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Dados:

C30;

Dimensões do Pilar: P3  40 x 40

P3 = 80 tf Conversões:
Mx = 6.000 kgf*m 1 kN = 100 kgf 1 kgf = 1/100 kN
My = 4.000 kgf*m 1 kN = 0,1 tf 1 tf = 10 kN
kgf
σ adm=2 2
cm

 S sap

1 ,1∗80.000 kgf 2
S sap= =44.000 c m
2 kgf /c m
2

S sap= A∗B=44.000

B−b= A−a
B= A−a+ b
Como a=b , então : B= A
Lembrando que “a” e “b” são as dimensões do pilar.
2
S sap=B =44.000
B=209 , 76 ≅ 210 cm
∴ A=B=210 cm

 Excentricidades

M x 6.000 kgf ∗m
ex= = =0,075 m=7 , 5 cm
N 80.000 kgf
4.000
e y= =0 , 05 m=5 cm
80.000
Será Zona 1 se:

A B
ex ≤ eey≤
6 6
210
e x =7 ,5 cm ≤ =35 cm →OK !
6
e y =5 cm ≤35 cm→OK !

Nessa Zona 1, a distribuição de tensões caracteriza-se por apresentar APENAS COMPRESSÃO.

Outra forma de verificar se o caso está, realmente, na zona 1 é por meio do Ábaco de Montoya,
o qual, por sua vez, utiliza a nomenclatura “Zona D”:

e x 7 ,5
n x= = =0,0357
A 210
5
n y= =0,0238
210
Portanto, o caso, de fato, apresenta-se na Zona D, na qual só há compressão.

Outra verificação:

1
n x + n y ≤ → não tem tração na base
6
1
n x + n y =0,0595< ∴ não tem tração
6
Logo, de fato, só há compressão na distribuição de tensões.

A sapata de 210 cm de largura deve atender à verificação abaixo:

4
σ máx = Fv/(A*B) * (1 + 6ex/A + 6ey/B) ≤ σ
3 adm

Fv 6 ex 6 e y 4
σ máx= ∗(1+ + )≤ σ
A∗B A B 3 adm

σ s=
1 ,1∗80.000
210
2 (
∗ 1+
6∗7 ,5 6∗5
210
+
210 )
=2 , 70
kgf
cm
2
>2 , 67 kgf /c m2

Portanto, não está ok!

Assim, devemos aumentar as dimensões da sapata. Então, será testada a largura de 220cm:
7,5
n x= =0,0349090
220
5
n y= =0,0227272
220

σ s=
1 ,1∗80.000
22 0
2 (
∗ 1+
6∗7 ,5 6∗5
+
2 2 0 22 0 )
=2 , 438
kgf
cm
2
>2 , 67 kgf /c m2

Portanto, está OK!

Portanto, a Sapata está na Zona 1 (ou Zona D), atende à verificação imposta e tem as seguintes
dimensões:

A=B=2 20 cm
2
S sap=48.400 c m

 Determinação da Altura

A−a 2 2 0−40
h≥ ≥ ≥60
3 3
Portanto:

h=6 0 cm(múltiplo de 5)
ϕ
d=h−c− =6 0−5−1=5 4 cm
2
h 60
h o= = =2 0 cm(múltiplo de 5)
3 3

 Tensões de Referência

Para o cálculo de momento, devemos encontrar as tensões de referência e as seções de


referência.

No presente trabalho, a tensão de referência será a própria tensão máxima.

σ máx = Fv/(A*B) * (1 + 6ex/A + 6ey/B)

σ mín = Fv/(A*B) * (1 - 6ex/A - 6ey/B)

σ 3 = Fv/(A*B) * (1 - 6ex/A + 6ey/B)

σ 2 = Fv/(A*B) * (1 + 6ex/A - 6ey/B)

σ máx = Fv/(A*B) * (1 + 6ex/A + 6ey/B)

σ máx = (1,1*80.000)/(220^2) * (1 + (6*7,5)/220 + (6*5)/220)

σ máx= 2,438 kgf /c m2

 Momentos

σ máx∗( x A )2
M A= ∗B
2
Xa = Xb = (220-40)/2 + 0,15*40 = 90 + 6 = 96 cm (seção de referência)

Ma = 2,438 * (96^2)/2 * 220 = 2.471.546,88kgf*cm

Ma = 247,154688 kN*m = 24. 715,4688 kN*cm

2
σ máx∗( x B )
M B= ∗A
2
Mb = 2,438 * (96^2)/2 * 220 = 24. 715,4688 kN*cm
Onde “X” é a distância ( x A) a direção do lado A, no caso do momento A ( M A ).

O raciocínio é análogo para o momento B ( M B ).

Além disso, vale ressaltar que, de acordo com a nomenclatura utilizada, M A =M Y ; M B=M X .

 Armaduras

- Momento A ( M A)
2
b∗d
K c=
M Ad

Onde “ M Ad” é o valor de cálculo do momento M A . Logo:


2
45∗5 4
Kc= =3,838
1 , 4∗24. 715,4688
Pela tabela: ks=0 ,02 5

A s∗d 2
Ks= (c m /kN )
Md
Ks∗M Ad 0 , 025∗1 , 4∗24. 715,4688 2
A s= = =16 c m
d 54
Dividindo essa área pela largura da base da sapata, temos:
2
As 16 cm
= =7 , 27
B 2,2 m

- Momento B ¿)
2
' cm
A s= As=7 ,27
m

 Quantidade de barras
2
' cm
As= A s=7 ,27 → ϕ 10 c /10
m
2
A sef =7 , 85 c m /m

 Referências

https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto3/Sapatas.pdf

https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/35640/1/2018_tcc_fopbarroso.pdf

notas de aula do professor Eduardo.

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