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ANÁLISE DO POTENCIAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM RESIDÊNCIAS


DE PASSO FUNDO-RS ANALYSIS OF THE POTENTIAL OF SOLAR ENERGY
GENERATION IN RESIDENCES OF PASSO FUNDO-RS

Conference Paper · March 2018

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Carla Dalla Corte Guilherme dos Passos Morigi


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ANÁLISE DO POTENCIAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM
RESIDÊNCIAS DE PASSO FUNDO – RS
ANALYSIS OF THE POTENTIAL OF SOLAR ENERGY GENERATION IN RESIDENCES
OF PASSO FUNDO – RS
Carla Dalla Corte
Graduanda em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade Meridional (IMED). Passo Fundo/RS, Brasil.
E-mail: carladallacorte@icloud.com
Guilherme dos Passos Morigi
Graduando em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade Meridional (IMED). Passo Fundo/RS, Brasil.
E-mail: guimorigi@hotmail.com
Verônica Sitta
Graduanda em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade Meridional (IMED). Passo Fundo/RS, Brasil.
E-mail: verositta@hotmail.com
Grace Cardoso
Doutora em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (USP). Docente do
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Meridional (IMED).
Passo Fundo/RS, Brasil. E-mail: grace.cardoso@imed.edu.br
Lauro André Ribeiro
Doutor em Sistemas Sustentáveis de Energia pela Universidade de Coimbra (UC). Docente do Programa de
Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Meridional (IMED). Passo
Fundo/RS, Brasil. E-mail: lauro.ribeiro@imed.edu.br
Thaísa Leal da Silva
Doutora em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Universidade de Coimbra (UC). Docente dos
Programas de Graduação em Sistemas de Informação e Ciência da Computação da Faculdade Meridional
(IMED). Passo Fundo/RS, Brasil. E-mail: thaisa.silva@imed.edu.br
Resumo: Com o crescente aumento da demanda de energia mundial e a maior preocupação com a
preservação do meio ambiente, o Brasil vem investindo em diferentes fontes de geração de energias
renováveis para suprir a demanda e diversificar a matriz energética. Uma das alternativas de geração é a
Energia Solar Fotovoltaica, na qual a energia elétrica é obtida por meio da conversão da energia luminosa
do Sol em eletricidade. Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar o potencial de geração
de energia fotovoltaica em uma área com predomínio de residências na cidade de Passo Fundo, RS, Brasil.
A metodologia consiste em uma análise exploratória da orientação solar dos lotes e telhados da Zona
Residencial Dois (ZR2) de Passo Fundo. A partir desta análise, foi realizado um cálculo da área útil dos
telhados, e estimou-se a quantidade de painéis fotovoltaicos que poderiam ser instalados e a geração de
energia fornecida por eles nesta área. Como resultado verificou-se um potencial de geração de energia
considerável através da utilização de sistemas fotovoltaicos nas residências analisadas. Além disso, estima-
se que a implantação desses sistemas é viável financeiramente somente quando as condições de localização
e irradiação solar mínimas são atendidas. Essas condições também podem variar conforme a eficiência de
conversão energética da placa solar fotovoltaica.
Palavras chave: Eficiência Energética; Geração de Energia, Energia Fotovoltaica.
Abstract: With the increase in world energy demand and the biggest concern with the preservation of the
environment, Brazil has been investing and different sources of renewable energy generation to meet
demand and diversify the energy matrix. One of the alternatives of generation is the Solar Photovoltaic
Energy, in which the electric energy is obtained through the conversion of light energy from the sun into
electricity. In this context, the present study aims to assess the potential of photovoltaic energy generation in
an area with predominance of residences in the city of Passo Fundo, RS, Brazil. The methodology consists of
an exploratory analysis of the solar orientation of the lots and roofs of the Residential Zone Two (ZR2) of
Passo Fundo. From this analysis, we conducted a calculation of the useful area of the roofs, and estimated
the amount of photovoltaic panels that could be installed and the energy generation supplied by them in this
area. As a result there was considerable potential for energy generation through the use of photovoltaic
systems in the residences analyzed. In addition, it is estimated that the implantation of these systems is
financially feasible only when the minimum solar radiation and location conditions are met. These
conditions may also vary depending on the energy conversion efficiency of the solar photovoltaic panel.

Keywords: Energy Efficiency; Photovoltaic Energy; Power Generation.

1. INTRODUÇÃO
A crescente demanda de energia no mundo pós moderno, trouxe a nós, questionamentos sobre a
utilização e a produção de energia elétrica. Um dos principais focos está na busca de novas fontes
renováveis de energia elétrica, utilizando-se de recursos não fósseis para que então seja possível
restringir a produção de gás carbônico, diminuindo assim, as emissões deste gás que é um dos
principais causadores do efeito estufa (ENERGIA, 2015; MATHEWS, 2014; SILVA, 2015).

Com o intuito de diversificar a matriz energética e suprir a demanda, o Brasil vem investindo em
diferentes fontes de geração de energias renováveis. Uma das alternativas de geração é a Energia
Solar Fotovoltaica, na qual a energia elétrica é obtida por meio da conversão da energia luminosa
do Sol em eletricidade. A matriz energética brasileira é baseada principalmente em hidrelétricas e
termoelétricas que infligem diversos impactos ao meio ambiente.

O Brasil possuía no final do segundo semestre de 2016 cerca de 81 MWp de energia solar
fotovoltaica instalados, distribuídas em todo o território brasileiro. Da capacidade total de produção
de energia fotovoltaica do Brasil, 24 MWp correspondiam à geração centralizada e 57 MWp à
geração distribuída. A utilização do potencial de energia solar do Brasil é pouco explorado levando
em consideração os altos níveis de insolação que o país possui. Segundo o plano decenal de
expansão de energia (PDE-2024), a expectativa é que em 2024 a capacidade de geração de energia
de painéis fotovoltaicos chegue a 8.300 MW. Apesar deste aumento, a proporção de geração solar
deve chegar a somente 1% do total da matriz energética. Há potencial para a instalação de 23,5 GW
até 2030 (MMA, 2016).

Apesar da pouco utilização do potencial energético no território brasileiro, o Brasil possui alguns
incentivos para a aceleração da produção de energia fotovoltaica, sendo eles: Programa de
Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD); Isenção de ICMS; Inclusão
no programa Mais Alimentos e Plano Inova Energia.
Segundo a ANEEL (2005), o aproveitamento da energia solar pode ser realizado diretamente para
iluminação, aquecimento de fluídos e ambientes ou ainda para geração de potência mecânica ou
elétrica, como fonte de energia térmica. A energia solar pode ainda ser convertida diretamente em
energia elétrica por meio de efeitos sobre materiais, dentre os quais o termoelétrico e fotovoltaico.
A geração de energia elétrica a partir da radiação solar é obtida pelos efeitos fotovoltaicos ou pela
heliotermia.

Os sistemas solares fotovoltaicos, conseguem transformar a energia solar diretamente em energia


elétrica, sem emissão de gases, sem necessidade de partes móveis e silenciosamente (VIANA,
2008). A instalação dos sistemas fotovoltaicos pode se dar tanto em locais distantes das áreas
urbanas, atuando como centrais geradoras de energia elétrica, como de forma integrada à edificação
e interligados à rede elétrica, evitando assim perdas que ocorrem na transmissão e na distribuição e
auxiliando na redução do pico de carga. A geração de energia na própria edificação possibilita a
sobreposição dos módulos aos elementos construtivos ou até mesmo sua substituição e tem sido
altamente incentivada por programas de certificação ambiental de edifícios (IEA, 2010).

No caso do efeito fotovoltaico, é uma energia elétrica produzida a partir de luz solar, graças a foto-
detecção quântica de um dispositivo que permite gerar redes de energia para abastecer residências.
A radiação solar incide sobre materiais semicondutores e é transformada diretamente em corrente
contínua. Essa corrente contínua, a partir de aparelhos inversores, se transfora em corrente
alternada. Os painéis fotovoltaicos são formados por um conjunto de células fotovoltaicas, que se
interconectados permitem a montagem de arranjos modulares, onde podem aumentar a capacidade
de geração de energia elétrica.

Segundo Treble (1991) e Markvart (2000), existem duas principais categorias de sistemas
fotovoltaicos: os sistemas isolados, ou não conectados à rede elétrica, e os sistemas conectados à
rede elétrica. A escolha dos componentes que serão integrados aos módulos dependerá em qual
categoria os sistemas são enquadrados (MARKVART, 2000). A principal diferença entre os tipos
de sistemas fotovoltaicos é há ou não um sistema que acumula energia, isto é, baterias. Esses
sistemas são confinados a quatro principais aplicações, onde duas delas são sistemas fotovoltaicos
isolados, como sistemas domésticos e não domésticos; e as outras duas aplicações são de sistemas
conectados à rede, como sistemas distribuídos e centralizados. O foco deste trabalho serão sistemas
distribuídos conectados a rede.

Os sistemas fotovoltaicos distribuídos conectados à rede tem como função fornecer energia ao
consumidor. Caso seja necessária uma demanda maior do consumo de energia, o consumidor pode
utilizar a rede elétrica convencional para complementar a quantidade de energia que precisa. De
acordo com a Resolução Normativa RN 482/12 da ANEEL (2012), também conhecida como "lei
de incentivo à energia solar", que estabelece as regras de microgeração e minigeração de energia, e
a compensação de energia elétrica com as redes distribuidoras, o consumidor pode “trocar” o
excedente gerado pelo sistema com a distribuidora, ou seja, o que não for consumido pela
edificação é repassado por meio do "crédito" de energia, com validade de 60 meses. O tipo de
sistema, que interliga a microgeração por painéis fotovoltaicos e a rede de distribuição, pode ser
instalado de forma integrada a uma edificação, no telhado ou na fachada de um prédio e, portanto,
junto ao ponto de consumo (MAYCOCK, 1981; MARKVART, 2000; RÜTHER et al., 2005; IEA-
PVPS, 2006).

Algumas vantagens são exaltadas em caso de instalação dos sistemas distribuídos: não se faz
necessário área extra, podendo ser utilizado em meio urbano, em proximidade do local de consumo,
o que faz com que seja eliminado perdas por Transmissão e Distribuição (T&D) da energia elétrica,
como ocorre com usinas geradoras centralizadas, além de não requererem instalações de infra-
estrutura adicionais. Os módulos fotovoltaicos, no caso de instalações em prédios e casas, podem
ser também considerados como um material de revestimento arquitetônico, o que reduz os custos e
dá à edificação uma aparência estética inovadora e high tech (FRAINDENRAICH & LYRA, 1995;
RÜTHER et al., 2005). A seguir será apresentada a metodologia utilizada para realização deste
estudo.

2. METODOLOGIA
O local para a análise do presente artigo é a zona ZR2 (Zona Residencial 2), no Bairro Vera Cruz,
um dos principais bairros da cidade de Passo Fundo – RS. A ZR2 foi escolhida por ser a única
região com limitação na verticalização dos edifícios, permitindo apenas a construção de residências
unifamiliares e multifamiliares horizontais (Figura 1) (PREFEITURA MUNICIPAL DE PASSO
FUNDO, 2006).

Figura 1: Localização e Zona de estudo.


Fonte: Mapa de Zoneamento Urbano de Passo Fundo (PREFEITURA MUNICIPAL DE PASSO FUNDO, 2017).

De acordo com a Carta Solar para Passo Fundo - RS (Figura 2), as melhores orientações solares são
Norte, Leste e Oeste, principalmente durante os meses de verão. A fachada Norte recebe insolação
das 9:30 às 14:30 horas no verão, e no inverno das 6:45 às 17:15 horas. A Leste tem insolação das
5:00 às 12:00 horas no verão, e das 6:45 às 12:00 horas no inverno. Já a fachada Oeste possui
insolação de verão das 12:00 às 19:00 horas, e no inverno das 12:00 às 17:15 horas. A fachada Sul
não foi considerada para a análise pois, apesar de possuir insolação das 5:00 às 9:30 horas, e das
14:30 às 19:00 horas no período de verão, no inverno não recebe radiação solar direta (LABEEE,
2017).
Figura 2: Carta Solar para Passo Fundo-RS, com indicação das melhores condições de insolação.
para conforto térmico dos usuários. Fonte: Software Analysis SOL-AR (LABEEE, 2017).

O trabalho foi desenvolvido em quatro etapas, as quais seguem descritas abaixo:

 Realização de pesquisa bibliográfica para melhor entendimento do assunto; escolha do local


para realização da análise e levantamento de edificações residenciais no local com auxílio
do software AutoCad;
 Estudo e verificação do potencial nas coberturas das residências para geração de energia
fotovoltaica conforme orientações solares Norte, Leste e Oeste, sem considerar a inclinação
dos telhados;
 Cálculo de porcentagem de área que possui potencial para geração de energia.

A Figura 3 demonstra o fluxograma para as análises do estudo de aplicação do sistema SFV


Definição da
Escolha do local de
morfologia dos
implantação do SFV
telhados

Calculos da área dos Escolha dos paineis


telhados para a confrome geração de
aplicação do SFV energia

Calculo do potencial
de geração de
energia do SFV

Figura 3: Fluxograma dos estudos realizados


Fonte: Autores (2017).

3. RESULTADOS
As análises do local de estudo se concentraram na captação de informações com o apoio do Google
Maps, e a partir disso foi possível criar a morfologia dos telhados da área de estudo (Figura 4).

Para a estimativa de geração de energia na ZR2, foram somadas as áreas dos telhados, sem levar em
consideração a inclinação. No total a região apresenta uma área de 16.308,73 m² para colocação do
sistema fotovoltaicos nas orientações Norte, Leste e Oeste.

Figura 4: Morfologia dos telhados.


Fonte: Google Maps adaptado pelos autores (2017).
Tabela 1: Radiação Solar na área de estudo.

IRRADIAÇÃO IRRADIAÇÃO IRRADIAÇÃO


MÊS GLOBAL INCLINADA DIRETA
(KWh/m²/dia) (KWh/m²/dia) (KWh/m²/dia)

Janeiro 6,23 5,55 5,70


Fevereiro 5,88 5,9 5,54
Março 5,48 6,05 5,81
Abril 3,62 5,89 5,77
Maio 3,52 5 4,85
Junho 2,72 3,95 3,65
Julho 2,9 4,26 2,90
Agosto 4,18 5,5 5,69
Setembro 4,76 5,52 5,55
Outubro 5,61 5,78 5,77
Novembro 7,09 5,78 7,68
Dezembro 6,73 5,89 6,59

Fonte: Adaptado de (AMERICA DO SOL, 2017).

De acordo com a metodologia utilizada por Signorini, Vianna e Salamoni (2014), que avaliaram o
potencial de geração de energia solar fotovoltaica no campus porto da Universidade Federal de
Pelotas, a irradiação direta nos painéis fotovoltaicos (Tabela 1) foram realizados os cálculos do
potencial de geração de energia. A partir dos dados de radiação e da área de cobertura foi realizada
uma estimativa do potencial de geração de energia solar fotovoltaica considerando a Equação 1:

Eq.1

Onde:

G = energia solar FV (G) em kWh/mês

A= área útil de cobertura disponível em m²;

EFF= eficiência do módulo solar FV em %;

Hhor = irradiação solar para o plano inclinado em kWh/m²/dia

n = os dias de cada mês

R = rendimento do sistema e %
Tabela 2: Análise de potencial de geração de energia da zona estudada conforme a equação apresentada.

EFICIÊNCIA
RADIAÇÃO DESEMPENHO ÁREA G (ENERGIA SOLAR
MÊS DIAS/MÊS DO SILÍCIO
GLOBAL DO SISTEMA (m²) GERADA EM KWh)
CRSITALINO
Janeiro 5,55 31 80% 16% 16.308,73 359157,4
Fevereiro 5,9 28 80% 16% 16.308,73 344857,9
Março 6,05 31 80% 16% 16.308,73 391513,9
Abril 5,89 30 80% 16% 16.308,73 368864,3
Maio 5 31 80% 16% 16.308,73 323565,2
Junho 3,95 30 80% 16% 16.308,73 247370,8
Julho 4,26 31 80% 16% 16.308,73 275677,6
Agosto 5,5 31 80% 16% 16.308,73 355921,7
Setembro 5,52 30 80% 16% 16.308,73 345692,9
Outubro 5,78 31 80% 16% 16.308,73 374041,4
Novembro 5,78 30 80% 16% 16.308,73 361975,5
Dezembro 5,89 31 80% 16% 16.308,73 381159,8
Total: 4129798,4

Fonte: Autores (2017).

Na Tabela 2 pode-se verificar em função da área estudada, eficiência das placas fotovoltaicas,
desempenho do sistema e radiação global nos diferentes meses do ano para a região, qual seria o
potencial de geração de energia solar fotovoltaica se fossem instalados painéis nas coberturas
propostas. Assim, acredita-se que poderiam ser gerados cerca de quatro mil MWh/ano através da
utilização de placas fotovoltaicas nesta região da cidade de Passo Fundo.

4. CONCLUSÕES
A energia solar está demonstrando crescimento de capacidade instalada ao redor do mundo e vários
países estão empreendendo esforços para que esta fonte energética cada vez mais esteja presente em
suas cidades. O ambiente urbano possui diversos locais que poderiam ser utilizados por placas
solares fotovoltaicas para suprir a demanda e diversificar a matriz energética.

Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial de geração de energia
fotovoltaica em uma área com predomínio de residências na cidade de Passo Fundo. Como
resultado verificou-se que a zona ZR2 de Passo Fundo tem grande potencial solar, podendo gerar o
equivalente de 4129,79 MWh/ano através da utilização de placas fotovoltaicas.

No Brasil, a energia fotovoltaica ainda é pouco explorada, apesar do país possuir bastante potencial
para geração desse tipo de energia. Acredita-se que com incentivos públicos esse número pode
aumentar, pois diminui gradativamente o custo, já que os sistemas fotovoltaicos ainda apresentam
um investimento inicial alto para a maior parte da população.

Como sugestão para trabalhos futuros, poderia ser estudado se a implantação desses sistemas é
viável financeiramente nesta zona, levando em consideração as condições de localização e radiação
solar anuais. Também poderiam ser estudados diferentes cenários, conforme a eficiência de
conversão energética das placas fotovoltaicas.

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
________________________________________. Resolução Normativa Nº 482, de 17 de Abril
de 2012. Brasília – DF, 2012.

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Atlas da Energia Elétrica do Brasil. Brasília –
DF, 2005. 2ª Edição.

AMÉRICA DO SOL. Disponível em: <http:// www.americadosol.org>. Acesso em: 10 de setembro


de 2017.

CRESESB. Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito. Energia Solar:
Princípios e Aplicações. Disponível em: <http://www.cresesb.cepel.br>. Acesso em: 10 de
setembro de 2017.

FRAINDENRAICH, N.; LYRA, F. Energia Solar: Fundamentos e Tecnologias de Conversão


Heliotermoelétrica e Fotovoltaica. p. 423 – 436. 1995.

IEA – Internacional Energy Agency. Acessado em: http://www.iea.org/ ONS - Operador Nacional
do Sistema. Disponível em: <www.ons.gov.br>. Acesso em: 10 de setembro de 2017.

IEA. International Energy Agency. PVPS Annual Report 2006. 2006.

LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES (LabEEE). Software


Analysis SOL-AR. Disponível em: < http://www.labeee.ufsc.br/downloads/softwares/analysis-sol-
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MARKVART, T. Solar Electricity. 2nd ed. 1994 e 2000.

MAYCOCK, P. D. Photovoltaics: Sunlight to Electricity in One Step. Andover: Brick House.


222 p. 1981.

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integrar-top-20-em-energia-solar-em-2018. Acesso em 30 de setembro de 2017.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PASSO FUNDO. Lei Complementar n°170 de 09 de Outubro


de 2006. Disponível em < http://www.pmpf.rs.gov.br/servicos/geral/multimidia/lei_170_06.pdf>.
Acesso em: 10 de setembro de 2017.

RÜTHER, R. et al.. Avaliação do impacto da geração distribuída utilizando sistemas solares


fotovoltaicos integrados à rede de distribuição. 2005. Disponível em:
<http://www.unisinos.br/_diversos/revistas/estudos_tecnologicos/index.php?e=1&s=9&a=3>
Acesso em: 10 de setembro de 2017.

SIGNORINI, V. B.; VIANNA, S. D.; SALAMONI, I. Análise do potencial de geração de energia


solar fotovoltaica em um sistema integrado à edificação e interligado à rede - estudo de caso no
prédio administrativo do campus porto da UFPEL. 3o SNCS - Seminário Nacional de
Construções Sustentéveis, n. 1, p. 10, 2014.
SILVA, R. M. Energia Solar no Brasil: dos incentivos aos desafios. Brasília: Núcleo de Estudos
e Pesquisas/CONLEG/Senado, Fevereiro/2015 (Texto para Discussão nº 166). Disponível em:
www.senado.leg.br/estudos. Acesso em 10 de setembro de 2017.

TREBLE, F.C. Generating electricity from the sun. Oxford : Pergamon. 293 p. 1991.

VIANA, T. S. Potencial de Sistemas Fotovoltaicos concentradores no Brasil. II Congresso de


Energia Solar. Florianópolis, 2008.

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