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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CAMPUS PALMAS-TO
ENGENHARIA ELÉTRICA
MECÂNICA
LEANDRO PIVA DE SANTANA

PRIMEIRA LEI DE NEWTON

A primeira lei de Newton estabelece que um corpo tende a permanecer


em repouso ou em movimento retilíneo uniforme caso a resultante das forças
que agem sobre ele seja nula. A primeira lei de Newton, também conhecida
como lei da inércia, estabelece que, se a força resultante sobre um corpo for
nula (igual a zero), esse corpo estará em repouso ou em movimento retilíneo
uniforme. A inércia é uma propriedade da matéria que mede a resistência que
um corpo oferece ao ser acelerado. Quanto maior for a inércia de um corpo,
maior será a força necessária para alterar seu estado de movimento. Além
disso, a inércia de um corpo é quantitativamente igual à sua massa.
Cotidianamente, podemos fazer diversas atividades com base na primeira lei
de Newton. Confira algumas dessas situações:
Se uma pessoa estiver dentro de um trem ou de um ônibus que se move
com velocidade constante e jogar uma bolinha de papel para cima, a bolinha
deverá cair de volta em sua mão. Isso indica que a pessoa, o meio de
locomoção e a bolinha movem-se com a mesma velocidade. Além disso, a
bolinha apresenta uma inércia capaz de mantê-la em movimento com a mesma
velocidade.
Ao frearmos ou acelerarmos um carro, somos “lançados” para frente e
para trás, respectivamente. Apesar de parecer que há uma força nos movendo,
o que sentimos refere-se à tendência de permanecermos em repouso ou em
movimento uniforme.

SEGUNDA LEI DE NEWTON

A Segunda Lei de Newton diz que a força resultante que age sobre um corpo
deve ser igual ao produto da massa do corpo por sua aceleração. A força
resultante que atua sobre um corpo é proporcional ao produto da massa pela
aceleração por ele adquirida.
Essa relação pode ser descrita com a equação:

Fr = m . a

sendo:

Fr – Força resultante;
m – massa;
a – aceleração.

De acordo com essa Lei, para que se mude o estado de movimento de um


objeto, é necessário exercer uma força sobre ele que dependerá da massa que
ele possui. A aceleração, que é definida como a variação da velocidade pelo
tempo, terá o mesmo sentido da força aplicada.
TERCEIRA LEI DE NEWTON

Conhecida como lei da ação e reação, afirma que, para toda força de ação que
é aplicada a um corpo, surge uma força de reação em um corpo diferente. Essa
força de reação tem a mesma intensidade da força de ação e atua na mesma
direção, mas com sentido oposto.
Por meio da terceira lei de Newton, é possível perceber que todas
as forças formam-se e cancelam-se aos pares, isto é, quando um corpo A faz
força sobre um corpo B, esse corpo B resiste à aplicação dessa força por meio
da reação, que atua sobre o corpo A. As forças de ação e reação
possuem intensidades iguais, sentidos opostos e atuam em corpos diferentes.
Além disso, essas forças produzem acelerações nos corpos A e B, no entanto,
se olharmos os corpos A e B como um único sistema de corpos, veremos que
as forças de ação e reação cancelam-se. É por esse motivo que dizemos que
as forças de ação e reação são internas.

Para expressarmos matematicamente a terceira lei de Newton, dizemos que a


força que um corpo A faz sobre um corpo B (FA,B) é igual em intensidade à
força que o corpo B faz sobre o corpo A (FB,A), no entanto, como as duas
forças atuam na mesma direção, mas em sentidos opostos, os seus sinais são
diferentes:

FA,B – força que o corpo A faz em B;

FB,A – força que o corpo B faz em A.

A figura a seguir mostra uma situação na qual um corpo aplica uma força sobre
outro corpo. Perceba que as forças de ação e reação atuam em corpos
diferentes e em sentidos opostos.

Exemplos da terceira lei de Newton


Quando andamos, empurramos o chão para trás e o chão nos empurra para
frente. Isso só acontece em virtude da existência de uma força de atrito entre
as superfícies dos nossos pés e o chão.
A hélice de um helicóptero produz sua força de sustentação ao empurrar o ar
para baixo, que, consequentemente, empurra-a para cima.
Ao dispararmos um projétil, é possível sentir que a arma de fogo sofre um
recuo, uma vez que a força aplicada à bala é devolvida à arma em igual
intensidade, porém, em sentido oposto.
Quando sobem, os foguetes expelem grandes quantidades de gases aquecidos
para baixo, desse modo, esses gases empurram o foguete para cima.

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