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ENGENHARIA CLÍNICA

ELTA4

Prof. CLAYTON Moura Belo

AULA 01
ENGENHARIA CLÍNICA

ELTA4

Prof. Clayton Moura Belo

AULA 01
ENGENHARIA CLÍNICA

ELTA4
ENGENHARIA CLÍNICA

ELTA4

< prof.clayton.elta4@gmail.com >


WHO WE ARE?

< https://paginapessoal.utfpr.edu.br/clayton >


(http://lattes.cnpq.br/9015092227451531)
R E F E R Ê N C I A S
R E F E R Ê N C I A S

Sugestões de Broadcasting:

- Prof. Dr. Jim Al-Khalili


< https://www.jimal-khalili.com >

- Canal Schwarza - Poligonautas


< https://www.youtube.com/channel/UCWq1xltHB2fDe6YkYoOrryg >

- Canal Ciência Todo Dia


< https://www.youtube.com/channel/UCn9Erjy00mpnWeLnRqhsA1g >

- Canal UNIVESP (Universidade Virtual do Estado de São Paulo)


< https://www.youtube.com/channel/UCBL2tfrwhEhX52Dze_aO3zA >

- Canal Nostalgia
< https://www.youtube.com/nostalgia >
M O M E N T O C U LT U R A L
O vídeo:

< 01-Microorganismos-Cosmicos-2022-03-22-13h35m49s-DISCOVERY SCIENCE HD.mp4 >

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ENGENHARIA HOSPITALAR E CLINICA

ÁREA MÉDICA

✓ CONSTANTE EVOLUÇÃO
✓ AUMENTO DA QUALIDADE DE VIDA
✓ UTILIZAÇÃO CADA VEZ MAIS DE MEIOS MENOS INVASIVOS E MAIS SEGUROS NA
BUSCA DA SAÚDE
✓ MAIOR NÚMERO DE TECNOLOGIAS (ótica, microeletrônica, robótica,
informática, radiação, bioquímica, biofísica, etc.)

Engenharia Hospitalar – Notas de aula - Prof. Frieda Saicla Barros


INTRODUÇÃO

✓ AVANÇO NAS ÁREAS DE TERAPIA E DIAGNÓSTICOS, TAIS COMO:

• Centros de Tratamento Intensivo (ventiladores pulmonares, balão de contrapulsação


aórtica, monitores multiparamétricos, etc.);
• Cirurgias cardíacas (aparelhos de anestesia, de circulação extra-corpórea, focos
prismáticos, bisturis de argônio, etc.);
• Diagnósticos por imagem (ultra-sonografia, tomografia computadorizada,
cintilografia, ressonância magnética nuclear);
• Exames laboratoriais (bioquímica, hematologia, etc.);
• Processos cirúrgicos cada vez menos invasivos (videolaparoscopia).

Engenharia Hospitalar – Notas de aula - Prof. Frieda Saicla Barros


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS
AULA 01
TECNOLOGIA EM SAÚDE

- BIOPOTENCIAIS –

1. A CÉLULA
2. FISIOLOGIA & HOMEOSTASE
3. POTENCIAIS DE MEMBRANA
4. SISTEMA NERVOSO
5. SINAIS BIOLÓGICOS
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A CÉLULA

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Left-Hookes-microscope-Robert-Hooke-Micrographia-London-1665-Scheme-1-opposite_fig1_28151494

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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A CÉLULA
É A MENOR UNIDADE ANATOMOFISIOLÓGICA
DE UM SER VIVO.

(*) Estudaremos aqui Anatomia e Fisiologia Humanas.

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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A CÉLULA

Simplificadamente, qualquer célula pode ser


classificada em um dos grupos abaixo:

PROCARIÓTICA – Tipo celular em que o


material genético (DNA) está disperso no
citoplasma.

EUCARIÓTICA – Tipo celular em que o material


genético está envolvido por membrana própria
(carioteca).
(Do grego: “eu”=verdadeiro; “carión”=núcleo, cerne; “teikós”=membrana)

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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Fonte: https://byjus.com/biology/prokaryotic-and-eukaryotic-cells/

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Departamento Acadêmico de Eletrônica

E OS VÍRUS???
Os vírus não são considerados unidades
capazes de vida autônoma (ou seja, são
parasitas obrigatórios).

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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E OS VÍRUS???
Os vírus não são considerados unidades
capazes de vida autônoma (ou seja, são
parasitas obrigatórios).

Fonte: https://thebiologynotes.com/virus-classification-on-the-basis-of-morphology-and-replication/

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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E OS PRÍONS???

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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E OS PRÍONS???

By Holger87 - Own work, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=20899169

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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E OS PRÍONS???

(BETTS, 2017, p.76)

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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E OS PRÍONS???

By Holger87 - Own work, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=20899169

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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E OS PRÍONS???

São proteínas degeneradas, com falhas no enrolamento terciário ou


quaternário, podendo se tornar capazes de invadir o aparelho mitótico de
uma célula, adquirindo, assim, capacidade de autorreplicação.

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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E OS PRÍONS???

São proteínas degeneradas, com falhas no enrolamento terciário ou


quaternário, podendo se tornar capazes de invadir o aparelho mitótico de
uma célula, adquirindo, assim, capacidade de autorreplicação.

As lâminas acima mostram a encefalopatia bovina espongiforme (doença


da vaca-louca), uma variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob (vCJD),
causada por um príon.
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:VCJD_Tonsil.jpg

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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Voltando às células (eucarióticas), como ela


aparenta ser tridimensionalmente?

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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Quais são as necessidades de uma única


célula?

1. Alimento;

2. Energia;

3. Proteção;

4. Organização Interna;

5. Capacidade de Adaptar-se.

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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Como a célula satisfaz tais necessidades?

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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Como a célula satisfaz tais necessidades?

NICOLSON, Garth L. SINGER, Seymour Jonathan

Fonte: https://discoveriesjournals.org/D.2013.01.RA-Prof%20Nicolson.DOI.html

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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Modelo do Mosaico Fluido

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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MEMBRANA CELULAR

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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Como a célula satisfaz tais necessidades?

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Fluid_mosaic_model#/media/File:Cell_membrane_detailed_diagram_en.svg

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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A membrana celular é elemento essencial, pois:

1. Envolve a célula;

2. Define os limites da célula;

3. Permite o reconhecimento do meio;

4. Mantém as diferenças (desequilíbrio)


essenciais entre o meio extracelular e o
meio intracelular (citosol).

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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A membrana celular é elemento essencial, pois:

1. Envolve a célula;
a VIDA é, essencialmente, um
2. Define os limites da célula;
processo de DESEQUILÍBRIO!!!

3. Permite o reconhecimento do meio;

4. Mantém as diferenças (desequilíbrio)


essenciais entre o meio extracelular e o
meio intracelular (citosol).

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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AS CÉLULAS EM SEU CONTEXTO SOCIAL

(ALBERTS; BRAY; WATSON et al, 1994)

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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AS CÉLULAS EM SEU CONTEXTO SOCIAL

Falar em células sob o ponto de vista “social”,


implica em analisar como as células se
agrupam, visando satisfazer todas as suas
necessidades.

Para tal, necessita-se conhecer os NÍVEIS DE


ORGANIZAÇÃO

(ALBERTS; BRAY; WATSON et al, 1994)

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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A organização permite ao agrupamento


celular desempenhar as funções para
suprir suas necessidades, de maneira mais
eficaz.

Portanto, é possível olhar para o universo


celular, desde o nível de organização muito
pequeno, até ao nível de organização
macro.

Assim, temos os níveis de organização:

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


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1. Moléculas;
2. Células;
3. Tecidos;
4. Órgãos;
5. Aparelhos e Sistemas;
6. Organismo;
7. Indivíduo;
8. Sociedade;
9. Comunidade;
10.Ecossistema;
11.Biosfera;
12.Cosmos.

 - NOÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

BIOPOTENCIAIS
POTENCIAL DE MEMBRANA

As diferenças de concentração e de eletronegatividade


entre os diversos íons encontrados nos meios extra e
intracelular, dão origem a uma diferença de potencial
elétrico através da membrana celular (MB) de grande
parte (se não de todas) as células. Esta diferença de
potencial, é chamada POTENCIAL DE MEMBRANA (ou
potencial de repouso) e seu valor varia desde -9 [mV] até -
100 [mV], dependendo do tipo do tecido celular.

(GANONG, 1998)
(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

POTENCIAL DE MEMBRANA

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Steady_state_(biochemistry)
(GANONG, 1998)
(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

POTENCIAL DE MEMBRANA

Sinais ou perturbações (químicas, elétricas,


térmicas) neste estado de equilíbrio dinâmico,
podem alterar o valor da diferença de potencial
através da membrana celular.

A alteração deste valor de potencial, é a base do


surgimento dos POTENCIAIS DE AÇÃO.

Por outro lado, as células que se especializaram


em responder a tais potenciais de ação, são a
base do que se chama TECIDO EXCITÁVEL.

(GANONG, 1998)
(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

POTENCIAL DE MEMBRANA
Sinais ou perturbações (químicas, elétricas, térmicas) neste estado de equilíbrio dinâmico, podem alterar o valor da diferença de potencial
através da membrana celular.

A alteração deste valor de potencial, é a base do surgimento dos POTENCIAIS DE AÇÃO.

Por outro lado, as células que se especializaram em responder a tais potenciais de ação, são a base do que se chama TECIDO EXCITÁVEL.

Para nosso estudo, os mais relevantes tecidos excitáveis


do corpo humano serão: (1) Tecido NERVOSO e (2) Tecido
MUSCULAR.
(GANONG, 1998) Fonte: https://opentextbc.ca/anatomyandphysiology/chapter/12-4-the-action-potential/

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

POTENCIAL DE MEMBRANA

Embora o conceito de potencial de repouso da


membrana celular possa induzir a ideia (falsa)
de que as concentrações de íons nos meios
extra e intracelular permaneçam constantes, é
preciso entender que há um equilíbrio dinâmico
entre tais concentrações.

Equilíbrio Estático Equilíbrio Dinâmico


(GANONG, 1998)
(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

BIOPOTENCIAIS

Biopotenciais são sinais biológicos registrados como


potenciais, tensões e intensidades de campos elétricos
gerados por nervos e músculos.

As medições envolvem tensões em níveis muito baixos,


normalmente variando entre 1 [μV] e 100 [mV], com altas
impedâncias e sinais de interferência e ruído de alto nível
sobrepostos. Tais sinais precisam ser amplificados para
torná-los compatíveis com dispositivos eletrônicos, por
exemplo, gravadores ou conversores A/D, atuadores ou
equipamentos computadorizados.

(GANONG, 1998)
(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

BIOPOTENCIAIS

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

BIOPOTENCIAIS

Amplificadores adequados para medir esses sinais devem


satisfazer requisitos muito específicos. Eles têm que
fornecer amplificação seletiva ao sinal fisiológico, rejeitar
ruído sobreposto e sinais de interferência, e garantir
proteção contra danos causados por tensão e picos de
corrente para o paciente em estudo e aos equipamentos
eletrônicos.

Amplificadores com essas especificações são conhecidos


como AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.

(GANONG, 1998)
(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
Os requisitos básicos que um amplificador de biopotencial deve satisfazer são:

1. O processo fisiológico a ser monitorado não deve ser influenciado de forma alguma
pelo amplificador;

2. O sinal medido não deve ser distorcido;

3. O amplificador deve fornecer a melhor separação possível de sinal e interferências;

4. O amplificador deve oferecer proteção ao paciente de qualquer risco de choque


elétrico;

5. O próprio amplificador deve ser protegido contra danos que possam resultar de
altas tensões de entrada que possam ocorrer durante a aplicação de
desfibriladores ou instrumentação eletrocirúrgica.

(GANONG, 1998)
(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
Arquitetura Típica de Amplificadores de Instrumentação para Biopotenciais

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
Proteção contra sobretensão transitória no sinal de entrada

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
Exemplo de Aplicação: Detector de fluxo sanguíneo (avaliação de Trombose)

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
Exemplo de Aplicação: Detector de fluxo sanguíneo (Linfedema)

Fonte: https://www.drenagemlinfatica.com.br/blog/2018/08/linfedema-tratamento-e-diagnostico-o-que-voce-deve-saber
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.

A ilustração anterior mostra o arranjo típico de eletrodos na perna e a posição do


manguito de oclusão do esfigmomanômetro (que é um dispositivo mecânico).

O manguito é rapidamente inflado para cerca de 40 ≈ 50 [mmHg], o que impede o fluxo


venoso sem alteração do fluxo arterial. O fluxo arterial causa um aumento no volume do
membro. A inclinação inicial da curva mostra a impedância inicial, conforme
determinado pelos primeiros três ou quatro batimentos e é usada para medir a pressão
arterial. O fluxo é determinada dividindo-se a mudança de volume pelo tempo ao longo
do qual a alteração da impedância foi medida. A mudança de volume que ocorre depois
que a mudança de impedância atinge um platô é uma medida da complacência
(“elasticidade”) do sistema venoso. Após a mudança de volume da perna estabilizar-se,
o manguito é rapidamente desinflado, o que resulta em uma diminuição exponencial do
volume.

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.

Se houver uma trombose nas veias, a constante de tempo do fluxo


alonga-se (τ = R.C).

A determinação de trombo venoso profundo é frequentemente feita


combinando-se a mudança máxima de volume com a taxa de fluxo
de saída. A sensibilidade de um venograma é de 94% para a
detecção de trombo venoso profundo proximal ao joelho.

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE (Pequeno parêntese)

SENSIBILIDADE

Define-se como sendo SENSIBILIDADE de um teste diagnóstico ou


exame, à probabilidade de uma alteração ser detectada através de
tal teste ou exame.

ESPECIFICIDADE

Define-se como sendo ESPECIFICIDADE de um teste diagnóstico


ou exame, à possibilidade de tal teste ou exame apresentar
resultado negativo entre os pacientes que não tem a patologia que
se está investigando.

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
ELETROCARDIOGRAMA
Um eletrocardiógrafo é um aparelho que apresenta a variação dos potenciais de ação
no músculo cardíaco. Eletrocardiograma é o registro gráfico de tais variações.
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
ELETROCARDIOGRAMA
Um eletrocardiógrafo é um aparelho que apresenta a variação dos potenciais de ação
no músculo cardíaco. Eletrocardiograma é o registro gráfico de tais variações.

Onda P
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
ELETROCARDIOGRAMA
Um eletrocardiógrafo é um aparelho que apresenta a variação dos potenciais de ação
no músculo cardíaco. Eletrocardiograma é o registro gráfico de tais variações.

Complexo QRS
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
ELETROCARDIOGRAMA
Um eletrocardiógrafo é um aparelho que apresenta a variação dos potenciais de ação
no músculo cardíaco. Eletrocardiograma é o registro gráfico de tais variações.

Onda T
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
ELETROCARDIOGRAMA
Onda P

Corresponde à polarização da membrana das células atriais.

Complexo QRS

Corresponde à polarização da membrana das células ventriculares.

Onda T
Corresponde à despolarização da membrana das células ventriculares.
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS
ANATOMIA DA CIRCULAÇÃO

Fonte: https://m.harunyahya.com/tr/books/4583/The-Miracle-of-the-Blood-and-Heart/chapter/516/Chapter-3-Blood-Vessels--A-Flawless-Transportation-Network
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS
ANATOMIA DA CIRCULAÇÃO

Fonte: https://m.harunyahya.com/tr/books/4583/The-Miracle-of-the-Blood-and-Heart/chapter/516/Chapter-3-Blood-Vessels--A-Flawless-Transportation-Network
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
ELETROCARDIOGRAMA DE SEIS DERIVAÇÕES
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
ELETROCARDIOGRAMA DE SEIS DERIVAÇÕES
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
ELETROCARDIOGRAMA DE SEIS DERIVAÇÕES
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AMPLIFICADORES DE BIOPOTENCIAIS.
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

MARCAPASSO CARDÍACO

O uso prático de um dispositivo implantável para fornecer um estímulo elétrico rítmico e


controlado para manter o batimento cardíaco é relativamente recente: os marcapassos
têm sido usados clinicamente apenas desde o início da década de 70. Embora os
dispositivos tenham ficado cada vez menores ao longo deste período (de 250 [g] em 1960
para 25 [g] hoje), a evolução tecnológica vai muito além do tamanho.

Os primeiros dispositivos atuavam em apenas uma câmara, assíncrona e não


programável, além de uma confiabilidade e longevidade questionáveis.

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

MARCAPASSO CARDÍACO

O avanço da microeletrônica permitiu a multiprogramação de câmara dupla, funções de


diagnóstico, resposta de taxa, coleta de dados, confiabilidade excepcional e baterias de
lítio-iodo estendem a longevidade do dispositivo para mais de 10 anos.

Avanços contínuos em uma série de disciplinas clínicas, científicas e de engenharia


expandiram tanto o uso de estimulação através do marcapasso, que agora fornece
benefícios econômicos para cerca de 350.000 pacientes em todo o mundo anualmente.

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


FISIOLOGIA CARDÍACA – FIBRILAÇÃO ATRIAL
INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

MARCAPASSO CARDÍACO

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

MARCAPASSO CARDÍACO

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

DESFIBRILADOR EXTERNO
Desfibrilador é um dispositivo elétrico utilizado ​para fornecer um forte choque elétrico a
um paciente em um esforço para converter distúrbios do ritmo cardíaco, sobretudo
aqueles excessivamente rápidos e ineficazes (por exemplo, a Fibrilação Ventricular,
“flutter” e Fibrilação Atrial) em ritmos mais lentos e eficazes que permitam ao coração
bombear mais sangue.

Desfibriladores externos têm sido de uso comum por muitas décadas para o tratamento
de emergência de ritmos cardíacos com risco de vida, bem como para o tratamento
eletivo de ritmos rápidos menos ameaçadores (taquiarritmias).

A parada cardiorrespiratória (PCR) ocorre em mais de 500.000 pessoas anualmente nos


Estados Unidos, e mais de 70% dos casos fora do hospital são devidos a arritmias
cardíacas tratáveis ​com desfibriladores.

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

DESFIBRILADOR EXTERNO
A mais séria arritmia tratada por um desfibrilador é a fibrilação ventricular. Sem tratamento
rápido com um desfibrilador, a fibrilação ventricular pode causar perda completa da
função cardíaca e o óbito sobrevém em minutos.

A Fibrilação Atrial e os ritmos mais organizados de flutter atrial e taquicardia ventricular


podem ser tratados de forma menos emergente: embora não causem morte imediata, o
encurtamento do intervalo entre as contrações do músculo cardíaco pode prejudicar o
enchimento das câmaras cardíacas e, assim, diminuir o débito cardíaco.

Convencionalmente (AHA, 2019), o tratamento da fibrilação ventricular é chamado de


desfibrilação, enquanto o tratamento das outras taquicardias é chamado de cardioversão.

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

DESFIBRILADOR EXTERNO

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

DESFIBRILADOR EXTERNO

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

VENTILAÇÃO MECÂNICA

(BRONZINO, 2006; WEBSTER, 2006)


M O M E N T O D E R E F L E X Ã O

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