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Sempre que vais embora penso onde vais

Sempre que vou embora fico indiferente

Porque no fundo somos iguais

Ela sonha em ter um anel antes de ter quarenta

'Tá cansada de ser alvo do que ela aparenta

Diz que a vida lhe ensinou a ser tão ciumenta

Sai à noite para se vingar dos anos noventa

Nem te vou falar dos sítios que ela frequenta

Cada vez que ela abre a boca ninguém argumenta

Sempre que eu lhe dou conselhos fica violenta

Teve uns quantos pretendentes, mas nenhum aguenta

E tu 'tás sempre a reclamar sobre a vida, falar sem medida

A tua boca é linda, mas tens a língua comprida

Tens roupa de mulher, mas ages como uma menina

Diz-me com quem tu andas que eu digo como terminas, eh

E se para ti os homens são todos iguais

Talvez já tenhas experimentado homens a mais

E eu juro toda a vez que nunca mais

Acho que eu tenho queda por bandidas

Sempre que vais embora nunca sobra nada

Passo noites em branco de luz apagada

A pensar em silêncio nas águas passadas

Em direções opostas numa mesma estrada

E quando à noite deito na minha almofada

Lembro das consequências, das escolhas erradas

Sempre que eu vou embora eu perco-me em noitadas

Com marcas de batom e roupa amarrotada


Sempre que vou embora nem ligo mais

Sempre que vais embora penso onde vais

Sempre que vou embora fico indiferente

Porque no fundo somos iguais

Sempre que vou embora nem ligo mais

Sempre que vais embora penso onde vais

Sempre que vou embora fico indiferente

Porque no fundo somos iguais

E tu pensas que ainda me enganas a fingir que não te importas

E ficas-te a enganar da maneira que te comportas

Mas depois do que aconteceu

Só nos resta dizer adeus

E eu sei que tens uns quantos homens a bater na tua porta

Também tenho umas quantas lingeries à minha volta

Dizes que quem falhou fui eu

Mas tu não és melhor do que eu

E agora é tarde para reclamar

Tarde para querer falar

Não tenho nada a dizer

Eu tenho mais a fazer

E agora é tarde para reclamar

Tarde para querer falar

Não sobrou muito a dizer

Tenho outra história a viver

Sempre que vais embora nunca sobra nada


Passo noites em branco de luz apagada

A pensar em silêncio nas águas passadas

Em direções opostas numa mesma estrada

E quando à noite deito na minha almofada

Lembro das consequências, das escolhas erradas

Sempre que eu vou embora eu perco-me em noitadas

Com marcas de batom e roupa amarrotada

Sempre que vou embora nem ligo mais

Sempre que vais embora penso onde vais

Sempre que vou embora fico indiferente

Porque no fundo somos iguais

Sempre que vou embora nem ligo mais

Sempre que vais embora penso onde vais

Sempre que vou embora fico

Cafeína (part. DJ Dadda)

Plutónio

Com tanto pataqueiro a conspirar a minha volta

Às vezes custa ficar longe da fofoca

Tem cobras e lagartos camuflados como tropas

Histórias verídicas que passam por anedotas

Se o burro for cavalo vai depender da tua moca

Abre o teu olho já dizia a minha cota

Aqui ninguém se excita por um baralho de notas

Sem mini-saia tu nem sequer me provocas

Hoje em dia é tão fácil tu pareceres um garanhão

Que até um homem feio já tá a partir coração


Sozinha diz que sim

Acompanhada diz que não

Depois do camarim

Até já dança no varão

Essa tua dama nova pra mim não é novidade

Tem quantidade que não vale a qualidade

Não confundas burrice com a minha humildade

Chegaste agora e já queres ter afinidade

Mas comigo

Não dá, não dá

Não dá, não dá

Mas comigo

Não dá, não dá

Não dá, não dá

Tou com sono ela tem cafeína

Ye lé lé, ye lé lé

Como o prato enquanto ela cozinha

Ye lé lé, ye lé lé

Quer provar da minha melanina

Porque o nigga não tem disciplina

Na cama dela é só Palestina

E ela gosta por baixo e por cima

Tou com sono ela tem cafeína

Eu nunca chego a horas mas eu vivo adiantado

Ignoro a tua chamada só pra ficares ocupado

Se querias ser poeta mais valia tares calado


O peixe morre pela boca já diz o velho ditado

Tas sempre a dar vacilo e vais dizer que é mau olhado

Ninguém te pôs os cornos tu já nasceste veado

E ela diz que o anel é falso como o namorado

De Santa não tem nada ajoelhou pelo pecado

E eu sei que tu sonhaste com uma fonte mas eu dei te um chafariz

Nem precisei de Visto para entrar no teu país

Mostrei-te a Torre Eiffel sem sequer 'tar em Paris

Depois do show eu sei que ela vai pedir bis

Essa tua dama nova p'ra mim não é novidade

Tem quantidade que não vale a qualidade

Não confundas burrice com a minha humildade

Chegaste agora e já queres ter afinidade

Mas comigo

Não dá, não dá

Não dá, não dá

Mas comigo

Não dá, não dá

Não dá, não dá

Tem muito papagaio a repetir o que não sabe

Tem muito sábio que não sabe nem metade

Mentiras bem contadas que até passam por verdades

E uns inimigos a querer fazer amizade

Mas comigo

Não dá, não dá

Não dá, não dá

Mas comigo
Não dá, não dá

Não dá, não dá

Tou com sono ela tem cafeína

Ye lé lé, ye lé lé

Como o prato enquanto ela cozinha

Ye lé lé, ye lé lé

Quer provar da minha melanina

Porque o nigga não tem disciplina

Na cama dela e só Palestina

E ela gosta por baixo e por cima

Tou com sono ela tem cafeína

Ye lé lé, ye lé lé

Como o prato enquanto ela cozinha

Ye lé lé, ye lé lé

Quer provar da minha melanina

Porque o nigga não tem disciplina

Na cama dela e só Palestina

E ela gosta por baixo e por cima

Tou com sono ela tem cafeín

Phedilson Ananás

Opções

Todos querem 'tar na boca do povo e viralizar

Todos querem as estatísticas de quantos visualizaram

Mas quantos viram os sinais daquela miúda em depressão

Quantos tiraram do time um coche pra estender a mão


Pergunto, quantos são os que dão de si próprios por um brada

Ainda pouco ou nada custe

Quantos de nós olham pra cada irmão?

Que se sente frustrado de afeto bastardo

Sorriso falso por fora, por dentro, peito e mente destroçados

Sozinho mata-se aos bocados, muitos se sentem perdidos à espera de serem reencontrados

Mas ninguém olha pro lado, toda a gente olha de lado

Se falta tudo, é que tu sentes a grandeza de um bocado

A menina tinha sonhos, não escolheu ser filha de um monstro

Violador insano capaz de lhe usar o corpo

Madrugada de janeiro, sexo forçado aos socos

Madrugada seguinte, pondera se atirar ao poço

Mas bota fora a dor, aguenta, deita-te, ora e dorme

Amanhã volta e conta de novo a história

E na hora vê quem ouve, afoga-te nesta pouca sorte

Ajeita-te, corra, morra ou conte com ajuda do teu senhor

Porque aqui mais ninguém se importa

Mas bota fora a dor, aguenta, deita-te, ora e dorme

Amanhã volta e conta de novo a história

E na hora vê quem ouve, afoga-te nesta pouca sorte

Ajeita-te, corra, morra ou conte com ajuda do teu senhor

Porque aqui mais ninguém se importa

Toda a gente tá a travar uma batalha difícil

Mas quase nunca vemos as pessoas tal como são

Imagina te desesperado no topo de um edifício

Tudo o que querias é que alguém tivesse prestado atenção


Que alguém te tivesse dado a mão antes que fosse inevitável

Antes que fosse impossível fazer frente à gravidade

Depois disso o chão é juiz do tribunal da depressão

Frescura pra quem não tem ideia do tamanho da pressão

E nisso foi-se a Jéssica, foi-se o Chester e agora a Sandra

Foram-se jovens com muito pra dar

Se lembro, o peito sangra mano

Vidas se vão com o vento e dizer lamento não repara os danos

100% de arrependimento não nos dão o livramento

Porque somos todos culpados

Responsáveis uns pelos outros, a todos é imputado o peso

Assassinos dos mais fragilizados, cada pedaço de preconceito

Gera um novo amputado ego

Sim, nós somos todos culpados

Responsáveis uns pelos outros, a todos é imputado o peso

Assassinos dos mais fragilizados, cada pedaço de preconceito

Gera um novo amputado ego

Peraste a miúda, filmaste, depois postaste mano

Agora és o mais lixado, aposta ganhaste mano

Ouviste a voz do demónio, agora acorda mano

Porque ela suicidou-se ontem com uma corda, mano

Filmaste a miúda e espalhaste na tropa toda, mano

Agora és o mais lixado, aposta ganhaste mano

Ouviste a voz do demónio, agora acorda mano

Porque ela suicidou-se ontem com uma corda, mano

Peraste a miúda, filmaste, depois postaste mano


Agora és o mais lixado, aposta ganhaste mano

Ouviste a voz do demónio, agora acorda mano

Porque ela suicidou-se ontem com uma corda, mano

Filmaste a miúda e espalhaste na tropa toda, mano

Agora és o mais lixado, aposta ganhaste mano

Ouviste a voz do demónio, agora acorda mano

Porque ela suicidou-se ontem com uma corda, mano

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