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EVOLUÇÃO ESTELAR E

ORIGEM DOS
ELEMENTOS QUÍMICOS
01
EVOLUÇÃO
ESTELAR
Os diferentes tipos de
estrelas e suas principais
características podem ser
aferidos por meio do
DIAGRAMA DE
HERTZPRUNG-RUSSEL.
Esse diagrama é uma
representação essencial
para a Astronomia,
podendo ser considerado
uma síntese dos
conhecimentos atuais
sobre estrelas.
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O NASCIMENTO DE UMA ESTRELA
ocorre quando há interação
gravitacional suficiente para
que as partículas se agrupem em
grandes nuvens de gás e poeira,
denominadas berçários de
estrelas – as nebulosas.
Conforme o número de partículas em
uma dada região do espaço aumenta, o
mesmo acontece com sua pressão e
densidade. Com isso, o núcleo da
nuvem pode adquirir um formato de
disco, constituindo uma
PROTOESTRELA. Caso essa
protoestrela atinja a temperatura de
107 K, ela consegue se transformar em
estrela.
Uma estrela é caracterizada pela FUSÃO de átomos em seu núcleo,
liberando energia em forma de radiação.

Fundamentalmente, toda estrela se inicia com a fusão de átomos de


HIDROGÊNIO, sendo transformados em HÉLIO.

No início, as estrelas queimam todo o hidrogênio de seus núcleos até


que ele acabe. Quando termina o hidrogênio, a estrela passa para uma
nova fase de seu ciclo evolutivo.
A MASSA de uma estrela determinará por quais etapas uma estrela
passará, também delimita seu tempo de vida.

Quanto mais massiva é uma estrela, mais intensa é a interação


gravitacional e, portanto, mais rápida será a queima de seus
constituintes – resultando em um tempo de vida menor.
Uma protoestrela com MASSA INFERIOR a 0,08
MSol não tem força gravitacional suficiente para
fundir hidrogênio em hélio.

Por conta disso, corpos com massa inferior a 0,08


vez a massa do Sol (MSol) não se transformam
em estrelas e são denominados ANÃS MARRONS.
02
LEIS DE
KEPLER
"As contribuições de Nicolau
Copérnico romperam com a visão
geocentrista do Universo (modelo
planetário de Claudio Ptolomeu).

O modelo sugerido por Copérnico,


embora complexo, permitiu a
previsão e a explicação das órbitas
de diversos planetas, entretanto,
apresentava algumas falhas, sendo
a mais dramática delas uma
explicação satisfatória para a órbita
retrógrada de Marte."
(https://brasilescola.uol.com.br/fisi
ca/leis-kepler.htm)
"A resolução dos problemas inexplicáveis pelo modelo planetário de
Copérnico veio somente no século XVII, pelas mãos de Johannes Kepler.

Para tanto, Kepler admitiu que as órbitas planetárias não eram


perfeitamente circulares, mas sim ELÍPTICAS.

Em posse de dados astronômicos extremamente precisos, realizados por


Brahe, Kepler estabeleceu duas leis que regem o movimento dos
planetas, 10 anos depois, publicou uma terceira lei, que permite estimar
o período orbital ou até mesmo o raio da órbita dos planetas que giram
em torno do Sol."

https://brasilescola.uol.com.br/fisica/leis-kepler.htm
"As leis do movimento planetário de Kepler são conhecidas como:
- lei das órbitas elípticas,
- lei das áreas e
- lei dos períodos.

Juntas estas explicam como funciona o movimento de qualquer corpo


orbitando algum astro massivo, como planetas ou estrelas."

https://brasilescola.uol.com.br/fisica/leis-kepler.htm
PRIMEIRA LEI DE KEPLER: lei das órbitas

A primeira lei de Kepler afirma que a órbita dos planetas que giram em
torno do Sol não é circular, mas sim elíptica. Além disso, o Sol sempre
ocupa um dos focos dessa ELIPSE.

Apesar de elípticas, algumas órbitas, como a da Terra, são muito


próximas de um círculo, pois são elipses que apresentam uma
ecentricidade muito pequena.

A ECENTRICIDADE, por sua vez, é a medida que mostra o quanto uma


figura geométrica difere-se de um círculo e pode ser calculada pela
relação entre os semieixos da elipse."

https://brasilescola.uol.com.br/fisica/leis-kepler.htm
periélio

afélio
Primeira Lei de Kepler: Lei das Órbitas Elípticas (Astronomia)
Dados importantes:

Menor Distância Mercúrio-Sol:


4,6 × 107 km;
Distância Terra-Sol: 1,5 × 108 km;
Diâmetro do Sol: 1,4 × 106 km.

Assim, comparando a primeira


com a terceira, podemos ver que
o diâmetro do Sol é cerca de 33
vezes menor do que a menor https://www.ufsm.br/cursos/graduacao/santa-maria/fisica/2020/02/20/
leis-de-kepler#:~:text=A%20primeira%20lei%20de%20Kepler,oito%20
distância Mercúrio-Sol. planetas%20do%20Sistema%20Solar.

A interação gravitacional entre o Sol e cada planeta pode ser


representada por forças inversamente proporcionais ao quadrado da
distância entre o planeta e o Sol. A primeira lei de Kepler é conseqüência
desse fato.
SEGUNDA LEI DE KEPLER: lei das áreas
Segunda Lei de Kepler (Astronomia)
TERCEIRA LEI DE KEPLER: lei dos períodos (lei harmônica)
"O raio médio das órbitas, na tabela, é medido em unidades
astronômicas (ua).

Uma unidade astronômica corresponde à distância média entre a Terra e


o Sol, cerca de 1,496.1011 m. Além disso, as pequenas variações nas
razões T² sobre R³ devem-se às limitações de precisão nas medidas do
raio orbital e do período de translação de cada planeta."

https://brasilescola.uol.com.br/fisica/leis-kepler.htm
Entendendo a 3ª Lei de Kepler - Canal da Física
Exemplos
1- Certo planeta A, que orbita em torno do Sol, tem período orbital de
1 ano. Se um planeta B, tem raio orbital 3 vezes maior, qual será o
tempo necessário para que esse planeta complete uma volta em torno
do Sol.
A) 1√3 anos.
B) 2√3 anos.
C) 3√3 anos.
D) 5√3 anos.
E) 8√3 anos.
Exemplos
2- Calcule aproximadamente o período de rotação de um satélite
artificial da Terra cujo raio da órbita é 2 vezes menor que o raio da órbita
da Lua. Considere que o período de rotação da Lua ao redor da Terra é
igual a 28 dias.
A) 7√2 dias.
B) 6√2 dias.
C) 5√2 dias.
D) 4√2 dias.
E) 3√2 dias.
03
LEI DA
GRAVITAÇÃO
UNIVERSAL
Porém, os fundamentos de Kepler não explicavam alguns fenômenos
que ocorriam com os corpos celestes.

Então, Isaac Newton, ao analisar e considerar as Leis de Kepler propôs


a LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL. Essa Lei foi capaz de explicar a
precessão do periélio do planeta Mercúrio.
Para explicar a TRAJETÓRIA ELÍPTICA, na
concepção de Newton, seria necessário
que atuasse sobre eles uma força cujo
módulo fosse inversamente proporcional
ao quadrado do módulo da distância
entre os dois corpos, alterando a direção
e o sentido da velocidade.

Sem a ação dessa força, os planetas


sairiam pela TANGENTE e continuariam
em movimento retilíneo e uniforme. Além
disso, para ele, essa FORÇA deveria ser
sempre ATRATIVA e estava relacionada
com as massas dos corpos envolvidos na
interação.
Ele concluiu que a atração do Sol
sobre a Terra fazia o papel da força
CENTRÍPETA necessária para o
planeta se manter continuamente
em órbita.

Essa FORÇA, determinada como


GRAVITACIONAL, constituiria um
par de ação e reação, ou seja, os
dois astros sentiriam a mesma
intensidade de força.
CONSIDERAÇÕES:

- A constante G é muito pequena, bem menor que 1.

- Aumentando a distância entre os corpos envolvidos na interação, a


força gravitacional diminuirá sua intensidade.

- Com o aumento das massas dos corpos envolvidos na interação, a força


de atração gravitacional vai aumentar; caso contrário, será reduzida.
Como funciona a in uência da Lua nas marés
Exemplos

3- A força gravitacional entre dois corpos de massas m1 e m2 tem


módulo F = G m1m2/r2, em que r é a distância entre eles e G = 6,7 × 10–11
Nm2/ kg2. Sabendo que a massa de Júpiter é mJ = 2,0 × 1027 kg e que a
massa da Terra é mT = 6,0 × 1024 kg, o módulo da força gravitacional entre
Júpiter e a Terra no momento de maior proximidade é:
DADO: a maior proximidade ocorre a 6x1011 m.
A) 1,4 1018 N.
B) 2,2 1018 N.
C) 3,5 1019 N.
D) 1,3 1030 N.
Exemplos
4- A força de atração gravitacional entre dois objetos de massas 50 kg e
100 kg é de 13,4 N. Determine a distância aproximada que separa esses
dois objetos. Considere G= 6,7x10-11 Nm2/ kg2 e √2,5= 1,58.
A) 2,50 x 10 - 4 m.
B) 2,05 x 10 - 4 m.
C) 1,40 x 10 - 4 m.
D) 1,20 x 10 - 4 m.
E) 1,60 x 10 - 4 m.
Uma protoestrela com MASSA INFERIOR a 0,08
MSol não tem força gravitacional suficiente para
fundir hidrogênio em hélio.

Por conta disso, corpos com massa inferior a 0,08


vez a massa do Sol (MSol) não se transformam
em estrelas e são denominados ANÃS MARRONS.
Estrelas com massas na faixa de 0,08
MSol a 0,45 MSol tornam-se ANÃS
BRANCAS. Essas estrelas não
podem fundir o hélio em outra
substância.

Como o hélio é mais pesado que o


hidrogênio, ele se concentrará no
núcleo da estrela, e o hidrogênio ficará
mais próximo à superfície.

Com o tempo, a estrela esfriará e


colapsará novamente, sem realizar a
fusão de hélio, passando a ser uma anã
branca com núcleo de hélio.
As estrelas com massa entre 0,45 MSol e
10 MSol depois de queimar o
hidrogênio, elas sofrem expansão,
tornando-se GIGANTES VERMELHAS.
Com o tempo, essas estrelas voltam a se
contrair e conseguem efetuar a fusão de
hélio em oxigênio (O) e carbono (C).

O núcleo dessas estrelas começa a ser


preenchido com átomos de C e O. Na
sequência, o hélio, mais leve, acabará, e
a estrela se expandirá novamente,
tornando-se uma estrela
SUPERGIGANTE VERMELHA.
Na próxima etapa do ciclo de vida, essa
estrela supergigante vermelha esfriará
e colapsará.

A força gravitacional não terá


intensidade suficiente para realizar a
fusão dos átomos de carbono e
oxigênio.

Estrelas nessa situação são conhecidas


como ANÃS BRANCAS, com núcleo de
carbono e oxigênio.
O Sol é a estrela que rege o Sistema Solar.
Estima-se que sua atividade começou há
cerca de 4,6 bilhões de anos, e que ele
ainda tem “combustível” para mais 5
bilhões de anos de atividade.

Nossa estrela apresenta camadas externas


(fotosfera, cromosfera, região de transição
e coroa) e camadas internas (núcleo, zona
radioativa e zona de convecção).

A temperatura da fotosfera varia entre


3 700°C e 6 200°C, e é nela que ocorrem as
manchas solares, com temperaturas mais
baixas.
No núcleo solar, ocorrem as reações.

Essa energia chega à superfície do Sol por


meio de convecção e é liberada para o
espaço, proporcionando iluminação e
calor para os planetas do Sistema Solar.
Estrelas com massa entre 10 MSol e 25 MSol têm energia suficiente para
realizar uma sequência de fusões de átomos: hélio funde-se em carbono
e oxigênio; carbono e oxigênio fundem-se em sódio; sódio funde-se em
magnésio; magnésio funde-se em silício e enxofre; e, por fim, silício e
enxofre fundem-se em ferro.

Esse tipo de estrela não tem energia para fundir o ferro, o que provoca
maior pressão nas camadas externas e uma força gravitacional intensa
no núcleo. Nesse momento, a estrela EXPLODE, formando o que
chamamos de SUPERNOVA. Com o colapso do núcleo, ocorre a formação
de uma ESTRELA DE NÊUTRONS.
04
BURACOS
NEGROS
Estrela de massa entre 25 e 100 vezes a massa
do Sol, conforme os estágios da sequência
principal do diagrama Hertzprung-Russel.

Sua imensa quantidade de massa, no


entanto, faz com que exista uma elevada
pressão em suas camadas externas,
impedindo-as de se tornarem supergigantes
vermelhas. A pressão elevada culmina em sua
explosão, conhecida como supernova. Como
seu núcleo é supermassivo, há uma
intensa ação gravitacional ali. Isso faz com
que o núcleo colapse e forme um BURACO
NEGRO.
O buraco negro é um corpo celeste definido
pela região do espaço-tempo em que o
campo gravitacional é tão intenso que nada
pode escapar. Nem mesmo a luz!

Atualmente, há um considerável consenso


de que buracos negros
supermassivos habitam o centro da maioria
das galáxias, regendo os
movimentos estelares.

No núcleo da Via Láctea, por exemplo,


contamos com um buraco negro cuja massa
corresponde a cerca de 4,3 milhões de vezes
a massa do Sol.
É curioso pensar em uma fotografia de um
corpo que não emite nem absorve nenhum
tipo de radiação? Afinal, como é que podemos
enxergá-lo?

A verdade é que não podemos. O que


visualizamos na fotografia, na verdade, são os
efeitos a partir de seu horizonte de eventos,
que é a localização- -limite em que a luz não é
“engolida” pelo buraco negro.
05
ZONA
HABITÁVEL
A Terra está localizada em
uma posição privilegiada
do Sistema Solar. Ela está
longe o suficiente do Sol
para que a água não
evapore e perto o bastante
para que não esteja toda
congelada.
A região de um
sistema em que é
possível encontrar
vida é chamada de
ZONA HABITÁVEL.
Essa zona varia com a
evolução do Sol e, no
futuro, a Terra deixará
de estar nessa zona
habitável (dentro de
1,750 bilhão e 3,250
bilhões de anos).

LIVRO
Com base nos estudos
das estruturas das
estrelas também é
possível prever que
existem zonas habitáveis
em outros sistemas
estelares.

No geral, os cientistas
buscam por regiões que
tenham características
semelhantes às da Terra.
Aries Taurus Gemini Cancer

Leo Libra Scorpio


Virgo

Sagittarius Capricorn Aquarius Pisces

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