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Revisão de Controle 1
(Parte 1)
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• Considere a função:
cm sm + cm−1 sm−1 + · · · + c1 s + c0
F (s) = · (1)
(s + p)r (s + p1 )(s + p2 )(s + p3 ) . . . (s + pn )
a1 a2 an
F (s) = + + ··· +
s + p1 s + p2 s + pn
b1 b2 br (2)
+ + + · · · + ·
(s + p)r (s + p)r−1 s+p
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• Cada coeficiente ai (i = 1, 2, ..., n) e bj (j = 1, 2, ..., r), chamado
resíduos de F (s), vale:
h i
ai = (s + pi )F (s) · (3)
s=−pi
1 dj−1
r
bj = lim (s + p) F (s) · (4)
(j − 1)! s→−p dsj−1
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Exemplo 1
s2 − 2s + 1
F (s) = · (5)
(s − 2)(s + 1)2
a1 b1 b2
F (s) = + + · (6)
s − 2 (s + 1)2 s + 1
Em que:
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2
−2)(s
(s − 2s + 1) 1
h i
a1 = (s − 2)F (s) = = · (7)
s=2 −2)(s
(s
+ 1)2 s=2 9
1 d1−1
b1 = lim (s + 1)2 F (s) = lim (s + 1)2 F (s)
(1 − 1)! s→−1 ds 1−1 s→−1
2 2
(8)
(s
+1)
(s − 2s + 1) 4
= lim =− ·
2
s→−1 (s − 2)
(s+1)
3
1 d2−1 h d s2 − 2s + 1
i
2
b2 = lim (s + 1) F (s) = lim
(2 − 1)! s→−1 ds2−1 s→−1 ds s−2
(2s − 2)(s − 2) − (s2 − 2s + 1)1 8
= lim = ·
s→−1 (s − 2)2 9
(9)
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• Na Figura 1 os seguintes sinais podem ser observados:
• R(s): sinal de referência ou set-point.
• Y (s): sinal de saída do sistema G(s).
• E(s): sinal de erro (E(s) = R(s) − X(s) = R(s) − H(s)Y (s)).
• X(s): sinal de saída do bloco H(s).
• O bloco H(s) pode representar, por exemplo, a função de
transferência de um elemento de medição ou sensor.
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Y (s) = G(s)E(s)
Y (s) = G(s)(R(s) − X(s))
(10)
Y (s) = G(s)(R(s) − H(s)Y (s))
Y (s) = G(s)R(s) − G(s)H(s)Y (s).
• Logo:
Y (s)(1 + G(s)H(s)) = G(s)R(s). (11)
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• Da Equação (11), tem-se que a FTMF, T (s), é:
Y (s) G(s)
T (s) = = · (12)
R(s) 1 + G(s)H(s)
Y (s) G(s)
T (s) = = · (13)
R(s) 1 + G(s)
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Teorema da estabilidade linear
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Exemplo 2
1
G(s) = · (14)
s2 + 1
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s
Y (s) = G(s)U (s) = · (15)
(s2 + 1)2
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Sistemas de segunda ordem
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Sistema subamortecido
√
• O parâmetro ωd = ωn 1 − ξ 2 é chamado de frequência natural
amortecida.
• Os polos do sistema estão representados na Figura 5.
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Resposta ao degrau de um sistema subamortecido
ξ
y(t) = 1 − e−ξωn t cos (ωd t) − √ e−ξωn t
sin (ωd t)
1 − ξ2
!!
1 −ξωn t −1 ξ
=1− √ e cos ωd t − tan √ ·
1 − ξ2 1 − ξ2
(21)
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• Na Figura 6 estão indicados os principais parâmetros utiliza-
dos na engenharia como medidas de desempenho de sistemas
subamortecidos. Esses parâmetros e seus nomes internacionais
são os seguintes:
• td : tempo de atraso (delay time).
• tr : tempo de subida (rise time).
• tp tempo de pico (peak time).
• ts : tempo de acomodação (settling time).
• Mp : sobressinal máximo (overshoot ou maximum peak).
• As equações desses parâmetros são apresentadas a seguir:
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π−β
tr = · (22)
ωd
π
tp = · (23)
ωd
4
ts2% = · (26)
ξωn
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Referências
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Apêndice A
Y (s) ωn2
G(s) = = 2 · (A.1)
U (s) s + 2ξωn s + ωn2
ωn2
Y (s) = · (A.2)
s(s2 + 2ξωn s + ωn2 )
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• Expandindo Y (s) obtém-se:
a bs + c
Y (s) = + 2 · (A.3)
s s + 2ξωn s + ωn2
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B(s + α) + Aω
L {Ae−αt sin ωt + Be−αt cos ωt} = · (A.5)
(s + a)2 + ω 2
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2α = 2ξωn .
α2 + ω 2 = ωn2 .
(A.7)
B = b.
Bα + Aω = c.
!
ξ
y(t) = 1 − e−ξωn t cos(ωd t) − √ sin(ωd t) · (A.9)
1 − ξ2
• Sendo:
D
−1
θ = − tan · (A.11)
C
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• De acordo com a Equação (A.9), temos:
ξ
C = 1. D = √ · w = ωd . (A.12)
1 − ξ2
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AULA 0
Revisão de Controle 1
(Parte 2)
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Y (s) ωn2 p
G(s) = = · (1)
U (s) (s + p)(s2 + 2ξωn s + ωn2 )
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" ! #
c − bξωn
y(t) = 1 + e−ξωn t b cos(ωd t) + sin(ωd t) + de−pt . (2)
ωd
• Sendo:
2ξωn p − p2
b= 2 ·
p + ωn2 − 2ξωn p
4ξ 2 ωn2 p − 2ξωn p2 − ωn2 p
c= · (3)
p2 + ωn2 − 2ξωn p
ωn2
d=− 2 ·
p + ωn2 − 2ξωn p
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• De fato, quando o polo real em s = −p está bem mais a es-
querda dos polos complexos, isto é, para p → ∞, tem-se que:
b = −1, c = −2ξωn e d = 0. Neste caso a resposta transitória
é a mesma que foi calculada para sistemas de segunda ordem
subamortecidos (Equação (21) da Aula 0 – Parte 1), ou seja, o
polo não terá nenhuma influência na resposta. Porém, quanto
mais próximo o polo estiver dos polos complexos dominantes
maior será o seu efeito sobre a resposta transitória.
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Exemplo 1
25 75
G1 (s) = s2 +2,8s+25
· G2 (s) = (s+3)(s2 +2,8s+25)
·
175 500
(5)
G3 (s) = 2
(s+7)(s +2,8s+25)
· G4 (s) = (s+20)(s2 +2,8s+25)
·
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Figura 1: Respostas ao degrau unitário dos sistemas G1 (s) . . . G4 (s).
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Y (s) ωn2 (T s + 1)
G(s) = = 2 · (7)
U (s) s + 2ξωn s + ωn2
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! !
ξωn − ωn2 T
y(t) = 1 − e−ξωn t cos (ωd t) + sin (ωd t) · (8)
ωd
Exemplo 2
25 25(0,5s+1)
G1 (s) = s2 +2,8s+25
· G2 (s) = s2 +2,8s+25
·
25(0,05s+1) 25(−0,5s+1)
(9)
G3 (s) = s2 +2,8s+25
· G4 (s) = s2 +2,8s+25
·
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Um resultado interessante pode ser observado quando o zero está
localizado no semiplano direito do plano s, que é o caso do sistema
G4 (s), cujo zero se localiza em s = +2. Neste caso a saída y4 (t)
se direciona nos instantes iniciais em sentido contrário ao seu valor
estacionário. Os sistemas que apresentam tal característica são
chamados de sistemas de fase não mínima.
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• Em um sistema de controle dinâmico é muito comum a espe-
cificação de seu desempenho por meio do erro estacionário ou
erro em regime permanente, quando estão presentes certos ti-
pos de sinal de referência R(s).
• No sistema da Figura 3 o sinal E(s) é o erro entre a referência
R(s) e a saída do transdutor de medida H(s). É importante
ressaltar que o sinal E(s) representa o erro entre o sinal de
referência R(s) e a saída controlada Y (s) apenas quando a
realimentação é unitária, ou seja, H(s) = 1.
• Do sistema da Figura 3 tem-se que:
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1
E(s) = R(s). (13)
1 + Gc (s)G1 (s)H(s)
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• No diagrama de blocos da Figura 3, a função de transferência
de malha aberta Gma (s) é definida como a função de trans-
ferência que se encontra em cascata, ao percorrer a malha de
realimentação, excetuando-se o somador, ou seja:
Gma (s) = Gc (s)G1 (s)H(s). (14)
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A
= ·
1 + lim Gma (s)
s→0
3
Se o sistema da Figura 3 for estável, isto é, se os polos de malha fechada
estiverem localizados no semiplano esquerdo aberto do plano s, então
o erro estacionário e(∞) pode ser calculado por meio do teorema do
valor final.
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• Genericamente, a função de transferência de malha aberta
Gma (s) pode ser escrita como:
K(τ1 s + 1)(τ2 s + 1) . . . (τm s + 1)
Gma (s) = L · (17)
s (T1 s + 1)(T2 s + 1) . . . (Tn s + 1)
• K é um ganho, τi (i = 1, . . . , m) e Tj (j = 1, . . . , n) são
constantes de tempo e L indica a quantidade de integrado-
res ou polos na origem de Gma (s). Usualmente um sistema é
chamado de tipo (0, 1, 2, . . .) de acordo com a sua quantidade
(L = 0, 1, 2, . . .) de polos na origem.
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Exemplo 3
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1
Ω(s) s+1 1
= 1 = · (21)
Ωr (s) 1 + s+1 s+2
Como Ωr (s) é um degrau unitário, então:
1 0, 5 0, 5
Ω(s) = = − · (22)
s(s + 2) s s+2
Portanto,
ω(t) = 0, 5 − 0, 5e−2t , t ≥ 0. (23)
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Lugar Geométrico das Raízes (LGR)
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1 + G(s)H(s) = 0. (25)
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1. Condição de módulo:
|G(s)H(s)| = 1. (27)
2. Condição de fase:
∡G(s)H(s) = 180◦ ± r360◦ , r = 0, 1, 2, . . . (28)
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• Em que −z1 , −z2 , . . ., −zm são os zeros de malha aberta, −p1 ,
−p2 , . . ., −pn são os polos de malha aberta, m ≤ n, e k > 0 é
o coeficiente do ganho, suposto positivo.
• Da Equação (27), a condição de módulo pode ser escrita como:
k|s + z1 ||s + z2 | . . . |s + zm |
|G(s)H(s)| = = 1. (30)
|s + p1 ||s + p2 | . . . |s + pn |
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• Conforme representado na Figura 7, a fase do vetor s + p é o
ângulo θ, medido no sentido anti-horário a partir do eixo real.
Referências
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Apêndice A
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√
α = ξωn . ω = ωd = ωn 1 − ξ 2 .
c−Bα c−bξωn
(A.5)
B = b. A= ω
= ωd
·
é: " ! #
c − bξωn
e−ξωn t b cos(ωd t) + sin(ωd t) · (A.6)
ωd
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Apêndice B
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• Expandindo Y (s), obtém-se:
a bs + c
Y (s) = + 2 · (B.3)
s s + 2ξωn s + ωn2
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√
α = ξωn . ω = ωd = ωn 1 − ξ 2 .
c−Bα 2T
−ξωn +ωn
(B.5)
B = b. A= ω
= ωd
·
é: " ! #
ξωn − ωn2 T
− e−ξωn t cos(ωd t) + sin(ωd t) · (B.6)
ωd
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