INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR BLAURO CARDOSO DE MATTOS-FASERRA

PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE ESTÉTICA

LUIZA VICTORIA DA SILVA BARRETO MOREIRA

INTERCORRÊNCIAS ASSOCIADAS AO USO DO ÁCIDO HIALURÔNICO EM

PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

MANAUS

2023
 LUIZA VICTORIA DA SILVA BARRETO MOREIRA

INTERCORRÊNCIAS ASSOCIADAS AO USO DO ÁCIDO HIALURÔNICO EM

PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Programa de Pós-Graduação em Saúde Estética -
FaSerra, como pré-requisito para a obtenção do
título de Especialista, sob a orientação do(a) Prof.
Rafael Lopes e Oliveira

MANAUS

2023
 Intercorrências associadas ao uso do Ácido Hialurônico: Uma
Revisão De Literatura

LUIZA VICTORIA DA SILVA BARRETO MOREIRA

E-mail: lui_za.victoria@hotmail.com
RAFAEL LOPES E OLIVEIRA

PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE ESTÉTICA

FACULDADE FASERRA

Resumo: O preenchimento estético com Ácido Hialurônico é utilizado com o objetivo de

melhorias de rugas, harmonização facial, e melhora da aparência de uma maneira geral. Há
diversos tipos disponíveis no mercado, sendo cada vez mais procurados devido ao fato do seu
potencial em substituir procedimentos cirúrgicos e afastamentos laborais prolongados. Apesar
de ter se tornado uma técnica popular, é indispensável a análise da segurança dos
procedimentos, podendo trazer graves complicações quando não aplicado corretamente.
Diante disso, o objetivo deste trabalho foi analisar a segurança do uso do ácido hialurônico,
que se deu por meio da análise das intercorrências descritas na literatura. Tratou-se de um
estudo do tipo revisão de literatura, realizado durante os meses de novembro de 2022 à
fevereiro de 2023. Foram utilizadas as bases de dados eletrônicas Pubmed, Scielo e
Lilacs/Bireme. Os critérios de elegibilidade trataram de artigos publicados nos últimos 05
anos, amostra composta por adultos, que estivessem relacionados ao tema proposto. Cerca de
06 trabalhos foram selecionados para compor esta revisão, e todos eles apresentaram produtos
à base de ácido hialurônico com eficácia e segurança comprovada. Apesar dos resultados
satisfatórios, faz-se necessário mais estudos acerca do assunto, analisando os instrumentos de
segurança disponíveis na literatura e métodos de controle de riscos associados aos
procedimentos.

Palavras-chave: Estética; Preenchedores Dérmicos; Efeitos Adversos de Longa Duração;

Doença; Hipersensibilidade.
1. Introdução
O processo de envelhecimento facial ocorre devido à múltiplos fatores, causando
alterações estruturais nas camadas de tecidos relacionadas à pele. A epiderme passa a ficar com
menor diâmetro de espessura, enquanto a derme adquire menor elasticidade e vascularização.
A perda da gordura facial, que ocorre ao longo dos anos, trata-se de um dos principais sinais do
(1)
envelhecimento . A busca pelo rejuvenescimento da pele é alvo de estudos deste a
antiguidade, e dentre as possibilidades existentes, o Ácido Hialurônico (AH) é um dos materiais
preenchedores mais utilizados (2).

O AH é produzido no próprio corpo humano, com fórmula molecular (C14H21NO11)

e composto por ácido glucurônico e N-acetilglucosamina. Está presente na pele e tecido
conjuntivo, oferecendo a propriedade de resistência aos tecidos. No processo de
envelhecimento, a quantidade de AH disponível na matriz extracelular vai diminuindo
consideravelmente, o que culmina no desenvolvimento das indesejáveis marcas de expressão
(3)
(rugas) . Embora seja biocompatível, não está isento de intercorrências graves, com efeitos
adversos com duração de até 18 meses (4).

As possíveis complicações relatadas podem ocorrer de forma imediata ou tardia, sendo

mais popularmente descritos os sinais e sintomas de dor, isquemia, edema, eritema e inclusive
choques anafiláticos (4). Diante disso, o objetivo deste trabalho foi analisar a segurança do uso
do ácido hialurônico em procedimentos estéticos, por meio de uma revisão de literatura.

2. Fundamentação Teórica

Evidências científicas recentes sugerem que os polímeros do AH pode estar

ligado à proliferação de fibroblastos e síntese de colágeno. A associação do envelhecimento da
pele com a diminuição de sua produção iniciou no passado, a ideia de se utilizar cargas
injetáveis no tratamento de rugas faciais (5). A aplicação deste ácido proporciona hidratação,
lubrificação, e se adapta ao contorno do rosto proporcionando preenchimento de sulcos e rugas,
o que promove uma pele rejuvenescida em um procedimento relativamente simples. Sua
visibilidade provavelmente é devido ao fato de possuir baixa complexidade na utilização, sendo
reconhecida como uma técnica minimamente invasiva (6).

O preenchimento com o AH pode ser realizado em 21 regiões da face, com delimitações

a serem definidas pelo profissional que está aplicando (FIGURA 1). As regiões de maior risco
de complicações são a glabela, testa, região nasal, têmporas e sulco nasolabial, visto que são
ricas em vascularização (1).

Fonte: FARIA, JÚNIOR, 2020 (1).

Figura 1 – Vista frontal das 21 regiões onde pode ser realizado o preenchimento facial e principais artérias.

As intercorrências associadas ao uso do AH podem ter como causas: má escolha do

material, inexperiência do profissional que está aplicando, técnicas inadequadas ou até mesmo
anomalias anatômicas. Portanto, cada paciente deve ser avaliado de acordo com as suas
particularidades. Além disso, os manuseio dos materiais precisa dos princípios de
biossegurança, garantindo a diminuição dos riscos de infecções durante o procedimento. Dentre
as intercorrências agudas, classificadas assim pois ocorrem até 24 horas ou poucos dias. O mais
comum é o edema. Relacionados a complicações tardias, a necrose é uma das mais
preocupantes. Surge, geralmente, após casos de isquemia, relatos de dor intensa local e
úlceras(5).
3. Metodologia
3.1. Desenho do estudo

Este é um estudo do tipo revisão de literatura, realizado durante os meses de novembro

de 2022 a fevereiro de 2023. As buscas abrangeram a seguinte pergunta de pesquisa: “Quais as
intercorrências relacionadas ao uso do ácido hialurônico em procedimentos estéticos?”. Foi
desenvolvida de acordo a estratégia PICOS (População/Participantes; Intervenção;
Comparador; Desfecho; Desenho do Estudo)(7), apresentada na Tabela 1.

PICO COMPONENTES
População/participantes Pessoas que procuram por procedimentos estéticos com o uso
de Ácido Hialurônico
Intervenção Ácido Hialurônico
Comparador Procedimentos com intercorrências e sem intercorrências
Desfecho Eventos adversos encontrados na literatura
Desenho de estudo Ensaios clínicos randomizados, estudos coortes, estudos de
caso
Fonte: Elaboração própria.

Tabela 1 – Estratégia de buscas

3.2. Estratégias de busca

As buscas foram realizadas nas bases de dados eletrônicas Pubmed, Scielo e Lilacs. Os
descritores e suas combinações tratou-se de: “Estética” / “Esthetics”; “Ácido Hialurônico” /
“Hyaluronic Acid”; “Preenchedores Dérmicos / “Dermal Fillers”; “Efeitos adversos de Longa
duração” / “Long term adverse effects”; “Doença” / “Disease”; e “Hipersensibilidade” /
“Hypersensitivity”.

Utilizamos os filtros relacionados à artigos publicados nos últimos 05 anos, nos idiomas
português ou inglês, e desenho de estudo voltado para ensaios clínicos randomizados, caso-
controle ou do tipo coorte.
3.3. Critérios de elegibilidade

Foram incluídos estudos do tipo ensaios clínicos randomizados, estudos de caso e

estudos coortes prospectivos e retrospectivos, disponibilizados na íntegra gratuitamente. Os
artigos selecionados foram publicados nos últimos 05 anos (2018-2023), nos idiomas português
ou inglês. A população tratou-se de adultos, maiores de 18 anos, que realizaram procedimentos
com o uso de ácido hialurônico.

Os trabalhos que abrangeram crianças, ou que não tivessem realizado o

acompanhamento do paciente desde o pós-procedimento inicial foram excluídos.

3.4. Extração dos dados

A busca foi realizada nas bases de dados eletrônicas selecionadas, com uma leitura
inicial do título e resumo dos artigos. Após esta seleção, os artigos com tema relacionado ao
objetivo desta revisão sucederam para a leitura na íntegra. As informações foram extraídas e
organizadas em categorias em uma tabela do Microsoft Excel 2010, para posterior escrita dos
resultados e discussão.

3.5. Análise dos dados

A análise do tipo descritiva simples foi escolhida para avaliar os estudos incluídos nesta
revisão, onde os resultados foram discorridos em forma de tabela e texto, com o objetivo de
identificar os efeitos adversos encontrados na literatura a respeito do uso do ácido hialurônico,
bem como, as evidências mais atuais acerca da problemática do seu uso indiscriminado no
âmbito da estética.

4. Resultados e Discussões
Após utilizar os descritores nas bases de dados na busca avançada, foram encontrados
627 resultados. Na base PUBMED, inicialmente, foram identificados 581 trabalhos
(FLUXOGRAMA). Após a aplicação dos filtros, 40 resultados passaram pela leitura inicial. A
Scielo retornou apenas 01 resultado, que evoluiu para a leitura na íntegra. A base Lilacs
apresentou 05 resultados, todavia, estes não foram incluídos para leitura após a aplicação dos
filtros previamente selecionados. Após a leitura na íntegra e aplicação dos critérios de
elegibilidade, 06 artigos transcorreram para compor esta revisão.

Fonte: Elaboração Própria.

Fluxograma: Resultado das buscas nas bases de dados eletrônicas.

Dentre os artigos selecionados, uma técnica de Rino modelação através da aplicação de

ácido hialurônico por meio de uma técnica inovadora desenvolvida em 2013, foi testada em
aproximadamente 60 pacientes. Os autores realizaram um relato de caso, onde os resultados
obtidos demonstraram que os efeitos colaterais mais comuns foram a fístula no local de entrada
da cânula, ou eritema persistente no local (8).

Um estudo multicêntrico comparativo, para análise de eficácia e segurança de dois tipos

de ácido hialurônico foi realizado durante o período de 12 meses, sobre o desfecho de
diminuição dos sulcos nasolabiais. A análise da segurança do procedimento deu-se por meio da
incidência dos relatos de reações locais e eventos adversos. Não houveram relatos de efeitos
colaterais graves, e ambos os tipos de ácido hialurônico apresentaram eficácia no tratamento de
sulcos nasolabiais(9). Outro estudo conduzido por MONHEIT et. al. (10), investigou outros dois
tipos de ácido hialurônico, de alto peso molecular e reticulação induzida. Semelhante ao estudo
anterior, foram eficazes e não apresentaram reações graves. Ainda relacionado aos sulcos
nasolabiais, o preenchedor do tipo VYC-17.5L foi testado em 123 participantes. Apresentou-se
seguro e eficaz, com menor número de complicações locais ou efeitos adversos, quando
comparado ao grupo controle (11).

Ainda sobre rugas dinâmicas, três novos preenchedores à base de 1,4-butanodiol

diglicidil éter (BDDE) foram testados. Mostraram-se eficazes e seguros, trazendo satisfação
logo após a aplicação (12).O preenchimento médio da face de asiáticos com o Neuramis Volume
Lidocaine (SHAPE-NVL) e Juvederm Voluma with Lidocaine (VYC-20L), apresentaram
(10)
resultados eficazes e seguros a longo prazo . Diante disso, todos os artigos encontrados
apresentaram apenas reações leves, o que mostra que os diferentes tipos de ácido hialurônico
desenvolvidos são eficazes e seguros para fins estéticos.

Com o desenvolvimento e aprimoramento de biomateriais para a área da estética, a

evolução tecnológica dos materiais, procedimento e formas e aplicação sofre mudanças
constantes. Todavia, ainda se faz necessário cautela na utilização deste método. Apesar dos
estudos não terem apresentado efeitos adversos graves, foi perceptível que eles possuíam
algumas limitações relacionadas à avaliação e reavaliação após o preenchimento. Os
instrumentos citados, em sua grande maioria, dependiam de uma análise qualitativa da
aparência da pele. Bem como, não havia um instrumento validado para análise das
complicações e classificações.
 Autor e ano Objetivo Metodologia Resultados Conclusão
FRISINA et al., 2021 (8) Analisar a segurança de uma técnica Estudo do tipo relato de caso. Foram utilizadas técnicas Os efeitos podem durar em torno de 12-18 meses. Não houve Os preenchimentos por meio do ácido hialurônico
elaborada pelos autores em um estudo de de Bolus e retroinjeção para aplicação do ácido registros de efeitos colaterais graves durante ou após o proporcionam a correção de deformidades envolvendo
caso sobre rino modelação. hialurônico, com variação de 0,6 a 2ml por aplicação. procedimento. menores custos e tempo de afastamento. Todavia, pode
levar à efeitos adversos graves quando não há um
conhecimento anatômico refinado por parte do profissional.
JUNG et al., 2021 (13) Avaliação da eficácia e segurança dos Ensaio clínico randomizado, realizado com 88 asiáticos, O preenchedor apresentou longevidade e segurança na restauração Os efeitos da aplicação do ácido hialurônico foram eficazes
preenchedores Neuramis Volume sendo acompanhados por um período de 02 anos. do volume médio da face em asiáticos. Não houve efeitos adversos a longo prazo, sem riscos associados a reações graves.
Lidocaine (SHAPE-NVL) e Juvederm graves relatados durante o desenvolvimento do estudo.
Voluma with Lidocaine (VYC-20L), na
restauração do volume médio da face.
MONHEIT et al., 2020 (10) Analisar a eficácia, durabilidade e Foi realizado um ensaio clínico randomizado, com 174 Ambos os preenchedores apresentaram eficácia, durabilidade e Os dois tipos de preenchedores obtiveram resultados
segurança de dois preenchedores de ácido indivíduos. Analisaram a autopercepção do paciente segurança semelhantes. Não houve relatos de efeitos colaterais semelhantes, trazendo satisfação aos participantes, com
hialurônico de alto peso molecular e sobre o resultado com o instrumento FACE-Q e Escala graves segurança e eficácia clínica.
reticulação induzida, em dobras de Classificação de Severidade de Rugas (WSRS).
nasolabiais.
LI, SUN, WU, 2019 (9) Demonstrar a eficácia e segurança de Foi realizado um ensaio clínico randomizado, com uma Ambos os tipos de ácido hialurônico apresentaram melhorias O Restylane e Restylane Lift foram eficazes e seguros para
Restylane Lyft em comparação com amostra de 100 participantes. A análise de segurança deu- estéticas estatisticamente semelhantes. Não houveram relatos de uso com fins estéticos.
Restylane para a correção de sulcos se por meio do relato de efeitos adversos. A melhora eventos adversos graves.
nasolabiais. estética foi observada em ambos os grupos.
RZANY et al., 2019 (12) Avaliar a eficácia, durabilidade e Foi realizado um ensaio clínico randomizado em 90 Os novos preenchedores de HA ofereceram perfis de eficácia e O tratamento das rugas dinâmicas foi eficaz e seguro,
segurança de 03 preenchedores de ácido indivíduos com sulcos nasolabiais. As análises segurança pelo menos equivalentes aos comparadores. Houve trazendo satisfação da amostra imediatamente após o
hialurônico resilientes versus géis qualitativas, de satisfação da amostra e de segurança satisfação imediata após a aplicação. procedimento.
comparadores disponíveis estiveram presentes ao longo do estudo.
comercialmente, para redução de rugas
dinâmicas.
MONHEIT et al., 2018 (11) Analisar eficácia e segurança do ácido Neste ensaio clínico randomizado, 123 participantes com Proporcionou uma aparência mais natural, o que deixou 82% do O preenchedor foi seguro e eficaz, deixando três quartos dos
hialurônico VYC-17.5L em sucos sulcos nasolabiais moderados e graves foram grupo intervenção satisfeito com os resultados. O grupo intervenção participantes do grupo intervenção satisfeitos com os
nasolabiais. aleatorizados. A satisfação e segurança da amostra foi apresentou menores efeitos adversos graves relatados, quando resultados. Em relação ao grupo controle, apresentou-se
analisada. comparado ao grupo controle. mais seguro, com menores registros de complicações.

Fonte: Elaboração Própria.

Tabela 2 – Características dos Estudos Incluídos.

5. Conclusão
Concluímos que para fins estéticos, o Ácido Hialurônico apresentou-se como um
método de preenchimento e rejuvenescimento facial seguro e eficaz. Os métodos de avaliação
da eficácia, segurança e durabilidade ainda precisam ser mais bem desenvolvidos, sendo
necessários mais estudos na área.
6. Referências

1. Faria TR, Barbosa Júnior J. Possíveis intercorrências do preenchimento facial com ácido hialurônico.
Rev Conex Ciência I. 2020;15(3):71–83.
2. Rosada Dônola Furtado G, Lopes Barbosa K, Dozzi dos Reis Tardni C, Ricardo de Albergaria Barbosa J,
Marisa Rizzatti Barbosa C. Necrose em ponta nasal e lábio superior após rinomodelação com ácido
hialurônico – relato de caso. Aesthetic Orofac Sci [Internet]. 2020 Sep 15;1(1):62–7. Available from:
https://ahof.emnuvens.com.br/ahof/article/view/17
3. Lima AB, Bonifácio L da MM, Pereira RM. Principais Intercorrências na estética com o uso do Ácido
Hialurônico [Internet]. 2022. p. 3–26. Available from:
https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/24091/1/TCC BIOMEDICINA -
2022.1.pdf
4. Freitas RS, Macedo LL, Durães GV, Fátima A De, Ramalho S, Bertoluci RS. Intercorrências do ácido
hialurônico intradérmico [Internet]. 2022. p. 1–8. Available from:
https://rcec.com.br/journal/index.php/rcec/article/view/68/80
5. Qiao J, Jia Q-N, Jin H-Z, Li F, He C-X, Yang J, et al. Long-Term Follow-Up of Longevity and Diffusion
Pattern of Hyaluronic Acid in Nasolabial Fold Correction through High-Frequency Ultrasound. Plast
Reconstr Surg [Internet]. 2019 Aug;144(2):189e-196e. Available from:
http://journals.lww.com/00006534-201908000-00012
6. Melo DM de, Marçal JE de S, Nahas PC. Intercorrências com Ácido Hialurônico nos Procedimentos
Estéticos [Internet]. 2022. p. 1–18. Available from: http://journal.um-
surabaya.ac.id/index.php/JKM/article/view/2203
7. Santos CM da C, Pimenta CA de M, Nobre MRC. The PICO strategy for the research question
construction and evidence search. Rev Lat Am Enfermagem [Internet]. 2007 Jun;15(3):508–11.
Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
11692007000300023&lng=en&tlng=en
8. FRISINA AC, BARBOSA BDO, TEIXEIRA GHDC, FERNANDES RL. Nasal reshaping with
hyaluronic acid: technique, risks, and benefits. Rev Bras Cir Plástica – Brazilian J Plast Sugery
[Internet]. 2021;36(1). Available from: http://www.rbcp.org.br/details/2898/nasal-reshaping-with-
hyaluronic-acid--technique--risks--and-benefits
9. Li D, Sun J, Wu S. A multi‐center comparative efficacy and safety study of two different hyaluronic acid
fillers for treatment of nasolabial folds in a Chinese population. J Cosmet Dermatol [Internet]. 2019 Jun
10;18(3):755–61. Available from: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jocd.12916
10. Monheit G, Kaufman-Janette J, Joseph JH, Shamban A, Dover JS, Smith S. Efficacy and Safety of Two
Resilient Hyaluronic Acid Fillers in the Treatment of Moderate-to-Severe Nasolabial Folds: A 64-Week,
Prospective, Multicenter, Controlled, Randomized, Double-Blinded, and Within-Subject Study.
Dermatologic Surg [Internet]. 2020 Dec;46(12):1521–9. Available from:
https://journals.lww.com/10.1097/DSS.0000000000002391
11. Monheit G, Beer K, Hardas B, Grimes PE, Weichman BM, Lin V, et al. Safety and Effectiveness of the
Hyaluronic Acid Dermal Filler VYC-17.5L for Nasolabial Folds: Results of a Randomized, Controlled
Study. Dermatologic Surg [Internet]. 2018 May;44(5):670–8. Available from:
https://journals.lww.com/00042728-201805000-00010
12. Rzany B, Converset-Viethel S, Hartmann M, Larrouy J-C, Ribé N, Sito G, et al. Efficacy and Safety of 3
New Resilient Hyaluronic Acid Fillers, Crosslinked With Decreased BDDE, for the Treatment of
Dynamic Wrinkles: Results of an 18-Month, Randomized Controlled Trial Versus Already Available
Comparators. Dermatologic Surg [Internet]. 2019 Oct;45(10):1304–14. Available from:
https://journals.lww.com/10.1097/DSS.0000000000001971
13. Jung JM, Lee WS, Yoon J, Paik SH, Han HS, Lee WJ, et al. A multicenter, randomized, double‐blind
comparison of two hyaluronic acid fillers in mid‐face volume restoration in Asians: A 2‐year extension
study. Dermatol Ther [Internet]. 2021 Mar 9;34(2). Available from:
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/dth.14787