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O final do primeiro capítulo do livro de Gênesis revela que tudo que Deus criou

era muito bom:


“E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom...” (Gênesis 1:31)
Se tudo que Deus criou era muito bom, então por qual motivo Ele criou a árvore
do conhecimento do bem e do mal? Ao que parece, o fruto dessa árvore
tornava possível a manifestação do mal em um mundo perfeito.

No vídeo de hoje, vamos refletir sobre o objetivo de Deus ao ter criado a árvore
do conhecimento do bem e do mal, se o mal estava na essência dessa árvore e
por que o Criador ordenou ao homem que não comesse de seu fruto.

Havia o mal na árvore?


No capítulo 2 de Gênesis, vemos que Deus fez brotar no Éden toda árvore
agradável aos olhos e boa para comer, e a árvore da vida no meio do jardim, e,
por fim, a árvore do conhecimento do bem e do mal. Em nenhum momento da
narrativa, diz que a árvore do conhecimento do bem e do mal não era boa.
Antes, quando Eva foi tentada pela serpente, ela confirmou que a árvore
também despertava atenção dos olhos e era agradável para provar.
Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e
árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu
também ao marido, e ele comeu. (Gênesis 3:6)
Desse modo, é possível chegar à conclusão que essa árvore era boa como
todas as outras do Jardim do Éden e o seu fruto não trouxe o conhecimento do
bem e do mal ao homem, pois Adão e Eva já tinham discernimento entre o
certo e o errado. Deus os criou como seres racionais e providos de
responsabilidade moral. Não eram como bebês inocentes. Mas, se a árvore era
boa como todas as outras do jardim, por qual motivo Deus proibiu o homem de
comer seu fruto?

Por que Deus criou a árvore do conhecimento do bem e do mal


e ordenou ao homem que não comesse seu fruto?

E o Senhor Deus ordenou ao homem: “Coma livremente de qualquer árvore do


jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no
dia em que dela comer, certamente você morrerá”. (Gênesis 2:16-17)
O propósito de Deus era que o homem provasse sua fidelidade a Ele. Deus
permitiu que Adão escolhesse entre dois caminhos: confiar de todo seu
coração no seu Criador e andar segundo a sua vontade ou viver conforme a
sua própria vontade na terra, sem a necessidade de Deus para guiar o seu
caminho. Se não existisse essa possibilidade de escolha, não seria possível o
homem estar com Deus por vontade própria. Ele seria como um robô
programado.
O mal entrou no mundo quando o homem decidiu conscientemente
desobedecer a ordem e se rebelar contra o Criador, desejando usurpar seu
lugar, acreditando em uma independência ilusória e na palavra de Satanás,
como um filho que acredita na palavra de um estranho e decide abandonar e
trair seus país, que lhe deram tudo do bom e do melhor, além de muito amor e
carinho.

Por que o homem viu que estava nu?


Em relação ao homem ter notado que estava nu somente depois de comer do
fruto, alguns estudiosos das Escrituras Sagradas acreditam que Adão e Eva,
por estarem constantemente na presença de Deus, tinham seus corpos
cercados por uma espécie de luz antes da queda. Mas, quando
desobedeceram a Deus e pecaram, perderam essa luz e, por esse motivo,
viram que estavam nus.

Agora, interpretando esse relato sobre a queda do homem no Éden de


maneira alegórica é possível dizer que:

O fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal simboliza o pecado, que


pode ser prazeroso e agradável aos olhos e, aparentemente, não faz mal
algum. Ele traz a falsa sensação de liberdade e independência de Deus, mas
na verdade envergonha e torna o homem escravo dos seus próprios desejos, o
distanciando do seu Criador e, assim, gerando a morte.
Reflita e observe com atenção o mundo em que vivemos e, se possível,
responda: as pessoas são realmente livres?

Conclusão:
Enfim, o principal fundamento da história do Éden é de que o pecado de Adão
e Eva trouxe inimizade entre a humanidade e Deus. Mas a morte de Jesus
Cristo na cruz nos reconciliou com o Criador. Porque Deus amou o mundo de
tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)
Jesus disse:

"Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão


meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará".

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