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Editoração
Alexander Tamanini Mônico
Joelcio Freitas
Leydiane Nunes Rodrigues
Maridiesse Morais Lopes
Rafael Silva Cipriano
Renan Luxinger Betzel
Anais do VII Simpósio sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica – Santa Teresa/ES - 07 a 10 de junho de 2018
VII SIMBIOMA
SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA
SANTA TERESA – ES
SAMBIO
2018 ii
Anais do VII Simpósio sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica – Santa Teresa/ES - 07 a 10 de junho de 2018
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Sumário
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................... 10
PROGRAMAÇÃO ......................................................................................................................................... 11
RESUMOS ACEITOS.................................................................................................................................... 13
Subárea: Biogeografia ............................................................................................................................... 14
DESVENDANDO OS PROCESSOS HISTÓRICOS RESPONSÁVEIS PELA
INSULARIZAÇÃO DE Thoropa miliaris EM ILHA GRANDE-RJ............................................ 14
Subárea: Botânica ....................................................................................................................................... 23
TRATAMENTO TÉRMICO NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE
CEREJEIRA (Amburana cearensis (ALLEMÃO) A.C. Smith) .................................................. 23
TRATAMENTO NUTRICIONAL NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE
CEREJEIRA ............................................................................................................................................. 27
ÁCIDO GIBERÉLICO NA EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE CEREJEIRA ......................... 32
TRATAMENTO NUTRICIONAL NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DA PALMEIRA
JUSSARA................................................................................................................................................ 36
EFEITO DO TIPO DE ESTACA NA PROPAGAÇÃO DE Turnera subulata Sm.
(TURNERACEAE) ................................................................................................................................. 40
TRATAMENTO NUTRICIONAL NA EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE CEREJEIRA ..... 44
TEOR DE PIGMENTOS NAS FOLHAS DE PLANTAS DE Piper caldense SOB
DIFERENTES INTENSIDADES LUMINOSAS ............................................................................... 48
TEORES DE PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS NAS FOLHAS DE Piper mollicomum
CULTIVADAS SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE LUMINOSIDADE ................................. 53
FLUORESCÊNCIA DA CLOROFILA A DE PLANTAS JOVENS DE Protium heptaphyllum
E Psidium cattleianum SUBMETIDAS AO ALAGAMENTO ................................................... 57
TEOR DE PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS NAS FOLHAS DE PLANTAS DE Piper
tuberculatum SOB DIFERENTES INTENSIDADES LUMINOSAS ......................................... 64
MORFO-ANATOMIA FOLIAR DE PLANTAS DE Piper caldense SOB DIFERENTES
INTENSIDADES LUMINOSAS ......................................................................................................... 68
ANATOMIA CAULINAR DE PLANTAS DE Piper marginatum SOB DIFERENTES
INTENSIDADES LUMINOSAS ......................................................................................................... 72
QUANTIFICAÇÃO DE PIGMENTOS FOTOSSINTETIZANTES DE Piper arboreum AUBL.
SOB DIFERENTES NÍVEIS DE SOMBREAMENTO .................................................................... 76
TEOR DE PIGMENTOS FOTOSSINTETIZANTES DE Piper umbelatum L. SOB
DIFERENTES NÍVEIS DE SOMBREAMENTO .............................................................................. 81
Piper aduncum SOB DIFERENTES INTENSIDADES LUMINOSAS ...................................... 86
Piper hispidum SOB DIFERENTES INTENSIDADES LUMINOSAS ...................................... 91
RIQUEZA FLORÍSTICA X FACES DE EXPOSIÇÃO DO TERRENO AO SOL ....................... 96
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Anais do VII Simpósio sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica – Santa Teresa/ES - 07 a 10 de junho de 2018
INTRODUÇÃO
A família Arecaceae Schultz Sch. apresenta distribuição pantropical, com cerca de
200 gêneros e 2000 espécies (Lorenzi et al., 2004). No Brasil, há o registro aceito de 37
gêneros, 296 espécies e 24 subespécies ao longo dos domínios fitogeográficos brasileiros,
apresentando-se com maior diversidade nos domínios Amazônico; com 150 espécies,
Atlântico; com 74 espécies e Cerrado; com 97 espécies (Flora do Brasil, 2018),
destacando-se entre os principais componentes da vegetação da Mata Atlântica (Lorenzi et
al., 2010). No Espírito Santo, ocorrem nove gêneros (Fernandes, 1994) e cerca de 36
espécies registradas de palmeiras (Flora do Brasil, 2018).
A Mata Atlântica é caracterizada pelo elevado nível de endemismo e uma rica
biodiversidade (Fonseca, 1985), relacionados às variações ambientais desse bioma. Um
dos fatores que mais contribuem para estas variações é sua extensão em latitude.
Variações altitudinais contribuem para a ocorrência de alta diversidade biológica, dado que
as matas se estendem do nível do mar à uma altitude de 1.800 metros. Além disso, as matas
do interior se diferenciam de forma considerável das matas de regiões litorâneas,
proporcionando uma maior diversidade de hábitats e nichos ecológicos. Estes fatores
citados, em conjunto, resultam em diferentes paisagens, que abrigam extraordinária
biodiversidade (CEPF, 2001).
Estudos sobre as populações vegetais podem demonstrar a dinâmica das mudanças
ocorridas presentes em populações naturais com relação ao crescimento, capacidade de
sobrevivência e mortalidade, contribuindo para a investigação dos processos responsáveis
por essas flutuações (Watkinson, 1997). Ademais, o sistema dinâmico das populações
vegetais resulta da ação de fatores bióticos e abióticos, tendo influência na distribuição
espacial e na variabilidade genética vegetal (Hutchings, 1997).
Apesar de sua relevância, segundo Alves (2011) “[..] poucos são os estudos que
procuram quantificar e caracterizar as populações naturais de palmeiras”. À vista disso, o
presente trabalho teve como objetivo realizar um levantamento populacional de
representantes da família Arecaceae, inventariar e identificar espécies de ocorrência, em
um fragmento de Mata Atlântica de sucessão secundária.
MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi realizado em um fragmento de Mata Atlântica de sucessão
secundária, localizado na região de Morro Branco, Vargem Alta – Espírito Santo. A região
apresenta terras de temperaturas amenas, acidentadas e chuvosas, com bom índice de
distribuição de precipitação ao longo dos meses. Clima tropical de monções, segundo a
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LEVANTAMENTO POPULACI
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