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Relatórios de Área

Nome: José Roberto Martins Costa Júnior


Matrícula: 105480

Professores: Vitor Barbosa Souza e Mauro Nacif Rocha

Redes de Computadores
Basicamente, redes de computadores são cadeias de dispositivos computacionais
digitalmente interligados que conseguem, assim, realizar algum tipo de comunicação,
possibilitando troca de informações, compartilhamento de recursos, etc. Tal área,
ultimamente, tem apresentado grandes avanços e exemplos são abundantes, como fibra
óptica, Internet das Coisas e 5G.

Ao analisar o uso de redes, é possível distinguir dois tipos de motivações: a empresarial e a


pessoal. Como os próprios nomes já sugerem, a primeira diz respeito à aplicação de redes
dentro de empresas que utilizam esses sistemas para possibilitar a comunicação entre seus
funcionários, a distribuição de processamento e o compartilhamento de recursos. Já a
segunda está relacionada às aplicações rotineiras realizadas por pessoas, visando o acesso
remoto à informação, entretenimento, interações sociais, desenvolvendo uma conectividade
global e possibilitando o uso de outras ferramentas, como o GPS e o NFC.

Adentrando na parte funcional, no geral, observa-se que os processos de transmissão


existentes entre as redes computacionais possuem um grau de complexidade bem elevado,
logo, existem diversos tipos de redes direcionados à resolução de problemas específicos,
como, por exemplo: redes por meio guiado ou não guiado, por transmissão difusa ou ponto-
a-ponto, redes de longa distâncias, metropolitanas, pessoais, infraestruturadas, dentre
outras.

Ademais, dentro desse tópico, vale tanger a Internet, que é uma rede mundial na qual
outros tipos de redes, com propósitos diferentes, estão conectadas. Uma proposta desse
porte necessita de um modelo de comunicação que parta do princípio de que cada ação
necessita de um tratamento diferente, dessa forma, abrangendo pontos, como: codificação
e decodificação de bits, controle de dados fim-a-fim, determinação de rotas, tratamento de
erros de transmissão e controle de acessos aos meios compartilhados.
A disciplina INF452, pré-requisito para INF321, objetiva introduzir os conceitos básicos
relacionados ao funcionamento de redes de computadores, apresentando os mais
comumente protocolos utilizados, além de abordar a programação de aplicações em rede.

Pesquisa Operacional
Pesquisa Operacional é uma área antiga dentro da Computação, tendo sua origem no
período da Segunda Guerra Mundial, quando o nome referenciava pesquisa em operações
militares. Em suma, o objetivo desse ramo é, dado um problema, encontrar o melhor modo
de solucioná-lo, otimizando recursos e lidando da melhor maneira com possíveis restrições,
garantindo redução de gastos, melhoria do serviço e rendimento máximo.

Por meio dos docentes José Elias C. Arroyo, André Gustavo Dos Santos e Mauro Nacif
Rocha, a UFV oferece, dentro dessa área, três disciplinas, sendo elas a INF280, disciplina
obrigatória que introduz a programação linear e em redes e as optativas INF281 e INF282
que, respectivamente, revisa programação linear, introduz programação inteira e não linear
e apresenta modelos simples de estoque, sequenciamento de tarefas, introdução à teoria
das filas e localização de facilidades.

Essa área ramifica-se em vários campos de aplicações, que são brevemente descritos a
seguir:

● Programação Matemática, que, frente a uma necessidade, busca satisfazê-la da


melhor forma possível propondo a programação de atividades por meio de equações
matemáticas lineares, inteiras e mistas ou não lineares. Um exemplo prático seria
analisar as matérias-primas, a mão de obra e as ferramentas disponíveis para a
confecção de uma mesa e alcançar a combinação mais vantajosa de tais fatores.

● Programação em Redes, que transporta o objetivo da Pesquisa Operacional para


dentro desse contexto de rede, lidando com redes de relacionamentos (grafos) e
diversos problemas, como, por exemplo: melhor forma de efetuar o transporte de
algum produto; roteamento de um grande contingente de veículos; visando
ampliação do funcionamento, análise de como distribuir estabelecimentos de serviço
público; interligação de malhas com pontos conectados entre si; e realização de
matching entre candidatos e vagas disponíveis.
● Planejamento, que aborda o sequenciamento de tarefas dentro de algum contexto
específico, lidando com flow-shop scheduling, scheduling e alocação de recursos.

● Produção, que trabalha com gerenciamento de estoque, propondo modelagem para


casos específicos e programação dinâmica.

● Filas e Simulação, campo que teoriza modelos de filas, visando otimização, além de
buscar previsibilidade com a simulação de evento, também trabalhando com teoria
dos jogos.

● Forecasting, que se resume em modelos de previsão, os quais, a partir de dados


anteriores, geram resultados e podem ser aplicados em contextos de vendas,
consumos, serviços e eventos.

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