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Sérgio

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM MEIO


AMBIENTE INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

Campus Diamantina

Fotografia da Vista Panorâmica da Serra dos Cristais e Bairro Rio Grande.


Diamantina/MG.

Versão do documento: 5.0

Resolução de Implantação Resolução CONSUP 39/2017


Resolução CONSUP 276/2022
Resolução de Reestruturação RESOLUÇÃO CEPE Nº 83/2023, DE 14
DE NOVEMBRO DE 2023
Código de referência do Sistema
21
Acadêmico:
Turmas ingressantes a partir de: 2024
Turmas migrantes para este projeto: 2022 e 2023

Diamantina – MG
2023
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS DIAMANTINA

GOVERNO FEDERAL
Luiz Inácio Lula da Silva

MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Camilo Santana

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


Getúlio Marques Ferreira

REITORA
Profª Joaquina Aparecida Nobre da Silva

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO
Prof. Joao Leandro Cassio de Oliveira

PRÓ-REITORA DE ENSINO
Profª Giuliana de Sá Ferreira Barros

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E CULTURA


Rony Enderson de Oliveira

PRÓ-REITOR DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO


Prof. Edinei Canuto Paiva

PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS


Profª Rosemary Barbosa da Silva Moura

DIRETOR DE ENSINO
Prof. Wallas Siqueira Jardim

DEPARTAMENTO DE ENSINO TÉCNICO


DIRETORA DO DEPARTAMENTO
Paula Francisca da Silva – Pedagoga

EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA
Ailse de Cássia Quadros - Técnica em Assuntos Educacionais
Edilene Aparecida Soares de Oliveira Dias - Pedagoga
Maria das Graças Rodrigues Mendes - Pedagoga
Roberta Cardoso Silva – Técnica em Assuntos Educacionais
Celimar Reijane Alves Damasceno Paiva - Docente colaborador

IFNMG CAMPUS DIAMANTINA


Diretor Geral
Prof. Júnio Jáber

Diretora de Ensino
Profa. Dayse Lúcide Silva Santos

Coordenador de Ensino
Profa . Alyson Trindade Fernandes

Coordenador de Curso
Prof. Sérgio Leandro Sousa Neves
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS DIAMANTINA

COMISSÃO DE REESTRUTURAÇÃO
GRUPOS DE TRABALHO (GTs)

GT Área Técnica de Meio Ambiente


Emerson Delano Lopes
Estada Rosana Durães Vieira
João Antônio Motta Neto
Paulo Marinho de Oliveira
Sérgio Leandro Sousa Neves

GT Núcleo Básico
Subcomissão 1. Linguagens: Educação Física, Português, Inglês e Arte
Elizabeth Gomes Moreira
Flor Murta
Katiúscia de Sousa Pereira Silva
Málter Dias Ramos
Marli Silva Fróes

Subcomissão 2. Biologia, Física, Matemática e Química


Ana Flávia Costa da Silveira Oliveira
André Silva de Oliveira
Glauciléia Maria Cardoso Magalhães
Guilherme Luiz da Costa Lage
Janaínne Nunes Alves
Juliana Rocha de Meira Pires
Paulo Giovane Aparecido Lemos
Sulamita Maria Comini César

Subcomissão 3. Humanidades: Geografia, História, Sociologia e Filosofia


André Aristóteles da Rocha Muniz
Antonio Flávio Alves Rabelo
Dayse Lúcide Silva Santos
Júnio Jáber
Lisa Vany Ribeiro Figueiredo Neves
Sérgio Leandro Sousa Neves
Ramony Maria da Silva Reis Oliveira

GT Legislação
Adeizete Gomes Silveira
Clarice Lisandra David
Claudiane Moreira Costa
Janaínne Nunes Alves
Lidinei Santos Costa
Narjara Fonseca Souza
Ramony Maria da Silva Reis Oliveira
Valéria Cantídio Oliveira Gregory de Andrade

GT Avaliação
Adeizete Gomes Silveira
André Aristóteles da Rocha Muniz
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS DIAMANTINA

Clarice Lisandra David


Elizabeth Moreira Gomes
Emerson Delano Lopes
Mariana Emiliano Simões

GT Núcleo Integrador
Adeizete Gomes Silveira
André Aristóteles da Rocha Muniz
Claudiane Moreira Costa
Hércules Batista de Oliveira
Janaínne Nunes Alves
João Antônio Motta Neto
Ramony Maria da Silva Reis Oliveira

GT Revisão da caracterização da Instituição nos PPCs


Daniel Alberti Perez
Josilene de Fátima Cardoso de Sá
Mário Layber Mota
Narjara Fonseca Souza

GT Apoio ao discente
Fabrícia Maria Diamantino Correa
Marcos Luiz de Oliveira Freitas
Maria Aldenise Soares de Oliveira
Narjara Fonseca Souza
Shirley Gomes Oliveira

GT Normas e Fluxos para Certificação e Cajuí


Aline Sardinha Lopes Sá
Christian de Oliveira Fernandes
Vivianne Janaina Almeida e Silva
Wagner Cesar Figueiredo Efraim

REVISÃO TEXTUAL
Profa. Dayse Lúcide Silva Santos
Profa. Elizabeth Moreira Gomes
Profa. Ramony Maria da Silva Reis Oliveira

Fotografia da Capa. Vista Panorâmica da Serra dos Cristais e Bairro Rio


Grande. Diamantina/MG. Fonte: Lavínia Ribeiro Figueiredo
Epígrafe

Tudo passa e tudo fica; porém o nosso é passar; passar fazendo caminhos;
caminhos sobre o mar
Nunca persegui a glória; nem deixar na memória; dos homens minha canção;
eu amo os mundos sutis; leves e gentis; como bolhas de sabão.
Gosto de vê-los pintar-se; de sol e grená; voar abaixo o céu azul; tremer;
subitamente e quebrar-se…
Nunca persegui a glória
Caminhante, são tuas pegadas; o caminho e nada mais; caminhante, não há
caminho; se faz caminho ao andar
Ao andar se faz caminho; e ao voltar a vista atrás; se vê a senda que nunca; se
há de voltar a pisar
Caminhante não há caminho; senão há marcas no mar…
Faz algum tempo neste lugar; onde hoje os bosques se vestem de espinhos; se
ouviu a voz de um poeta gritar; “Caminhante não há caminho, se faz caminho
ao andar”…
Golpe a golpe, verso a verso…
Morreu o poeta longe do lar; cobre-lhe o pó de um país vizinho. Ao afastar-se
lhe viram chorar; “Caminhante não há caminho, se faz caminho ao andar…”
Golpe a golpe, verso a verso…
Quando o pintassilgo não pode cantar. Quando o poeta é um peregrino.
Quando de nada nos serve rezar. “Caminhante não há caminho, se faz
caminho ao andar…”
Golpe a golpe, verso a verso.

Antônio Machado (1875-1939), Provérbios e Cantares, da obra Campos de


Castilla, 2011
Prefácio Caminhos, percursos e vias: a Proposta de Ensino Médio Integrado do IFNMG
Campus Diamantina

“Diz a teoria do caos que o bater de asas de uma simples borboleta é


capaz de provocar um tufão do outro lado do mundo. Acreditar que
um pequeno movimento pode mudar a rota do universo é um tanto
ingênuo, mas muito corajoso. Um dia, um tufão tocou nossos sentidos
e decidimos criar outra rota. Agora, num gesto simples, batemos
nossas asas...”

Caro(a) leitor(a), iniciamos o presente documento, o Projeto Pedagógico de Curso,


afirmando que as propostas aqui apresentadas são o resultado de um esforço individual de
cada servidor do campus, unido a um esforço de construção coletiva no qual todos sabemos o
peso e a necessidade do passo dado. Mas é, sobretudo, um ato que converge com nossa
insatisfação com o modelo de ensino médio integrado vigente na maior parte das instituições
federais de ensino, no qual se somam as horas do Ensino Médio (Currículo Básico Comum)
com as horas dos Eixos Técnicos alicerçados no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. O
que temos, então, são cursos extensos, alguns com mais de 3.600 horas, sendo que nem todas
elas tão produtivas e positivas aos discentes e docentes. Acreditamos firmemente que os
modelos de ensino estabelecidos no senso comum escolar, submetidos à ânsia descomedida
em querer apresentar e ensinar, criam um ambiente deletério às etapas formativas dos
indivíduos, cenário ainda reproduzido em muitos campi dos Institutos Federais.
Destarte, creditados e acreditados que momentos de socialização são imprescindíveis
à formação do jovem e da sua construção no espaço tempo para que este se desenvolva como
sujeito cognoscente, artífice de si e cidadão, propusemo-nos a repensar as tradicionais
propostas de Ensino Médio Integrado comumente difundidas no IFNMG e no Brasil.
Queremos que nossas meninas e meninos, assim carinhosamente chamados por nós servidores
da educação, possam brincar, jogar, participar de grupos extraescolares, viajar, passear, ter
direito ao descanso e ao final de semana para se divertirem, terem tempo livre e ocioso para
viverem suas experiências de mundo que vão muito além de estudar para provas, decorar
conteúdos e entregar trabalhos escolares.
Outrossim, salientamos que a proposta que apresentamos não repudia nem desmerece
a ordem vigente. Respeitamos e valorizamos as escolhas curriculares que são feitas até então
pelas ofertantes de ensino médio integrado na Rede de Educação Profissional Técnica e
Tecnológica do IFNMG e do Brasil, reconhecendo a importância desse modelo para a
formatação da educação brasileira em tempos pretéritos. Todavia, queremos contribuir neste
constructo educacional em outro caminho, acionando o máximo de nosso potencial criativo,
intelectual e inovador para buscar modelos que fazem mais sentido. Sem pretensões de criar
modelos ou propor algo a ser seguido messianicamente por outras instituições escolares,
propomos apenas uma forma diferente, que leva em conta nossas especificidades e dos jovens
a quem iremos atender.
Neste sentido, as questões norteadoras do nosso projeto e da nossa insatisfação vão de
encontro a três situações basilares que nos incomodam e inquietam, sendo repensadas em
nosso Projeto Pedagógico de Curso. Estas são: a excessiva carga horária a qual os alunos(as)
estão submetidos(as), em especial os do ensino médio integrado dos Institutos Federais; os
alunos(as) não têm tempo para serem adolescentes e viverem experiências próprias deste
precioso processo sociocultural, o qual transcende os muros escolares, sendo de certa maneira
redimensionado pela excessiva carga horária exigida pelas escolas; a falta de integração entre
os eixos do currículo básico comum e técnico, bem como a falta de circularidade entre os
saberes construídos dentro e fora das instituições de ensino.
Desta maneira, colocamo-nos motivados a repensar a equivocada lógica de que mais
horas em sala de aula ou na escola é sinônimo de mais aprendizado, de que é necessário
estudar todo o conteúdo para se formar técnico e ser cidadão, que todas as
disciplinas/conteúdos são relevantes para a aprendizagem sem questionamento da real
necessidade e aplicabilidade na vida do estudante. Defendemos que é preciso repensar as
“guildas” e “corporações de ofício” criadas nos ambientes escolares em que “o meu conteúdo
e disciplina” são intocáveis, por razões mais de proteção - hora classistas, do que da
necessidade de alguns saberes na construção do indivíduo.
Ademais, considerando que atualmente há novos meios informativos para
colaborarem com o aprendizado, em especial os assistidos pelas tecnologias da informação e
comunicação, o papel das instituições deveria se deslocar mais para o processo de
aprendizagem e não focar exclusivamente no conteúdo para a formação dos indivíduos. É
preciso reconhecer a importância das disciplinas, porém urge pensar e agir
interdisciplinarmente nos ambientes formativos. É necessário também ampliar os horizontes
para outros modelos educacionais que não flertam com a educação bancária, industrial e/ou
mercadológica de modo a permitir ao sujeito em formação vivenciar outras experiências além
do ambiente escolar, uma vez que a vida é, por si só, o maior e mais poderoso processo
formativo ao qual o ser humano está submetido.
Sabedores de todos os itens apontados acima, afirmamos que atualmente a maioria das
pessoas usa a internet em um contexto de redes sociais. Essa realidade, em que um perfil de
serviço atrai um grande número de usuários na rede, tem revelado notório crescimento no
âmbito educacional. A disponibilização de plataformas educacionais gratuitas que agregam
colaboração, cooperação, diálogo, resolução de problemas, diversão, reflexão, desafio e
principalmente, ensino personalizado tem atraído multidões. Seria um grande retrocesso
desconsiderar as implicações positivas do seguinte fato: encontra-se disponível, de forma
gratuita e funcional, o conteúdo em aulas do ensino médio e grande quantidade de disciplinas
da educação superior das melhores instituições de ensino do Brasil e do mundo. A equipe do
IFNMG pode encarar esta realidade de forma competitiva ou colaborativa. E a equipe do
Campus Diamantina opta pela perspectiva colaborativa, porque, dentre outros percursos,
entende que pode alicerçar parte do desenvolvimento do seu aluno(a) em conteúdos e
plataformas encontrados na rede, parte desses, do próprio IFNMG. Esses recursos permitem
que, em boa medida, os conteúdos basilares possam ser construídos e desenvolvidos por esse
caminho pelos nossos estudantes, de forma organizada e com as devidas aferições de
aproveitamento. Para tal, será criada entre as unidades curriculares a unidade “Tópicos”, que
será explicada mais adiante no Projeto Pedagógico de Curso. A ação de buscar uma nova
percepção de ensino permite a oferta de disciplinas – aqui denominadas unidades curriculares
- mais focadas, contextualizadas, aplicadas, integradas e integradoras. O cumprimento dos
programas indicados pelos PCNS, seja da forma tradicional ou moderna, também precisa
passar por um filtro de contextualização. Usando o Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) como exemplo, é visto claramente que os conteúdos de todas as unidades
curriculares são cobrados com frequência desproporcional e constante. Vários assuntos de
todas as unidades curriculares apareceram com frequência abaixo de 1% em todos os anos
(2009 a 2016), como nos revelam as análises de dados realizadas pelo sistema Ari de Sá
(SAS)1 Logo, a lógica de que todo o conteúdo previsto é importante (tendo como parâmetro as
exigências do ENEM) precisa urgentemente ser repensada. O Projeto Pedagógico de Curso
apresentado é a materialização da ação consciente do IFNMG Campus Diamantina frente ao
jogo de poderes estabelecido nos currículos escolares até o presente momento.
Por fim, pedimos ao leitor(a) carinho, atenção, flexibilidade e, sobremaneira, um

1
Sistema Ari de Sá (SAS). Ver https://saseducacao.com.br/
coração quebrantado ao percorrer as páginas que se seguem. A equipe que apresenta tal
proposta é sabedora dos desafios a serem vencidos. Muito já fizemos, porém há mares a serem
navegados, uns conhecidos, outros levemente mapeados e alguns ainda em segredo, que, com
esperança e foco descobriremos. Desafiador? Sim. Para quem? Para todos! Uma experiência
pelo bel prazer do novo? Não. Vivemos nossos embates, confrontos e discussões na
construção deste projeto, em que surgem visões diversas, ora convergentes, ora divergentes - e
isso nos enriquece e nos expande intelectual e pessoalmente! Entretanto há uma grande
preocupação que nos move coletivamente: o jovem não é uma caixa vazia, o jovem precisa de
uma proposta educacional que lhe permita “ser”, aprender a autonomia, com paz, vontade,
felicidade e leveza. Assim, afirmamos a disposição para enfrentar as quimeras do percurso,
estimulados a formar o jovem para, se quiser, romper “com” a comunidade de inserção e não
se conformar a ela. Finalizamos, ressaltando que somos sabedores dos diversos percursos e
percalços, das fragilidades de um campus da expansão fase 3 e da estranheza, ou mesmo do
medo que uma nova decisão causa. Mas reafirmamos que estamos empoderados, convictos e
determinados a escrever uma outra página na história da Educação Profissional Técnica e
Tecnológica, escrever a nossa história. Deste modo, pedimos aos senhores (as) que
embarquem conosco nesta viagem com a mente aberta e o coração tranquilo.

Júnio Jáber, agosto de 2017.


SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO...........................................................................................................................11
1.1 Apresentação Geral................................................................................................................... 11
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO.......................................................................................................... 22
3 JUSTIFICATIVA............................................................................................................................. 23
4 OBJETIVOS.................................................................................................................................. 27
4.1 Objetivo Geral........................................................................................................................... 27
4.2 Objetivos específicos.................................................................................................................27
5 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO....................................................................... 29
6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR....................................................................................................... 31
6.1 Aspectos Teóricos...................................................................................................................... 31
6.1.1. Estrutura Curricular do Curso para a formação cidadã................................................... 39
6.2.1 Orientações gerais........................................................................................................... 40
6.2.2 Planejamento e operacionalização do Núcleo Integrador............................................... 43
6.2.2.1 Aproveitamento das ações de Pesquisa, Extensão e Ensino.................................. 49
6.3 Da oferta de carga horária a distância.......................................................................................49
6.3.1 Da organização da oferta de carga horária a distância no curso......................................50
6.3.1.1 Políticas e ações de capacitação dos professor...................................................... 51
6.3.1.2 Dos aspectos metodológicos da oferta de carga horária a distância......................51
6.3.1.3 Metodologia e recursos didáticos.......................................................................... 51
6.3.1.4 Atuação do Professor............................................................................................. 53
6.3.1.5 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)............................................................. 53
6.3.1.6 Familiarização dos discentes com a EAD................................................................ 54
6.3.1.7 Especificidades da avaliação no processo de ensino aprendizagem a distância.... 54
6.3.1.8 Equipe multidisciplinar envolvida com a oferta de carga horária a distância.........55
6.4 Prática Profissional.................................................................................................................... 55
6.6 Estágio Curricular Supervisionado (Não Obrigatório)................................................................56
6.5 Iniciação Científica.....................................................................................................................56
6.6 Matriz Curricular do Curso........................................................................................................ 58
6.6.1 Quadro de equivalências curriculares – Núcleo Básico................................................... 60
6.6.2 Quadro de equivalências curriculares – Núcleo Técnico..................................................61
6.7 Quadro Explicativo da Matriz Curricular................................................................................... 63
6.8 Representação Gráfica da Formação.........................................................................................64
6.9 Ementário..................................................................................................................................64
6.9.1 Primeiro Ano....................................................................................................................64
6.9.2 Segundo Ano....................................................................................................................71
6.9.3 Terceiro Ano.....................................................................................................................77
6.9.4 Núcleo integrador............................................................................................................ 84
7 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO APLICADOS AOS ALUNOS DO CURSO.................................................. 87
7.1 Avaliação da aprendizagem.......................................................................................................87
7.1.2 Promoção e reprovação................................................................................................... 87
7.1.2.1 Núcleo da base nacional comum e no núcleo técnico........................................... 87
7.1.2.2 Núcleo Integrador.................................................................................................. 89
7.1.3 Recuperação.................................................................................................................... 90
7.1.3.1 Procedimentos para média global..........................................................................91
7.1.4 Avaliação substitutiva (avaliação em 2ª chamada).......................................................... 91
7.2 Do Regime de Tratamento Excepcional..................................................................................... 91
7.3 Do Atendimento Especializado..................................................................................................91
7.4 Revisão de Prova....................................................................................................................... 92
7.5 Frequência.................................................................................................................................92
7.6 Conselho de Classe....................................................................................................................92
8 APOIO AO DISCENTE....................................................................................................................93
8.1 Programas e Ações da Assistência aos Estudantes....................................................................93
8.2 Do Núcleo Pedagógico...............................................................................................................94
9 AÇÕES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO.................................................................................. 95
9.1 Projetos De Monitoria............................................................................................................... 95
9.2 Eventos Acadêmicos..................................................................................................................95
9.3 Projeto de Nivelamento............................................................................................................ 96
9.3.1 Metodologia.................................................................................................................... 96
9.4 Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão...................................................................................97
9.4.1 Pesquisa........................................................................................................................... 97
9.4.2 Extensão...........................................................................................................................98
9.4.3 Inovações curriculares e metodológicas.......................................................................... 99
10 AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO...........................................100
11 COORDENAÇÃO DO CURSO......................................................................................................101
12 PERFIL DO CORPO DOCENTE ENVOLVIDO NO CURSO............................................................... 102
12 PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ENVOLVIDO NO CURSO.................................... 104
13 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS PROFESSORES E DISCENTES DO CURSO......106
13.1 Infraestrutura de Laboratórios Específicos do curso............................................................. 106
13.2 Biblioteca..............................................................................................................................109
13.3 Instalações.............................................................................................................................110
13.4 Equipamentos e Mobiliário................................................................................................... 111
13.5 Recursos Tecnológicos...........................................................................................................112
14 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EXPEDIDOS....................................................................113
15 CASOS OMISSOS......................................................................................................................114
16 REFERÊNCIAS...........................................................................................................................115
11

1 APRESENTAÇÃO

1.1 Apresentação Geral

Em 29 de dezembro de 2008, com a sanção da Lei Federal nº 11.892, que cria no


Brasil 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, por meio da junção de
Escolas Técnicas Federais, CEFETs, Escolas Agrotécnicas e Escolas vinculadas às
Universidades, o Instituto Federal surge com a relevante missão de promover uma educação
pública de excelência por meio da junção indissociável entre ensino, pesquisa e extensão,
interagindo pessoas, conhecimento e tecnologia, visando proporcionar a ampliação do
desenvolvimento técnico e tecnológico da região norte mineira.
O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) é uma instituição de educação
superior, básica e profissional, pluricurricular, multicampi e descentralizada, especializada na
oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base
na conjugação de conhecimentos técnicos, tecnológicos, formação inicial e continuada e
qualificação profissional com sua prática pedagógica.
A área de abrangência do IFNMG é formada por 177 municípios, das mesorregiões
Norte e Noroeste de Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri, cobrindo quase toda a metade
norte do território mineiro e atendendo uma população total de 3.031.996 habitantes
habitantes em uma área territorial de 236.789,295 Km² (duzentos e trinta e seis mil,
setecentos e oitenta e nove, duzentos e noventa e cinco) (IFNMG, 2019).
Atualmente, nessa abrangência, o IFNMG atua com uma organização estruturada no
formato multicampi, atendendo as microrregiões com 12 (doze) unidades, sendo 11 (onze)
Campi: Almenara, Araçuaí, Arinos, Diamantina, Januária, Montes Claros, Pirapora, Salinas,
Teófilo Otoni, Campus Avançado Porteirinha e Janaúba e um Centro de Referência em
Formação e Educação a Distância (CEAD), sediado em Montes Claros.
12

Figura 1 – Mapa de abrangência do IFNMG com a indicação dos


campi

Fonte: http://www.ifnmg.edu.br/ifnmg/conheca

1.2 Apresentação do Campus

O Campus Diamantina está situado no Vale do Jequitinhonha, possuindo uma área de


abrangência de 16.830,174 Km² e população de 230.808 mil habitantes. Deste campus fazem
parte 17 municípios, a saber: Angelândia, Aricanduva, Capelinha, Carbonita, Couto de
Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Itamarandiba, Leme do
Prado, Minas Novas, Presidente Kubitschek, Turmalina, São Gonçalo do Rio Preto, Senador
Modestino Gonçalves e Veredinha, como se observa nos mapas a seguir.

Figura 02 - Mapa do Vale do Jequitinhonha

Fonte: Disponível em <https://www2.ufmg.br/polojequitinhonha/O-Vale/Sobre-o-Vale>


Acesso em 17 de junho de 2015.
13

Figura 03 - Mapa do Vale do Jequitinhonha/Alto Jequitinhonha:


microrregiões de Diamantina e de Capelinha

Fonte: <https://www2.ufmg.br/polojequitinhonha/O-Vale/Sobre-o-Vale> Acesso em 17 de junho de 2015.

Como pode ser observada, a área de abrangência do IFNMG Campus Diamantina


corresponde às microrregiões de Diamantina e de Capelinha, ambas pertencentes ao Alto
Jequitinhonha.
Pensar o Vale do Jequitinhonha significa dialogar com diferentes concepções sobre
essa região de Minas Gerais. Em geral, o Vale é conhecido como o “vale da pobreza”,
denominação resultante talvez muito mais de poucos conhecimentos e estudos sobre a região,
que necessariamente da realidade que vem sendo construída e constituída ao longo dos anos.
Entretanto, não passa despercebido que tal caracterização/denominação de um lugar desse
modo contribui para a sua degradação em diferentes dimensões da vida, visto que
desconsidera suas riquezas, ressaltando suas mazelas. Destarte, a região é marcada por vários
contrastes, a saber: há riqueza mineral e natural; há patrimônio histórico e cultural de alto
valor e reconhecimento; há pobreza e ainda há desnutrição, apesar de serem combatidas; há
relativo acesso ao ensino superior nos últimos 10 anos; há o registro do índice de
analfabetismo inferior à média do país; há uma infraestrutura viária regular; há indústrias de
médio porte e várias de pequeno porte, entre outros. Por tudo isso, podemos dizer que a
pobreza ainda não se foi, mas é inegável que o Vale do Jequitinhonha é um vale de
14

potencialidades2.
Em termos de produto interno bruto (PIB), existem diferenças significativas nos
cenários municipais, destacando-se as cidades de Diamantina, Capelinha, Itamarandiba,
Minas Novas e Turmalina como as cidades mais ricas da região.

Gráfico 1 - Produto interno bruto dos municípios da área de abrangência.

Fonte: DataViva, 2015.

Com relação à renda per capita, destacam-se os municípios de Angelândia, Capelinha,


São Gonçalo do Rio Preto e Carbonita, como os detentores de maior renda per capita,
entretanto, os valores encontram-se abaixo das rendas per capita de Minas Gerais
(R$14.328,00) e brasileira (R$ 14.442,54).

2
Corroboram com essa visão os profissionais da UFMG ligados ao “Polo Jequitinhonha”, fruto de várias
intervenções extensionistas na resta região mineira. Disponível em:
https://www2.ufmg.br/polojequitinhonha/O-Vale/Sobre- o-Vale. Acesso em: 17/06/2015.
15

Gráfico 2 - Renda per capita dos municípios da área de


abrangência

Fonte: MINAS GERAIS (2015).

Esse vale de potencialidades e de possibilidades apresenta vários dados significativos


quanto a sua população e dados de IDH, como se observa na tabela a seguir.
16

Tabela 1 - Municípios, IDH e População da área de abrangência do Campus Diamantina.

Município IDH População (Mil)


(2010) (2013)
Angelândia 0,597 8
Aricanduva 0,582 4,77
Capelinha 0,653 34,8
Carbonita 0,658 9,1
Couto de Magalhães de Minas 0,659 4,2
Datas 0,616 5,2
Diamantina 0,716 45,9
Felício dos Santos 0,606 5,14
Gouveia 0,681 11,7
Itamarandiba 0,646 32,2
Leme do Prado 0,670 4,8
Minas Novas 0,633 30,8
Presidente Kubitschek 0,595 2,9
Turmalina 0,682 18,1
São Gonçalo do Rio Preto 0,640 3
Senador Modestino Gonçalves 0,620 4,5
Veredinha 0,632 5,5
Fonte: MINAS GERAIS (2015).

O quantitativo populacional das cidades abrangidas pelo Campus Diamantina se


apresenta diferentemente. As cidades com maior população são Diamantina e Capelinha, as
quais polarizam vários serviços públicos na região em que se localizam. Em menor grau, as
cidades de Itamarandiba, Minas Novas e Turmalina também se destacam no cenário
populacional regional. Considerando a faixa de 11 a 8 mil habitantes, destacam-se Gouveia,
Carbonita e Angelândia, cidades na região de porte médio e que mantêm o mesmo índice de
desenvolvimento humano que as cidades de maior porte na região do Alto Jequitinhonha. Os
demais lugares urbanos apresentam menor destaque populacional, sendo o que se observa, em
especial, para Presidente Kubitschek, Angelândia e Aricanduva, exibindo os menores IDHs da
região.
A participação dos poderes públicos no emprego e na renda das cidades abarcadas
pelo Campus Diamantina é também fator de diminuição da pobreza, conforme pode ser visto
a seguir.
17

Gráfico 3 - Participação da Administração Pública no emprego nos Municípios em 2013.

Fonte: MINAS GERAIS (2015).

Percentualmente, nas cidades de Turmalina, Capelinha e Diamantina, os poderes


públicos apresentam menor participação no emprego, uma vez que se acentua significativa
quantidade de pequenas e médias empresas situadas nesses locais. Em Aricanduva, Presidente
Kubitschek, São Gonçalo do Rio Preto e Senador Modestino Gonçalves, registram-se parcos
investimentos de particulares, compreendendo mais de 70% do emprego e renda gerados
nestes municípios advém do poder público. Nas demais cidades, conjugam-se participação do
poder público e investimentos de pequenas indústrias na responsabilidade de gerar empregos
na região.
No que se refere às rendas dos municípios, observe o Gráfico 4 - Participação da
Administração Pública na renda dos Municípios em 2013.
18

Gráfico 4 - Participação da Administração Pública na renda nos Municípios em 2013.

Fonte: MINAS GERAIS (2015).

Observando o gráfico correspondente à área de abrangência do Campus Diamantina,


afirma-se que os municípios que possuem a sua principal fonte de renda nos poderes públicos
(Aricanduva, Presidente, Datas, Felício dos Santos e Senador Modestino Gonçalves)
apresentam o setor de indústria e comércio tímidos e, em geral, registra-se nesses lugares forte
exportação de mão de obra pouco qualificada. Por outro lado, as cidades de Diamantina,
Capelinha e Turmalina são municípios que possuem menor participação do poder público na
sua renda, mas apresentam outros setores da economia mais desenvolvidos.
A cidade de Capelinha é a que mais se destaca segundo os arranjos produtivos
regionais e sua relação com o poder público. A geração de emprego e renda deste município é
gerada majoritariamente por meio da produção florestal (24%), seguida da administração
19

pública (16%), cultivo de café (7%) e materiais de construção (5%). Em relação a


Diamantina, o poder público é majoritário na oferta de emprego (19%), mas apresenta um
setor educacional (ensino superior) crescido, correspondente a 12% da geração de emprego na
cidade, seguidos de hipermercados e restaurantes, dada a característica turística da cidade.
Em menor quantidade, entretanto existindo nas cidades como um todo, identificamos
a geração de emprego e renda advinda de artesanato, hotéis, padarias, supermercados,
restaurantes, transporte de passageiros e de carga, obras de acabamento e de construção civil,
atividades de apoio à agropecuária e produção de laticínios. Acrescentam-se, ainda, produção
de bebidas destiladas e extração de manganês (em Senador Mod. Gonçalves), extração de
pedras, areia, argila e a indústria têxtil (em Gouveia) e de produtos cerâmicos e moveleiros
(em Turmalina e Veredinha). A prática artesanal tem gerado emprego e renda em algumas
cidades, como Minas Novas, Diamantina, Veredinha e Presidente Kubitschek3.
Para melhor compor o quadro que vimos descrevendo, os arranjos produtivos locais
devem ter destaque especialmente porque se relacionam, em sua maioria, com os cursos a
serem abertos no Campus Diamantina, como também apresentam potencial para que novos
arranjos locais sejam criados. Em linhas gerais, os APLs predominantes no Vale do
Jequitinhonha são: mineração, turismo, atrativos culturais, riqueza do subsolo, artesanato,
culinária, comércio e pecuária.

3
www.pt.dataviva.info/2013
20

Tabela 2 - Geração de emprego na área de abrangência no ano de


2013.

ARTES,
AGROPECUÁR
GASTRONOMIA – COMÉRC CULTURA,
INFORMAÇ IA
TURISMO IO RECREAÇ
CONSTRUÇ ÃO FLORESTAL
CIDADE ÃO
ÃO
Alimentaç Hospedage Floresta
TOTAL Agro
ão m l
Diamantin
289 302 223 44 2.230 266 6 56
a
Angelândi
10 1 136 179 8
a
Aricanduv
10 25
a
Capelinha 255 92 38 36 1.440 456 1.440 13
Carbonita 33 4 5 6 215 81 354 1
Couto M.
24 10 1 105 19 7
Minas
Datas 2 6 1 75 34
Felício dos
1 74 31 3
Santos
Gouveia 10 44 8 385 77 5 9
Itamarandi
275 41 26 20 962 152 100 7
ba
Leme do
2 4 56 3
Prado
Minas
63 12 13 6 393 267 79 4
Novas
Presidente 1 15 13
Turmalina 50 63 14 22 576 116 504 6
São G. do
7 29 18 3
Rio Preto
Senador
M. 1 30 15
Gonçalves
Veredinha 171 69 15 8
Total 1191 580 330 135 6800 1767 2517 96
Fonte: MINAS GERAIS (2015).

Vale ressaltar que nos 17 municípios identificam-se micro e pequenas empresas que
dinamizam o comércio local, normalmente familiares, possuindo papel importante para a
economia e fornecendo significativa parcela dos empregos para os moradores das cidades.
Muito importante na matriz socioeconômica da microrregião Diamantina são as
atividades culturais, gastronômicas e turísticas. A cidade de Diamantina é considerada
Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO desde 1999, oferece um dos maiores
carnavais de rua do Brasil, abriga anualmente o Festival de Inverno da UFMG, eventos
gastronômicos e é ponto de chegada da Estrada Real. As principais atividades econômicas
relacionadas são as áreas de promoção de eventos e cultural, turismo/ecoturismo e
hospedagem, gastronomia e lazer.
Com forte tradição na área de educação, Diamantina possui instituições públicas e
21

privadas de ensino superior presencial e a distância, ofertando cursos técnicos, de graduação e


pós-graduação, podendo-se citar a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
– UFVJM, e a Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG. Com oferta de cursos a
distância temos a Universidade do Norte do Paraná – UNOPAR, o Centro Universitário da
Grande Dourados – UNIGRAN e a Universidade Paulista – UNIP. Já o ensino técnico é
atualmente oferecido pela Escola Estadual Professor Leopoldo Miranda, Escola Estadual
Ayna Torres, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC e também pelo
IFNMG por meio do E-tec e de cursos técnicos presenciais nas modalidades concomitante,
subsequente e integrada. Para a definição dos cursos a serem ofertados pelo campus, foi
realizado um amplo processo de discussão com a sociedade local por meio de reuniões
realizadas com instituições representativas, como associações, sindicatos, poder público,
UFVJM, audiências públicas e também via consulta pública na internet, de forma a ouvir a
sociedade com mais eficiência. O Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino
Médio foi o terceiro curso mais solicitado, ficando atrás de Administração e Artes
Dramáticas. Nessa perspectiva, apresentamos o Projeto do Curso Técnico em Meio Ambiente,
modalidade integrada ao ensino médio, por entender que este curso atenderá os anseios da
região, da mesma forma que contribuirá com os demais cursos que serão implantados no
Campus Diamantina.
A construção desta proposta pedagógica pautou-se na legislação vigente, no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Pedagógico da Instituição (PPI) do IFNMG,
e nos princípios democráticos. Destaca-se também um processo de discussão realizado com
diversas entidades governamentais, não-governamentais e iniciativa privada, as quais muito
contribuíram para a construção da matriz curricular e para a definição do perfil profissional
dos egressos, a saber:
1. AMAJE – Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Jequitinhonha;
2. Ministério Público de Minas Gerais – Coordenadoria das Promotorias de
Justiça de Meio Ambiente das Bacias dos Rios Jequitinhonha e Mucuri;
3. Instituto Biotrópicos;
4. IEF – Instituto Estadual de Florestas;
5. SUPRAM – Superintendência Regional de Regularização Ambiental
Jequitinhonha;
6. ICMBIO – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade / Parque
Nacional das Sempre Vivas;
7. Geopro Brasil Ltda.;
22

8. UFVJM/NCA – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri –


Núcleo de Campesinato e Agroecologia.
23

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Denominação do curso: Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino


Médio.
Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde.
Carga horária total: 3.320 horas.
Modalidade: Presencial.
Forma: Integrado
Ano de Implantação: 2018.
Habilitação: Técnico em Meio Ambiente.
Etapas Intermediárias com Terminalidade: Não se aplica.
Turno de Oferta: Integral (matutino e vespertino)
Regime Escolar: Regime Seriado Anual.
Número de vagas oferecidas: 35 (trinta e cinco)
Periodicidade da oferta de vagas: Anual.
Requisitos e Formas de acesso: Processo Seletivo Regular; Processo Seletivo para
ocupação de vagas remanescentes; transferência ex-officio, na forma da lei; outras
formas previstas em lei.
Duração do Curso: 3 (três) anos.
Prazo para Integralização: Tempo mínimo de 3 anos e máximo de 6 anos.
Autorização para Funcionamento: Resolução CONSUP 39/2017.
Local de Oferta: IFNMG Campus Diamantina localizado na Fazenda Biribiri, s/n
(Próximo ao Aeroporto). CEP: 39.100.000 Diamantina/Minas Gerais.
24

3 JUSTIFICATIVA

Inserida no Planalto Atlântico e Serras do Atlântico-Leste-Sudeste, a Serra do


Espinhaço Meridional é um dos mais importantes marcos geográficos do Alto Jequitinhonha.
É o grande divisor hidrográfico entre as bacias do centro-leste brasileiro que drenam
diretamente para o oceano Atlântico, especialmente os rios Jequitinhonha e Doce, e a do rio
São Francisco, a oeste. Além disso, a serra delimita dois hotspots mundiais: a Mata Atlântica
e o Cerrado, ambientes que abrigam elevada diversidade biológica e estão entre os mais
ameaçados do planeta (UFVJM, 2015).
Pesquisas atuais indicam que aproximadamente 2/3 das espécies vegetais consideradas
ameaçadas de extinção em Minas Gerais encontram-se na Serra do Espinhaço e suas
imediações, além da ocorrência de um elevado número de espécies endêmicas. Em
consequência disso, a região é considerada por órgãos federais e estaduais como área
prioritária para conservação e/ou investigação científica. Pelas razões expostas a região
recebeu da UNESCO o título de Reserva da Biosfera e reúne diversas Unidades de
Conservação (UFVJM, 2015).
Na área de abrangência do Campus Diamantina a questão ambiental merece destaque,
pela grande quantidade de atrativos naturais, pela presença de muitas unidades de
conservação de domínio municipal, estadual e federal, além de Reservas Particulares de
Patrimônio Natural (RPPNs) que tem atraído milhares de turistas e eventos esportivos e
ecoturísticos de âmbito regional, nacional e internacional (corridas de aventura, rallys, dentre
outras), caracterizando-se em um setor econômico emergente. Complementando esse aspecto,
em 2010, dos 22 municípios integrantes das microrregiões de Diamantina e Capelinha, 20
receberam repasses referentes ao ICMS Ecológico, totalizando recursos na ordem de R$
1.926.263,18 (CEPP - Fundação João Pinheiro, 2011).
Na região também existe o Mosaico do Espinhaço - Alto Jequitinhonha/Serra do
Cabral (ICMBIO, 2015), que compreende uma ação articulada e integrada de diversas
unidades de conservação existentes, a seguir:

Esfera Federal: Parque Nacional das Sempre Vivas.


Esfera Estadual: Parque Estadual da Serra do Cabral;
Parque Estadual do Biribiri; Parque Estadual do Rio Preto;
Parque Estadual do Pico do Itambé; Parque Estadual da Serra
25

Negra; Estação Ecológica Mata dos Ausentes;


Área de Proteção Ambiental Água das Vertentes;
Monumento Natural Estadual Várzea do Lajeado e Serra do
Raio.
Esfera Municipal: Área de Proteção Ambiental Felício dos Santos;
Área de Proteção Ambiental Rio Manso;
Área de Proteção Ambiental Serra do Cabral – Fco. Dumont;
Área de Proteção Ambiental Serra do Cabral -Lassance;
Área de Proteção Ambiental Serra do Cabral -Augusto de
Lima; Área de Proteção Ambiental Serra do Cabral
-Buenópolis;
Área de Proteção Ambiental Serra do Cabral -Joaquim
Felício; Área de Proteção Ambiental Serra de Minas;
Área de Proteção Ambiental Barão e Capivara; Área de
Proteção Ambiental Serra do Gavião.

Figura 4 - Mapa do Mosaico de Áreas Protegidas do Espinhaço

Fonte: Instituto Biotrópicos, 2009.


26

Além destas Unidades de Conservação, também existem a Estação Ecológica do


Acauã, a Área de Proteção Ambiental Quebra Pé, a Gruta do Salitre (em processo de
transformação em Monumento Natural e diversas Reservas Particulares de Patrimônio Natural
(RPPNs).
Por outro lado, a região apresenta sérios problemas de ordem ambiental, decorrentes
de um processo de exploração econômico fundamentado no extrativismo insustentável.
Devido a mineração (ouro, diamante, areia, manganês, quartzo, entre outros), atividades
agropecuárias, obras de infraestrutura, desmatamento, queimadas e florestamento com
espécies exóticas, poluição dos cursos d'água por efluentes domésticos e industriais, o cenário
regional hoje composto por intensos processos erosivos, assoreamento de rios e córregos, o
ressecamento do solo, a redução da vazão de rios, diminuição da biodiversidade afetando de
forma significativa os padrões de qualidade de vida da população regional, historicamente
caracterizada por baixos índices de desenvolvimento humano.
Durante o processo de construção deste projeto pedagógico foram feitas reuniões com
diversas entidades governamentais, ONGs e iniciativa privada, sendo que nestas conversas
foram observadas diversas carências na área ambiental, e que demandam profissionais
qualificados para mudar este cenário, como, por exemplo, na recuperação de áreas
degradadas, e na necessidade de capacitação das prefeituras em gestão ambiental municipal.
Nessa perspectiva, esse cenário de relevante riqueza ambiental permeado por
carências sociais e econômicas existentes, aponta para a necessidade de qualificarmos mão de
obra com conhecimento e competências para alavancar um outro modelo de desenvolvimento,
que gere emprego e renda a partir de atividades ambientalmente sustentáveis, tais como o
ecoturismo, o mercado verde, as certificações socioambientais, as fontes alternativas de
energia, a reciclagem e desenvolvimento de novos produtos, o mercado de créditos de
carbono, os esportes de aventura, entre outros.

3.1 Concepção de Curso

O Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio tem os seguintes


pressupostos:
1. Assegurar ao aluno uma formação ampla, teórica e prática, que garanta autonomia e
discernimento;
2. Garantir a formação de um cidadão comprometido com a sociedade a partir do
desenvolvimento de atitudes e valores éticos compatíveis com os desafios da
27

construção de uma sociedade sustentável;


3. Assegurar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, respeitando os
pilares da educação, que concebe a prática de construção do conhecimento como
estimuladora da educação continuada;
4. Garantir que o processo de ensino-aprendizagem ocorra de forma interdisciplinar e
transversal, respeitando e valorizando todas as áreas do conhecimento.

3.1.1 Princípios norteadores

Os princípios que norteiam o curso de Ensino Médio Integrado em Meio Ambiente


são as políticas ambientais vigentes, além de um processo de diálogo e interação constante
com os conhecimentos da Base Nacional Comum, proporcionando a formação de sujeitos
flexíveis, proativos e críticos. Soma-se a isso o fato de haver uma constante articulação que
vem sendo realizada com instituições governamentais e não governamentais atuantes na
região, a qual possibilita a criação de uma rede de ação e sustentação para um bom
funcionamento do curso, e a consequente formação de excelência dos nossos educandos.
28

4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Formar profissionais capacitados para compreender o mundo ao seu redor,


desenvolvendo sua capacidade crítica a respeito das diversas atividades tecnológicas,
econômicas, produtivas e sociais que afetam o meio ambiente, sendo também capazes de
propor alternativas de solução e/ou de prevenção para a melhoria e conservação da qualidade
ambiental, com vistas à promoção do desenvolvimento sustentável, considerando uma
formação técnica e cidadã para um exercício profissional socialmente e ambientalmente
referenciado, atuando na mitigação, recuperação e compensação dos impactos ambientais.

4.2 Objetivos específicos

1. Contribuir para a formação cidadã do educando, preparando-o para estar pleno de si e


de suas capacidades cognitivas vivendo e intervindo em um mundo complexo,
orgânico, conectado e marcadamente em transformação;
2. Desenvolver estruturas cognitivas tais como a criticidade, a inventividade, a
responsabilidade, a flexibilidade, a proatividade e a criatividade como ferramentas
elementares para a vida em sociedade;
3. Apoiar o educando a ser protagonista do seu itinerário escolar incentivando-o a
construir espírito autônomo a partir da liberdade de escolhas e da relação entre a
liberdade de escolher e a consequência da atitude tomada;
4. Fomentar a articulação com o desenvolvimento socioeconômico e ambiental regional
fortalecendo os arranjos socioprodutivos e suas demandas locais, tanto no meio urbano
quanto no campo;
5. Reconhecer e respeitar os sujeitos e suas diversidades, considerando, entre outras, as
pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades,
as pessoas em regime de acolhimento ou internação e em regime de privação de
liberdade, das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como dos povos indígenas,
quilombolas e populações do campo;
6. Relacionar os conteúdos de cada unidade curricular do curso às teorias, conhecimentos
e habilidades necessárias à atuação do profissional Técnico em Meio Ambiente;
7. Favorecer a apropriação de conhecimentos – da ciência, tecnologia, da cultura do
trabalho envolvidos de forma indissociável na atuação como Técnicos em Meio
29

Ambiente cidadãos;
8. Formar profissionais que atuem na sociedade com o compromisso de implementação
de ações, planos, programas e projetos que sejam economicamente viáveis,
socialmente justas e ambientalmente correto;
9. Oportunizar aos jovens do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino
Médio uma formação que assegure o seu ingresso no mundo do trabalho e
consequentemente a confiança na elevação da escolarização como meio de realização
pessoal;
10. Reconhecer os parâmetros de qualidade ambiental dos recursos naturais (solo, água e
ar); seus métodos de prevenção e mitigação dos impactos ambientais provenientes de
processos de degradação ambiental;
11. Identificar os processos de intervenção antrópica sobre o meio ambiente e as
características das atividades produtivas geradoras de resíduos sólidos, efluentes
líquidos e emissões atmosféricas; trabalhando para a conscientização acerca dos
problemas ambientais;
12. Conhecer a legislação referente para a construção de ações educativas, consultorias,
perícias ambientais, licenciamento e avaliação de impacto ambiental, gestão e
planejamento de projetos ambientais;
13. Apoiar a realização de estudos de criação de unidades de conservação, implantação de
ações conservacionistas e manejo de bacias hidrográficas. Identificando,
caracterizando e correlacionando os sistemas e ecossistemas, os elementos que os
compõem e suas respectivas funções.
30

5 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

Quanto ao perfil profissional de conclusão de curso, objetivamos formar e estimular


no egresso o espírito empreendedor com vistas a aliar a formação técnica aos preceitos da
formação humana voltada para a construção de conhecimentos, da autonomia e de saberes que
os levem a desenvolver e produzir novos serviços e novas possibilidades tecnológicas atuando
de forma dinâmica e criativa nas demandas do mundo do trabalho.
Ao final de sua formação, o profissional Técnico em Meio Ambiente deverá
demonstrar um perfil que lhe possibilite:
1. Coletar, armazenar e interpretar informações, dados e documentações ambientais.
2. Auxiliar na elaboração, na análise de projetos, nos relatórios e estudos ambientais.
3. Propor medidas para a minimização dos impactos e recuperação de ambientes já
degradados.
4. Executar sistemas de gestão ambiental.
5. Organizar programas de educação ambiental com base no monitoramento, na
correção e prevenção das atividades antrópicas, na conservação dos recursos naturais por
meio de análises preventivas.
6. Organizar redução, reuso e reciclagem de resíduos e/ou recursos utilizados em
processos.
7. Identificar os padrões de produção e consumo de energia.
8. Realizar levantamentos ambientais.
9. Operar sistemas de tratamento de poluentes e resíduos sólidos.
10. Relacionar os sistemas econômicos e suas interações com o meio ambiente.
11. Realizar e coordenar o sistema de coleta seletiva.
12. Executar plano de ação e manejo de recursos naturais.
13. Realizar ações de saúde ambiental nos territórios.
14. Desenvolver tecnologias sociais ambientais.
15. Promover ações de manejo ambiental.
16. Avaliar e monitorar sistema de tratamento e abastecimento de água, bem como de
esgotamento sanitário.
17. Executar ações de controle e manejo da poluição.
18. Realizar monitoramento ambiental.
19. Elaborar diagnóstico das condições socioambientais, econômicas e culturais.
20. Conhecer e utilizar sistemas de informação geográficas para uso em atividades de
31

geoprocessamento no trabalho ambiental.


21. Conhecer e integrar o sistema de saneamento ambiental bem como sua relação
com a saúde pública.
22. Auditar sistemas de gestão ambiental.
23. Atuar nas áreas de educação, proteção e recuperação ambientais.
32

6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

6.1 Aspectos Teóricos

A proposição do Campus Diamantina quanto aos aspectos teóricos e legais que


fundamentam a presente organização curricular parte dos pressupostos estabelecidos na Lei
9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Brasileira; na Lei nº. 11.892/2008, que trata da
autonomia pedagógica e administrativa dos Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia; no documento base disponibilizado pelo FDE/CONIF em 11 de maio de 2016,
intitulado “Documento Base para promoção da formação integral, fortalecimento do ensino
médio integrado e implementação do currículo integrado no âmbito das Instituições da Rede
EPCT, conforme Lei 11.892/2008”; nas “Diretrizes indutoras para a oferta de cursos técnicos
integrados ao ensino médio na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica”, do Fórum de Dirigentes de Ensino – FDE/CONIF, de setembro/2018; e no
documento “Análise da Resolução 01/2021/CNE e diretrizes para o fortalecimento da EPT na
Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica”, do FDE/CONIF, de abril
de 2021.
O Campus Diamantina rejeita a concepção de matriz educacional tecnicista, na qual a
“prática pedagógica é altamente controlada e dirigida pelo professor com atividades
mecânicas inseridas numa proposta educacional rígida e passível de ser totalmente
programada em detalhes”. Sendo assim, ressalte-se ainda que nesta perspectiva tecnicista “o
que é valorizado é a tecnologia, e o professor passa a ser um mero especialista na aplicação de
manuais e sua criatividade fica dentro dos limites possíveis e estreitos da técnica utilizada”
(MENEZES, 2019).
Propõe-se uma formação integral que busca romper com a dicotomia educação básica
e ensino técnico norteada pelo princípio da formação humana. Defende-se, portanto, um
ensino integrado entre ciência, cultura e humanismo com vistas a desenvolver todas as
capacidades humanas. Como menciona Frigotto, Ciavatta e Ramos:

Por essa perspectiva [...] o objetivo profissionalizante não teria fim em si mesmo
nem se pautaria no interesse do mercado, mas constituir-se-ia numa possibilidade a
mais para os estudantes na construção de seus projetos de vida, socialmente
determinados, possibilitados por uma formação ampla e integral (FRIGOTTO, G.,
CIAVATTA, M., RAMOS, M., 2012).

Assim, a formação integral é alcançada por meio de um ensino politécnico,


omnilateral, estimulado pelo cumprimento de currículos e práticas pedagógicas integradoras.
33

Currículos esses que abarquem os fundamentos da formação humana, da formação intelectual


e da autonomia do discente, para que este possa construir o seu percurso formativo e dar
continuidade ao estudo de caráter científico ou imediatamente para o mundo
prático-produtivo.
Considerando que se vive atualmente em uma sociedade da informação, a escola
necessita acompanhar, na medida do possível, as práticas sociais relacionadas ao mundo
adolescente para aproximá-lo do conhecimento elaborado e consolidado historicamente, seja
para contestá-lo ou internalizá-lo.
Conceitualmente, a proposta que se apresenta ancora-se em conceitos fundamentais
que lhe dão sentido. Parte-se de uma indagação necessária, a saber: o que se entende como
formação integrada? A educação é aqui tratada como uma totalidade social uma vez que a
educação geral se torna parte inseparável da educação profissional em todos os campos.
Inspirados pelo projeto inovador do Instituto Federal do Paraná, Campus Jacarezinho
(visitado em maio/2015), que delimitou unidade curricular como sendo “fractais holográficos,
para representar uma parte e um todo” (IFPR, 2015) durando uma hora e trinta minutos, o
PPC do Campus Diamantina se apropria desta noção e, em diálogo com a noção usual de
disciplina, entende-se que: as “unidades curriculares” são aquelas unidades que
inter-relacionam conhecimentos, que são delimitadas, neste PPC, para durarem 60 horas,
sendo os momentos de ensino aprendizagem dos discentes. A organização curricular do
presente curso é pensada para atender a esse princípio conceitual, o qual
Trata-se de procurar sempre as relações de reciprocidade todo/partes: como uma
modificação local repercute sobre o todo e como uma modificação do todo repercute
sobre as partes. Trata-se, ao mesmo tempo, de reconhecer a unidade dentro do
diverso, o diverso dentro da unidade; de reconhecer, por exemplo, a unidade humana
em meio às diversidades individuais e culturais, as diversidades individuais e
culturais em meio à unidade humana (MORIN, 2003, p.25).

Outro conceito norteador desse plano é a formação cidadã de sujeitos que,


livremente, precisam realizar escolhas e ter ciência das consequências delas. O ato de
escolher, acentuado nessa proposta, fundamenta-se na compreensão dos sujeitos no mundo
que são capazes de reunir instrumentos e ferramentas, por meio da educação profissional
integrada, que lhes permite sistematizar os conhecimentos e as experiências do humano nos
processos identitários, tecnológicos, naturais, sociais e artísticos.
Neste Projeto, o trabalho apresenta-se como princípio educativo, de acordo com
Ramos (2010), sendo capaz de superar as dicotomias das abordagens do conhecimento em
suas amplas dimensões, tornando-se uma categoria que norteia este Projeto.
34

Considerando os conceitos descritos, a noção de protagonismo também está presente


como pano de fundo fundamental nesta proposta. O processo de ser protagonista diz respeito à
atuação do estudante que é visto como ator principal dos desígnios e das escolhas de sua vida
e da formação educacional e pessoal. Os jovens precisam assumir no ambiente escolar a
atitude que os levem a ser o elemento central e participante do processo educativo. A
expectativa é que, progressivamente, os estudantes ganhem experiência para realizar suas
próprias escolhas na construção de seu itinerário formativo e auxiliem seus pares ingressantes
na instituição. A escola buscaria então, promover e incentivar o conhecimento, a reflexão e a
transformação. O conhecimento é compreendido então como um processo de construção
contínua, coletiva, contextual e historicamente situada para a compreensão de si e do entorno.
Nas palavras de Paulo Freire:
A concepção e a prática “bancárias”, imobilistas, “fixistas”, terminam por
desconhecer os homens como seres históricos, enquanto a problematizadora parte
exatamente do caráter histórico e da historicidade dos homens. Por isto mesmo é que
se reconhece como seres que estão sendo, como seres inacabados, inconclusos em e
com uma realidade que, sendo histórica também, é igualmente inacabada (grifos do
autor) (FREIRE, 1987, p.42).

Nesse sentido, compreende-se que a educação profissional não é meramente ensinar


a fazer e preparar para o “mercado de trabalho”, contudo é proporcionar a compreensão das
dinâmicas sócio-produtivas das sociedades, com as suas conquistas e os seus revezes, e
também habilitar as pessoas para o exercício autônomo e crítico de profissões, sem nunca se
esgotar a elas, consubstanciando-se de fato em uma educação politécnica.
Partindo dessas categorias gerais, há que se estabelecer os princípios básicos da
presente proposta a qual se fundamenta na Lei 9.394/96 (BRASIL, 1996), na Lei nº.
11.892/2008 (BRASIL, 2008), na Resolução 01/2021 (BRASIL, 2021) e no documento
“Análise da Resolução 01/2021/CNE e Diretrizes para o Fortalecimento da EPT na Rede
Federal de Educação Profissional e Tecnológica”, as quais propõem que a Educação
Profissional Técnica de Nível Médio deve nortear-se pelo (a):
a) respeito aos valores estéticos, políticos e éticos da educação nacional, na perspectiva
do desenvolvimento para a vida social e profissional;
b) articulação da Educação Básica com a Educação Profissional e Tecnológica, na
perspectiva da integração entre saberes específicos para a produção do conhecimento e
a intervenção social, assumindo a pesquisa como princípio pedagógico;
c) indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade dos
conhecimentos e dos sujeitos da aprendizagem;
d) interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica, bem como a
35

contextualização e a flexibilidade nas estratégias educacionais favoráveis à


compreensão de significados e à integração entre a teoria e a vivência da prática
profissional, envolvendo as múltiplas dimensões do eixo tecnológico do curso e das
ciências e tecnologias a ele vinculadas;
e) articulação com o desenvolvimento socioeconômico-ambiental dos territórios do Alto
Jequitinhonha, devendo observar os arranjos socioprodutivos e suas demandas locais,
tanto no meio urbano quanto no campo;
f) reconhecimento dos sujeitos e suas diversidades, das identidades de gênero e étnico
raciais, bem como das formas de produção, dos processos de trabalho e das culturas a
eles subjacentes;
g) respeito ao princípio constitucional e legal do pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas.
Considerando tais nortes, o Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino
Médio será organizado por núcleos que se integram. As orientações, de uma organização por
eixos/núcleos e suas características, são explicitadas no “Documento Base para promoção da
formação integral, fortalecimento do ensino médio integrado e implementação do currículo
integrado no âmbito das Instituições da Rede EPCT conforme Lei 11.892/2008”.
Além disso, a organização do curso em voga tem como referencial teórico os sentidos
de integração, conforme apresenta Ramos (2008). Esses sentidos são: 1º sentido - a concepção
de formação humana; 2° sentido - a forma de relacionar formação básica e educação
profissional; e o 3° sentido - a relação entre parte e totalidade na proposta curricular.
Assim sendo, o Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio do
IFNMG Campus Diamantina será organizado a partir do Núcleo Básico (NB), do Núcleo
Técnico (NT) e do Núcleo Integrador (NI).
O Núcleo Básico engloba as unidades curriculares da Base Nacional Comum
Curricular (BRASIL, 2018); já o Núcleo Técnico refere-se às unidades curriculares do eixo
tecnológico de Meio Ambiente, como define o FDE/CONIF (2016), a seguir:

Núcleo Técnico
I – ser um espaço da organização curricular ao qual se destinam os
componentes curriculares que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à
educação técnica e que possuem maior ênfase tecnológica e menor área de
integração com os demais componentes curriculares do curso em relação ao perfil
profissional do egresso;
II – constituir-se basicamente a partir dos componentes curriculares
específicos da formação técnica, identificadas a partir do perfil do egresso que
instrumentalizam: domínios intelectuais das tecnologias pertinentes ao eixo
36

tecnológico do curso; fundamentos instrumentais de cada habilitação; e fundamentos


que contemplam as atribuições funcionais previstas nas legislações específicas
referentes à formação profissional (FDE/CONIF, 2016, p. 6).

Núcleo Básico

I – ser um espaço da organização curricular ao qual se destinam aos


componentes curriculares que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à
educação básica e que possuem menor ênfase tecnológica e menor área de
integração com as demais disciplinas do curso em relação ao perfil do egresso;
II - para os cursos integrados é constituído essencialmente a partir dos
conhecimentos e habilidades nas áreas de linguagens e seus códigos, ciências
humanas, matemática e ciências da natureza, que têm por objetivo desenvolver o
raciocínio lógico, a argumentação, a capacidade reflexiva, a autonomia intelectual,
contribuindo na constituição de sujeitos pensantes, capazes de dialogar com os
diferentes conceitos (...) (FDE/CONIF, 2016, p. 6 e 7).

O Núcleo Integrador engloba bases científicas, sociais, organizacionais, econômicas,


políticas, culturais, ambientais, estéticas e éticas que fundamentam as tecnologias e a
contextualização do eixo tecnológico no sistema de produção social. A estrutura do Núcleo
Integrador permite que ocorra a formação integral, omnilateral, politécnica e interdisciplinar
por meio de conteúdos, formas e métodos articulados. Possui como objetivo realizar a
ligação entre o Núcleo Técnico e o Núcleo Básico, proporcionando espaços tangíveis para a
organização curricular flexível que coaduna com os princípios da interdisciplinaridade, da
contextualização e da integração entre teoria e prática no processo de aprendizagem
(FDE/CONIF, 2016).

Núcleo Integrador
I – ser um espaço da organização curricular ao qual se destinam as unidades
curriculares4 que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à educação
básica e técnica, que possuem maior área de integração com as demais disciplinas do
curso em relação ao perfil do egresso bem como as formas de integração.
Na organização curricular, o núcleo integrador será, por excelência, o espaço no qual
serão previstas as principais formas de integração do currículo, além de unidades
curriculares estratégicas para promover essa interface entre núcleo básico e técnico.
Prevê elementos expressivos para a integração curricular do curso (FDE/CONIF,
2016, p.7).

Nesse entendimento, a educação oferecida pela escola deve ser um espaço de


aprendizagens múltiplas e que possibilite ao educando o desenvolvimento de habilidades
diversas. Isso se torna imprescindível para a ampliação da escola, pois

A sociedade atual, agonizante, solicita que os educadores ofereçam para todos os


jovens uma escola que forme homens [e mulheres] para o exercício pleno de sua

4
A “unidade curricular” é aquela unidade que inter-relaciona conhecimento, que é delimitada para durar 60
horas, visando atender ao 3°sentido de integração, conforme Ramos (2008).
37

interação com a natureza e com a sociedade. Para isso, a escola precisa oferecer
algumas atividades formativas com grande rigor formal e disciplinar, mas precisa
oferecer também outras para o exercício responsável da liberdade e o
desenvolvimento dos talentos individuais (NOSELLA, p. 149, 2007).

A partir das reflexões até aqui explicitadas, o Curso Técnico em Meio Ambiente
integrado ao Ensino Médio está organizado em três anos com carga horária total de 3.320
horas. Essa carga horária tem a seguinte distribuição no projeto apresentado: 2.120 horas para
o Núcleo Básico, 960 horas para o Núcleo Técnico e 240 horas para o Núcleo Integrador. A
carga horária do núcleo integrador será somada aos núcleos básico e técnico, pois entende-se
que a característica essencial desse núcleo é realizar o trânsito e a interseção entre os demais
núcleos citados.
38

Fonte: Maria Alice Gomes Lopes Leite e Dayse Lúcide Silva Santos

Como se observa, a flexibilização curricular, o 2° sentido de integração conforme


Ramos (2008), pode ser entendida pela lógica da interseção, da integração e da
interdisciplinaridade. Dessa forma, o estudante poderá integralizar as 3.320 horas (totais) a
partir do cumprimento da carga horária do Núcleo Básico (2.120 h.) mais a carga horária do
Núcleo Técnico (960 h.), somadas ao Núcleo Integrador (240 h.); sendo que o NI exercerá,
preferencialmente, a função indicada em sua denominação, qual seja, a de ofertar
experiências/vivências e conteúdos que possibilitem processos de interseção, de
interdisciplinarização, de integração entre os NB e NT, mas também apresentando propostas
que vão além dos conteúdos curriculares postos para este PPC em seus Núcleos Básico e
Técnico.
Sabe-se que não existe um consenso entre os estudiosos quanto aos conceitos de
interdisciplinaridade. No entanto, atenta-se o às reflexões de Ivani Fazenda (2002),
compreendendo que a interdisciplinaridade é um conceito que apresenta uma escolha, um
posicionamento em relação ao conhecimento, ao saber, e que marca a maneira como o
indivíduo se relaciona com o outro (discente e docente) e nessa nova maneira de se relacionar
e ver o outro, abrem-se possibilidades de novos diálogos e de proporcionar um novo caminho
para que o discente possa ser protagonista de sua história.
39

Nesse sentido, a proposta de uma interlocução permanente não rejeita o que já foi
construído na área da educação e no IFNMG, contudo, aponta para a possibilidade, bem como
para a necessidade de intervenção no real. Tal apontamento se dá com vistas a motivar novos
olhares, novos conhecimentos, novos diálogos.
Com a intenção de demonstrar a interdisciplinaridade, categoria que utilizamos como
linha mestra nesse PPC, elaborou-se a figura a seguir:

Figura 6. Representação dos Núcleos do Curso

Fonte: Daniel Alberti Perez.

Essa figura criada por Daniel Alberti partiu do conceito de Deleuze sobre Rizoma. (DELEUZE & GUATTARI,
2000) A intenção é demonstrar que o modo como o percurso formativo construído pelo estudante apresenta-se
complexo e variado, por isso, rico. Nota-se o estabelecimento de possíveis ligações que articulam e concretizam
a unidade na diversidade. A inclinação observada na figura é uma alusão ao eixo de rotação da terra. Por sua vez,
a organização dos círculos que representam as unidades curriculares partiu da referência imagética do sistema
solar. Tais princípios possibilitam a compreensão do aprendizado como uma cosmogonia pessoal.

Essa nova feição do Ensino Médio Integrado se delineia a partir da sustentação teórica
do terceiro sentido de integração, Ramos (2008), que possibilita a construção da realidade a
partir das diversas áreas do conhecimento. Bem como, a necessidade de contextualização dos
diversos fenômenos que permeiam a construção da sociedade.
Verificamos assim que os princípios para a estruturação de cursos em EPT vão muito
além da matriz tecnológica e dos conhecimentos e habilidades previstos para a educação
40

básica. As 240 horas de Núcleo Integrador previstas no currículo, ao mesmo tempo em que
integram os demais núcleos (com maior ou menor aprofundamento na área técnica
específica), é um espaço privilegiado para a interdisciplinaridade, além de ser um facilitador
da atualização permanente dos cursos e currículos a partir de suas unidades curriculares
“Tópicos”.

6.1.1. Estrutura Curricular do Curso para a formação cidadã

Assevera-se que os aspectos da vida cidadã, preparação básica para o trabalho, serão
desenvolvidos em consonância com a prática pedagógica ao longo do processo visando à
formação integral do estudante. A seguir, elaboramos um quadro demonstrativo que será
norteador de tais aspectos e suas abordagens na estrutura curricular do curso.

Quadro 1. Legislação, tema e forma de abordagem no curso

Legislação Tema/Assunto Forma de abordagem no currículo


Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
Obrigatoriedade da temática
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar transversal, em
Lei nº 11.645/2008 História e Cultura Afro-Brasileira especial nas áreas de Arte, Língua Portuguesa/ Literatura, História, Geografia e
Sociologia.
e Indígena.

Será ofertada a todos os alunos por meio da disciplina Arte, no 1º ano do Ensino
Trata do Ensino de Arte no Ensino
Lei nº 13.278/2016 Médio. Soma-se a isso que as unidades curriculares do Núcleo Integrador
Médio.
contemplarão essas questões.

Lei nº 13.666/2018 Educação alimentar e nutricional

Lei nº 10.741/2003 Dispõe sobre o Estatuto do Idoso Em todo o arranjo curricular do Curso, estas temáticas permearão o currículo por
meio de projetos de ensino, pesquisa e extensão. Ressalta-se que a Instituição
Institui o Código de Trânsito
trabalha com eventos para todos os alunos, em alusão às temáticas transversais,
Lei nº 9.503/97 Brasileiro Educação para o
bem como dentro do Núcleo Integrador, buscando compor discussões mais
Trânsito
amplas das áreas temáticas do referido núcleo.
Dispõe sobre o Estatuto da Criança
Lei nº 8.069/1990
e do Adolescente
Combate e prevenção à violência Os conteúdos pertinentes ao combate e prevenção à violência contra a mulher e a
Lei nº 14.164/ 2021
contra a mulher. educação em direitos humanos serão contemplados especialmente no Núcleo
Integrador, a partir de sua organização em grandes áreas temáticas de
Institui o Programa Nacional de conhecimento (tópicos), bem como nas disciplinas de Sociologia, Filosofia e
Decreto nº 7.037/2009
Direitos Humanos – PNDH 3 História em seus conteúdos programáticos. Além disso, a instituição promove
eventos para os estudantes no qual estas temáticas são tratadas.
A temática da Educação Digital é desenvolvida na Instituição por meio de
disciplinas (Núcleo Técnico) e unidades curriculares (Núcleo Integrador), bem
Institui a Política Nacional de como por meio da oferta de cursos de ambientação para as mídias digitais.
Lei nº 14.533/2023
Educação Digital Ressalta-se que diálogos serão estabelecidos no sentido de orientação para o uso
excessivo de telas pelos estudantes, buscando a conscientização sobre a saúde dos
indivíduos e os cuidados com o meio ambiente em que vivemos.
41

A temática de Educação Ambiental será tratada por meio de projetos de ensino,


Dispõe sobre a Política Nacional pesquisa ou extensão, bem como contemplada no Núcleo Integrador. Ressalta-se
Lei nº 9.795/99
de Educação Ambiental que as disciplinas de Geografia, Biologia e Química tratam desta questão. De
modo transversal Língua Portuguesa, Sociologia e Literatura abordam a questão.

Fonte: Legislação pertinente citada.

6.2 Princípios metodológicos e organizacionais

A construção metodológica do Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Meio


Ambiente integrado ao Ensino Médio não é um produto acabado visto que somos sujeitos em
construção e, à medida que a prática reflexiva avança e nos aponta caminhos, as ações serão
revistas e melhoradas. Vale dizer que todos os servidores do Campus Diamantina se
envolveram na discussão e proposição desse PPC de Ensino Médio Integrado.

6.2.1 Orientações gerais

Algumas premissas são consideradas para a construção deste PPC, a saber: a carga
horária curricular obrigatória de 3.320 horas será distribuída de modo a disponibilizar pelo
menos três turnos livres para os estudantes; o horário inicial das aulas será às 7 horas; a
unidade de aula mínima será de 01 hora; os docentes e os servidores integrantes do Núcleo
Pedagógico reservarão tempo para estudo em serviço, visto que é fundamental a atualização
dos conhecimentos na área de ensino e aprendizagem, a fim de contribuir qualitativamente
para o desenvolvimento do curso.
Dentre as iniciativas de mudanças no processo de ensino e aprendizagem, temos como
uma das referências o conceito de “construção compartilhada de conhecimento”, metodologia
inspirada na proposta pedagógica de Paulo Freire e em uma abordagem construtivista da
aprendizagem. A construção compartilhada de conhecimento propõe os seguintes princípios:

a prática metodológica dialética; o trabalho desenvolvido a partir da realidade local;


a ênfase em processos de desconstrução de conceitos, valores e posturas; o uso de
múltiplas linguagens; a postura permanente de estudo e pesquisa durante o processo
educativo; o planejamento coletivo das ações educativas e a avaliação processual
(ACIOLI, 2002, p. 19).

Desta forma, a experiência dessa metodologia em nosso Ensino Médio Integrado ao


técnico pressupõe a interação de saberes dos diferentes sujeitos envolvidos no ensino e
aprendizagem, valorizando saberes locais construídos pelos estudantes e comunidade, suas
experiências de vida e as experiências dos próprios docentes. Promove-se assim, o encontro
42

entre o conhecimento científico e aquele construído nas práticas cotidianas, propiciando um


ambiente de reflexão crítica e construção coletiva da realidade estudada. Acreditamos poder,
de tal modo, caminhar em direção a uma formação dialética, em que estudantes e docentes
participam de forma ativa, propositiva e autêntica.
Ocorrendo de modo coletivo, define-se a caracterização geral do Curso Técnico em
Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio do Campus Diamantina do IFNMG, como se
observa no quadro a seguir:
43

Quadro 2 – Caracterização geral do Curso de Ensino Médio


Integrado do Campus Diamantina do IFNMG

Disciplinas do Núcleo Disciplinas do Núcleo Unidades Curriculares


Referência
Básico Técnico do Núcleo Integrador

Oferta Oferta anual*

Conforme matriz Conforme matriz Conforme matriz


Carga horária
curricular curricular curricular,

Duração da hora/aula 01 hora

Escolha do discente.
Obrigatoriedade/ escolha Mínimo exigido de 240
Obrigatórias 2120 horas Obrigatórias, 960 horas
horas

Valoração 0 a 100 pontos

Disciplinas da Base Disciplinas técnicas Unidades estratégicas


Característica
Nacional Comum específicas para a integração
Fonte: Elaborado pelos Servidores do Campus Diamantina.
*Excepcionalmente a oferta do Núcleo Integrador poderá ocorrer semestralmente, desde que autorizada pelo
Departamento de Ensino.

Ao longo de 3 anos, o estudante cumprirá o mínimo de 3.320 horas. Como se observa


no quadro, os Núcleos Básico e Técnico seguirão a valorização de 0 a 100 pontos e a duração
da aula será de uma hora. As disciplinas5 serão inseridas no sistema institucional do IFNMG
(Cajuí), seguindo a lógica trimestral, permitindo melhor acompanhamento dos estudantes e
seus familiares, bem como a gestão das informações capazes de facilitar o olhar para a
necessária intervenção da equipe de ensino do Campus.
Nessa lógica da organização do curso, o Núcleo Integrador é um eixo metodológico e
organizacional, além de ser um elemento no currículo que possibilita relacionar as diversas
áreas do conhecimento para a oferta de unidades curriculares, nas perspectivas de se
ofertarem conteúdos significativos, contextualizados e que integrem os conhecimentos da
formação básica com a formação profissional, mas também aqueles relacionados dentro do
Núcleo Básico entre si, e dentro do Núcleo Técnico entre si. Sendo assim, ao longo dos 3
anos, o estudante tem a oportunidade de integralizar 240 horas de sua escolha,
proporcionando a autonomia e o protagonismo do discente.

5
Entende-se pelo termo “disciplina” os conteúdos curriculares de caráter obrigatório contidos nos Núcleos
Básico e Técnico deste PPC, bem como fazem referência aos conteúdos tradicionalmente edificados na
educação. Diferencia-se do termo “unidade curricular” visto que esta apresenta-se de forma a integrar
conhecimentos e pessoas de modo não segmentado e estão estruturados no Núcleo Integrador. Este PPC trabalha
com estas duas concepções, considerando que as unidades curriculares apresentam-se como um arranjo cuja
função é flexibilizar a organização curricular que por vezes se apresenta estanque e dual.
44

A presente proposta permite pensar que o aproveitamento das unidades curriculares do


Núcleo Integrador irá muito além do que se poderia planejar e oferecer de maneira pronta,
acabada e controlada. Na atualidade, em que inovação é palavra chave no mundo do trabalho,
as diversas possibilidades/potencialidades existentes no Núcleo Integrador são pertinentes ao
mundo do trabalho e à prática profissional dos egressos de cursos integrados.
Considera-se que o mundo do trabalho é dinâmico, complexo e que os conhecimentos
e habilidades necessários vão muito além da matriz tecnológica específica. Neste exercício,
admite-se que nenhum currículo seria capaz de esgotar os múltiplos requisitos e
possibilidades para o complexo universo profissional existente, e busca-se proporcionar aos
alunos que eles participem ativamente da construção do seu itinerário formativo, de forma
criativa e diversa. No cenário em que tantos ofícios velozmente deixam de existir e são
substituídos por outros, currículos engessados correm o risco de se tornarem obsoletos
rapidamente e se faz necessário admitir que inovações emergem em exercícios que rompem
com o previsível.
Do mesmo modo, a busca pela integração dos diferentes cursos ou mesmo Eixos
Tecnológicos não se trata de um esforço “quixotesco”, utópico ou ingênuo, mas uma forma de
reconhecer que conhecimentos diversos podem convergir em formações e atuações
profissionais cheias de genialidade. Em um mesmo eixo tecnológico têm-se diferenças
imensas, sendo comum encontrar maior afinidade entre cursos que estão alocados em eixos
tecnológicos diferentes do que entre seus pares. E são essas diferenças e afinidades que
oferecerão aos formandos possibilidades múltiplas de atuação.

6.2.2 Planejamento e operacionalização do Núcleo Integrador

O NI apresenta uma característica na gestão da instituição: ele é comum a todos os


cursos integrados do campus, ampliando as possibilidades de interação do sujeito no espaço
escolar e sua possibilidade de escolha e o exercício da autonomia, que é um dos pilares do
projeto.
As unidades curriculares do Núcleo Integrador representam a parte dinâmica da
implementação do PPC, cujo objetivo é cumprir o papel de reforçar a flexibilidade e a
atualização do ensino e da aprendizagem.
Para que as unidades curriculares do Núcleo Integrador possam ser ofertadas a
contento para o discente, far-se-á necessária uma organização que envolverá vários setores e
atores do Campus Diamantina. Como esse é um Projeto de Curso em construção, a
45

operacionalização do Núcleo Integrador será objeto de constante avaliação, buscando o seu


contínuo aprimoramento.
Desse modo, o planejamento da oferta das unidades curriculares deste Núcleo ocorrerá
por volta de três a quatro meses antes do início de sua oferta, sendo anual e disponibilizada
para os estudantes de todos os cursos integrados do Campus. Compreende-se que, em
essência, este Núcleo visa integrar o Núcleo Básico e o Núcleo Técnico numa perspectiva
interdisciplinar e holística, bem como promover uma integração não apenas entre os
conteúdos, mas também entre os discentes, lançando-se mão das tecnologias digitais.
A proposta de carga horária das unidades curriculares do Núcleo Integrador foi
pensada para ser ofertada na modalidade a distância. As horas oportunizadas por meio do NI
serão implementadas a partir de unidades curriculares avaliadas de 0 a 100 pontos, divididas
em duas etapas e inseridas no Cajuí (os detalhes da avaliação de aprendizagem são tratados no
item pertinente) e com carga horária de 60 horas, seguindo as prerrogativas legais nos termos
do Artigo 8º §2º do Regulamento para oferta de carga horária a distância nos cursos
presenciais de graduação e de educação profissional técnica de nível médio no Instituto
Federal do Norte de Minas Gerais:

§2º As atividades presenciais como estágios, práticas profissionais e de laboratório e


defesa de trabalhos de conclusão de curso, previstas nos PPCs ou Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), serão realizadas na sede da instituição de
ensino, nos polos de EaD ou em ambiente profissional, conforme as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCNs) (IFNMG, 2023).

O Núcleo Integrador está organizado da seguinte forma: oferta de disciplinas de 60


horas, anuais, todas denominadas tópicos (ementas abertas decididas previamente antes do
início período letivo por meio de momentos formativos), inserção no site destas informações e
envio ao Departamento de Ensino Técnico para registro (via Sei). Nesse documento constará:
ementas, bibliografia, indicação do ano/série de oferta e nome da unidade curricular, visando
garantir a interdisciplinaridade, a integração das disciplinas dos Núcleos técnico e básico, bem
como entre as unidades básicas e as técnicas, mantendo a perspectiva holística. Para tanto,
alguns parâmetros foram definidos pela equipe do Campus Diamantina.
Os professores integrantes dos Núcleos Básico e Técnico definirão quais Unidades
Curriculares (UC) podem ser ofertadas para cada ano letivo. Após a decisão destas unidades
curriculares, a Comissão6 responsável pelo Núcleo Integrador avaliará o rol de UCs

6
A comissão responsável pelo Núcleo Integrador será permanente, constituída por meio de portaria do
Diretor-Geral do Campus Diamantina.
46

apresentadas, observando-se as perspectivas interdisciplinar e holística. É desejável ter mais


de um docente na construção e execução da unidade curricular.
Após essa análise, será feita uma cartilha contendo as unidades curriculares do Núcleo
Integrador para ser apresentada aos discentes no início do ano letivo, com vistas ao
procedimento de escolha.
A instituição deverá organizar momentos formativos para que todos os docentes e
técnicos administrativos envolvidos com o Núcleo Integrador possam conhecer, debater e
dialogar sobre as unidades curriculares que serão apresentadas aos discentes pelos docentes.
Maiores detalhamentos sobre a operacionalização estão dispostos no quadro a seguir.

Quadro 3. Planejamento e operacionalização do Núcleo Integrador.


Planejamento e Organização: operacionalização do Núcleo Integrador:
Mês Mês Mês
1 2 3 Ao Ao
Setores/ Critérios/
Atividades antes antes antes longo final
Condições
da da da da da
oferta oferta oferta oferta oferta
Promoção de momentos formativos (4 meses antes do
início da oferta, construção compartilhada de
conhecimentos) para docentes,
técnicos-administrativos e professores colaboradores.
X
Nesse momento, oportunizar-se-á análise dos
fenômenos atuais que se conformam dentro dos
cursos ofertados, de forma a considerar os contextos
"glocalizados".
Para a preparação dos momentos
formativos/construção compartilhada de
conhecimento, considerar os seguintes itens para a
construção das unidades curriculares:
1. Quais as dúvidas e curiosidades dos alunos em
relação ao tema: O que quero saber sobre isso?
Quanto a 2. Quais as referências que o professor considera
oferta/organização do imprescindíveis sobre o tema: O que precisamos saber X
Núcleo Integrador sobre isso?
(Comissão) 3. Quais os conhecimentos os estudantes já têm sobre
o tema: O que sabemos sobre isso?
A partir dessa experiência, encontramos campo fértil
no ensino integrado à educação técnica para ampliar a
aplicação desta metodologia, na certeza de sua
coerência com nossas propostas educacionais aqui
apresentadas.
Comissão recebe as propostas de unidades
curriculares (Tópicos/Ementas e Plano de Ensino),
observando os grandes temas do núcleo integrador e X
as possibilidades de integração de conhecimentos e de
pessoas, marcadamente numa visão holística.
Averiguação e análise das ementas (garantia das
formas de integração, sendo desejável mais de um X X
docente por unidade ofertada para garantir o diálogo
47

Planejamento e Organização: operacionalização do Núcleo Integrador:


Mês Mês Mês
1 2 3 Ao Ao
Setores/ Critérios/
Atividades antes antes antes longo final
Condições
da da da da da
oferta oferta oferta oferta oferta
com mais de uma área simultaneamente). A comissão
encaminhará ao Departamento de Ensino que
aprovará as propostas e dará providências.
Construção da cartilha e divulgação junto aos
discentes em momentos próprios e no site
institucional. Na cartilha deve constar: horários, X X
ementas, bibliografias, professor(es), e demais
orientações pertinentes.
Preparação do sistema para escolha dos alunos das
X
unidades a serem cursadas.
Inscrição em sistema próprio das unidades
curriculares para escolha dos alunos, sendo que ele X
poderá escolher 02 unidades.
Comissão do Núcleo Divulgação das listas por Unidade Curricular e listas
Integrador + CGTI de espera. Outras situações serão tratadas pelo X
Departamento de Ensino.
Inserção dos alunos no Ambiente Virtual de
X
Aprendizagem da unidade curricular.
Familiarização dos discentes com a EAD
X
(ambientação).
Criação das unidades curriculares e ementas e demais
X
itens do plano de ensino.
Apresentação das unidades curriculares aos alunos
X
pelos docentes.
Docentes Preparação do ambiente virtual e treinamento para
X X
uso da ferramenta do AVA.
Execução das aulas de 60 horas, distribuídas ao longo
X
do ano, na modalidade EAD.
Reunião de avaliação com a Comissão. X X
Comissão do Núcleo Avaliação e acompanhamento da integralização da
X X
Integrador + carga horária dos discentes.
Coordenação de
Ensino + Núcleo Inserção no SEI das unidades a serem ofertadas para X
Pedagógico conhecimento do Departamento de Ensino Técnico.
DOCENTES: desejável mínimo de dois docentes por
X
unidade curricular.
DISCENTES POR TURMA: 40 alunos por turma.
Em casos excepcionais, esse número poderá sofrer
X
alteração mediante justificativa e autorização do
Departamento de Ensino
Critérios e Condições FORMA DA OFERTA: Modalidade a Distância, uso
a considerar do Moodle ou Classroom, podendo haver momentos
presenciais, seguindo as prerrogativas legais nos
termos do Artigo 8º §2º e do Artigo 12 (pelo menos
X
um encontro síncrono) do Regulamento para oferta de
carga horária a distância nos cursos presenciais de
graduação e de educação profissional técnica de nível
médio no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais.
48

Planejamento e Organização: operacionalização do Núcleo Integrador:


Mês Mês Mês
1 2 3 Ao Ao
Setores/ Critérios/
Atividades antes antes antes longo final
Condições
da da da da da
oferta oferta oferta oferta oferta
APROVEITAMENTO: alunos bolsistas e voluntários
que participarem de projetos de Ensino, Pesquisa e
Extensão podem aproveitar, no máximo, 60h
(correspondente a uma unidade curricular) da carga X X
horária destinada a estas ações para contabilizar no
total de horas do Núcleo Integrador, por meio da
criação do registro acadêmico no Cajuí.
UNIDADE CURRICULAR: é aquela unidade que
inter-relaciona conhecimentos, que é delimitada para
durar 60 horas, visando atender ao 3°sentido de
integração, conforme Ramos (2008), qual seja: estudo
dos fenômenos a partir da interdisciplinaridade em
contextos reais. No Núcleo Integrador, essas unidades
curriculares serão ofertadas em formato de tópicos, as
X X X X
quais apresentarão ementas abertas, não pré-definidas,
as quais serão decididas antes do período letivo,
dentro das grandes áreas do conhecimento elencadas
para o referido Núcleo. Para acesso às unidades
curriculares já ofertadas, acessar:
https://www.ifnmg.edu.br/diamantina-area-do-aluno/h
orario-de-aulas
Fonte: Elaborado por Dayse Lúcide, Janainne Alves, Claudiane Costa e Lidinei Costa.
Para visualizar um melhor detalhamento da operacionalização do Núcleo Integrador,
apresentamos o fluxograma a seguir.

Figura 7. Fluxograma do Núcleo Integrador

Fonte: Elaborado por Dayse Lúcide.

A construção das unidades curriculares pelos docentes ocorrerá com base em grandes
áreas do conhecimento que permeiam os cursos integrados, das quais deverão se originar UCs
em quantidades suficientes para atender à carga horária mínima que o aluno deverá cursar,
49

como pode ser observado no quadro a seguir.

Quadro 4. Grandes áreas do Núcleo Integrador, Critérios e Cálculo da oferta por ano.
Grandes áreas do Núcleo Integrador, Critérios e Cálculo da oferta por ano.
1. Sociedade, Carreira, Direitos Humanos,
Relações Étnico-raciais.
Grandes áreas do
2. Espaço, Tempo, Cultura, Linguagens
Núcleo Integrador
Corporais, Escritas e Imagéticas.
(a critério da Comissão, 18 unidades curriculares (tópicos) por ano,
podem ser 3. Saúde, Tecnologias, Sociedade, Meio aproximadamente.
estabelecidas novas Ambiente.
áreas) 4. Tecnologias, Raciocínio Lógico.
5. Alimentos, Tecnologias, Seres Vivos.
a) Garantia de diversidade; b) Protagonismo e direito de escolha por aluno; c) Exercício da
autonomia discente; d) Implementação das três dimensões da integração (1º Formação
Critérios orientadores
omnilateral; 2º Garantia da Formação Técnica e Básica no mesmo currículo, e 3º Não
do Núcleo Integrador
hierarquização das áreas de conhecimento e estudo dos fenômenos por meio do Princípio da
interdisciplinaridade e Contextualização.
O estudante terá ao longo do Ensino Médio três oportunidades de se matricular no Núcleo
Integrador, podendo escolher cursar duas unidades curriculares em cada oferta anual.
Obrigatoriamente, o aluno deverá ser aprovado em quatro unidades curriculares de 60 horas,
contabilizando 240 horas no Núcleo Integrador.
Da escolha pelos
discentes e cálculo para Cálculo:
organização do Núcleo - Total de alunos a serem atendidos no ano letivo [dividido] pelo número de alunos por turma
Integrador [capacidade 40], multiplicado por 02 [duas escolhas].
- Resultado: quantidade de unidades curriculares a serem ofertadas por ano no Núcleo
Integrador.
- Os casos excepcionais, as situações omissas e os critérios para distribuição de carga horária
serão tratados pela Comissão do Núcleo Integrador e o Departamento de Ensino.
Observação / Exemplo: Exemplo do cálculo para oferta em um ano. Total de alunos no Ensino Médio Integrado do
IFNMG Campus Diamantina [em 2024: 350 alunos]. 350 dividido por 40 (número de alunos por turma) = 9 unidades
curriculares. Considerando duas opções de escolha pelos alunos, teríamos: 9 (unidades) X 2 (duas escolhas) = 18
unidades curriculares, no Núcleo Integrador anualmente.
Dessa maneira, o aluno terá que se inscrever, ao longo do ensino médio, em 4 disciplinas de 60 horas, totalizando o
mínimo de 240 horas.
Fonte: Elaborado por Dayse Lúcide, Janainne Alves, Claudiane Costa e Lidinei Costa.

Como observado, o Quadro 4 denota o cálculo a ser utilizado para a definição do


quantitativo de oferta, considerando que cada aluno poderá se matricular em duas unidades
curriculares a cada ano. Quanto aos tempos de planejamento e execução do currículo,
enfatizamos que tais momentos se iniciam entre três e quatro meses antes da oferta das
unidades curriculares do Núcleo Integrador, e seu início se dará no terceiro mês do ano letivo,
como demonstrado no quadro seguinte.

Quadro 5. Demonstração do Planejamento de preparação do Período Letivo


50

DEMONSTRAÇÃO DO PLANEJAMENTO DO PERÍODO LETIVO

Preparação/Avaliação Período letivo: início e término das aulas


Núcleos que compõem o currículo
dez/ano anterior jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Núcleo Técnico

Núcleo Básico

Núcleo Integrador

Fonte: Elaborado por Dayse Lúcide, Claudiane Costa e Lidinei Costa.

6.2.2.1 Aproveitamento das ações de Pesquisa, Extensão e Ensino

Com o intuito de incentivar as atividades de pesquisa e de extensão, será possibilitada


a contabilização da carga horária de projetos de pesquisa e de extensão, incluindo cursos de
Formação Inicial e Continuada e outros cursos de extensão com carga horária igual ou
superior à 60 horas na integralização das horas do Núcleo Integrador pelos alunos que
participarem dos referidos projetos/cursos, buscando o aproveitamento dessas ações na
instituição.
Dessa forma, tais projetos/cursos, ao serem concluídos, poderão ser registrados como
Unidades Curriculares no sistema Cajuí, os quais poderão contabilizar até 60 horas no Núcleo
Integrador do total de 240 horas destinadas a este núcleo. No Cajuí será criado um registro de
turma (e inseridos apenas os alunos que participaram dos projetos e cursos), sendo que o
nome deste tópico será a nomenclatura do projeto ou curso desenvolvido com êxito.
Cada docente registrará as horas e as atividades avaliativas no diário (considerando as
atividades desenvolvidas pelos alunos no projeto ou no curso, a observação constante do
professor quanto à assiduidade e ao desempenho do discente diante do cumprimento das ações
previstas no projeto ou curso, bem como por meio do relatório final), a fim de que a carga
horária seja inserida no histórico escolar do aluno. Caberá à Coordenação de Pesquisa e de
Extensão informarem a respeito da conclusão com sucesso das atividades relacionadas ao
projeto ou curso, solicitando a inserção da unidade curricular no Cajuí.

6.3 Da oferta de carga horária a distância

A oferta de carga horária na modalidade de educação distância nos cursos de Educação


Profissional Técnica de Nível Médio na modalidade presencial poderá ser feita por unidade
51

curricular de forma integral ou parcial, apresentando os seguintes objetivos:


● contribuir com a flexibilidade dos estudos de forma a diversificar as possibilidades
de tempo e espaço de acesso aos cursos;
● contribuir para o desenvolvimento da autonomia na aprendizagem, organização e
gestão do tempo, capacidade de concentração e interação em ambiente virtual;
● favorecer a flexibilização curricular e a diversificação de práticas pedagógicas;
● contribuir com o fortalecimento das políticas de permanência e combate à evasão
discente;
● colaborar com a inclusão de tecnologias digitais com objetivos pedagógicos para o
desenvolvimento de novas metodologias de ensino; e
● favorecer a integração entre os cursos e/ou campi para oferta de unidades
curriculares comuns.

6.3.1 Da organização da oferta de carga horária a distância no curso

O Campus Diamantina possui um Núcleo de Educação a Distância estruturado


para a oferta de cursos nessa modalidade, tendo em vista o nosso histórico de oferta de cursos
técnicos concomitantes/subsequentes, de cursos de Formação Inicial e Continuada e de
pós-graduação na modalidade de educação a distância, os quais buscam promover a expansão
e interiorização da educação. Este cenário nos possibilita a inserção de carga horária a
distância nos cursos presenciais, com segurança, já que os servidores encontram-se
capacitados e confortáveis na atuação com o intuito de proporcionar a flexibilização e
inovação do currículo, incentivando a organização, disciplina e autonomia nas aprendizagens.
O Campus possui infraestrutura suficiente para a oferta de carga horária a distância
nos cursos presenciais, a saber: laboratórios de informática com acesso à internet, com
disponibilidade de suporte técnico; equipamentos que proporcionam gravação de aulas, tais
como computador, câmera e microfone e transmissão de eventos online; e biblioteca
equipada com 08 computadores interligados por rede e com acesso à internet. Possui acesso à
internet por meio de link com a RNP – Rede Nacional de Pesquisa de 100Mbps. O Link é
disponibilizado até o campus por meio de fibra-óptica do POP-MG RNP (Ponto de Presença
da RNP em Minas Gerais, administrado pela UFMG).
A oferta de disciplinas a distância será implementada por meio de ferramentas virtuais
de aprendizagem (Moodle e/ou Classroom), videoconferências, entre outras ferramentas
digitais. Será oferecido suporte técnico aos discentes que ainda sentem necessidade para o
52

acesso a essas plataformas pela equipe multidisciplinar.

6.3.1.1 Políticas e ações de capacitação dos professor

O IFNMG tem promovido ações de aperfeiçoamento, capacitação e qualificação dos


servidores. Tais ações encontram-se baseadas nas políticas institucionais expressas sobretudo
em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e na legislação vigente. No que se
refere à capacitação voltada para o trabalho com a EAD, o IFNMG, por meio do Centro de
Referência em Formação e Educação a Distância (CEAD), tem oferecido aos seus servidores
cursos de formação inicial e continuada (FIC).
O Campus Diamantina conta com o apoio técnico e de formação do CEAD, bem como
do NEAD do próprio Campus. Os docentes do Campus encontram-se capacitados para
atuação na modalidade de Educação a Distância e, a cada oferta, professores e alunos são
submetidos a novas capacitações executadas pelo NEAD.
Contudo, serão promovidos encontros de formativos com toda a equipe para
compartilhamento de experiências e conhecimentos, como também para atualização das novas
demandas do ensino a distância.

6.3.1.2 Dos aspectos metodológicos da oferta de carga horária a distância

Um dos objetivos da experimentação da aprendizagem a distância no curso é o


estímulo à autonomia do estudante. Dessa forma, nas unidades curriculares com carga horária
a distância, o processo de construção do conhecimento será uma tarefa na qual ocorre uma
relação dialógica entre o professor e os estudantes. Ambos atuarão como sujeitos ativos na
mediação constante dos saberes disciplinares e nas metodologias de ensino. Posto isso, a
interação entre discentes, professor e conteúdo é viabilizada por meio dos recursos oferecidos
em uma sala virtual alocada no Ambiente Virtual de Aprendizagem. As atividades referentes à
EAD das unidades curriculares acompanharão o Calendário Escolar do Campus Diamantina.

6.3.1.3 Metodologia e recursos didáticos

As unidades curriculares ofertadas a distância neste curso implicam o contato entre o


53

aluno e o professor, efetivado por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem, nos


momentos a distância.
O professor, na função de mediador, favorece o diálogo com os discentes por meio dos
fóruns e chats, no desenvolvimento de atividades e na integração entre eles. Quanto mais o
professor e os alunos interagirem em um ambiente atrativo e amigável, menor é a sensação de
isolamento e desamparo que podem impactar negativamente o processo de
ensino-aprendizagem. Atentando a isso, este curso zela para que a atuação do professor esteja
ancorada:
I. na ação de intervir, instigar e provocar a reflexões;
II. na problematização dos temas trabalhados;
III. em atividades que favoreçam a organização e o desenvolvimento do objeto de
aprendizagem; e
IV. no retorno da atividade, ou seja, no feedback.
Na sala virtual, os conteúdos e a organização das unidades curriculares são
apresentadas, refletidas, discutidas e desenvolvidas pelo professor por meio dos instrumentos
e estratégias, como:
● Plano de ensino - conforme o Regulamento dos Cursos de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio do IFNMG;
● Cronograma - previsão de todas as datas de realização e/ou de entrega de todas as
atividades previstas, tais como: videoaulas, avaliações, atividades, plantões, etc.;
● Período dedicado à familiarização à EAD e ambientação ao Ambiente Virtual de
Aprendizagem;
● Disponibilização de acesso físico ou digital às referências bibliográficas necessárias;
● Cadernos didáticos;
● Videoaulas síncronas (aulas ao vivo, feitas em aplicativos de videoconferência em
salas privadas ou por meio de transmissão ao vivo) ou assíncronas (aulas gravadas);
● Vídeos complementares gravados por outros profissionais ou pelo próprio professor;
● Recursos de interação online;
● Atividades de análise, reflexão, desenvolvimento e experimentação;
● Fóruns virtuais/plantões virtuais/chats
54

6.3.1.4 Atuação do Professor7

Compreende-se que a aprendizagem a distância incentiva o aluno a desenvolver a


autonomia, bem como a capacidade de análise e pensamento autônomo. Por isso, entende-se
que o professor não é apenas transmissor de conhecimento, mas também, orientador e
mediador no processo de apropriação e construção de conhecimento.
Considerando isso, é que o IFNMG prepara os professores responsáveis pelas das
unidades curriculares com carga horária a distância para atuarem nesta modalidade de ensino.
Além de considerar as condições contextuais deste curso, o professor adota uma postura que
contempla práticas inovadoras. Ainda, coloca em ação diferentes propostas de ensino,
acompanha sua execução e avalia o seu desenvolvimento ao longo de todo o período de
realização, permitindo criar condições para o acompanhamento e a avaliação contínua das
ações, de modo a identificar seus avanços e corrigir os possíveis equívocos no andamento do
curso.

6.3.1.5 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

O AVA oficial utilizado pelo IFNMG é a plataforma Moodle (Modular Object


Oriented Dynamic Learning Enviroment) e será preferencialmente utilizado nas ofertas em
EAD neste curso. O Moodle é um software, de código aberto, desenvolvido de forma
colaborativa que permite a criação e a administração de cursos na Web. Isso significa que as
instituições de ensino podem desenvolver, adicionar, estender ou modificar recursos da
plataforma por meio de alterações em sua programação.
É importante destacar que o AVA-IFNMG apresenta materiais, recursos e tecnologias
apropriadas, que permitem desenvolver a cooperação entre professores e alunos. Isso porque,
a filosofia educacional sobre a qual se baseia o Moodle é a de que o conhecimento é
construído, por essa razão, oferece recursos centrados no estudante. A filosofia pedagógica do
Moodle também fortalece a noção de que o aprendizado ocorre em ambientes colaborativos.
Neste sentido, o Moodle inclui ferramentas que apóiam o compartilhamento de papéis dos
participantes. São exemplos dessas ferramentas: chat, fórum, lição, tarefa, wiki, glossário,
base de dados, pasta, questionário, entre outras.
Este curso pode utilizar-se também da plataforma Google Classroom, tendo em vista a
parceria do IFNMG com o Google. Este Programa disponibiliza um pacote de aplicativos para

7
Conforme Subseção I “das especificidades da Educação à Disância”, artigos 26, 27 e 28 do Regulamento da
Atividade Docente do IFNMG.
55

todos os servidores e discentes do IFNMG. Nessa plataforma, os professores criam turmas


virtuais, insere ou exclui participantes, publica tarefas e conteúdos, aplica provas e faz a
gestão do desempenho dos alunos. Em seguida, os docentes registram essas informações no
Sistema Acadêmico Cajuí.

6.3.1.6 Familiarização dos discentes com a EAD

A familiarização do discente com a modalidade EAD envolve conhecimentos de


informática e da plataforma utilizada, os quais serão abordados em uma capacitação
organizada e ministrada pela equipe multidisciplinar envolvida na oferta de carga horária a
distância neste curso, e acontece antes do início da oferta da primeira unidade curricular a
distância.
Além disso, os alunos têm a oportunidade de conhecer as especificidades da
aprendizagem pela EAD. Serão disponibilizados, por e-mails ou outros canais formais de
comunicação, vídeos de orientação quanto ao uso do AVA e demais formas de estudo a
distância, usando os laboratórios de informática para acesso a este material nos momentos
formativos.

6.3.1.7 Especificidades da avaliação no processo de ensino aprendizagem a distância

A avaliação da aprendizagem proposta pelo professor obedece às normas internas da


instituição e do curso. No entanto, para além da diversificação de instrumentos avaliativos já
previstos pelas normativas, as possibilidades apresentadas pelo AVA são bem exploradas.
Dentre as possibilidades de atividades e instrumentos avaliativos disponíveis no AVA e
que podem ser utilizadas no curso, estão: questionário, tarefa, wiki, glossário, enquete, chat,
diário de bordo, fóruns, avaliação online e presencial, entre outros.
Considerando a variedade de ambientes virtuais, o IFNMG já adota também o
Classroom, que é uma sala virtual vinculada à plataforma do Google que pode ser acessada
pelo e-mail institucional. No Classroom, o docente possui a possibilidade de:
● criar atividades podendo ser exercícios, avaliativos ou não, para uma turma ou várias ao
mesmo tempo;
● designar atividades para alunos específicos e também programar atividades para que as
turmas recebam na data desejada;
56

● variar o tipo de lição que o professor pode passar para os alunos, podendo ser uma prova,
redação, dever de casa, quizz, etc;
● enviar anexos;
● determinar uma data ou um horário de entrega;
● retornar para os alunos a atividade com seus feedbacks e a nota, se houver; e
● ativar os relatórios de originalidade (para evitar plágios).
Conforme Regulamento para oferta de carga horária a distância nos cursos presenciais
de graduação e de educação profissional técnica de nível médio no IFNMG, haverá pelo
menos uma avaliação presencial nas unidades curriculares ofertadas na modalidade a
distância.

6.3.1.8 Equipe multidisciplinar envolvida com a oferta de carga horária a distância

O curso conta com uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais de diversas
áreas, com visões multifacetadas sobre os elementos que compõem a educação, a fim de
garantir a qualidade do ensino como um todo. Observa-se que a EAD exige ainda maior
atenção sobre o processo educativo, já que é nela que mais se evidencia a necessidade de se
trabalharem as capacidades cognitivas, sociais, socioemocionais e técnicas.
A equipe multidisciplinar do Campus Diamantina é composta por: Técnicas em
Assuntos Educacionais, Pedagoga, Psicóloga, Assistente Social, Assistentes de Alunos,
Técnicos de Tecnologia da Informação, Técnicos Administrativos e Docentes.

6.4 Prática Profissional

De acordo com o art. 33 da Resolução CNE/CP nº 01/2021,

Art. 33. A prática profissional supervisionada, prevista na organização curricular do


curso de Educação Profissional e Tecnológica, deve estar relacionada aos seus
fundamentos técnicos, científicos e tecnológicos, orientada pelo trabalho como
princípio educativo e pela pesquisa como princípio pedagógico, que possibilitam ao
educando se preparar para enfrentar o desafio do desenvolvimento da aprendizagem
permanente, integrando as cargas horárias mínimas de cada habilitação profissional
técnica e tecnológica. (Brasil, 2021)

Logo, a prática profissional pode ser desenvolvida intrinsecamente em seu currículo


por meio de diversas atividades promovendo a articulação entre as diversas unidades
curriculares, a interdisciplinaridade, metodologias integradoras tendo como horizonte a
formação profissional.
57

Assim, essa articulação e o constante diálogo entre os Núcleos Básico, Técnico e


Integrador devem ocorrer ao longo do processo formativo do discente, entre os docentes das
diversas unidades curriculares, núcleo pedagógico e coordenadores de curso na elaboração de
percursos, estratégias e adequações para a prática profissional. Tendo em vista que a prática
profissional engloba, conforme Resolução CNE/CP nº 01/2021 (BRASIL, 2021),

§ 1º A prática profissional supervisionada na Educação Profissional e Tecnológica


compreende diferentes situações de vivência profissional, aprendizagem e trabalho,
como experimentos e atividades específicas em ambientes especiais, bem como
investigação sobre atividades profissionais, projetos de pesquisa ou intervenção,
visitas técnicas, simulações e observações.
§ 2º A atividade de prática profissional supervisionada pode ser desenvolvida com o
apoio de diferentes recursos tecnológicos em oficinas, laboratórios ou salas
ambientes na própria instituição de ensino ou em entidade parceira.

No caso do Ensino Médio Integrado ao Técnico, algumas atividades abaixo


relacionadas caracterizam-se como práticas profissionais que serão desenvolvidas ao longo do
curso:
● Projetos de Pesquisa;
● Projetos de Extensão;
● Visitas Técnicas.

6.6 Estágio Curricular Supervisionado (Não Obrigatório)

O estágio do Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio


configura-se como estágio não obrigatório, ou seja, é desenvolvido como atividade opcional
pelo discente. Uma vez que a própria organização curricular do curso foi organizada para o
desenvolvimento das competências profissionais.
Assim, mesmo não sendo obrigatório, o IFNMG Campus Diamantina incentivará a
realização de estágios vivenciais na área do curso. Os estágios representam atividades
formativas e poderão ser certificados pelo curso por meio da empresa, instituição ou órgão em
que o estágio for realizado.

6.5 Iniciação Científica

As atividades de pesquisa e a Iniciação Científica representam um importante


instrumento para a formação acadêmica de estudantes visando despertar o aluno para a
vocação científica, desenvolver habilidades e competências para o trabalho sistemático de
58

pesquisa e de elaboração de trabalhos científicos.


As atividades de pesquisa serão incentivadas, por meio de editais do Programa de
Bolsas de Iniciação Científica ou de forma voluntária, oportunizando aos discentes a
participação em projetos de pesquisa coordenados por professores ou técnico-administrativos
do campus.
59

6.6 Matriz Curricular do Curso

Quadro 6. Matriz curricular

Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio


LDB nº 9.394/1996, art. 24; Resolução CNE/CP nº 01/2021 e Decreto nº 5.154/2004

Nº de CH
CH (horas) CH(horas)
ANO Componentes Curriculares Aulas (horas)
presencial total
Semanais EAD
Arte 1 40 - 40
Biologia 2 80 - 80
Física 2 80 - 80
Geografia 2 80 - 80
História 1 40 - 40
Língua Inglesa 2 80 - 80
Língua Portuguesa 3 120 - 120
1º ano Matemática 3 120 - 120
Química 2 80 - 80
Ecologia Aplicada 2 80 - 80
Geociências e Recursos Minerais 2 80 - 80
Gestão de Áreas Protegidas 2 80 - 80
Propagação de Mudas 2 80 - 80
Subtotal da carga horária de
26 1.040h - 1.040h
componentes curriculares no ano
Biologia 2 80 - 80
Educação Física 1 40 - 40
Física 1 40 - 40
Geografia 2 80 - 80
História 2 80 - 80
Língua Portuguesa 3 120 - 120
Literatura 1 40 - 40
Matemática 3 120 - 120

ano Química 2 80 - 80
Sociologia 1 40 - 40
Geoprocessamento 2 80 - 80
Recuperação de Áreas Degradadas 2 80 - 80
Recursos Florestais 2 80 - 80
Solos e Meio Ambiente 2 80 - 80
Subtotal da carga horária de
componentes curriculares no período 26 1.040h - 1.040h
letivo
Biologia 1 40 - 40
Educação Física 1 40 - 40
Filosofia 2 80 - 80
Física 2 80 - 80
Geografia 1 40 - 40
História 2 80 - 80
3º Língua Portuguesa 3 120 - 120
ano Literatura 1 40 - 40
Matemática 3 120 - 120
Química 1 40 - 40
Avaliação de Impactos e
2 80 - 80
Licenciamento Ambiental
Gestão de Resíduos 2 80 - 80
Gestão Integrada de Bacias 2 80 - 80
60

Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio


LDB nº 9.394/1996, art. 24; Resolução CNE/CP nº 01/2021 e Decreto nº 5.154/2004

Nº de CH
CH (horas) CH(horas)
ANO Componentes Curriculares Aulas (horas)
presencial total
Semanais EAD
Hidrográficas
Projeto Integrador 2 - 80 80
Subtotal da carga horária de
componentes curriculares no período 25 920h 80h 1.000h
letivo
Núcleo Integrador: quatro unidades curriculares “tópicos” ao longo dos três anos 60 240
3.000h 320h
Carga horária total do curso (hora relógio)
3.320h
*Núcleo Integrador: Cada aluno deverá cursar no mínimo 04 (quatro) unidades curriculares de 60 horas ao longo
dos três anos. No histórico do aluno constará o nome da unidade curricular escolhida por ele e na qual obteve
êxito.

LEGENDA
Núcleo Básico
Núcleo Técnico
Núcleo Integrador
61

6.6.1 Quadro de equivalências curriculares – Núcleo Básico

Quadro 7. Matriz de equivalência curricular Núcleo Básico

IFNMG CAMPUS DIAMANTINA - MATRIZ EQUIVALENTE - BNCC - CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO
COMPONENTES CURRICULARES - EQUIVALENTES
COMPONENTES CURRICULARES - MATRIZ ANTIGA ALUNOS MIGRANTES DAS TURMAS - 2023 E 2022 - 2º E 3º ANO EM 2024/2025
NA NOVA MATRIZ
CH CH A CH A CH A
CÓDIG CH CH CÓDIGO DENOMINAÇÃ CH CH
ANO DENOMINAÇÃO ANO CURSADA CURSAR NO CURSAR NO CURSAR NO OBSERVAÇÃO
O CAJUI SEMANAL ANUAL CAJUI O SEMANAL ANUAL
1º ANO 2º ANO/2024 3º ANO 2024 3º ANO 2025
1º ano 38912 Língua Portuguesa 3 120 1º ano Língua Portuguesa 3 120 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

1º ano 38911 Língua Inglesa 2 80 1º ano Língua Inglesa 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

1º ano Arte 1 40 40 0 0 0 Situação regularizada.


Educação Física e
1º ano 38904 2 80
Artes Alunos dispensados
2º ano Educação Física 1 40 40 40 40 0
no 3º ano 2025
1º ano 38913 Matemática 3 120 1º ano Matemática 3 120 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

1º ano 38903 Biologia 1 40 1º ano Biologia 1 40 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

1º ano 38905 Física 2 80 1º ano Física 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

1º ano 38915 Química 2 80 1º ano Química 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

1º ano Não há equivalência de carga horária.


1º ano 38909 Geografia 1 40 Adaptação será feita
1º ano Geografia 2 80 40 80 80 80
no 3º Ano.
1º ano 38910 História 1 40 1º ano História 1 40 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

1º ano 38908 Filosofia 1 40 Necessidade de cursar


3º ano Filosofia 2 80 40 0 0 80 novamente a CH no 3º
2º ano 38754 Filosofia 1 40 ano em 2025.
2º ano 38757 Língua Portuguesa 3 120 2º ano Língua Portuguesa 3 120 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

2º ano 38758 Matemática 3 120 2º ano Matemática 3 120 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

2º ano 39237 Biologia 2 80 2º ano Biologia 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

2º ano 38752 Física 1 40 2º ano Física 1 40 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

2º ano 38759 Química 2 80 2º ano Química 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação
62

IFNMG CAMPUS DIAMANTINA - MATRIZ EQUIVALENTE - BNCC - CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO
COMPONENTES CURRICULARES - EQUIVALENTES
COMPONENTES CURRICULARES - MATRIZ ANTIGA ALUNOS MIGRANTES DAS TURMAS - 2023 E 2022 - 2º E 3º ANO EM 2024/2025
NA NOVA MATRIZ
CH CH A CH A CH A
CÓDIG CH CH CÓDIGO DENOMINAÇÃ CH CH
ANO DENOMINAÇÃO ANO CURSADA CURSAR NO CURSAR NO CURSAR NO OBSERVAÇÃO
O CAJUI SEMANAL ANUAL CAJUI O SEMANAL ANUAL
1º ANO 2º ANO/2024 3º ANO 2024 3º ANO 2025
2º ano 38756 História 2 80 2º ano História 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

2º ano 38755 Geografia 2 80 2º ano Geografia 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

3º ano 38747 Língua Portuguesa 3 120 3º ano Língua Portuguesa 3 120 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

3º ano 38749 Matemática 3 120 3º ano Matemática 3 120 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

3º ano 38740 Biologia 2 80 3º ano Biologia 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

3º ano 38741 Física 2 80 3º ano Física 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

3º ano 38751 Química 1 40 3º ano Química 1 40 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação

3º ano 38745 História 2 80 3º ano História 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação
3º ano oferta
3º ano 28746 Sociologia 1 40 2º ano Sociologia 1 40 0 40 40 0
excepcional em 2024
2º ano Literatura 1 40 3º ano oferta
3º ano 38748 Literatura 2 80 0 40 80 40
3º ano Literatura 1 40 excepcional em 2024

Disciplinas não equivalentes em termos de conteúdos. Adaptação


3º ano Geografia 1 40 para a complementação da carga horária e do conteúdo será feita
no 3º ano.
3º ano 38744 Geografia 2 80
3º ano oferta
3º ano Geografia 1 40 40 80 80 80 excepcional de 40h em
2024 e 2025

6.6.2 Quadro de equivalências curriculares – Núcleo Técnico

Quadro 8. Matriz de equivalência curricular Núcleo Técnico


63

IFNMG CAMPUS DIAMANTINA - MATRIZ EQUIVALENTE - ÁREA TÉCNICA - CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO
COMPONENTES CURRICULARES - EQUIVALENTES NA ALUNOS MIGRANTES DAS TURMAS 1/2023 E 1/2022- 2º E 3º ANO EM
COMPONENTES CURRICULARES - MATRIZ ANTIGA
NOVA MATRIZ 2024
CH A CH A
CH CH A
CÓDIGO CH CH CÓDIG CH CH CURSAR CURSAR
ANO DENOMINAÇÃO ANO DENOMINAÇÃO CURSADA CURSAR NO OBSERVAÇÃO
CAJUI SEMANAL ANUAL O CAJUI SEMANAL ANUAL NO 3º ANO NO 3º ANO
1º ANO 2º ANO/2024
2024 2025

38914 Propagação de mudas 2 80 1º ano Propagação de mudas 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação
ano
1º Geociências e recursos Geociências e recursos
38906 2 80 1º ano 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação
ano Minerais Minerais
1º Gestão de Áreas Gestão de Áreas
38907 2 80 1º ano 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação
ano Protegidas Protegidas
2º e 3º ano oferta
Não existe na matriz antiga. 1º ano Ecologia Aplicada 2 80 0 80 80 0 excepcional em
2024

38761 Solos e Meio Ambiente 2 80 2º ano Solos e Meio Ambiente 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação
ano

38760 Recursos Florestais 2 80 2º ano Recursos Florestais 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação
ano

38753 Geoprocessamento 2 80 2º ano Geoprocessamento 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação
ano
2º e 3º ano oferta
Recuperação de Áreas
Não existe na matriz antiga. 2º ano 2 80 0 80 80 0 excepcional em
Degradadas
2024

38742 Gestão de Resíduos 2 80 3º ano Gestão de Resíduos 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação
ano
3º Gestão Integrada de Gestão Integrada de
38743 2 80 3º ano 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação
ano Bacias Hidrográficas Bacias Hidrográficas
Avaliação de Impacto e Avaliação de Impacto e

38739 Licenciamento 2 80 3º ano Licenciamento 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação
ano
Ambiental Ambiental

38750 Projeto Integrador 2 80 3º ano Projeto Integrador 2 80 Disciplinas equivalentes. Sem necessidade de adaptação
ano
*Oferta Excepcional: oferta de disciplina, a fim de completar a carga horária do aluno e cumprir a nova matriz curricular.
** Os alunos que não cumpriram ainda 240h do Núcleo Integrador, deverão fazê-lo nas condições de oferta da matriz nova.
64

6.7 Quadro Explicativo da Matriz Curricular

Quadro 9. Resumo da Matriz Curricular

Quadro Resumo da Matriz Curricular

Duração da hora/aula 60

Horário do Turno Matutino e Vespertino

Total anual de dias letivos necessários ao cumprimento


200
da matriz curricular (cursos técnicos integrados)
Total anual de semanas letivas necessárias para o
40
cumprimento da matriz curricular

Carga horária do curso presencial (h/r) 3.000h

Carga horária do curso em Educação a Distância (h/r) 320h

EAD (CH e percentual): 320h / 9,6 %

Carga horária do curso com o Estágio Curricular - CH Presencial (CH e percentual): 3.000h / 90,4%
Total (h/r)
CH Total: 3.320h - 100%
65

6.8 Representação Gráfica da Formação

Figura 8 Composição dos núcleos curriculares

Fonte: Elaborado por Dayse Lúcide e Lidinei Costa.

6.9 Ementário

6.9.1 Primeiro Ano

Componente Curricular: Língua Portuguesa Nº aulas


Carga horária: 120 h
1º ANO semanais: 03
66

Ementa:
As diferentes Linguagens. Variações Linguísticas e Gêneros Textuais I. O texto como objeto de
estudo. A estrutura de Textos. Os diversos portadores de textos: Gêneros e tipos textuais I.
Diferentes usos e funções da escrita, com ênfase em aspectos narrativos, descritivos e dissertativos.
A construção de parágrafos. Fonética e Fonologia. Estrutura e formação de palavras. Morfologia I:
Classes de Palavras: artigo, substantivo, adjetivo, pronomes e suas relações sintático-semânticas
nos diversos portadores de textos. A coesão e coerência textuais. Sistema Ortográfico do Português.
“Novo” Acordo Ortográfico de 2009. Práticas de Leituras e Escritas. As múltiplas linguagens: a
língua portuguesa e suas relações com outras linguagens e outras áreas de conhecimento, numa
perspectiva dialógica. Atendimento à Lei nº 11.645/2008 e Lei nº 9.795/99.
Bibliografia Básica:
ABAURRE, Maria Luíza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M. Produção de Texto interlocução
e gêneros. São Paulo: Moderna, 2007.
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª edição. Rio de Janeiro: Editora Lucerna,
2004.
GRANATIC, B. Técnicas Básicas de Redação. São Paulo: Scipione, 1995.
SOARES, M. Técnica de Redação. São Paulo: Ao Livro Técnico, 1991.
Bibliografia complementar:
DELL´ISOLA, Regina Lúcia Péret. Leitura: inferências e contexto sociocultural. Belo Horizonte:
UFMG, 1988.
GONÇALVES, Luiz Carlos. A Coesão Lexical. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
KLEIMAN, A. Texto e Leitor. Campinas: Pontes, 1989.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto, 1999.
PLATÃO, F.; FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1991.

Componente Curricular: Arte


Carga horária: 40h Nº aulas semanais: 01
1º ANO
Ementa:
Estudo sobre arte em suas linguagens, códigos e tecnologias específicas e sua relação com a
sociedade. Conhecimento da arte como identidade, memória e criação, considerando suas
expressões regionais e as influências africanas e indígenas. Fundamentos e práticas em artes, com
ênfase em artes do corpo. Atendimento à Lei nº 11.645/2008 e Lei nº 13.278/2016.
Bibliografia Básica:
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1996.
OSTROWER, Fayga Perla. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
ROCHA, Maurilio Andrade; AZOUBEL, Juliana; MUNIZ, Mariana, VIVAS, Rodrigo.
Arte de Perto – Volume Único. São Paulo; Leya, 2016.
Bibliografia complementar:
CONDURU, Roberto. Arte afro-brasileira. Rio de Janeiro: C/ Arte, 2007.
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. 7ª ed. Rio de Janeiro: DP&A,
2003.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 18ª ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2004.
LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990.
SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. História da Arte. 17ª ed. 3ª impressão. São 36
Paulo: Ática, 2008.
67

Componente Curricular: Língua Inglesa Nº aulas


Carga horária: 80h
1º ANO semanais: 02
Ementa: Tópicos de Revisão: Aprendizagem das noções básicas da língua Inglesa: estudo da
estrutura gramatical e aquisição de vocabulário. Compreensão de textos em inglês por meio do
estudo de estratégias de leitura.
Bibliografia Básica:
FRANCO, Claudio; TAVARES, Cátia. English vibes for Brazilian learners: volume único: ensino
médio: área do conhecimento linguagens e suas tecnologias: língua inglesa. 1.ed. São Paulo: FTD,
2020.
MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: Estratégias de leitura. Módulo I. São Paulo:
Textonovo, 2005.
TORRES, N. Gramática Prática da Língua Inglesa: o inglês descomplicado. 10 ed. Reform. São
Paulo: Saraiva, 2007.
Bibliografia complementar:
DREY, R. F.; SELISTRE, I. C. T.; AIUB, T. Inglês: práticas de leitura e escrita. Porto Alegre:
Penso, 2015.
GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de leitura em inglês: ESP – English For Specific
Purposes: estágio 1. São Paulo: Textonovo, 2002.
OXFORD. Dicionário escolar para estudantes brasileiros de inglês. Oxford: Oxford University
Press, 1999.
SWAN, M.; WALTER, C. The Good Grammar Book. Oxford: Oxford University Press, 2003.

Componente Curricular: Matemática Nº aulas


Carga horária: 120h
1º ANO semanais: 03
Ementa:
Revisão dos conteúdos estudados no Ensino Fundamental: resolução de equações do primeiro
grau e do segundo grau, resolução de sistemas de equações com duas incógnitas, porcentagem,
produtos notáveis, fatoração, teorema de Pitágoras. Progressão aritmética. Progressão geométrica.
Função: conceito, domínio, análise de gráficos. Função do primeiro grau. Função do segundo
grau. Função modular. Função exponencial. Função logarítmica.
Bibliografia Básica:
DANTE, L. R. Matemática: contexto & aplicações. Vol. 1, ensino médio. São Paulo:
Editora Ática, 2014.
IEZZI, G. Et al. Matemática: Ciências e Aplicações. Vol. 1, ensino médio. São Paulo:
Editora Saraiva, 2013.
GIOVANNI, J. R. Matemática fundamental em uma nova abordagem.São Paulo: Editora
FTD, 1994.
Bibliografia complementar:
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto. Matemática Completa. Volume 1. São
Paulo: FTD, 2005.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar. Volume 1. São Paulo: Editora
Atual, 2019.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar. Volume 2. São Paulo: Editora Atual,
2019.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar. Volume 4. São Paulo: Editora Atual,
2019.
YOUSSEF, Antônio Nicolau.; SOARES, Elizabeth.; FERNANDES, Vicente Paz. Matemática.
Volume único São Paulo: Scipione, 2008. .
68

Componente Curricular: Biologia


Carga horária: 80h Nº aulas semanais: 02
1º ANO
Ementa:
Origem da vida. Água, sais minerais, vitaminas, carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucléicos.
Constituição da célula, membrana, citoplasma. Respiração celular, fermentação, fotossíntese.
Núcleo, cromossomos, síntese de proteínas, divisão celular. Noções de histologia animal.
Introdução à ecologia: populações, comunidades, relações ecológicas, ciclos biogeoquímicos, fluxo
de matéria e energia nos ecossistemas, sucessão ecológica, impactos ambientais.
Bibliografia Básica:
AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Moderna Plus: Biologia. 4 ed. Vol 1, 2, 3. São Paulo:
Moderna, 2015.
CESAR, S. J.; SASSON, C.; CALDINI, N. J. Biologia (Ensino Médio). 12 ed. Vol 1. São Paulo:
Saraiva, 2016.
REECE, J. B. et al. Biologia de Campbell. 12 ed. Rio de Janeiro: Artmed, 2022.
Bibliografia complementar:
CURTIS, H. Biologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977.
LOPES, S. & ROSSO, S. BIO. 3. ed. Vol 1, 2, 3. São Paulo: Saraiva, 2019.
LINHARES, S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Hoje. 15 ed. Vol 1, 2, 3. São Paulo: Ática,
2019.

Componente Curricular:Física Carga horária: 80h Nº aulas semanais: 02


1º ANO
Ementa:
Cinemática escalar e vetorial, Leis de Newton, Conservação de Energia, Trabalho, Gravitação
Universal, Hidrostática e Noções de Calorimetria.
Bibliografia Básica:
ALVARENGA, B; MÁXIMO, A. Física. Volume 1. 1ª edição. São Paulo: Editora Scipione,
2009.
GASPAR, A. Física. Volume 1. 1ª Edição. São Paulo: Editora Ática, 2010.
SAMPAIO, J. L; CALÇADA, C. S. Física. Volume único. 2ª edição. São Paulo: Editora Saraiva,
2008.
Bibliografia complementar:
CHESMAN, C.; ANDRÉ, C.; MACEDO, Augusto. Física Moderna Experimental e Aplicada.
1ª edição. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004.
FILHO, A. G; TOSCANO, C. Física. Volume único. 1ª Edição. São Paulo: Editora Scipione,
2008.
SOARES, P. T.; RAMALHO JÚNIOR, F.; FERRARO, N. G. Os Fundamentos da Física.
Volumes 1, 2 e 3. São Paulo: Editora Moderna, 2007.
GASPAR, A. Compreendendo a Física. Vol. 1. – 2º ed. – São Paulo: Ática, 2013.
TORRES, C. M. A.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Vol. 1. Física: Ciência e
Tecnologia. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2010.

Componente Curricular: Química Carga horária: 80 h Nº aulas semanais: 02


1º ANO
69

Ementa: Identificação de materiais, substâncias, misturas, constituição e simbologia, estados de


agregação da matéria, propriedades dos materiais, modelos atômicos, geometria molecular e
polaridade, elementos, tabela periódica e suas propriedades, ligações químicas, reações químicas e
funções inorgânicas. Os conteúdos serão relacionados às questões ambientais, de forma que o
aluno compreenda os conceitos, leis e princípios da química de forma contextualizada.
Bibliografia Básica:
FELTRE, R. Química, vol I. 6 ed. São Paulo, 2002.
PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano: Vol. I. São Paulo:
Moderna, 2006.
REIS,M.; Química. Volume 1;São Paulo: Ática, 2013.
Bibliografia complementar:
PERUZZO, T. M.; Química na abordagem do cotidiano, volume único, 4 ed.. São Paulo:
Moderna, 2012. ROCHA, J. C., ROSA, A. H. & CARDOSO, A. A.; Introdução à Química
Ambiental, Porto Alegre: Bookman, 2004.
RUSSEL, J. B.; Química Geral, volume 1, São Paulo: McGraw-Hill, 1981.
SARDELA, A.; Química, vol. Único, Saraiva, 2015.
BRUNI, A.T.; NERY, A.L.P.,LIEGEL,R.M.,AOKI, V.L.M., Ser protagonista, vol.1, Moderna,
2015.

Componente Curricular: História


Carga horária: 40h Nº aulas semanais: 01
1º ANO
Ementa: Estudo das sociedades europeia, africana e americana no período compreendido entre
os séculos XIV ao século XVIII. Atendimento à Lei nº 11.645/2008, Lei nº 14.164/2021 e
Decreto nº 7.037/2009.
Bibliografia Básica:
VAINFAS, Ronaldo et al. História 1: ensino médio. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 288p
REIS, João José & GOMES, Flávio dos Santos. Liberdade por um fio: história dos quilombos
no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.
WASSERMAN, Claudia (Coord.). História da América Latina: Cinco Séculos. Porto Alegre,
Ed. Da UFRGS, s/d.
Bibliografia complementar:
MONTELLATO, Andréa Rodrigues Dias; CABRINI, Conceição Aparecida e CATELLI Jr.,
Roberto. História Temática, Editora Scipione (4 volumes), 2ª edição, 2005.
CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos índios no Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das
Letras, 1998.
BRUNSCHWING, Henri. A partilha da África Negra. São Paulo: Perspectiva, 2013.

Componente Curricular: Geografia


Carga horária: 80h Nº aulas semanais: 02
1º ANO
Ementa: Compreensão das relações da sociedade com o espaço geográfico. Diferentes tipos de
espaço – natural e o produzido – e as suas representações. Conceitos sobre a dinâmica da natureza
nas camadas da litosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera. Bases físicas do Brasil. Recursos
energéticos.
Bibliografia Básica:
70

SILVA, Ângela Corrêa da. OLIC, Nelson Bacic. LOZANO, Ruy. Geografia: Contextos e
redes. Volume Único – Parte I: Ensino Médio. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2017.
SANTOS, M. & SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio
de Janeiro: Record, 2001.
TEIXEIRA, W. Decifrando a Terra, 2ª Edição; São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
Bibliografia complementar:
POPP, J. H. Geologia Geral 5ª Edição; Rio de Janeiro: LTC, 1998.
DUARTE, P. A. (1994). Fundamentos de Cartografia - Editora DAUFSC, Florianópolis.
MENDONÇA, F.; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noções básicas e climas no
brasil; São Paulo: Editora Oficina de Textos, 2007.

Componente Curricular: Propagação de


Mudas Carga horária: 80h Nº aulas semanais: 2
1º ANO
Ementa:
Estruturas e instalações de viveiros florestais. Recipientes e substratos na produção de mudas.
Produção sexuada de mudas. Produção assexuada de mudas. Controle de qualidade da muda.
Comercialização e aspectos legais na produção de mudas.
Bibliografia Básica:
CARNEIRO, J.G.A. Produção e Controle de Qualidade de Mudas Florestais. Curitiba:
UFPR/FUPEF, 1995.
PAIVA, H.N.; GOMES, J.M. Viveiros florestais. Viçosa: UFV, 2004. 116p.
XAVIER, A.; WENDLING, I.; DA SILVA, R. L. Silvicultura Clonal - Princípios e Técnicas.
Viçosa: Ed. UFV, 2021. 275 p.
Bibliografia complementar:
OLIVEIRA, M.C. et al. Manual de viveiro e produção de mudas: espécies arbóreas nativas
do Cerrado. Editora Rede de Sementes do Cerrado, 2016. 124 p.
GÓES, A.C.P. Viveiro de mudas: construção, custos e legalização. Macapá: Embrapa
Amapá, 2006. 31p. (Documentos/Embrapa Amapá).
WENDLING, I.; GATTO, A.; PAIVA, H.N.; GONÇALVES, W. Planejamento e instalação de
viveiros. Viçosa: Ed. Aprenda Fácil, 2001. 122p.

Componente Curricular: Geociências e Recursos Carga horária: 80h Nº aulas semanais: 2


Minerais
1º ANO
Ementa: Conceitos gerais. Tempo geológico. Origem e estrutura da Terra. Processos geológicos
internos e externos. Minerais e rochas. Geodiversidade. Geoconservação. Recursos minerais e
mineração.
Bibliografia Básica:
GUERRA, A. J. T. Geomorfologia e Meio Ambiente, 4 ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
394p.
TEIXEIRA, W. Et al. Organizadores. Decifrando a Terra. 2 ed, São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 2009. 623 p.
BRILHA, J.B.R. Patrimônio Geológico e Geoconservação: a Conservação da Natureza na sua
Vertente Geológica. Braga: Palimage Editora, 2005. 190p.
71

Bibliografia complementar:
POPP, J. H. Geologia Geral. 6 ed. São Paulo, LTC, 2010. CHRISTOFOLETTI, A.
Geomorfologia. 2 ed. São Paulo: Blucher, 1980.
PENTEADO, M. M. Fundamentos de geomorfologia – IBGE – 3ª Edição, Rio de Janeiro, 1983,
185p.
CURI, N. Vocabulário de ciência do solo. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo,
1993. 90 p.
LEINZ, V., AMARAL, S.E. DO. Geologia geral. São Paulo: Nacional, 2001, 399 p.

Componente Curricular: Gestão de Áreas


Protegidas Carga horária: 80h Nº aulas semanais: 2
1º ANO
Ementa: Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (LEI No 9.985, DE 18 DE
JULHO DE 2000). Sistema de Gestão Ambiental de Minas Gerais. Amparo legal das Unidades
de Conservação e dos recursos naturais. Tipos de Unidades de Conservação: unidades de proteção
integral e unidades de uso sustentável. Critérios de manejo e passos básicos para implantação de
Unidades de Conservação. Corredores ecológicos. Mosaicos. Espécies silvestres. Inventários,
Monitoramento e Manejo de Fauna Silvestre. Introdução e Reintrodução de Espécies.
Bibliografia Básica:
BORRINI-FEYERABEND, G.; DUDLEY, N.; JAEGER, T.; LASSEN, B.; PATHAK BROOME, N.;
PHILIPS, A.; SANDWITH, T. (2017). Governança de Áreas Protegidas: da compreensão à ação.
Série Diretrizes para melhores Práticas para Áreas Protegidas, n. 20, Gland, Suiça: UICN. 124 p.
BRASIL. Lei nº 9985/2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
– SNUC. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Acesso em 25 de
agosto de 2023. MMA. (2004). Atlas de Conservação da Natureza Brasileira. Unidades Federais.
São Paulo: Metalivros. Ed. atualizada. 336 p.
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, J.; NAVARRO, Z.. (Org.). Reconstruindo a agricultura: idéias e ideais na
perspectiva do desenvolvimento rural sustentável. 3ª ed. Porto Alegre: Ed.Universidade/UFRGS,
Ed. Atualizada. 328p.
BENSUSAN, N. Ed. Atualizada. Conservação da biodiversidade em áreas protegidas. Rio de
Janeiro: Editora FGV. 176p.
CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PADUA, C. (org.). Métodos de estudos em
Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Ed. Atualizada

Componente Curricular:Ecologia Aplicada


Carga horária: 80h Nº aulas semanais: 2
1º ANO
Ementa: Conceitos gerais. Energia e ciclos biogeoquímicos. Ecossistemas. Fatores ecológicos.
Populações. Comunidades. Bases do desenvolvimento sustentável. Introdução à crise ambiental.
Poluição do ar e as mudanças climáticas. Poluição da água. Poluição do solo. Poluição sonora.

Bibliografia Básica:
BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia de indivíduos a ecossistemas. 4 ed.
Porto Alegre: Editora Artmed, 2007. 752 p.
ODUM, E.P. Fundamentos de ecologia. São Paulo: Cengage Learning, Ed. atualizada. 2006. 632
p. TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em Ecologia. ARTMED, Ed.
atualizada. 2010. 592 p.
72

Bibliografia complementar:
CABRAL, N.R.J.; SOUZA, M.P. Área de proteção ambiental: planejamento e gestão de
paisagens protegidas. Editora RIMA, 2005.
PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: Editora Planta, 2001.
328 p.
SOUZA, C. C.; OLIVEIRA, M., B., M.; LUNA, M., J., M. E-book: Gestão ambiental: Diálogos
em Sustentabilidade, 2019. (Link: https://editora.ufpe.br/books/catalog/view/101/111/298)

6.9.2 Segundo Ano

Componente Curricular: Língua Portuguesa Carga horária: 120 h Nº aulas


2º ANO semanais: 03
Ementa:
Variações linguísticas e Gêneros Textuais II. Gêneros e Tipos Textuais II. O texto como objeto de
estudo. A estrutura dos Textos. Elementos de coesão e coerência textuais. Parágrafo como unidade
de construção textual. Morfologia II: Classes de Palavras- verbo, advérbio, preposição, conjunção,
numeral, interjeição. Sintaxe do período simples. Aspectos morfossintáticos e semânticos do
texto. Gêneros e tipos textuais com ênfase em textos dissertativos: Reportagens, notícias, relatórios,
outros. Crase. As múltiplas linguagens: a língua portuguesa e suas relações com outras linguagens e
outras áreas de conhecimento, numa perspectiva dialógica.
Bibliografia Básica:
ABAURRE, Maria Luíza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M. Produção de Texto interlocução
e gêneros. São Paulo: Moderna, 2007.
GRANATIC, B. Técnicas Básicas de Redação. São Paulo: Scipione, 1995.
SOARES, M. Técnica de Redação. São Paulo: Ao Livro Técnico, 1991.
Bibliografia complementar:
DELL´ISOLA, Regina Lúcia Péret. Leitura: inferências e contexto sociocultural. Belo Horizonte:
UFMG, 1988.
GONÇALVES, Luiz Carlos. A Coesão Lexical. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
KLEIMAN, A. Texto e Leitor. Campinas: Pontes, 1989.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto, 1999.
PLATÃO, F.; FIORIN, J. L. Para Entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1991.

Componente Curricular: Literatura


Carga horária: 40 h Nº aulas semanais: 01
2º ANO
EMENTA: Escolas de pensamento/Escolas literárias: Romantismo, Realismo, Naturalismo,
Parnasianismo, Simbolismo. Relações das diferentes escolas com a Literatura contemporânea.
Atendimento à Lei nº11.645/2008 e Lei nº 9.795/99
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica:
ABAURRE, M. L. PONTARA, M. Literatura Brasileira. Tempos, leitores e leituras. São Paulo:
Editora Moderna. 2009.
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 2 ed. São Paulo: Cultrix, 1992.
NICOLA, José de. Literatura brasileira: das origens aos nossos dias. Editora Scipione. 2019.
73

CEREJA, William e COCHAR, Thereza. Literatura brasileira: Em diálogo com outras literaturas e
outras linguagens. Editora Atual. Volume único.
Bibliografia complementar:
BARRETO, R. G. Português: ensino médio (Coleção Ser Protagonista). 1ª edição. São Paulo:
Edições SM, 2010.
FERREIRA, M. Aprender e praticar. Edição renovada. São Paulo: Editora FTB, 2009.

Componente Curricular: Educação Física Nº aulas


Carga horária: 40 h
2º ANO semanais: 1
Ementa:
Introdução e ampliação ao estudo, vivência e reflexão crítica dos temas da cultura corporal de
movimentos abordados pela Educação Física, compreendendo seus aspectos biológicos,
psicológicos, históricos, sociais e filosóficos.
Bibliografia Básica:
BERTAZZO, Ivaldo. Próximo passo: adolescência. Edições SESC São Paulo, 2021.
CAPARROZ, F.E.; BRACHT, V. O tempo e o lugar de uma didática da Educação Física.
Revista Brasileira de Ciências do Esporte. v.28, n. 2, p. 21-37, 2007.
VÁRIOS AUTORES. Educação Física – Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006.
Bibliografia complementar:
BRACHT, V. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. Vitória: UFES/CEFED, 1997.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1996.
NELSON, A. G.; KOKKONEN, J. Anatomia do Alongamento - Guia Ilustrado para Aumentar a
Flexibilidade e a Força Muscular. Ed. Manole. FENSTERSEIFER, P.E;
JAIME, F.J. Dicionário Crítico de Educação Física - Col. Educação Física - 2ª Ed. Editora
UNIJUI. SOARES, C. L. Educação Física: raízes europeias e Brasil. 4ª edição, Campinas: Autores
Associados, 2007.

Componente Curricular: Matemática Nº aulas


Carga horária: 120h
2º ANO semanais: 03
Ementa: Trigonometria, Análise combinatória; Probabilidade; Binômio de Newton; Matriz;
Determinante; Sistema Linear; Geometria Plana; Geometria Espacial.
Bibliografia Básica:
DANTE, L. R. Matemática: contexto & aplicações. Vol. 2, Ensino médio. Editora Ática: São
Paulo, 2014.
GIOVANNI, J. R. Matemática fundamental em uma nova abordagem. São Paulo: FTD,
1994.
IEZZI, G. Et al. Matemática: Ciências e Aplicações. Vol. 2, Ensino Médio. São Paulo: Editora
Saraiva , 2013.
Bibliografia complementar:
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto. Matemática Completa. São Paulo: FTD,
2005.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar. Volume 4.São Paulo: Editora Atual,
2019
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar. Volume 9.São Paulo: Editora Atual,
2019.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar. São Paulo: Editora Atual. Volume
10, 2019.
YOUSSEF, Antônio Nicolau; SOARES, Elizabeth; FERNANDES, Vicente Paz. Matemática.
74

São Paulo: Scipione, 2008.


GIOVANNI, J. R. Matemática fundamental em uma nova abordagem. – 2º ed. – São Paulo:
FTD, 2011.

Componente Curricular: Biologia Carga horária: 80h Nº aulas semanais:


2º ANO 02
Ementa:
Nomenclatura científica e classificação dos seres vivos. Microbiologia: reino dos vírus, reino
monera, reino fungi, reino protista. Algas. Reino Plantae: características morfológicas e
fisiológicas, classificação, reprodução e adaptações evolutivas das plantas. Reino Animalia:
embriologia, anatomia e fisiologia comparada de poríferos, cnidários, platelmintos, nematódeos,
anelídeos, artrópodes, moluscos e cordados.
Bibliografia Básica:
AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Moderna Plus: Biologia. 4 ed. Vol 1, 2, 3. São Paulo:
Moderna, 2015.
CESAR, S. J.; SASSON, C.; CALDINI, N. J. Biologia (Ensino Médio). 12 ed. Vol 2. São Paulo:
Saraiva, 2016.
REECE, J. B. et al. Biologia de Campbell. 12 ed. Rio de Janeiro: Artmed, 2022.
Bibliografia complementar:
CURTIS, H. Biologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977.
LOPES, S. & ROSSO, S. BIO. 3. ed. Vol 1, 2, 3. São Paulo: Saraiva, 2019.
LINHARES, S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Hoje. 15 ed. Vol 1, 2, 3. São Paulo: Ática,
2019.

Componente Curricular: Física Carga horária: 40h Nº aulas semanais: 01


2º ANO
Ementa:
Termodinâmica, Ótica e Ondas.
Bibliografia Básica:
BOAS, Newton V., DOCA, Ricardo H. E GUALTER, José B., Tópicos de Física.
Reformulado, Volume 2, São Paulo: SARAIVA, 2012.
CLINTON, Márcio R., BONJORNO, Valter, BONJORNO, Regina A., e BONJORNO, José
Roberto. Física Fundamental – Novo, Volume Único, São Paulo: Editora FTD, 1993.
Newton V., DOCA, Ricardo H. E GUALTER, José B., Tópicos de Física. Reformulado,
Volume 2, São Paulo: Editora SARAIVA, 2012.
Bibliografia complementar:
Newton V., DOCA, Ricardo H. E GUALTER, José B., Tópicos de Física – Reformulado,
Volume 3, Editora SARAIVA, 2012.
CARRON, W. GUIMARÃES, O. As Faces da Física – Vol. Único. 3ª Ed. São Paulo: Moderna,
2006.
MÁXIMO, ALVARENGA, Antonio, Beatriz. Curso de Física, 1ª ed, volume 2. São Paulo:
Editora Scipione, 2012.
GASPAR, A. Compreendendo a Física. Vol. 1. – 2º ed. – São Paulo: Ática, 2013.
TORRES, C. M. A.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Vol. 1. Física: Ciência e
Tecnologia. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2010.
75

Componente Curricular: Química Carga horária: 80h Nº aulas semanais:


2º ANO 02
Ementa: massa atômica e massa molecular, propriedades e concentração das soluções,
propriedades coligativas, processos de oxirredução, eletroquímica, termoquímica e radioatividade.
Cálculos estequiométricos.
Bibliografia Básica:
PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano: Vol. II. São
Paulo: Moderna, 2006. RFELTRE, R. Química, vol II., 6 ed. ,São Paulo: Moderna, 2002.
REIS,M.; Química, volume II;São Paulo: Ática, 2013.
Bibliografia complementar:
PERUZZO, T. M.; Química na abordagem do cotidiano, volume único, 4 ed., São Paulo:
Moderna, 2012.
ROCHA, J. C., ROSA, A. H. & CARDOSO, A. A.; Introdução à Química Ambiental, Porto
Alegre: Bookman, 2004.
RUSSEL, J. B.; Química Geral, volume 1, São Paulo: McGraw-Hill, 1981.
ARDELA, A.; Química, vol. Único, Saraiva, 2015.
BRUNI, A.T.;NERY, A.L.P.,LIEGEL,R.M.,AOKI, V.L.M., Ser protagonista, vol.2, Moderna,
2015.

Componente Curricular:História Carga horária:


Nº aulas semanais: 02
2º ANO 80h
Ementa:
Estudo das sociedades europeia, africana e americana no período compreendido entre os séculos
XVIII e meados do século XIX.
Bibliografia Básica:
VAINFAS, Ronaldo; FARIA, Sheila de Castro; FERREIRA, Jorge e SANTOS, SANTOS,
Georgina dos. História, 2. Das sociedades sem estado às monarquias absolutistas. São Paulo:
Saraiva, 2013
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 5 ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
WASSERMAN, Claudia (Coord.). História da América Latina: Cinco Séculos. Porto Alegre, Ed.
Da UFRGS, s/d.

Bibliografia complementar:
LEMOS, Renato. Uma história do Brasil através da caricatura: 1840 – 2001. Rio de
Janeiro: Bom Texto/Letras e Expressões, 2001.
PINSKY, Jaime et al. História da América através de textos. 9ed. São Paulo: Contexto,
2004.
BRAGA, M. GUERRA, A. REIS, J. C. Breve História da Ciência Moderna. Volume 2. Das
máquinas do mundo ao universo máquina. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2010.

Componente Curricular: Geografia Carga horária: Nº aulas semanais:


2º ANO 80h 02
76

Ementa: Compreensão das relações da sociedade com o espaço geográfico. Diferentes tipos de
espaço – agrário e urbano – e as suas contribuições. Produção de bens econômicos e avanços
tecnológicos na indústria. Processos de capitalização e internacionalização da economia.
Compreensão da mudança estrutural da população mundial e brasileira. Atendimento à Lei nº
11.645/2008 e Lei nº 7.795/99.
Bibliografia Básica:
BECKER, Olga. Mobilidade espacial da população: conceitos, tipologia, contextos. In: CASTRO,
Iná Elias de et all. Explorações Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
CASTELS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e terra, 2000.
SANTOS, M.; SILVEIRA, Maria Laura da. O Brasil: território e sociedade no início do século
XXI. São Paulo: Record, 2001.
Bibliografia complementar:
BOLIGIAN, Levon. BOLLIGIAN, Andressa Turcatell Alves. Geografia: Espaço e
Vivência. Volume Único: Ensino Médio. 3ª ed. São Paulo: Atual, 2011.
DAMIANI, Amélia. População e geografia. São Paulo: Contexto, 1991.
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto
Alegre: Ed. da Universidade, 2000.
LEITE, S. (Org.). Políticas públicas e agricultura no Brasil. Porto Alegre: UFRGS, 2001.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec,
1996.

Componente Curricular: Sociologia Carga horária: Nº aulas semanais:


2º ANO 40h 01
Ementa:
Estudo da política, cidadania, direitos e trabalho na contemporaneidade, com ênfase no Brasil.
Atendimento à lei nº 11.645/2008, Lei nº 14.164/2021, Decreto nº 7.037/2009 e Lei nº 9.795/99.
Bibliografia Básica:
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. 3 ed. São Paulo: Editora Saraiva,
2013;
ALMEIDA, T. M. H. e SORJ, B. Sociedade e política no Brasil pós-64. São Paulo: Brasiliense,
1983.
MACHADO, Igor José de Renó; AMORIM, Henrique; BARROS, Celso Rocha de. Sociologia
hoje: volume único. 2. ed. São Paulo: Ática, 2016. 384 p. (Ensino médio).
Bibliografia complementar:
OLIVEIRA, L. F. e ROCHA, R. C. Sociologia para jovens do século XXI. São Paulo: Imperial,
2007.
COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução à Ciência da Sociedade. São Paulo: Moderna.
GOMES, Nilma Lino. Da Diáspora: Identidades e mediações culturais (org. Liv Sovik). Belo
Horizonte: Ed. UFMG: Brasília: UNESCO, 2003.

Componente Curricular: Solos e Meio


Ambiente Carga horária: 80h Nº aulas semanais: 2
2º ANO
Ementa:
Pedogênese. Atributos físicos, químicos, morfológicos e biológicos do solo. Perfil do solo.
77

Classificação de solos. Degradação e impactos ambientais. Manejo e conservação dos solos.


Recuperação de solos degradados
Bibliografia Básica:
KER, J. C.; CURI, N.; SCHAEFER, C. E. G.; TORRADO, P. V. Editores. Pedologia:
fundamentos. Editora SBCS, Ed. Atualizada, 343 p.
LEPSCH, I. Formação e conservação do solo. 2ª ed São Paulo: Oficina de Textos, Ed.
Atualizada. 216p.
MARTINS, S.V. Recuperação de áreas degradadas: ações em áreas de preservação
permanente, voçorocas, taludes rodoviários e de mineração. 3. Ed. Viçosa: Aprenda Fácil
Editora, Ed. Atualizada. V. 1. 264p.
Bibliografia complementar:
TAVARES, S.R. de L. Curso de recuperação de áreas degradadas: a visão da Ciência do Solo
no contexto do diagnóstico, manejo, indicadores de monitoramento e estratégias de recuperação –
Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2003. 228 p.: il.
SANTOS, R. D. Dos et al. Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo (6.ª edição
Revisada e Ampliada). Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2002.
CURI, N. Et al. Pedologia – solos dos biomas brasileiros. 1° ed. Viçosa – MG: Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo, 2017. 597 p; il.
OLIVEIRA, J. O. Pedologia Aplicada. 3° ed.o, Piracicaba: FEALQ, 2008. 592 p
SANTOS, H. G. Dos et al. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 3° ed. Rio de Janeiro:
Embrapa Solos, 2013. 306 p.

Componente Curricular: Recursos Florestais Carga horária: Nº aulas semanais: 2


80h
2º ANO
Ementa:
As formações florestais brasileiras. Uso múltiplo dos recursos florestais. Incêndios florestais.
Seleção de espécies florestais exóticas e nativas para diferentes usos. Práticas silviculturais. Noções
de medição de árvores. Restauração Florestal.
Bibliografia Básica:
GALVÃO, A.P.M. Reflorestamento de Propriedades Rurais para fins Produtivos e
Ambientais: Um Guia para ações municipais e regionais. Colombo, PR: Embrapa Florestas,2000.
Ed. Atualizada. 351p.
MARTINS, S.V. Ecologia de florestas tropicais do Brasil. Viçosa, MG: Editora UFV, 2012. 371p
BATISTA, J. L. F.; COUTO, H. T. Z.; SILVA FILHO, D. F. Quantificação de recursos florestais.
Editora: Oficina de Textos, 2014. 384 p.

Bibliografia complementar:
FERREIRA, C.A.; SILVA, H.D. Formação de Povoamentos Florestais. Colombo: Embrapa
Florestas, 2008. 109 p.
BATISTA, A.C. Incêndios florestais: controle, efeitos e uso do fogo. Curitiba: Embrapa, 2007.
264p.
FERREIRA, C.A.; SILVA, H.D. Formação de Povoamentos Florestais. Colombo: Embrapa
Florestas, 2008. 109 p
MARTINS, S.V. (Org.). Restauração ecológica de ecossistemas degradados. 1. ed. Viçosa, MG:
Editora UFV, 2012. 293p.

Componente Curricular:
Geoprocessamento Carga horária: 80h Nº aulas semanais: 2
2º ANO
78

Ementa:
Geoprocessamento: histórico e conceituação. Fundamentos de Geodésia e Modelados Terrestres.
Fundamentos de Cartografia, Topografia e Desenho Técnico. Sistemas de Navegação por Satélite
(GNSS) e Sistema de Posicionamento Global (GPS). Princípios do Georreferenciamento. Princípios
do Sensoriamento Remoto. Introdução aos Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Introdução
a operação e mapeamento com drones.
Bibliografia Básica:
CÂMARA, Gilberto; DAVIS, Clodoveu; MONTEIRO, Antônio Miguel Vieira (Org.). Introdução
à Ciência da Geoinformação. INPE, São José dos Campos-SP, Ed. Atualizada. Disponível em:
<http://mtc-m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/sergio/2004/04.22.07.43/doc/publicacao.pdf>.
FLORENZANO, T. G. Iniciação em Sensoriamento Remoto. Oficina de Textos. São Paulo, Ed.
Atualizada.
SILVA, Jorge Xavier; ZAIDAN, Ricardo Tavares. Geoprocessamento e Meio Ambiente. Bertrand
Brasil, Ed. Atualizada, 324 p.
Bibliografia complementar:
DRONENG. E-book: Topografia com drones. Presidente Prudente, 2018. 37 p. SANTOS, A, L.
da S. E-book: Cartografia Ambiental. Natal: IFRN Editora, 2013. 298 p.
DALLA CORTE. A. P. et al. Explorando o QGIS 3.0 (Livro eletrônico). Curitiba: Ed. dos
autores, 2020. 396 p.

Componente Curricular: Recuperação de


Áreas Degradadas Carga horária: 80h Nº aulas semanais: 2
2º ANO
Ementa:
Principais conceitos aplicados na recuperação de áreas degradadas. Processos de degradação do
solo. Estratégias de recuperação de áreas degradadas. Principais métodos de revegetação de áreas
degradadas. Bioengenharia.
Bibliografia Básica:
ARAUJO, G. H. S; ALMEIDA, J. R.; GUERRA, A. J. T. Gestão ambiental de áreas degradadas
- 4ª ed. Editora: BERTRAND BRASIL. Ed. atualizada, 2007. 320 p.
FERREIRA, P. H. M. Princípio de Manejo e Conservação do Solo. São Paulo: Nobel. 1992.
433p. MARTINS, S. V. Recuperação de áreas degradadas: ações em áreas de preservação
permanente, voçorocas, taludes rodoviários e de mineração. 4. ed. Viçosa, MG: Aprenda Fácil,
2016. v. 1. 270p .
Bibliografia complementar:
ALBA, J.M. F. (Ed.) Recuperação de áreas Mineradas, 3a edição, rev. e ampl. Brasilia, DF:
EMBRAPA, 2018. 456 p. GALVÃO, A.P.M., PORFÍRIO-DA-SILVA, V. (Ed). Restauração
florestal: fundamentos e estudo de caso. Colombo-PR, Embrapa, 2005,143p.
MORSELLO, C. Áreas protegidas públicas e privadas: seleção e manejo. São Paulo:
Annablume, Ed. atualizada. 2006. 344 p.
RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO. Matas ciliares: conservação e recuperação. 2ª ed. Ed.
2000. 340 p.

6.9.3 Terceiro Ano

Componente Curricular: Língua Portuguesa Nº aulas


Carga horária: 120 h
3º ANO semanais: 03
79

Ementa:
Variações linguísticas e Gêneros Textuais III. Gêneros e Tipos Textuais III. O texto como objeto
de estudo. A estrutura de Textos. Gêneros e Tipos Textuais III. Aspectos morfossintáticos dos
textos: coesão, referenciação e coerência textuais. Redação: O texto dissertativo-argumentativo.
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão de textos dissertativos-argumentativos. Sintaxe:
sintaxe do período composto. Regência Verbal e Nominal. Concordância Verbal e Nominal.
Pontuação. “A Língua Portuguesa e o ENEM.”
Bibliografia Básica:
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª edição. Rio de Janeiro: Editora Lucerna,
2004.
ABAURRE, Maria Luíza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M. Produção de Texto interlocução e
gêneros. São Paulo: Moderna, 2007.
GRANATIC, B. Técnicas Básicas de Redação. São Paulo: Scipione, 1995.
SOARES, M. Técnica de Redação. São Paulo: Ao Livro Técnico, 1991.
Bibliografia complementar:
DELL´ISOLA, Regina Lúcia Péret. Leitura: inferências e contexto sociocultural. Belo Horizonte:
UFMG, 1988.
GONÇALVES, Luiz Carlos. A Coesão Lexical. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
KLEIMAN, A. Texto e Leitor. Campinas: Pontes, 1989.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto, 1999.
PLATÃO, F.; FIORIN, J. L. Para Entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1991.

Componente Curricular: Literatura Nº aulas


Carga horária: 40 h
3º ANO semanais: 01
Ementa: Escolas de pensamento/Escolas literárias: do Pré-Modernismo ao Modernismo. Literatura
contemporânea. Literatura Afro-brasileira e Literatura Indígena.
Bibliografia Básica:
ABAURRE, M. L. PONTARA, M. Literatura Brasileira. Tempos, leitores e leituras. São Paulo:
Editora Moderna. 2009.
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 2 ed. São Paulo: Cultrix, 1992.
NICOLA, José de. Literatura brasileira: das origens aos nossos dias. Editora Scipione. 2019.
CEREJA, William e COCHAR, Thereza. Literatura brasileira: em diálogo com outras literaturas
e outras linguagens. Editora Atual. Volume único.
Bibliografia complementar:
BARRETO, R. G. Português: ensino médio (Coleção Ser Protagonista). 1ª edição. São Paulo:
Edições SM, 2010.
FERREIRA, M. Aprender e praticar. Edição renovada. São Paulo: Editora FTB, 2009.

Componente Curricular: Educação


Física Carga horária: 40h Nº aulas semanais: 01
3º ANO
Ementa: Aprofundamento ao estudo, vivência e reflexão crítica dos temas da cultura corporal de
movimentos abordados pela Educação Física compreendendo seus aspectos biológicos,
psicológicos, históricos, sociais e filosóficos.
80

Bibliografia Básica:
BAGRICHEVSKY, M; OLIVEIRA, A. P. de; ESTEVÃO, A. (orgs). A saúde em debate na
Educação Física. v. 2. Blumenau: Nova Letra, 2006
DARIDO, S. C.; SOUZA Jr, O.M. Para ensinar Educação Física. Campinas/SP: Papirus, 2007.
KUNZ, E. Educação Física: ensino e mudanças. 2 ed. Ijuí: Unijuí, 2001.
Bibliografia complementar:
BERTAZZO, Ivaldo. Gesto Orientado: Reeducação do Movimento. Edições SESC São Paulo,
2014.
OLIVEIRA, S. A. Reinvenção do esporte. Campinas: Autores Associados,1999.
SOARES, C. L. et al. Metodologia do ensino de Educação Física. 2ª Ed. São Paulo: Cortez,
2009.
TEIXEIRA, H.V. Educação Física e Desportos. São Paulo: Saraiva, 1997.
McARDLE, W.D.;KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do Exercício – energia, nutrição e
desempenho humano. Guanabara Koogan, 2001.

Componente Curricular: Matemática Nº aulas


Carga horária: 120h
3º ANO semanais: 03
Ementa: Geometria Analítica; Cônicas; Equações Polinomiais; Estatística Descritiva, Matemática
Financeira e Números Complexos.
Bibliografia Básica:
DANTE, L. R. Matemática: contexto & aplicações. Vol. 3, Ensino médio. Editora Ática: São
Paulo: 2014.
IEZZI, G. Et al. Matemática: Ciências e Aplicações. Vol. 3, Ensino Médio. Editora Saraiva:
São Paulo, 2013.
GIOVANNI, J. R. Matemática fundamental em uma nova abordagem. São Paulo: FTD, 1994.
Bibliografia complementar:
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto. Matemática Completa. São Paulo: FTD,
2005.
YOUSSEF, Antônio Nicolau; SOARES, Elizabeth; FERNANDES, Vicente Paz. Matemática.
São Paulo: Scipione, 2008.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar.Volume 6. São Paulo: Editora Atual,
2019.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar. Volume 7. São Paulo: Editora Atual,
2019.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar. Volume 11. São Paulo: Editora Atual,
2019.

Componente Curricular: Biologia Nº aulas


Carga horária: 40h
3º ANO semanais: 01
Ementa:
Genética: Conceitos de fenótipo, genótipo, dominância e recessividade. Primeira e Segunda Lei de
Mendel. Polialelia e grupos sanguíneos. Interação e Ligação Gênica. Sexo e Herança Genética.
Alterações Cromossomiais. Engenharia Genética. Introdução à ecologia: Populações.
Comunidades. Relações ecológicas. Ciclos biogeoquímicos. Fluxo de Matéria e Energia nos
ecossistemas. Sucessão ecológica. Impactos ambientais. Evolução: Evidências da Evolução. Teoria
da Evolução. Consequências do processo evolutivo: adaptação, extinção e especiação.
Bibliografia Básica:
81

AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Moderna Plus: Biologia. 4 ed. Vol 1, 2, 3. São Paulo:
Moderna, 2015.
CESAR, S. J.; SASSON, C.; CALDINI, N. J. Biologia (Ensino Médio). 12 ed. Vol 3. São Paulo:
Saraiva, 2016.
REECE, J. B. et al. Biologia de Campbell. 12 ed. Rio de Janeiro: Artmed, 2022.
Bibliografia complementar:
CURTIS, H. Biologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977.
LOPES, S. & ROSSO, S. BIO. 3. ed. Vol 1, 2, 3. São Paulo: Saraiva, 2019.
LINHARES, S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Hoje. 15 ed. Vol 1, 2, 3. São Paulo: Ática,
2019.

Componente Curricular: Física Nº aulas semanais:


Carga horária: 80h
3º ANO 02
Ementa:
Eletrostática, Eletrodinâmica, Magnetismo e Noções de eletromagnetismo.
Bibliografia Básica:
FISICA 3 Eletromagnetismo. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física (GREF). São
GASPAR, Alberto. Física, volume único. São Paulo, Ática, 2013, 1ª edição. Paulo: Editora
USP, 1998.
MAXIMO, Antônio, Beatriz Alvarenga, Curso de Física. 1ª edição, vol. 3. São Paulo: Scipione,
2014.
Bibliografia complementar:
Newton V., DOCA, Ricardo H. E GUALTER, José B., Tópicos de Física – Reformulado,
Volume 3, Editora SARAIVA, 2012.
CARRON, W. GUIMARÃES, O. As Faces da Física. 3ª Ed. Vol. Único. São Paulo:
Moderna, 2006.
MÁXIMO, ALVARENGA, Antônio, Beatriz. Curso de Física, 1ª ed. Vol 2. São Paulo.
Editora Scipione, 2012.
GASPAR, A. Compreendendo a Física. Vol. 1. – 2º ed. – São Paulo: Ática, 2013.
TORRES, C. M. A.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Vol. 1. Física: Ciência e Tecnologia. 2ª
ed. São Paulo: Moderna, 2010.

Componente Curricular: Química Nº aulas semanais:


Carga horária: 40h
3º ANO 01
Ementa: Evolução da histórica da química orgânica, estudo do carbono, propriedades gerais dos
compostos orgânicos, isomeria plana, estereoquímica e funções orgânicas.
Bibliografia Básica:
FELTRE, R. Química. 6 ed.vol III. São Paulo: Editora Moderna, 2002.
PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano: Vol. III. São
Paulo: Moderna, 2006. REIS,M.; Química volume 3; São Paulo: Ática, 2013.
Bibliografia complementar:
PERUZZO, T. M.; Química na abordagem do cotidiano, 4 ed..Vol. único, Moderna, 2012.
ROCHA, J. C., ROSA, A. H. & CARDOSO, A. A.; Introdução à Química Ambiental, Porto
Alegre: Bookman, 2004.
RUSSEL, J. B.; Química Geral, vol. 1, São Paulo: McGraw-Hill, 1981. SARDELA,
A.; Química, Vol.Único, Saraiva, 2015.
BRUNI, A.T.;NERY, A.L.P.,LIEGEL,R.M.,AOKI, V.L.M., Ser protagonista, vol.3, Moderna,
2015.
82

Componente Curricular: Geografia Carga horária: Nº aulas semanais: 01


40h
3º ANO
Ementa: Compreensão das relações da sociedade com o espaço geográfico. As mudanças nas
relações sociais. O contexto da Guerra Fria na configuração do mundo atual. Capitalismo e o
Socialismo como sistemas socioeconômicos. A formação do mundo globalizado. Os
movimentos migratórios mundiais e a xenofobia. Formação dos blocos econômicos. Geopolítica
e conflitos mundiais. Organizações internacionais.
Bibliografia Básica:
HOBSBAWM, Eric J. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do discurso único à consciência universal. São
Paulo: Record, 2000.
SILVA, Angela Corrêa da. OLIC, Nelson Bacic. LOZANO, Ruy. Geografia: Contextos e redes.
Volume Único – Parte I: Ensino Médio. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2017.
Bibliografia complementar:
BAUMAN, Zygmunt. Estranhos à nossa porta. São Paulo, Zahar, 2017.
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: As consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Ed., 1999
COSTA. Wanderley. Geografia política e Geopolítica. Edusp; São Paulo, 2009.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Edit. Ática, 1993.
SAQUET, Marcos; SPOSITO, E. Território e territorialidades – teorias, processos e conflitos.
São Paulo: Expressão Popular, 2009.

Componente Curricular: História Carga horária:


Nº aulas semanais: 02
3º ANO 80h

Ementa: Estudo do contexto histórico, social e cultural brasileiro, americano e africano em


meados do século XIX, compreendendo-o até os dias atuais.
Bibliografia Básica:
VAINFAS, Ronaldo; FARIA, Sheila de Castro; FERREIRA, Jorge e SANTOS, SANTOS,
Georgina dos. História, 3. Das sociedades sem estado às monarquias absolutistas. São Paulo:
Saraiva, 2013
BRAICK, Patrícia Ramos. MOTA, Myriam Brecho. História das Cavernas ao terceiro milênio.
Volume Único: 4ª ed. São Paulo: Moderna, 2012.
HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos: o breve século XX. São Paulo: Cia. das Letras, 1995
Bibliografia complementar:
BARBOSA, Alexandre Valença. História em quadrinhos sobre a História do Brasil na década
de 1950: a narrativa dos artistas da Ebal e outras histórias. São Paulo, 2006. Dissertação (Mestrado
em Comunicação e Artes) - Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo.
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Jango e o golpe de 1964 na caricatura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 2006.
BRAICK, Patrícia Ramos. Estudas história: das origens do homem na era digital. São Paulo:
Moderna, 2018.
83

Componente Curricular: Filosofia Carga horária:


Nº aulas semanais: 02
3º ANO 80h
Ementa: Estudo da Filosofia e a Idade da Razão. Filosofia das Grandes Revoluções ao Mundo
Moderno. Filosofia Contemporânea. Atendimento à Lei nº 11.645/2008 e Lei nº 7.795/99.
Bibliografia Básica:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução
à Filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 2016.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio
de Janeiro: Zahar, 1999.
LARA, Tiago Adão. Curso de História da Filosofia: A Filosofia ocidental do renascimento
aos nossos dias. 6a ed. Petrópolis, RJ. Vozes, 1999.
Bibliografia complementar:
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14ª ed. São Paulo: Ática, 2010.
GELAMO, Rodrigo Pelloso. O ensino da filosofia no limiar da
contemporaneidade: o que faz o filósofo quando seu ofício é ser professor de
filosofia? São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
GAARDE, Jostein. O mundo de sofia: Romance da História da Filosofia. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012.

Componente Curricular: Gestão de Resíduos


Carga horária: 80h Nº aulas
3º ANO semanais: 02
Ementa:
Definição, características e impactos dos Resíduos Sólidos. Acondicionamento. Coleta, transporte
e transferência de Resíduos Sólidos. Reciclagem. Tratamento de Resíduos Sólidos. Disposição
final de Resíduos Sólidos. Parâmetros físicos, químicos e biológicos da água. Impactos dos
efluentes. Sistemas de tratamento de água. Principais poluentes atmosféricos e seus impactos.
Sistemas de controle de emissões atmosféricas.
Bibliografia Básica:
BRANCO, Samuel Murgel & MURGEL, Eduardo. Poluição do ar. Moderna. 2. Ed. Atualizada.
IBAM. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos / MONTEIRO, J.H.P. (et
al.);. Ed. Atualizada. Rio de Janeiro, 2001.
VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3 ed. Belo
Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental. Ed. Atualizada. Universidade
Federal de Minas Gerais, 2002, 452 p.
Bibliografia complementar:
BARTHOLOMEU, D. B.; CAIXETA-FILHO, J. V. Logística Ambiental de Resíduos
Sólidos. São Paulo: Atlas, 2011.
BRANCO, S.M. Água: origem, uso e preservação. Ed. Atualizada. São Paulo: Moderna, 2003.
DERISIO, J.C. Introdução ao controle de poluição ambiental. SIGNUS. 4. Ed. Atualizada. São
Paulo: Saraiva, 2005.
MATOS, A. T. Tratamento e Disposição Final de Águas Residuárias e Resíduos Sólidos.
Caderno didático, n°44. Departamento de Engenharia Agrícola e Ambiental da Universidade
Federal de Viçosa. Viçosa – MG, 2007. 166 p.
GASTALDINI, M. C. C.; MENDONÇA, A. S. F.; TEIXEIRA, E. C.. Introdução à qualidade da
água. In: Paiva J. B. D., Paiva, E. M. C. D. Hidrologia aplicada à gestão de pequenas bacias
84

hidrográficas. Associação Brasileira de Recursos Hídricos. ABRH. 2001

Componente Curricular: Gestão Integrada de Bacias Carga horária: 80h Nº aulas


Hidrográficas semanais: 02
3º ANO
Ementa:
Histórico dos problemas de exploração da água no Brasil. Usos da água e problemas associados
às bacias hidrográficas do Brasil e em Minas Gerais. Regiões hidrográficas. Bacia hidrográfica:
unidade geográfica de planejamento e gestão. Caracterização do ecossistema bacia hidrográfica.
Hidrologia. Ciclo hidrológico e produção de água. Conceito de gestão integrada de bacias
hidrográficas. Política nacional de recursos hídricos. Política estadual de recursos hídricos.
Qualidade da água. Saneamento ambiental rural.
Bibliografia Básica:
FARIA, C. M. S. de. E-book: Planejamento, gestão e sustentabilidade das bacias hidrográficas
brasileiras. Goiânia: Cegraf UFG, 2022. 171 p.
PIROLI, E. L. Água e bacias hidrográficas: planejamento, gestão e manejo para enfrentamento
das crises hídricas [online]. São Paulo: Editora UNESP, 2022, 141 p.
MINAS GERAIS. Gestão de bacias hidrográficas: critérios para definição de áreas prioritárias
para revitalização. Belo Horizonte: IGAM, 2018. 152 p.

Bibliografia complementar:
TONETTI, A. L. et al. E book: Tratamento de esgotos domésticos em comunidades isoladas:
referencial para a escolha de soluções. Campinas, SP.: Unicamp, 2018. 142 p.
BRASIL. Conjuntos de normas legais: recursos hídricos / Ministério do Meio Ambiente. 8º ed.
Brasília: MMA, 2014. 684 p.
MINAS GERAIS. Gestão e situação das águas de Minas Gerais. Belo Horizonte: IGAM, 2020.
230 p.

Componente Curricular: Avaliação de


Impacto e Licenciamento Ambiental Carga horária: 80h Nº aulas
3º ANO semanais: 02
Ementa:
Histórico sobre o processo de Avaliação de Impacto Ambiental. Conceituação e caracterização de
impactos ambientais. Estudo de Impacto Ambiental (EIA), Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA) e outros estudos ambientais. Política Nacional de Meio Ambiente. Estruturação dos
órgãos federais e estaduais ambientais. O Licenciamento Ambiental. Tipos de licenças
ambientais. Etapas do licenciamento ambiental. Código Florestal Brasileiro.

Bibliografia Básica:
SÁNCHEZ, L.E., Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos, Ed. Oficina de textos,
3° edição, 496 p., 2020.
HAFNER, A.M., O Licenciamento Ambiental no Brasil na Prática, Ed. Apris, 1° edição, 221
p., 2017.
FARIAS, Tálden. Licenciamento ambiental: aspectos teóricos e práticos. 3ª. Ed. Belo Horizonte:
Editora Fórum, 2011.
85

Bibliografia complementar:
BRASIL. Lei Federal 6.938/1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins
e mecanismos de formulação e aplicação.
BRASIL. Lei nº 12.651/2012. Dispõe sobre o novo código florestal brasileiro.
MINAS GERAIS. Deliberação Normativa COPAM nº 2017/2017. Estabelece critérios para
classificação, segundo o porte e potencial poluidor, bem como os critérios de localização a serem
utilizados para definição das modalidades de licenciamento ambiental de empreendimentos e
atividades utilizadores de recursos ambientais no Estado de Minas Gerais e dá outras
providências.

Componente Curricular: Projeto Integrador Carga


Carga horária horária a Nº aulas
3º ANO presencial: 0h distância: semanais: 02
80h
Ementa:
Desenvolvimento da percepção e compreensão da correlação entre as diversas subáreas de
formação do curso, a partir da idealização, elaboração, execução e defesa de projetos técnicos ou
científicos, ou apresentação de seminários nas áreas de qualificação. Introdução a teoria de
projetos técnicos e científicos (Conceitos. Metodologias científica e de elaboração de projetos.
Estrutura de projetos) e apresentação de uma proposta de projeto a ser desenvolvido.
Bibliografia Básica:
IFNMG. Regulamento do Projeto Integrador do Curso Técnico em Meio Ambiente do
IFNMG Campus Diamantina. Diamantina, 2017.
Bibliografia complementar:
CARVALHO, M.M. de. Construindo competências para gerenciar projetos: teoria e casos. São
Paulo: Atlas, Ed. Atualizada. DINSMORE, P. C.; CAVALIERI, A. Como se tornar um
profissional em gerenciamento de projetos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Qualitymark, Ed.
Atualizada.
HELDMAN, K. Gerência de projetos: fundamentos. Rio de Janeiro: Elsevier, Ed. Atualizada.
MENEZES, L. César. Gestão de projetos. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 2008.
CARVALHO, M.M. de. Gerenciamento de projetos na prática: casos brasileiros. São Paulo:
Atlas, 2011.

6.9.4 Núcleo integrador

As ementas do Núcleo Integrador serão publicizadas ao final de cada período letivo nos
canais institucionais do IFNMG Campus Diamantina. Essa ação baseia-se na experiência do
Campus com o Núcleo Integrador, o qual consideramos ser este uma parte dinâmica do PPC,
visto que ele contém uma unidade chamada de Tópicos, cuja função no currículo é
dinamizá-lo, bem como atualizar as discussões nos diferentes processos de integração
propostos nos PPCs.
Sendo assim, as ementas desse núcleo serão atualizadas diante de cada oferta,
registrando o que foi oferecido, com todas as informações, não somente aos alunos, mas
inserido no site institucional para publicização à comunidade, sem que haja necessidade de
86

pedidos constantes de atualização dos PPCs como um todo.


Todavia, criamos o fluxograma a seguir contendo as Grandes áreas do Núcleo
Integrador e seus sentidos basilares, bem como a sua lógica organizacional, como já
apresentado.

Figura 9.: Grandes áreas do Núcleo Integrador

Fonte: Elaborado por Claudiane Moreira Costa, Lidinei Costa e Dayse Lúcide.

Quadro 10. modelo do ementário do Núcleo Integrador

UNIDADE CURRICULAR Tópicos:


87

ANO/SÉRIE INDICADO 1°, 2°, 3°

CARGA HORÁRIA TOTAL 60:00

CARGA HORÁRIA A DISTÂNCIA: CARGA HORÁRIA PRESENCIAL:

GRANDE ÁREA DO NÚCLEO INTEGRADOR:

EMENTA

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

COMPLEMENTAR
88

7 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO APLICADOS AOS ALUNOS DO CURSO

7.1 Avaliação da aprendizagem

O Sistema de Avaliação tem por objetivo acompanhar o processo de ensino-


aprendizagem, visando ao desenvolvimento do aluno e ao aprimoramento dos métodos e
instrumentos de ensino, além de criar condições para a superação de problemas identificados
pela avaliação. O processo de avaliação da aprendizagem deverá ser contínuo e cumulativo,
possibilitando uma visão crítica sobre o ser humano, a sociedade, a natureza, a educação, a
ciência, a cultura, a tecnologia e a arte. Além disso, deverá criar condições para a participação
e desenvolvimento dos alunos, considerando-os como sujeitos da ação educativa,
contemplando os domínios cognitivo, psicomotor e afetivo da aprendizagem.
O processo avaliativo deverá considerar, ainda, as competências constantes no perfil
profissional de conclusão previsto no projeto de cada curso, bem como a compreensão e
aplicação dos conhecimentos; a análise, síntese e avaliação ou julgamento de valores; a
capacidade de trabalho em equipe e socialização; a criatividade; o raciocínio lógico e
capacidade de interpretação.
A avaliação compreende a verificação do rendimento ou desempenho do aluno e a
apuração da frequência. Nesse sentido deve priorizar instrumentos de avaliação estimuladores
da autonomia na aprendizagem, que envolvam atividades realizadas individualmente e em
grupo e forneçam indicadores da aplicação, no contexto profissional dos conhecimentos
adquiridos, visando a contemplar as peculiaridades dos discentes e de cada unidade curricular.
O processo de avaliação deve permitir evidenciar até que ponto o educando pode absorver o
conhecimento e avançar em habilidades no decorrer do curso.

7.1.2 Promoção e reprovação

7.1.2.1 Núcleo da base nacional comum e no núcleo técnico

O registro da avaliação será feito por nota numa escala de 0 (zero) a 100 (cem) pontos,
distribuídos em etapas avaliativas, previstas no Calendário Escolar, e terá a seguinte
distribuição:
● 1º etapa avaliativa: 30 pontos;
● 2º etapa avaliativa: 35 pontos;
● 3º etapa avaliativa: 35 pontos.
89

Além disso, para efeito de promoção o discente deve obter no mínimo 60 pontos em
cada unidade curricular e frequência mínima de 75% no período letivo. Para isso serão
utilizados, em cada unidade curricular, três ou mais instrumentos de avaliação elaborados pelo
professor e previstos no Plano de Ensino. Nenhum instrumento de avaliação poderá ser
mensurado em mais de 40% (quarenta por cento) do valor da etapa avaliativa. Observando,
que o instrumento Avaliação Atitudinal deverá ser utilizado em todos os tempos avaliativos e
equivale a 10% (dez por cento) do total de pontos distribuídos para cada etapa avaliativa.
A avaliação atitudinal é um instrumento que consiste em avaliar a participação,
comprometimento e atendimento às normas disciplinares e comportamentais (relacionais)
pelos discentes. O professor registrará a nota da avaliação atitudinal, buscando apontar o
conceito que melhor se adapta ao que representa as atitudes dos alunos em conformidade com
o que traduz seu comportamento, exemplos:
Participação e comprometimento: realiza as atividades teóricas e práticas e cumpre as
mesmas respeitando os prazos estipulados pelo professor.
Normas disciplinares: apresenta pontualidade; justifica suas ausências, permanece em
sala de aula, respeita as normas internas da instituição, pratica atitudes respeitosas com os
colegas, professores e funcionários da instituição.
As tabelas abaixo servem de parâmetro para a distribuição das notas da Avaliação
Atitudinal:

1ª etapa avaliativa:

Conceito Nota
Regular ≤ 1,0
Bom >1,0 ≤ 2,0
Excelente >2,0 ≤ 3,0

2ª e 3ª etapas avaliativas:

Conceito Nota
Regular ≤ 1,5
Bom >1,5 ≤ 2,5
Excelente >2,5 ≤ 3,5

A nota final da Avaliação Atitudinal do discente será o resultado da média aritmética


90

de pontos distribuídos pelos professores das unidades curriculares da etapa avaliativa vigente
para o instrumento.
Portanto a distribuição de notas/pontos por etapa avaliativa pode ser traduzida na
tabela a seguir:

PONTUAÇÃO DOS TOTAL DE


AVALIAÇÃO
ETAPA AVALIATIVA INSTRUMENTOS DE PONTOS NA ETAPA
ATITUDINAL
AVALIAÇÃO AVALIATIVA
1ª ETAPA
27,0 3,0 30,0
AVALIATIVA
2ª ETAPA
31,5 3,5 35,0
AVALIATIVA
3ª ETAPA
31,5 3,5 35,0
AVALIATIVA
TOTAL ANUAL 90 PONTOS 10 PONTOS 100 PONTOS

7.1.2.2 Núcleo Integrador

As unidades curriculares do núcleo integrador serão de livre escolha do estudante e


possuirão carga horária de 60 horas (no final dos três anos, o estudante deverá cumprir no
mínimo 240 horas).
O processo avaliativo da aprendizagem do estudante ocorrerá de maneira diferenciada
nas unidades curriculares deste núcleo. A avaliação atitudinal configura-se como o único
instrumento obrigatório, ficando os demais em aberto. A avaliação atitudinal será dada pelo
docente e corresponderá a 10% dos pontos. No momento de elaboração do plano de ensino da
unidade curricular, professor e Núcleo Pedagógico avaliam conjuntamente as adequações
necessárias.
As unidades do Núcleo Integrador serão avaliadas de 0 a 100 pontos, sendo
necessário, para aprovação, o mínimo de 60% de pontos e 75% de frequência nos momentos
presenciais da UC. Sendo aprovado, haverá a contabilização da carga horária no seu
itinerário curricular; em sendo reprovado, a carga horária não será contabilizada em seu
histórico escolar e o aluno terá que cursar novas unidades para cumprir a carga horária
obrigatória. A reprovação não obrigará o aluno a cursar a unidade curricular novamente.
O aluno que não conseguir alcançar a média em alguma unidade curricular do Núcleo
91

Integrador terá todas as oportunidades de recuperação previstas neste PPC, porém estas
unidades não participarão da média global e nem contribuirão para a reprovação do aluno no
ano.

7.1.3 Recuperação

Os mecanismos de promoção e reprovação dos discentes abrangem os dispositivos de


recuperação Parcial, Paralela e Final, de acordo com os seguintes aspectos.

Recuperação Paralela ocorre a recuperação de conteúdo. Os professores atenderão aos


alunos extraturno (Plantão Pedagógico), conforme calendário a ser definido pelo Colegiado
do Curso, além de atendimentos esporádicos dentro da disponibilidade de cada docente. Em
sala de aula, sempre que necessário há o retorno ao conteúdo quando não houve aprendizagem
eficiente, para que a sequência didática não seja prejudicada. Além disso, o docente deverá
registrar detalhadamente, nos Planos de Ensino e nos diários de classe, os procedimentos
adotados e apresentar aos discentes, no início do semestre letivo, o plano metodológico para
os estudos da Recuperação Paralela.

Recuperação Parcial (recuperação da nota) aplicada ao final da etapa avaliativa, por meio de
avaliação única, com datas previstas em calendário escolar, aos alunos que não alcançarem
60% do valor da etapa avaliativa. Sendo que, na primeira e segunda etapas avaliativas, a nota
a ser registrada será de, no máximo, 60% do valor da etapa avaliativa. Na terceira etapa, a
nota a ser registrada se limita ao necessário para que o discente atinja os pontos anuais
suficientes à aprovação, podendo ultrapassar, neste caso, 60% do valor total da etapa
avaliativa. E o conteúdo a ser reavaliado na Recuperação Parcial deve ser o mesmo trabalhado
nas avaliações ao longo da etapa avaliativa. Observe-se que o valor da recuperação parcial é
igual aos pontos da etapa avaliada, subtraídos os pontos da avaliação atitudinal. O processo de
Recuperação Parcial seguirá as normas contidas no Regulamento dos Cursos de Educação
Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG).

Recuperação Final será definida no calendário escolar e contemplará todo o conteúdo


programático da unidade curricular a ser recuperada. Terá direito à recuperação final o aluno
que obtiver nota inferior a 60% (sessenta por cento) da nota distribuída no ano letivo desde
que este desempenho ocorra em até 4 (quatro) unidades curriculares, que nelas obtenha nota
92

mínima de 40% (quarenta por cento) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) da carga
horária total do período letivo. Será considerado aprovado na unidade curricular, após a
recuperação final, o discente que obtiver a nota final (NF) igual ou superior a 60% (sessenta
por cento). Para fins de registro, a nota do discente, após a recuperação final, se limitará a
60% (sessenta por cento).
Os processos de Recuperação Parcial e Final seguirão as normas contidas no Regulamento
dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IFNMG.

7.1.3.1 Procedimentos para média global

A Média Global poderá ser aplicada, ao término do período letivo vigente, quando o
discente do curso do Integrado não obtiver aproveitamento suficiente para aprovação, de
acordo com as normas constantes no Regulamento dos Cursos de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio do IFNMG.

7.1.4 Avaliação substitutiva (avaliação em 2ª chamada)

Ao aluno que faltar a qualquer uma das verificações de aprendizagens ou deixar de


executar trabalho escolar, será facultado o direito à nova oportunidade de avaliação, mediante
requerimento de 2ª chamada, devidamente protocolado em até três dias úteis após o período
de afastamento. Para melhores esclarecimentos, obedece-se ao Regulamento dos Cursos de
Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais
(IFNMG).

7.2 Do Regime de Tratamento Excepcional

O regime de tratamento excepcional possibilita ao aluno realizar suas atividades


escolares em domicílio, sem prejuízo de seu rendimento escolar, quando houver impedimento
de frequência às aulas. Será concedido aos alunos que se enquadrem às exigências constantes
no Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto
Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), seguindo os trâmites e determinações constantes
neste.

7.3 Do Atendimento Especializado


93

O Atendimento Educacional Especializado compreende as atividades com recursos de


acessibilidade e pedagógicos, prestados aos discentes com necessidades educacionais
específicas no ensino regular, podendo ser solicitado pelo discente, observadas as normas e
determinações contidas no Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de
Nível Médio do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG).

7.4 Revisão de Prova

Fica assegurado ao aluno o direito de requerer revisão de instrumento escrito de


avaliação, conforme o Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível
Médio do IFNMG.

7.5 Frequência

É obrigatória a frequência do discente nas atividades escolares estabelecidas para cada


curso. A frequência mínima exigida para as atividades escolares do período letivo é de 75%
(setenta e cinco por cento) de acordo com o previsto no inciso VI do art. 24 da LDB e o
Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IFNMG.

7.6 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um dos vários mecanismos que possibilitam a gestão


democrática na instituição escolar. O princípio da gestão democrática por meio da
participação da comunidade em conselhos de classe está previsto no artigo 14 da Lei n°
9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
O Conselho de Classe é um órgão consultivo, normativo e deliberativo em assuntos
didáticos, pedagógicos, com o objetivo de avaliar o processo ensino aprendizagem, propondo
procedimentos adequados a cada caso. A sua decisão será soberana, respeitando-se o princípio
das decisões colegiadas democraticamente adotadas.
Para tanto, serão seguidas as normas contidas no Regulamento para os Conselhos de
Classe dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IFNMG.
94

8 APOIO AO DISCENTE

Os estudantes do Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio do


Campus Diamantina poderão contar com os programas, os serviços, os benefícios e as ações
da Assistência Estudantil do IFNMG. Destacamos alguns programas desenvolvidos pelo
Campus Diamantina:

8.1 Programas e Ações da Assistência aos Estudantes

Os programas, serviços, benefícios e ações da Assistência Estudantil do


IFNMG em consonância com a PNAES, têm, como prioridade de atendimento, os estudantes
em situação de vulnerabilidade social, sendo distribuídos nas seguintes modalidades.
Conforme o Regulamento da Política de Assistência Estudantil, citamos os programas e ações
para o atendimento ao discente:

I – Programa de Moradia Estudantil


II - Programa de Segurança Alimentar:
a) Auxílio financeiro para o discente EaD.
b) Restaurante Estudantil.
c) Acompanhamento nutricional dos discentes.

III - Programa de Assistência e Apoio aos Estudantes:


a) Permanência I: será concedido aos discentes em situação socioeconômica
considerada insuficiente para sua manutenção no IFNMG;
b)Permanência II: será concedido aos discentes em situação socioeconômica
considerada parcialmente insuficiente para sua manutenção no IFNMG;
c) Permanência III: será concedido aos discentes em nível socioeconômico
considerado razoável para a manutenção do estudante na instituição.
IV- Programa de Inclusão Digital.
V- Programa Creche-escola.
VI- Programa de Educação para Diversidade.
VII- Programa de Apoio a Pessoas com Necessidades Específicas:
VIII. Programa de Atenção à Saúde.
IX. Programa de Apoio Psicológico.
95

X. Programa de acompanhamento social.


XI. Programa de Incentivo ao Esporte e Lazer.
XII. Programa de Incentivo à Educação Artística e Cultural.
XIII. Programa Renovar: visa à redução do índice de reprovações nos diversos cursos do
IFNMG.
XIV. Programa de Integração dos Estudantes Ingressantes.
XV. Programa de Incentivo à Formação de Cidadania.
XVI. Programa de incentivo à participação discente em eventos – PIPE.
XVII. Programa de Auxílio Emergencial.
XVIII. Programa de Incentivo à Mobilidade Acadêmica – PIMA.
XIX. Programa de Incentivo à Pesquisa e à Extensão.

8.2 Do Núcleo Pedagógico

A organização curricular do Projeto Pedagógico de Curso Técnico em Meio Ambiente


Integrado ao Ensino Médio aponta para uma reflexão constante da prática dos indivíduos que
compõem o Núcleo Pedagógico do Campus Diamantina. O assessoramento do Núcleo será
pari passu com o fazer do docente e discente de acordo com as necessidades apresentadas,
apoiando, orientado e colaborando na implementação de novas estratégias de ensino e
aprendizagem.
De acordo com o Regulamento da Assessoria Pedagógica do IFNMG – em seu artigo
16 – que trata dos Núcleos Pedagógicos dos campi, nota-se que “esse é o órgão responsável
por planejar, acompanhar, orientar e assessorar o desenvolvimento das atividades didático-
pedagógicas.” Já em seu art. 17, explicitam-se várias das atribuições do Pedagogo e Técnico
em Assuntos Educacionais dentro do Núcleo tais como:
(…)
III – contribuir com o planejamento das atividades didático-pedagógicas, junto
aos docentes, ás coordenações dos cursos e direção de ensino;
IV – contribuir com a elaboração e revisão de Projetos e Planos dos Cursos,
regulamentos e outros documentos institucionais e acompanhar o seu cumprimento;
V – acompanhar o desenvolvimento dos cursos; (...)
As demandas apresentadas ao Núcleo Pedagógico – tendo sempre como horizonte a
formação integral do discente – requerer aos indivíduos do referido Núcleo, tempo
de estudo e formação em trabalho, como já destacamos a necessidade dos
“momentos formativos”. Cabe ressaltar, no entanto, que esse tempo de estudo e
formação em trabalho também está previsto no citado regulamento em seu art. 09:
(…)
II – período reservado a planejamento e avaliação, incluído na carga horária
de trabalho;
96

III – período reservado ao estudo em grupo com todos os membros do Núcleo


Pedagógico do Campus (…).

Portanto o Núcleo Pedagógico atua mais diretamente junto aos estudantes e aos
docentes do Campus, apresentando-se como um elo fundamental na realização da Educação
Profissional e Tecnológica.
9 AÇÕES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

9.1 Projetos De Monitoria

Os projetos de monitoria têm como principais objetivos propiciar maior engajamento


do estudante nas atividades de ensino desenvolvidas; estimular o pensamento crítico,
mediante o confronto da prática cotidiana com as didáticas dos conhecimentos científicos,
bem como estimular os estudantes na orientação aos colegas em atividades de estudo.
As atividades de monitoria serão desenvolvidas por meio do acompanhamento das
atividades do professor, pelo exercício prático de auxílio às atividades pedagógicas, nas
atividades de reforço, de laboratório, nas visitas técnicas, na coorientação de projetos da
unidade curricular, inclusive no auxílio a pesquisas de âmbito didático-pedagógico, visando à
melhor relação entre o interesse dos discentes e o perfil que se deseja alcançar.
O trabalho de monitoria será exercido por estudantes selecionados conforme as
condições estabelecidas em edital próprio e supervisionado por professores responsáveis pelas
unidades curriculares, de acordo com critérios a serem definidos pelo IFNMG – Campus
Diamantina.

9.2 Eventos Acadêmicos

Os eventos acadêmicos, além de atualizar o corpo docente e discente dos cursos do


IFNMG Campus Diamantina favorecem a integração entre a instituição e a comunidade em
que o Campus está inserido. Tais eventos terão sempre como objetivos inserir os
conhecimentos científicos da Informação e Comunicação a serviço das demandas e
necessidades locais.

9.3 Projeto de Nivelamento

O Projeto de Nivelamento tem como finalidade apoiar os discentes nos resgates de


conhecimentos básicos em unidades curriculares de uso fundamental em seu percurso escolar.
97

O projeto oportuniza uma revisão de conteúdos e, também, de conhecimentos básicos para


unidades curriculares operacionais da área técnica do Curso.
Nesse sentido, a organização das atividades visa fortalecer a aprendizagem dos
conteúdos do ensino fundamental, que são essenciais para uma melhor trajetória do discente
no Ensino Médio Integrado, principalmente nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática.
Em Língua Portuguesa serão trabalhadas atividades voltadas para habilidades de leitura,
interpretação, análise e produção de textos. Em matemática, serão abordados conteúdos
vinculados às unidades curriculares do ciclo básico, com a finalidade de suprir as
necessidades dos estudos em conteúdos do Ensino Fundamental.
Outras unidades curriculares poderão ser contempladas a partir das necessidades
detectadas pelos docentes e equipe pedagógica.

9.3.1 Metodologia

● O projeto ocorrerá no contraturno do horário escolar;


● O projeto será cadastrado como Projeto de Ensino;
● Ocorrerá na 1º etapa avaliativa do ano letivo, ou em outro momento necessário;
● No início do semestre letivo, na primeira semana de aula, se possível, os discentes
farão avaliações diagnósticas das unidades curriculares de Língua Portuguesa e Matemática e
outras, que do Curso deliberar em conjunto com a Núcleo Pedagógico;
● A instituição poderá utilizar do resultado do processo seletivo, que o discente prestou
para ingresso na instituição para participar do projeto;
● Ao final da etapa avaliativa serão produzidos relatórios das atividades realizadas, bem
como rendimento dos discentes;
● A escolha dos conteúdos do projeto deve ser realizada a partir de critérios de
relevância e de necessidade;
● O discente indicado a participar do Programa assumirá compromisso de frequência.

9.4 Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão

No decorrer dos últimos anos, o Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao


Ensino Médio pautou na indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão, visando a
aproximação com a comunidade externa, a reflexão crítica e a emancipação teórica e prática
dos discentes.
98

Neste contexto foram desenvolvidas diferentes atividades de pesquisa e extensão que


podem ser observadas a seguir:

9.4.1 Pesquisa

1. Desenvolvimento de protótipo de monitoramento de medição de vazão de água em


nascentes com o uso da plataforma Arduino. Objetivo: Desenvolver um produto para
automatizar a medição de vazão em nascentes.
2. Individualização e avaliação das características físicas de bacias hidrográficas
utilizando geotecnologias de uso livre. Objetivo: Utilizar ferramentas de SIG de uso
livre na caracterização morfométrica de bacias hidrográficas.
3. Processamento de dados espaciais na fiscalização ambiental no Vale do Jequitinhonha.
Objetivo: Avaliar a distribuição espacial das autuações ambientais no Jequitinhonha e
a conformidade com o planejamento estadual.
4. Análise espacial dos indicadores entomológicos no controle do Aedes aegypti na área
urbana de Diamantina-MG. Objetivo: Avaliar a distribuição espacial dos casos de
dengue e sua relação com a distribuição espacial dos focos do Aedes aegypti.
5. Mapeamento e caracterização das hortas urbanas de Diamantina. Objetivo: Mapear e
georreferenciar as hortas urbanas existentes em Diamantina MG, visando identificar as
áreas em que essas iniciativas estão mais presentes e analisar as suas características.
6. Efeito do uso de estufim e doses de basocote® na qualidade de mudas de Pinus
elliotti. Objetivo: Avaliar a produção e a qualidade de mudas de Pinus elliottii
produzidas em diferentes doses de um fertilizante de liberação lenta (Basacote®) e em
dois diferentes ambientes de crescimento.
7. Enraizamento de miniestacas de Corymbia citriodora em biorreator. O presente projeto
de pesquisa possui como objetivo geral de desenvolver um protocolo eficiente para o
enraizamento de miniestacas de clones de C. citriodora em biorreator.
8. Geolocalização da Philcoxia minensis na Serra do Espinhaço. Objetivo: Geolocalizar
populações de Philcoxia minensis e analisar características do habitat da área onde se
desenvolve a espécie.
9. Carvão pirogênico e doses de fertilizantes de liberação lenta no crescimento de mudas
florestais. O objetivo do projeto é avaliar o crescimento de mudas da espécie florestal
C. citriodora em diferentes doses de fertilizante de liberação lenta e diferentes
concentrações de carvão pirogênico em um substrato.
99

10. Avaliação fisiológica de mudas de clone híbrido Eucalyptus urophylla. Objetivo:


avaliar o efeito de diferentes condicionadores de solo e a adição de um polímero
hidrorretentor no crescimento de mudas de um clone híbrido de E. uophylla por meio
da avaliação de parâmetros fisiológicos.
11. Condicionador de solo a partir de biomassa residual da produção de carvão vegetal.
Objetivo: avaliar diferentes condicionadores de solo no desenvolvimento de mudas de
espécies florestais em viveiro e no campo.

9.4.2 Extensão

1. Gestão Integrada das nascentes da sub bacia hidrográfica (SBH) do Ribeirão das
Pedras _ Área de Proteção Ambiental do Pau de Fruta (Diamantina MG). Objetivo:
Delimitar e avaliar os principais impactos sobre a bacia hidrográfica que abastece a
cidade de Diamantina.
2. Sustentabilidade Ambiental - Eixo resíduos sólidos. Objetivo: Trabalhar na educação
ambiental com a temática de reciclagem dos resíduos sólidos nas escolas do Município
de Diamantina – MG
3. Conhecendo a Área de Proteção Especial Pau de Fruta (Diamantina - MG) Objetivo:
Partindo-se do pressuposto de que é necessário conhecer para preservar, buscaremos
com esse projeto conhecer os atributos ambientais (solos, recursos hídricos e
florísticos), além do perfil dos usuários da área, de modo que mais pessoas possam
ajudar a preservar esta importante região, por meio de ações de educação ambiental.
4. Florestas para o futuro. Descrição: Fazer o levantamento das espécies florestais do
bioma cerrado, especialmente aquelas ameaçadas e as que apresentam potencial de
valor econômico, e divulgar junto à comunidade de Diamantina a importância da sua
conservação e a devida reposição florestal.

9.4.3 Inovações curriculares e metodológicas

O corpo docente do Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio


busca incorporar no percurso de desenvolvimento das suas atividades, metodologias ativas,
baseadas em discussões e soluções de problemas, além de aulas investigativas e o
envolvimento do corpo discente em projetos de pesquisa e extensão como apontado
anteriormente.
100

O espaço físico, dentro dos limites do campus, é utilizado como área de estudos e
práticas das mais diferentes disciplinas que compõem a matriz curricular do curso. Cada vez
mais, esse espaço, vem se tornando um laboratório a céu aberto para aulas práticas, onde os
discentes conseguem acompanhar a evolução e o manejo de voçorocas, vazão do curso
d’água, acompanhamento do crescimento florestal, entre outras.
Essas atividades práticas estão calcadas em concepções educativas que estimulam os
processos construtivos de “ação-reflexão-ação”, como problematizados por Freire (2006). A
intencionalidade é apresentar problemas aos estudantes, que os desafiem a buscar soluções.
Esse desafio permite que eles pesquisem e busquem a resolução ou a mitigação para situações
práticas e reais.
O curso vem promovendo também, trabalhos de campo que possibilitam a associação
entre teoria e prática e entre disciplinas distintas, mas de forma interdisciplinar. As atividades
técnicas são realizadas no município de Diamantina, em diferentes ambientes sejam eles
rurais ou urbanos e em outras cidades como São Gonçalo do Rio Preto, Montes Claros e
Januária.
101

10 AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

O curso será supervisionado e permanentemente avaliado pelo seu Colegiado,


constituído conforme regulamento próprio, que define o Colegiado como “ (...) órgão
consultivo e deliberativo que compõe a estrutura administrativa dos campi” tendo o objetivo
de “desenvolver atividades voltadas para a elevação da qualidade do respectivo curso, com
base no PPC, no Projeto Pedagógico da Instituição (PPI), no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e na legislação vigente”.
102

11 COORDENAÇÃO DO CURSO

O curso possui uma coordenação, que tem por atribuição acompanhar e gerir o
desenvolvimento das ações políticas, gerenciais, escolares e institucionais, supervisionando o
funcionamento do curso. Suas competências e atribuições estão definidas em regulamento
próprio.
103

12 PERFIL DO CORPO DOCENTE ENVOLVIDO NO CURSO

O quadro de docentes será formado gradativamente por meio de processo de remoção,


listas de concursos vigentes e concurso público. No entanto, já estão em exercício no Campus
Diamantina os seguintes professores:
Quadro 11. Docentes que atuam no Campus
REGIME DE FORMAÇÃO/ PÓS-
NOME ÁREA
TRABALHO HABILITAÇÃO GRADUAÇÃO
Alyson Trindade Sistemas de
40 horas - DE Mestrado Ciência da Computação
Fernandes Informação

Ana Flávia Costa


da Silveira 40 horas - DE Biomedicina Doutorado Ciências da Saúde
Oliveira

André Aristóteles
40 horas - DE Administração Mestrado Administração
da Rocha Muniz

Ciências
André Silva de
40 horas - DE Biológicas Doutorado Ciências da Saúde
Oliveira
- Licenciatura
Licenciatura em
Antônio Flávio 40 horas -
Artes Cênicas – Doutorado Artes da Cena
Alves Rabelo Substituto
Teatro

Ciência da Ciência Florestal


Bruno Lopes Faria 40 horas - DE Doutorado
Computação (Geociência)

Bacharelado em
Carla Pereira Silva 40 horas - DE Mestrado Relações Internacionais
Ciências Sociais
Cláudio Alexandre Sistemas de
40 horas - DE Mestrado Educação
Gusmão Informação
Curso Técnico
para formação de
Daniel Alberti
40 horas - DE atores / Doutorado Artes Cênicas
Perez
Licenciatura em
Artes Cênicas
Dayse Lúcide Licenciada em
40 horas - DE Doutorado Ciências Humanas
Silva Santos História
Licenciatura em
Elizabeth Moreira
40 horas - DE Letras – Português Doutorado Educação e Linguagem
Gomes
/ Inglês
Emerson Delano Engenharia
40 horas - DE Doutorado Ciências Ambientais
Lopes Florestal
40 horas - DE
Estela Rosana Engenharia
(Cessão Doutorado Ciências Florestais
Durães Vieira Florestal
Externa)
Bacharelado em
Flor Murta 40 horas - DE Mestrado Dança
Dança
104

REGIME DE FORMAÇÃO/ PÓS-


NOME ÁREA
TRABALHO HABILITAÇÃO GRADUAÇÃO
Glayton Andrade Licenciatura em
40 horas - DE Mestrado Química
Souza Química
Glauciléia Maria
40 horas - Licenciatura em Doutora em Modelagem
Cardoso Doutorado
Visitante Matemática Computacional
Magalhães
Gregório
Licenciatura em
Hernández 40 horas - DE Mestrado Educação Física
Educação Física
Pimenta
Guilherme Luiz da 40 horas - Bacharelado em Doutor em
Doutor
Costa Lage Substituto Química Biocombustíveis
Química
Janainne Nunes
40 horas - DE licenciatura e Doutorado Físico-química
Alves
bacharelado
João Antônio Engenharia
40 horas - DE Mestrado Ciência do Solo
Motta Neto Agronômica
Ciências
Juliana Rocha de Ciências Agrárias e
40 horas - DE Biológicas - Doutorado
Meira Pires Ambientais
Licenciatura
Licenciatura em Saúde, Sociedade e
Júnio Jáber 40 horas - DE Mestrado
História Ambiente
Katiúscia de Souza Licenciatura em
Pereira Silva
40 horas - DE
Língua Inglesa
Mestrado Educação

Lisa Vany Ribeiro 40 horas - Licenciatura em Mestra em


Mestrado
Figueiredo Neves Substituto Geografia Desenvolvimento Social
Mestrado Estudos
Málter Dias Ramos 40 horas - DE Letras / Português
Linguísticos
Licenciatura e
Mariana Emiliano
40 horas - DE Bacharelado em Doutorado Antropologia
Simões
Artes Cênicas
Licenciatura em
Marli Silva Fróes 40 horas - DE Doutorado Estudos Literários
Letras
Paulo Giovane Matemática -
40 horas - DE Mestrado Matemática
Aparecido Lemos Licenciatura
Paulo Marinho de Engenharia
40 horas - DE Doutorado Ciências Ambientais
Oliveira Agrícola
Ramony Maria da Pedagogia / Letras
40 horas – DE Doutorado Estudos Linguísticos
Silva Reis Oliveira Inglês/Português
Rodrigo Carneiro Sistemas de
40 horas – DE Mestrado Engenharia Elétrica
Brandão Informação
Sérgio Leandro Licenciatura em Interdisciplinar/Desenvolvi
40 horas - DE Doutorado
Sousa Neves Geografia mento Social
Engenharia Civil e
Sulamita Maria
40 horas - DE Licenciatura em Mestrado Matemática
Comini César
Matemática
Wallas Siqueira
40 horas – DE Matemática Mestrado Matemática
Jardim
105

12 PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ENVOLVIDO NO CURSO

O quadro de servidores técnico-administrativos será formado gradativamente por


meio do processo de remoção, nomeações por ato administrativo e lista de concursos
vigentes. No momento, já estão em exercício no Campus Diamantina os seguintes
servidores:

Quadro 12. Servidores técnico-administrativos que atuam no Campus

CARGO FORMAÇÃO/
NOME PÓS-GRADUAÇÃO ÁREA
HABILITAÇÃO
Adeizete Gomes Pedagoga
Pedagogia Mestrado Educação
Silveira
Aline Sardinha Assistente em
Nutrição Especialização Nutrição
Lopes Sá Administração
Antônio Marcos Assistente em
Licenciatura em Educação/Matemátic
Rodrigues dos Administração Especialização
Matemática a
Santos
Carla de Castro Técnica de
Laboratório Ciências Biológicas Especialização Educação a Distância
Afonso Abreu
Christian de Oliveira Técnico em
Secretariado História Especialização Gestão Pública
Fernandes
Técnica em
Clarice Lisandra
Assuntos História Mestrado Educação
David
Educacionais
Técnica em
Claudiane Moreira Assuntos Licenciatura em Educação
Mestrado
Costa Educacionais Matemática Profissional e
Tecnológica
Auxiliar de
Administração
Cleiton Lisboa Mota Biblioteca Sistemas de Informação Especialização
Pública
Assistente em
Dayane Mota Santos Letras Português - Administração
Administração Especialização
Lisboa Licenciatura Pública

Danila Sara dos Auxiliar em


Administração Bacharel em Direito Especialização Direito
Santos Pimenta
Psicóloga
Fabrícia Maria Psicologia e
Psicologia Especialização
Diamantino Corrêa Educação
Tecnóloga em
Hannah Serrat de Bacharel em Comunicação
Produção Mestrado Comunicação Social
Souza Santos Social
Cultural
Analista de
Hércules Batista de
Tecnologia da Sistemas de Informação Mestrado Educação a Distância
Oliveira
Informação
106

CARGO FORMAÇÃO/
NOME PÓS-GRADUAÇÃO ÁREA
HABILITAÇÃO
Jefferson Wallisten Técnico de
Laboratório Engenharia Civil Especialização Ensino de Física
Pereira de Medeiros
Tecnóloga em
Josilene de Fátima Gestão Pública Administração Educação
Cardoso de Sá Mestrado

Relações
Lais Galliac Queiroz Públicas Comunicação Social -
Especialização Relações Públicas
Jardim Relações Públicas

Técnica em Educação
Lidinei Santos
Assuntos Geografia/Administração Mestrado Profissional e
Costa
Educacionais Tecnológica
Técnica em
Contabilidade
Contabilidade
Lívia Germana Pública e
Ciências Contábeis Especialização
Ferreira Responsabilidade
Fiscal
Técnico de Educação
Marcelo Henrique Tecnologia da Licenciatura em Profissional e
Especialização
Xavier de Sousa Informação Computação Tecnológica - EPT/
Gestão Escolar
Enfermeiro Enfermagem do
Marcos Luiz de
Enfermagem Especialização Trabalho / Gestão
Oliveira Freitas
Pública
Técnica de Engenharia Mecânica/
Marciene Lourenço
Laboratório Bacharel em Ciência e - -
Torres
Tecnologia
Assistente de
aluno Administração
Maria Aldenise
Pedagogia Especialização escolar e orientação
Soares de Oliveira
educacional
Bibliotecária
Maria Dalva Ribeiro
Biblioteconomia Especialização Ciências Humanas
Lopes

Narjara Fonseca Assistente em


Serviço Social Mestrado Ciências Sociais
Souza Administração
Técnico de
Odorico Guilherme Gestão da Tecnologia da Redes de
Tecnologia da Especialização
Veloso da Silva Informação Computadores
Informação
Técnico de
Renato Harly Tecnologia da Tecnologia em Análise e Geoprocessamento
Especialização
Rodrigues da Silva Informação Desenvolvimento de Aplicado
Sistemas
Shirley Gomes Assistente
Serviço Social Mestrado Educação
Oliveira Social
Silvane Antônia Assistente em Tecnólogo em Gestão
Administração Especialização Gestão Pública
Costa Ambiental
Valdeci Ferreira dos Administrador Administração de
Doutorado Administração
Santos Empresas
Valéria Cantídio Auxiliar em
Administração de
Oliveira Gregory de Administração Especialização Gestão Pública
Empresas
Andrade
107

CARGO FORMAÇÃO/
NOME PÓS-GRADUAÇÃO ÁREA
HABILITAÇÃO
Vivianne Janaina Auxiliar em Gestão de Recursos
Administração Especialização Gestão de Pessoas
Almeida e Silva Humanos
Wagner César Tecnólogo em
Gestão Pública Administração Especialização Ciências Humanas
Figueiredo Efraim
13 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS PROFESSORES E
DISCENTES DO CURSO

13.1 Infraestrutura de Laboratórios Específicos do curso

Laboratório de Geoprocessamento
O Laboratório de Geoprocessamento é equipado com 36 computadores com a seguinte
configuração: HP - Processador AMD Quad Core 3,0GHz, Placa mãe com Som, Vídeo e
Rede Integrada, 08GB de RAM DDR3, disco rígido de 01TB SATA III, Monitor de 21,5”.
Estes computadores encontram-se interligados por rede e com acesso à Internet da instituição.
É equipado também com: 1 drone DJI Phanton 4 Pro, 2 drones SYMA X8 PRO GPS COM
CAMERA, 10 receptores GNSS/GPS Garmin Etrex 10, 3 receptores GNSS/GPS Garmin
GPSMAP 64S, e em fase de aquisição (processo 23833.000650/2019-76) 1 receptor
Gnss/GPS Geodésico Hi-target V30 Rtk e uma Estação Total. Há também quadro branco,
mesa de reunião tipo bote (2700X1000X1200X740), cadeiras fixas e projetor multimídia.

Laboratório de Informática I
É equipado com 36 computadores com a seguinte configuração: DATEN - Processador Intel
de 3,0GHz, Placa mãe com Som, Vídeo e Rede Integrada, 04GB de RAM DDR4, disco rígido
de 01TB SATA III, Monitor de 21,5”. Estes computadores encontram-se interligados por rede
e com acesso à Internet da instituição. Há também quadro branco, mesas, cadeiras fixas e
projetor multimídia.

Laboratório de Informática II
É equipado com 10 Computadores com a seguinte configuração: Core 2 Duo, Placa mãe com
Som, Vídeo e Rede Integrada, 4GB de RAM, 250GB de HD SATA III. Neste laboratório são
desenvolvidas as atividades de ensino de manutenção de hardware, estando disponíveis
bancada, kits de ferramentas, peças de computadores e seus periféricos, bem como
ferramentas e consumíveis para confecção de redes de computadores. Há ainda computadores
108

completos em pleno funcionamento que podem ser montados e desmontados pelos alunos
conforme a necessidade e prática das aulas.

Laboratório de Informática III


É equipado com 36 computadores com a seguinte configuração: DATEN - Processador Intel
de 3,0GHz, Placa mãe com Som, Vídeo e Rede Integrada, 04GB de RAM DDR4, disco rígido
de 01TB SATA III, Monitor de 21,5”. e HP - Processador AMD Quad Core 3,0GHz, Placa
mãe com Som, Vídeo e Rede Integrada, 08GB de RAM DDR3, disco rígido de 01TB SATA
III, Monitor de 21,5”. Estes computadores encontram-se interligados por rede e com acesso à
Internet da instituição. Há também quadro branco, mesas, cadeiras fixas e projetor multimídia.

Laboratório de Biotecnologia I
O Laboratório Biotecnologia I encontra-se equipado com quadro branco, cadeiras e
banquetas, 5 bancadas hexagonais e 2 pias. Além de diversas vidrarias, acessórios e reagentes
necessários a realização de práticas e experimentos físicos, químicos e biológicos, o
laboratório dispõe de: Agitadores Vortex; Aquecedores Agitadores Magnéticos; Autoclave;
Balança Semi-Analítica; Banhos Termostáticos; Barrilete; Bloco Digestor; Bomba de Vácuo;
Capela de Fluxo Laminar; Centrífugas; Cronômetros; Destilador; Espectrofotômetro de
UV-vis; Estufa de Cultura Bacteriológica Digital; Estufa de Esterilização e secagem;
Evaporador Rotativo; Fogareiro; Forno Elétrico; Geladeira; Incubadora BOD; Micro-ondas;
Microscópios Ópticos; Paquímetros; PH-metros; Termohigrômetros; Turbidímetro.

Laboratório Multidisciplinar I
O Laboratório Multidisciplinar I encontra-se equipado com quadro branco, cadeiras e
banquetas, 3 bancadas lineares de 5,6 metros de comprimento e 4 pias. Além de diversas
vidrarias, acessórios e reagentes necessários a realização de práticas e experimentos físicos,
químicos e biológicos, o laboratório dispõe de: Aquecedores Agitadores Magnéticos;
Autoclave; Balança Semi-Analítica; Banhos Termostáticos; Cronômetros; Estufa de Cultura
Bacteriológica Digital; Estufa de Esterilização e secagem; Fogareiro; Forno Elétrico;
Microscópios Ópticos; PHmetros, Forno Mufla, Modelo anatômico de corpo humano 4D para
estudo de anatomia humana.

Laboratório de Teatro I
Possui 67,86m2, piso de madeira suspenso coberto com linóleo, cortinas e pintura na cor preta.
109

Equipado com aparelho de som.

Laboratório de Teatro II
Possui 98,64m2, piso de madeira suspenso coberto com linóleo, espelho, cortinas e pintura na
cor branca. Equipado com aparelho de som. Possui sala de apoio com materiais diversos tais
como materiais para práticas corporais, cenografia e instrumentos musicais.
O curso também contará com a possibilidade de utilização de diversos espaços ao ar livre,
disponíveis e de fácil acesso, para aulas teóricas e práticas, tais como o Parque Estadual do
Biribiri e a Gruta do Salitre, que se situam praticamente nos limites do perímetro urbano de
Diamantina.

Laboratório de Viveiro de Mudas


O curso conta com um viveiro florestal onde são realizadas aulas práticas de algumas
disciplinas e o desenvolvimento de pesquisas (abaixo a descrição do Viveiro Florestal). No
projeto de expansão da infraestrutura do Campus, está prevista a criação de um laboratório
específico para outras atividades práticas do curso.

1) Objetivos do viveiro florestal


● Produção de mudas florestais nativas e exóticas para reflorestamento e recuperação de
áreas degradadas
● Produção de mudas para arborização do campus
● Produção de composto orgânico/substrato
● Aulas práticas das disciplinas: Propagação de mudas; Recursos Florestais; Recuperação de
áreas degradadas; entre outras.
● Pesquisa aplicada na área de produção de mudas florestais e silvicultura

2) Composição do viveiro florestal


● Estufa: Germinação e enraizamento inicial das mudas
● Casa de sombra: Aclimatação das mudas após saída da estufa
● Área de crescimento e de rustificação: fase final da produção de mudas (endurecimento)
● Área de produção de composto orgânico: Área destinada à produção de substrato para
produção de mudas florestais e de condicionador de solo para plantios no campus

3) Layout do viveiro florestal


110

13.2 Biblioteca

Os alunos terão acesso à Biblioteca do Campus, bibliotecas virtuais de domínio


público, além de possibilitar ao professor a elaboração de objetos de aprendizagem e cadernos
didáticos. A biblioteca disponibiliza o acervo referente à bibliografia básica e complementar
do curso.
A biblioteca possui uma área de 79,81m2. Com o objetivo de otimizar os
procedimentos internos foram adquiridos e instalados: 1 sala para os serviços de coordenação
e processamento técnico (contendo 3 mesas 1 armário multiuso e 1 armário pequeno); 1
balcão de atendimento e empréstimo; 10 gabinetes (ou scriptorium) (para estudo individual);
20 estantes dupla face; 1 expositor de periódicos e 1 expositor de novas aquisições; 1 armário
para CD-ROM, DVD-ROM e possui 3 armários guarda-volumes com 24 escaninhos no total
para os usuários fazerem uso durante a sua permanência nas dependências da biblioteca.
Também disponibiliza 4 8 computadores permitindo a pesquisa em sua base bibliográfica,
além de oferecer 4 laboratórios de informática externos. Dispõem um espaço com
aproximadamente 15 lugares e 3 mesas redondas disponíveis para estudo e pesquisa (em
111

grupo). Há acesso livre para portadores de necessidades especiais e as bibliotecas de todo o


Instituto são interligadas em rede por meio de um software livre, o Gnuteca, usado para
gerenciar bibliotecas e o acesso às estantes é livre.

13.3 Instalações

O IFNMG Campus Diamantina conta com a seguinte infraestrutura para


funcionamento do curso:
Área interna:
Biblioteca
Secretaria/Protocolo
Sala TI
Sala para Terceirizados 1 Plataforma elevatória
Salas de aula
Sala de apoio-Camarim Teatro
Sala do Departamento Administrativo 1 Sala de Coordenações
Sala Direção Administrativa 1 Sala Direção Geral
Sala Chefia de Gabinete 1 sala Direção de Ensino Espaço de convivência
Sala do Núcleo Pedagógico 1 Sala de Professores
Sala de estudo para professores
Sala da Coordenação de Gestão de Pessoas 1 Sala de Coordenação de EaD
Copa
Sala de Atendimento Psicológico
Sala de Assistência Social
Sala de Atendimento de Enfermagem 1 Sala do Grêmio Estudantil
Cantina / Lanchonete

Laboratórios:
Laboratório de Teatro I Laboratório de Teatro II Laboratório de Informática I Laboratório de
Informática II Laboratório de Informática III Laboratório Geoprocessamento Laboratório
Multidisciplinar e Laboratório de Biotecnologia.

Outros:
Depósito
112

Almoxarifado
Área técnica/Escada

Banheiros:
Feminino 1º Piso
Masculino 1º Piso Banheiro DG
Portadores de Necessidades Especiais Masculino 1º Piso
Portadores de Necessidades Especiais Feminino 1º Piso Feminino 2º Piso
Masculino 2º Piso Portadores de Necessidades Especiais
Masculino 2º Piso Portadores de Necessidades Especiais Feminino 2º Piso

13.4 Equipamentos e Mobiliário

Para as aulas práticas o curso de meio ambiente conta também com:


01 Estação Meteorológica portátil equipada com sensores sem fio alimentados por células
solares. Mede e exibe Precipitação Pluviométrica; Temperatura Interna e Externa;
05 Binóculos emborrachado Zoom de 16x e Lentes 32 mm;
03 GPS/GNSS de navegação;
01 GPS portátil à prova d`água;
01 Balança Digital de Mesa eletrônica digital e portátil, com capacidade de até 5 kg;
05 unidades de Suta mecânica de 500 mm com empunhaduras ajustáveis e removíveis
régua milimetrada em alumínio;
05 unidades de Clinômetro e Hipsômetro Eletrônico Alimentação e
05 Tendas dobráveis com dimensões de 3 x 3 m;
01 Estação total.

13.5 Recursos Tecnológicos

O Campus Diamantina conta com os seguintes recursos tecnológicos:


12 Projetores Digitais (Datashows);
06 notebooks;
13 roteadores wireless;
01 TV 46”;
05 Impressoras;
01 Videoconferência;
113

05 DVD‟s;
01 filmadora;
01 câmera digital;
02 scanners;
35 computadores para uso administrativo;
10 TVs 50”.
114

14 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EXPEDIDOS

Fará jus ao Diploma do Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino


Médio o aluno que integralizar a matriz curricular, conforme previsto no Projeto Pedagógico
do Curso - PPC. O diploma certificará a conclusão do Ensino Médio (para continuidade de
estudos na Educação Superior) e a habilitação de Técnico em Meio Ambiente (para fins de
habilitação profissional). Os diplomas serão registrados e emitidos pela Secretaria de
Registro Escolar do IFNMG Campus Diamantina e terão validade em todo o território
nacional.
115

15 CASOS OMISSOS

Os casos não previstos por este Projeto Pedagógico serão dirimidos em reunião
ordinária ou extraordinária do Colegiado do Curso, junto à Diretoria, Coordenação de
Ensino e Núcleo Pedagógico.
116

16 REFERÊNCIAS

ACIOLI, Sônia et al. Reflexões sobre a Construção Compartilhada do Conhecimento em


Saúde na localidade do Alto Simão / Vila Isabel – RJ. In: Interagir: pensando a Extensão,
Rio de Janeiro, n. 2, p. 17-22, ago-dez 2002.

BRASIL, Instituto Federal do Paraná, Campus Jacarezinho. Projeto dos Cursos Técnicos
Integrados dos Eixos de Comunicação e Informação, Produção Alimentícia e Controle e
Processos Industriais. Jacarezinho, 2015.

BRASIL. Lei nº 13.415 de fevereiro de 2017. Altera as Leis n.º 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho
2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de
fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de
Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Disponível em
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm. Acesso em
26/07/2017.

BRASIL. Sistema de Informações Territoriais. Disponível em. Acesso em 06 de abril de


2015.

BRASIL: Lei nº 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) – Brasília – DF.
Diário Oficial da União nº 248 de 23/12/96.

BRASIL: Lei Federal nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008 (Institui a Rede Federal de


Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia, e dá outras providências). Brasília, 2008.

BRASIL. Lei 11.788 de setembro de 2008. (Lei que dispõe sobre estágio de estudantes). –
Brasília – DF. Diário Oficial da União de 26/09/2008.

BRASIL: Decreto nº 5.154 de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts.


39 a 41 da Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes da educação
nacional, e dá outras providências. Brasília, 2004.

BRASIL, Ministério da Educação, CNE/CEB: Resolução nº 1 de 21 de janeiro de 2004


(Estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de estágio de alunos da
Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e
de Educação de Jovens e Adultos). Brasília, 2004.

BRASIL. Lei 11.645/08 de 10 de março de 2008. Diário Oficial da União, Poder Executivo,
Brasília. Disponível em: <
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso em: 12
out. 2023.

BRASIL. Lei nº 13.278, de 2 de maio de 2016. Diário Oficial da União, Brasília, 2016.
Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13278.htm>.
117

Acesso em: 12 out. 2023.

BRASIL. Lei nº 13.666/2018. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2018.

BRASIL. Lei nº 10.741, de 1 de outubro de 2003. Disponível em: <


https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm>. Acesso em: 12 out. 2023.

BRASIL. Decreto nº 7.037 de 21 de dezembro de 2009. Programa Nacional de Direitos


Humanos PNDH-3. Brasília, Diário Oficial da União, 22 dez. 2009. Disponível em: <
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7037.htm>. Acesso em:
12 out. 2023.

BRASIL. Lei Federal n. 8069, de 13 de julho de 1990. ECA. Estatuto da Criança e do


Adolescente.

BRASIL. Lei nº 9.503/97, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito


Brasileiro. Disponível em: <
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9503compilado.htm.htm>. Acesso em: 12 out.
2023.

BRASIL. Lei nº 14.164/2021, de 10 de junho de 2021. Disponível em: <


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/Lei/L14164.htm>. Acesso em: 12
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BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.


Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Acesso em: 01 jul. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação


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