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debater o tema:
QUÍMICA NO COMBATE ÀS FAKE NEWS
https://abqsp.org.br/wp-content/uploads/2023/10/OQSPV2.mp4
https://www.instagram.com/reel/C3qcyKCPx9j/?igsh=MXc3amxvbms2Ymh6Zw%3D%3D
https://jornal.usp.br/universidade/usp-abre-inscricoes-gratuitas-para-a-olimpiada-de-quimica-
de-sao-paulo/
3. Formatação do Texto
A formatação do texto deverá seguir o modelo apresentado e não deverá exceder 4
páginas (tamanho total, contendo do nome do primeiro autor até as referências). É possível
verificar ao final do primeiro parágrafo do presente texto que foi incluído o número ‘[1]’ entre
colchetes. No terceiro parágrafo, o mesmo foi feito para o número ‘[2]’, utilizado para citar o
YouTube. Esses são exemplos de como citar as referências utilizadas para consulta e elaboração
de sua redação. A comissão organizadora da OQSP não pretende padronizar a forma de citação
a ser utilizada, mas solicita que as referências estejam presentes. Para aqueles que desejarem se
aprofundar nesse assunto e seguir modelos padronizados, indica-se norma da ABNT [3].
Por fim, entre os motivos para redução de nota ou mesmo desclassificação da redação
figuram: fugir da orientação dada acima, plagiar texto ou figuras ou não citar as fontes
consultadas nas Referências Bibliográficas ou exceder 4 páginas. Deve-se ter em mente que se
trata de uma Olimpíada de Química. Portanto, a avaliação levará em consideração também a
presença de equações químicas e justificativas que envolvam esta área da ciência.
Mais informações importantes encontram-se no regulamento da OQSP 2024, disponível
no site oficial [1]. Veja também o Anexo 1 abaixo, que contém as diretrizes a serem utilizadas
para a correção das redações.
4. Referências Biliográfica
[1] Site: <http://abqsp.org.br> acessado em 1/1/2023
[2] Site: https://www.youtube.com/ acessado em 1/1/2023
[3] Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro: ABNT NBR 6023, 2ª edição,
2018.
Adjuvante
A vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac
utiliza o alumínio como adjuvante. Trata-se de uma substância que ajuda a melhorar a resposta
imunológica do ser humano ao estimular a produção de anticorpos.
O alumínio é usado na forma de sal (hidróxido, fosfato e sulfato) devido às características de
maior segurança, facilidade de preparação, estabilidade e alta capacidade imunoestimulante.
Como a vacina é produzida?
Flávio Guimarães da Fonseca, virologista do Centro de Tecnologia de Vacinas e pesquisador do
Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), explica que
a vacina da Sinovac utiliza na composição um vírus morto ou inativado, assim como acontece
com a vacina da gripe.
“Quando a vacina é aplicada, o alumínio presente na formulação estimula determinados
receptores do sistema imunológico. Este, por sua vez, fica ativo e consegue responder com força
a determinado vírus ou proteína”, detalha o especialista da UFMG.
Segurança comprovada
De acordo com o International Aluminium Institute (IAI), os sais de alumínio têm um longo
registro de segurança como auxiliares vacinais, com mais de 80 anos de uso no Brasil e no
exterior.
“O alumínio é o adjuvante mais estudado mundialmente, tem mais de 310 publicações
no pubmed.gov e 6.800 citações no Google Scholar [portal acadêmico]. Devido ao amplo
histórico de pesquisa e uso, ele é considerado seguro para uso humano”, revela Ariana
Meirelles, gerente de Vendas do Segmento Farmacêutico da Croda Brasil.
Famoso por sua cor rosada e por supostamente ter mais benefícios do que o sal comum,
cientificamente não há provas de que esse sal, de fato, seja melhor para a saúde. Segundo a revista
americana Time não existem evidências científicas dos reais benefícios desse sal.
A professora Maria Santiago explica que o sal rosa do Himalaia tem os mesmos
benefícios do sal branco. “Ele só não é tão processado, o que o deixa com a cor rosa, enquanto o
sal comum passa por um processo de refinação e fica com a cor branca. Mas é importante saber
que os dois tipos de sal são iguais quimicamente falando”, justifica. Ainda segundo a professora
de química, os fornecedores cobram muito mais caro pelo sal rosa do Himalaia por uma
característica que supostamente tem.
“A linguagem científica é deturpada para que com o marketing você consiga agregar valor
e vender mais caro. No final das contas a pessoa consome o mesmo produto, com o mesmo teor
de sódio, só que paga mais caro pelo sal rosa do Himalaia por causa de um marketing
equivocado”, frisa a doutora.
É possível notar na Tabela 1 que a concentração de sódio e cloro, tanto no sal comum como
no sal rosa do Himalaia são próximas, apresentando uma diferença de 0,54% para o Cl e 2,61% para
o Na. Esta diferença se deve a presença de outros elementos no solo do Paquistão que podem
substituir estes elementos na estrutura da halita.
Uma parte da composição do sal rosa corresponde a microelementos minerais como
potássio, magnésio e cálcio. Eles são os responsáveis por conceder ao produto a sua cor rosa e por
fazer com que ele tenha um sabor distinto do sal de mesa.
A presença desses minerais no sal rosa do Himalaia poderia ser uma vantagem em relação
ao sal branco. O problema é que embora tenha mais de 84 tipos de microminerais, o teor dessas
substâncias no sal rosa é muito pequeno.
3º Fake New - Ao adicionar laranja ou limão em
refrigerantes produz uma reação química que pode até
matar.
Vez por outra, circula o boato de que adicionar laranja ou limão em refrigerantes produz
uma reação química que pode até matar. Agora, a informação falsa voltou, no formato de um
vídeo de uma tiktoker, compartilhado amplamente nas redes sociais. Segundo o Sistema
CFQ/CRQs, que compreende o Conselho Federal de Química e os 21 Conselhos Regionais de
Química, não há nenhum fundamento científico neste conteúdo.
Em nota oficial, os conselhos afirmam que, para ocorrer a formação de benzeno a partir
dos benzoatos, substâncias presentes nos refrigerantes, e do ácido ascórbico (a vitamina C do
limão), seriam necessárias condições muito específicas. Por exemplo, a presença de metais, além
de temperatura elevada, incidência de raios UV-A e tempo de contato prolongado. “Para deixar
mais claro, a reação natural gerada, promovida em meio ácido, é a formação de ácido benzoico,
que é absorvido pelo nosso organismo e é de fácil eliminação, por ser solúvel em água”, diz a
nota. “Tecnicamente, o ácido benzoico não se reduziria diretamente a benzeno, ele se reduziria
ao álcool benzílico. E as condições para essa redução não são encontradas no corpo humano.”
O Sistema CFQ/CRQs também destaca que o benzeno, inclusive, está presente no ar, em
concentrações inofensivas. “Ele pode vir de fontes naturais, como incêndios florestais e
atividades vulcânicas, ou de atividades humanas, como fumar cigarros e a queima de
combustíveis de origem fóssil. Aproximadamente 99% do benzeno presente no nosso corpo foi
inalado, e não ingerido.”
A nota ressalta que o Sistema CFQ/CRQs mantém uma campanha de combate à
desinformação e classifica de “fake news” o vídeo da tiktoker.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2023/02/5071986-conselho-de-quimica-
desmente-fake-news-sobre-adicao-de-frutas-em-refrigerantes.html
Nota oficial: vídeos que associam refrigerante com limão à substância cancerígena são fake
news
Conteúdo publicado em 03/02/2023
O Sistema CFQ/CRQs, que compreende o Conselho Federal de Química e os 21
Conselhos Regionais de Química, vem a público afirmar que o conteúdo que circula em redes
sociais associando o hábito de adicionar limões e laranjas em refrigerantes gera reação química
produzindo benzeno (ou benzol) não corresponde à verdade.
Importante destacar que o Sistema CFQ/CRQs mantém uma campanha de combate à
desinformação em caráter permanente, e o caso citado se enquadra no que se entende como “fake
news”. Ao difundir o referido conteúdo, seus autores tentam falsamente incutir na sociedade um
temor infundado, visto que o benzeno é classificado pela Agência Internacional de Pesquisas
sobre o Câncer (IARC) como um carcinógeno humano do Grupo 1, ou seja, é capaz de estimular
o surgimento da doença.
Em termos técnicos, para que ocorra a reação de formação de benzeno a partir de
benzoatos (presente no refrigerante) e do ácido ascórbico (a vitamina C do limão), seriam
necessárias condições muito específicas, como presença de metais, além de temperatura elevada,
incidência de luz (raios UV-A) e tempo de contato prolongado. Como o refrigerante é consumido
gelado e em curto intervalo de tempo, essa reação química se torna inviável.
Para deixar mais claro, a reação natural gerada, promovida em meio ácido, é a formação de ácido
benzóico, que é absorvido pelo nosso organismo e é de fácil eliminação, por ser solúvel em água.
Tecnicamente, o ácido benzóico não se reduziria diretamente a benzeno, ele se reduziria ao álcool
benzílico. E as condições para essa redução não são encontradas no corpo humano.
O benzeno, em concentrações inofensivas, diga-se, está presente inclusive no ar que
respiramos. Ele pode vir de fontes naturais, como incêndios florestais e atividades vulcânicas, ou
de atividades humanas, como fumar cigarros e a queima de combustíveis de origem fóssil.
Aproximadamente 99% do benzeno presente no nosso corpo foi inalado, e não ingerido.