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A⑪ m

3
de saúde
Sobre amálgama: ·

aprevenção e promoção declínio do uso de


adontologia minimamente
invasiva
amálgama
·

valorização da estética
Causas das falhas: ·

ejeitos adversos do mercúrio

= 56% preparo incorreto


=40% manipulação incorreta
=4% outras causas

Tipos de falhas:

= Manchamento
= Corrosão
= Fratura de corpo e bordo
OBS: Diminuir manchamento, corrosão e fratura de corpo e bordo tem q ter a
seleção da liga ideal (acrescenta uma liga de cobre)que acarreta a
diminuição da gama II !!
= Cáries secundárias
= Danos pulpares
= Degradação marginal
= Alterações dimensionais do material
= Alterações perlodontals
= Inerentes ao material

Causas dos insucessos:

= Indicação incorreta do material


= Carga mastigatória intensa
= Profundidade insuficiente2
= Contorno Incorreto
= Proporção liga/mercúrio Incorreta
= Escultura incorreta
= Trituração inadequada
= Condensação insuficiente
= Brunidura acentuada
= Polimento exagerado
= Forramento excessivo
= Ausência de cunha e matriz
= Escoamento
= Anatomia inadequada
= Excessos marginais
= Falta de polimento e escultura
= Contorno, altura e contatos incorretos

Prevenção de falhas
= Indicação correta do material
= Seguir os princípios gerais do preparo
= Dominar a técnica restauradora
= Manipular corretamente o material
= Regular os aparelhos de acordo com o tipo de liga utilizado
= Utilizar os Instrumentos corretos
= Acompanhar a evolução dos materiais
= Indicar sistemas adesivos associados
=Usar matriz quando necessário , para que não ocorra escoamento do
amalgama para as proximais
Link vídeo: https://youtu.be/F733izFuhQw

Questão caso clínico:


Paciente 16 anos, com DI (déficit de , não cooperativo, compareceu a CEO
acompanhado da mãe para realizar tratamento odontológico, Durante a
anamnese a mãe relata dificuldade para realizar a higienização. Durante o
atendimento fol realizada estabilização protetiva do paciente para realizar
exame clínico, que fol
dotectado:
Lesão de cárie MV 11 e 22
Lesão de cárie O - 16,17,26,27,36,37,46,47

Não tinha exposição pulpar, mas a polpa estava bem próxima do final da
lesão da cárie.. foi usado CIV como material de base e
O paciente não colabora tem déficit intelectual , iria colocar a língua se fosse
resina, então por isso é melhor amalgama
AMÁLGAMA:
O amalgama é um material utilizado há muito tempo para as restaurações
definitivas (tem mais de 150 anos de serviço a odontologia), e mesmo com a
criação das resinas compostas, ainda está presente no setor público (PSF),
graças às seguintes *vantagens*:

• baixo custo;
• Boa longevidade clínica;
• simplicidade da técnica;
• menor tempo para a confecção da restauração (é uma escultura “mais
grosseira”)

Porém, ele anda sendo substituído pela resina composta por apresentar
certas *desvantagens*, tais como:

• estética com aspecto metálico;


• não já adesividade com o dente;
• necessidade de um preparo cavitário retentivo, desgastando, muitas
vezes, tecidos sadios;
• fragilidade à corrosão e a corrente galvânica (geração de uma corrente
elétrica durante a fricção oclusal entre duas restaurações de
amalgama, que causa sensibilidade);
• aparecimento de defeitos marginais;
• dificuldade de descartes pela presença do *mercurio* em sua
composição, um elemento tóxico, altamente prejudicial à saúde e ao
meio ambiente
• mais agressivo aos tecidos pulpares (por ser condutor térmico)

COMPOSIÇÃO: a liga de amalgama é formada pela mistura de dois tipos


de particulas:

Líquida: MERCÚRIO (Hg)

• extremamente volátil (vaporiza a pressão e temperatura ambiente)


• dissolve partículas sólidas
• permite a plasticidade do material para a escultura
• já vem em quantidades adequadas
• desvantagem: Diminui a resistência do material (em altas quantidades),
tóxico e apresenta um menor tempo de presa e trabalho.

Sólidas: PRATA (Ag)

• principalcomponente;
• está em maior quantidade;
• associa-se com o estanho e forma a FASE GAMA;
• aumenta a resistência mecânica da restauração;
• diminui o escoamento do amálgama sob as forças mastigatórias;
• Desvantagem: aumenta a expansão de presa (expansão visível do
material)

Sólida: ESTANHO (Sn)

• Corresponde a 25% da composição;


• Associa-se com o mercúrio e forma a FASE GAMA 2;
• Viabiliza a amalgamação, ou seja, a mistura da liga com o mercúrio em
temperatura ambiente;
• Auxilia na redução da expansão causada pela prata;
• Desvantagens (acima de 27%): contração excessiva, redução da
resistência e da dureza da liga, e aumento do escoamento.

Sólida: COBRE (Cu)

• substitui parcialmente a prata;


• As ligas podem ser classificadas: ligas com baixo teor de cobre (< 6%) e
ligas com alto teor de cobre (13% - 30%);
• Aumenta dureza e a resistência mecânica do amalgama;
• Diminui o escoamento e a corrosão.

Sólida: ZINCO (Zn)

• Tem ligas com zinco (> 0,01%)


• Tem ligas sem zinco ( < 0,01%)
• “Metal de sacrifício” : evita a oxidação excessiva dos outros elementos
durante a fabricacao;
• diminui a quantidade necessária do mercúrio no amalgama;
• afinidade com O2 (oxigenio)
• tem a desvantagem da expansão tardia

Paladio e Índio (Pd e In)

• Aumentam as propriedades mecânicas


No total são 7 componentes, sendo 6 liga metálica (prata, estanho, cobre,
zinco, índio, paladio, que são as partículas sólidas) + mercúrio (partícula
líquida)!!
liga metalica+ mercurio+ amalgamação= amálgama!

CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS: as ligas de amalgama podem ser


classificadas de duas formas (morfologia das partículas e composição)

MORFOLOGIA DAS PARTÍCULAS: o tamanho e o formato das partículas


influenciam na área total de superfície, sendo que está aumenta na medida
que a partícula diminui. Isto é importante pois indicará se o amalgama terá
mais ou menos mercúrio em sua composição.

LIMALHA:
• produzida por meio do corte de um lingote, ou seja, de uma barra
semelhante a uma “rapadura” que apresenta seus componentes
fundidos, e por meio de um tratamento termico, que serve para
equilibrar as fases e homogeneizar os grãos.
• Após esse processo , suas partículas são peneiradas e moídas!!
• Possuem formato irregular
• Tamanho variáveis das partículas: regulares (45um); finas (35um);
microfinas (26um)
• µm é uma unidade de medida microscópica: micrômetro
• 50 a 52% de mercurio (Hg)
• ATENÇÃO: as limalhas *finas* e *microfinas* são preferíveis por
apresentarem melhores características de manipulação e por
produzirem restaurações mais lisas;
• massss quanto MENOR O PÓ, MAIOR QUANTIDADE DE MERCÚRIO
necessária para amalgamação.

ESFÉRICA:
• produzidas por atomização, ou seja, o vácuo, de modo que o metal
liquefeito será borrifado em um ambiente inerte para que haja a sua
solidificação.
• Após esse processo, as partículas serão peneiradas para a obtenção de
um tamanho específico
• Formato esférico
• Tamanhos variáveis
• Pelo fato de possuir MENOR SUPERFICIE RELATIVA, quando comparadas
as limalhas, elas necessitam de MENOS MERCURIO para “molhar”
todas as superfícies.
• 42 a 45% de mercurio (Hg)

COMPOSIÇÃO DAS LIGAS :

LIGAS COM BAIXO TEOR DE COBRE (< 6%)

• na trituração, quando a liga está sendo misturada com o mercúrio, o


composto Ag3Sn (sistema prata-estanho, fase gama: representando
todos os componentes da liga) absorve o mercúrio e com ele reage,
produzindo duas fases de cristalização: fase gama1 e fase gama2.
• o mercurio irá dissolver a prata (Ag), formando a FASE GAMA 1;
• o mercúrio irá dissolver o estanho (Sn) formando a FASE GAMA 2;
• A fase gama 1 se cristaliza primeiro, pelo fato da prata ser menos solúvel
no mercurio
• A velocidade de crescimento é rápida e a quantidade formada destas
fases depende da quantidade de mercúrio na reação.
• As fases de cristalização gama 1 e gama 2 vão se desenvolvendo e sua
formação só termina quando a quantidade de mercúrio torna-se
insuficiente.
• Como o mercúrio não é suficiente para reagir às partículas da liga, a
massa final do amalgama terá 27% do composto original ( o composto
original é a fase GAMA)
• Isso é muito IMPORTANTE, pois quanto maior o seu percentual, mais
resistente será o amalgama final.
• Infelizmente, há a formação da fase gama 2, que traz ao material: baixa
dureza, baixa resistência à compressão, grande escoamento e maior
tendência de sofrer corrosão.
•a fase y (fase gama) indica os componentes mais resistentes e puros;
•a fase y2 (fase gama 2) indica os componentes mais fracos e passíveis
de escoamento e corrosão, quando comparado aos da fase y e y1.

LIGAS COM ALTO TEOR DE COBRE (>6%): apresentam-se de duas formas


(ligas de fase dispersa e ligas de composição única)

LIGAS DE FASE DISPERSA:

• apresenta um pó com duas composições diferentes: limalha e esférica


• em 1963, Innes e Youdelis propuseram uma técnica de confecção de liga
para amalgama, nessa técnica uma liga eutetica (o que é eutetica? Que
ou o que se pode fundir facilmente ) de PRATA e COBRE, na forma de
partículas ESFEROIDAIS, é misturada com uma liga convencional para
amalgama em forma de LIMALHA
• A proporção é de 72% de liga convencional e 28% de liga eutetica.
• análises metalográficas desse amálgama chamado de dispersão
revelaram que, nos primeiros dias após manipulação e condesação do
amálgama ocorre o seguinte fenômeno químico:
• os átomos de cobre (Cu) das moléculas de liga eutética de cobre e prata
passam a atrair quimicamente os átomos de estanho da fase gama
2,em função de uma grande afinidade química existente.
• Essa atração provoca a ruptura das moléculas da fase gama 2, dando-se
a combinação do cobre com o estanho e formando uma nova fase, a
fase eta (n) Cu6Sn5.
• Os átomos de mercúrio liberados das moléculas da fase gama 2 reagem
imediatamente com os átomos de prata e formam fase gama 1 que,
como se sabe, é mais nobre.

LIGA
DE COMPOSIÇÃO ÚNICA: professor andrê não passou!

PROPRIEDADES DA AMÁLGAMA

ALTERAÇÃO DIMENSIONAL: contração, expansão e expansão tardia

• CONTRAÇÃO: indica que o material diminuiu o seu volume, gerando uma


desaptaçao marginal da restauração. Isto pode causar infiltrações, ou
seja, entrada de saliva e alimentos na cavidade, que levam ao
desenvolvimento de lesões cariosas;

• EXPANSÃO: indica que o material aumentou o seu volume, de modo que


haverá uma protrusão da restauração, ou seja, ela irá para além da
cavidade, correndo riscos de fratura que geram sensibilidade dolorosa
no indivíduo.

• MAIS MERCURIO: expansão


• MENOS MERCURIO: contração

• EXPANSÃO TARDIA: indica que houve a contaminação de água ou da


saliva, durante a condensação, no amálgama com zinco. Com isso, o
zinco irá reagir rapidamente com a água e produzirá o hidrogênio, que
irá expandir este material após 3 a 4 dias do início da reação de presa,
podendo durar meses, o que aumentam os riscos de fraturas e de
sensibilidade.

MECÂNICAS: compressão, tração e fluência/ creep

É desejável que os materiais resistam bem a:

• COMPRESSÃO: ocorre quando a pressão exercida sobre o material tende


a aproximar as partes que o compõe, reduzindo seu volume. Exemplo:
mastigação de uma bala

• TRAÇÃO: ocorre quando as forças aplicadas “esticam” o material na


cavidade. Exemplo: tentativa de retirada da bala do dente

•A resistência do amálgama em relação à tração é cerca de 10X menor


que a de compressão
• Restaurações de amalgama com espessura menor que 2mm são mais
suscetíveis à fratura!
• No momento em que a restauração com amálgama é finalizada, deve-se
alertar o paciente para evitar tensões, pois o material está
extremamente fraco (não adquiriu suas propriedades).

• FLUÊNCIA OU CREEP: é a propriedade viscoelástica de materiais que


sofrem deformação plástica sob aplicação de forças estáticas ou
dinâmicas, a fluência, ou “creep”, é o termo usado para descrever a
tendência de um material a se deformar ao longo do tempo para aliviar
tensão.
• Pode ocorrer fratura das margens e falhas no vedamento marginal;
• Ligas com baixo teor de cobre = fluência maior;
• Ligas com alto teor de cobre sem zinco = fluência maior.
• Quanto maior o creep, maior deterioração e menor desempenho clínico!
Diferença entre deformidade plástica e elástica: Quantidade de
deformação que é recuperada instantaneamente quando uma força externa
ou pressão aplicada é reduzida ou eliminada (elástica). Deformação
irreversível, permanece quando força aplicada é reduzida ou removida
(plástica).

TÉRMICAS: condutividade, difusividade e expansão térmica linear

• CONDUTIVIDADE e DIFUSIVIDADE: é a capacidade de transmitir e


difundir rapidamente o calor dos alimentos e dos líquidos à polpa.
Infelizmente, o amálgama por ser metal, apresenta um alto valor disto,
necessitando de um agente de proteção CDP.
• A condutividade térmica da amalgama é de 54,0! (Muito alto)

• COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICO LINEAR (CETL): indica a


mudança de comprimento provocada pela variação da temperatura
enquanto a pressão permanece constante. Ex: fraturas, micro
infiltrações.
• o CETL da amalgama é 3x maior do que a dentina, podendo gerar uma
fenda ao redor das restaurações, proporcionando falhas no
vedamento.
• Se houver muita expansão: sensibilidade pós operatória e protusao da
restauração.

PROPRIEDADES BIOLÓGICAS:

• Pequenos prejuízos para o paciente


• Exposição prolongada de CD e ACD ao vapor de mercúrio
• Acabamento e polimento sob refrigeração
• Armazenamento incorreto do mercúrio e restos de amálgama: boa
ventilação do ambiente
• O excesso ou restos de amálgama devem ser armazenados em água, em
um recipiente fechado (laboratórios de resíduos odontológicos).

FATORES QUE AFETAM A AMÁLGAMA: A liga de amálgama pode


apresentar sua resistência e, consequentemente, a sua qualidade afetada
pelas seguintes situações.

1. FORMATO E TAMANHO DAS PARTÍCULAS: partículas esféricas e


maiores tentem a requisitar menos mercúrio, gerando mais resistência
ao amálgama, enquanto que limalhas menores tendem a solicitar mais
mercúrio, diminuindo a sua resistência;

1. MICROESTRUTURA DO AMÁLGAMA: quanto maior a proporção das


fases y e y1 no amálgama final, maior a sua resistência;

1. POROSIDADE NO AMÁLGAMA: a presença de poros reduz sempre a


resistência final do material, podendo ser evitados com a trituração e a
condensação realizadas corretamente;

1. PROPORÇÃO MERCÚRIO/LIGA: quanto menor a proporção Hg/liga,


maior a resistência do material, pois a quantidade maior de mercúrio
dissolve mais a fase y, resultando em mais fases y2;

1. TEMPO DE TRITURAÇÃO: a trituração deve ser feita no tempo


solicitado pelo fabricante, apresentando uma massa coesa, com
temperatura média e com brilho superficial acetinado;
• Supertrituração = aspecto “molhado”, excessivamente brilhante, com
temperatura alta e que se adere facilmente à capsula;
• Subtrituração: aspecto seco e esfarelado.

1. CORROSÃO: é a degradação
progressiva do metal por meio de uma reação química ou
eletroquímica com o meio no qual se encontra, levando ao aumento da
porosidade, reduzindo as propriedades mecânicas e librando produtos
metálicos no meio bucal.
• Restaurações com corrosão são distinguidas por apresentar perda de
brilho;
• Leva ao escurecimento e ao manchamento dos dentes de forma
irreversível, podendo ser evitada com um agente de selamento.
• Vantagem = os produtos de corrosão levam ao selamento gradual da
interface entre o dente e a restauração, prevenindo a microinfiltração.
• ELIMINANDO FASE GAMA 2: diminui corrosão, aumenta resistência e
diminui manchamento!

MANIPULAÇÃO DO AMÁLGAMA:

A manipulação do amálgama envolve 7 fases, sendo elas:

1. Seleção da liga e proporcionamento;


2. Trituração;
3. Condensação;
4. Brunimento pré-escultura;
5. Escultura;
6. Brunimento pós-escultura;
7. Acabamento e polimento.

SELEÇÃO DA LIGA E PROPORCIONAMENTO:

Esta fase inicial envolve escolher a liga de amálgama que desenvolva uma
maior longevidade na boca do paciente, podendo ser escolhida de acordo
com 4 fatores:

• Composição da liga = teor de cobre e presença de zinco;


• Formato = limalha, esférica ou fase dispersa;
• Tamanho das partículas = finas, grossas ou irregulares;
• Tempo de cristalização = rápido, regular, lento.

Já o proporcionamento indica a quantidade de mercúrio entre as partículas


sólidas, de modo que:

• Antigamente, o proporcionamento era feito manualmente com granel e


pistilo, estando proibido pela ANVISA desde 2017, devido à toxidade do
mercúrio e à mudança nas propriedades do material;
• Hoje em dia, o proporcionamento vem de fábrica, através de cápsulas
pré-dosadas que serão trituradas mecanicamente.

TRITURAÇÃO:

Esta fase se remete ao momento de mistura dos componentes do amálgama,


podendo ser realizada de 2 formas:

• Manual = já explicada anteriormente, não sendo mais empregada, além


de ter aquele problema da sub e da supertrituração;

• Mecânica = utilizada atualmente por meio do uso de cápsulas pré-


dosadas que serão colocadas nos amalgamadores, sendo que:
• O tempo já vem especificado pelo fabricante;
• Trituração rápida = não há umedecimento total do mercúrio sobre as
superfícies do amálgama, tendo um tempo de trabalho maior, porém
com alta porosidade, menor resistência e mais suscetibilidade à
corrosão;
• Trituração demorada = contrai a liga, reduz o tempo de trabalho e há o
aquecimento da massa.
• Tem que ser a trituração IDEAL!

CONDENSAÇÃO:

Esta fase significa que o amálgama será compactado no interior da cavidade


para liberar o mercúrio, adquirindo uma massa com a maior densidade
possível. Dessa forma, utilizam-se condensadores manuais de diferentes
diâmetros e formatos, já que dependem do tipo do amálgama que será
utilizado.

• Após a trituração, o amálgama será colocado no porta-amálgama;


• Inicia-se a condensação pressionando um condensador de formato
menor nos ângulos das regiões de acesso mais restrito, como nas
caixas proximais da cavidade;
• Após isso, utiliza um condensador de diâmetro maior na medida em que
a cavidade vai sendo preenchida;
• Por fim, há uma última condensação vigorosa que deixa uma espessura
mínima de 1 a 1,5 mm acima do ângulo cavo-superficial da cavidade,
com o intuito de preencher a cavidade até à altura das cúspides e
facilitar a escultura.

• PARTÍCULAS ESFÉRICAS: menor pressão de condesação;


• PARTICULAS CONVENCIONAIS E DE FASE DISPERSA: maior pressão de
condesação.

BRUNIMENTO PRÉ-ESCULTURA:

Esta fase indica o ato de esfregar a massa do amálgama, em estado ainda


plástico, antes da escultura, com auxílio dos brunidores de ampla superfície
e com os objetivos de aumentar a densidade, reduzir os poros, melhorar a
adaptação do material nas paredes cavitária, promover a eliminação do
mercúrio em excesso que reduz a microinfiltração e a rugosidade
superficial.

Assim, deve- se:


• Realizar movimentos que partem do centro e vão em direção às margens
cavitárias.

ESCULTURA:

Esta fase significa devolver o formato funcional ao dente com os


esculpidores, sendo que a escultura do amálgama deve ser feita o mais
simples possível, devido a sua rápida reação de presa. Assim:

• Inicia-sequando se verifica o “grito do amálgama”, ou seja, um som


agudo escutado quando o esculpidor atrita a superfície do amálgama.
Isto indica que a massa já apresenta resistência ao corte;
• Representam-se, então, os sulcos pouco profundos, as inclinações um
pouco menos pronunciadas das vertentes das cúspides e as cristas
marginais com a mesma altura das cristas vizinhas.

BRUNIMENTO PÓS- ESCULTURA:

Esta fase é realizada, segundo alguns autores, cerca de 7 dias após a


condensação do amálgama, sendo muito semelhante a fase de “pré” e
substituindo os procedimentos de acabamento e polimento, já que
apresentam as seguintes vantagens:
• Obtenção de uma superfície mais lisa;
• Facilita o polimento (caso tenha);
• Reduzo mercúrio superficial;
• Reduza porosidade das margens;
• Aumenta a dureza das margens.

ACABAMENTO E POLIMENTO:

Esta representa o passo final da manipulação clínica do amálgama,


utilizando-se instrumentos e pós abrasivos, com granulação decrescente,
que “riscam” a superfície continuamente até ela parecer macroscopicamente
lisa. Isto gera conforto ao paciente, pois melhora a estética e a
suscetibilidade à corrosão, diminui a porosidade e o consequente acúmulo
de placa. Assim:

• Utiliza-se,após 24 a 48h do início da cristalização, brocas


multilaminadas de baixa rotação, passando-as 4 a 6X com movimentos
rápidos e precisos de vaivém, sobre a rugosidade da superfície para
realizar pequenos ajustes anatômicos e remover excessos da
escultura;
• No fim, usam-se pós abrasivos ou borrachas abrasivas para aumentar o
aspecto liso do material;

• As borrachas apresentam diferentes graus de abrasividade, podendo ser


visualizados com as suas colorações. Além disso, elas podem vir em
formato cônico ou “em taça”, devendo sempre ser utilizadas girando
em baixa rotação.
• Elas devem sempre estar lubrificadas (água) e aplicadas com
movimentos suaves para evitar muita geração de calor sobre a
restauração.

• Sendo que, na técnica convencional, usam-se a pedra-pomes, o branco


de Espanha (carbonato de cálcio) e óxidos metálicos, nesta ordem.
• A pedra-pomes é colocada com água sobre o amálgama com a escova
de Robinson, gerando um aspecto acetinado à massa;
• A seguir, lava-se abundantemente a restauração para retirar os
resquícios abrasivos;
• Após, usa-se o branco de Espanha com água ou álcool, que desidrata a
restauração, garantindo seu brilho;
• Por fim, coloca-se o óxido de zinco com álcool para gerar mais brilho.

ATENÇÃO:
• Contraindicam-se turbinas de alta rotação;
•A carga aplicada deve ser baixa, evitando-se oaquecimento e o
afloramento do mercúrio;
• A pressão deve ser intermitente, ou seja, com interrupções, pois permite
um melhor esfriamento;
• Deve-se utilizar um lubrificante (água, álcool) para auxiliar na dissipação
do calor.
• Deve-se evitar a vaselina, pois ela reduz a capacidade do polimento.

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