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Os medicamentos de uso controlado e antimicrobianos são dispensados


pelo farmaceutico que detem a guarda dos mesmos, que prenche o formúlario com
as informações da receita e do paciente no proprio software da farmácia,
carimbando e peenchendo os dados pertientes na receita física e retendo a mesma
para posterior escrituração.
Durante as dispensações foi possivel observar que não basta ler a receita e
entregar o remédio correto ou mesmo preescrever MIPs, é preciso escutar o cliente,
suas queixas, observar sua linguagem não verbar, para ajudar na solução dos seus
problemas de saúde é mister interação humana.

2.4 Prescrição de Medicamentos isentos de Prescrição (MIP)

A Resolução do CFF 586/13, prevê a prescrição pelo farmacêutico de


Medicamentos Isentos de prescrição e outros produtos com finalidade terapêutica.
Para a prescrição farmacêutica ato recorrente no dia-a-dia da farmácia
quando os utentes procuram o profissional com queixas comuns, como por exemplo,
resfriados, dores, otites e diarreias entre outras; o mesmo conta além do seu
conhecimento técnico e científico e bagagem profissional com a lista de MIPs da
ANVISA que foi atualizada pela Instrução Normativa Nº 86, de 12 de março de 2021.
Publicação que o profissional consulta sempre para oferecer o máximo de
segurança a seus clientes.
Na prescrição de MIPs, o profissional ouve e orienta com muito cuidado
sobre a posologia, duração do tratamento e possíveis reações ou interações e que
deve procurar o médico se os sintomas se agravarem ou persistirem.

2.5 Intercambialidade de medicamentos

É um procedimento bastante solicitado pelos clientes que buscam economia


financeira ou utilizado pelo farmacêutico e dispensadores com anuência do cliente
quando a farmácia não tem em seu estoque o medicamento com o nome referência
e esse é substituído por um genérico ou similar ou quando é procurado o genérico
similar e a farmácia só tem disponível o de referência.
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No mercado os medicamentos são divididos em três categorias:

Referência, primeiro medicamento registrado e com segurança e eficácia


aprovada pela ANVISA, têm nome comercial e patente de 10 à 20 anos.
Genéricos, tem o mesmo princípio ativo de um medicamento de referência e
passou por testes de equivalência farmacêutica e bioequivalência, não tem nome
comercial, a tarja amarela e a letra G identificam sua embalagem.
Similares - substâncias com nome comercial, que passam pelos mesmos
testes exigidos aos genéricos, poderão ser intercambiáveis os que constarem na
lista da ANVISA que é periodicamente atualizada e pode ser acessada no portal da
Agencia.
A intercambialidade de medicamentos acontece obedecendo a Lei
9.787/1999 e a RDC 16/2007 que preveem a intercambialidade entre o medicamento
Genérico e o seu medicamento de Referência e a RDC 58/2014 dos Similares. O
farmacêutico responsável com o aval ou pedido do cliente faz a intercambialidade
dos mesmos, sendo que se prescritos medicamentos de Referência podem-se
intercambiar por genéricos ou similar que conste na lista da ANVISA. Genéricos
podem ser substituídos por medicamento de referência. Similares, pode ser
substituído medicamento de Referência, porém, genéricos e Similares não são
intercambiáveis entre si. Essas são as regras, todavia, se o prescritor sinalizar por
escrito que não deve ser efetuada troca, a intercambialidade não poderá ser
efetuada.
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2.6 Dispensação de medicamentos controlados e antimicrobianos

Controlados - A Portaria nº 344 de 12 de maio de 1998 e sua instrução


normativa (Portaria nº 6 de 29 de janeiro de 1999), ambas da Secretaria de
Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS), é o principal dispositivo para
regulamentação dos medicamentos de controle especial, nestas as substâncias são
divididas em listas que dispões a forma que deve ser prescrita e dispensada. Essas
listas são constantemente atualizadas por meio de Resoluções de Diretoria
Colegiada (RDC), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), podendo
ser acessadas pelos profissionais no endereço
eletrônico:<https://www.crf-pr.org.br/uploads/noticia/41166/_cFLi1xRiaIX8KHiZODc
WhZWx0v0sQz6.pdf.>

Este tipo de prescrição só é dispensada pelo farmacêutico que detém a


guarda desse tipo de substância, que fica em sala chaveada, a receita exige atenção
redobrada tanto para sua integralidade (rasuras, legibilidade), como data de validade
e a quantidade máxima que pode ser liberada para cada substância. Após verificar a
receita o profissional preenche no sistema da Farmácia dados do paciente, prescritor
e substância para posterior envio ao SNGPC. As listas também possuem adendos
que diz se as substâncias devem ser prescritas em notificação de receita ou
receituário especial.
Antimicrobianos - Com a Resolução RDC nº 20/2011 (ANVISA, 2011), e sua
nota técnica, medicamentos classificados como antimicrobianos ficaram sujeitos a
prescrição médica e passaram a ser dispensados com a retenção da receita e com
regras especificas para este fim. Não modelo há um modelo definido de receita para
antibióticos, mas, deve vim em 2 vias e é válida em todo território nacional, com a
identificação do médico e paciente o nome do medicamento genérico ou comercial,
dosagem e concentração, forma farmacêutica, posologia, tempo de duração do
tratamento, data e assinatura. A validade da receita é de 10 dias, exceto quando o
prescritor registra o uso prologado que a validade passará até 90 dias.
Medicamentos de uso tópico contendo neomicina ou neomicina associada a
bacitracina são isentos de prescrição. Porém, outras apresentações contendo
neomicina, obedecem a RDC 20/2011.
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2.7 Escrituração das receitas retidas

Todos os dias no início do expediente o Farmacêutico RT Sr. Pedro Lima,


usando o software da farmácia gera o arquivo XML e após conferi a lista com as
receitas retidas envia o arquivo via SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de
Produtos Controlados), sistema da ANVISA que controla o inventario da Farmácia.
As receitas então são arquivadas para fins de fiscalização das autoridades
sanitárias pelo prazo mínimo de cinco anos.

2.8 Serviços de Saúde oferecidos na Farma Dias

A farmácia é procurada é procurada por muitos clientes para receber


medicação por via intramuscular, nesta farmácia os reesposáveis por este
procedimento são a Sra., Silene que é técnica em enfermagem, o Farmacêutico
responsável realiza o procedimento, por ser técnico em enfermagem também
realizei este ato, entretanto, o serviço só é oferecido a cliente que estão munidos de
prescrição médica.
Outro procedimento bastante procurado é aferição de pressão arterial que
também é realizado pelos profissionais acima citados.

3 CONCLUSÃO

O estágio promoveu a oportunidade de fixar o conteúdo teórico interdisciplinar e


vivenciar a prática profissional neste campo de atuação, tendo uma dimensão real da
responsabilidade, social, legal e ética do Farmacêutico em uma Farmácia Comercial,
além da importância da relação humana desenvolvida, tanto com a esquipe de trabalho
como com os clientes que não seria possível sem esta vivencia. A farmácia é sem
dúvidas a instituição de saúde que muitas pessoas procuram como primeiro lugar para
acesa medicamentos para sanar ou aliviar suas questões de saúde, ou seja, as ações
do Farmacêutico, têm papel ímpar na saúde da sociedade, sobretudo com os mais
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carentes, pois estes, muitas vezes além da precariedade econômica, infelizmente muitos
também são analfabetos ou detém pouco ou nenhum conhecimentos específicos sobre
medicamentos e as implicações que essas substâncias podem causar ao seu
organismo, necessitando de uma atenção especial do farmacêutico para que o uso da
medicação se dê de forma racional.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 13.021 de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a


fiscalização das atividades farmacêuticas. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13021.htm>. Acesso
em 11 de outubro de 2021.

BRASIL. Lei nº 3.820 de 11 de novembro de 1960. Cria o Conselho Federal e


Regional de Farmácia, e dá outras providencias. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l3820.htm >. Acesso em 11 de outubro de
2021.

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 44 de 17 agosto


de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do
funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação
de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências .
Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/rdc0044_17_08_2009.pdf>.
Acessado em 11 de outubro de 2021.

BRASIL. Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de


estudantes. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/lei/l11788.htm>. Acessado em 11 de outubro de 2021.

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria n.º 344, de 12 de maio


de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos
sujeitos a controle especial. Disponível em: <
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html
>. Acesso em 11 de outubro de 2021.

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 20 de maio de


2011. Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas
como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação.
Disponível em: <
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2011/rdc0020_05_05_2011.html>.
Acessado em 11 de outubro de 2021.
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CFF. Resolução nº 586, de 29 de agosto de 2013. Regula a prescrição farmacêutica


e dá outras providências. Disponível em:
<https://www.cff.org.br/userfiles/file/noticias/Resolu%C3%A7%C3%A3o
%20586_13%20-%20texto%20final(1).pdf>. Acessado em 11 de outubro de 2021.

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa IN nº 86, de


março de 2021. Define a Lista de Medicamentos Isentos de Prescrição. Disponível
em: < https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-in-n-86-de-12-de-
marco-de-2021-309013946 >. Acesso em 11 de outubro de 2021.

BRASIL. Portaria nº 6 de 29 de janeiro de 1999. Aprova a Instrução Normativa da


Portaria SVS/MS n.º 344 de 12 de maio de 1998 que instituiu o Regulamento
Técnico das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Disponível
em: < https://www.cff.org.br/userfiles/file/portarias/6.pdf >. Acesso em 11 de outubro
de 2021.

BRASIL. Lei 9787 de 10 de fevereiro de 1999. Altera a Lei n o 6.360, de 23 de


setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o
medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos
farmacêuticos e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l9787.htm>. Acesso em 11 de outubro de 2021.

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 16 de 02 de


março de 2017. Aprova Regulamento Técnico para Medicamentos Genéricos.
Disponível em: <
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0016_02_03_2007.html>.
Acesso em 11 de outubro de 2021.

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 58 de


outubro de 2014. Dispõe sobre as medidas a serem adotadas junto à Anvisa
pelos titulares de registro de
medicamentos para a intercambialidade de medicamentos similares com o
medicamento de referência. Disponível em: <
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/rdc0058_10_10_2014.pdf >.
Acesso em 11 de outubro de 2021.

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