle da
emissão de Notas Fiscais correspondentes às compras,
sempre sob a orientação da FAEPI e a coordenação geral
do IFCHS-UFAM, (10 a 12 meses);
2.7-Viagem para SGC da equipe que fará a cobertura
audiovisual, textual e documental sobre o Médio e Alto Rio
Negro (jornalista, prof. de filosofia e história indígena,

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fotógrafo e filmaker), previamente roteirizada e agendada


nas comunidades durante a Pré-Produção. O Diretor de
Produção e Conteúdo integra a equipe em SGC. (62 dias);
2.8-Ainda sobre a Equipe de Compras. Uma Equipe de
Compras permanente, articulada pelo ISC-RJ, IFCHS-UFAM
e orientada pela FAEPI em Manaus (ISC-RJ e IFCHS-UFAM
e FAEPI-UFAM) e com o Produtor Local (AATF), além da
preocupação com o fornecimento em dia dos materiais de
construção, desde já, estará estudando e pesquisando o
mercado para a aquisição dos Equipamentos necessários
para a instalação na Unidades Fabris e a implementação das
suas atividades, incluindo os equipamentos de cozinha,
utensílios, materiais para a produção agrícola e os veículos
de transporte previstos para o melhor desempenho da
produção, (10 a 12 meses);
2.9-Nos 2 primeiros meses da Produção, a Equipe do ISC-
RJ, através do seu Diretor de Produção e Conteúdo, estará
empenhada com a produção da elaboração do material da
comunicação do projeto com a cobertura das comunidades
relacionadas em SGC, no curso do Médio e Alto Rio Negro.
Serão 62 dias de produção em visita a 9 comunidades
indígenas. As comunidades das 1.500 famílias indígenas
multiétnicas do AATF serão as últimas a serem
documentadas. Assim o Diretor de Produção e Conteúdo
(ISC) terá a oportunidade de fiscalizar de perto o
desempenho do decorrer das obras, pois elas ficam
próximas aos terrenos das obras dos Galpões;
2.10-Retorno ao Rio de Janeiro da Equipe de Comunicação
depois de realizada todo o registro (62 dias) necessário para
a elaboração dos materiais de comunicação (impressos e
‘onlines’) que serão utilizados na Campanha de
Solidariedade às comunidades indígenas do Rio Negro nas

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Redes Sociais (materiais publicitários e de documentação).


Retorno também do Diretor de Produção e Conteúdo (ISC);
2.11-Reuniões periódicas entre a equipe técnica da UFAM,
sob a coordenação do seu diretor (IFCHS), a FAEPI e a
equipe de produção do ISC-RJ para o direcionamento e a
supervisão de toda a atividade da produção;
2.12- Início da finalização em estúdio do material audiovisual
gerado nas viagens às comunidades do Médio e Alto Rio
Negro: edição, montagem e finalização de 24 (vinte e quatro)
vídeos, 03 (três) para cada comunidade, de 03 (três) a 05
(cinco) minutos, para as redes sociais, e 08 (oito) vídeos
entre 10 (dez) a 20 (vinte) minutos de duração, num total de
32 (trinta e dois) vídeos. Equipe: 01 Editor; 01 Diretor e 01
Finalizador. Supervisão do Diretor de Arte-RJ (Liquefeito
Design) e do Diretor de Produção e Conteúdo (ISC), (60
dias);
2.13-Tratamento de todo o material fotográfico produzido
durante a viagem (40 dias);
2.12- Início da produção da arte-design das 15 embalagens
dos produtos selecionados, Liquefeito Design-RJ (60 dias);
2.13-Incício da Pré-produção para a criação e
implementação do Plano de Comunicação do projeto
(materiais publicitários e de documentação). A comunicação
vai ter como base quatro (4) linhas intercaladas de atuação:
comercialização, publicidade, informação e documentação
(5 dias);
2.14- Início das discussões para a execução do Plano de
Marketing e da Campanha Digital de solidariedade às
comunidades indígenas do Rio Negro (5 dias);
2.15-Elaboração dos textos para a Edição do Livro: “Rio
Negro, Última Fronteira Ecológica do Brasil” (jornalista e

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prof. de história e filosofia indígenas – Coordenação IFCHS),


(60 dias);
2.16- Com o material de comunicação documentado e
reunido nas viagens às comunidades indígenas do Rio
Negro, começa a criação das peças de comunicação. Serão
criados e impressos uma série de materiais publicitários
(flyer, folder, cartaz, folheto, banner e cartão de visita) (60
dias), além de uma série de vídeos institucionais e
publicitários (60 dias);
2.17-Elaboração e criação da arte-design da Plataforma
Digital de Comunicação, Liquefeito Design-RJ (60 dias);
2.18- Início das primeiras reuniões de pauta para a
elaboração da Plataforma Digital (30 dias);
2.19- Esboço das primeiras edições da Plataforma Digital do
projeto (consolidação da equipe, discussão de pautas
avançadas, pesquisas, contatos com lideranças indígenas,
ambientalistas, artistas, acadêmicos e personalidades e
projeção das primeiras matérias). Preparação do ambiente
para a produção (30 dias);
2.20- Produção da primeira edição da Plataforma Digital (30
dias);
2.21- No início do quarto mês das obras, retorno da equipe
de arquitetura e engenharia (FAU-UFAM) para supervisionar
as obras sob a responsabilidade do engenheiro civil local (5
dias). No início do oitavo mês (idem). E em meados do
décimo-primeiro mês: supervisão final da equipe da FAU-
UFAM.
2.22- A partir do oitavo mês das obras, serão feitos os
pedidos dos equipamentos de cozinha e utensílios, definindo
o melhor fornecedor (decidido pela FAEPI), e agendando

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uma data para o translado e as instalações dos


equipamentos nos Galpões;
2.23- A partir do décimo mês das obras dos Galpões, depois
de realizadas as colocações das redes elétricas e hidráulicas
necessárias, começa a instalação dos equipamentos de
cozinha;
2.24- Entrega das obras e da Usina Solar com todos os
equipamentos instalados;
2.25- Vistoria das autoridades competentes para a devida
aprovação e legalização;
2.26 – Entrega da primeira edição da Plataforma Digital;
2.27-Apresentação das embalagens criadas pela equipe de
design da Liquefeito Design-UFRJ;
2.28-Fabricação das embalagens;

ANO 2

2.2.1. Continuidade da Produção


Duração: 365 dias
2.2.1.1 - Viagem (30 dias) para SGC da Equipe de Nutrição
e Gastronomia para o cumprimento da Etapa 2 do projeto de
Nutrição. Definição do layout para o fluxo da produção;
Engenharia de Alimentos; Nutrição e Gastronomia;
Tecnologia em Gastronomia, Gastronomia, Alimentação e
Cultura; reunião de avaliação com a Equipe de Nutrição, a
Chefes de Cozinha local, as lideranças do AATF e o Diretor
de Produção e Conteúdo (ISC) para estudo de viabilização,
agregação e/ou substituição de ingredientes nas receitas
sugeridas na Etapa 1; estudo definitivo das receitas;

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produção e testes de degustação. Oficinas. Análise e


Estudos de custos da Cadeia Produtiva;
2.2.1.2 – Viagem (20 dias) para SGC da equipe da
Incubadora da Faculdade de Administração e Ciências
Contábeis – FACC-UFRJ – para dar início à consultoria e à
oficina de Gestão de Negócios destinadas às comunidades
locais e à representação comercial no Rio de Janeiro. Serão
2 viagens (20 dias cada), com um espaçamento de 3 meses
e uma manutenção ‘online’ de 30 em 30 dias, com 3 horas
de aula a cada dia, durante 12 meses;
2.2.1.3 – Viagem (20 dias) para SGC da equipe da
Assessoria de Comunicação (Reitoria-UFAM) – para dar
início à consultoria e à oficina de Comunicação e Marketing
destinadas às comunidades locais. Serão 2 viagens (20 dias
cada), com um espaçamento de 3 meses e uma manutenção
‘online’ de 30 em 30 dias, com 4 horas de aula a cada dia,
durante 10 meses;
2.2.1.4- Início da Formação e Capacitação Humana local
(Etapas 2, 3 e 4). Serão 3 turmas: culinária, gestão de
negócios e comunicação e marketing. A turma de culinária
será acompanhada pela assessoria da Equipe de Nutrição.
2.2.1.5 – Viagem (50 dias) para SGC da Equipe de Nutrição
para o cumprimento da Etapa 3 do projeto de Nutrição e
Gastronomia. Definição das receitas; produção,
apresentação, testes e degustação (Oficinas);
desenvolvimento das fichas técnicas. Implementação;
acompanhamento das atividades; avaliações
organolépticas; avaliações bromatológicase
microbiológicas; implementação do sistema de análise dos
pontos críticos e de controle; elaboração do manual de boas
práticas de fabricação de acordo com a legislação vigente;
rotulagem de acordo com a legislação (Oficinas). (As

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viagens da Equipe de Nutrição têm um espaçamento de 2


meses (cada);
2.2.1.6 - Viagem (15 dias) para SGC da Equipe de Nutrição
para o cumprimento da Etapa 4 do projeto de Nutrição e
Gastronomia. Boas práticas de fabricação; visita técnica e
acompanhamento das atividades; realização de auditoria;
treinamento local dos colaboradores com Oficinas de boas
práticas de fabricação; reunião de avaliação. (Fabricação).
2.2.1.7-Haverá uma manutenção ‘online’ da transmissão dos
conhecimentos de nutrição e gastronomia da Equipe de
Nutrição de 30 em 30 dias, com 3 horas de aula a cada dia,
durante os últimos 5 meses de implementação do projeto;
2.2.1.8 – Visita Técnica nas Casas de Produção (Equipe de
Nutrição-RJ). E Chefe de Cozinha Local. Etapa 5.
Implementação da fabricação em Escala; seleção dos
melhores alunos para integrar a equipe das Unidades Fabris;
Desenvolvimento da produção; Formação do Diretor de
Produção; Treinamento intensivo da equipe; Treinamento
para embalagem; Condicionamento e estocagem; Logística;
Transporte;
2.2.1.9 - Auditoria de Produção. Etapa 6 – Visita Técnica nas
Casas de Produção (Equipe de Nutrição-RJ). E Chefe de
Cozinha Local. Supervisionamento da implementação da
Produção. Entrega definitiva do Plano de Trabalho (10 dias).
2.2.1.10- Com a primeira fase da implementação da
produção já ultrapassada e com os 3 primeiros meses de
produção: viagem (10 dias) para SGC da Equipe de
Certificação do Imaflora para fazer o levantamento
geográfico, social, qualidade da água e das práticas de
fabricação dos produtos. (Certificação das ações de garantia
da sustentabilidade e qualidade);

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2.2.1.11 – Aquisição e compra de veículos de transporte


terrestre (SGC e RJ);
2.2.1.12- Elaboração do Livro: direção de produção, edição,
co-edição, edição dos textos, revisão, seleção de fotos, arte
e design. Impressão: 1.500 Livros. Capa Dura - Rio Negro,
Última Fronteira Ecológica do Brasil - 21x29,7cm - 176P.
Revestimento: 35,7x49,3cm, 4x0 cores, Tinta Escala em
Couche Brilho LD Suzano 150g. Miolo: 176 pgs, 21x29,7cm,
4 cores, Tinta Escala em Couche Matte LD Suzano 150g.
Parana: 22x31cm, sem impressão em Parana 1340g
80x100. Guardas: 42x29,7cm, sem impressão em Off-set
Alta Alvura LD 240g. Costurado, Colado, Laminação Fosca,
Lados laminação 1(Revestimento), Capa Dura Cartonada
(Revestimento), Laminação Fosca, Lados laminação
1(Guardas), Embalagem em Caixas de Papelão (Miolo),
(100 dias);
2.2.1.13- Início da elaboração da Loja Virtual com uma
apresentação visual qualificada, fotografia dos produtos,
design, redação de textos e organização do nível de
comprometimento da Loja com o público; definição da
equipe com o comprometimento e a assiduidade
necessárias como se fosse uma ‘loja física’ e eficiente dos
produtos e serviços gerados pelo empreendimento (60 dias);
2.2.1.14- Produção da seção de fotos dos produtos para a
veiculação na Loja Virtual (30 dias);
2.2.1.15- Criação da Campanha Digital em defesa pela
preservação da Amazônia e o consumo responsável dos
produtos da floresta. Campanha conceitual e publicitária de
comercialização dos produtos. Elaboração de anúncios
(audiovisuais e fixos) para a Campanha Digital nas Redes
Sociais (serão 80.040 publicações veiculadas) (90 dias);

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

2.2.1.16- Depois dos primeiros anúncios da Campanha


elaborados, colocar em prática uma estratégia de marketing
digital para maximizar a difusão da Campanha, contendo as
seguintes ações: anúncios no Google, no Facebook,
Linkedin, Bing Ads, ‘Inbound’ Marketing, Gerenciamento nas
Redes Sociais, uso das técnicas de SEO, Sistema de Envio
de Email Marketing para Personalidades e Diretores de
Empresas, E-commerce. A estratégia contempla dar
continuidade à comunicação institucional que será realizada
para a formação da opinião pública, o público consumidor e
para a apresentação do projeto junto às Redes Lojistas do
Mercado de Varejo e o público consumidor na Loja Virtual
(24 meses);
2.2.1.17- Assiduidade mensal com a edição da Plataforma
de Comunicação Digital que será a principal ferramenta da
Estratégia de Comunicação elaborada para a difusão do
projeto e o lançamento para o público do ‘Kit de Produtos’
fabricados: equipe um (1) editor (ISC), um (1) subeditor
(ISC), um (1) produtor de conteúdo, um (1) coordenador
geral, três (3) jornalistas, um (1) fotógrafo e articulistas (24
meses);
2.2.1.18- Seção Midiateca. Reuniões periódicas com a
equipe da Plataforma Digital e a do IFCHS-UFAM e IFCS-
UFRJ. A Seção será publicada em Episódios e terá a função
primordial de apresentar a ancestralidade da cultura
indígena Médio e Alto do Rio Negro e integrar as suas
fronteiras internacionais ao espaço brasileiro consagrado;
uma cobertura sobre a dimensão intercontinental do Rio
Negro: geografia e etnografia locais, incluindo a economia
criativa e o ecoturismo como ferramentas, valorizando o
conceito intercontinental da Amazônia, registrando
identidades e a geografia do lugar (24 meses);

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Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

2.2.1.19 – Unir a Campanha à difusão das imagens da


Plataforma Digital e todos os subprodutos envolvidos: livro,
web série, loja virtual e uma coleção de conteúdos, acervos
de imagens, fotografias atuais, textos e matérias,
jornalísticas, didáticas, culturais e históricas que contenham
informações sobre a ancestralidade da cultura indígena do
Rio Negro e a atualidade da região, ressaltando o seu
Sistema Tradicional Agrícola e toda a Cadeia Produtiva da
Economia Indígena Sustentável como Patrimônios Culturais
do Brasil declarados pelo IFHAN, em 2010.

ANO 3

2.3.1. Continuidade da Produção


Duração: 365 dias
2.3.1.1 Evento de Lançamento no auditório da Academia
Brasileira de Letras (ABL), os organizadores do projeto irão
realizar o evento de lançamento com o apoio da Academia e
as participações especiais de professores, acadêmicos,
lideranças indígenas, ambientalistas, antropólogos,
jornalistas, artistas e personalidades, para o público em
geral;
2.3.1.2 Teste de Aceitabilidade e Satisfação.
Será realizado um Teste de Aceitabilidade e Satisfação dos
produtos para os convidados especiais no evento de
lançamento (personalidades e diretores de compras da
Rede de Lojas varejistas da cidade), com as vindas da Dona
Brazi, chefe de cozinha de SGC, da Dona Rosa (Presidente
do AATF) e professores da UFAM ao Rio de Janeiro, para
fazerem o teste. Organização: Equipe de Nutrição e

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Gastronomia, Incubadora FACC-UFRJ, ISC-RJ e IFCHS-


UFAM;
2.3.1.3-Representação Comercial. Desde o início, aluguel
de uma Casa-Sede-de-Produção (36 meses), em local de
visibilidade no qual se possa organizar uma representação
comercial do ISC no Rio, com espaços adaptados para
armazenar adequadamente os produtos vindos do Rio
Negro (secos, frios e/ou congelados), para o melhor
atendimento e centralização das vendas e da distribuição,
de onde também funcione a equipe de comunicação e
marketing, no qual se possa instalar uma câmara fria e
freezers para congelamento e guardar materiais de suporte
da comercialização como tendas para feiras e expositores
de supermercados. A manutenção da Loja Virtual será feita
no local;
2.3.1.4- Pequena Equipe: Secretária e 2 representantes
comerciais, motorista e ajudante de motorista. Infraestrutura:
aquisição de um automóvel para a distribuição. Mini Intel
Core 17 16gb Ram Ssd 1 tb + monitor 19 + plvid 2 gb.
Cadeiras, mesas e mobiliário de escritório;
OBS: O propósito é tornar o espaço em um local de apoio
para a promoção e o fomento das atividades de divulgação
sobre a Economia Indígena Sustentável do Rio Negro,
dando suporte à elaboração e veiculação da Campanha de
Solidariedade que irá despertar no mercado e no público-
leitor-consumidor o interesse pelo consumo dos produtos da
região.
2.3.1.5- Comunicação: Formação de uma pequena equipe
de comunicação e de marketing digital. Equipe relacionada
para a criação e difusão da Plataforma de Comunicação e a
Campanha de Marketing Digital (Coordenação do ISC e da
Liquefeito Design-RJ);

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2.3.1.6- Plataforma Digital: uma comunicação


contextualizada já avançada no início do ANO 3, planejada
e lançada no segundo trimestre do ANO 2, com todos os
conteúdos em desenvolvimento mensal;
2.3.1.7- Continuidade da Campanha Digital: anúncios no
Google, no Facebook, Linkedin, Bing Ads, ‘Inbound’
Marketing, Gerenciamento nas Redes Sociais, uso das
técnicas de SEO, Sistema de Envio de Email Marketing para
Personalidades e Diretores de Empresas, E-commerce. A
estratégia contempla dar continuidade à comunicação
institucional que será realizada para a formação da opinião
pública, do público consumidor e para a apresentação do
projeto junto às Redes Lojistas do Mercado de Varejo e o
público consumidor na Loja Virtual;
2.3.1.8- Planejamento e prática da comercialização. Uma
representação comercial que seja empreendedora de
soluções digitais e presenciais para o desenvolvimento dos
serviços de venda, logística de distribuição e
administrativos, tendo a comunicação como uma ferramenta
importante para estabelecer a integração das atividades da
comercialização em circuitos de interesses específicos, com
a supervisão da Incubadora de Negócios de Impacto Social
e Ambiental da Faculdade de Ciências Contábeis – UFRJ
(24 meses), participações em feiras e eventos institucionais;
2.3.1.9- Estratégia de Comercialização: "REDE
VAREJISTA”. Nossa estratégia de representação comercial
estará voltada para os seguintes segmentos do mercado:
Supermercados – de Médio Porte: lojas de vizinhança
onde se vendem gêneros alimentícios e outras mercadorias.
Missão: introduzir pelo menos um item do ‘Kit de Produtos’
no mix principal dessas redes.

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Supermercados – de Grande Porte: superlojas de


eficiência operacional com atendimento diferenciado ao
público. Missão: entrar em pelo menos uma grande rede de
Supermercados.
Empórios: lojas bem montadas com grande fluxo comercial
onde são vendidos vários tipos de produtos. Entre os
principais relacionamos: Empório Gourmet Show-
Delicatessen do CADEG; Empório de Janeiro Delicatessen;
Lojas Empório-moda feminina; Empório Santa Therezinha
Empório gourmet; Empório Bota-Empório gourmet Marina
da Glória; Empório DOC-Empório gourmet; Empório
D'gustee-Empório gourmet; Empório Sabores de Portugal-
Empório gourmet; Empório Mandacar Empório gourmet;
Empório Jardim-Padaria; Vegano EMPÓRIO-Loja de frutas
secas Casa & Gourmet; Empório Trem das Gerais-Empório
gourmet; Empório Farinha Pura-Delicatessen; DNA Empório
Passeio Mall Centro RJ, Loja de produtos naturais. Missão:
ser parceiros da maioria.
Feiras Orgânicas: têm ocupado um espaço cada vez maior
no mercado do Rio de Janeiro. É uma nova tendência do
consumo responsável. Colocar os Produtos da Cadeira
Produtiva da Economia da Floresta do Médio e Alto Rio
Negro em Feiras Orgânicas será uma excelente
oportunidade de criar um espaço de consumo e de formação
da opinião pública. Circuito Carioca de Feiras Orgânicas:
Feira Orgânica de Ipanema; Feira Orgânica da Barra da
Tijuca; Feira Orgânica do Leblon; Feira Orgânica da Tijuca;
Feira Orgânica da Praça General Osório; Feira Orgânica do
Parque das Rosas; Feira Orgânica do Bairro Peixoto; Feira
Orgânica do Jardim Botânico; Feira Orgânica de Olaria;
Feira Orgânica do Recreio; Feira Orgânica de Niterói e Feira
Orgânica do Méier. Missão: eleger 3 principais.

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Lojas de Conveniência: Uma loja de conveniência é um


pequeno estabelecimento em postos de abastecimento,
estações ferroviárias ou de embarque, condomínios ou ruas
movimentadas. Representam uma forma de atrair novos
consumidores. Entre algumas citamos: Fênix Lojas de
Conveniência na Lagoa; Alfa Belle na Barra da Tijuca; Boom
Loja de Conveniência em Paciência; Alegria de Benfica na
CADEG; Loja de Conveniência Piraquê na Tijuca; Loja de
Conveniência Santa Clara da Pavuna na Pavuna; Americana
Express no Jardim Guanabara; BR Mania (a rede de lojas de
conveniência dos postos BR); Ipiranga (rede dos Postos
Ipiranga); Caldeira na Barra da Tijuca; Loja Rosa Cruz na
Ilha do Governador; Olavo P Oliveira em Tomaz Coelho e
Madureira, César Fiad no Centro; PPB Conveniência no
Galeão; Local Americanas (rede de lojas); WM Conveniência
(rede de lojas); Shell Select (rede de lojas); entre outras.
Missão: introduzir os produtos nas principais marcas de
postos de gasolina (BR, Ipiranga e Shell).
Magazines: são estabelecimentos comerciais que vendem
os mais variados artigos, incluindo gêneros alimentícios
específicos. Destacamos: Lojas Americanas, a B2W
(BTOW3), Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VVAR3).
Missão: introduzir os produtos em pelo menos 2 redes.
Loja Virtual: a importância da Criação de uma Loja Virtual
Profissional, além de todas as alternativas de mercado
propostas para uma representação comercial vem de
encontro à imagem socioecológica dos produtos da
Economia da Floresta As vendas podem ser efetuadas em
diversos canais havendo um planejamento de marketing
adequado e o gerenciamento eficiente da loja, desde a
organização dos pedidos, o atendimento, a remessa rápida
e as soluções de pagamento, incluindo uma apresentação
visual atraente.

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

2.1.3.9- Pós-Produção (Prestação de Contas) - Nas duas


primeiras semanas após o término da produção do projeto,
começa o início da elaboração da prestação de contas da
execução. Elaboração e administração da contabilidade,
considerando que durante os 36 meses de realização, todas
as atividades de produção, gastos e pagamentos foram
gerenciadas pela equipe de administração da FAEPI-UFAM
– Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão, com
o suporte local da produção executiva do Instituto
Solidariedade e Cultura – ISC-RJ e da coordenação geral do
Instituto de Filosofia e de Ciências Humanas e Sociais
(IFCHS-UFAM) acumulando os contracheques, recibos e
toda e quaisquer providências referentes a todas as
atividades. Em 45 dias a prestação de contas será
apresentada.

22 Proponente, Conveniado, Gestor Administrativo,


Apoio Institucional e Produtor Executivo
A Universidade Federal da Amazônia – UFAM – é a
proponente oficial do projeto “Amazônia, Ecologia e
Desenvolvimento Humano”, conveniada com o Instituto
de Filosofia e de Ciências Humanas e Sociais (IFCHS-
UFAM), tendo por Gestora Administrativa e Financeira a
Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão
(FAEPI-UFAM), o Apoio Institucional da Pró-Reitoria de
Inovação Tecnológica (PROTEC-UFAM) e como Produtor
Executivo e de Conteúdo o Instituto Solidariedade e
Cultura (ISC-RJ).

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

23 Adicionalidade dos Recursos do BNDES-Fundo


Amazônia
Todos os materiais adquiridos, utensílios, equipamentos,
veículos, patrimônios, computadores, recursos tecnológicos
de apoio etc. demonstram a adicionalidade dos recursos do
Fundo Amazônia-BNDES em benefício das comunidades
indígenas do AATF e dos Laboratórios de Produção da
Comunicação, e serão diretamente investidos na
infraestrutura do projeto para a sua realização.

24 Ficha Técnica

Projeto Operacional / Institucional – UFAM


Gestão Administrativa-Financeira – FAEPI-UFAM
Coordenação Geral – IFCHS-UFAM
Apoio Institucional – PROTEC-UFAM
Direção de Produção e Conteúdo – ISC-RJ
Coordenação Técnica – PPGSCA-UFAM
Relações Institucionais – (Reitoria-UFAM)
Assistente da Coordenação Técnica 1 – PROTEC-UFAM
Assistente da Coordenação Técnica 2 – ISC-RJ
Produção Executiva/Controller – ISC-RJ
Assessor de Produção – ISC-RJ
Assistente de Produção 1 – ISC-RJ
Assistente de Produção 2 – PROTEC-UFAM
Produção Local – AATF-SGC
Arquitetura e Engenharia – FAU-UFAM

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Equipe de Nutrição e Gastronomia – RJ


Coordenação de Negócios – Incubadora FACC-UFRJ
Gestão de Negócios – PPGSCA-UFAM
Comunicação e Marketing – ISC-RJ e UFAM
Assessoria de Comunicação – PPGSCA-UFAM
Coordenação de Pesquisa – IFCHS-UFAM e IFCS-UFRJ
Documentação e Pesquisa (6) - IFCHS-UFAM e IFCS-UFRJ
Comunicação Social – ISC-RJ
Coordenação de Jornalismo – ISC-RJ
Jornalistas – ISC-RJ
Arte e Designer – Agência Liquefeito Design & Branding-RJ
Apoio Institucional – Jamal Chaar
Gestão Administrativa e Financeira – Luana Marinho e
Williamys Salgado
Coordenação Geral – Iraildes Caldas Torres
Direção de Produção e Conteúdo – Maurício Nolasco
Coordenação Técnica – Caio Souto
Relações Institucionais – Artemis Soares
Produção Executiva/Controller – Bruno França da Silva
Assistente da Coordenação Técnica (1) – Jhonas Monte
Assistente da Coordenação Técnica (2) – João Miranda
Assessora de Produção – Thaís Fonseca
Assistente de Produção 1 – Talita Nascimento
Assistente de Produção 2 – Thayane de Souza Amaral

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Produção Local – Janderson Pereira da Silva


Arquiteta e Urbanista – Thaís Furtado Pontes (FAU-UFAM)
Arquiteta e Urbanista – Vládia Cantanhed (FAU-UFAM)
Arquiteto e Urbanista – Roger Pamponet (FAU-UFAM)
Arquiteto e Engenheiro Civil – Maurício Faraon
Nutricionista – Nathalie Fonseca (RJ)
Chef de Cozinha e Gastrônoma – Marcela Rossani (RJ)
Chef de Cozinha – D. Brazi (SGC)
Coordenação de Negócios – Eliane Ribeiro
Gestão de Negócios – Tiago da Silva Jacaúna
Assessoria de Comunicação – Célia Maria da Silva Carvalho
Coordenação de Pesquisa (AM) – Marilene Corrêa da Silva
Coordenação de Pesquisa (RJ) – Fernando Santoro
Pesquisador-UFAM (1) – Flávia Melo da Cunha
Pesquisador-UFAM (2) – Agenor Cavalcanti de Vasconcelos
Pesquisador-UFAM (3) – Bruno de Oliveira Rodrigues
Pesquisador-UFRJ (1) – Damires Santos França
Pesquisador-UFRJ (2) – a escolher
Comunicação Social – Maurício Nolasco
Coordenação de Jornalismo – Luiz Henrique Romanholli
Jornalistas – Angélica Basthi e Beatriz Cardoso
Direção de Arte e Design – Duda Ithajay
Fotografia– Paulo Múmia
Filmaker – Guilhermo Planel

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UFAM – UNIVERSIDDAE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO


O estatuto da Universidade Federal do Amazonas - UFAM
define bem as vocações e competências desta instituição,
ao expressar que "tem por finalidade cultivar o saber em
todos os campos do conhecimento puro e aplicado,
cumprindo-lhe, para tanto: estimular a criação cultural e o
desenvolvimento do pensamento reflexivo, sem
discriminação de qualquer natureza; formar diplomados nas
diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção em
setores profissionais e para a participação no
desenvolvimento da sociedade, e colaborar na sua formação
contínua; promover a investigação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência e da tecnologia, assim como a
criação e a difusão da cultura, melhorando, desse modo, o
entendimento do ser humano no meio social em que vive;
manter, a partir da preocupação com a realidade amazônica,
compromisso com os povos indígenas, reconhecendo a
dívida histórica da sociedade brasileira e construindo
possibilidades concretas para sua inserção plena na vida
universitária e no exercício da cidadania; promover a
divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicações ou de outras formas
de comunicação; suscitar o desejo permanente de
aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a
correspondente concretização do saber de cada geração,
integrando os conhecimentos que forem sendo adquiridos
numa estrutura intelectual sistematizadora; estimular o
conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e os da região amazônica, prestar
serviços especializados à comunidade e estabelecer com
ela uma relação de reciprocidade; promover uma extensão
aberta à população, visando à difusão das conquistas e

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

benefícios resultantes da cultura, da pesquisa científica e


tecnológica geradas na instituição.
Buscando desenvolver suas vocações, a UFAM tem
desenvolvido suas competências, inteiramente ciente de seu
papel fundamental e estratégico, por ser a maior e mais
consolidada universidade federal da Amazônia Ocidental e
estar localizada no coração do imenso bioma amazônico,
cujo subsolo também guarda riquezas incalculáveis, e por
fim, pela sua presença na Zona Franca de Manaus, cuja
variedade industrial requer continuamente profissionais bem
formados. Assim, no seu Plano de Desenvolvimento
Institucional a UFAM resumiu suas competências: tradição
centenária, experiência acadêmica em especialidades
amazônicas, liderança regional em Ciência, Tecnologia e
Inovação (CT&I), ensino de qualidade apoiado em um corpo
docente e técnico-administrativo competente e
comprometido com a melhoria constante da qualidade,
apoiados por infraestrutura institucional inserida na maior
área de floresta urbana nativa do país".
Para cumprir suas vocações e expressar suas competências
no ensino, pesquisa e extensão, a UFAM conta com 1841
docentes e 1687 servidores técnico-administrativos, os
quais são incentivados constantemente à formação
continuada, via cursos de especialização, mestrado e
doutorado. A UFAM também busca, sempre que possível,
contratar doutores para o quadro docente, dada a
importância para os programas de pós-graduação e,
consequentemente, para o aprimoramento do ensino e da
pesquisa. Assim, a instituição tem conseguido crescer,
estando atualmente com 114 de cursos de graduação e 35
programas de pós-graduação, os quais ofertam 37 Cursos
de Mestrados Acadêmicos, 4 de Mestrados Profissionais e
15 Cursos de Doutorados, perfazendo na graduação mais
de 30 mil alunos e na pós-graduação mais de 4000 alunos.

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A UFAM também participa de 8 Programas em Rede


(regionais e nacionais) e 3 Programas em Associação com
outras Instituições.
FAEPI-UFAM - FUNDAÇÃO DE APOIO AO ENSINO,
PESQUISA E EXTENSÃO
A FAEPI é uma instituição de direito privado, credenciada a
apoiar o Instituo de Educação, Ciência e Tecnologia do
Amazonas – IFAM – e atender com qualidade à comunidade
científica e acadêmica da UFAM em Manaus e suas demais
unidades no Estado do Amazonas com o desenvolvimento
dos projetos de pesquisa, ensino de extensão e inovação,
em conjunto com as entidades públicas e privadas,
nacionais e estrangeiras, com vistas ao desenvolvimento
científico e tecnológico do país, exercendo um trabalho de
excelência na gestão administrativa-financeira dos mais
variados projetos que auxilia, oferecendo as melhores
condições de sustentabilidade de execução.
PROTEC-UFAM – Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica
A missão da Pró–Reitoria de Inovação Tecnológica é gerir os
instrumentos da Política Institucional de Inovação
Tecnológica na UFAM, para fomentar, apoiar, promover e
acompanhar as ações que tenham por finalidade a inovação
tecnológica e a proteção e valorização dos saberes dos
povos tradicionais. A Pró-Reitoria também é responsável por
acompanhar pesquisas que envolvem o uso das tecnologias
sociais, na busca de transferir e comercializar os ativos
intelectuais produzidos para o setor produtivo, fornecendo
subsídios qualificados para o desenvolvimento social,
cultural e tecnológico da região amazônica.
IFCHS-UFAM
O Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais –
IFCHS da Universidade Federal do Amazonas – UFAM – tem
a visão estratégica voltada para a formação de gerações

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

dentro de uma cultura acadêmica de futuros profissionais,


socialmente engajados e compromissados com o
desenvolvimento sustentável da Amazônia. Tem o
compromisso na construção do conhecimento por meio da
pesquisa avançada e pós-graduada, oferecendo
diagnósticos aos poderes públicos para fins de elaboração
de políticas públicas com ferramentas tecnológicas e de
inovação. Fixa o seu olhar para a sociedade com atuação
socioeducativa, as quais tem na extensão universitária o
mecanismo indutor da participação social e da construção
de parcerias com a sociedade civil.
O IFCHS descende do Instituto de Ciências Humanas e
Filosofia e do Instituto de Letras e Artes, da UFAM. Foi criado
no dia 16 de março de 1961, com os cursos de Filosofia,
Matemática e Pedagogia, e chegou a abrigar 14 cursos ao
longo de sua história. Essa estrutura foi extinta em 1975,
substituída pelo Instituto de Ciências Humanas e Letras –
ICHL, que permaneceu no centro de Manaus, até 1986,
quando foi transferida para o Campus Universitário.
Atualmente, o IFCHS é composto pelos Departamentos de
Antropologia, Ciências Sociais, Geografia, Filosofia, História
e Serviço Social. Possui 12 cursos de graduação
(Licenciatura e Bacharelado) e 9 cursos de pós-graduação
(Mestrado e Doutorado). Essa visão se atualiza e se
reposiciona de acordo com os novos desafios que se
impõem à Amazônia e ao país, ao mesmo tempo em que
consolida a formação de excelência para atuação no
mercado de trabalho, especialmente no âmbito da Filosofia
e das Ciências Humanas e Sociais. A produção da pesquisa
avançada e pós-graduada na área das humanidades e
Ciências Sociais é a tradição do Instituto, que oferece
diagnósticos aos poderes públicos para fins de elaboração
de políticas públicas. O IFCHS é o palco histórico das lutas
sociais na Amazônia de onde irradiou a ideia de organização
política em torno da universidade pública e de qualidade de
ensino para todos. Possui uma função social no campo da

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

formação de pessoas capazes de contribuir com o


desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal,
impactando-a com a sua práxis educativa e socialmente
engajada.
O Instituto se constitui como um canal de diálogo com a
sociedade, buscando debater suas demandas por meio da
extensão universitária e da interiorização. Volta o seu olhar
para a educação inclusiva, tendo nos povos indígenas,
comunidades quilombolas e populações vulnerabilizadas de
modo geral, um dos alvos das ações de ensino, pesquisa e
extensão desta unidade acadêmica. A atuação do IFCHS-
UFAM na região do Alto Rio Negro começou de forma efetiva
na década de 1990, tendo o município de São Gabriel da
Cachoeira como foco da sua vida acadêmica. Naquela
última década do século XX, em convênio firmado com a
Prefeitura, a UFAM ofertou, primeiramente, o Curso de
Filosofia e, depois, o Curso de Ciências Sociais, ambos
vinculados ao IFCHS.
As turmas de ambos os cursos eram formadas por
estudantes indígenas e não-indígenas de Barcelos, São
Gabriel da Cachoeira e Santa Isabel do Rio Negro, que
tiveram a oportunidade de ingressar no ensino superior da
única universidade pública sediada no estado do Amazonas.
A partir do segundo semestre de 2009, o IFCHS-UFAM
passou a ofertar para a região do Alto Rio Negro o Curso de
Licenciatura Indígena em Políticas Sociais e
Desenvolvimento Sustentável, tendo 3 polos fixos: Polo
Nheengatu (Distrito de Cucuí, no alto Rio Negro, na tríplice
fronteira Brasil-Colômbia-Venezuela); Polo Tukano (Distrito
de Tarakuá, no médio rio Uaupés) e o Polo Baniwa (Distrito
de Tunuí-Cachoeira, no médio rio Içana). Este curso teve
uma modalidade extraordinária, ofertada para o povo
Yanomami (Distrito de Maturacá, no rio Maturacá). Malgrado
as imensas dificuldades de logística para a locomoção e
manutenção de professores e discentes nos polos, bem
como para a permanência dos discentes no referido curso,

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

dado que os recursos financeiros nem sempre foram


suficientes para suas necessidades, que dezenas de
discentes indígenas tiveram, no segundo semestre de 2022,
sua colação de grau realizada em cada um dos polos que
sediavam o Curso.
Entre 2012 e 2016, a UFAM por meio do IFCHS ofertou
vários cursos de licenciatura no Alto Rio Negro, tendo a
cidade de São Gabriel da Cachoeira, novamente, como sede
destes cursos. Foram turmas vinculadas ao Plano Nacional
de Formação de Professores da Educação Básica-
PARFOR, cujo financiamento garantiu a realização dos
cursos de licenciatura em Artes Visuais, Ciências Sociais,
Educação Física, Geografia, História, Letras-Língua
Portuguesa, Letras-Língua Espanhola, Química. Nesta
formação ampliada, mais de 300 discentes indígenas e não
indígenas da região foram graduados nos referidos cursos
de licenciatura. Esses indígenas conquistaram a formação
acadêmica necessária para participar de concursos públicos
e outros exames de ingresso nos quadros docentes da
Educação Básica, nos municípios onde nasceram ou fora
deles, bem como para dar continuidade a seu
aperfeiçoamento em outros cursos de graduação ou de pós-
graduação (lato ou stricto sensu).
No primeiro semestre de 2023, mais uma vez, a UFAM
confirmou seu compromisso acadêmico na região do Alto
Rio Negro e, novamente, na cidade de São Gabriel da
Cachoeira. Desta vez, com a realização do Curso de
Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em
Sociedade e Cultura na Amazônia-PPGSCA, do Instituto de
Filosofia, Ciências Humanas e Sociais, com ingresso de 33
discentes, dos quais 31 são indígenas. Este fato representa
por si só uma grande conquista, ou seja: da parte da UFAM
– com sua reivindicação constante para ter recursos
financeiros suficientes que garantam a realização plena
deste curso de pós-graduação; da parte dos discentes,
indígenas e não indígenas – com seu empenho para que sua

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Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

permanência neste curso seja garantida por condições


dignas, a fim de que possam levá-lo a bom termo, com
dissertações de boa qualidade.
Nos 33 anos de sua presença no Alto Rio Negro, a UFAM
tem demonstrado que é possível – mesmo enfrentado
adversidades de vários tipos – desenvolver uma educação
superior de boa qualidade, inclusiva; uma educação superior
capaz de transformar positivamente a vida de seus discentes
e, portanto, dos contextos sociais de onde eles se
originaram.
UFRJ – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) reúne um
rico e diverso conjunto de programas de pós-graduação
stricto sensu, fortemente articulado à pesquisa,
comprometido com a qualidade acadêmica e em crescente
diálogo com a sociedade. Desde os anos de 1960, tal
conjunto tem se ampliado, compreendendo hoje cento e
vinte e nove programas de pós-graduação, distribuídos em
diferentes áreas do conhecimento e modalidades. Nesse
total, estão contidos cursos de mestrado acadêmico,
mestrado profissional e doutorado. Acompanhando as
transformações organizacionais da pós-graduação no Brasil,
a UFRJ mantém seis mestrados em rede, um programa
multinstitucional e dois multicêntricos. Com a expectativa de
proporcionar uma visão geral da pós-graduação na UFRJ, o
presente catálogo contém a relação de tais programas –
listados por ordem alfabética, em seus respectivos centros
universitários e campi -, com dados básicos para a obtenção
de maiores informações.
AATF - ASSENTAMENTO AGRICOLA TEOTÔNIO
FERREIRA
O AATF é uma Organização Não-Governamental Sem Fins
Lucrativos, reconhecida como utilidade pública pela Lei

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

1831/1987, uma das principais organizações do movimento


indígena do Médio e Alto Rio Negro. Desde a sua fundação
em 1989, vem representando 23 povos indígenas do Rio
Negro (arapaso, baré, desano, piratapuya, tariano, tukano,
entre outros), com sede própria nos arredores do município
de São Gabriel da Cachoeira, noroeste do Estado do
Amazonas, tendo atualmente 1.500 famílias associadas
produtoras de mandioca, pimentas e frutas nativas em suas
‘roças coletivas’, perfazendo um total de 8.600 pessoas em
seu agrupamento.
ISC - INSTITUTO SOLIDARIEDADE E CULTURA
O ISC é uma associação civil, sem fins econômicos, fundada
no dia 12 de março de 2015, voltada para o desenvolvimento
do Terceiro Setor. Destina-se a contribuir para o crescimento
intelectual de jovens estudantes da rede pública de ensino,
moradores de comunidades de baixa renda, na cidade do
Rio de Janeiro. Objetiva estimular a opinião pública para a
reflexão sobre a condição étnico-social da sociedade
brasileira na busca pela cidadania. Mobiliza-se para a
criação de novos espaços culturais que apontem a
importância do Brasil como depositário de um valioso
patrimônio histórico, cultural, ambiental e, notadamente,
turístico. Compreende a importância da construção de
alianças e parcerias, tendo quatro (4) comunidades como
foco de atuação: o Complexo de Favelas do Jacarezinho, os
morros do São Carlos e Mangueira (RJ), e as comunidades
indígenas multiétnicas do Assentamento Agrícola Teotônio
Ferreira em SGC-AM.
EQUIPE
LUANA MARINHO MONTEIRO (FAEPI)
Administradora (UNINORTE, 2017), ocupando o cargo de
Diretora-Presidente da Fundação de Apoio ao Ensino,
Pesquisa, Extensão e Interiorização do IFAM – FAEPI.

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Especialização em Recursos Humanos: Rotinas e Cálculos


Trabalhistas na FAMETRO.
WILLIAMYS SALGADO (FAEPI)
Gerente Executivo na FAEPI - Fundação de Apoio ao
Ensino, Pesquisa, Extensão e Interiorização do IFAM.
JAMAL DA SILVA CHAAR (Apoio Institucional da Pró-
Reitoria de Inovação Tecnológica-UFAM)
Jamal da Silva Chaar possui Graduação em Bacharelado em
Química pela Universidade Federal do Amazonas (1992),
Mestrado em Ciências (Química-Química Analítica) pela
Universidade de São Paulo, Instituto de Química de São
Carlos (1997) e Doutorado em Ciências (Química-Química
Analítica) pela Universidade de São Paulo, Instituto de
Química de São Carlos (2000). Atualmente é Professor
Titular da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) desde
2017, lotado no Departamento de Química desde 1994 e
Diretor do Departamento de Pesquisa da Pró-Reitoria de
Pesquisa e Pós-Graduação da UFAM, desde 2017. Possui
31 artigos publicados, um capítulo de livro, oito orientações
de Teses concluídas, dez de Dissertações e dez de iniciação
científica, além de ter coordenado cinco Projetos de
Pesquisa institucionais, tendo acumulado experiência nas
áreas de Química, Biotecnologia e Energia, com ênfase em
Química Analítica, Análise Química e Síntese, atuando
principalmente nos seguintes temas: biomassa, conversão
energética, óleos vegetais, biocombustíveis, combustíveis
derivados do petróleo e química ambiental.
IRAILDES CALDAS TORRES (Coordenação Geral)
Possui graduação em Licenciatura Plena em Filosofia pelo
Instituto Superior de Filosofia, Teologia, Pastoral e Ciências
Humanas da CNBB (1987); Bacharelado em Teologia pelo
Instituto Superior de Filosofia Teologia Pastoral e Ciências
Humanas da CNBB (1989); Bacharelado em Serviço Social

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

pela Universidade Federal do Amazonas (1991); Mestrado


em Educação pela Universidade Federal do Amazonas
(1998); Doutorado em Ciências Sociais/Antropologia pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003), e Pós-
Doutorado na Université Lumiére de Lyon 2, na França
(2015). É professora titular da Universidade Federal do
Amazonas. Possui experiência nas áreas de Sociologia,
Antropologia, Etnologia Indígena e Serviço Social atuando
principalmente nos temas de gênero e manifestações
simbólicas; trabalho, movimentos e práticas sociais na
Amazônia. Tem desenvolvido ao longo de sua trajetória
várias pesquisas nos temas de gênero, política e poder, com
o apoio do CNPq e da Fapeam. Exerceu o cargo de Diretora
da Editora da Universidade Federal do Amazonas (EDUA)
no período de 2009 a 2013. Exerceu a coordenação do
Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na
Amazônia, da Universidade Federal do Amazonas, no
período de 2016 a 2021. É Membro da Academia de Letras
do Brasil. Atualmente é Vice- Presidente da ABEPPA -
Associação Brasileira de Escritores e Poetas da Pan-
Amazônia.
MAURÍCIO NOLASCO (Direção de Produção e
Conteúdo)
Iniciou suas atividades profissionais como jornalista em
1979 em algumas redações no Rio de Janeiro (O Dia, Jornal
do Brasil, Última Hora), voltado para o jornalismo político e
ambiental. Foi editor de economia no jornal Tribuna da
Imprensa no final dos anos 80. De 92 a 96, assessorou o
Consulado de Angola em projetos culturais naquele país.
Entra para o movimento social no ano de 2002, fundando o
Instituto Bandeira Branca, tendo coordenado o projeto
patrocinado pelo Programa Cultural da Petrobras, por 10
anos consecutivos, Escola de Percussão Batucadas
Brasileiras, com grandes músicos da MPB, e sede na Zona
Portuária. Durante esse período, produziu e dirigiu vários

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

espetáculos e apresentações com grandes músicos da


MPB, na Sala Cecília Meireles, Teatro João Caetano, Tom
Jobim, Fundição Progresso, Circo Voador, entre outros
espaços. É escritor com o seu primeiro livro lançado,
“Geografia dos Infiéis”, em 2018, no Circo Voador. Possui
mais cinco outros títulos: “Os Libertos Cativos da Terra”,
“Com Amor a Gente se Encontra”, “O Porto”, “Manual do
Idiota Consciente” e “Diário de um Sonhador”. Como
coordenador do Instituto Solidariedade e Cultura (ISC)
executou contratos com a Light e a Braskem,
arregimentando artistas, músicos, escritores e poetas, para
a realização de projetos incentivados. Exerce as atividades
de Comunicação Institucional e Planejamento Estratégico da
instituição, sendo autor dos projetos “Amazônia, Ecologia e
Desenvolvimento Humano”, em SGC-AM, e “Escola de
Formação de Cidadania Maria Firmina dos Reis”, no
Complexo do Jacarezinho-RJ.
CAIO SOUTO (Coordenação Técnica)
Coordenador do Programa de Pós-Graduação Sociedade e
Cultura na Amazônia (PPGSCA) da Universidade Federal do
Amazonas. Professor Adjunto do Departamento de Filosofia
da Universidade Federal do Amazonas. É Doutor em
Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (2013-
2019) com estágio na Sorbonne-PanthéonParis-I (2017),
Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de São
Carlos (2010-2012), Licenciado em Filosofia pela
Universidade de Franca (2015-2017) e Bacharel em Direito
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2004-
2008). Advogado desde 2009. Concluiu estágio de Pós-
Doutorado na linha de Filosofia de Psicanálise vinculada à
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2021-2022). É
líder do Grupo de Pesquisa "BIOS: Grupo de Estudos
Biopolíticos no Norte e Nordeste", com as seguintes linhas:
1) Biopolítica e necropolítica como governamentalidade; 2)
Saúde e vulnerabilidade de grupos sociais; 3) Resistências

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

e modos de vida outros. É membro do Laboratório de


Estudos de Movimentos Sociais, Trabalho e Identidade
(LEMSTI), do UFF/UFAM. Tem experiência de pesquisa na
área de epistemologia histórica e filosofia contemporânea.
Tem interesse nas epistemologias do sul, no pensamento
africano, afrodiaspórico, latino-americano, ameríndio e
brasileiro, sob uma perspectiva decolonial.
ARTEMIS SOARES (Relações Institucionais)
Com uma trajetória acadêmica coroada de realizações e
reconhecimento, a professora titular da Faculdade de
Educação Física e Fisioterapia da Universidade Federal do
Amazonas (Feff/Ufam) Artemis de Araújo Soares tomou
posse como membro da Academia Brasileira de Educação
Física (Abef), na cadeira 22, cujo patrono era professor
Guilherme Pinto Nery. A solenidade ocorreu na última sexta-
feira, 11, na Academia Amazonense de Letras (AAL), onde a
docente já ocupa, desde outubro de 2017, a cadeira de
número 40, e prestigiada pelo reitor da Ufam, professor
Sylvio Puga, discentes, familiares e amigos da agraciada. O
orador da solenidade foi o professor João Luiz da Costa
Barros que, emocionado, fez a saudação a nova imortal. No
Diploma, assinado pelo presidente e pelo vice-presidente da
Abef, professores Almir Adolfo Gruhn e José Fernandes
Filho, é conferido à professora da Ufam o título de “Membro
Efetivo” da Academia. O patrono da cadeira, professor
Guilherme Nery, também fora docente da então
Universidade do Amazonas, o que confere a esta Federal
lugar de destaque na Abef, com os dois únicos
amazonenses a se tornarem imortais da Academia. Além do
reitor da Universidade, acompanharam a cerimônia de
posse o diretor da Unidade Acadêmica onde a professora
Artemis desenvolveu grande parte de seu trabalho,

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

professor João Libardoni, e as docentes Lionela da Silva


Corrêa e Minerva Amorim.
Possui graduação pela então Universidade do Amazonas;
mestrado em Educação Física, pela Universidade de São
Paulo (USP); e doutorado em Ciências do Desporto pela
Universidade do Porto, além de pós-doutorado pela
Universitè de Paris e pela Universitè Rennes. Ela ministrou
as disciplinas Cultura Corporal dos Povos Tradicionais e
Seminário de Pesquisa, no Programa de Pós-Graduação
Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA) do Instituto de
Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS); Dimensões
Socioantropológicas do Esporte; Antropologia Cultural e
Metodologia do Ensino da Feff. Tem experiência na área de
Educação Física, com ênfase em esporte e cultura, atuando
principalmente nos temas: Estudo de Comunidade:
Tradições desportivo-culturais, jogos tradicionais; Corpo:
Corporeidade dos povos indígenas; rituais, estudos
socioculturais e desportivos e atividade física escolar.

BRUNO FRANÇA (Produtor Executivo/Controller)


Jornalista e produtor cultural. Repórter de política e
economia, entre outras editorias, edição de textos, locução
e produção em geral. Formado em jornalismo e Pós-
graduação em Sociologia pela UERJ. Trabalhou nas Rádios
MEC, Mundial e Roquette Pinto. Editor-chefe do Programa
Nação Brasil da Rádio Livre 1440 AM-RJ. É Coordenador de
Comunicação Social do ISC, Produtor e atua na área da
Assistência Técnica da instituição.
JHONAS MONTE (Assistente da Coordenação Técnica)
Especialista em Direito Tributário (2012), graduado em
Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Amazonas
(2009). Foi empresário na empresa Monte Amaral
Contabilidade exercendo trabalhos na área Fiscal, Contábil
e Finanças. Ainda atua com Consultoria e Coordenação em
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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

rotina Contábil, Fiscal, Apuração de impostos (Diretos e


Indiretos), Interface entre os departamentos,
Acompanhamento de toda rotina fiscal, atualização da
legislação fiscal e de todas as esferas, inclusive as
escriturações dos módulos do Sistema Público de
Escrituração Digital (Sped). Exerceu a função de liderança
em projetos e de tesoureiro na PRODAM S/A, empresa de
economia mista no Estado do Amazonas. Ocupou a função
de chefia na área financeira da EBSERH/HUGV empresa
pública federal. Servidor público federal como contador da
UFAM-Universidade Federal do Amazonas, atuou como
Auditor Interno e Gestor Financeiro sendo chefe do
Departamento Financeiro, atuou como contador em apoio à
projetos de captação de recursos. Atualmente está como
Coordenador de Habitat de Inovação e Empreendedorismo
na UFAM. Tem experiência na área pública e privada
atuando como contador e na administração financeira.
JOÃO MIRANDA (Assistente da Coordenação Técnica)
Formação Ciências Contábeis: Balanços/Demonstrações
Contábeis; Balancetes; Demonstração de Resultados;
Análises periódicas; Apuração e controle de Lucro
Presumido; Controle de estoque; Controle de saldo de caixa;
Consultoria Contábil e IRPJ; Emissão de livros obrigatórios
(Diário Razão e outros). Elaboração da Declaração de
Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ),
Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais.
(DCTF), PERD/DCOMP e DIMOB. Elaboração de
informações importantes para a estruturação de
planejamentos tributários e definição de metas gerenciais
e/ou produtivas. Elaboração de Demonstrações Contábeis e
Livros Contábeis anuais.
THAÍS FONSECA (Assessora da Produção)
Pós-graduada em Ciências Políticas pela Universidade
Católica de Pernambuco (PUC-PE) e graduada em
Comunicação Social, especialização em Jornalismo, pela

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO-RJ). Atuou


como repórter, chefe de reportagem, apuradora, subeditora,
produtora de texto e de conteúdo, assessora de
comunicação em vários veículos, entre eles: Folha de São
Paulo (Sucursal Rio), Jornal O Povo (RJ), Rádio Capibaribe
(PE), A Voz da Favela e Portal Agência de Notícias da Favela
(RJ), Portal Eu (PE), Portal do Instituto de Terras e Reforma
Agrária do Estado de Pernambuco, Revista Let’s Go (PE).
Possui curso avançado em inglês e intermediário em francês
e espanhol. Habilidades em práticas de comunicação interna
e externa, assessoria a empresas, produção de material
institucional, endomarketing e comunicação corporativa,
relações institucionais, gerenciamento, coordenação de
projetos e equipes.
TALITA NASCIMENTO (Assistente de Produção)
Formação em Comunicação Social, com habilitação em
audiovisual, pela Faculdade Integrada Hélio Alonso - FACHA
- Rio de Janeiro - ensino superior (2013). Academia
Internacional de Cinema - Rio de Janeiro (Formação em
Direção de Fotografia – 2018). Participações: - Residência
Artista da ELÃ - Escola Livre de Artes; Exposição Fotográfica
Memórias da Resistência - Centro Cultural Hélio Oiticica;
Exposição individual no Sesc Ramos; Edital do FOCA -
Ações Locais, da Secretaria da Cultura, através do Projeto
LGBTQIA+Humanização no Asfalto. Realizadora
audiovisual (captação e edição de vídeos), fotografia e
produtora de eventos culturais. Atua como Analista de
Comunicação Digital, Social Media, produtora de conteúdo
audiovisual e fotógrafa. Tem conhecimentos específicos em
comunicação visual e bom entendimento sobre cultura,
justiça social e arte contemporânea. Experiências: Galpão
Bela Maré - Analista de Comunicação (Gerenciamento de
postagem nas redes sociais; Produção de conteúdo
audiovisual; Alimentação do site; Cobertura fotográfica e
audiovisual de eventos; Produção de briefing para peças
gráficas; Montagem e disparo de newsletter; Produção de
relatórios de comunicação periódicos e de projetos;

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Alinhamento e gerenciamento de fluxos com a diretoria;


Planejamento de Comunicação – desde março de 2023).
Secretaria Municipal de Políticas e Promoção da Mulher -
Analista de Mídias (Cobertura fotográfica e audiovisual das
agendas institucionais; Produção de conteúdo audiovisual /
captação e edição /; Gerenciamento de postagem nas redes
sociais; Planejamento de Comunicação – fevereiro de 2022
- março de 2023). Entre outras.
THAYANE DE SOUZA AMARAL (Assistente de Produção)
Contadora na Universidade Federal do Amazonas - UFAM,
atuando como diretora do Departamento Financeiro da
UFAM nos períodos de 02/2019 a 07/2021, possui
graduação em Ciências Contábeis e Tecnólogo em Gestão
Financeira, tem MBA em Gestão Pública, Mestrado em
Engenharia de Produção-UFAM, e é Doutoranda em
Sistemas de Gestão Sustentáveis - Universidade Federal
Fluminense - UFF. Pesquisadora nas áreas de ESG -
Environmental, Social and Governance com enfoque nos
ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis
baseados na Agenda 2030 da ONU.
ROSILENE CORDEIRO DA MOTTA (Presidente do AATF)
Com formação secundária na Escola Indígena Diferenciada
Imã Inês Penha, em SGC-AM, é a Presidente da AATF -
Associação Assentamento Agrícola Teotônio Ferreira,
com vários serviços prestados à Prefeitura local. Foi
Presidente do CMDCA – Conselho Municipal da Criança e
Adolescente e da ACTT – Associação Cultural Tribo Tukano.
JANDERSON PEREIRA DA SILVA (Produtor Local)
Atual Secretário Executivo da AATF – Associação
Assentamento Agrícola Teotônio Ferreira, é atuante no
movimento indígena em SGC, sendo um dos organizadores
do I Congresso de Adolescentes e Jovens Indígenas de São
Gabriel da Cachoeira, das I, II e III Assembleias Gerais de

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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Adolescentes e Jovens Indígenas do Rio Negro – FOIRN, da


4ª Conferência Municipal da Cidade de São Gabriel da
Cachoeira, tendo sido Diretor Presidente da ACTT -
Associação Cultural Tribo Tukano e ter participado da
elaboração do Plano Diretor do município de SGC. Foi Chefe
de Gabinete do Prefeito Municipal, Assessor de Gabinete do
Prefeito Municipal, Assistente Administrativo do Gabinete do
Prefeito Municipal, Assessor de Gabinete de vereador –
Câmara Municipal de São Gabriel da Cachoeira e Chefe dos
Agentes de Proteção Etnoambiental – FUNAI – Fundação
Nacional do Índio.
TAÍS FURTADO PONTES (Arquiteta Responsável)
Professora Adjunta do Departamento de Arquitetura e
Urbanismo, Faculdade de Tecnologia, Universidade Federal
do Amazonas (desde 2013). Doutora e Mestre em
Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília
(2020). Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de
Viçosa (2002). Tem experiência na área de Arquitetura e
Urbanismo, com ênfase em Planejamento urbano, atuando
principalmente nos seguintes temas: planejamento territorial
e urbano, mobilidade urbana, paisagem e meio ambiente.
VLÁDIA PINHEIRO CANTANHEDE (Arquitetura)
Possui Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1997),
Especialização em Gestão do Patrimônio Cultural Integrado
ao Planejamento Urbano da América Latina pela
Universidade Federal de Pernambuco (2005), Mestrado em
História pela Universidade Federal do Amazonas com a
dissertação. Habitar na cidade: provisão estatal da moradia
em Manaus, 1943 a 1975 (2014) e Doutorado em Teoria e
História da Arquitetura e do Urbanismo pelo Instituto de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo com
a tese Narrativas de Paisagem, argumentos de Projeto:
centralidade da Amazônia em textos e na prática da
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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Arquitetura e Urbanismo no Brasil, de 1934 a 1989 (2019).


Foi professora do Centro Universitário Luterano de Manaus
e da Universidade Nilton Lins (1998-2010) nos cursos de
Arquitetura e Urbanismo. É professora em Dedicação
Exclusiva ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Federal do Amazonas desde 2010 e tem como
áreas de interesse, História da Cidade e Arquitetura;
Patrimônio Cultural e Projeto; Mediações textuais e a prática
na Arquitetura e Urbanismo.
ROGER PAMPONET (Arquitetura e Engenharia)
Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro
Universitário Luterano de Manaus (2003), mestrado em
Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília
(2007) e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela
Universidade de Brasília (2016). Atualmente é professor
Adjunto nível IV da Universidade Federal do Amazonas. Tem
experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase
em Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos
seguintes temas: projeto arquitetônico e estrutural, forma e
função estrutural na arquitetura, arquitetura moderna
brasileira e arquitetura e urbanismo. Integra o corpo de
professores orientadores do PPGD - Programa de Pós-
Graduação em Design da UFAM.
MAURÍCIO FARAON (Engenheiro Responsável)
Arquiteto e Engenheiro Formado pela Universidade Federal
de Santa Catarina (UFSC), entre as experiências
profissionais que possui, destaca-se a realização de
serviços de edificações e saneamento ambiental indígena
no Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Negro –
DSEI ARN; Engenheiro Civil em São Gabriel da
Cachoeira/AM, na elaboração de projeto civis de postos de
saúde, pólos base, sistemas de abastecimento de água
(SAA) nas comunidades indígenas do Alto Rio Negro;
fiscalização de obras de SAA em diversas aldeias do Alto Rio
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AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Negro; organização logística (gasolina, óleo, alimentos,


materiais, ferramentas e equipamentos) de todas as viagens
a campo; prestação de serviço de consultoria para o Instituto
Socioambiental (ISA RN) do programa Rio Negro no âmbito
do projeto Cadeias de Valor. Este projeto tem o objetivo de
criar cadeias produtivas com produtos do SAT Rio Negro;
cargo de Engenheiro de Produção Civil em São Gabriel da
Cachoeira com a elaboração dos projetos arquitetônicos e
complementares para uma casa de frutas desidratadas
(secas) e uma casa de beneficiamento da castanha do uará
(castanha do Rio Negro) e tucupi; responsável técnico do
projeto e execução das duas obras; acompanhamento e
relatórios de progresso das obras; responsável pelas
compras e logística dos materiais das obras.
NATHALIE FONSECA GLÓRIA (Nutricionista)
Nutricionista. Formação – Mestre em Nutrição. Programa de
Pós- Graduação: Alimentação, Nutrição e Saúde – UERJ.
Bacharel em Nutrição. Universidade Federal do Estado do
Rio de Janeiro, UNIRIO, com período de especialização na
Universidade do Porto, Porto, Portugal. Experiências
Profissionais: Fundação Saúde – Secretaria de Saúde do
Estado do Rio de Janeiro – Unidade: Hospital Estadual de
Anchieta (Atual). Atividades Realizadas: Acompanhamento
clínico de pacientes em unidade de terapia intensiva.
Fundação Saúde – Secretaria de Saúde do Estado do Rio
de Janeiro – Unidade: NAT Núcleos (Atual). Cargo:
Nutricionista Clínica. Outras Funções: Controle de
Qualidade, Auditoria interna, Elaboração de Ficha Técnica,
Elaboração do Manual de Boa Práticas de Fabricação.
Nutricionista. Studio Funcional Fit. Atividades Realizadas:
Avaliação Nutricional, Planejamento Alimentar. Nutricionista
Academia CityGym. Cargo: Nutricionista Esportiva.
Atividades Realizadas: Avaliação Nutricional, Atendimento
personalizado com ênfase em Nutrição Esportiva e

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Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Funcional, Planejamento Alimentar. Experiência Acadêmica:


GRSA – Alimentação Coletiva / Colégio Cruzeiro. Cargo:
Acadêmica de Nutrição. Atividades Realizadas: Controle de
qualidade, Aplicação de Boas Práticas de Fabricação e
Procedimentos Operacionais Padrão. Acompanhamento de
fluxograma e linha de produção. Controle de desperdícios,
resto x ingesta. Liga Acadêmica de Nutrição Esportiva.
Cargo: Diretora. Atividades Realizadas: Função
administrativa, Organização de Evento na área de Nutrição
Esportiva, Pesquisas Científicas sobre Nutrição Esportiva,
Treinamento de Pessoal para atuar em Pesquisas
Científicas e Atendimento Nutricional de Atletas. Hospital
Universitário Gafrée Guinle. Cargo: Acadêmica em Nutrição.
Atividades Realizadas: Acompanhamento Nutricional de
Pacientes Internados em Enfermarias e planejamento
Alimentar. Hospital Universitário do Porto - Setor: Pediátrico.
Cargo: Acadêmica em Nutrição. Atividades Realizadas:
Atendimento ambulatorial de crianças e adolescentes,
acompanhamento Nutricional e planejamento Alimentar.
Hospital Universitário do Porto. Cargo: Acadêmica em
Nutrição. Atividades Realizadas: Atendimento ambulatorial
de adultos, acompanhamento Nutricional e planejamento
Alimentar. Cursos Complementares: Pós-Graduação
Nutrição Clínica - Faculdade Metropolitana.
Aperfeiçoamento em Nutrição – NUTMED.
MARCELA ROSSANI TIRADENTES (Chef de Cozinha)
Chefe de Cozinha Vegana e Não-Vegana. Estudou na
instituição de ensino Senac Águas de São Pedro em São
Paulo. Estilo de cozinha saudável, consciente e inteligente.
Além de saudáveis, os inúmeros produtos criados pela
Chefe têm impactos positivos no meio ambiente e no modo
de vida saudável do consumidor.

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Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

DONA BRAZI (Chef de Cozinha)


Chefe de Cozinha Índia Baré, metade Branca, metade índia,
Dona Brazi rompe fronteiras e preconceitos, eleva o ‘status’
da cozinha amazônica e conquista admiradores em todo o
país. Moradora de São Gabriel da Cachoeira, a chefe desde
cedo mostrou o seu talento para a arte da culinária com
criação de temperos e invenções de pratos exóticos, além
da elaboração de produtos que podem ser embalados e
comercializados.
ELIANE RIBEIRO (Coordenação de Negócios)
Possui Doutorado em Engenharia de Produção pela
Universidade Federal Fluminense (2010), Mestrado em
Engenharia de Produção pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra
de Pós-Graduação (COPPE) (1993), Especialização em
Engenharia Econômica e Administração Industrial pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (1988),
Especialização em Educação à Distância pelo SENAC
(2013) e graduação em Engenharia Mecânica pela
Universidade Gama Filho (1986). Atualmente é Professor
Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
atua como Investigador Associado do Centro de
Investigações e Estudos em Sociologia (CIES) do Instituto
Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) e como consultor da
Oficina da Pesquisa Ltda. Coordena o Programa de Gestão
e Inovação da FACC/UFRJ, desenvolvendo projetos na área
de gestão e inovação em parceria com a Incubadora
Tecnológica de Cooperativas Populares ITCP/COPPE, onde
atua como Coordenador Executivo e Pesquisador,
abordando especialmente os seguintes temas: inovação,
geração de trabalho e renda, empreendedorismo e
desenvolvimento inclusivo. Atua, ainda, em projetos que
abordam a complexidade da instituição universitária na
contemporaneidade. Tem experiência na área de
Engenharia de Produção, atuando principalmente nos

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Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

seguintes temas: análise envoltória de dados, multicritério,


empreendedorismo, gestão e inovação.
TIAGO DA SILVA JACAÚNA (Gestão de Negócios)
Professor Adjunto do Departamento de Ciências Sociais da
Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Professor
permanente do Programa de Pós-Graduação em Sociologia
e do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura
na Amazônia, ambos da Universidade Federal do Amazonas
- UFAM. Tem doutorado em Ciências Sociais pela
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com
estágio de doutorado (doutorado sanduíche) no Vincent
andElinorOstrom Workshop in Political Theory
andPolicyAnalysis e no Departamento de Ciência Política,
ambos da Indiana University, IU Bloomington, Estados
Uniddos. Possui mestrado em Sociologia pela Universidade
Federal do Amazonas (2009), graduação em Ciências
Econômicas pelo Centro Universitário do Norte (2008) e
graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal
do Amazonas (2007). Áreas de Interesse: análise de
políticas públicas, análise de redes sociais, análise
institucional, governança e conflitos sociais
DUDA ITHAJAY (Direção de Arte, Design e Marketing)
20 anos de trabalho em Comunicação e Design. Sócio e
Diretor de Arte da Liquefeito Design & Branding. A Liquefeito
é um laboratório de experiências sensoriais que traduz
marcas e pessoas através de líquidos, sabores e aromas.
Com uma abordagem inovadora, fui gestor de projetos de
comunicação como os jantares do Comitê Olímpico
Brasileiro 2016 na Casa Qatar junto com o chef Alex Atala,
plataformas digitais para Fiocruz, UFRJ, UERJ, ONGs
diversas, além de criação de dinâmicas e experiências para
marcas como Caderno ELA do O Globo, MasterCard, TIM,
Absolut, para coleções da Salinas, Melissa, Cantão, Fábula,
Ateen, Amsterdam Sauer. Atuante na área de educação e
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Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

formação ministra cursos e workshops sobre inovação,


design e gastronomia para instituições como UFRJ, Rio
Criativo, AirBnB nacional Super Bar 2017, UNISUAM, Studio
512, SEBRAE, Rio Design Leblon, Coca-Cola, entre outros
clientes particulares. Gestão de Projetos - capacidade de
atuar em todas as fases de um projeto de comunicação.
(Versatilidade criativa, produção gráfica, fotografia e
tratamento de imagens, competência interpessoal,
proatividade, espontaneidade e comprometimento).
CÉLIA MARIA DA SILVA CARVALHO (Relações Públicas
e Comunicação)
É graduada em Comunicação Social Relações Públicas
(1992), mestre em Ciências Ambientais (2002) e doutora em
Biotecnologia (2015) pela Universidade Federal do
Amazonas. Atualmente, é Professora Associada do curso de
Relações Públicas da Faculdade de Informação e
Comunicação da Universidade Federal do Amazonas. Tem
experiência na área de Comunicação, com ênfase em
Relações Públicas (Comunicação Empresarial,
Institucional), Comunicação Ambiental e Marketing.
MARILENE CORRÊA DA SILVA (Coordenação de
Pesquisa – IFCHS-UFAM)
Professora Titular do Departamento de Ciências Sociais da
Universidade Federal do Amazonas, desde agosto de 2017.
Possui graduação em Serviço Social pela Universidade
Federal do Amazonas (1975), Mestrado em Ciências Sociais
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1989) e
Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual
de Campinas (1997), Pós-Doutoramento na Université de
CAEN e na UNESCO (2001-2002). Atualmente é professora
Titular da Universidade Federal do Amazonas e
Coordenadora do Laboratório de Estudos Interdisciplinares
das Ciências Sociais na Amazônia do Programa de Pós-
Graduação Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA).
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Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
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Presidente da AFIRSE - seção Brasileira de (2007-2011);


Secretária de Estado de Ciência e Tecnologia do Amazonas
(2003-2007); Reitora da Universidade do Estado do
Amazonas (maio de 2007- março de 2010). Membro do
Conselho Nacional do FNMA (2009-2011); Membro por
notório saber do Instituto de Desenvolvimento Sustentável
Mamirauá (MCT); Membro do Conselho Superior da
Fundação Oswaldo Cruz; Membro do Conselho Editorial da
Jornal Ciência Hoje, publicação da SBPC, desde janeiro de
2013, Membro Eleito do Conselho da SBPC, Área A, Região
Norte, período 2011-2015 e 2021-2025. Professora,
Pesquisadora e Orientadora de Mestrado e Doutorado dos
Programas de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na
Amazônia, (desde 1998 até hoje) Mestrado em Sociologia
da Universidade Federal do Amazonas e Agricultura no
Trópico Úmido do INPA. Tem experiência nas áreas de
Sociologia, Interdisciplinar, com ênfase em Sociologia
Clássica e Contemporânea, atuando principalmente nos
seguintes temas: Amazônia, pensamento social, políticas
públicas, política científica, teoria sociológica,
desenvolvimento socioeconômico. Coordenadora do
Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na
Amazônia de setembro de 2012 outubro de 2016. Presidente
do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (2016-
2018). Membro da Academia Amazonense de Letras, desde
2011, e Secretária geral da AAL para o período 2021-2023.
Coordenadora local (UFAM/PPGSCA) do LABORATÓRIO
DE ESTUDOS GEOPOLÍTICOS DA AMAZÔNIA LEGAL,
desde outubro de 2021.
FERNANDO SANTORO (Coordenação de Pesquisa –
IFCS-UFRJ)
Concluiu o doutorado em Filosofia pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro, em 1988. Realizou um pós-
doutorado em Filosofia na Universidade de Paris IV

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Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Sorbonne em 2000 e um estágio sênior na École Normale


Supérieure e na Universidade de Paris IV em 2010-11. Foi
professor visitante na École Normale Supérieure de Paris
nos anos acadêmicos de 2010/11 e 2013. Secretário Geral
da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos no biênio
2010/11. Coordenador do Programa de Pós-graduação em
Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro de 2012
a 2015. Diretor de Programa no Collège International de
Philosophie (Paris) de 2013 a 2019. Professor Visitante na
Oxford Bociaisrookes University de 2019 a 2020 com bolsa
do programa Capes/Print. Atualmente é Professor Titular da
Universidade do Rio de Janeiro, Diretor do Instituto de
Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, Coordenador do
Laboratório OUSIA de Estudos em Filosofia Clássica e Editor
Chefe do periódico Anais de Filosofia Clássica on-line.
Publicou 45 artigos em periódicos especializados. Possui 46
capítulos de livros e 6 livros publicados e organizou 5 livros.
Orientou 19 dissertações de mestrado e 15 teses de
doutorado, supervisionou 5 pós-doutorados, além de ter
orientado 25 trabalhos de iniciação científica e 31 trabalhos
de conclusão de curso nas áreas de Filosofia e Letras.
Atualmente coordena 3 projetos de pesquisa, 3 projetos de
extensão e um projeto de ensino. Lidera o Grupo de
Pesquisa do Laboratório OUSIA de Estudos em Filosofia
Clássica e intintegra o GdRI do CNRS "Philosopher em
Langues. Comparatisme et traduction", o Labex do CNRS
"Transfers" e o projeto Capes/Print "Dicionário dos
Intraduzíveis". Atua na área de Filosofia, com ênfase em
Filosofia Antiga e Poética. Em suas atividades profissionais
interagiu com mais de 220 colaboradores em coautorias de
trabalhos científicos. Em seu currículo Lattes os termos mais
frequentes na contextualização da produção científica e
artístico-cultural são: Aristóteles, filosofia antiga, filosofia,
linguagem, Platão, poética, ontologia, pré-socráticos e
Parmênides.

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Fomento da Cadeia Produtiva da Economia da Floresta
AMAZÔNIA, ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

FLÁVIA MELO DA CUNHA (Documentação e Pesquisa-


PPGSCA-UFAM)
É doutora em Antropologia Social pela Universidade de São
Paulo (USP) e mestra em Antropologia Social pela
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Cursou o
bacharelado em Ciências Sociais na Universidade Federal
do Amazonas (UFAM) onde é docente desde 2009.
Pesquisa violências, políticas públicas, endividamento e
fronteira na região amazônica, principalmente no Alto Rio
Solimões e Alto Rio Negro, sempre da perspectiva do gênero
e interseccional. Pertence ao corpo docente do
Departamento de Antropologia (IFCHS/UFAM) e coordena
do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social-
PPGAS/UFAM. Integra a Câmara de Pesquisa da Fundação
de Amparo à Pesquisa do Amazonas (FAPEAM). É membro
da Comissão de Direitos Humanos e diretora da Associação
Brasileira de Antropologia (ABA).
AGENOR CAVALCANTI DE VASCONCELOS NETO
(Documentação e Pesquisa- PPGSCA-UFAM)
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do
Amazonas - UFAM (2009). Tem experiência na área de
Filosofia e Antropologia Social atuando principalmente na
área da Antropologia da Música aplicada à etnografia dos
povos da região do Noroeste Amazônico. Na graduação
estudou Filosofia Antiga e Estética. Obteve título de mestre
pelo Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura
na Amazônia (PPGSCA) e participa das atividades dos
grupos de estudo Maracá e NEAI, ambos da Universidade
Federal do Amazonas. Atualmente pesquisa o seguinte tema
e autores: Etnografia da Amazônia, Koch-Grünberg e
Antropologia da Música Popular. Há mais de dez anos tem
desenvolvido e coordenado projetos de pesquisa, além de
ter publicado livros, cd, websites e artigos científicos sobre
os resultados obtidos. Realizou doutorado sanduíche como

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bolsista CAPES na Universidade de Viena (Universität Wien)


entre 2018-2019. Finalizou o doutorado em Antropologia
Social da UFAM na condição de bolsista CAPES em 2020.
Atualmente é professor colaborador do Programa de Pós-
graduação Sociedade e Cultura na Amazônia. Foi
Coordenador do projeto Médio Juruá de pesquisa sobre a
Cadeia Produtiva dos Óleos de Sementes na região.
BRUNO DE OLIVEIRA RODRIGUES (Documentação e
Pesquisa-PPGSCA-UFAM)
Doutor em Sociologia e Direito pela Universidade Federal
Fluminense (PPGSD/UFF); Mestre em Sociologia pela
Universidade Federal Fluminense (PPGS/UFF); Graduado
em Direito, Ciências Sociais, Sociologia e Pedagogia; Vice-
Líder do Laboratório de Estudos de Movimentos Sociais,
Trabalho e Identidade (LEMSTI), do UFF/UFAM; Professor
da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Professor
do Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na
Amazônia (PPGSCA/UFAM); Professor e Coordenador do
Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS/UFAM).
Membro da Associação Brasileira de Antropologia (ABA).
DAMIRES DOS SANTOS FRANÇA (Documentação e
Pesquisa-IFCS-UFRJ)
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGF/UFRJ),
Mestre em Educação, Especialista em Administração
Escolar e Licenciada em Pedagogia e bacharela em
Ciências Sociais pela UFRJ. Atua como técnica em assuntos
educacionais no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
(IFCS/UFRJ). É membra dos grupos de pesquisa Coletivo
de Pesquisas Decoloniais e Libertárias (CPDEL/UFRJ) e do
Grupo de Estudos em Educação Ambiental Desde el Sur
(GEASUR/UNIRIO). Atualmente é tutora da CEDERJ e
técnica em assuntos educacionais da Universidade Federal
do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Educação
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atuando, principalmente, nos seguintes temas: educação


ambiental, formação de professor, educação indígena.
LUIZ HENRIQUE ROMANHOLLI (Coordenação de
Jornalismo)
Formação: Comunicação Social, ECO/UFRJ (1988).
Gerenciamento de produção e edição de conteúdo;
Apuração e redação de notícias; Comunicação corporativa;
UX writing; Redação de roteiros; Gerenciamento de projetos
de produtos impressos e digitais; Gerenciamento de projetos
de comunicação e artísticos. Trinta (30) anos de experiência
em empresas de mídia: Apuração, produção, redação,
edição e distribuição de conteúdo digital e impresso; Gestão
de projetos; Gestão de equipe multidisciplinar; Projetos
visando à monetização de conteúdo; Repórter de cultura do
Caderno Bis do Jornal Tribuna da Imprensa/RJ (1989/1990).
Repórter da revista Bizz, Editora Abril (1990/1991); Repórter
e subeditor do Segundo Caderno do jornal O Globo/RJ (1991
a 1997); Editor-adjunto de Esportes do jornalO Globo/RJ
(1997/1998); Editor do Carro Etc O GLOBO/RJ (1997 a
2001); Gerente de conteúdo/Editor-chefe Globo.com (2001
a 2008): GloboEsporte.com, Big Brother Brasil, Ego;
Gerente de conteúdo/Editor-chefe Rede Globo (2008 a
20110): CGcom, sites de programas do Projac; Gerente de
produto/negócios O Globo (2011 a 2018); Consultor na
criação da redação integrada do Grupo O Liberal (Belém/PA)
(07/2018 a 12/2018); Consultor de conteúdo da Memória da
Eletricidade. Editora Moderna; Bennu.TV; O Liberal
(Consultor - Junho/2018 a Dezembro/2018); O Globo
(Gerente de produto e negócios - Janeiro/2011 a Maio/2018);
Gerente de produto e negócios de projetos especiais (Rio
Gastronomia, Semana Design, Educação 360, Reage Rio
etc.); TV Globo; Gerente de conteúdo - Abril/2008 a
Dezembro/2010; Gerente de conteúdo da equipe de mídias
digitais da CGCom (Central Globo de Comunicação);

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Gerente de conteúdo dos sites de entretenimento da TV


Globo (Projac); Globo.com (Gerente de conteúdo -
Maio/2001 a Abril/2008; Gerente de conteúdo/editor-chefe
do site GloboEsporte.com; Gerente de conteúdo/editor-
chefe dos sites de reality shows da TV Globo (Big Brother,
Fama, No Limite); Gerente de conteúdo/editor-chefe do site
Ego; O Globo (Editor - Agosto/1991 a Maio/2001). Ao longo
de quase dez anos, fui repórter e subeditor do Segundo
Caderno (suplemento de arte e cultura), editor-adjunto de
Esportes e editor do suplemento de automóveis.
BEATRIZ CARDOSO (Jornalista)
Diretora na Lettera Brasil Comunicação, partner da Trama
Criações de Arte, é editora da TN Petróleo desde 2000.
Formada em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação
de Santos (FACOS), foi bolsista do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na
primeira turma de Mestrado em Jornalismo Científico e
Tecnológico da Universidade Metodista de São Paulo
(Rudge Ramos). Com 39 anos de jornalismo, já atuou como
repórter especial, colunista, editora, subeditora e
colaboradora de diversas publicações (jornais, revistas e
sites, como O Estado de São Paulo, Revista Manchete, Isto
É, entre outras) e como correspondente e colaboradora de
revistas e agências internacionais (Análisis, Los Tiempos,
Latinoamericana Press, etc). À frente da Lettera Brasil, tem
atuado como consultorade comunicação para organizações
de distintos segmentos, com ênfase em petróleo e gás,
energia, química e petroquímica, tecnologia, meio ambiente
e saúde. Pela TN Petróleo, recebeu prêmios e menções
honrosas por suas reportagens, sendo vencedora do 3º-
Prêmio da Organização Nacional da Indústria do Petróleo
(Onip-2003) e três vezes menção honrosa, na categoria
Revista. Foi reconhecida pelo Prêmio Especialistas como
uma das principais jornalistas do país na categoria
Construção Naval e Offshore. Foi uma das responsáveis
pela criação e projeto editorial da revista digital Think

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Energy, do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e


Biocombustíveis (IBP), em parceria com a Trama Criações
de Arte.
ANGÉLICA BASTHI (Jornalista)
Formação acadêmica em Comunicação e Cultura pela
Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (ECO-UFRJ). Especialização em Política e
Sociedade (IESP-UERJ). Graduada em Gestão de Direitos
Humanos pela Universidade Cândido Mendes. Pós-
graduada em Docência para o Ensino Superior (UCAM).
Formação em Inglês no Spring International Language
Center da University of Arkansas e no Programa de
Aperfeiçoamento em Inglês da Fulbrigth no IBEU (RJ).
Cursos de atualização: Assessoria de Imprensa em Crises
Empresariais; Questões Ideológicas na Cobertura da Mídia
e Planejamento e Gestão de Relacionamento com a Mídia
(Petrobras), além do curso de Roteiro para Cinema e TV
(com José Louzeiro). Trabalhou nas redações da Gazeta
Mercantil, Revista Manchete/ Grupo Bloch Editores, Amiga,
Mulher Hoje, Boa Forma, Raça Brasil, Consumidor Moderno,
Tribuna da Imprensa, Ecologia e Desenvolvimento, Rádio
MEC, Globo Filmes, entre várias outras revistas,
informativos, editoras e produtoras de cinema e vídeo.
PAULO MÚMIA
É fotojornalista e antropólogo visual. Trabalha desde 2001
nas áreas de jornalismo, institucional, foto documentarismo
e em segmentos culturais como FUNAI e UNESCO. Nas
últimas décadas tem desenvolvido projetos de investigação
etnográfica e antropológica com povos indígenas do Brasil,
assim como trabalhos foto jornalísticos durante os Jogos
Mundiais dos Povos Indígenas, as manifestações de 2013,
a Copa do Mundo de 2014 ou os Jogos Olímpicos e
Paralímpicos do Rio 2016, entre outros. Com o Rio de
Janeiro como tela, documenta cada Carnaval como se fosse
o primeiro. O seu trabalho esteve em exposição no MAR
(Museu de Arte do Rio de Janeiro), Centro Cultural Laurinda
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Santos Lobo, Baukurs. É formado em Museologia pela


Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO), com pós-
graduação / Lato Sensu em Fotografia Como Instrumento de
Pesquisa nas Ciências Sociais (UCAM). Quando não está
fotografando, nem torcendo pelo América, Múmia gosta de
beber um bom chopp e de ajudar a namorada a memorizar
o último samba enredo da Acadêmicos de Santa Cruz.
GUILHERMO PLANEL
Jornalista com pós-graduação em imagem pela PUC-Rio, é
natural de Montevideo – Uruguai e desde1971 vive no Rio
de Janeiro. Como diretor, roteirista e produtor em seus
principais filmes, desenvolve trabalhos na área audiovisual
de filmes para cinema e televisão para o Brasil e América
Latina. Além de documentários, o diretor trabalha na
realização de séries de animação para TV, filmes
corporativos e videoclipes.

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24 Contatos
Universidade Federal do Amazonas – UFAM
Endereço: Bairro Coroado I – Manaus – AM – Brasil
CEP: 69080-900
Representante Legal – Sylvio Mário Puga Ferreira
Email: gabinete@ufam.edu.br
Tel.: (92) 3305-4513
Assessoria de Comunicação – Ana Carla dos Santos
Email: ascom@ufam.edu.br
Tel: (92) 99132-5211

Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão –


FAEPI-IFAM
Endereço: Avenida João Valério, 282, Bairro São Geraldo –
Manaus – AM – Brasil CEP.: 699053-358
Representante Legal – Luana Marinho Monteiro
Email: luana@faepi-ifam.org.br
Tel: (92) 98445 3835
Diretor Executivo – Willamys Salgado
Email: williamys@faepi-ifam.org.br
Tel: (92) 992203 3126

Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica – PROTEC-UFAM


Endereço: Avenida Roberto Vieira – Bairro Coroado –
Prédio da Reitoria – Manaus-AM – Brasil
CEP: 69080-900
Representante Legal – Jamal Chaar
Email: jchaar@ufam.edu.br
Tel.: (92) 99962-5685

Assentamento Agrícola Teotônio Ferreira - AATF


Endereço: Av. Pau Brasil, 111 – São Gabriel da Cachoeira –
AM – Brasil CEP.: 69750-000
Representante Legal – Rosilene Cordeiro da Motta
Email: rosamotta88@gmail.com
Tel.: (97) 98423-3700

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Instituto Solidariedade e Cultura – ISC


Endereço: Avenida Dom Helder Câmara, 2233 Sala 02,
Jacaré – Rio de Janeiro – RJ – Brasil CEP.: 21050-453
Representante Legal: Mauricio Nolasco de Oliveira
Email: institutosolidariedadeecultura@gmail.com
Tel.: (21) 96979-9474

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