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ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO

INTRODUÇÃO Á ARQUITETURA DE
INFORMAÇÃO
PRINCIPIOS BASICOS DE ARQUITETURA DE
INFORMAÇÃO
DIAGRAMAS DE INFORMAÇÃO
A NARRATIVA E A INFORMAÇÃO
ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
INTRODUÇÃO Á ARQUITETURA DE
INFORMAÇÃO
• A Arquitetura da informação (AI) é a arte de
expressar um modelo ou conceito de informação
utilizados em atividades que exigem detalhes
explícitos de sistemas complexos. Entre essas
atividades estão sistemas de biblioteca,
sistemas de gerenciamento de conteúdo.
desenvolvimento web, interações de usuários,
desenvolvimento de banco de dados, programação
, artigos técnicos, arquitetura corporativa e de
design de software de sistema crítico
• Arquitetura da informação tem um significado
um pouco diferente nestas diferentes
ramificações de arquitetura de SI ou TI. A maioria
das definições possuem qualidades comuns: um
design estrutural de ambientes compartilhados,
métodos de organização e etiquetagem de
sites web, intranets e comunidades online, e
meios de trazer os princípios de design e
arquitetura para a paisagem digital.
• Historicamente o termo "arquitetura da
informação" é atribuído a
Richard Saul Wurman. Wurman enxerga a
arquitetura assim como ela é "usada por
arquitetos de palavras de política externa".
• A arquitetura tradicional (voltada para a
construção civil) é conceituada como a arte ou
técnica de projetar e edificar ambientes
habitados. Como atividade humana, ela existe
desde que o homem passou a se abrigar das
intempéries, e tem evoluído à medida que
ganhou importância o design do ambiente
construído, buscando-se a organização de
espaços físicos.
• Nos tempos atuais, um novo tipo de arquitetura
tem sido necessário, sobretudo em grandes
organizações. Lidando com estruturas digitais de
informação e software, ao invés de estruturas
físicas de alvenaria, a Arquitetura de
Informação consiste no
design de ambientes informacionais compartilhados
e resistentes à entropia, que vem a ser o estado de
desordem natural de qualquer sistema, na ausência
de uma força organizadora.
• Muitos dos artigos publicados sobre esse tema apontam
o design de interfaces ou a estruturação de sítios na Web
, como o seu principal foco. Entretanto a interface é uma
janela para a informação. Até mesmo a melhor interface
só é tão boa quanto a informação por trás dela. O oposto
também é válido: até a informação mais
compreensivelmente formatada só será tão útil quanto a
sua interface. Assim, embora mutuamente dependentes,
essas disciplinas não são a mesma coisa, nem tampouco
estão contidas integralmente uma na outra.
• Não por acaso, a Arquitetura de Informações
guarda muitas semelhanças com aquela sua
ancestral. A principal delas é a característica
de ser centrada no ser humano: como a
informação só pode existir em "comunidades
de sentido", a Arquitetura de Informações
trata primeiramente de pessoas, buscando
assegurar-lhes conforto e, somente depois, de
tecnologia.
• Com esse objetivo, faz-se necessário, por exemplo,
o estabelecimento de padrões capazes de
homogeneizar o significado de palavras, expressões
e símbolos utilizados em todo o ciclo de produção
das soluções de tecnologia da informação. Um
vocabulário controlado contribui muito para
minimizar as barreiras de entendimento,
proporcionando um meio eficiente e confiável para
a troca de informações.
• Nas organizações situa-se no domínio dessa
disciplina a responsabilidade por manter a
"visão do todo", assim materializada no
modelo arquitetural das informações
corporativas voltadas ao atendimento das
necessidades dos clientes, acionistas e
sociedade, considerando o movimento do
mercado e em conformidade com órgãos
reguladores.
CONCEITOS
• O termo "arquitetura da informação" descreve
um conjunto de habilidades especializadas
que se relaciona à interpretação da
informação e expressão de distinções entre
signos e sistemas de signos. Há algum grau de
origem na biblioteconomia. Muitas escolas
com biblioteca e departamentos de ciência da
informação ensinam arquitetura da
informação.
• A arquitetura da informação é a categorização
da informação em uma estrutura coerente,
preferencialmente aquela que a maioria das
pessoas possa compreender rapidamente.
Geralmente é hierárquica, mas pode ter
outras estruturas, como concêntrica ou até
mesmo caótica. Ela está totalmente
relacionada com filosofia e semiótica.
• No contexto do projeto de sistemas de informação, a
arquitetura da informação refere-se à análise e ao design dos
dados armazenados pelos sistemas de informação,
concentrando sobre as entidades, seus atributos e
relacionamentos. Ela refere-se à modelagem de dados pra um
banco de dados individual e para os modelos de dados
corporativos que uma empresa utiliza para coordenar a
definição de dados em várias (talvez dezenas ou centenas) de
diferentes bancos de dados. O "modelo de dados canônico" é
aplicado para tecnologias de integração como uma definição
para dados específicos passados entre os sistemas de uma
empresa. Em um alto nível de abstração ela também pode se
referir à definição de depósitos de dados.
• Arquitetura de Informação do modelo TMN[1] são
as informações trocadas entre os diversos sistemas
de gerenciamento definem a arquitetura de
informação, segundo nível da TMN. Define a
comunicação entre o sistema de gerência e o
elemento de rede (sistema ou equipamento) a ser
gerenciado, baseado no modelo de
orientação a objetos. Os conceitos de orientação a
objetos e comunicação gerente/agente são a base
dessa arquitetura da informação.
• Definição segundo a I.A.I
• Arquitetura da informação é definida pela
Information Architecture Institute como:
• O design estrutural de ambientes de informação
compartilhada.
• A arte e ciência de organização e rotulação de sites web,
intranets, comunidades online e software de apoio à
encontrabilidade e usabilidade.
• Uma comunidade de prática emergente focada em trazer
princípios de design e arquitetura para o paisagismo digital.
Objetivo da Arquitetura da Informação
• O objetivo da Arquitetura da Informação é tornar eficaz a
interação entre o usuário e a interface do qual ele esta
interagindo. A interação humano-computador e a usabilidade
de um sistema estarão comprometidas caso as informações e
o conteúdo não esteja organizado e apresentado de forma
clara e coerente para o usuário (Pressman & Lowe, 2009;
Nielsen & Loranger, 2007). Garantir uma experiência de uso
de qualidade de um sistema interativo exige organizar e
apresentar as informações de modo a facilitar seu acesso, de
tal forma que o usuário a encontre intuitivamente (Camargo,
2010; Moraes & Rosa, 2008; Pressman & Lowe, 2009).
• Para Preece et alii (2005), a apresentação das
informações influencia a facilidade ou a dificuldade de
encontrar e/ ou entender a informação; assim, em
sistemas interativos, é importante que a informação seja
apresentada para que seja imediatamente percebida e
compreendida. A importância da organização e
apresentação da informação ganha relevância quando
sua ausência é percebida. Preece et alii (2005) apresenta
duas figuras comparativas para ilustrar essa situação,
uma das informações organizadas e a outra não.
Modelo de Informação
• É usado para definir a visão orientada a objetos de um sistema
gerenciado através de interfaces TMN dos gerentes e agentes.
• Para gerenciar a rede de telecomunicações é necessário que se
conheça as características dos sistemas componentes da rede
e dos recursos (serviços de telecomunicações) a serem
gerenciados. O modelo de informação padroniza as
informações de gerência que são trocadas entre esses
elementos através de interfaces padrão. O sistema de gerência
é comumente chamado de sistema gerente enquanto que os
sistemas gerenciados são chamados de sistemas agentes.[2]
• A informação trocada pelos sistemas de gerência é
estruturada como objetos gerenciados, por sua vez
os objetos que implementam as funções de gerência
representam os recursos da rede de
telecomunicações como dados e funções. O objeto
gerenciado é uma abstração de um recurso real (por
exemplo, um modem, um rádio, etc.) e representa
suas propriedades. O objeto gerenciado é definido
por atributos, operações de gerenciamento que lhe
podem ser aplicadas, pelo comportamento
apresentado em resposta a estímulos internos ou
externos e pelas notificações por ele emitidas.
• O modelo de informação não limita a implementação dos sistemas de
gerência de rede de telecomunicações, pelo contrário, possui uma
série de características de sistema aberto:
• Um recurso pode ser representado por um ou mais objetos
gerenciados, sendo que no caso de ser representado por múltiplos
objetos, cada um deles representa uma visão diferente do recurso. Por
exemplo, uma central telefônica pode ser representada e gerenciada
na rede da Embratel e na rede da Telefónica.
• A correspondência de que para cada objeto gerenciado se tenha um
recurso real não é necessariamente verdadeira.
• Objetos gerenciados podem representar recursos lógicos. Por exemplo,
um sistema operativo.
• Só os recursos modelados por objetos gerenciados são percebidos
pelos sistemas de gerência.
• Um objeto gerenciado pode fornecer uma visão abstrata de recursos
representados por outros objetos gerenciados.
• Um objeto gerenciado pode estar contido em outro.
Sistemas Gerentes e Agentes
• O Gerenciamento de um ambiente de telecomunicações é uma aplicação típica
de processamento de informação. Sendo a rede de telecomunicações em si um
ambiente distribuído, seu gerenciamento e intrinsecamente uma aplicação
distribuída, envolvendo o intercâmbio de informações entre processos de
gerência com o objetivo de monitoração e controle de recursos físicos
(equipamentos) e recursos lógicos (software) da rede.
• Os processos do sistema de gerenciamento assumem um dos possíveis papeis:
• Sistema 1 - Gerente: é a parte da aplicação distribuída que emite operações de
gerenciamento e recebe notificações.
• Sistema 2 - Agente: é a parcela da aplicação distribuída que gerencia os
objetos associados. O papel de agente é responder as operações de
gerenciamento emitidas pelo gerente, e também fornecer ao gerente uma
visão destes objetos, emitindo notificações que espelhem o comportamento
dos mesmos.

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