Marileide Themis Pereira de Santana – OAB/SC 27.

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Márcio Henrique de Almeida e Silva – OAB/SC 32.563 – ADVOGADOS

Alterações trazidas pela Lei Estadual n.º 18.215

(sancionada em 22 de setembro de 2021)

A lei dispõe sobre a habitação e o trânsito de animais domésticos em condomínios.

Considerando que alguns Condominios possuem regramentos próprios sobre a

habitação e o trânsito de animais domésticos, assim cada condomínio deverá consultar um
advogado para analisar quais regras deverão ser mantidas e quais não poderão ser
utilizadas frente a lei decretada.

Quanto aos Condominios que não possuem quaisquer regras sobre a habitação e
transporte deverá ser seguidos os ditames definidos nesta lei.

Inicialmente a lei projeta a liberdade de habitação e circulação dos animais

domésticos de forma que os mesmos podem transitar em qualquer área e horários a qual os
seus tutores desejarem transitar, sendo então inválidas as determinações de horários e
forma de acesso dos animais aos apartamentos, ou seja, não pode proibir os animais em
elevadores ou definir área de tráfego dos animais domésticos.

A lei, contudo, impõe que o animal deve ser conduzido por pessoa com idade e
força suficientes para controlar os movimentos do animal e sempre com guia e coleira,
além de recolher os dejetos e higienizar o local (dos dejetos).

Rua Dep. Benedito Terezio de Carvalho Jr., nº 863, Sobreloja – Estreito – CEP 88.070-340 – Florianópolis/SC – Fone: (48)
99946-7935/ (48)3322-1402
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A lei também determina que os animais tenham uma placa de identificação

contendo nome e telefone de seu tutor, determinando que os animais estejam com a
carteira de vacinação atualizada e livre de pulgas, carrapatos e outras zoonoses.

Dois pontos importantes que a lei também apontam seria:

i- A permissão do condomínio realizar cadastramento dos animais e requerer, a

qualquer tempo, a carteira de vacinação do animal de forma que o
condomínio pode através do cadastro e da carteira de vacinação ter um
controle da saúde dos animais evitando propagação de doenças e zoonoses;

ii- A determinação sobre o controle do barulho excessivo através da

comunicação ao Tutor para que faça treinamento do animal com a contratação
de um educador ou utilizando outras ferramentas, para que o barulho seja
minimizado (importante a lei não impões a eliminação do barulho, mas sua
minimização em um entendimento mais humanizado no sentido de que o
animal como ser senciente deve ser respeitado).

A lei aponta que o desrespeito aos ditames desta lei configura constrangimento
ilegal nos termos determinados pelo art. 146 do Código Penal.

Desta forma sugerimos, além da obediência em determinar a suspensão de regras

contrarias a presente lei (incluindo eventuais regras convencionais), o envio de
comunicação aos condominos para que façam o cadastramentos dos animais dando um
prazo de 2 meses para a apresentação das carteiras de vacina devidamente atualizada e o
registro das desvermifugações.

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Eventuais dúvidas podem ser retiradas pelas formas de contato abaixo

discriminadas:

SANTANA E SILVA ADVOGADOS

Márcio Henrique de Almeida e Silva

E-mail – silva.marciohenrique@gmail.com
WhatsApp – (48) 99946-7935
Telefone – (48) 99946-7935

MARCIO Assinado de forma

digital por MARCIO
HENRIQUE DE HENRIQUE DE ALMEIDA
ALMEIDA E E SILVA
Dados: 2021.10.22
SILVA 17:47:02 -03'00'

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