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FORTALEZA - CE
2022
ISADORA SANTOS FERREIRA
KARINE DA SILVA MOTA
FORTALEZA - CE
2022
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Título: Tratamento Hiperpigmentação Periorbital com o uso do peeling de
Tioglicólico
Isadora Santos Ferreira1
Karine da Silva Mota2
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Discente do curso de Estética e Cosmética do Centro Universitário Fametro– UNIFAMETRO, Fortaleza, Ceará,
Brasil. E-mail:karinemota1996@gmail.com
Fisioterapeuta. Mestre em Saúde Coletiva. Centro Universitário Fametro - UNIFAMETRO. Docente. Fortaleza,
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................... 04
2 MATERIAL E MÉTODO.................................................................................................. 07
3 METODOLOGIA............................................................................................................... 08
4 RESULTADOS.................................................................................................................... 09
REFERÊNCIAS .....................................................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO
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Os cuidados adjuvantes da pele para tratar esses sinais de fotodano podem incluir
protetor solar, antioxidantes tópicos, retinoides, intensificadores de colágeno e enzimas de
reparo de DNA (BUCAY; DAY, 2013). Também existem vários tratamentos cosméticos,
cirúrgicos e a laser que são empregados para amenizar essa condição (MATSUI et al.,
2015).
A região periorbital gera algumas preocupações comuns, incluindo o surgimento
ou presença de linhas finas e rugas, hiperpigmentação periorbital, inchaço sob os olhos e
cílios e sobrancelhas finas. Todas essas condições podem ser tratadas com ingredientes
específicos, contudo, as características anatômicas únicas da pele das pálpebras
influenciam os tipos de produtos de cuidados da pele adequados para essa área (BUCAY;
DAY, 2013).
Justifica-se a escolha e a importância do tema por ser uma circunstância que afeta uma
porcentagem significativa da população, havendo uma quantidade ampla de tratamentos que
podem ser executados, porém, são limitados os estudos sobre o êxito dessas intervenções,
assim como são escassos aqueles que fazem um comparativo entre essas terapias e,
principalmente, que façam um comparativo dos resultados com as características
epidemiológicas dos pacientes.
O objetivo do presente estudo foi descrever o uso do ácido tioglicólico para o
tratamento da hiperpigmentação periorbital por ser um procedimento mais acessível em
clínicas estéticas, abordando sua fisiopatologia, descrevendo a técnica de uso, avaliando a
reação e apresentando as contraindicações do método.
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2. MATERIAL E METÓDO
Para este tipo de estudo foram utilizados livros técnicos e didáticos e artigos
publicados na internet, com o objetivo de avaliar a ação do peeling de ácido tioglicólico,
apresentar resultados de pesquisas e estudar os métodos de tratamento para a solução do
problema estético causado pela hiperpigmentação periorbital.
A coleta de dados foi realizada por meio de busca eletrônica nas bases de dados:
Google acadêmico e PubMed, nos idiomas da língua portuguesa. Inicialmente, a pesquisa foi
dividida em etapas, na qual a primeira etapa foi estabelecer o período de verificação das
publicações optando pelos anos de 2008 á 2019, descartando artigos que estão fora desse
período.
Depois foi realizada a leitura dos títulos e resumos dos artigos selecionados para
verificar se estavam adequados aos critérios. Os descritores utilizados foram “periorbital”,
“ácido tioglicólico”, “peeling”. Os critérios de inclusão foram artigos experimentais em
humanos que abordassem sobre o tema reunindo e comparando os diferentes dados
encontrados nas fontes de consulta e listando os principais fatores que predispõe a
hiperpigmentação na região dos olhos, assim como os sinais e sintomas característicos que
puderam ser observados.
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3. METODOLOGIA
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A aplicação do ácido após realizada age durante dois minutos, o tempo de ação do ácido
na pele é aumentado em três minutos a cada sessão, sendo que na última sessão o agente
mantém contato com a pele durante quinze minutos. Há escassez em estudos e experiências
científicas com ênfase no tratamento da hipercromia periocular.
É importante a realização de estudos sobre esse tema para aumentar o teor de
conhecimento científico dos profissionais esteticistas cosmetólogos, para a realização de
tratamentos cada vez mais individuais para cada tipo de HPO, analisando cada subclassificação,
com ênfase em atendimentos personalizados para cada indivíduo, afastando-se de protocolos
pré-determinados.
4. RESULTADOS
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pele quase não descama, podendo permanecer avermelhadas nas primeiras 12 horas. O uso de
protetor solar é imprescindível após as sessões. (COSTA, A et al.,).
Esse ácido é um possível agente na abordagem da hiperpigmentação periorbicular
constitucional. Também chamado ácido mercapto acético, o ácido tioglicólico é composto que
inclui enxofre, com peso molecular de 92,12 (intermediário entre os ácidos tricloroacético e o
glicólico, 163,4 e 76,05, respectivamente). Substância altamente solúvel em água, álcool e
éter, é facilmente oxidável. (BURNETT, 2009 e TULLIR, 2001)
Na abordagem de hipercromias hemossideróticas, utilizam-no na concentração de 5%
a 12%. Sua afinidade com ferro é semelhante à da apoferritina, tendo a capacidade de quelar o
ferro da hemosiderina, por apresentar grupo tiólico.(BURNETT, 2009 e TULLIR, 2001)
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hidroquinona, haloxyl), agentes esfoliantes (AHAs, BHAs, PHAs), antioxidantes (vitamina
B3, B5, C, E, ubiquinona) e/ou ativos que atuam na microcirculação e no fortalecimento da
derme. Também há outros tipos de terapia, que consistem em técnicas eletroestéticas como
microcorrentes, peeling de diamante e de cristal, Laser, carboxiterapia entre outros.
Devido à utilização do ácido tioglicólico como um ativo em cosméticos que são utilizados
diretamente na pele e nas regiões próximas às áreas oculares, é importante salientar os testes
descritos por Hartwig (2002) com relação à testes de irritação dos olhos, que foram realizados
em laboratório e mostram uma irritabilidade por parte das córneas. Assim, o autor
fundamenta: “Uma solução pura e uma solução aquosa a 10% de ácido tioglicólico foram
testadas em coelhos de acordo com o Procedimento de Análise 405 da OECD. Como
resultado da corrosão, a aplicação 0.1 mL da solução pura de ácido tioglicólico resultou em
um branqueamento ocular [...]. A solução aquosa a 10% de ácido tioglicólico provocou
irritação moderada na área ocular, o que leva a uma conclusão de que tanto o ácido
tioglicólico puro quanto a solução a 10% são irritantes para os olhos. Outros testes foram
realizados e evidenciaram que 0.1 mL de ácido tiogliólico puro causam uma severa
inflamação da área ocular, provocando vermelhidão e mantendo os efeitos mesmo após 14
dias da exposição”. (HARTWIG, 2002, p.803).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
AHMED, N.A.; MOHAMMED, S.S.; FATANI, M.I. Treatment of periorbital dark circles:
Comparative study of carboxy therapy vs chemical peeling vs mesotherapy. Journal of
Cosmetic Dermatology, v.18, n.1, p.169-175, 2019.
BUCAY, V.W.; DAY, D. Adjunctive skin care of the brow and periorbital region. Clinics in
Plastic Surgery, v.40, n.1, p.225-236, 2013.
FATIN, A.M.; SUNDRAM, T.K.M.; TAN, S.; SEGHAYAT, M.S.; LEE, C.K.; REHMAN,
N.; TAN, C.K. Classification and characteristics of periorbital hyperpigmentation. Skin
Research and Technology, v.26, n.4, p.564-570, 2020.
NUNES, L.F.; SIMON, A.B.; KUPLICH, M.M.D. Abordagens estéticas não invasivas
para a hiperpigmentação orbital. RIES - Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde,
v.2, n.2, p.93-106, 2013.
PIMENTEL, Arthur dos Santos. Peeling, máscara e acne. São Paulo: Livraria Médica
Paulista Editora, 2008.
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