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Capítulo 41
GESTÃO DA RADIOPROTEÇÃO NO
CONTEXTO DA QUALIDADE HOSPITALAR
NO SUS
Roseli Delfino1, Teresa leal2
1
Pós-graduanda em Docência da Ciência da Saúde. Tecnóloga em Gestão Hospitalar, Curitiba/Pr.
http://lattes.cnpq.br/1629669148656959.
2
Docente Colaboradora, Faculdade Inspirar, Curitiba/Pr.
1. INTRODUÇÃO
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que batizaram como polônio, referenciando sua origem. Mais tarde, após vários ensaios
experimentais descobriram o rádio. O Prêmio Nobel de Física foi concedido em 1903 a Marie
Curie por estudos relacionados à radioatividade e foi dividido com seu marido Pierre Curie
e Henri Becquerel. Em 1911, Marie recebeu o seu segundo prêmio Nobel.
Diante desse contexto pelo fato de não conhecer as consequências dos elementos
descobertos, vários pesquisadores da época sofreram pelo uso da radiação ionizante. Um
exemplo clássico é a morte de Marie Curie em 04 de Julho de 1934 veio a falecer de anemia
aplástica devido ao tempo de exposição à radiação (Okuno, 2018), dessa forma foi necessário
um olhar mais atento ao seu manuseio e exposição.
Em 1966, houve o primeiro progresso no desenvolvimento do instrumento de
radiologia em prol da mamografia. Em 1971, ocorreu a primeira ferramenta de tomografia
computadorizada, transformando a radiologia convencional já existente em um equipamento
de apoio ao diagnóstico e possibilidades de estudos relacionados ao corpo internamente.
Esses avanços tecnológicos apresentaram não somente benefícios, mas a sua utilização foram
os causadores de danos em pesquisadores, médicos, pacientes e indivíduos expostos a esse
tipo de radiação (MOTA, 2018). Dessa forma os pesquisadores científicos da área passaram
então a um olhar diferenciado para os trabalhos com materiais radioativos e principalmente
no uso na medicina a qual foram feitas descobertas que revolucionaram a área da saúde.
Devido aos avanços sofridos ao longo das décadas, a qualidade passou a ser um fator
diferencial. Nos serviços de saúde voltado a assistência aos pacientes, pode se dizer que a
qualidade depende muito da equipe multidisciplinar e da infraestrutura que a instituição de
saúde oferece, a gestão de serviços conta muito para que seus resultados sejam um destaque
no ramo hospitalar. De acordo com PASCHE, PASSOS & HENNINGTON (2011), muitos
avanços se destacaram na trajetória da construção do Sistema Único de Saúde (SUS),
principalmente em relação à universalidade e à descentralização, também a necessidade de
se aperfeiçoar na implantação do sistema de suas diretrizes como a respeito à igualdade de
direitos (equidade).
O primeiro relato no Brasil direcionado a melhoria e organizações nos hospitais, foi
mencionado por Odair Pedroso em 1935 através de um documento conhecido como Inquérito
Hospitalar, entregue ¨para a Comissão de Assistência Hospitalar do Ministério da Saúde,
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substituída posteriormente pelo Serviço de Medicina Social, hoje extinto (FELDMAN &
GATTO & CUNHA, 2005). O Ministério da Saúde, através das Normas e Portarias, busca
desenvolver o tema de Qualidade e Avaliação Hospitalar desde os anos de 1970. Com o
intuito da regulamentação, objetiva a implantação de um conjunto de ações ideais e que seja
possível monitorar o atendimento à saúde no Brasil, de 1989 até os dias atuais, para a
Organização Mundial da Saúde – OMS. A acreditação se tornou plano estratégico para
progredir com a qualidade na América Latina e em 1990 foi realizado um pacto entre a
Organização Pan-Americana de Saúde - OPAS, a Federação Latino Americana de Hospitais
e o Ministério da Saúde (FELDMAN & GATTO & CUNHA, 2005), no intuito de criar o
Manual de Diretrizes e Padronização da Acreditação para a América Latina.
O conceito de qualidade em saúde é considerado como, estruturas, processos e
resultados (DONABEDIAN, 1992). É preciso ressaltar os conceitos durante o processo de
acreditação, mensurar os resultados através de indicadores, é preciso ser visível e esclarecido
todas as ações realizadas nas instituições e devem ser explicito para aqueles que executam as
ações. As vantagens do processo da acreditação são significativas para as melhorias
contínuas, assistência qualificada, valorização das competências dos colaboradores,
educação continuada e segurança para os pacientes e para os profissionais.
De acordo com Delfino (2020), o significado de qualidade passou por diversas fases
de definições e é dependente do que se tem como referência na atualidade. A educação
continuada por exemplo, pode vir a ser incluida como ponto estratégio na área de medicina
diagóstica pois é através do atendimento humanizado e qualificado que a instituição terá a
possibilidade de realizar a satisfação e fidelização do paciente. Delfino
(2020) também menciona que o Brasil é considerado um país referência em
hospitalidade e seus habitantes têm a imagem de serem hospitaleiros como virtude.
Na área da saúde é fundamental um atendimento humanizado aos paciente e
familiares em seu tratamento. Quando isto acontece, promove a qualidade e destaca a
instituição no ramo hospitalar.
Nos dias atuais uma gestão eficiente é um ponto estratégico na fidelização do cliente,
pois é preciso um atendimento direcionado e personalizado como ponto chave para o
crescimento de uma empresa. De acordo com Campos De Oliveira (2012) um Programa de
Garantia da Qualidade em Radiodiagnóstico (PGQR) pode ser definido como o conjunto de
ações sistemáticas e planejadas visando garantir a confiabilidade adequada quanto ao
funcionamento de uma estrutura, sistema, componentes ou procedimentos, deve baseia-se de
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acordo com as normas em vigor, fazendo a monitoração das doses recebidas pelo
profissionais e pacientes um destaque para se sobresair no ramo de diagnóstico a saúde.
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Assim, com o grande avanço tecnológico o Brasil tem possibilitado avanços no
acesso à Saúde. Aparelhos de alta complexidade — tomógrafos computadorizados,
ressonância magnética, ultrassom e mamógrafo —, antes restritos aos grandes centros, estão
hoje em todos os estados do país. Porém, mesmo assim, ainda se tem uma distribuição
desigual que atinge as redes pública e privada. No SUS, encontramos estados que ainda não
dispõem de tomógrafos suficientes para atingir a taxa recomendada pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) e usada pelo Ministério da Saúde. Na rede privada, oferece
equipamentos para usuários de planos de saúde, para pacientes que o SUS encaminha
mediante pagamento e para os que pagam diretamente ao estabelecimento, mesmo assim
ainda temos um número reduzido
De acordo com Andrade (2017), a Constituição Federal Brasileira aborda sobre a
diminuição da desigualdade na sociedade afim de almejar que seja realizado a prática e seja
realizado e fornecido os exames e tratamentos de graça e integral de acordo com os direitos
sociais. Pires (2010) ressalta que é necessário uma estruturação mais organizada em relação
a equalizar as ofertas diminuindo dessa forma os obstáculos que permeiam aos usuários de
baixa renda do SUS, nada adianta ter conhecimentos se a incorporação das tecnologias são
insuficientes de insumos capazes de atender a demanda existente, dessa forma não se resulta
no atendimento de equidade e de qualidade pelo SUS.
Okuno (2013), define a radiação como a energia que se deriva de uma nascente que
emite de alguns meios, sendo de origem artificial ou natural. Como exemplos de energia
natural, podemos citar os raios solares, alguns componentes do solo, do ar, da comida e até
da água, na energia de origem artificial podemos citar a radiação artificial encontra-se nos
exames radiológicos médicos e odontológicos. Os valores das doses são medidos com um
detector Geiger-Mueller (GM) e então comparados aos limites de doses individuais
preconizados na legislação brasileira vigente e aos registros da monitoração individual
realizada por dosimetria termoluminescente (TLD), Tabela 1.
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Tabela 1 - Dosagem e efeitos da radiação
Dosagem de 1000 rem: DL (dose letal) de 100%. Dosagem de 250 rem: DL 50%.
250 - 1000 Doses intermediária: diarreias, vômitos, hemorragias, queimaduras na pele, danos
na medula óssea, desenvolvimento de tumores, mutações genéticas, entre outros
efeitos. Estes são proporcionais ao nível de radiação ao qual o indivíduo foi
exposto.
< 250 São observados os mesmos efeitos das doses mais altas, no entanto sua
intensidade é menor. Dosagem de 200 rem: DL 100% para embriões e fetos.
Doses baixas Assintomático. Pessoas sensíveis apresentam enjoo. Há riscos de desenvolvimento
(5 rem) de tumores, mutações e envelhecimento precoce.
Depois de 20 anos decorrido da descoberta do raio x, e que foi compravada que sua
exposição pode ser agressiva ao tecido humano, Röentgen Society aconselhou sobre proteção
no uso para os trabalhadores, sendo assim o início da constituição da radio proteção (HUHN,
2014). Após as observações relacionadas com as pessoas envolvidas foi verificado que a
radiação ionizante pode apresentar tanto um benefício como o comprometimento da saúde.
Assim, verificou-se a necessidade de regulamentação/implantação de normas visando o bem-
estar humano e a preservação do meio ambiente (HUHN et al, 2012).
De acordo Coutinho, (2014) em 1940 as leis orgânicas eram voltadas a formação de
profissionais que trabalhavam com agricultura, comércio, professores e na indústria, também
foi decretado através da Lei nº 8.778/46 a normalização de parteira e auxiliares de
enfermagem já com a Lei nº 4.024/61 houve a legislatura com objetivo na formação de
profissionais da saúde. Com a Lei nº 1.234 os auxiliares dos médicos que exerciam as
atividades que aprendiam apenas com os médicos na prática, foram denominados como
operadores de raio x.
Huhn (2014) afirma que: "No Brasil, a preocupação com proteção radiológica incia-
se em documento oficial, em 1978, com as diretrizes da Segurança e Medicina do Trabalho,
determinadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978". Alguns anos depois em 1987
em Goiânia/GO houve um acidente em uma clínica abandonada onde havia um cabeçote de
equipamento de radiologia com cápsula de elemento radiativo denominado Césio-137. Dois
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catadores de papel levaram uma parte do equipamento para o quintal de sua casa para
revender no ferro velho, foi destruído a marteladas, devido a exposição os dois foram
contaminados passando mal no mesmo dia do ocorrido. Quatro pessoas faleceram e inúmeras
ficaram com sequelas. Como houve grande divulgação na mídia nacional e internacional
muitas adaptações foram feitas em relação a proteção ao raio x (OKUNO, 2013).
A implantação da Portaria SVS/MS nº 453/98, trouxe diretrizes ao radiodiagnóstico,
tanto médico quanto odontológico, sendo obrigatório estabelecer um Programa de Proteção
Radiológico (PPR), constando toda orientação de proteção aos riscos físicos e raios
ionizantes, aos profissionais e aos pacientes. A este também deve ser anexado ao documento
apresentado na vigilância para implantar um setor radiológico (OKUNO, 2014).
Pela Portaria 483/2005 aprovada a Norma Regulamentadora 32 (NR 32), que
determina as medidas protetivas para o trabalhador conforme o agente nocivo a que ele é
imposto e aborda sobre a exigência da implantação dos programas de prevenção de riscos
ambientais (PPRA).
A Portaria 453/98 é direcionada aos serviços radiodiagnóstico e a NR 32 destina-se a
Radioterapia e Medicina Nuclear. Diante desse contexto, os pesquisadores científicos
ressaltam a importância da educação continuada sobre a segurança contra as radiações.
Muitos setores de instituições de saúde trabalham com equipamentos tecnológicos
que emitem radiações e expõe de certa forma a equipe multidisciplinar, principalmente
médicos e enfermagem. No setor de centro cirúrgico, o equipamento que contêm radiação
nociva a saúde são arco cirúrgico e o raio x, essenciais as cirurgias ortopédicas, vasculares,
cardíacas e neurocirurgias. Como citado por Leal (2019) o Brasil necessita de investigações
e e maiores fiscalização no que diz respeito a radiação ionizante, apesar de oficialmente a
organização da saúde reconhecer que doenças são relacionadas com a exposição de radiação
como púrpura, doenças de pulmão, doenças de pele, tireóide, etc., pequenas doses de radiação
não são bem esclarecidas quanto as consequências, pois também tem a hipótese de pré
disposição dessas doenças como afirma Querido &Poveda (2015).
As doses de radiação são medidas por um monitor individual (dosimetro) que protege
o colaborador de acordo com as leis preservando o trabalhador. Apesar dos membros da
equipe de Enfermagem, como circulantes de sala, manterem-se mais afastados do campo
operatório, isso não diminui o efeito cumulativo da exposição à radiação ao longo dos anos
(QUERIDO & POVEDA, 2015).
Muitos colaboradores além dos técnicos de radiologia, enfermeiros e trabalhadores
da area de saúde são expostos as radiações durante os procedimentos. Até os médicos que
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são expostos a certas doses, porém como muitos são tercerizados das instituições não
recebem insalubridade de alto grau ou periculosidade. Muitos profissionais desconhecem
seus direitos e seus benefícios e que são anparados pelas leis quando laboram em tarefas
perigosas ou setores com uso de radiação, como definido e pela portaria expedida pelo
Ministério do Trabalho (PORTELLA, 2015).
Conforme o Art. 192 – as atividades insalubres da o direito ao colaborador de do
adicional de insalubridade equivalente a 40% grau máximo, 20% grau médio e 10% grau
mínimo (BRASIL, 2014), este envolve colaboradores ligados diretamente ao uso das
irradiações ionizantes como o radiodiagnóstico.
Komatsu, (2013) cita que os efeitos das radiações ionizantes no organismo humano
resultam da deposição de energia no organismo irradiado, por meio de ionizações e
excitações dos átomos e moléculas constituintes do mesmo. Os raios X e os raios gama em
partes não são considerados agressivos, mas sim os elétrons que se derivam da ionização,
pois podem vir a causar danos tanto biológicos como quimico. Quando a célula têm lesões
no DNA pode prejudicar sua funcionalidade, e alguns processos podem ser regenerados como
atomos ionizados podem voltar a ser neutros e moléculas danificadas podem ser reparadas
por enzimas e algumas células podem se regenerar como afirma Komatsu, (2013). Caso o
organismo não consiga se recompor as células ficam comprometidas causando mutações ou
até a falência da celulas. Algumas células possuem uma quantidade de tolerância e
conseguem se adaptar aos efeitos em relação a radiação ionizante no tecido corporal.
Segundo Komatsu (2013) os resultados ou danos podem aparecer em horas, dias ou semanas
após a exposição à radiação, nesses casos eles são classificados como efeitos imediatos, por
outro lado, quando o resultado aparece após vários meses ou anos, ele é referido como efeito
tardio, a Figura 1 ilustra as conseguências das irradiações na molécula.
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Figura 1. Fluxograma que representa os diversos processos envolvidos na interação da
radiação ionizante com as células do tecido humano e o tempo estimado para sua ocorrência.
Machado (2010) em seu artigo, afirma que o controle da exposição ocupacional pode
ser feito dividindo as áreas em três tipos: área livre, controlada e supervisionada. O risco de
se expor deve ser sempre mínimo na área livre para que seja controlado igualmente para com
o público.
Na área controlada existe a necessidade de ser identificada com desenho (simbolo
internacional) do uso de irradiação ionizante e o elemento químico que se está utilizando. Na
área conntrolada é preciso ter uma atenção redobrada, fazer uso do comprimento das normas
e promover segurança e proteção.
Thauata, 2013, relata em seu livro a necessidade de conhecimento dos princípios de
radioproteção. São estes:
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Justificação – Qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição deve
ser justificada em relação a outras alternativas e produzir um benefício líquido
positivo para a sociedade.
Contribui também a utilização dos três fatores de radioproteção, são estes: tempo,
blindagem e distância. O tempo está totalmente relacionado à Proteção Radiológica /
Radioproteção. Quanto mais tempo o indivíduo for exposto, maior a dose recebida pelo
mesmo. Se o tempo de dose for dobrado, o quantitativo de dose também é dobrado. A
distância entre a fonte emissora de radiação e o indivíduo é outro fator importante, a
exposição à radiação diminui conforme maior a distância entre a fonte e o indivíduo. Assim
sendo, quanto mais distante da fonte mais seguro está o indivíduo. A blindagem entre a fonte
de radiação e o indivíduo é outra forma de proteção, reduzindo bastante o risco de exposição
desnecessária para os profissionais e pessoas em geral. No Diagnóstico Por Imagem é comum
a utilização de blindagens constituídas de chumbo, mas outros materiais também são
utilizados, como o concreto por exemplo. Como ilustra a Figura 2.
Guidetti (2016) afirma que os principais efeitos biológicos a mutação, a
carcinogênese, e sinais clínicos como eritema, náuseas, catarata e síndromes
gastrointestinais, hematopoiéticas, cerebrais e pulmonares¨, muitos são os beneficios aos
pacientes, mas o uso indiscriminado do radiodiagnóstico poderá trazer grandes
conseguências aos pacientes e a equipe multidisciplinar,dessa forma o radiodiagnóstico traz
muitos resultados como apoio na medicina mas deve-se considerar os efeitos nocivos e
agressivos que os raios podem causar significar,a radiação pode ser prejudicial de forma
diferente de acordo com o tipo de grupos, é recomendado que seja realizado treinamentos
para que seja seguro a utilização da tecnica de radiodiagnóstico como beneficio a saude do
paciente.
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Figura 2 – Fatores de radioproteção.
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