PRÉ-HISTÓRIA DAS SOCIEDADES CAMPONESAS.

AULA 1.1. METODOLOGIA

1. Fontes para o estudo das comunidades pré-históricas

1.1. Registo Arqueológico
1.2. As analogias etnográficas e históricas
1.3. Arqueologia experimental
1.4. Linguística
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AULA 1.1. METODOLOGIA

1. Fontes para o estudo das comunidades pré-históricas

REGISTO ARQUEOLÓGICO
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AULA 1.1. METODOLOGIA

REGISTO ARQUEOLÓGICO – CULTURA MATERIAL

A PARTE E O TODO Contextos lacustres e de gelo:

Conservação da matéria orgânica

PENEDO DO LEXIM
Punhal foliáceo
Charavines: contexto lacustre
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REGISTO ARQUEOLÓGICO – CULTURA MATERIAL

A PARTE E O TODO Contextos lacustres e de gelo:

Conservação da matéria orgânica

PENEDO DO LEXIM
Ponta de seta
Paralelos Otzi
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REGISTO ARQUEOLÓGICO – CULTURA MATERIAL

Influências culturais
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REGISTO ARQUEOLÓGICO – CULTURA MATERIAL

ARTEFACTOS USUALMENTE
ASSOCIADOS A CAÇADORES:
•Projecteis
•Arpões
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REGISTO ARQUEOLÓGICO – CULTURA MATERIAL

Elementos de mó Machados de pedra Cerâmica

polida

ARTEFACTOS USUALMENTE ASSOCIADOS A PRODUTORES:

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REGISTO ARQUEOLÓGICO – CULTURA MATERIAL

SIGNIFICADOS MULTIPLOS

Tribo Masai:
Arpão usado para pescar e também para
sangrar o gado doméstico

ETNOARQUEOLOGIA

Próximo Oriente
Foices usadas por caçadores-recolectores
para cortar canas e outros vegetais

TRACEOLOGIA
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REGISTO ARQUEOLÓGICO – ESTRUTURAS, SITIOS E CAMPOS

Comunidades de produtores:
•Sedentarização
•Casas estruturadas
•Concentração populacional

Nomadismo ?
Existência de comunidades pastoris nómadas
e de grupos recolectores semi-sedentários

Estruturas?
Comunidades de caçadores recolectores com
“casas” e armazenamento
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REGISTO ARQUEOLÓGICO – ESTRUTURAS, SITIOS E CAMPOS

Indicadores indirectos
•Fosfato em áreas de estábulos
•Pegadas em áreas de estábulos
•Utensilios especificos
•Análise estruturas

Indicadores directos
Arqueozoologia
Arqueobotânica
Alterações do terreno
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REGISTO ARQUEOLÓGICO - ARQUEOZOOLOGIA

Exemplares completos
Condições anaeróbicas
Exemplo:
•mamutes da Sibéria,
•lamas do deserto de Atacama,
ovelhas do deserto do Sudão
Mandíbula de Ovis aries.
Penedo do Lexim Osteologia
•Ossos de animais completos
•Fragmentos de “lixeiras”
ê
Ossos como um dos materiais
arqueológicos mais frequentes em
sítios arqueológicos
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REGISTO ARQUEOLÓGICO - ARQUEOZOOLOGIA

Caracterização espécies
animais
•Identificação das espécies,
•Idade, sexo
Mandíbula de Ovis aries.
Penedo do Lexim

Relação homem / animal

•Estado selvagem/domesticado

Colecção de referência
CIPA
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REGISTO ARQUEOLÓGICO - ARQUEOZOOLOGIA

EXTINÇÕES / INTRODUÇÕES

Espécie introduzida
Espécie extinta.
Chifre de Rupicapra Ovelha
Abutre. Penedo do Lexim rupicapra (camurça).
P14 201 Jb. Paleolítico
Superior Inicial.
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REGISTO ARQUEOLÓGICO - ARQUEOZOOLOGIA

ESTRATÉGIAS DE EXPLORAÇÃO

Idade abate desmonte da peça – Patologias/

marcas de corte modificações
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REGISTO ARQUEOLÓGICO - PALEOBOTÂNICA

CONDIÇÕES DE DETECÇÃO

MARCAS NA ARGILA (DELIBERADA OU

ACIDENTAL)

CONDIÇÕES ANAERÓBICAS

CARBONIZAÇÃO

VEGETAÇÃO COM RIZOMAS,

TUBÉRCULOS NÃO SE CONSERVAM
(APENAS POLEN)
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REGISTO ARQUEOLÓGICO - PALEOBOTÂNICA

IMPORTÂNCIA PARA AS PRIMEIRAS

SOCIEDADES CAMPONESAS

Espécies domésticas vs selvagens

Estudos paleogenéticos de espécies

domésticas

Reconstituição paleoambiental
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REGISTO ARQUEOLÓGICO - PALEOBOTÂNICA

SONDAS ESCAVAÇÕES ARQUEOLÓGICAS

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REGISTO ARQUEOLÓGICO - PALEOBOTÂNICA

MACRO-BOTÂNICA
SEMENTES
ANTRACOLOGIA
CARPOLOGIA
•Exploração dos recursos vegetais, nomeadamente
do uso de plantas selvagens e cultivadas na
alimentação das antigas populações,
•Caracterização do coberto vegetal das
proximidades dos sítios

MADEIRA
•Documentação da utilização no passado destes
recursos vegetais,
•Elucidativa da ocorrência de espécies de árvores e
arbustos no território antigo
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ANTROPOLOGIA FISICA CONSERVAÇÃO

MÚMIAS OSTEOLOGIA

Meio húmido •Solos básicos

•Otzi •Base para o estudo da
•Bébé Inuit antropologia física
•Homem de Tollund •A partir do século XIX –
(Dinamarca) estudos morfométricos

Meio seco
•Egipto
•Deserto de Chile e Perú
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ANTROPOLOGIA FISICA DEMOGRAFIA

Importância do elemento
demográfico no processo de
neolitização

•Sexo / Idade à morte

•Mortalidade / Natalidade
•Pirâmide demográfica

Coef. mortalidades
1600
1400
1200
1000 25
800
600 30
400
200 35
0
40

10-

20-

40-

60-

>80
0-4
Grupos etários
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ANTROPOLOGIA FISICA SAÚDE

Dificuldade de extrapolar casos

particulares para saúde da
população em geral

Patologias relacionadas com as

actividades agrícolas e pastoris

Sinais de violência

Doenças infecciosas (tuberculose,

lepra, sifilis..)

Importância dos dentes (caries,

placa) como indicador da
introdução do consumo de cereais
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ANTROPOLOGIA FISICA SAÚDE

Dietas determinam a química dos ossos

Análise de isotopos estáveis

•Ratio de isótopos de nitrogénio 15N – 14N
indicam a proporção de proteína na dieta
(face a cereais)
•Isotopos de carbono 13C e 14C – proteína

Exemplos
•Análise Paleolítico / Neolítico – Sarawak
(SE Ásia)
•Concheiros mesolíticos portugueses
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ANTROPOLOGIA FISICA ADN

Análises do ADN mitocondrial

Dificuldade de análises

Confronto com populações modernas

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AULA 1.1. METODOLOGIA

ANTROPOLOGIA FISICA

PRÁTICAS FUNERÁRIAS
•Rituais
•Evolução da dimensão da morte
entre as comunidades humanas
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O LUGAR DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

1. Fontes para o estudo das comunidades pré-históricas

LINGUISTICA
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LINGUÍSTICA COMPARADA

Origem das linguas muito

anterior à escrita
Comparação com linguas
actuais mas dificuldade em
efectuar leituras temporais

5000 – 10000 línguas faladas

em todo o mundo

8 grandes familias:
•Amerindio
•Esquimó – Aleut
•Austroasiático
•Indo-Pacifico
•Khoisan
Desenvolvimento das familias •Nilo – Sahara
linguisticas – desenvolvimento •Niger – Congo
de Agricultura •Indo-europeu
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INDO-EUROPEU

Definição por Augustus Schleicher

- 1863

Aplicação dos principios

evolucionistas

Identificação de base “proto-indo-

europeia”

Formação linguistica – base

populacional – momento de
“colonização / difusão”

1987 – Colin Renfrew

Indo-Europeu – constituição na
difusão do Neolítico na Europa
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BANTU

Homogeneidade lingistica, económica e Origem nas comunidades agricolas dos

etnica Camarões
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ILHAS DO SUDOESTE ASIÁTICO - AUSTRONESIO

Origem na Tailandia P. Belwwod – evidências arqueológicas

da associação entre difusão do Neolítico
e o “austronesio”