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1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
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NOSSA HISTÓRIA
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1. INTRODUÇÃO
Esse tipo de tratamento tem várias finalidades, dentre elas: rugas, melanoses,
queratóses actínicas, melasma, hiperpigmentação pós–inflamatória, acnes e suas
sequelas, cicatrizes atróficas, estrias, queratose pilar e para clareamento da pele.
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A busca por tratamentos estéticos vem crescendo a cada dia e o objetivo
principal é melhorar, preservar e restaurar a beleza e a juventude, proporcionando
melhorias na qualidade de vida tanto na parte física como mental.
Podemos conceituar a estética, neste novo milênio, como a ciência que busca
a harmonia exterior, lidando com a saúde e o bem-estar do indivíduo, tendo em mente
que o exterior é reflexo do interior (GOMES, 2009).
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há uma grande procura deste tratamento para melhorar a aparência da pele e
prevenção da estética (RUBIN, 2007).
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1. SISTEMA TEGUMENTAR
Jacob et al. (1990), afirma que apele é altamente seletiva e, quase inteiramente
à prova de água, fornecendo uma eficiente e bem regulada barreira térmica, e
participando na dissipação de água, garantindo um bom funcionamento das funções
termorreguladoras do corpo.
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2. PEELING QUÍMICO
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profundas, obtendo aspecto mais jovem, melhorando manchas e rugas além da pele
apresentar melhor capacidade e qualidade da elasticidade. (PIMENTEL, 2008).
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Os peelings químicos também são excelentes complementos a outros
procedimentos estéticos. Eles podem ser usados em casa de forma contínua com
menor concentração. É frequentemente a combinação de tratamentos que produz os
resultados desejados como cada preocupação facial é abordada com modalidade
apropriada (SAPIJASZKO, 2001).
De acordo com Rotta (2008), esse tipo de tratamento tem várias aplicabilidades,
dentre elas: casos de rugas, melanoses, queratoses actínicas, melasma,
hiperpigmentação pósinflamatória, acnes e suas sequelas, cicatrizes atróficas, estrias,
queratose capilar, para clareamento da pele e foto envelhecimento.
Nos tratamentos tópico da acne vulgar, especialmente nos graus I, II e III, nos
quais predominam comedões, pápulas e pústulas, ictiose lamelar (doença cutânea
hereditária rara que ocorre em recém-nascidos), fotoenvelhecimento cutâneo,
queratose folicular, psoríase e líquen plano (KOROLKOVAS, 2008).
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Indicado também para pele fotolesada, complementando o peeling superficial
continuado, após duas a quatro semanas. Fazer a cada duas a três semanas, uma
série de seis a oito peelings com ácido glicólico 70% (SAMPAIO, 2000).
A derme, por sua vez, repousa sobre a camada adiposa também conhecida
como tecido subcutâneo ou hipoderme (PEYREFITTE, 1998; JUNQUEIRA, 1997;
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GUIRRO; GUIRRO, 2004). Utilizam-se vários tipos de ácidos para realizar um peeling,
de forma isolada ou em associações. O objetivo é que essa substância penetre na
pele não apresentando toxicidade ao organismo e, conforme a profundidade atingida
seja capaz de conseguir benefícios nos tratamentos estéticos.
Após a penetração, teremos uma reação inflamatória tecidual que leva aos
mediadores inflamatórios, provocando o que, segundo espera-se, seja a síntese de
colágeno e finalmente a reparação. (PIMENTEL, 2008, p. 37). No esclarecimento de
Gomes (2009), os ácidos atuam reduzindo a coesão entre as células, pois reagem
com a enzima cimentante que existe entre a queratina, promovendo a esfoliação da
superfície acelerando dessa maneira a renovação celular; a alteração do ph leva a
ruptura das ligações de queratina, a desobstrução dos folículos pilo-sebáceos; facilita
a permeabilidade da pele, tornando a permeação transepidérmica mais eficiente.
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Todos esses benefícios justificam a utilização dos ácidos nos procedimentos
estéticos que buscam a correção inestética da superfície cutânea, sendo fundamental
o conhecimento do profissional para que ele tenha controle e segurança na utilização
da terapia (PIMENTEL, 2008).
O peeling pode ser classificado como muito superficial agindo no estrato córneo
até o estrato granuloso, área da estética; superficial agindo na epiderme, do estrato
granuloso até a camada basal, área da estética e médica; médios agindo na derme
papilar e profundo até a derme reticular, restritos a área médica (GOMES; DAMAZIO,
2009).
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O peeling superficial serve para as retiradas das manchas muito superficiais,
redução da aspereza, melhora a pele sem brilho, pele descamativa e pele seca.
Melhoram a textura da pele, atenuam rugas finas, queratose actínica, bem como nos
foto danos leves podem trazer benefícios quando aplicado o peeling químico
superficial (LIMA, 2011; SAPIJASZKO, 2011).
É ideal para quem tem pele clara, como loiras naturais ou orientais e morenas
claras. Devem ser evitadas pelas mulheres negras, ou bronzeadas artificialmente ou
pelo sol, caso contrário, podem aparecer manchas escuras (PIMENTEL, 2008).
O peeling profundo atinge a derme reticular, agindo nas lesões mais profundas
da pele. Esses peelings melhoram dramaticamente a profundidade das rítides,
cicatrizes de acne e flacidez cutânea (YARDY apud RUBIN, 2007).
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5. PRINCÍPIOS ATIVOS PARA PEELING QUÍMICO
6. ALFA-HIDROXIÁCIDO (AHA)
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O ácido glicólico tem o menor peso molecular de todos os AHAs e, portanto,
atravessa a pele facilmente, dependendo do veículo, formulação, ph, local de
aplicação e da condição da pele a qual está sendo aplicado.
Outro AHA, o ácido lático, obtido pela fermentação da lactose com molécula
maior do que a do ácido glicólico. Têm sido utilizados amplamente como agente de
peeling (RUBIN, 2007). O sucesso de um tratamento tópico com AHA depende da
concentração biodisponível do AHA e do veículo utilizado. Portanto, quanto menor o
ph maior será a biodisponibilidade.
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A utilização de AHAs e seus derivados em formulações cosméticas deverá ter
sua concentração máxima limitada a 10%, calculada na forma ácida, em ph maior ou
igual a 3,5, isto porque o ph está diretamente relacionado ao efeito do peeling
(CORDEIRO; GUTZ, 2010)
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8. POLI-HIDROXIÁCIDO (PHA)
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Devido à sua ação antioxidante, também é eficaz na pele fotoenvelhecida, já
que a oxidação e degradação da pele são causadas pelos radicais livres gerados
através da exposição à radiação UV. É benéfico também por inibir a enzima
metaloproteinase, responsável pela degradação da matriz extracelular e da
integridade estrutural da pele, contribuindo para a formação de rugas, flacidez e
telangiectasia (BARQUET; FUNCK; KOESTER, 2006).
Outro fator é a rápida liberação e penetração pela pele da forma ácida dos
AHAs presentes no veículo e o terceiro é o estado da pele em condições anormais ou
sensíveis de acordo Yu; Van Scott (2001 apud BARQUET; FUNCK; KOESTER, 2006).
Mesmo assim o ácido glicólico destaca-se possivelmente devido a seu efeito de
renovação celular sendo observado facilmente pelo cliente, pois ocasiona uma leve
descamação da pele perceptível a olho nu e os resultados são mais rápidos.
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Autores ainda destacam que substâncias como os PHA apresentam a mesma
eficácia dos AHA, porém com efeitos indesejáveis muito menores (BARQUET;
FUNCK; KOESTER, 2006).
A grande vantagem do uso dos PHA é a de não causar irritação na pele, penetra
de forma mais lenta e gradual, sem causar queimação, ardência ou sensação de
picadas provocadas pelos AHA tradicionais é indicada para indivíduos de pele
sensível e étnica (BARQUET; FUNCK; KOESTER, 2006), sendo assim, uma
substância segura que deveria ser melhor empregado em formulações passando mais
segurança ao profissional, melhor conforto ao cliente e com a devida divulgação de
estudos sobre os PHA, proporcionando resultados satisfatórios.
9. REFINAMENTO PEELING
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Todas essas alterações são aumentadas pelas irregulares do fluxo
sanguíneo da derme papilar, que produzem telangiectasias e microangiomas com
eritema e equimose resultantes.
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de parte ou de toda derme papilar. As substâncias mais usadas são: Ácido salicílico
40%, ATA 30% e fenol modificado. ( KEDE; SABATOVICH,2015 ).
10. REJUVENESCIMENTO
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O processo de envelhecimento ocorre tanto por causas genéticas, mudanças
hormonais associadas a menopausa (envelhecimento intrínseco), quanto por
influências ambientais, como luz solar, vento, umidade, doenças dermatológicas,
fumo, álcool, alimentação.
A pele não agredida pelo sol caracteriza-se por seu aspecto sem manchas,
pigmentação homogênea e textura macia. Com o passar dos anos, a velocidade
de renovação celular diminui, e o peeling é um procedimento que visa acelerar o
processo de esfoliação cutânea, promovendo a renovação celular, pelo uso de
substâncias químicas. Dessa forma, a pele adquire aspecto mais jovial e renovado.
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É indicado para casos de acne, fotoenvelhecimento leve, eczema
hiperquerostático, queratose actínica, rugas finas e melasma.
O peeling médio tem ação na derme papilar e utiliza como substâncias ativas
combinações de TCA com CO2,TCA com solução de Jessner, TCA com ácido
glicólico ou somente o TCA e resorcina.
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maior a ação esfoliante do peeling e seu poder irritante na pele (o valor de pH 3,5 é
o ideal para uma boa esfoliação).
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É indiscutível que se vive numa sociedade de consumo, num tempo de culto
da imagem e das aparências, em que o corpo se transformou numa mercadoria. O
corpo e seus atributos, especialmente a beleza, adquiriram uma centralidade sem
precedentes na história (LEAL, 2010).
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da profissão. Existem vários movimentos que se esforçam para sensibilizar o poder
legislativo para a efetiva votação e aprovação da regulamentação das profissões de
Técnico, Tecnólogo e, mais recentemente, Bacharel em Estética e Cosmetologia.
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A atividade profissional de esteticista é classificada como paramédica,
em que é membro integrante das equipes médico-hospitalares, promovendo a
recuperação e a reabilitação do tecido cutâneo, bem como a recondução ao
bem-estar e à elevação da autoestima do ser humano, em uma perspectiva
mais abrangente e enriquecedora.
- Em 1981, sob o nº 5.796, houve uma tentativa de aprovação do Projeto de Lei que
tratava do exercício da profissão de Esteticista e Cosmetologista;
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12. TIPOS DE ÁCIDOS
Ácido Glicólico
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hipercromia e atenuação de rugas finas, como 2%, são utilizadas em cremes faciais
(EFICÁCIA, [200-]).
Ácido Mandélico
Ácido Retinóico
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Promove a esfoliação e estimula a produção de colágeno, substância que é
responsável pela firmeza da pele. Outra função atribuída é a de reorganizar as fibras
elásticas danificadas pela exposição solar e ainda melhorar a irrigação da pele. Esse
tratamento pode ser feito no rosto, pescoço, colo e mãos, em concentrações
diferentes. Melhora a qualidade da pele, ajudando na prevenção ao processo de
envelhecimento.
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Ácido retinóico é um dos compostos atuais utilizado contra os efeitos do
envelhecimento. Promove a esfoliação e estimula a produção de colágeno, também
denominado vitamina A ácida, seu uso é justificado por promover uma compactação
da camada córnea, espessamento epidérmico e aumentar a síntese de colágeno.
Estimulando queratinócitos por melhorara a distribuição dos melanócitos e por
produzir uma normalização epidérmica, elimina os queratinócitos atípicos e impede a
formação de queratoses, sendo indicado para o tratamento do fotoenvelhecimento,
portanto atua em patologias onde há hiperqueratinização pós-inflamatória, garante
uma uniformidade na aplicação do agente do peeling e promove uma reepitelização
mais rápida ( Leveque,1997; Velasco, 2009; Múcio, 2008).
Ácido Salicílico
Àcido Fítico
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viscoso a 50% levemente. Tem ação inibidora sobre a tirosinase, apresentando ação
despigmentante, antiinflamatória, antioxidante, hidratante e agente quelante. É efetivo
na prevenção da caspa. O ácido fítico é um bom quelante para o cálcio e acelera o
transporte de oxigênio, facilitando o metabolismo celular. O tratamento médio de
manchas hipercrômicas é de 3 semanas a 2 meses. Recomenda-se usar de 0,5 a
2,0 %.O pH de estabilidade é de 4,0 a 4,5. É compatível com ácido glicólico, ácido
kójico, ácido retinóico.
Ácido fítico é obtido do farelo de arroz, aveia ou gérmen de trigo. Tem ação
inibitória sobre atirosinase (enzima importante na produção de pigmentos melanínicos
que dão cor à pele humana) e por isso é usado como despigmentante. Tem também
ação antiinflamatória, antioxidante e hidratante. É usado para o clareamento de
manchas hipercrômicas, eventualmente associado ao ácido glicólico, e no “pós-pelling”
como antiinflamatório. É um potencial clareador de pele por que além de inibir a
tirosinase. Pode-se usar o ácido fítico como clareador de peles com alto grau de
sensibilidade, como peles brancas e sensíveis ou peles que sofreram grandes
agressões por qualquer processo químico ou físico, pois ele tem um alto poder
hidratante. O ácido fítico substitui hoje a hidroquinona, substância utilizada nas últimas
décadas como clareadora da pele (NICOLETTI, 2002)
Ácido Kójico
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até mesmo durante o dia. Além disso, o ácido kójico não oxida como muitos
clareadores cutâneos e pode ser associado ao ácido glicólico.
Nota-se que todas as partes do corpo não exibem a mesma cor. A espessura
da pele, os vasos sanguíneos superficiais (dependendo do número e estado de sua
dilatação, bem como a sua aproximação com a superfície da pele) e pigmentos como
carotenóides afetam a percepção da cor, a quantidade de melanina produzida pelos
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melanócitos determina a cor. As hiperpigmentações são, em geral, distúrbios
caracterizados pelo aumento de melanina e outros pigmentantes na pele. Os
principais desencadeadores são as radiações solares, os hormônios sexuais e
agentes externos, fontes de radicais livres. Por esta razão, pesquisas para o
desenvolvimento de produtos clareadores focam, principalmente, a redução da
produção de melanina nos melanócitos. São utilizados em concentrações
compreendidas entre 0,005 e 4% em cremes e loções não iônicas, géis, géis-creme e
loções aquosas clareadoras.
Ácido Tricloroacético
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(dependendo da concentração), fazendo emergir um novo tecido. Estimula a produção
de fibras colágenas substancias que garantem a elasticidade e a firmeza da pele
(ZANINI, 2007).
Ácido Carbólico
Fenol quando aplicado à pele induz a uma queimadura química, que ao longo
do tempo resulta no rejuvenescimento da pele. A aplicação por período de tempo
maior ocasiona sua penetração na derme superior, resultando na formação de uma
nova camada de colágeno estratificado. A regeneração epidérmica inicia-se 48 horas
após a aplicação da formulação e se completa no intervalo de sete a 10 dias.
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utiliza o fenol é a de Baker-Gordon (1962), em que o fenol é diluído à concentração
que varia de 45 a 55% ( MOYet al, 1996).
Este peeling se limita a uma remoção do estrato córneo da pele (camada mais
superficial) (Marquet, 2007), (Cunha, 2003). A descamação inicia-se cerca de vinte e
quatro a quarenta e oito horas após o procedimento e perdura por cinco a sete dias.
A aparência da pele é normal com uma leve descamação, sendo que o paciente pode
continuar seu dia-a-dia normal (ALMEIDA DE SÁ, 2006).
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Este procedimento apresenta bons resultados quando feito em várias sessões
repetidas em pequenos intervalos. Seu principal resultado é uma melhora na textura
da pele, clareamento das manchas e atenuação das rugas finas, além de estimular a
renovação de colágeno, assim dando melhor firmeza a pele. É importante ressaltar
que o peeling cutâneo superficial não é, e não deve ser considerados como uma
terapêutica definitiva para os problemas cutâneos do paciente, sendo antes, uma
etapa de um esquema progressivo onde as descamações costumam ser repetidas
para que se obtenham e se mantenham melhores resultados (ALMEIDA DE SÁ, 2006).
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(VELASCO, 2004). Logo após o procedimento é indicado recobrir a pele com pomada
de corticóide para aliviar o ardor. O corticoide evita o processo inflamatório que por
sua vez induziria maior pigmentação. É interessante associar um antiviral, como o
aciclovir, quando tiver história de herpes recente, assim como também utilizar
prednisona 10 mg por dia, via oral durante uma semana, quando apresentar
probabilidade de hiperpigmentação da pele. Por ser um processo muito invasivo, é
preciso ficar alerta quanto a possíveis infecções secundárias e escoriações (ALMEIDA
DE SÁ, 2006).
Complicações
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14. REFERÊNCIAS
BORGES, Fábio dos Santos; SCORZA, Flavia Acedo; JAHARA, Rodrigo Soliva.
Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo. Phortes, 2010. Paulo.
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DEPREZ, F. Peeling químico: superficial, médio e profundo. Rio de janeiro. Revinter.
2007.
MOY, L.S, Peace S, Moy R.L. Comparison of the effect of various chemical peeling
agents in a mini-pig model. Dermatol. Surg 1996; 22 (5):429.
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NICOLETTI, M.A., Orsine, E.M, Duarte, A.C. e Buono, G.A. 2002. Hipercromias:
Aspectos Gerais e Uso de Despigmentantes Cutâneos, Cosmetics & Toietries.
PIMENTEL, A. S.; Peeling, mascara e acne; São Paulo: ed. Livraria Medica, 2008
VELASCO, Maria Valéria Robles et al. Rejuvenescimento da pele por peeling químico:
enfoque no peeling de fenol. Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v.79,
n. 1, p.91-9, 2004.
ZANINI, Maurício. Gel de ácido tricloroacético- Uma nova técnica para um antigo ácido.
Med CutanIber Lat AM 35(1): 14-17, 2007.
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