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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

CENTRO DE EDUCAÇÃO - CED


CURSO DE PEDAGOGIA - DIURNO
DISCIPLINA: Introdução a educação
DOCENTE: Rosa Maria Barros Ribeiro
DISCENTES: Raquel Fonteles Feitosa
Deise Kelly Santos da Silva
1º SEMESTRE

TRABALHO REFERENTE AO NPC -


DOSSIÊ

FORTALEZA - CEARÁ
2023
Introdução

Ao decorrer do trabalho feito pelas alunas: Deise Kelly Santos da SIlva e Raquel
Fonteles Feitosa, o dossiê estar repleto de síntese de cada texto/livro lido e
interpretado, na qual principiamos pelo livro Ética, educação e diversidade e passa
por diversos livros ricos de conhecimentos e visões com isso encerramos no livro
Pedagogia da autonomia, vale ressaltar que ao decorrer observamos a importância
da reflexão e visão crítica.
Atentamos pontualmente, ao longo da leitura, as visões e pensamentos dos autores,
entre respectivos assuntos e problemáticas, desse modo deixando claro suas ideias
e objetivo, em que partem de um determinado ponto, a ética; podemos observar
também que todos os textos/livros se conecta, sendo assim deixando nenhuma
dúvida, e sempre reforçando os conceitos e as variáveis visões do assunto,
consequentemente encaminhado para a realidade na qual vivemos, e a percepção
social.
Ressaltamos ao longo das sínteses as reflexões e a visão dos determinados autores,
em vista que todos tratam de uma mesma base, têm visões diferentes, com tudo
tendo foco na educação, reforçando a importância do conhecimento, para que assim
possamos mudar os acontecimento negativos na sociedade.

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TEXTO 1
RIBEIRO, Rosa Maria Barros; SILVA, Samia Paula dos Santos; MEDEIROS, Jarles
Lopes; MATIAS, Emanuela Ferreira; FERNANDES, Maria de Lourdes Carvalho
Nunes Fernandes (orgs.). Ética, educação e diversidade. Fortaleza: editora da
UECE, 2022. cap. 4, p. 82-111.

O livro aborda os desafios enfrentados pelos educadores no desenvolvimento de


suas práticas pedagógicas em sala de aula e até mesmo fora dela. No capítulo que
foi direcionado o conhecimento é o objeto central da formação acadêmica, é
necessário ter clareza sobre que conhecimento está sendo construído ou
reproduzido.
É dada a ideia de como a concepção de conhecimento fica implícita na maneira de
lidar com os conteúdos em sala de aula. No capítulo é pontuado como o processo de
aprendizagem é muito mais que notas. Os organizadores do estudo entendem que
muito do que se conhece é adquirido e transmitido para fora dos espaços da escola
e tem grande importância para a vida das pessoas.
No capítulo os autores pontuam que a posse de várias espécies de conhecimento é
preciosa nos levando a crer que não somente matérias obrigatórias são importantes
para o desenvolvimento do aluno, mas também artes, dança, cultura, deveriam ser
apreciadas no âmbito escolar. “A vida intelectual e a vida prática são
excepcionalmente complexas.” (MOSER;MULDER;TROUT,2008, p.5)
O capítulo propõe que todos os conhecimentos advindos das teorias de aprendizado
ao longo do processo de formação são importantes, isso pois há divergências nos
discursos atuais, como o professor deve refletir sobre sua prática e por outro lado
também há defesa pelo ensino como pesquisa e articulação entre teoria e prática.
É insinuado que é importante haver aulas nas escolas que sejam apenas português
ou matemática, mas sim como sobreviver na sociedade atual no contexto de cada
um. O professor deve exercer um papel emocional na vida do aluno, mas deve fazer
questionamentos para que leve o aluno a refletir e a adquirir sua própria opinião, pois
ao indagar podemos rever nossos próprios pensamentos.
De forma geral, o conhecimento não deve ser visto como propriedade, mas sim um
exercício possível a todos que o buscam com afinco, o conhecimento só tem valor
real quando assume caráter coletivo.

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TEXTO 2
ALVES, Rubem. Sobre jequitibás e eucaliptos. In: ALVES, Rubem. A alegria de
ensinar. Campinas: Papirus, 2012. cap. 1, p. 13-36.

O Livro começa trazendo em pauta as profissões esquecidas e extintas ao decorrer


do tempo e a velocidade da transformação, logo em seguida cita os educadores e
professores, citando suas diferenças e descrições.
Retorna com mais detalhes suas intensas opiniões sobre as profissões extintas, e traz
o reflexo sobre determinadas profissões, onde com a evolução existem poucos
educadores e muitos professores, na qual a ambição do ser humano não dá a devida
importância e reconhecimento aos educadores.
O texto finaliza se aprofundando sobre educadores e professores historicamente e
eticamente falando, levando o leitor a refletir autonomamente, trazendo pauta e
acontecimentos.

TEXTO 3
LUCKESI,Cipriano Carlos. Filosofia da educação Cipriano Carlos Luckesi – 3.ed. –
São Paulo: Cortez,2011.

O texto aborda de forma simples e objetiva a filosofia em seus aspectos que se


articulam com a pedagogia, tentando nos fazer compreender seu método e seus
desdobramentos. O livro capítulo nos proposto pontua que a medida que a sociedade
humana foi se tornando complexa, teve necessidade de institucionalizar um meio de
transmissão de cultura acumulada, necessária para a sua sobrevivência.
É proposto que devemos privilegiar a escola, pois significa assumi-la como instância
erigida pela sociedade para a educação e instrução das novas gerações. O texto diz
que o segmento da sociedade que foi se constituindo como dominante e que foi
constituindo os saberes como segredos, assim, institucionalizando a educação.
Complementando essa tese o capítulo versa que na sociedade de classes o
conhecimento que era comum a todos, foi se tornando elitizado e se tornando segredo
das classes dominantes, desde a colônia até os dias atuais, a escola foi privilégio do
segmento dominante. Tal condição tem o objetivo muito claro de impedir o segmento
dominado ao saber.
É apresentado que hoje, no Brasil, em nossas escolas, convivem essas diversas
tendências pedagógicas de termos professores tradicionais e apoiares da escola
novistas. Mas recentemente, muitos educadores vêm trabalhando para levar seu

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pensamento e a sua proposta pedagógica para o âmbito escolar.

TEXTO 4
RIBEIRO, Rosa Maria Barros; FERNANDES, Maria de Lourdes Carvalho Nunes;
ARRAIS, Gardner de Andrade; CORDEIRO, Andria Magalhães; MEDEIROS, Jarles
Lopes; FREIRE, Juliana Alice Costa; SILVA, Samia Paula dos Santos (orgs.) Ética,
sociabilidade e educação. Fortaleza: editora da UECE, 2022. p. 98-111.

O livro aborda no seu início um assunto que aprofunda ao decorrer do texto, onde o
sistema diminui o bom convívio social, criando assim o ser humano egoísta e mal
informado em relação a moral e ética, resultando em falta do conhecimento do real
significado de moral, o autor traz a partir da introdução o assunto claro e objetivo das
principais abordagens.
No decorrer dos tópicos, o respectivo autor traz diferenças, exemplos, definições e
consequência sobre: Ética e moral. Trazendo como ela pode ser entendida e sua real
definição sobre respectivos tema, com isso traz em pauta que a ética é a reflexão e
estudo da moral, contendo ela como seu principal objeto de estudo, sendo assim a
etica nao define o certo ou o errado, o bom ou o mal, mas leva o indivíduo a refletir
sobre sua moral usando como total liberdade, contudo tendo suas respectivas
consequência. Além disso traz algo bem importante e essencial para ser pontuado,
sobre ciência do direito e a moral, sendo a ciência do direito aquela que todos são
obrigados a cumprir e respeitar as normas, sem ao mais criticá-las, já a moral leva a
liberdade para o indivíduo em relação a cumprir ou não as normas.
Na finalização do livro o autor traz pautas bem importantes e relevantes, e nos leva a
ligação dos tópicos para um chamado: educação. Sendo assim despertando nos
leitores e fazendo refletir sobre qual o nosso papel na sociedade, e a realidade do
sistema em relação ao indivíduo, fazendo com que abrimos nossos olhos e nossa
mente para a realidade e sucessivamente para a mudança.

TEXTO 5
DOWBOR, Ladislau; A era do capital improdutivo. 2. ed. São Paulo: Autonomia
literária, 2017.

De início o autor já ressalta que quer delinear como se articulam as três dinâmicas
que desequilibram de maneira estrutural o desenvolvimento e a qualidade de vida no
mundo. Ele ressalta que estamos destruindo o mundo em prol de uma minoria,

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enquanto os recursos necessários ao desenvolvimento sustentável e equilibrado são
esterilizados pelo sistema financeiro mundial.
Culpabilizando o ser humano, o autor diz que a espécie não vê limites ao crescimento
nunca. O questionamento apoia-se numa questão duradoura: Como conciliamos os
recursos infinitos da terra com o fato que, à medida que a economia cresce, o
montante de recursos naturais necessário para sustentar a atividade também deve
crescer? Levamos toda a história humana para a economia atingir a sua dimensão
atual.
O autor nos faz o seguinte questionamento: Que desenvolvimento queremos?
Promovendo a reflexão de quem lê com relação à economia mundial. Ele propõe que
a desigualdade é fruto de um sistema institucionalizado cuja dinâmica estrutural
precisa ser revertida.
Por fim, ele salienta que devemos batalhar por juros decentes e pela racionalidade do
sistema financeiro nas suas diversas dimensões e que isso se tornou tão estratégico
como batalhar por salários dignos.

TEXTO 6
TORRE, Saturnino de la; MORAES, Maria Cândida (org.). Sentirpensar
Fundamentos e estratégias para reencantar a educação . 2.ed. Rio de Janeiro:
Wak Editora, 2018.

O livro começa nos levando a refletir sobre violência e tragédias nos dia de hoje, e
como isso transparece na nossa visão para o outro e para o mundo, e principalmente
como pensamos, com isso o autor cita que um dos principais meios para que essa
transmissão aconteça são: tv, internet, rádio entre outros.
Em um dos seus tópicos, traz o assunto sobre paradigma educacional, onde vale
evocar, cita em seus tópicos sobre a rápida transformação na vivência e na
convivência, como consequências vêm suas problemáticas, social e educacional
consequentemente a sociedade tem suas concepções através dos acontecimentos e
problemas.
O autor traz o percepção e definição sobre paradigmas, e sucessivamente sobre
paradigma dominante e o novo paradigma, onde nos leva a refletir e ter uma nova
visão, o novo paradigma se trata de algo mais humano e coletivo, levando em conta a
diversidade e o respeito, principalmente cultura, trazendo em pauta sobre o respeito
pelas diferentes culturas, para que assim podemos respeitar e entender a nossa
cultura.

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Vale ressaltar as diversas visões e reflexão do autor, transmitindo conhecimento,
aprendizagem, ideias e reflexão sobre tal assunto, onde cita sobre a consequência
dos meios de transmissão, via oral e visão, com isso reflete no meio de viver, pensar
e agir da sociedade, no entanto mostra que podemos sim mudar os acontecimento e
problemáticas presente no mundo hoje em dia, através da educação e a visão
podemos transformar e inspirar respectivos ouvintes.
Um dos seus tópicos ressalta as definições e as visões sobre a paz, trazendo
definições diferentes, onde no final revela sua visão própria, coloca em pauta a
relação da paz e a natureza, e a ligação entre eles, onde se resulta nas ações da
sociedade, com isso traz vários aspectos de paz e suas definições e reflexões.

TEXTO 7
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. 44. ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2013.

Desde o início o autor deixa claro que seu interesse central é considerar neste texto
saberes que lhe parecem indispensáveis à prática docente de educadoras ou
educadores críticos. Mas o que realmente o interessa é alinhar e discutir alguns
saberes fundamentais à prática educativo-crítica ou progressista.
Ele salienta que historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível
ensinar, ou seja, ensinar base diluída na experiência de realmente aprender. Quando
vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar, participamos de uma
experiência total, diretiva, política, ideológica, pedagógica, estética e ética.
O autor aborda que o educador democrático não pode negar o dever de reforçar a
criticidade do educando, sua curiosidade e sua insubmissão. Ele deve se aproximar
dos objetos cognoscíveis. Por isso mesmo pensar certo coloca ao professor ou, mais
amplamente à escola, o dever de não só respeitar os saberes com que os estudantes,
sobretudo os de classes populares, chegam a ela.
Um dos questionamentos levantados pelo autor são os seguintes: Porque não
estabelecer certa intimidade entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos
e experiência social que eles têm como indivíduos? promovendo a reflexão e o querer
saber do leitor.
Apresentando seu ponto de vista, Paulo Freire diz em Pedagogia da autonomia que
para ele não há diferença entre ingenuidade e criticidade e que causa certa ruptura
nos procedimentos metodicamente rigorosos, mas também resulta em superação.

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Conclusão
Ao decorrer do dossiê, com a leitura dos respectivos livros/textos, aprendemos e
enriquecemos nossa visão crítica social, na qual debatemos as ideias e definições
colocadas em pauta, com isso venho congratular os devidos autores contudo nos
transportando a reflexão ética-social
Entretanto tivemos uma breve dificuldade para colocarmos em prática todo o
conhecimento adquirido nos determinados livros, devido ser nosso primeiro dossiê a
ser produzido, consequentemente encontramos obstáculos para usarmos palavras
acadêmicas, para que assim possamos concluir esse dossiê com excelência.
Por tanto, com a óbice posta ao meio do processo, tivemos como base a união e o
respeito, sempre auxiliando e apoiando, com isso atingimos a realização e conclusão
do respectivo dossiê.

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