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FACULDADE UNIVERTIX TRÊS RIOS

CURSO: ENGENHARIA CIVIL 5° P


ALUNO: ROGÉRIO PEREIRA VASCONCELOS
MATÉRIA: DESENHO ARQUITETÔNICOS
PROFESSOR: RICARDO

PROJETO, ARQUITETURA E URBANISMO


Com base nos estudos anteriores e no texto Estudo da Forma, responda:

1)Definição de projeto
R: Um projeto é um esforço temporário que tem como finalidade um resultado único e possui
recursos delimitados. Um projeto pode ser social, pessoal, cultural, empresarial ou de pesquisa.

2) Programa de Necessidades
R: Programa de necessidades é um documento com todos os ambientes, metragens e
requisitos para a criação de um projeto de arquitetura. Ele é feito a partir das informações
passadas pelo cliente e tem como objetivo registrar quais são as necessidades específicas de
cada projeto.

3) Conceito de forma

R: São os limites exteriores da matéria de que é constituído um corpo, e que conferem a


este um feitio, uma configuração, um
aspecto particular. Como podemos observar o conceito de forma é bastante abrangente,
variando consoante a área de abordagem. No
nosso trabalho vamos considerar a
forma como:
“...a figura ou a imagem vísivel do conteúdo. De um modomais prático, ela nos informa sobre a
natureza da aparência externa de alguma coisa. Tudo que se vê possui forma.”
Gomes Filho (2002) acresecenta que a forma é possuidora de propriedades que a
consubstanciam, de per si ou por inteira. Assim, a forma pode constituir-se em um único ponto
(Singular), numa linha (sucessão de pontos), ou num plano (sucessão de linhas) ou, ainda,
num volume (forma completa,
contemplando todas as propriedades citadas)
Estes elementos, ponto, linha, plano e volume, designaremos por ELEMENTOS
PRIMÁRIOS.

4) Percepção visual da forma


R: É um estudo para responder a
questões que sempre se colocam a quem
trabalha no campo da criação de forma,
tais como:
-Porque motivo algumas formas agradam
e outras não?
-Que fatores são determinantes para a
legíbilidade do que vemos?
-Como utilizar tais fatores de modo a
conseguir comunicar o que queremos
transmitir?

5) Formas – elementos primários


R: Para Kandisnki (1866-1944) “O ponto de
partida para a teoria das formas é o
ponto”,
Um ponto marca uma posição num campo
espacial, conceitualmente não possui
dimensão e é fixo, estático, sem direção.
Um ponto extendido transforma-se em
linha, conceitualmente tem comprimento
e expressa direção, movimento e
crescimento.
Uma linha extendida transforma-se num
plano, conceitualmente tem comprimento
e largura.
Um plano extendido transforma-se num
volume, conceitualmente tem
comprimento, largura e profundidade.

6) Forma – perfis básicos


R: Os perfis mais básicos são o círculo, o
triângulo e o quadrado.

7) Formas regulares e irregulares


As formas regulares são aquelas em que
as suas partes se relacionam entre sí
segundo un vínculo firme e ordenado.
Geralmente as suas características são
estáveis e as suas formas simétricas
respeitam um ou mais eixos. Exemplos
das formas regulares são os sólidos
platónicos
No entanto é possível alterar as
dimensões, para maior ou mais
pequeno, sem que se perca a
regularidade formal.
As formas irregulares são aquelas cujas
partes são desiguais não possuindo
vínculos firmes que as unam entre sí.
Geralmente são assimétricas e mais
dinâmicas que as regulares.
Podem apresentar-se como formas
regulares das que se tiram elementos
regulares, ou como composição
irregular de formas regulares.

8) Transformação da forma
R: Transformações dimensionais: Quando
uma forma transforma-se mediante a
modificação das suas dimensões, sem
que para tal perca a sua identidade à
familia geométrica.
Transformação subtrativa:
“Em arquitetura o método de extrair uma ou
mais partes de um sólido, quer seja no seu
interior quer no exterior, produz a
substituição da configuração geométrica
inicial, pertencente à lei da boa forma.
A subtracção de elementos de uma forma
platónica ou ideal, pode gerar uma das
seguintes situações:
-A manutenção de expressão inicial de
forma.
-- A sua destruição gradual, ao ponto de se
poder obter outra forma com propriedades diferentes.
Transformações aditiva: A transformação
aditiva é realizada com o acrescentar de
elementos.
Por vezes a identidade original pode
perder-se – conjunto uno / partes –
modelação.
Para que duas formas se agrupem cabem
as seguintes possíbilidades fundamentais
Tensão espacial: Esta classe de adição
carece que ambas as formas estejam
próximas uma da outra ou que partilhem
de uma visualização comum, seja
material, de contorno ou de cor.
Contacto aresta/aresta: Nesta classe
existe uma aresta comum às duas
formas, que poderá servir de eixo.
Contacto face a face (juntaposição):
Este tipo de relação requer que ambas
as formas tenham superfícies planas
que sejam paralelas entre sí.
Relação de contiguidade: Caracteriza-se
pela mescla de volumes, sendo que
cada forma penetra no espaço da outra
(Relação de contiguidade)
A penetração: Em arquitectura é entendido
como a:
“intercepção de duas ou mais formas num acto o
mais simplificado possível (...) este sistema de
penetrações volumétricas efectua-se de um modo
geral, numa preposição de elementos, nunca
fazendo perder o carácter individual de cada
massa...” (1)
A aglutinação: deriva de uma relação entre
volumetrias na qual se perdem partes dos seus
contornos, continuando-se a perceber a
existência desses volumes aglutinados na
forma geral. A aglutinação origina sempre uma
dificuldade em separar as formas.

9)Esquemas de ordenação
R: As formas aditivadas ao se juntarem,
fazem-no segundo um determinado
esquema de organização, para desse
modo a conseguirmos identificar esse
agrupamento formal, como resultado
de uma composição unitária.
Assim os esquemas de organização
podem ser :
Centralizado: caracteriza-se num
determinado número de formas
secundárias que se agrupam em torno
de outras formas. (origem central e
dominante).
Linear: Caracteriza-se pelas formas que
se dispõe sequencialmente em fila.
Radial: Composições baseadas em
formas lineares que se estendem
centrifugamente de uma forma central.
Agrupada: Formas que se reúnem por
simples próximidade ou por
enquadramento visual comum.
Trama: Formas moduladas cuja a
organização se regula de acordo com as
tramas tridimensionais

10)Elementos definidores de espaço


R: Do mesmo modo que os volumes
influenciam a envolvente, os elementos
verticais e horizonatais da forma são
definidores de tipologias espaciais
concretas.
Elementos Horizontais:
Plano base
Plano base elevado
Plano base deprimido
Plano predominante
Elementos Horizontais (Base)
Para que um plano seja entendido como
forma, deve existir uma troca de côr,
textura entre a sua superfície e o plano
sobre o qual assenta.
Elementos Horizontais (Predominante)
Da mesma forma que a sombra de uma
árvore oferece um sentido de
delimitação por sob sua estrutura
umbeliforme, um plano superior define
um campo de espaço entre ele e o
plano de solo.
Como as arestas do plano superior
estabelecem os limites desse campo,
seu formato, tamanho e altura acima do
plano de solo determinam as
qualidades formais
do espaço.
Elementos Verticais:
Elementos lineares verticais
Planos Verticais
Plano vertical isolado
Configuração em “L”
Planos paralelos
Configuração em “U”
Plano cerrado
Elementos Verticais:
Elementos lineares verticais
Um elemento linear vertical, fixa um
ponto sobre o plano do terreno. Uma
coluna sózinha, necessita de
direcionalidade. Por uma coluna podem
passar infinitos eixos.
Quando inserida num volume espacial
delimitado, a coluna articulará o volume
envolvente e gerará uma série de
relações com o cerramento do espaço
Elementos Verticais:
Planos verticais
Duas colunas determinam um plano,
uma membrana espacial transparente
que surge da tensão visual que se
estabelece entre as mesmas.
Um conjunto de três ou mais colunas
pode ser disposto de tal forma que
define os vértices de um volume
espacial.
Elementos Verticais:
Um plano espacial isolado, não fica
perfeitamente definido. É fundamental
a colaboração de outros elementos formais
Elementos Verticais:
Os muros paralelos que compoem um
sistema estrutural podem ser a força
geradora da forma e organização de um
edifício.
Elementos Verticais:
A disposição em “U” de planos verticais
define um campo espacial que possua
um foco interior e uma orientação até
ao exterior.
Elementos Verticais:
Quatro planos têm a capacidade de
definir um campo visual e espacial com
forte carácter intimista/reservado

11)
R:conceito de tamanho
implica uma relação ou comparação
subjetiva com o nosso próprio corpo.
Conceito de medida entende-se
como uma variável independente,
não necessariamente geométrica,
que se relaciona objetiva e
concretamente com alguma
referência abstrata inventada pelos
homens para melhor compreender
o que o rodeia.
A idéia de medida, no sentido
estrito, diz respeito a uma grandeza
física mensurável de uma extensão
(comprimento; altura; largura;
temperatura; massa; etc.) de um
corpo ou objeto.
Escala: O sentido do termo escala é
muito variável para o Matemático, o
Metereologista, Cartográfo, Biologo,
entre outros.
Em Arquitetura a escala tem um sentido
de Relação.
O Arquiteto refere-se à:
• “Escala do monumento”;
• “Este edifício não está à escala”;
• “A escala de uma casa de cachorro
é o cachorro”.
Escala: Para os arquitetos implica uma
relação entre as medidas de uma
edificação ou espaço construído com
alguma referencial externa àqueles
objetos que necessariamente vão
reconhecer o tamanho de uma figura
humana.

12)
“Elemento, (do lat. Elementum) s.m. (…) 3. tudo o que entra
na composição de alguma coisa (…) 4. cada parte de um
todo (…) Elemento arquitectónico. Arquit. Cada uma das
partes da edificação, como piso, a parede, a coluna, o pilar, a
escada, o forro, o tecto, etc. (…)”. (Ferreira, 1986, p 624)
Reconhecemos à partida a possibilidade de dois tipos
de elementos (na formação da imagem urbana)
ELEMENTOS FORMAIS (URBANOS)
ELEMENTOS NÃO FORMAIS (URBANOS)
“… diferentes elementos, que se dividem entre
formais e não formais, na medida em que estão mais
ou menos sujeitos à subjectividade de cada
observador.” (Moutinho, 2007, p. 8)
Interpretámos a palavra “subjectividade” utilizada
pelo Professor Mário Moutinho na definição de
elementos formais e não formais, como o gradiente
físico que o elemento pode incorporar ou não.
Elementos formais:Marca/ Territorialidade, Oposição,Ponto de Referência, Transparência,Uso,
Sombra, Convite e Percurso Visual, Linha, simetria,Ritmo, hierarquia, Limite, Horizonte,
Textura, Recortes, Cor, Eixo

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