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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI - UNIASSELVI


CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

ALICE BACH MARRA


ELISMARQUE TEIXEIRA JÚNIOR
FRANCISCO BRUNO SOUSA SILVA
JOÃO PEDRO DA SILVA
LUCY DOS SANTOS

MOLÉCULA DA VIDA: DESCOBERTA DO ÁCIDO


DESOXIRRIBONUCLEICO

CAMOCIM-CE
2022
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ALICE BACH MARRA


ELISMARQUE TEIXEIRA JÚNIOR
FRANCISCO BRUNO SOUSA SILVA
JOÃO PEDRO DA SILVA
LUCY DOS SANTOS

MOLÉCULA DA VIDA: DESCOBERTA DO ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO

Trabalho elaborado como pré-requisito do Centro


Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI do
Curso de Ciências Biológicas para obtenção de nota
parcial do período.

Orientadora: Profª. Gicele Marcon

CAMOCIM-CE
2022
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MOLÉCULA DA VIDA: DESCOBERTA DO ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO

Alice Bach Marra 1


Elismarque Teixeira Júnior 2
Francisco Bruno Sousa Silva3
João Pedro da Silva4
Lucy dos Santos5
Gicele Marcon6

1 INTRODUÇÃO

O conhecimento da estrutura molecular conhecida como ácido desoxirribonucleico


(DNA), permitiu o avanço de diferentes áreas que utilizam o DNA como ferramenta de
estudo, podendo-se mencionar a genética, a saúde, a indústria de alimentos e cosméticos.
Ainda, pode-se mencionar que muitas descobertas foram possíveis, devido ao conhecimento
da estrutura molecular do DNA.
O ácido desoxirribonucleico, conhecido como DNA é uma molécula extremamente
importante para os seres vivos. São funções do DNA: Armazenar e transmitir as informações
genéticas. Funcionar como molde para a síntese da molécula de RNA.
Descoberta em 1869, a molécula de DNA está relacionada diretamente com as
características físicas e fisiológicas do corpo humano e de outros seres vivos. Em organismos
eucariontes, a molécula de DNA é encontrada no núcleo celular e nas organelas chamadas de
mitocôndrias. Já nos organismos procariontes, esse material está presente de maneira dispersa
no citoplasma da célula.
O ácido desoxirribonucleico (DNA) é um polímero formado por nucleotídeos, cada
nucleotídeo é constituído por um açúcar, um grupo fosfato e uma base nitrogenada. No caso
do DNA, o açúcar é uma desoxirribose e as bases nitrogenadas podem ser adenina (A),
citosina (C), guanina (G) ou timina (T). A ordem de disposição dos nucleotídeos determina
um código que será responsável pela síntese de proteínas. As bases nitrogenadas não se unem

1
Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI –
Curso (FlC 3692BID) - 24/06/2022.
2
Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI –
Curso (FlC 3692BID) - 24/06/2022.
3
Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI –
Curso (FlC 3692BID) - 24/06/2022.
4
Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI –
Curso (FlC 3692BID) - 24/06/2022.
5
Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI –
Curso (FlC 3692BID) - 24/06/2022.
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aleatoriamente. A timina sempre se une com a adenina, enquanto a guanina sempre forma um
par com a citosina. A adenina e a timina estabilizam-se realizando duas ligações de
hidrogênio. A citosina e a guanina necessitam de três ligações. A estrutura molecular do DNA
está em constante evolução, havendo a descoberta de novas partes, assim como um melhor
conhecimento de seu comportamento eletrônico, sendo a previsão que novas descobertas
sejam feitas com o avanço da tecnologia.
Quanto as hipóteses levantadas sobre o desenvolvimento do corpo dos animais, foram
levantadas as seguintes: replicação semiconservativa que diz que a dupla hélice se abre e cada
filamento de polinucleotídeo serve de base para o pareamento de um novo polinucleotídeo
formando uma dupla hélice. Assim, cada molécula filha dupla hélice contém
um polinucleotídeo derivado da molécula original e um filamento recém-produzido;
replicação conservativa, uma dupla hélice contém ambos os polinucleotídeo parentais e a
outra dupla hélice ambos os filamentos recém-produzidos. Fita nova com fita nova formam
uma dupla hélice e fita velha com fita velha formam a outra dupla fita e por fim, a replicação
dispersiva, que, aonde cada filamento de polinucleotídeo é composto parcialmente de uma
cadeia original de polinucleotídeo e uma cadeia recém-produzida de polinucleotídeo, portanto
cada fita velha contém em si partes aleatórias da fita nova.
Quanto ao procedimento metodológico da pesquisa é de natureza qualitativa, sendo
desenvolvida através da pesquisa bibliográfica exploratória, a fim de proporcionar novos
conhecimentos, que permitirão reflexões e aprofundamentos sobre o tema abordado, que será
apresentada na fundamentação teórica, enfocando as ideias de diversos autores da área,
visando à compreensão de questões fundamentais sobre a molécula da vida e a descoberta do
ácido desoxirribonucleico.
No contexto teórico a pesquisa teve como referência os trabalhos de Acot (2003),
Elkin (2003), Feynman (2003), Lewin (2009) e Watson (2009). Tomando-se como base as
informações consultadas nas diferentes fontes, essa pesquisa bibliográfica revelou que a
estrutura do DNA é uma descoberta em constante evolução, começando com uma estrutura
molecular composta por bases nitrogenadas, açúcares e grupos fosfatos, disposto em uma
organização característica e seguindo com novas informações que vão desde a descoberta
sobre o seu comportamento, até mesmo como uma nova base nitrogenada.
E por fim, o presente Artigo está dividido em introdução, fundamentação teórica, que
consta todo o desenvolvimento do trabalho, seguido da metodologia onde descreve-se o
método de trabalho desenvolvido, precedido das considerações finais e por último, as
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referências bibliográficas, constando todos os autores das citações pesquisadas durante o


desenvolvimento da pesquisa.

1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA DA PESQUISA

Ante ao exposto, tem-se como problemática, os seguintes questionamentos: qual a


função do DNA? Qual a importância do DNA para o desenvolvimento das células no
processo da vida?
O DNA é um tipo de ácido nucleico que possui destaque por armazenar a informação
genética da grande maioria dos seres vivos. Essa molécula é formada por nucleotídeos e
apresenta, geralmente, a forma de uma dupla-hélice. Nos organismos eucarióticos, o DNA é
encontrado no núcleo da célula, nas mitocôndrias e nos cloroplastos."
A relevância do tema se justifica pelo fato de que é possível caracterizar o DNA
como uma estrutura que contém informações codificadas que regem os processos vitais das
células, tais como: produção de macromoléculas, controle dos processos de divisão e
diferenciação e saber que o DNA (Ácido Desoxirribonucleico) é uma molécula presente no
núcleo das células de todos os seres vivos e que carrega todas as informações genéticas de um
organismo, se faz necessário aprofundar sobre o tema de pesquisa.
Para tanto, o DNA é o Ácido Desoxirribonucleico sendo a molécula presente no
núcleo das células de todos os seres vivos e que carrega toda a informação genética de um
organismo, formado por uma fita dupla em forma de espiral (dupla hélice), composta por
nucleotídeos, se necessário realizar um estudo aprofundado sobre essa molécula da vida.

1.2 OBJETIVO GERAL

Conhecer e identificar a estrutura do DNA, numa perspectiva molecular através de


uma revisão bibliográfica, e compreender o meio pelo qual o ácido desoxirribonucleico
interfere sobre a reprodução e transmissão das características físicas dos seres vivos, bem
como sua capacidade de evoluir, segundo as demandas que o meio ambiente exerce sobre
eles.

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer a estrutura molecular do DNA numa perspectiva molecular;


 Compreender os conceitos da molécula do DNA, como estrutura e composição
dos ácidos nucleicos, seguidos de seus mecanismos de transmissão da informação genética;
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 Relacionar a estrutura do DNA à sua função na célula e no processo evolutivo das


espécies.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Desde as primeiras experiências sobre traços de hereditariedade com Gregor Mendel


em 1866, até a descoberta da dupla hélice descrita por Watson e Crick, que o DNA - sigla em
inglês para ácido desoxirribonucleico - ocupa espaço no nosso cotidiano. As múltiplas
possibilidades de utilização do DNA conferiram ao tema considerável atenção por parte das
mais diversas áreas do conhecimento. O DNA é a pedra angular da vida, é considerada a
molécula principal da vida. Ele é o material genético que contém a informação crucial para a
hereditariedade, determinando o fenótipo dos indivíduos. A descoberta da sua estrutura
representa um marco no desenvolvimento da biologia dos últimos dois séculos, que começou
com a descoberta das leis da herança por Mendel contribuindo para avanços significativos no
melhoramento de organismos vivos e no entendimento de processos biológicos.
A biologia molecular é a área da ciência que envolve o estudo e a manipulação da
molécula da vida que constituem o material genético de cada indivíduo. Desde o século
passado, inúmeros avanços foram obtidos, tais como a identificação da estrutura e da função
do ácido desoxirribonucleico (DNA) e o desenvolvimento de técnicas moleculares que
permitiram o isolamento, a manipulação, a multiplicação e o sequenciamento do DNA. Uma
das maiores descobertas feitas pelo homem em termos de ciência foi elucidar através de um
modelo a estrutural molecular do ácido desoxirribonucleico por Francis Crick e James Watson
em 1953 (WATSON, 2009).
De acordo com Acot (2003 p. 15), Friedrich Miescher em 1869, durante a guerra da
Criméia, enquanto trabalhava com feridos e colocava bandagens nas feridas, isolou células de
pus e adicionou uma solução alcalina fraca ao pus que rompeu as membranas celulares e
permitiu a precipitação dos núcleos. A partir deles, isolou-se uma única substância química, a
qual ele chamou de nucleína. Posteriormente, “a nucleína foi encontrada em todas as células
testadas e rica em fósforo”. Miescher pensou que a função principal das nucleínas era
armazenar átomos de fósforo na célula. Entretanto, seu papel genético e sua estrutura
permaneceram desconhecidos por muito tempo. Naquela época, não havia como demonstrar
qualquer outra função biológica para a substância. Mesmo sem saber, Miescher tinha obtido o
primeiro extrato de DNA bruto.
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De acordo com SimonI, Hill, Vaughan e Semenza (2003 p. 11), os estudos de


Phoebus Aaron Theodor Levene (1869-1940), que deu início ao estudo do DNA
decompondo-o em seus componentes, descobriu-se que era constituído de nucleotídeos
(estrutura composta por grupos fosfato, o açúcar desoxirribose e bases nitrogenadas) de quatro
tipos diferentes (Adenina - A, Timina - T, Citosina - C e Guanina - G). Esses resultados não
chegaram a provocar interesse, pois o DNA foi considerado uma molécula muito simples para
ser um bom candidato à molécula responsável pelas características hereditárias. Em 1909, por
exemplo, o químico lituano Phoebus Levene assegurou que os nucleotídeos do DNA ocorriam
em quantidades idênticas e cunhou a chamada “hipótese do tetranucleotídeos” que afirmava
que essas subunidades mantinham-se unidas em uma sequência repetida e invariável ao longo
da molécula. Dessa forma, se Levine estivesse certo, o DNA não teria potencial para ser o
repositório das informações genéticas.
Segundo Feynman (2003) nesta molécula se encontram todas as informações sobre a
organização de um ser complexo em uma fração muito pequena da célula que se apresenta na
forma de uma molécula com longa cadeia denominada de DNA em que cerca de
aproximadamente 50 átomos são usados para uma pequena informação sobre a célula.
O DNA é a sigla utilizada para denominar a molécula biológica com denominação
por extenso de ácido desoxirribonucleico. Em português a sigla é ADN, entretanto, no Brasil,
comumente utiliza-se a sigla da nomenclatura em inglês, desoxyribonucleicacid, mais usada
mundialmente. O DNA pertence ao grupo de moléculas dos ácidos nucléicos, juntamente
como ácido ribonucleico, o RNA ou ARN, (no inglês, ribonucleicacid). Os ácidos nucléicos
são tipos de polímeros biológicos, ou seja, são macromoléculas formadaspela união de
unidades, os monômeros (GRIFFITHS, LEWONTIN E WESSLER, 2009).

O DNA constitui o genoma de todas as espécies biológicas, de bactérias, fungos,


protozoários, plantas e animais, como o homem. Uma exceção consiste nos vírus
que podem apresentar DNA ou RNA como material genético. As moléculas de DNA
se associam a proteínas para formar os cromossomos, longas estruturas celulares que
contêm as regiões do DNA que determinam a síntese de moléculas de RNA e das
proteínas, denominados genes. São os genes que determinam as características
hereditárias dos indivíduos e regulam, através da interação dos produtos dos genes
com o ambiente, a morfologia e fisiologia (ALBERTS, 2010 p. 35).

É no DNA que se encontram os genes, cuja função primordial é a regulação de todo


o organismo. Os genes estão especificamente localizados nos cromossomos e, quando
localizados em células reprodutivas, passam sua informação para a próxima geração. A soma
de todos os genes é denominada de genoma. O genoma humano, assim, é a soma dos 23 pares
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de cromossomos, sendo 22 pares de cromossomos autossômicos e um par de cromossomos


determinantes do sexo (XX para mulheres e XY para homens).
As técnicas envolvendo o DNA estão cada vez mais presentes no cotidiano,
envolvendo a produção de alimentos, o diagnóstico, prevenção e tratamentos médicos, os
testes de paternidade e para resolução de crimes. É importante, portanto, difundir estes
conhecimentos científicos nas escolas e nas diferentes áreas da sociedade, demonstrando que
é possível realizar avanços importantes para a qualidade de vida das pessoas por meio de
pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.
Devido ao importante papel que desempenha no funcionamento dos organismos, o
DNA, juntamente com o RNA e as proteínas, são estudados por uma área das Ciências
Biológicas, denominada Biologia Molecular. O DNA deixou de ser apenas tópico de estudos
acadêmicos, tornando-se assunto de discussões na sociedade, principalmente quanto a temas
como exames de diagnóstico de doenças genéticas e de doenças adquiridas (por vírus,
bactérias ou protozoários), testes de paternidade e análises forenses que utilizam o DNA para
a elucidação de crimes.
Todo genoma tem a mesma função básica, que é servir como repositório replicativo
da informação codificada pelo DNA que o constitui. Genomas de procariotos, contudo, são
mais simples que os de eucariotos, possuindo algumas características marcantes, tais como:
ausência de um complemento diplóide de genes; uso de quase todo o genoma na codificação e
na regulação, praticamente não há presença de sequências de DNA redundantes; colinearidade
dos genes com seus produtos protéicos; tendência de apresentar genes codificando funções
relacionadas agrupados em unidades transcricionais policistronicas; ocorrência praticamente
igual de sequências codificantes em ambas as fitas de DNA; existência de unidades genéticas
acessórias (FERREIRA, 2001).
O genoma humano, assim, é fonte primordial para a identificação, cura e prevenção
de doenças genéticas, bem como para a identificação de características específicas de cada
indivíduo. Dessa forma, o DNA é comumente utilizado em situações em que a identificação
da pessoa não é possível por outros meios, como, por exemplo, nos casos de identificação de
cadáveres em estado avançado de decomposição; de investigação de paternidade; e de
elucidação de crimes.

A genética médica também vem enormemente se utilizando dos avanços na biologia


molecular. Alterações no DNA, chamadas de mutações, podem alterar a proteína
codificada por um gene e resultar em doenças genéticas. Através da comparação
entre a sequência de DNA de indivíduos saudáveis e doentes é possível descobrir
quais são os genes envolvidos, quais as mutações responsáveis pela doença e o
diagnóstico preciso e precoce destas por análise de DNA. O estudo do câncer
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também vem usufruindo os avanços da biologia molecular por meio da identificação


das alterações nos genes que ocasionam a multiplicação celular nos tumores
(oncogenes), bem como a busca por marcadores tumorais que possibilitem o
diagnóstico precoce da doença e por moléculas com potencial efeito antitumoral
(PINHO, 2008 p. 367).

Nesse caso, as técnicas de manipulação da molécula da vida, conhecida como DNA,


também estão envolvidas na obtenção de organismos geneticamente modificados (OGM’s), os
transgênicos. Através da inserção de genes de outras espécies, através da Tecnologia do DNA
recombinante, é possível gerar microorganismos, plantas e animais de grande utilidade na
agricultura, produção animal, medicina, através da produção de medicamentos em plantas e
bactérias, e na preservação ambiental. Adicionalmente, a Tecnologia do DNA Recombinante
proporcionou a identificação, localização e clonagem de genes, terapias genéticas e vacinas de
DNA.
Portanto, o modelo proposto por Watson e Crick (1953), conhecido como a molécula
de DNA, é constituída por duas cadeias polinucleotídicas dispostas em hélice ao redor de um
eixo imaginário, girando para a direita (uma hélice dupla). Ou seja, a molécula de DNA
apresenta a forma de uma escada em caracol, na qual os "degraus" são compostos por bases
de nitrogênio dos nucleotídeos e, os "corrimãos" são fosfato e açúcar ligados covalentemente
- por isso, diz que o DNA tem o formato de uma fita helicoidal.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Através da revisão bibliográfica em revistas acadêmicas científicas disponíveis


online e impressas, reunindo e comparando os diferentes dados encontrados nas fontes de
consulta e listando os principais fatores que predispõe o favorecimento sobre o estudo da
molécula da vida (DNA) a desenvolver sobre a descoberta, a importância e sua utilização no
meio científico. Para Vergara (2006) a abordagem qualitativa, que tratará a pesquisa
bibliografica, através do estudo sistemático desenvolvido com base em material publicado em
livros, revistas, jornais e redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral, é o
meio de formação por excelência e constitui o procedimento básico para os estudos pelos
quais se busca o domínio.
Os métodos de abordagens dizem respeito aos fundamentos lógicos e aos processos
de raciocínios adotados. É ou deve ser a primeira classificação dos métodos, pois estão na
origem do processo científico. Foi trabalhado através do método indução, que é um processo
mental pelo qual “partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma
verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas”. É o raciocínio das ciências
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experimentais (física, química, biologia, por exemplo), nas quais observações de casos
particulares de um objeto ou fenômeno podem levar a leis e teorias a várias explicações
universalizáveis sobre seu funcionamento (LAKATOS; MARCONI 2010, p. 68).
E por fim, para atingir os objetivos propostos e testar as hipóteses formuladas,
realizou-se uma estudo bibliográfico. Nesse caso, terá como abordagem metodológica, a
pesquisa qualitativa, através das referências bibliográfica de autores renomados, que abordará
o tema desenvolvido durante a pesquisa. Segundo Richardson (2007, p. 70) explica que “o
método representa em princípio, a intenção de garantir a precisão dos resultados, para evitar
distorções de análise e interpretação, possibilitando, consequentemente, uma margem de
segurança quanto às inferências durante a pesquisa”.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As técnicas envolvendo o DNA estão cada vez mais presentes no cotidiano,


envolvendo a produção de alimentos, o diagnóstico, prevenção e tratamentos médicos, os
testes de paternidade e para resolução de crimes. É importante, portanto, conhecer estes temas
e difundir estes conhecimentos científicos nas escolas e nas diferentes áreas da sociedade,
demonstrando que é possível realizar avanços importantes para a qualidade de vida das
pessoas por meio de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.
Algumas mudanças já foram feitas no modelo proposto originalmente. Isso ocorreu
em razão de hoje se saber, por exemplo, que algumas enzimas são capazes de utilizar o RNA
para produzir DNA. Observa-se também a replicação do DNA, processo pelo qual uma
molécula de DNA é capaz de formar outra molécula idêntica à original.
Hoje também se sabe que uma molécula de RNA pode produzir DNA. Chama-se
esse processo de transcrição reversa e ele acontece principalmente em vírus. Eles possuem
uma enzima denominada transcriptase reversa, que transcreve o RNA para o DNA.
A proposição de um modelo que se parece simples só é possível porque os
investigadores mobilizam os conhecimentos já existentes, perceberam quais são os principais
pontos que eram importantes e consistentes, levantam dúvidas, problemas, e propõem
hipóteses para resolvê-las. No caso do DNA, o mesmo está sendo imobilizado para diferentes
fins, porém uma dos critérios utilizados para que isso ocorra é o conhecimento das cargas
elétricas da molécula, pois um dos princípios que rege essa mobilização são as interações
eletrostáticas, de modo que é crucial que as moléculas apresentem cargas elétricas e opostas.

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