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MANUAL

DE

CONDUTAS

DIVISÃO DE ANESTESIOLOGIA
INSTITUTO DO CORAÇÃO
HCFMUSP
PROPOSIÇÃO DO ORGANOGRAMA DO SERVIÇO DE ANESTESIOLOGIA E TERAPIA INTENSIVA
CIRURGICA
InCor AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA

Data Atual: ____/____/____ Clínica de Origem:__________


Clínico: _______________ Cirurgião Proposto:______________
NOME:_________________________________________ Idade: ___________
Sexo: ____________________ Classificação Social:___________________
Peso:_________ Altura:__________
Diagnóstico:______________________________________________________
Operação Proposta:_______________________________________________
Reoperação? S N IAM prévio <3m 3-6m >6m
Alergias: _______________ Tabagismo: ________ Etilismo: ________
Diabetes: S N Tipo de hipoglicemiante:________________________
Grupo de Risco HIV: __________ Hepatite:__________
Outras patologias associadas: _________________________________
Medicações Atuais: __________________________________________
___________________________________________________________

Tipo Sangüíneo _________ Hb ________ Ht________ Glicemia_______


Plaquetas______ AP_____% TTPA________ Leucócitos:____________
Uréia: ________ Cr:_______ Bil. Totais:________ TGO: ___________

ECG:_______________________________________________________
Cateterismo: ________________________________________________
Ecocardiografia______________________________________________
Função VE:________________________ Fração de Ejeção: _________
Rx Torax:___________________________________________________

PA:__________ FC:_________ FR_______


Dados importantes de exame físico: ____________________________
Vias aéreas: _______________ Previsão de IOT: FÁCIL / DIFÍCIL
Problemas anestésicos previstos:______________________________
_____________________________________________ ASA: ________
AVALIAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO
( ) MÍNIMO ( ) BAIXO ( ) MODERADO
( ) ALTO ( ) EXTREMO

Medicação Pré-Anestésica: ________________________________


Observações:____________________________________________
Anestesiologista - CRM
ANESTESIA PARA CIRURGIA CARDÍACA - ATENDIMENTO HABITUAL AO PACIENTE ADULTO
Checagem prévia de todo material a ser utilizado: - passagem de SOG (SNG na utilização de artéria
- aparelho de anestesia gastroepiplóica)
- sondas de IOT - proteção ocular
- laringoscópios e lâminas. - sondagem vesical
- rede de vácuo - Instalação de cateter venosos central e/ou Cateter de Swan-
Ganz (vide indicações)
A lavagem de mãos deve ser realizada sempre antes do início do - Medida PVC inicial (medidas adicionais em pacientes com S.G.)
trabalho em S.O., entre procedimentos potencialmente - Avalie a necessidade de acessos venosos adicionais
contaminados e ao sair e retornar à S.O.. As luvas de - Avalie indicação de ecocardiografia transesofágica (vide)
procedimentos devem ser trocadas após a realização de qualquer - O hospital deve fornecer aos funcionários os EPIs
procedimento potencialmente contaminante. (equipamentos de proteção individual), como máscaras, luvas
e óculos de proteção. Estes últimos devem ser utilizados para a
Preparo das soluções habituais (vide) realização de procedimentos como intubação traqueal, aspiração
As seringas devem ser mantidas com protetor na extremidade traqueal, punções, etc, e se encontram disponíveis nas gavetas
(protetor próprio ou agulha com protetor). Evite a contaminação dos aparelhos de anestesia. Se preferir um individual, solicite-o
do êmbolo com a mãos ou contato com superfícies não estéreis. junto ao SATAAR.
Mantenha as seringas com soluções dentro de compressa estéril - A aspiração traqueal, deve sempre ser realizada em duas
e considere a troca das mesmas nos casos de cirurgias pessoas, evitando a contaminação e o aumento de infecção de
prolongadas. vias aéreas. Os auxiliares de anestesia estão orientados em
relação à ajuda para o procedimento.
Ao admitir o paciente à S.O. proceda a:
- Conferência da identificação do paciente; Na ficha de anestesia anote os procedimentos realizados,
- Revisão do prontuário; mencionando:
- Avaliação pré-anestésica, se a mesma foi realizada por colega. - drogas preparadas como rotina
- Certificação grau de dificuldade/facilidade de IOT. - justificativa da indicação de cateter de Swan-Ganz, Eco, BiAo,
- Avaliação da necessidade de utilização de antifibrinolíticos etc.
- Monitorização inicial: - Dosagem de medicações utilizadas - em mg/mcg (para os
- ECG com 5 eletrodos (DII e V5) anestésicos) ou mcg/kg/min (para os inotrópicos e
- Oximetria de pulso vasodilatadores)
- PA não invasiva (se PA invasiva após a indução) - Na realização do Balanço hídrico/sangüíneo, não considere
- Venóclise periférica (Jelco 14 ou 16) tempo de jejum ou perdas insensíveis.
- Instalação de PA invasiva - Jelco 20 ou 18 em artéria radial
- Indução anestésica, ventilação, etc.
- instalação de capnografia
- instalação de monitorização do relaxamento muscular, ACM
PREPARAÇÃO ROTINEIRA DE SOLUÇÕES E MEDICAÇÕES EM CIRURGIA
CARDÍACA - PACIENTE ADULTO

- 01 Frasco de Ringer de 500ml com 01 torneira de 03 vias e extensão longa para


a via periférica
- 01 frasco de Ringer de 500ml com 03 torneiras de 03 vias e extensão curta para
o cateter central (nos casos onde houver necessidade de passagem de cateter de
Swan-Ganz, preparar 02 frascos desta solução)
- Solução de Nitroglicerina
- Solução de Dopamina

Além dos anestésicos, seringas contendo as seguintes soluções diluídas:


- Atropina - 1,0 g
- Adrenalina - 1:10 000
- Efedrina - Solução 0,25%
- Lidocaína - 5ml de solução 2%
- Nitroglicerina - seringa com 10 ml da solução padrão (100 mcg/ml)
Ao final da cirurgia, estas seringas devem ser transportadas junto ao paciente à
Unidade de Recuperação Cardíaca e entregues à enfermeira responsável pelo
respectivo paciente.

Antibioticoterapia:
- Cefuroxima (ZynacefR) - 1,5 g, para ser utilizado ao final da CEC (verificar se o
paciente já tomou a primeira dose na enfermaria)
UTILIZAÇÃO DE FÁRMACOS INOTRÓPICOS E VASODILATADORES
PACIENTES ADULTOS
Fármaco preparação da solução Constante Doses habituais
DOPAMINA SF...................80ml 1 μgota = 16,6 μg 1 a 20 μg/kg/min
1 amp=10ml=50mg DopaminaR.....20ml
DOBUTAMINA SF...................80ml 1 μgota = 41,6 μg 2 a 20 μg/kg/min
1amp=20ml=250mg DobutrexR.......20ml
ISOPROTERENOL 1:5000 SF..................100ml 1 μgota = 0,166 μg 0,01a
1 amp=1ml=0,2mg IsuprelR...........05 amp 0,05μg/kg/min
AMRINONE SF...................80ml 1 μgota = 16,6 μg 5 a 10 μg/kg/min
1amp=20ml=100mg InocorR...........20ml ataque=0,75mg/kg
MILRINONE SF...................80ml 1 μgota = 3,33 μg 0,3 a 0,75
1fr = 10ml = 20mg PrimacorR ......20ml μg/kg/min
ataque=0,30mg/kg
ADRENALINA 1:1000 S.....................100ml 1 μgota = 0,666 μg 0,05 a 1 μg/kg/min
1amp=1ml=1mg AdrenalinaR......4amp
NORADRENALINA 1:1000 SF....................100ml 1 μgota = 0,666 μg 0,05 a 1 μg/kg/min
1amp=4ml=4mg LevophedR...........4ml
NITROPRUSSIATO SF...............250ml 1 μgota = 3,3μg 0, 5 a 8 μg/kg/min
1amp=50mg(sal) NiprideR........50mg
NITROGLICERINA AD..............250ml 1 μgota = 3,3μg 0, 5 a 8 μg/kg/min
1amp=50mg= ml TridilR..............50mg
PROSTAGLANDINA E1 SF .................100ml 1 μgota = 0,083μg 0,01 a 0,1
1amp=1ml=500μg ProstinR............1ml μg/kg/min
PROSTACICLINA SF....................90ml 1 μgota = 0,083μg 0,01 a 0,1
1amp=500μg (sal) FlolanR...............10ml μg/kg/min
ÓXIDO NÍTRICO Gás -------------------- 5 a 20 p.p.m.
velocidade de infusão (ml/h) = PESO(kg) x DOSE(μg/kg/min)
CONSTANTE

PACIENTES PEDIÁTRICOS
Fármaco Diluição em100ml de SF Diluição em 50ml de SF Diluição em 20ml de SF
DOBUTAMINA 6Xpeso 6xpeso 6xpeso/5
(1ml=1mcg/kg/min) (1ml=2mcg/kg/min) (1ml=1mcg/kg/min)
DOPAMINA 6xpeso 6xpeso 6xpeso/5
(1ml=1mcg/kg/min) (1ml=2mcg/kg/min) (1ml=1mcg/kg/min)
ADRENALINA 0,6xpeso 0,6xpeso 0,6xpeso/5
(1ml=0,1mcg/kg/min) (1ml=0,2mcg/kg/min) (1ml=0,1mcg/kg/min)
NORADRENALIN 0,6xpeso 0,6xpeso 0,6xpeso/5
A (1ml=0,1mcg/kg/min) (1ml=0,2mcg/kg/min) (1ml=0,1mcg/kg/min)
NITROPRUSSIAT 3xpeso 3xpeso 3xpeso/5
O DE SÓDIO (1ml=0,5mcg/kg/min) (1ml=1mcg/kg/min (1ml=0,5mcg/kg/min)
MILRINONE 0,35-0,75 x peso x 1440
(0,8ml /hora=0,35-0,75mcg/kg/min)
MONITORIZAÇÃO COM CATETER DE ARTÉRIA PULMONAR EM CIRURGIA
CARDIOVASCULAR E TORÁCICA TÉCNICA DE PASSAGEM DO CATETER DE ARTÉRIA PULMONAR

INDICAÇÕES: A primeira opção de passagem do cateter deve ser a veia jugular interna direita.
a) Disfunção ventricular esquerda com fração de ejeção < 0.35;
b) Hipertensão pulmonar com PAPs > 40mmHg/PAPm > 30mmHg ou disfunção 1- Paramentação adequada da equipe
importante de ventriculo direito ao ecocardiograma; 2- Antissepsia rigorosa do local de punção
c) pacientes submetidos a aneurismectomia de ventrículo esquerdo; 3- Colocação de campos estéreis
d)Pacientes com episódio de IAM recente com instabilidade hemodinâmica e 4- Anestesia local, se a passagem for realizada antes da indução da anestesia geral
complicações mecânicas agudas: 5- Punção com cateter venoso em ligeiro trendelemburg, após localização da veia
- Insuficiência mitral pós infarto; com agulha 30X8
- Ruptura de septo ou parede ventricular livre; 6- Introdução do dilatador local acoplado ao introdutor. Se necessário, alargar o local
- Aneurisma de ventriculo esquerdo; de punção com o bisturi;
e) Pacientes com instabilidade hemodinâmica de outras etiologias não cardíacas que 7- Introdução do cateter, previamente preenchido com solução heparinizada.
necessitem de drogas inotrópicas ou vasopressores Observar o aparecimento da curva atrial ao monitor;
f) Procedimentos combinados (revascularização do miocárdio associado a trocas 8- Inflar o balão previamente testado com 1,5 ml de ar em presença de curva
valvares ou aneurismectomia de ventrículo esquerdo) ventricular ao monitor;
g) Correção de aneurisma ou disseção de aorta ascendente 9- Prosseguir a introdução do cateter até o aparecimento de curva característica de
h) Pericardiectomia artéria pulmonar com inflexão dicrótica e finalmente com o reaparecimento da curva
i) Portadores de disfunções orgânicas importantes (DPOC, SARA, Insuficiência com características atriais;
Renal) 10- Desinsuflar o balão e observar o reaparecimento da curva da artéria pulmona.
j) Pacientes que não apresentam as condições prévias, mas que após a circulação Em caso negativo recuar o cateter até o reaparecimento da curva de artéria
extracorpórea apresentem: pulmonar e reiniciar o procedimento de insuflação e desinsuflação do balão;
- Disfunção ventricular grave 11- Aspectos importantes:
- sangramento importante a. Manter o cateter proximal na artéria pulmonar;
- Infarto transoperatório b. Observar o retorno da curva dicrótica da artéria pulmonar após a desinsuflação do
- Hipotensão arterial de causa não definida balão. Evite insuflações frequentes do balonete. O acompanhamento da evolução do
l) Pacientes submetidos a transplante cardíaco, cardiomioplastia e ventriculectomia valor da pressão diastólica da artéria pulmonar pode fornecer dados confiáveis.
redutora; c. A utilização de solução em temperatura ambiente para aferição do débito cardíaco
m) Cirurgias não cardíacas de grande porte com alterações volêmicas importantes é simples e segura;
n) Cirurgias não cardíacas com necessidade de clampeamento de Aorta d. Observar antes de cada injeção a constante para cálculo
o) Pacientes com Insuficiência coronariana submetidos à procedimentos cirúrgicos e. A PCP deve ser sempre menor que a pressão pulmonar média
de grande porte f. não descontinuar a PEEP para aferição da PCP
p) Pacientes submetidos a cirurgia não cardíaca que apresentam instabilidade g. A aspiração de sangue da artéria pulmonar para realização de oximetria deve ser
hemodinâmica ou insuficiências orgânicas importantes delicada o suficiente para não permitir a aspiração de sangue arterializado;
q) reoperações em cirurgia cardíaca h. A curva de artéria pulmonar amortecida sugere presença de bolhas no circuito ou
CONTRA-INDICAÇÕES RELATIVAS migração distal do cateter;
- Procedimentos sobre a valva tricúspide; i. O erro diagnóstico e consequentemente terapêutico, em função de erros técnicos,
- Coagulopatias graves é a principal complicação relacionada à monitorização hemodinâmica.
MONITORIZAÇÃO COM ECOCARDIOGRAFIA TRANSESOFÁGICA EM
CIRURGIA CARDIOVASCULAR E TORÁCICA

INDICAÇÕES:
- Pacientes com alto risco de distúrbios hemodinâmicos
- Cirurgias valvares, especialmente as plásticas
- Reparação de Cardiopatias congênitas
- Dissecções e aneurisma de aorta torácica
- Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva
- Endocardites
- Avaliação da função valvar aórtica, quando da correção de dissecção aórtica
- Procedimentos de punção pericárdica
- Pacientes com alto risco de isquemia miocárdica
- Monitorização da localização e funcionamento de dispositivos de assistência
circulatória mecânica
REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA (revisado em janeiro de 2000) receber pancurôni. Como alternativa usar atracúrio 0,4 mg/kg ou no caso de
hiperreatividade de vias aéreas usar vecurônio 0,1 mg/kg.
AVALIAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO (Higins,1990) Intubação: Após 3min. do início da indução, ou conforme monitorização do relaxamento
PONTUAÇÃO Manutenção: O2/ar, isoflurano, midazolam ou propofol (infusão contínua 2 a 4 mg/kg/h),
ATRIBUIDA brometo de pancurônio (vide exceções) e fentanil ou sufentanil em doses variáveis.
Durante a CEC há possibilidade de utilização de isoflurano no circuito de extracorpórea
0Emergência 6 ou propofol em infusão contínua. Após saída de CEC, realizar 2ª dose de
Cr > 1,9 4 antibioticoterapia profilática
Cr 1,6-1,9 1 Transporte: manter sedação com propofol
Disf. grave de VE (FE<.50) 3 Nos casos de Risco Cirúrgico mínimo, baixo ou moderado, realizar técnica anestésica
Reoperação 3 compatível com extubação precoce no período pós-operatório.
Mínimo: 0-1 pontos
Ins. Mitral 3 Baixo: 2-3 pontos
> 75 anos 2 REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO ATRAVÉS DE MINITORACOTOMIA
Moderado:4-6
Medicação pré anestésica: Midazolam 7,5 ou 15 mg via oral, se houver indicação
64 a 75 anos 1 pontos
Monitorização: Eletrocardioscopia (DII e V5), oximetría de pulso,
Cir. Vascular prévia 2 Alto: 7-9 pontos
Venóclise grosso calibre (jelco 16 ou 14).
DPOC 2 Extremo: >10 pontos
Pressão arterial invasiva (jelco 18 ou 20 em artéria radial)
Ht < 34% 2 Instalar pads para life-pack
Estenose aórtica 1 IOT cânula simples ou de duplo lumen conforme preferência da equipe cirúrgica
Diabetes com medicação 1 Capnografia após IOT
Coagulopatia 1 Passagem de Cateter venoso central após IOT - Instalar medida de PVC
Doença cerebrovascular 1 Monitorização de relaxamento muscular
Indução anestésica: Pré-oxigenação com O2 100%. Midazolan 0,1 a 0,2 mg/kg
Peso < 65 kg 1 (possibilidade de associação com hipnóticos de curta duração como Propofol ou
Etomidato para redução da dose do benzodiazepínico), brometo de pancurônio 0,15
mg/kg, fentanil 5 a 10 mcg/kg ou sufentanil. Pacientes com Insuficiência Renal não devem
Medicação pré anestésica: Midazolam 7,5 ou 15 mg via oral, se houver indicação receber pancurônio, como alternativa usar atracúrio 0,4 mg/kg ou no caso de
Monitorização: Eletrocardioscopia (DII e V5), oximetría de pulso, hiperreatividade de vias aéreas usar vecurônio 0,1 mg/kg.
Venóclise grosso calibre (jelco 16 ou 14). Intubação: Após 3min. do início da indução, ou conforme monitorização do relaxamento
Pressão arterial invasiva (jelco 18 ou 20 em artéria radial) Manutenção: O2/ar, isoflurano, midazolam ou propofol (infusão contínua), brometo de
Capnografia após IOT pancurônio (vide exceções) e fentanil ou sufentanil em doses variáveis.
Passagem de cateter venoso central após IOT - Instalar medida de PVC Controlar frequência Cardíaca: Metoprolol 0,1 mg/kg até dose máxima de 15 mg (1amp
Monitorização de relaxamento muscular = 5mg ou 1mg/ml) ou Esmolol 1 mg/kg para controle imediato da frequência cardíaca ou
Cateter de Swan-Ganz: - vide indicações. infusão contínua, iniciando com 0,5 mg/kg em 1 min seguido por infusão de 50 a 300
Utilização de Ecocardiografia transesofágica: vide indicações mcg/kg/min (1 amp = 10 ml c/ 10 ou 250 mg/ml)
Sonda oro-gástrica (naso-gástrica se houver dissecção de artéria gastro-epiplóica) Antibioticoterapia: Cefuroxime (Zinacef R) - 1,5g antes do início da indução anestésica.
Pré-indução- logo após a punção venosa realizar a 1ª dose de antibioticoterapia Analgesia: deve ser iniciada em sala operatória através da realização de:
profilática: - bloqueio espinhal;
Cefuroxime (Zinacef R) - 1,5g (1 amp = 750 mg) - infiltração da ferida operatória com anestésico local;
Nos casos de utilização de CEC fazer ainda a injeção de: - injeção intra-venosa de anti-inflamatórios não esteroidais e/ou
- Metilpredinisolona (SolumedrolR) - 30 mg/kg (dose máxima=1g) 1 amp = 250 ou 500 mg - instalação de bomba de PCA. (vide protocolo do grupo de dor)
- Ranitidina (ZylliumR) - 1 amp = 50 mg ou 25 mg/ml (Crianças = 3 mg/kg) Nos casos de Risco Cirúrgico mínimo, baixo ou moderado, realizar técnica anestésica
- Difenidramina (BenadrylR) - 1 amp = 50 mg ou 25 mg/ml (Crianças 1,25 mg/kg) compatível com extubação precoce no período pós-operatório.
Indução anestésica: Pré-oxigenação com O2 100%. Midazolan 0,1 a 0,2 mg/kg Em casos de baixo risco e sem complicações no intra-operatório, discutir possibilidade de
(possibilidade de associação com hipnóticos de curta duração como Propofol em doses extubação traqueal em S.O.
tituladas de acordo com a condição clínica do paciente ou Etomidato 0,2 a 0,3mg/kg para
redução da dose do benzodiazepínico), brometo de pancurônio 0,15 mg/kg, fentanil 5 a
10 mcg/kg ou sufentanil 0,5 a 1,0 mcg/kg. Pacientes com Insuficiência Renal não devem
CIRURGIAS VALVARES

ANESTESIA PARA CORREÇÃO DE DOENÇAS VALVARES


AVALIAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO
VALVA PRÓTESE ENDOCARDITE Medicação pré anestésica: Midazolam 7,5 ou 15 mg via oral, se houver indicação
NATURAL Monitorização: Eletrocardioscopia (DII e V5), oximetría de pulso,
Emergência 4 4 4 Venóclise grosso calibre (jelco 16 ou 14).
Ins. Renal (Cr>1,9) 3 3 4 Pressão arterial invasiva (jelco 18 ou 20 em artéria radial)
Ins. Renal em diálise 4 4 5 Capnografia após IOT
Passagem de Cateter venoso central após IOT - Instalar medida de PVC
Ins. Respiratória 4 4 5
Monitorização de relaxamento muscular a critério médico
Idade > 75 anos 3 3 4
Cateter de Swan-Ganz: vide indicações.
Coronariopatia assoc. 1 1 2 Utilização de Ecocardiografia transesofágica: Vide indicações
Disfunção ventricular Sem IMi - 2 3 4 Indução anestésica: Pré-oxigenação com O2 100%. Midazolan 0,2 a 0,4 mg/kg,
Com Imi: 3 brometo de pancurônio 0,15 mg/kg, fentanil 5 a 20 mcg/kg. Pacientes com
H. P. (PAPS>110 mmHg) 3 3 4 Insuficiência Renal não devem receber pancurônio.
Desnutrição grave 3 3 4 Intubação: Após 3 minutos do início da indução
Calcificação valvar 2 - - Manutenção: O2/Ar, isoflurano (0,2 a 1%), midazolam, brometo de pancurônio e
> 3 cirurgias prévias - 4 4 fentanil em doses variáveis.
Coagulopatia 3 3 4 Antes do início da Circulação extracorpórea fazer injeção de:
Complicações 2 2 5 - Metilpredinisolona (SolumedrolR) - 30 mg/kg
cerebrais - Ranitidina (ZylliumR) - 1 amp = 50 mg (Crianças = 3 mg/kg)
- Difenidramina (BenadrylR) - 1 amp = 25 mg (Crianças 1,25 mg/kg)
Antibioticoterapia: Cefuroxima (ZynacefR) - 1,5 g, para ser utilizado ao final da CEC

Nos casos de Risco Cirúrgico mínimo, baixo ou moderado, realizar técnica


Mínimo: 0-1 pontos anestésica compatível com extubação precoce no período pós-operatório.
Baixo: 2-3 pontos
Moderado:4-6 pontos
Alto: 7-9 pontos
Extremo: >10 pontos
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
ANESTESIA PARA CORREÇÃO CIRÚRGICA
AVALIAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS COM CEC
Risco relacionado ao tipo de Cirurgia:
- MÍNIMO: 1 ponto Medicação pré-anestésica: Hidrato de cloral 10% - 1 ml/kg, midazolam 0,2 mg/kg
- fechamento de canal arterial IM(solução injetável) ou via oral (solução injetável ou comprimido).
- fechamento de comunicação interatrial
- BAIXO: 2 pontos Monitorização: Eletrocardioscopia, oximetria e veia de grosso calibre antes da
- Correção de Coartação de Aorta indução (se possível) e pressão arterial invasiva, capnografia e cateter venoso
Cirurgia de Blalock-Taussig central após a indução anestésica.
Valvoplastia Pulmonar
-Valvoplastia Aórtica Indução anestésica: indução endovenosa com midazolam, brometo de pancurônio
- MODERADO: 3 pontos e fentanil se o paciente apresenta acesso venoso. Utilização de halotano com
-Correção de Tetralogia de Fallot máscara ou cetamina (4mg/kg) se o paciente não apresentar acesso venoso.
-Correção de Defeito do Septo AV forma parcial
-Ressecção de membrana sub Aórtica Intubação: Até 9 anos de idade não introduzir tubo com balonete.
-Cirurgia tipo Cavo-Pulmonar
-Correção de Comunicação interventricular Cuidados Operatórios: Substâncias inotrópicas contendo 1 mcg/kg:
-Correção de Drenagem anômala parcial VP Dobutamina ou dopamina: peso x6 diluído em 100 ml ⇒ 1 mcgt = 1 mcg/kg/min para
- ALTO: 4 pontos o nitroprussiato de sódio: peso x 7,5 em 250 ml ⇒ 1mcgt = 0,5 mcg/kg/min.
-Correção de drenagem anômala total VP Antes do início da Circulação extracorpórea fazer injeção de:
-Cirurgia de Rastelli - Metilpredinisolona (SolumedrolR) - 30 mg/kg
-Correção de Anomalia de Ebstein - Ranitidina (ZylliumR) - 1 amp = 50 mg (Crianças = 3 mg/kg)
-Cerclagem de Tronco Pulmonar - Difenidramina (BenadrylR) - 1 amp = 25 mg (Crianças 1,25 mg/kg)
-Operação de Senning
-Correção de Defeito do Septo AV forma total Antibioticoterapia: Cefuroxima (ZynacefR) – 60mg.kg-1 (até máximo de 1,5g), para
- EXTREMO: 5 pontos ser utilizado ao final da CEC
-Operação de Jatene
-Correção de origem anômala A. Cor. Esquerda
-Cir. para correção Sd. de Hipoplasia Coracão esquerdo
-Correção de Truncus pela técnica de Barbeiro Marcial
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS: (acrescentar 2 pontos,
por fator associado, ao tipo de cirurgia)
- Idade : até 2 messes
- Má Condição pré operatória
- Elevado Grau de Hipertensão Pulmonar
- Baixo peso
- Presença de infecção prévia
- Cirurgia de emergência
- Associação de Cardiopatias
CIRURGIA VASCULAR Passagem de Cateter de Swan-Ganz - Realizar avaliação hemodinâmica inicial
Monitorização de relaxamento muscular a critério médico
AVALIAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO Utilização de Ecocardiografia transesofágica
cirurgia cirurgia cirurgia cirurgia Manutenção Anestésica: O2/Ar, isoflurano (0,2 a 1%), midazolam, brometo de
toraco- abdominal abdominal periférica pancurônio e fentanil em doses variáveis.
abdominal (acima (abaixo
renais) renais) Antes do início da Circulação extracorpórea fazer injeção de:
Emergência 4 4 4 3 - Metilpredinisolona (SolumedrolR) - 30 mg/kg
> 70 anos 4 3 3 2 - Ranitidina (ZylliumR) - 1 amp = 50 mg (Crianças = 3 mg/kg)
HAS grave 4 4 3 3 - Difenidramina (BenadrylR) - 1 amp = 25 mg (Crianças 1,25 mg/kg)
IAM < 6 5 5 4 4
Se necessário hipotemia profunda utiliza-se:
meses
- Thionembutal (1g), decadron 16mg,
ICC 4 4 4 3
Arritmias 3 3 3 2 - Hemocomponentes disponíveis (incluindo plaquetas) à saída de CEC.
Cr > 1,9 5 5 4 3
Cr 1,6-1,9 4 4 4 2
Diabetes 3 3 2 2
DPOC 4 4 3 2
Coagulopatia 4 4 3 3 ANESTESIA PARA CORREÇÃO DE ANEURISMA DE AORTA TORÁCICO
Reoperação 5 5 4 3
Medicação pré anestésica: Midazolam 7,5 ou 15 mg via oral, se houver indicação

Mínimo: 0-1 pontos Monitorização: Eletrocardioscopia (hemitórax direito), oximetro de pulso


Baixo: 2-3 pontos pressão arterial invasiva(jelco 18 em MSD), veias de grosso calibre(jelco 16 ou 14),
Moderado:4-6 capnografia.
pontos Cateter de Swan-Ganz antes ou após intubação.
Alto: 7-9 pontos Cateter subdural para drenagem de liquor.
ANESTESIA PARA CORREÇÃO DE ANEURISMA DE AORTA COM CEC Cateter peridural para analgesia.

Medicação pré anestésica: Midazolam 7,5 ou 15 mg via oral, se houver indicação Indução anestésica: Midazolam 0,2 mg/kg, brometo de pancurônio 0,15 mg/kg,
Monitorização: Eletrocardioscopia (DII e V5), oximetría de pulso, fentanil 5 a 20 mcg/kg e O2 a 100%. Pacientes com Insuficiência Renal não devem
Venóclise grosso calibre (jelco 16 ou 14) - 2, pelo menos. receber pancurônio.
Pressão arterial invasiva (jelco 18 ou 20 em artéria radial) Manutenção: O2/Ar ou O2 /N2O, isoflurano(0,2 a 1%), midazolam, brometo de
pancurônio e fentanil de doses variáveis.
Discutir indicação de Antifibrinolíticos Intubação: Utilização de sonda de duplo-lumen.
Cuidados Operatórios: Drenagem de 50ml de liquor no total, internitente, utilização
Indução anestésica: Pré-oxigenação com O2 100%. Midazolan 0,2 a 0,4 mg/kg, de papaverina, naloxone, bloqueador de cálcio e magnésio.
brometo de pancurônio 0,15 mg/kg, fentanil 5 a 20 mcg/kg. Pacientes com Se possível utilização de nitroglicerina como vasodilatador para controle pressórico.
Insuficiência Renal não devem receber pancurônio. Hemocomponentes preparados, Cell Saver.
Intubação: Após 3 minutos do início da indução. Conforme o tipo de aneurisma Manitol e furasemide antes do pinçamento.
(aderência ao pulmão) utilização de sonda de duplo lumen. Evitar o uso de antifibrinolíticos nos casos de hipotermia profunda e parada
circulatória total.
Capnografia após IOT Antibioticoterapia: Cefuroxima (ZynacefR) - 1,5 g, para ser utilizado ao final da CEC
TRANSPLANTE CARDÍACO instabilização hemodinâmica.
Utilizar antifibrinolítico - Vide protocolo de aprotinina
CUIDADOS COM O DOADOR Após CEC manter temperatura acima de 36° e boa perfusão periférica.
- Manter a estabilidade hemodinâmica (Drogas, volume), evitando deterioração Antes do início da Circulação extracorpórea fazer injeção de:
orgânica - Metilpredinisolona (SolumedrolR) - 30 mg/kg
- Em casos de diabetes insipidus, manter adequada reposição volêmica e avaliar - Ranitidina (ZylliumR) - 1 amp = 50 mg (Crianças = 3 mg/kg)
a necessidade de utilização de desmopressina - Difenidramina (BenadrylR) - 1 amp = 25 mg (Crianças 1,25 mg/kg)
- Muitas vezes há necessidade de utilização de opiáceos para controle da
hipertensão relacionada ao stress cirúrgico Antibioticoterapia: Ceforixima (ZynacefR) - 1,5 g, para ser utilizado ao final da CEC

ANESTESIA PARA TRANSPLANTE CARDÍACO MANUSEIO DA HIPERTENSÃO PULMONAR APÓS CEC


- Manter oxigenação adequada
Medicação pré anestésica: Midazolam 7,5 ou 15 mg via oral, se houver indicação - Evitar pressão elevada em vias aéreas
- Evitar hipercapnia
Cuidados Iniciais: - Nitroglicerina
- Redobrar cuidados habituais de antissepsia e lavagem de mãos - Óxido Nítrico inalatório - vide protocolo
- Preparação prévia de drogas - Vide preparação rotineira e acrescentar: - Prostaglandina E1 - vide protocolo
- Nitroglicerina
- Dopamina
- Dobutamina
- Nitroprussiato de Sódio
- Adrenalina ou Isoproterenol

- Seguir protocolo de imunossupressão e infundir as drogas determinadas para S.O.

- Profilaxia antibiótica

Monitorização: Eletrocardioscopia (DII e V5), oximetria de pulso,


Venóclise grosso calibre (jelco 16 ou 14).
Pressão arterial invasiva (jelco 18 ou 20 em artéria radial)
Cateter de Swan-Ganz antes ou após intubação.
Capnografia após IOT
Monitorização de relaxamento muscular a critério médico
Utilização de Ecocardiografia transesofágica: Vide indicações
Fazer dose teste de Aprotinina
Indução anestésica: Pré-oxigenação com O2 100%. Midazolan 0,2 a 0,4 mg/kg,
brometo de pancurônio 0,15 mg/kg, fentanil 5 a 20 mcg/kg. Fazer indução bem lenta,
evitando qualquer tipo de instabilização hemodinâmica.
Pacientes com Insuficiência Renal não devem receber pancurônio.
Em pacientes descompensados, a substituição de Midazolam por Etomidato pode
ser favorável
Intubação: Após 3 minutos do início da indução
Manutenção: O2/Ar, isoflurano (0,2 a 1%), midazolam, brometo de pancurônio e
fentanil em doses variáveis.
Cuidados Operatórios: Indução anestésica cuidadosa, de forma a evitar
CIRURGIA TORÁCICA NÃO CARDÍACA Cateter venoso central (ipsilateral) após intubação.
Cateter de Swan-Ganz se houver indicação.

AVALIAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO Indução anestésica: Midazolan 0,2mg/kg, brometo de pancurônio 0,15 mg/kg,
Risco relacionado ao tipo de Cirurgia: fentanil 5 a 20 mcg/kg e O2 a 100%. Pacientes com Insuficiência Renal não devem
- MÍNIMO: 1 ponto receber pancurônio.
- biópsia pulmonar e mediastino Manutenção: O2/Ar ou O2/N2O, isoflurano (o,2 a 1%), midazolam, brometo de
- BAIXO: 2 pontos pancurônio e fentanil em doses variáveis.
- lobectomia
- timectomia Intubação: 3 minutos após início da indução, sonda de duplo lumen.
- MODERADO: 3 pontos Cuidados Operatórios: Durante ventilação unilateral, manter Pa CO2>35, trocar
- pneumectomia sonda no final da cirurgia.
- ALTO: 4 pontos Em casos simples (ex: biópsia pulmonar), considerar possibilidade de extubação em
- cirurgia redutora do volume pulmonar S.º
- tromboendarterectomia de artéria pulmonar
- EXTREMO: 5 pontos
- transplante pulmonar ANESTESIA PARA VIDEOTORACOSCOPIA
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS: (acrescentar 2 pontos,
por fator associado, ao tipo de cirurgia) Medicação pré anestésica: Midazolam 7,5 ou 15 mg
- Idade > 70 anos
- Insuficiência Renal Monitorização: Eletrocardioscopia (hemitórax contralateral), oximetria, pressão
- Diabetes Mellitus arterial não invasiva, veia de grosso calibre (jelco 16 ou 14), capnografia.
- Hipertensão arterial grave
- Insuficiência coronariana Indução anestésica: Etomidato 2 a 3 mg/kg, atracurium 0,5 mg/kg, alfentanil 10 a
- Insuficiência Cardíaca 50 mcg/kg ou fentanil 10 mcg/kg.
- Miastenia gravis Manutenção: O2/N2O, isoflurano (0,2 a 2%).
- Comprometimento funcional pulmonar: Intubação: Sonda de duplo lumen
- obstrução ou restrição moderada a grave Cuidados Operatórios: troca de sonda ou desintubação ao final da cirurgia.
- hipoxemia < 65 mmHg
- hipercapnia > 45 mmHg
ANESTESIA PARA TIMECTOMIA

ANESTESIA PARA TORACOTOMIA (LOBECTOMIA, PNEUMECTOMIA)

Medicação pré anestésica: Midazolam 7,5 ou 15 mg via oral

Monitorização: Eletrocardioscopia (hemitórax contralateral), oxímetro de pulso,


pressão arterial invasiva (jelco 18), veia de grosso calibre (jelco 16 ou 14).

Instalar cateter peridural(L2-3) – utilziação no intra e/ou pós-operatório.

Capnografia após IOT


CARDIOPATA SUBMETIDO A CIRURGIA NÃO CARDÍACA

AVALIAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO (Goldman) CESÁREA


VALOR
ATRIBUIDO Cirurgia realizada no Incor nas seguintes situações:
História do paciente: a. idade > 70 anos 5 - Recen-nascido necessitará cuidados específicos no INCOR:
b. IAM < 6 meses 10 - Implante de Marca-passo
Exame físico: a. ritmo de galope (B3) ou 11 - Instalação de ECMO
estase jugular 3 - Cirurgia Cardíaca
b. estenose aórtica grave - Gestante Cardiopata, com possibilidade de descompensação e possível cirurgia
Eletrocardiograma: a. > 5 ESV/minuto 7 cardíaca
b. ritmo diferente de sinusal ou contrações 7
atriais prematuras ANESTESIA PARA CESÁREA
Avaliação geral: a. PaO2 < 60 ou PaCO2 > 3
1- Gestante Não Cardiopata:
50 mm Hg
b. K<3,0 ou HCO3 < 20 mEq/l c.
U>50 ou Cr>3,0
d. alt. TGO, doença hepática crônica .
2- Gestante Cardiopata:
Paciente acamado
Cirurgia: a. Intraperitoneal, intratorácica ou 3
cir. aorta 4
b. cirurgia de emergência

Risco extremo >26 pontos

Risco alto: 13 a 25 pontos

ANESTESIA PARA CIRURGIA GERAL

Medicação pré anestésica: Midazolam 7,5 ou 15 mg via oral

Monitorização: Eletrocardioscopia, oximetria, pressão arterial não invasiva e


capnografia (anestesia geral)
Em pacientes de risco cirúrgico alto ou extremo, submetidos a cirurgia de médio ou
grande porte, realizar monitorização com cateter de Swan-Ganz.
Indução anestésica: Etomidato 2 a 3 mg/kg, alfentanil 10 a 40 mcg/kg, atracurium
05 mg/kg ou vecurônio 0,1 mg/kg. Pacientes com Insuficiência Renal não devem
receber pancurônio.
Manutenção: O2/N2O, isoflurano 0,2 a 2%
ANTIFIBRINOLÍTICOS EM CIRURGIA CARDÍACA -CEC - 200 ml (280 mg)

APROTININA: -ESQUEMA B - PACIENTES ABAIXO DE 60 Kg


-dose de ataque: 100 ml na indução anestésica correr em 20 a 30 minutos
TrasylolR (Bayer): 01 Frasco = 50 ml = 500.000 UIK = 70 mg -Manutenção - 25 ml/hora em infusão contínua até a CEC ereiniciar após a
Via - ENDOVENOSA protamina até o fechamento do tórax
-INDICAÇÕES: -CEC - 100 ml
-Reoperações
-Coagulopatias adiquiridas e ou congênitas NOS DOIS ESQUEMAS NÃO ULTRAPASSAR A DOSE DE 7.000.000 UIK =14
-Sangues raros frascos.
-Testemunhas de Jeová
-CIVD (fase não trombótica)
-Endocardite
-Transplante cardíaco ÁCIDO EPSILON AMINO-CAPRÓICO
-Alergia a Protamina
IpisilonR (........): 01 Frasco = 10 ml =70 mg
-CONTRA INDICAÇÕES: Via - ENDOVENOSA / Uso LOCAL
-Fenomenos tromboembólicos prévios (discutir com os hemoterapeutas em casos de
endocardite com embolia periférica séptica)
-crianças
-Distúrbios da hemostasia (anticoagulante lúpico,síndrome anti-fosfolipídica,
deficiência de anti-trombina III)
-Alergia a derivados bovinos
-Insuficiência renal crônica ou aguda - avaliar o uso com hemoterapeutas

OBSERVAR:
-Manter TCA acima de 900 segundos
-Neutralizar a heparina pela dose inicial que foi administrada e observação da
clínica ( o TCA pode estar alterado pelo uso da Aprotinina)
-Não usar fatores da coagulação (plasma e crioprecipitado) e plaquetas durante a
CEC.
-Após a CEC - não administrar fatores da coagulação e plaquetas antes de
observação de critérios clínicos rígidos e laboratóriais, se possível. Caso haja
necessidade de administrar, não infundir na mesma via onde está sendo
administrada a Aprotinina.
NÃO ESQUECER: Crioprecipitado+cálcio+Aprotinina=Tysucol (cola)

COMO UTILIZAR:
01 FRASCO = 50 ml = 500.000 UIK = 70 mg
Via - ENDOVENOSA
-ESQUEMA A: PACIENTES ACIMA DE 60Kg
-dose de ataque: 200 ml (280 mg) na indução anestésica - infundir em 20 a 30
minutos
-Manutenção: 50 ml/hora em infusão contínua (bomba de infusão), até o ínicio da
CEC e reiniciar após a administração da protamina até o fechamento do tórax.

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