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Relatório dos Serviços de

Limpeza Urbana e Manejo dos


Resíduos Sólidos
do Distrito Federal

1º semestre de 2016

Brasília, setembro de 2016.


Governo do Distrito Federal

Vice-Governadoria do Distrito Federal

Secretaria de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos

Serviço de Limpeza Urbana

Concepção e coordenação da equipe técnica


Heliana Kátia Tavares Campos

Equipe Técnica SLU


Alberto Corrêa Borges
Alessandra de Fátima Goulart de Oliveira
Bruno Marques Pereira
Carla Patrícia B. Ramos
Daniel Pereira Rocha
Francisca Silva Freire Dutra
Francisco Antônio Mendes Jorge
José Rodrigues Lima
Lucas Rocha Dourado da Silva
Lucrécia de Carvalho Silva
Luiz Carlos Figueiredo
Marciano Cley Ferreira Chimenes
Maria Fernanda de Faria Barbosa Teixeira
Patrícia Kelly Kavamoto Vieira
Patrícia Lemos Xavier
Quézia Alcântara Vila Nova
Thiago Faquineli Timóteo
Vinícius Andrade
SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA – SLU

Diretora Presidente
Heliana Kátia Tavares Campos

Diretor Adjunto
Silvano Silvério da Costa

Assessores Especiais
Andrea Portugal Fellows K. Dourado
Francisca Silva Freire Dutra
Guilherme de Almeida

Assessor de Planejamento
Bruno Marques Pereira

Assessores de Comunicação
Patrícia Kelly Kavamoto Vieira
Vinícius Andrade

Ouvidor
Bruno Marques Pereira

Procuradora Jurídica
Ana Lúcia Lemos Rosa

Diretor de Modernização e Gestão Tecnológica


André Wilson Pimenta Santana

Diretor de Administração e Finanças


Cristina de Saboya Gouveia Santos

Diretor Técnico
Paulo Celso dos Reis Gomes

Diretora de Limpeza Urbana


Alessandra de Fátima Goulart de Oliveira

Relatório disponível no site:


www.slu.df.gov.br

SCS Quadra 8 Bloco “B50” 6º andar Edifício Venâncio 2000 - CEP: 70.333-900
Email: dg@slu.df.gov.br
Apresentação

Este relatório apresenta a sistematização dos dados sobre as atividades realizadas pelos serviços de
limpeza urbana no primeiro semestre de 2016.
Este modelo de relatório teve início na gestão (2015/2018) tendo sido elaborado o primeiro
referente ao ano de 2014 por meio da recuperação de dados da gestão anterior.
Foram então realizados o Relatório Anual 2014 e 2015, sendo que em 2015 foi também realizado um
relatório trimestral. Para 2016 estão previstos dois relatórios, este semestral e o anual.
Com a posse do CONLURB em 2015 este relatório passou a ser analisado pelo conselho que sugeriu
algumas melhorias que estão sendo incorporadas a partir desta edição.
Na introdução deste relatório são destacadas as principais atividades realizadas no período e os
respectivos resultados.
Em seguida são apresentados os desafios para 2016. Vários deles já foram concluídos como a
contratação dos Planos Distritais de Saneamento Básico e de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos e
outros deverão ser concluidos até o final do ano como a conclusão das obras de implantação do Aterro
Sanitário de Brasilia.
Houve ainda conforme previsto uma primeira reestruturação do SLU unindo alguns núcleos
operacionais e aumentando o contingente de gestores com funções gratificadas para reforçar as ações de
gestão e planejamento do SLU. A Procuradoria Juridica passou a ter nível de diretoria.
Em seguida são apresentadas as informações sobre a evolução dos recursos humanos, tanto os
terceirizados como o pessoal próprio do SLU em exercício na autarquia como os cedidos para outras
instituições do DF e do Governo Federal. Quanto aos equipamentos utilizados para a prestação dos serviços
de limpeza urbana do DF, deverão ser incluídos ainda no segundo semestre de 2016 os compactadores que
farão a coleta porta a porta em regiões de dificil acesso e os que farão a coleta seletiva operados pelos
catadores de materiais recicláveis.
Quanto ao orçamento da limpeza urbana a média mensal nestes seis primeiros meses de 2016
correspondeu a R$ R$ 35.657.486,00 enquanto nos seis primeiros meses de 2015 a média mensal
correspondeu a R$ 34.986.852,00 o que significa um aumento de apenas 2%.
Quanto aos percentuais das despesas o custo com pessoal caiu em 3%, de 19% para 16%,
enquanto as despesas com a limpeza tiveram um aumento proporcional de 78% para 80% com um
aumento de 2% e as obras aumentaram sua participação de 1% para 2%.
A evolução da despesa do SLU somente poderá ser efetivamente registrado no final de 2016 devido
a sazonalidade de alguns gastos e do valor total aplicado nas obras para a construção do Aterro Sanitário de
Brasília. Este comparativo parcial pode apresentar distorções em função dos períodos de reajustes salariais e
de reequilíbrio econômico financeiro. Nesse sentido os capítulos que apresentam informações detalhadas
sobre os quantitativos das atividades realizados e os custos praticados por contrato e por tipo de serviço,
devem servir como a base para a análise e o acompanhamento da evolução dos dados.
Já os custos administrativos com despesas administrativas não tiveram grandes alterações,
excetuando-se os custos com materiais de escritório e de limpeza que tiveram grande impacto com
significativa redução devido às ações educativas sobretudo com a implantação da A3P.
Tem havido um aumento dos contratos firmados pelo SLU principalmente devido à diversificação das
atividades de controle e fiscalização dos serviços prestados. Foram adquiridas novas balanças, sistemas de
informatização dos serviços, entre outros.
O SLU está dando prosseguimento ao seu Planejamento Estratégico iniciado em março de 2015,
quando ocorreu a primeira oficina de identificação dos desafios e tem feito um acompanhamento regular do
andamento das atividades e ações por meio de reuniões de monitoramento por áreas de atuação e com toda
a equipe.
Paralelamente tem ocorrido mensalmente as reuniões com o CONLURB onde estão em pauta as
discussões sobre os temas mais relevantes que visam o cumprimento da legislação nacional e do Distrito
Federal referentes aos serviços de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos. Os membros têm dado
excelentes colaborações para o aperfeiçoamento das atividades realizadas sob a responsabilidade do SLU.
Com relação à limpeza e ao manejo dos resíduos sólidos urbanos estão apresentados no relatório os
dados do primeiro semestre de 2016. A evolução da prestação dos serviços e a comparação com os dados
do ano de 2015 será realizada no relatório anual com vistas a um equilíbrio das informações uma vez que
em diversos serviços há uma sazonalidade que pode prejudicar a análise comparativa.
A contratação de organizações de catadores para realizarem a coleta seletiva de materiais recicláveis
foi uma nova forma de inserção sócio produtiva da categoria de catadores e pode vir a ser uma estratégia
para o atendimento de outras Regiões Administrativas.
O SLU tem trabalhado no recolhimento e acúmulo de pneus em suas instalações e ainda não obteve
um acordo satisfatório sobre a logística reversa destes resíduos. Deverá haver um esforço ainda no segundo
semestre de 2016 no sentido de viabilizar uma parceria de acordo com a previsão legal.
Quanto à compostagem houve um significativo acréscimo de composto doado e uma queda
significativa na venda. Isso porque foi triplicada a quantidade doada de 30 para 90 toneladas ano para os
agricultores rurais. Para o segundo semestre este valor deverá ser revisto uma vez que a quantidade
demandada superou a quantidade ofertada.
As melhorias operacionais no Aterro Controlado do Jóquei e as obras para a implantação do Aterro
Sanitário de Brasília – ASB prosseguem e está em andamento o processo de discussão no governo e com as
cooperativas de catadores sobre a transição gradual da disposição dos rejeitos assim que as obras do ASB
forem concluídas. As Instalações de Recuperação dos Resíduos deverão ser licitadas no segundo semestre
de 2016.
Com relação aos custos dos serviços a análise de sua evolução comparativamente aos anos
anteriores será efetuado quando da apresentação do relatório anual de 2016.
O SLU tem participado de diversos eventos de iniciativa própria, de outros órgãos do governo e da
sociedade como um todo.
Tem também realizado parcerias para apoio à manutenção da limpeza das cidades que se ampliaram
com relação às iniciadas em 2015.
Visando um maior controle da prestação dos serviços sob sua responsabilidade o SLU tem
trabalhado no sentido de modernizar seu parque tecnológico. Estudos para cadastramento de grandes
geradores, de coletores de resíduos da construção civil além de sistema online de medição estão em
andamento e alguns destes serviços serão implantados no segundo semestre de 2016.
Quanto à educação ambiental e mobilização social para a colaboração e a manutenção da limpeza
urbana foram realizadas nestes primeiros seis meses de 2016 62 atividades que atenderam a um público de
6 mil pessoas.
Para executar todas as atividades previstas as receitas tanto por meio da orçamento ordinário não
vinculado, Fonte 100, como da Taxa de Limpeza Pública – Fonte 114, do SLU continuam sendo insuficientes
para cobrir as despesas com os serviços de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos urbanos. Assim
no final dos exercícios, em especial para os meses de outubro a dezembro a Secretaria de Planejamento tem
buscado adequar o orçamento para o fechamento do exercício.
Ainda assim o SLU continua com débitos relativos a Reconhecimento de Dívida do ano de 2014 em
valores próximos a R$ 60.000.000,00. Estes débitos estão sendo reconhecidos pelo SLU para quando houver
os recursos necessários, iniciar o seu pagamento.
Com relação às notícias veiculadas na mídia, tem havido nestes seis primeiros meses do ano de
2016 uma redução no percentual de notícias negativas e um acréscimo nas notícias positivas e neutras.
Tem havido por parte da ouvidoria um grande esforço para melhorar o tempo de atendimento sendo
que os resultados alcançados são animadores.
O programa de capacitação dos servidores do SLU e de entidades parceiras continua sem
interrupção com atividades no mínimo 2 vezes ao mês tendo neste primeiro semestre de 2016 sido
realizadas 13 atividades com 729 participações, isto é, uma média de 56 participantes por evento.
O SLU tem mantido sua tradição de fazer eventos criativos na busca de chamar a atenção da
população de uma forma geral para o compromisso de colaborar na manutenção das cidades limpas. Nesse
sentido apresenta neste relatório os destaques da mídia para os temas de educação ambiental e participação
em eventos e mobilização para a limpeza urbana.
Introdução

Das atividades realizadas pelo SLU no primeiro semestre de 2016 a que representou maior impacto
na gestão dos resíduos sólidos do DF foi a contratação do Lote II dos serviços de coleta convencional e
limpeza urbana pondo fim a um contrato emergencial para a prestação temporária dos serviços até que o
processo fosse concluído.
Houve significativas alterações neste contrato comparado aos outros 2 lotes com serviços similares
no que diz respeito ao cumprimento da universalização da prestação dos serviços de saneamento básico.
Para as regiões de difícil acesso como o Sol Nascente e o Pôr do Sol situados na Ceilândia, foram
contratados veículos especiais de pequeno porte para acessar as vias estreitas da localidade. Ainda na
mesma região para o adequado acondicionamento dos resíduos foi contratada instalação de 20 containers
subterrâneos de tal forma que a população das vielas possa depositar os resíduos da coleta convencional
evitando sua disposição em passeios públicos provocando problemas ambientais, sanitários e de saúde
pública. Ainda neste mesmo contrato foi inovado o mecanismo de pintura de meio fio, utilizando-se de
pintura mecanizada visando maior segurança aos trabalhadores em pistas de rolamento de alta velocidade,
em canteiros centrais de pistas e avenidas, visando ainda um ganho na produtividade e na qualidade da
aplicação do produto. Houve também um significativo aumento de varrição mecanizada das avenidas. Estas
foram algumas das novidades introduzidas no primeiro edital de serviços de manejo dos resíduos e limpeza
pública elaborado na atual administração.
Outra atividade com significativo impacto social foi a contratação de 4 organizações (associações e
cooperativas) de catadores para retomarem a execução dos serviços da coleta seletiva em 5 das 14 Regiões
Administrativas que tiveram estes serviços temporariamente suspensos.
O tipo, a forma e as organizações contratadas, representaram uma tentativa de alteração do modelo
vigente até então. O contrato exige uma quantidade mínima de resíduos a serem coletados nos roteiros
definidos, que devem ser cumpridos obrigatoriamente nos dias e horários estipulados.
O GT criado sob a coordenação da Casa Civil pelo Decreto 37.130 de 19 de fevereiro de
37.130/2016 para acompanhar a transição das atividades definidas no Plano de erradicação das
irregularidades existentes no antigo lixão do Jóquei não teve uma atuação que seria necessária. A
articulação dos diferentes órgãos do GDF entre si e com os catadores de materiais recicláveis tem sido um
desafio e há necessidade de sua retomada.
A liberação de recursos financeiros de forma prioritária para as obras do Aterro Sanitário de Brasília
além das participações da NOVACAP, CAESB e SINESP e IBRAM merece destaque, pois foi o que permitiu a
celeridade na sua implantação.
Outro grande avanço foi a aprovação da Lei 5610/2016, que define o grande gerador no DF como
aquela instituição que gere mais de 120 litros/dia de resíduos indiferenciados, separados os resíduos secos
recicláveis. Este deverá ser um grande incentivo aos grandes geradores, pois o custo da coleta seletiva será
coberto apenas com o pagamento da TLP sem nenhum outro custo adicional. Foi instituído com a liderança
do SLU um Grupo de trabalho para em um prazo de 180 dias regulamentar a Lei. Este GT divulgou a
proposta para todos os principais interessados, como os sindicatos filiados ao FECOMÉRCIO, rede de saúde,
de ensino, etc. Foi aberto o diálogo, realizada consulta pública e acatadas diversas contribuições.
O funcionamento do Conselho de Limpeza Urbana do DF – o CONLURB instalado em outubro de
2015 permitiu importantes contribuições para a limpeza do DF. O Relatório de Atividades e a prestação de
contas que foram submetidos ao conselho que os analisaram e aprovaram dando importantes contribuições
e recomendações. Contribuiu ainda com a elaboração do Plano Distrital de Saneamento Básico e o Plano
Distrital de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos em especial com o Plano de Mobilização Social. Está
sendo submetido ao Conselho a Carta de Serviços do SLU para recebimento de contribuições.
Foi dada continuidade ao esforço para desenvolver em cada cidadão do DF o sentimento de
responsabilidade e compromisso com a manutenção da limpeza e a motivação para a prática de atitudes
sustentáveis. Nesse sentido, foram realizadas a segunda edição da Corrida dos Garis e da premiação dos
Blocos Carnavalescos parceiros da limpeza além de diversas outras atividades de educação ambiental. Foi
ainda instituído um Grupo de Trabalho com o objetivo de difundir nas escolas do DF a Educação para a Água
e o Saneamento Ambiental, constituído pela ADASA, CAESB, ESCOLA DA NATUREZA, SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO e SLU.
No que diz respeito à gestão das pessoas, o SLU realizou um recadastramento de todos os seus
servidores tanto os que estão prestando serviços na autarquia como os que estão cedidos a outros órgãos,
para tomar as medidas necessárias para a reorganização e redistribuição em função da realidade
encontrada. Foi ainda implantado um controle de acesso ao prédio da administração e melhorados os
acessos dos prédios das unidades operacionais.
Foi informatizado o sistema de pesagem nas balanças da Usina de Tratamento Mecânico Biológico e
do Aterro Controlado do Jóquei.
Foi ainda realizada pela CODEPLAN, pesquisa de opinião sobre os serviços de Limpeza Urbana no
DF, tanto do ponto de vista da satisfação ou não com os serviços prestados pelo SLU como também da
avaliação da sua evolução no último ano. Os resultados encontram-se descritos no relatório.

Heliana Kátia Tavares Campos


Diretora-Presidente
ÍNDICE
1. DADOS GERAIS SOBRE A POPULAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL ............................................ 10
2. DESAFIOS E METAS 2016 ....................................................................................................... 10
3. OS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA ...................................................................................... 12
3.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ..................................................................................................... 13
3.2. FLUXO DE RESÍDUOS – 1º SEMESTRE DE 2016 ................................................................................ 14
3.3. RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................. 15
3.4. EQUIPAMENTOS E MAQUINÁRIOS .................................................................................................. 19
3.5 RECURSOS FINANCEIROS ........................................................................................................ 21
3.5.1 Orçamento e despesas de 2016 .................................................................................... 21
3.5.2 Evolução do orçamento do SLU. ................................................................................... 23
3.6 CUSTOS ADMINISTRATIVOS E DE MANUTENÇÃO ........................................................................... 23
3.6.1 Veículos disponíveis em 2016 ....................................................................................... 23
3.6.2 Almoxarifado ................................................................................................................ 24
3.6.3 Sedes do SLU ................................................................................................................ 25
3.6.4 Despesas com aluguel e condomínio – 2016 ................................................................ 27
4. CONTRATOS E CONVÊNIOS .................................................................................................... 27
5. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL ...................................................................... 35
6. CONLURB ................................................................................................................................ 37
7. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS .......................................................... 38
7.1. LIMPEZA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................................... 38
7.2. COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SECOS .............................................................................. 41
7.2.1.Organizações dos catadores de materiais recicláveis......................................................... 42
7.2.2. Logística Reversa de Pneus................................................................................................ 45
7.3. COMPOSTAGEM – PRODUÇÃO, DOAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE COMPOSTO .......................................... 45
8. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS ...................................................................................... 47
8.1. O ATERRO CONTROLADO DO JÓQUEI ............................................................................................. 47
8.2. ATERRO SANITÁRIO DE BRASÍLIA – ASB ....................................................................................... 50
8.2.1. Execução das unidades de apoio ....................................................................................... 50
9. CUSTOS DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .......... 51
10. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DA MASSA DE RESÍDUOS POR LOTE DE COLETA ............ 53
10.1. COLETA CONVENCIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ........................................................................... 53
10.2. COLETA SELETIVA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS SECOS ........................................................................ 54
11. PARTICIPAÇÃO DA LIMPEZA EM EVENTOS DIVERSOS .......................................................... 54
12. PARCERIAS: CAMPANHA BRASÍLIA LIMPA: SUA ATITUDE FAZ A DIFERENÇA ...................... 55
13. MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA NA MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................ 56
14. EDUCAÇÃO AMBIENTAL.......................................................................................................... 58
15. RECEITAS E TLP ...................................................................................................................... 63
16. RESUMO DE NOTÍCIAS VEICULADAS NA MÍDIA .................................................................... 65
17. OUVIDORIA ............................................................................................................................ 66
18. CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES .......................................................................................... 67
19. DESTAQUES 1º SEMESTRE DE 2016 ....................................................................................... 68
1. DADOS GERAIS SOBRE A POPULAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

Conforme pesquisa divulgada pelo IBGE, a população estimada do DF em 2016 foi de 2.977.216
habitantes, passando a ser considerada a terceira maior cidade do Brasil, atrás apenas de São Paulo e Rio
de Janeiro.
A abrangência do abastecimento de água no DF, por rede geral, é de 97,82%, e a energia elétrica está
presente em 99,66% dos domicílios. Quanto ao esgotamento sanitário, 85,95% dos domicílios contam com rede
geral, embora as regiões de criação mais recente, especialmente de alta renda, possuam ampla maioria servida
por fossa séptica.
A quase totalidade dos domicílios tem serviço de coleta urbana de lixo, 98% de acordo com a Pesquisa
Nacional de Amostra por Domicílio - PNAD realizada pelo IBGE em 2010, enquanto a coleta seletiva está sendo
prestada para 23 das 31 Regiões Administrativas.

2. DESAFIOS E METAS 2016


Dentro do Planejamento Estratégico os principais desafios definidos para 2016 foram:

 Contratação, juntamente com outros órgãos do DF, de apoio técnico na elaboração do Plano
Distrital de Saneamento Básico e o Plano Distrital de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos
Urbanos.
Sob a liderança da Adasa e da Sinesp, foi constituída Comissão técnica composta por (ADASA, SINESP, SEMA,
CAESB, NOVACAP e SLU) que elaborou Termo de Referência e contratou consultoria para ajudar na elaboração
de Plano Distrital de Saneamento Básico e do Plano Distrital de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos Urbanos.
Em 18 de abril de 2016, foi assinado o contrato, com a participação do governador de Brasília, Rodrigo
Rollemberg no valor de R$ 3.381.583,89, para consultoria especializada que apoiará o governo na elaboração do
Plano Distrital de Saneamento Básico. O documento está previsto nas Leis Federais nº 11.445, de 5 de janeiro de
2007, e nº 12.305, de 2010, e auxiliará o poder público no planejamento para soluções de curto, médio e longo
prazos para o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, os resíduos sólidos e a drenagem urbana.
A empresa contratada — Serenco Serviços de Engenharia Consultiva — foi a vencedora da concorrência, e o
prazo de execução do contrato previsto foi de sete meses.
No primeiro semestre de 2016 ocorreram várias reuniões da Comissão Técnica e a Serenco para elaborar o Plano
de Trabalho e o Plano de Mobilização Social que norteia todo o processo de mobilização da sociedade para o
acompanhamento da elaboração dos Planos.
Foi elaborada a minuta do Plano de Mobilização e discutidos outros assuntos relativos ao Plano Distrital de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, quais sejam os estudos populacionais e a gravimetria dos resíduos sólidos
urbanos no DF.

 Reestruturação da autarquia e nomeação de especialistas em Gestão dos Resíduos.


Em 2016 foi aprovada nova estrutura para os Serviços de Limpeza Urbana do Distrito Federal que buscou
reforçar as áreas de assessorias técnicas, fortalecer as estruturas de controle interno, e integrar distritos
operacionais.

10
Considerando o avanço da implantação de novas atividades inovadoras, como controle informatizado, operação
do aterro sanitário e o reduzido quadro de pessoal técnico o SLU necessita realizar novas adequações em sua
estrutura e realizar concurso público para o atendimento adequado de suas necessidades.

 Contratação de Serviços Especiais para a coleta convencional em comunidades de difícil acesso dos
caminhões compactadores convencionais.
Foi concluída a contratação de empresa para atender à coleta convencional em comunidades onde os caminhões
compactadores não acessam, para tanto foram contratados caminhões de pequeno porte e caminhões especiais
com guinchos para a coleta de containeres subterrâneos a serem instalados em pontos estratégicos dessas
regiões.

 Inauguração do Aterro Sanitário de Brasília.


As obras do Aterro Sanitário de Brasília em construção por meio de sete contratos estão em fase final de
conclusão (75% já foi concluído) e há previsão do início da operação no segundo semestre de 2016.

 Implantação de Pontos de Entrega de Pequenos Volumes.


Foram realizadas pelo SLU visitas a todas as administrações regionais para discussão da importância da
implantação dos PEV e realizada atualização do número necessário destes equipamentos e suas localidades
sendo identificada a necessidade de instalação de 62 PEV. Foi elaborado o projeto padrão básico e os projetos
específicos de acordo com a área a ser utilizada para 10 unidades, com o apoio da AGEFIS. A previsão é que
sejam contratadas 8 unidades em 2016.

 Reformulação da coleta seletiva.


O SLU contratou em maio de 2016 quatro organizações de catadores para a realização da coleta seletiva em
cinco Regiões Administrativas do Distrito Federal. Estes trabalhos tiveram início em julho de 2016 e estão sendo
realizados com apoio do próprio SLU com vistas ao atingimento do objetivo proposto.
Dando continuidade à reformulação destes serviços o SLU, baseado em estudo de consultoria contratado pela
ADASA está revendo as localidades a serem inicialmente cobertas em todas as RA. Esta reformulação em
andamento visa priorizar em cada RA a coleta seletiva em regiões comerciais e as verticalizadas onde a geração
de materiais recicláveis é maior. Este estudo deve ser concluído até o final de 2016.

 Recuperação dos custos dos serviços prestados aos grandes geradores.


O Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Agência de Fiscalização (Agefis) e a Agência Reguladora de
Águas, Energia e Saneamento (Adasa) se reuniram com entidades de classe, para discutir as proposições do
decreto regulamentador da Lei nº 5.610/2016, elaborado pelo governo, que trata da responsabilidade dos
grandes geradores de resíduos sólidos. Foram recebidas 42 propostas dos diversos segmentos, da sociedade
inclusive de membros do CONLURB. A previsão é de que o decreto seja publicado no segundo semestre de 2016
assim como a Instrução Normativa a ser publicada pelo SLU e a definição dos preços públicos a serem definidos
pela ADASA.

11
3. OS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) é uma autarquia do governo do Distrito Federal vinculada à
Secretaria de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos. Por força do Decreto nº 36.236, de 1º de janeiro de
2015, da Lei Distrital nº 5.418, 24 de novembro de 2014, da Lei nº 5.275, de 27 de dezembro de 2013, e nos
termos das Leis Federais nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, e nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, tem como
finalidade a gestão da limpeza urbana e do manejo dos resíduos sólidos urbanos. Entre os serviços prestados,
podemos destacar:

 Coleta convencional de resíduos sólidos urbanos


 Coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos
 Coleta manual e transporte de entulhos
 Coleta mecanizada e transporte de entulhos
 Varrição manual de vias e logradouros
 Varrição mecanizada de vias
 Lavagem de vias
 Lavagem de monumentos e equipamentos urbanos
 Pintura manual e mecanizada de meio-fio
 Catação manual de papéis e plásticos em áreas verdes
 Transferência de rejeitos
 Serviços diversos
 Tratamento e destinação final de resíduos sólidos urbanos
 Remoção de animais mortos em vias públicas
 Compostagem de resíduos orgânicos
 Educação ambiental e mobilização social para o manejo dos resíduos sólidos

Entre os serviços ligados à limpeza urbana o SLU não realiza a capina, poda de grama e de árvores nos
espaços públicos. Esta atividade cabe à Novacap. No primeiro dia de janeiro de 2015, com a posse do
governador Rodrigo Rollemberg, foi criada a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos, à qual o
Serviço de Limpeza Urbana passou a se vincular. No dia 5 de janeiro de 2015, foi nomeada nova Diretoria-Geral,
que tem como meta para esta gestão: desenvolver a política de não geração e reutilização dos resíduos junto à
população, aperfeiçoar a coleta seletiva, ampliar a reciclagem e melhorar o percentual de tratamento dos
resíduos, dar destinação ambientalmente adequada e reduzir resíduos sólidos urbanos, além de fazer a
disposição final dos rejeitos em aterros sanitários.

MISSÃO:

“Mobilizar a comunidade para a manutenção da limpeza dos espaços públicos,


tratar e dispor adequadamente os resíduos sólidos urbanos.”

VALORES (2015):
- Transparência e divulgação dos dados e das informações
- Valorização e busca do aprimoramento contínuo dos servidores e colaboradores
- Inovação de gestão tecnológica
- Respeito e abertura de canal de participação ao cidadão
- Responsabilidade Socioambiental
- Gestão eficiente dos resíduos sólidos urbanos – RSU no DF

12
3.1. Estrutura Organizacional

13
3.2. Fluxo de resíduos – 1º semestre de 2016

23
3.3. Recursos Humanos

No que diz respeito aos recursos humanos responsáveis pela limpeza urbana e o manejo dos resíduos
sólidos no Distrito Federal, vale ressaltar que tem havido uma constante redução do número de servidores do
SLU como também de trabalhadores terceirizados por meio das empresas contratadas.
De 2014 para 2015 esta redução correspondeu a 10% e de dezembro de 2015 a junho de 2016 a 12% o
equivalente a 662 pessoas caindo de 5.686 para 5.024 trabalhadores.
Portanto, de dezembro de 2014 a junho de 2016, no período de 18 meses desde o início da atual gestão
(2015/2018), o número de trabalhadores reduziu de 6.120 a 5.024 ou 1.096 pessoas, isto é 18%. Contribuiu
para esta redução o cumprimento do estabelecido no Decreto Governamental nº 36.757 de 16/9/2015 que
estipulou em 25% a redução do valor global de cada um dos contratos corporativos com todos os órgãos do GDF
e em 20% com os cargos comissionados em funções de confiança. Foi ainda implantado sistema de contagem de
pessoal que atua nos diferentes serviços contratados pelo SLU. O desafio agora passa a ser a informatização dos
controles para facilitar as medições das atividades prestadas.
As reduções mais significativas foram observadas nos números de garis coletores e motoristas. Houve
uma diminuição da prestação dos serviços de coleta seletiva em 14 Regiões Administrativas ao longo desse
último período e um maior controle dos serviços prestados pelas empresas contratadas o que deve ter
contribuído significativamente para este decréscimo.
O SLU conta atualmente com 4.219 trabalhadores terceirizados por meio de 8 contratos com 5 empresas,
sendo 2 empresas prestadoras de serviços de coleta seletiva (CGC Concessões e Valor Ambiental), 2 empresas
prestadoras de serviços de coleta convencional, operação das usinas de tratamento mecânico-biológico (Valor
Ambiental e Sustentare) e 1 empresa para a operação do Aterro Controlado do Jóquei (Valor Ambiental), 1
empresa prestadora de serviço de coleta dos resíduos dos serviços de saúde (Stericycle), 1 empresa prestadora
do serviço de fiscalização no Aterro Controlado do Jóquei (Defender). A empresa prestadora do serviço de
vigilância do Aterro Sanitário de Brasília (Soberana) teve seu contrato rescindido.
Já quanto aos servidores do SLU a redução ficou em 3%, caindo de 746 para 721 servidores e o número
de estagiários ampliou de 38 para 41 correspondendo a um aumento de 7%. Tem havido aposentadorias
constantes de pessoal próprio que está exercendo atividades no próprio SLU como de cedidos a outros órgãos o
que era de se esperar uma vez que o último concurso público foi realizado em 1990.
Foi concluído em julho deste ano um recadastramento de todos os seus servidores tanto os que estão
prestando serviços diretamente na autarquia como os que estão cedidos a outros órgãos, para tomar as medidas
necessárias para a reorganização e redistribuição em função da realidade encontrada. Este recadastramento está
propiciando uma análise das necessidades do SLU com o perfil dos servidores cedidos ou não para a sua
readequação e até mesmo solicitação de retorno de profissionais cedidos.
O perfil do servidor concursado originalmente era para a execução de serviços operacionais. Com a
inexistência da prestação de serviços operacionais pelo SLU e a necessidade de desenvolvimento de
planejamento, modernização e aperfeiçoamento dos mecanismos de controle torna-se necessário a realização de
concurso público para atender às demandas da autarquia.
Foi ainda implantado um controle de acesso ao prédio da administração e melhorados os acessos dos
prédios das unidades operacionais.

15
Dos 124 cargos em comissão existentes no SLU, em junho de 2016, em 32 estão nomeados
comissionados externos, correspondendo a 27%, 71 são nomeados servidores públicos correspondendo a 57%, e
outros 21 cargos correspondendo a 16% estão bloqueados.
A nomeação de servidores de recrutamento amplo fez-se necessária para a contratação de especialistas
na área de engenharia, de orçamento, de geoprocessamento, em tratamento dos resíduos, entre outros.
Apresenta-se a seguir quadro comparativo de 2015 e 2016 com o pessoal envolvido na limpeza urbana e
manejo dos resíduos sólidos urbanos no Distrito Federal.
Em detalhes são apresentados a seguir dados sobre os trabalhadores da Limpeza Urbana no DF

Tabela 4 - Pessoal de limpeza urbana

Força de trabalho Limpeza Urbana SLU DF


Composição
Total Composição Total Alteração
Pessoal SLU 1º semestre Diferença
2015 total 2015 2016 2016/2015
2016
Servidores SLU e Comissionados 746 13% 721 14% -25 -3%
Trabalhadores do Icep terceirizados 43 1% 43 1% 0 0%
Estagiários 38 1% 41 1% 3 8%
Total SLU 827 15% 805 16% -22 -3%
Quadro Operacional terceirizado
Garis coleta 963 17% 595 12% -368 -38%
Garis varrição 2.598 46% 2.611 52% 13 1%
Garis no Tratamento 180 3% 132 3% -48 -27%
Sub total de Garis 3.741 66% 3.338 66% -403 -11%
Motoristas 446 8% 281 6% -165 -37%
Outros serviços operacionais 672 12% 600 12% -72 -11%
Sub total outros 1.118 20% 881 18% -237 -21%
Total operacional terceirizados 4.859 85% 4.219 84% -640 -13%
Total geral 5.686 100% 5.024 100% -662 -12%

Tabela 5 - servidores por diretoria


DIRETORIAS COM CARGO SEM CARGO TOTAL
DIRETORIA GERAL 28 21 49
DIRETORIA DE ADMINISTRACAO E FINANCAS 26 76 102
DIRETORIA DE LIMPEZA URBANA 30 518 548
DIRETORIA DE MODERNIZACAO E GESTAO TECNOLOGICA 9 0 9
DIRETORIA DE TECNICA 10 3 13
103 618 721
Tabela 6 - Composição de preenchimento de cargos comissionados

DIRETORIAS Preenchidos VAGOS TOTAL


DIRETORIA GERAL 28 5 33
DIRETORIA DE ADMINISTRACAO E FINANCAS 26 2 28
DIRETORIA DE LIMPEZA URBANA 30 10 40
DIRETORIA DE MODERNIZACAO E GESTAO TECNOLOGICA 9 2 11
DIRETORIA DE TECNICA 10 2 12
103 21 124

16
Tabela 7- Situação dos servidores
ATIVIDADE - MEIO ATIVIDADE - FIM
SERVIDORES COM CARGO EM SEM CARGO EM COM CARGO EM SEM CARGO EM TOTAL
COMISSÃO COMISSÃO COMISSÃO COMISSÃO
Efetivos (Quadro do GDF) 30 99 27 1.336 1.492

Comissionados (Sem vínculo efetivo) 30 0 2 0 32

Órgãos do GDF 11 1 0 0 12
Órgãos Estaduais 0 0 0 0 0
REQUISITADOS
Órgãos do Governo
2 0 1 0 3
Federal
Junta de Controle 0 0 0 0 0
OUTROS Estagiários 41 0 0 41
Terceirizados (ICEP) 43 0 0 43
Subtotal (Força de Trabalho) 73 184 30 1336 1623
(-) Cedidos para outros órgãos 0 0 0 818 818
TOTAL GERAL 73 184 30 518 805

Tabela 8 – Série histórica da força de trabalho

Atividade-Meio Atividade-Fim
Total com Total sem
Com Sem Com Sem Total
Ano cargo em cargo em
cargo em cargo em cargo em cargo em comissão comissão geral
comissão comissão comissão comissão
2008 78 1.242 88 1.100 166 2.342 2.508
2009 88 1.193 87 1.062 175 2.255 2.430
2010 134 861 114 1.151 248 2.012 2.260
2011 86 825 66 1.170 152 1.995 2.147
2012 93 779 83 1.084 176 1.863 2.039
2013 78 445 93 897 171 1.342 1.513
2014 89 499 53 96 142 595 737
2015 66 182 40 539 106 721 827
2016 73 184 30 518 103 702 805

17
Tabela 9- Trabalhadores terceirizados da Limpeza Urbana e do manejo dos resíduos sólidos urbanos no primeiro semestre de 2016

GARI PESSOAL PESSOAL PESSOAL


PESSOAL LIMPEZA URBANA GARI COLETA MOTORISTA* USINA TOTAL
VARRIÇÃO DIVERSOS** OPERACIONAL ADMINISTRATIVO
SUSTENTARE (LOTE I) Col eta
Convenci ona l e l i mpeza urba na 1.316 225 130 28 150 51 1.900
VALOR AMBIENTAL (LOTE II) Col eta
Convenci ona l e l i mpeza urba na
696 161 61 104 99 4 1.125
VALOR AMBIENTAL (LOTE III) Col eta
Convenci ona l e l i mpeza urba na
599 124 38 - 50 - 811
STERICYCLE Res íduos dos Servi ços
de Sa úde
- 17 20 - 3 21 8 69
CGC CONCESSÕES (LOTE I) Col eta
Sel etiva
- 40 18 - 3 7 68
VALOR AMBIENTAL (LOTE IV) Col eta
Sel etiva
- 28 14 - 2 - 44
TOTAL 2.611 595 281 132 304 24 70 4.017
* Nesta categoria foram somados todos os motoristas da coleta orgânica, seletiva, coleta manual e mecanizada de entulho, lavagem de vias e monumentos, carretas, pá
mecânica e remoção de animais mortos.
**Nesta categoria foram somados os serviços de manutenção, fiscais de varrição e coleta, supervisores varrição e coleta.

OPERADOR DE APOIO APOIO


PESSOAL ATERRO DO JÓQUEI SERVENTE FISCAL DE PISO ENCARREGADOS MOTORISTA TOTAL
MÁQUINA ADMINISTRATIVO OPERACIONAL

VALOR AMBIENTAL Opera çã o e


ma nutençã o 42 16 11 30 5 12 116

DEFENDER Fi s ca l de pi s o - - - 70 4 12 86
TOTAL 42 16 11 30 70 9 24 202
TOTAL GERAL DE SERVIDORES
TERCEIRIZADOS
4.219

18
3.4. Equipamentos e maquinários
Quanto aos equipamentos contratados para a execução dos serviços de coleta, transporte, manejo, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final dos rejeitos
houve entre 1994 e 1995 uma ampliação do escopo do levantamento tendo sido incluídos todos os veículos e equipamentos inclusive carros utilitários usados na fiscalização
dos serviços. Isso fez com que houvesse um grande aumento (38%) no número dos equipamentos registrados pulando dos 266 levantados em 2014 para 429 registrados no
final de 2015. Neste último caso foram inseridos todos os veículos de pequeno porte utilizados para apoio e fiscalização dos serviços e foram incluidos todos os equipamentos
operacionais como reboques, retro escavadeiras, empilhadeiras, caminhão roll-on, cavalo mecânico e carretas entre outros. Já em 2016, considerando o corte de parte dos
serviços de coleta seletiva, em parte nos serviços de fiscalização de pátio do Aterro Contolado do Jóquei, rescisão do contrato de vigilância com a empresa Soberana, quando
estavam paralizadas as obras do Aterro Sanitário de Brasília, entre outras atividades, foi registrado um decréscimo de 49 dos 429 equipamentos, passando a computar 380
correspondendo a uma redução de 11%. No entanto com o objetivo de atender com a coleta porta a porta a população’ de comunidades com problemas na infra estrutura
que inviabilizem a entrada de equipamentos de grande porte, o SLU está detalhando novo sistema de coleta com veículos de menor porte e a inserção de equipamentos com
guindades para a coleta de resíduos em containeres subterrâneos a serem instalados nestas mesmas localidades. Houve também na contratação de cooperativas de
catadores para a realização da coleta seletiva em 5 Regiões Administrativas a admissão de caminhões de carroceria aberta, com capacidade inferior aos semi compactadores
utilizados. Isso significará uma alteração e ampliação nos tipos de equipamentos previstos de serem utilizados a partir do segundo semestre de 2016. Para a realização da
totalidade dos serviços contratados em vigor no primeiro semestre de 2016 utilizou-se os seguintes equipamentos:

Tabela 10 – Relação de equipamentos


CAÇAMBA CAVALO PÁ
EQUIPAMENTOS LIMPEZA CARRO DE CAMINHÃO CAMINHÃO CAMINHÃO CAÇAMBA CAMINHÃO CAMINHÃO
TRUCADA MECÂNICO E REBOQUE MECÂNICA RETROESCAVADEIRA EMPILHADEIRA VARREDEIRA TOTAL
URBANA APOIO/FISCALIZAÇÃO COLETOR * BAÚ ROLL-ON TOCO MUNCK PIPA
** CARRETAS ***
SUSTENTARE (LOTE I)
Coleta Convencional e 12 67 - - 8 23 11 - 1 3 6 1 - 1 133
limpeza urbana
VALOR AMBIENTAL
(LOTE II) Coleta
Convencional e
10 35 - - 4 25 - - - 2 5 - - 1 82
limpeza urbana
VALOR AMBIENTAL
(LOTE III) Coleta
Convencional e
3 25 - - 4 24 14 16 - 2 8 - - 1 97
limpeza urbana
STERICYCLE Resíduos
dos Serviços de Saúde
2 2 7 2 - - - 2 - - - - 1 - 16
CGC (LOTE I) Coleta
Seletiva
- 10 - - - - - - - - - - - - 10
VALOR AMBIENTAL
(LOTE IV) Coleta - 7 - - - - - - - - - - - - 7
Seletiva 19
TOTAL 27 146 7 2 16 72 25 18 1 7 19 1 1 3 345
EQUIPAMENTOS ATERRO CAMINHÃO DE CARRETA
CARRO DE ESCAVADEIRA CAMINHÃO CAMINHÃO PÁ TRATOR
CONTROLADO DO ABASTECIMENTO TRANSPORTADORA MOTONIVELADORA TOTAL
APOIO/FISCALIZAÇÃO HIDRÁULICA PIPA CAÇAMBA CARREGADEIRA ESTEIRA
JÓQUEI (MELOSA) DE CHORUME
VALOR AMBIENTAL
Operação e 2 2 1 4 3 4 1 3 12 32
manutenção
DEFENDER Fis cal de
pis o
3 - - - - - - - - 3
TOTAL 5 2 1 4 3 4 1 3 12 35

TOTAL DE
EQUIPAMENTOS
380

20
3.5 Recursos Financeiros
A seguir são apresentados dados sobre os recursos financeiros do SLU, e sua evolução nos últimos anos.

3.5.1 Orçamento e despesas de 2016

O SLU para a realização dos serviços sob sua responsabilidade em 2015 executou um orçamento no valor
de R$ 436.375.993,00. Considerando que em 2014 esta despesa foi de R$ 443.347.285,00 houve uma redução
real e efetiva, descontada a inflação no período no valor de R$ 6.971.292,18, isto é, -2% da despesa do ano
anterior.
Foram ainda realizadas despesas com pagamento de reconhecimento de dívidas de serviços executados
e não pagos em 2014, no valor de R$ 21.088.412,00. Restam ainda, com relação ao exercício de 2014, o
reconhecimento e o pagamento de dívida no total de R$ 59.426.697,00 (em valores não atualizados).
Foi ainda executado nos primeiros seis meses de 2016 o valor de R$ 38.244.452,02 com pessoal cedido a
outros órgãos do Governo do Distrito Federal, cujo pagamento retornou à folha do SLU a partir de janeiro de
2015, por força da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIN nº 2014.002.004230-4, interposta pelo Ministério
Público do Distrito Federal, em desfavor da Lei 5.276/2013, que extinguiu a Carreira de Gestão de Resíduos
Sólidos. Os servidores desta autarquia que passaram a integrar, em janeiro de 2014, a Carreira de Políticas
Públicas e Gestão Governamental do Distrito Federal retornaram para a Carreira de Gestão Sustentável de
Resíduos Sólidos de que trata a Lei nº 4.492/10.
Desta forma o SLU a partir de janeiro de 2015 passou a realizar o pagamento desses servidores cedidos
a outros órgãos até que seja regularizada a situação. Portanto, para que se extraiam apenas informações
relativas ao funcionamento do SLU, até para uma questão de comparação com outras entidades de limpeza
urbana no país, esta despesa não integra o rol daquelas a serem cobertas com a contra prestação dos serviços
de limpeza urbana.
No que diz respeito ao Quadro de Detalhamento de Despesas - QDD, o valor empenhado apresentado
considerou a despesa efetiva da limpeza urbana em 2016 de R$ 498.067.973,00, no entanto foram autorizados
até o momento apenas R$ 341.826.292,65.
Tabela 11 – Quadro de Detalhamento da Despesa de 2016
Program a de Trabalho Lei Alteração Contingenciado Bloqueado Desp. Autorizada Em penhado Disponível Liquidado
Modernização de Sistema de Informação 900.000,00 810.000,00 23.710,00 1.686.290,00 - 1.686.290,00 -
Conservação das Estruturas Físicas de Edificações Públicas 100.000,00 100.000,00 - - -
Gestão da Informação e dos Sistemas de Tecnologia 210.000,00 133.860,88 76.139,12 76.139,12 - 76.139,12
Administração de Pessoal 140.648.660,00 140.648.660,00 140.648.660,00 - 63.708.588,60
Concessão de Benefícios a Servidores 12.936.259,00 (546.600,00) 12.389.659,00 12.389.659,00 - 6.314.167,46
Publicidade e Propaganda Institucional 204.000,00 123.254,85 80.745,15 80.745,15 - 83.370,00
Publicidade e Propaganda Utilidade Pública 180.000,00 158.456,34 21.543,66 21.543,66 - 11.416,46
Manutenção de Serviços Administrativos Gerais 5.717.250,00 360.975,00 3.539.506,55 2.538.718,45 2.523.131,20 15.587,25 2.523.131,20
Construção de Unidade de Transbordo 81.146,00 62.696,29 18.449,71 18.449,71 -
Manutenção das Atividades de Limpeza Pública 316.123.032,00 (3.620.892,00) 140.694.445,50 171.807.694,50 171.783.984,50 23.710,00 169.414.832,95
Manutenção das Instalações de Recuperação de Resíduos - IRR 1.500.000,00 1.500.000,00 - -
Tratamento e Manejo de Resíduos de Saúde 1.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 - 1.000.000,00
Fechamento do Aterro do Aterro do Jóquei e Recuperação Ambiental 2.080.000,00 2.079.999,12 0,88 0,88 -
Construção de Pontos de Entrega Voluntária - PEV's 160.000,00 880.000,00 142.248,95 897.751,05 897.751,05 -
(EP) Construção de Pontos de Entrega Voluntária - PEV's 160.000,00 1.760,00 158.240,00 158.240,00 -
Recuperação de Unidades Operacionais de Manejo de Resíduos Sólidos 1.010.000,00 224.000,00 1.010.000,00 224.000,00 224.000,00 -
Fortalecimento e Modernização Institucional 10.000,00 10.000,00 - - -
Construção de Unidades Operacionais de Manejo de Resíduos Sólidos 360.000,00 101.792,78 258.207,22 227.433,61 30.773,61 90.933,61
Construção de Áreas de Transbordo e Triagem - ATTR 30.000,00 29.999,39 0,61 0,61 -
Construção de Aterro Sanitário Oeste 1.100.000,00 9.288.572,00 10.388.572,00 8.375.137,61 2.013.434,39 4.038.919,75
Promoção da Educação Ambiental e Ações Sustentáveis 1.060.000,00 (1.000.000,00) 59.999,80 0,20 0,20 -
Inclusão Produtiva dos Catadores 200.000,00 200.000,00 - - -
Execução de Sentenças Judiciais 162.000,00 56.700,00 105.300,00 5.930,24 99.369,76 5.930,24
Formação do Patrimônio do Servidor Público 4.800.000,00 (580.213,00) 1.597.572,00 2.622.215,00 2.622.214,19 0,81 2.435.980,22
Conversão de Licença Prêmio em Pecúnia 6.485.626,00 4.539.938,00 1.945.688,00 1.335.867,75 609.820,25 1.335.867,75
Ressarcimentos, Indenizações e restituições 850.000,00 50.944,38 799.055,62 735.846,62 63.209,00 707.059,93
TOTAL 498.067.973,00 5.815.842,00 156.216.884,83 - 347.666.930,17 341.826.292,65 5.840.637,52
21
251.746.337,29
Tabela 12 – Divisão do Orçamento

Divisão do Orçamento (R$) - 2016


Tipo de Despesa Valor Liquidado
JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTAL Media/Mês
Pessoal técnico
6.027.235 5.635.908 5.552.904 5.457.110 5.562.853 5.955.220 34.191.229 5.698.538
administrativo*
Limpeza Pública 29.487.842 28.070.333 29.504.592 28.007.773 27.584.307 27.759.985 170.414.833 28.402.472
Obras /Mat. Perm - 2.083 2.113.114 316.870 592.781 1.117.244 4.142.093 690.349
Manutenção Adm. 879.928 807.598 831.302 745.544 1.005.082 927.310 5.196.763 866.127
Total mensal 36.395.004 34.515.922 38.001.913 34.527.297 34.745.022 35.759.758 213.944.917 35.657.486
* Os valores relativos a Pessoal Técnico Administrativo se referem apenas aos servidores em exercício no SLU. O valor pago no
semestre, incluindo os servidores cedidos à outros órgãos totaliza R$ 72.435.680,94

Tipo de Despesa Restos a Pagar (detalhamento - 2016)


JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTAL Media/Mês
Pessoal técnico administrativo R$ 8.117.681 R$ 551.525 R$ 8.418 R$ 8.677.625 R$ 1.446.271
Limpeza Pública R$ 6.270.620 R$ 9.036.767 R$ 15.307.387 R$ 2.551.231
Obras /Mat. Perm. R$ 28.008 R$ 253.205 R$ 281.213 R$ 46.869
Manutenção Adm R$ 1.020.148 R$ 879 R$ 15.000 R$ 1.036.027 R$ 172.671
Total mensal R$ 15.408.449 R$ 552.404 R$ 9.060.185 R$ 28.008 R$ - R$ 253.205 R$ 25.302.252 R$ 4.217.042

Gráfico 3 – Divisão do orçamento do SLU (Não incluídas as despesas com pessoal cedido a outros órgãos)

2% 2%

16% Pessoal técnico


administrativo*
Limpeza Pública

Obras /Mat. Perm.

Manutenção Adm
80%

Observa-se que com a aposentadoria de pessoal concursado, o percentual correspondente à rubrica


“Pessoal Técnico Administrativo” tem sido reduzido ao longo dos 2 últimos anos. Em 2014 este item correspondia
a 23%, em 2015 a 19% e no primeiro semestre de 2016 este valor correspondeu a 16%. Esta tendência de
redução deve permanecer para os próximos anos considerando a previsão das aposentadorias.

22
3.5.2 Evolução do orçamento do SLU.

Tabela 13 – Evolução do orçamento de 2011 a 2016

Variação Aumento Variação Aumento


Exercício LOA - Receitas Despesas
Percentual Absoluto Percentual Absoluto
2011 323.272.152 % 0 262.768.454 % 0
2012 310.685.339 -4 -12.586.813 361.897.714 38 99.129.260
2013 389.082.954 25 78.397.615 409.233.166 13 47.335.452
2014 366.068.361 -6 -23.014.593 443.347.285 8 34.114.119
2015 346.111.997 -5 -19.956.364 436.375.993 -2 -6.971.292
2016 498.067.973

*Valores reais executados em 2015, não tendo sido considerado o reconhecimento de dívida referente a 2014 no valor de R$
21.088.412,00 e pessoal lotado em outros órgãos pagos na folha do SLU em 2015 correspondendo a R$ 69.240.741,00.
Foram incluídos neste total de despesas os restos a pagar de 2015 pagos em janeiro de 2016 no valor de R$ 18.419.043,00.

Gráfico 4 – Evolução do orçamento do SLU

3.6 Custos administrativos e de manutenção


Considerando os custos administrativos e de manutenção da autarquia serão apresentados a segui as
despesas com mobilidade administrativa e manutençao das edificações

3.6.1 Veículos disponíveis em 2016

Atendendo à orientação de redução de custos determinada pelo Governo de Brasília, o SLU reduziu em
14% sua frota de veículos de passeio de 2014 para 2015, caindo de 50 (em dezembro de 2014) para 45 veículos.
Houve ainda maior racionalidade na programação de uso dos carros. Alguns desses veículos estavam cedidos a
outros órgãos. As duas Kombis existentes permaneceram atendendo às demandas da autarquia.

23
Quadro 1 – Veículos pequenos

Ti po Pl a ca Lotaçã o Ti po Pl a ca Lotaçã o
1 UNO 2014/15 OZY-4622 NUSAM 24 UNO 2014/15 OZY-9526 NUSEB
2 UNO 2014/15 OZY-4623 NUEMA 25 UNO 2014/15 OZY-9561 NUSOB
3 UNO 2014/15 OZY-4624 DILUR 26 UNO 2014/15 OZY-9518 NUPLA
4 UNO 2014/15 OZY-4627 NUCRU 27 UNO 2014/15 OZY-3217 NUCEI
5 UNO 2014/15 OZY-4638 GETRA 28 UNO 2014/15 OZY-3253 GESEG
6 UNO 2014/15 OZY-4631 NUGAM 29 UNO 2014/15 OZY-9529 GESEG
7 UNO 2014/15 OZY-4634 NUPAR 30 UNO 2014/15 OZY-9523 GESEG
8 UNO 2014/15 OZY-4640 NUEST 31 UNO 2014/15 OZY-9527 GESEG
9 UNO 2014/15 OZY-4641 DILUR 32 UNO 2014/15 OZY-3225 GESEG
10 UNO 2014/15 OZY-4645 NUGUA 33 UNO 2014/15 OZY-3240 GESEG
11 UNO 2014/15 OZY-4648 NUTAG 34 UNO 2014/15 OZY-3255 GESEG
12 UNO 2014/15 OZY-4649 NUBSB 35 UNO 2014/15 OZY-3230 GESEG
13 UNO 2014/15 OZY-4629 NUCEI 36 UNO 2014/15 OZY-3211 GELES
14 UNO 2014/15 OZY-4633 GELUS 37 UNO 2014/15 OZY-3237 NUEMA
15 UNO 2014/15 OZY-4630 NUPAR 38 UNO 2014/15 OZY-3221 FIS. C. LIX. HOSP
16 UNO 2014/15 OZY-4635 NUBAN 39 UNO 2014/15 OZY-9528 GENOR
17 UNO 2014/15 OZY-4643 GESEG 40 UNO 2014/15 OZY-9546 NUCLA
18 UNO 2014/15 OZY-4642 NUBSB 41 UNO 2014/15 OZY-3238 NUBRAZ
19 UNO 2014/15 OZY-3254 NUBSB 42 UNO 2014/15 OZY-9512 NUMAR
20 UNO 2014/15 OZY-3214 NUBSB 43 UNO 2014/15 OZY-3252 DILUR
21 UNO 2014/15 OZY-3256 GERAT 44 KOMBI 2012/13 JDQ-1939 GESEG
22 UNO 2014/15 OZY-3257 NUBSB 45 KOMBI 2012/13 JDQ-3399 GESEG
23 UNO 2014/15 OZY-3234 NUTAG

3.6.2 Almoxarifado

Considerando o trabalho que vem sendo feito na parte de reciclagem e reaproveitamento de materiais,
observa-se no uso do copo descartável uma redução de 88% no consumo, como também a redução dos sacos
plásticos de lixo onde a redução foi de 35% no de 100L e 33% no de 15L. Outra baixa foi no Papel A4, redução
de cerca de 30% quando comparado ao primeiro semestre de 2015 com o de 2016.

Tipo Material 2015 2016 Variação


200073463 - Copo plástico descartável para agua, não reciclado, capacidade de
640 77 -88%
200ml, poliestireno branco leitoso, embalagem 100 unidade
200092788 - Saco para lixo, material: polipropileno, capacidade: 100 litros,
comprimento: 90 cm, largura: 75 cm, espessura: micra 0,03, unidade de 108 70 -35%
fornecimento: pacote com 100 unidades.
200039394 - Saco para coleta de lixo de polipropileno, capacidade: 15 litros,
113 76 -33%
medindo:58cm (c), 39cm (l), 0,03 micra (espess.), pacote com 100 unidades
200088156 - Papel cópia xerográfica material: sulfite, gramatura: 75 g/m²,
comprimento: 297 mm, largura: 210 mm, cor: branca, unidade de fornecimento: 891 608 -32%
resma, formato: a-4

24
3.6.3 Sedes do SLU

Houve no primeiro semestre de 2016 um esforço no sentido de reduzir a dispersão dos servidores, concentrando em unidades operacionais mais bem equipadas e
com um sistema de gestão administrativa capaz de fazer uma melhor distribuição das atividades necessárias à fiscalização da prestação dos serviços contratados pelo SLU.
Foram, portanto, extintos 5 núcleos de limpeza, a saber: Sobradinho II, Asa Sul, Asa Norte, Recanto das Emas e Cruzeiro. As atividades que eram acompanhadas por estes
núcleos foram integradas em Núcleos próximos com maior estrutura. Esta concentração facilita o controle administrativo do seu funcionamento e gera menores gastos com
manutenção, e custos operacionais.
Foi criado no SLU um Grupo de Trabalho responsável por analisar os imóveis em uso pela autarquia no sentido e fazer um diagnóstico da sua utilidade e de aspectos
relativos à regularização do imóvel. O quadro apresentado a seguir ilustra este esforço e estas informações estão sendo disponibilizadas para os estudos em andamento do
Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos Urbanos com vistas à análise de sua necessidade para as atividades previstas.

Quadro 2 – Sedes do SLU e localização

Área
Sede Núcleo RA Endereço Propriedade Situação Área total M2
Construída
SCS – QUADRA 08 – Bloco B50 – 6º Andar - Ed.
1 SEDE SLU Brasília Alugado
Venâncio 2000
Gerência Paranoá/Itapo
2 NUPAR Quadra 05 Área Especial "D" Lotes 01 e 02 Adm. Regional Proc Doação
Regional ã
3 de NUPLA Planaltina A/E Norte LT. 11/12 Próprio Regularizado 10789 263
Limpeza Quadra 305, Conj. 14 Lote 02, Bairro
4 NUSEB São Sebastião Próprio Proc Regularização
Norte - Residencial Oeste
5 GENOR NUSOB Sobradinho A/E Indústria 3 LT 04/06 Próprio Regularizado 30000 721
6 NUCLA Águas Claras Parque do Areal - Areal IBRAM
7 Gerência NUSUL Asa Sul Avenida das Nações S/N Próprio Regularizado 12.000 277
Regional
8 NUBRA Brazlândia Área Especial nº 02 Norte Próprio Regularizado 25.000 533
de
9 NUCEI Ceilândia QNN 29 módulo G a K Área Especial TERRACAP Proc Transf SLU 200.000
Limpeza
Sul - Cidade
10 NUEST AE. Quadra 15, Conj. C1 Aterro Sanitário
GESUL Estrutural Próprio Regularizado 7.200 766
11 NUTAG Taguatinga QNG 47 Área Especial 09 Próprio Regularizado 80.000 306
25
AR Riacho
12 NUGAM Gama AV. Contorno A/E 2 Setor Norte
Fundo
Gerência Recanto das
13 NUEMA Avenida Vargem da Benção, Chácara nº 03
Regional Emas AR Samambaia
de QN. 09, Área Especial 03, Lote 06 – Ad. Riacho
14 NURIF Riacho Fundo I
Limpeza Fundo Privado Proc Regularização
Leste - Área Especial, s/nº QS 302 - Centro Urbano -
15 NUSAM Samambaia
GELES Samambaia Sul
CL 408, Bloco "A" Área Especial - Santa Maria
16 NUMAR Santa Maria
Sul Próprio Regularizado 116.469 9.737
17 NUNOR Asa Norte SGAN. Q. 05 Lote 23 AR Guará
18 Gerência NUBSB Asa Sul Avenida das Nações S/N AR Nubam
Regional Área Especial "H" - Lote 28 - Administração
19 NUCRU Cruzeiro
de Cruzeiro Velho Próprio Regularizado 50.000 4.150
Limpeza Área Especial do CAVE - Administração do
20 NUGUA Guará
Oeste - Guará Próprio Regularizado 1.543
GEOES Núcleo
21 NUBAN Praça Padre Roque, 3ª Avenida, Projeção 2
Bandeirante Próprio Regularizado 6.931
22 NUAM. Brasília Almoxarifado Próprio Regularizado 50.000 4.150
Núcleo
23
Terreno Bandeirante Desocupado - 542 cedidos SECRIA Próprio Regularizado 1.543
24 Terreno
Terreno Águas Claras Desocupado Próprio Regularizado 6.931
25 Terreno Gama Desocupado Próprio Regularizado 4.800
26 Terreno Samambaia
Aterro
27 Sanitário
Brasília Desocupado TERRACAP Proc. Doação 76.000
638.417 19.919

26
Houve uma amplificação do uso de celulares de 13 para 44 para todos os coordenadores e chefes de
núcleos, desde 2015 justificando o aumento do valor desse serviço com relação a 2014. Este instrumento tem
facilitado a comunicação de ocorrências com imagens dos eventos e fatos de forma imediata para todo o grupo
de coordenadores, gerentes e chefes de núcleos.

Tabela 22– Despesas de manutenção


Empres a Ja n Fev Ma r Abr Ma i Jun Total
CEB R$ 17.451 R$ 15.172 R$ 15.475 R$ 16.293 R$ 14.560 R$ 14.479 R$ 93.430
Ca es b R$ 12.448 R$ 14.446 R$ 21.579 R$ 16.113 R$ 12.958 R$ 13.050 R$ 90.593
Tel efoni a Fi xa R$ 8.467 R$ 7.817 R$ 8.411 R$ 9.402 R$ 8.798 R$ 42.895
Tel efoni a Móvel R$ 5.314 R$ 5.501 R$ 6.014 R$ 5.438 R$ 5.698 R$ 5.520 R$ 33.485
TLP R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
IPTU R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 50.414 R$ 50.414
Total mensal R$ 43.678 R$ 42.937 R$ 51.479 R$ 47.246 R$ 42.013 R$ 83.462 R$ 310.816

Gráfico 5– Divisão das despesas da autarquia com taxas e tarifas públicas

Está em implantação
na autarquia a A3P – Agenda
Ambiental na Administração
Pública para trabalhar com
todos os servidores a
redução do consumo de
água, de energia, de
telefonia fixa e móvel. O SLU
está se cadastrando neste
sistema.

3.6.4 Despesas com aluguel e condomínio – 2016

Atendendo à orientação de diminuição de custos determinada pelo Governo de Brasília, tem havido ao
longo do período da atual gestão um esforço para a redução constante das despesas do SLU.

Tabela 23 – Despesas da sede do SLU


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Total
Aluguel R$ 95.296 R$ 95.296 R$ 95.296 R$ 95.296 R$ 95.296 R$ 95.296 R$ 571.776
Condomínio R$ 19.762 R$ 19.762 R$ 19.762 R$ 20.480 R$ 20.480 R$ 20.480 R$ 120.727
Total R$ 115.058 R$ 115.058 R$ 115.058 R$ 115.776 R$ 115.776 R$ 115.776 R$ 692.502

4. CONTRATOS E CONVÊNIOS

Para a execução das atividades sob a responsabilidade do SLU desde 2014, o número de contratos e
convênios tem sofrido aumentos: em 2014 eram 36, em 2015 60 e no primeiro semestre de 2016 já são 71.
Conforme quadro abaixo, é possível constatar o acréscimo de vinte e quatro novos contratos em relação
a 2014, sendo que três deles correspondem a convênios realizados junto à Novacap para a execução das obras

27
do Aterro Sanitário de Brasília e um para contratação das obras necessárias à erradicação das atividades ilegais
do Aterro Controlado do Jóquei. Tais obras se referem às instalações para a recuperação dos resíduos a serem
utilizadas pelos catadores e às reformas dos acessos do Aterro Controlado do Jóquei.
Evidencia-se ainda a redução de dois contratos da Coleta Seletiva, rescindidos por solicitação da empresa
contratada que alegou inviabilidade econômica-financeira na continuidade da prestação do serviço, em razão da
quantidade de resíduos recicláveis disponibilizados para coleta. Apesar de o SLU ter ampliado a prestação dos
serviços por meio da ampliação do atendimento à coleta seletiva por meio de outra contratada, não foi possível
reestabelecer a coleta seletiva em todas as Regiões Administrativas onde ela foi suspensa.
O aumento dos contratos para a aquisição de equipamentos está na linha de melhoria do controle e da
fiscalização da prestação de serviços por terceiros. Foram adquiridas 8 balanças, sistema de telefonia para
implantar um controle direto e automático das pesagens dos diferentes tipos de resíduos coletados.

Quadro 4 – Contratos Vigentes

2014 2015 2016


Manutenção das Atividades 19 22 23
Obras 4 8 11
Aquisição de Equipamentos 2 7 7
Terceirizados 2 3 5
Serviço de Limpeza Urbana 5 12 13
Coleta Seletiva 4 4 8
Convênio Novacap - 4 4
Total 36 60 71

A GELIC – Gerência de Licitação e Contratos, após a formalização dos contratos em seu núcleo específico
– NUCOC, e visando colaborar com os executores em suas atribuições, preparou um KIT EXECUTOR. Este
contém todas as informações pertinentes ao contrato, como cópias de propostas, do edital, dos documentos
publicados no DODF, informações sobre os representantes das empresas, dados contábeis, além dos modelos
disponibilizados em mídia, para a autuação de processos, confecção de relatórios, legislação correlata, entre
outros. Até o momento, foram produzidos 21 kits - tanto para os executores, como para seus suplentes.
Os contratos e convênios relativos a 2016 estão especificados e relacionados a seguir. As informações
foram classificadas por categoria, a fim de facilitar a identificação e análise dos dados apresentados.

São 23 contratos para a manutenção do serviço, 11 para obras por meio de convênios firmados pelo SLU
com a Novacap e a Caesb, 7 para a aquisição de equipamentos, 5 para contrato de terceirizados, 13 para os
serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, 8 para a coleta seletiva e 4 convênios. A coleta
seletiva teve o número de contratos dobrado de 4 para 8 devido à contratação de 4 organizaçãoes de catadores
para realizarem a coleta seletiva em 5 Regiões Administrativas.

28
Quadro 5 - Manutenção do Serviço

Data de
Data do término Executores e
Contrato Empresa assinatura/início Objeto Valor (R$)
da vigência Suplentes
da vigência
28.07.2011 MENSAL: 2.420,66 Lucrécia de Carvalho
A. TELECON Manutenção da
1 07/2011 Prorrogado em 27.07.2015 ANUAL: 29.047,92 Silva/ Francisco
TELEINFORMATICA central telefônica
28.07.2014 GLOBAL: 163.308,00 Antônio Otaviano

17.09.2010
Aluguel da sede - MENSAL: 95.295,92 Lucrécia de Carvalho
2 22/2010 AR (condomínio) Prorrogado em 17.09.2020
6º andar ANUAL 1.143.551,04 Silva
18.09.2015
Gisélia Araújo dos
16.01.2014 – Santos/ Maria de
AUTO POSTO Abastecimento MENSAL: 46.488,00
3 01/2014 Prorrogado em 15.01.2017 Jesus Silva/
MILLENNIUM de veículos ANUAL: 557.856,00
16.01.2016 Maria Aguiar
Rodrigues
AVISO URGENTE - 31.08.2012 Leitura MENSAL: 51,55 Rita Alves de Barros/
4 19/2012 CLIPPING E Prorrogado em eletrônica dos 30.08.2016 ANUAL: 618,60 Paulo Teixeira de
SOFTWARES LTDA 31.08.2015 Diários Oficiais GLOBAL: 2.230,56 Abreu

27.01.2015 – Horaci Moreira


Abastecimento
5 03/2015 CAESB prorrogado em 27.01.2017 ANUAL: 187.500,00 Jorge/ Francisco
de água potável
28.01.2016 Antônio Otaviano

27.01.2015 – Horaci Moreira


Fornecimento de
6 02/2015 CEB prorrogado em 27.01.2017 ANUAL: 250.000,00 Jorge/ Francisco
energia elétrica
28.01.2016 Antônio Otaviano

Roger Fragoso
30.09.2011 Acesso móvel à MENSAL: 879,00
Souza/Leandro
7 11/2011 CLARO Prorrogado em internet (modem 29.09.2016 ANUAL: 21.096,00
Henrique Antunes de
30.09.2014 4G) GLOBAL: 46.994,40
Carvalho
13.10.2014 Maria de Jesus da
Locação de MENSAL: 36.974,84
8 18/2014 CONNECTA Prorrogado em 06.10.2016 Silva/Lucrécia de
veículos ANUAL: 443.698,08
14.10.2015 Carvalho Silva
Fornecimento de
Bruno Marques
22.02.2015 / 2 exemplares
CORREIO Pereira/
9 2015NE00133 Nota de diários do 31.12.2015 ANUAL: 1.261,98
BRAZILIENSE Patrícia Kelly
Empenho Correio
Kavamoto
Braziliense
27.05.2014 - Horaci Moreira
Prestação de MENSAL: 1.500,00
10 09/2014 ECT prorrogado em 27.05.2016 Jorge/
serviços ANUAL: 18.000,00
28.05.2016 Paulo Sérgio Ribeiro
Fornecimento de
ELDEX distribuidora 02 exemplares Bruno Marques
11 2015NE00185 09.03.2015 31.12.2015 ANUAL: 678,90
de Jornais e revistas diários do Jornal Pereira
de Brasília
Manutenção de Francisco Antônio
MENSAL: 4.249,01
12 10/2015 GESTEMAQ 14.10.2015 25 ap. de ar 14.10.2016 Otaviano/ Lucrécia
ANUAL: 50.988,12
condicionado de Carvalho Silva
25.04.2013 Francisco Antônio
Manutenção do MENSAL: 2.869,60
13 04/2013 GESTEMAQ Prorrogado em 25.04.2017 Otaviano/ Lucrécia
ar condicionado ANUAL: 34.435,20
26.04.2016 de Carvalho Silva
Maria de Fatima do
Serviço de
Nascimento/
14 04/2015 HBL(vencido) 23.03.2015 confecções de 23.03.2016 TOTAL: 2.300
Estelamar de
carimbos
Oliveira

29
Data de
Data do término Executores e
Contrato Empresa assinatura/início Objeto Valor (R$)
da vigência Suplentes
da vigência
02.02.2015 –
Roger Fragoso
vigência: Chamadas locais
Souza/Delano
15 01/2015 OI S.A. 18.03.2015 de telefonia fixo 18.03.2017 ANUAL: 187.075,15
Henrique Sousa
Prorrogado em móvel
Thomé
19.03.2016

Lucrécia de Carvalho
MENSAL: 12.631,20
16 16/2014 OI S.A.(vencido) 18.09.2014 Telefonia fixa 17.03.2015 Silva/ Francisco
GLOBAL: 75.787,20
Antonio Otaviano

Roger Fragoso
19.04.2013 Chamadas
MENSAL: 400,29 Souza/Delano
17 01/2013 OI S.A. Prorrogado em telefônicas de 18.04.2017
ANUAL: 4.803,49 Henrique Sousa
19.04.2016 longa distância
Thomé
Josefa Carlos de
P&P Agenciamento
18 14/2014 09.09.2014 09.09.2015 TOTAL: 50.000,42 Azevedo / Sirlane
TURISMO(vencido) de Viagens
Alves da Silva
Lucrécia de Carvalho
PURÍSSIMA Aquisição de MENSAL: 1.820,00
19 13/2014 12.08.2014 12.08.2015 Silva/ Francisco
ÁGUA(vencido) água mineral ANUAL: 21.840,00
Antônio Otaviano
Leandro Henrique
01.07.2013
Serviços de MENSAL: 13.516,80 Antunes de Carvalho
20 11/2013 TECNOSET Prorrogado em 30.06.2017
impressão ANUAL: 162.201,62 / Roger Fragoso
01.07.2016
Souza
Roger Fragoso
06.10.2014 Serviço de
TELEFÔNICA MENSAL: 12.749,80 Souza/Delano
21 17/2014 Prorrogado em telefonia móvel 06.10.2016
BRASIL/VIVO ANUAL: 152.997,60 Henrique Sousa
07.10.2015 pessoal
Thomé
01.10.2013 Francisco Antônio
Controle de MENSAL: 11.416,67
22 13/2013 W&E DEDETIZAÇÃO Prorrogado em 30.09.2016 Otaviano/ Lucrécia
pragas urbanas ANUAL: 137.000,00
01.10.2015 de Carvalho Silva
Avelange Pereira
Publicação no MENSAL: 17.000,00
23 03/2016 DODF 01.03.2016 01.03.2017 Durães/Vinícius
Diário Oficial ANUAL: 204.000,00
Andrade

Quadro 6–Obras por meio de convênios realizados entre o SLU e a NOVACAP e a CAESB

Data de
Data do término Executores e
Convênio Empresa assinatura/início Objeto Valor (R$)
da vigência Suplentes
da vigência

Elaboração de
projetos,
estudos,
anteprojetos,
projeto básico,
projeto
executivo,
orçamentos, Não implica em Edmundo Pacheco
bem como transferência de Gadelha/
1 04/2015 CAESB 29.10.2015 29.10.2016
realizar recursos financeiros Thiago Faquineli
licitações, entre as partes Timóteo
fiscalização e
auxílio na
prestação de
contas da obra
de
bombeamento
do chorume.

30
Data de
Data do término Executores e
Convênio Empresa assinatura/início Objeto Valor (R$)
da vigência Suplentes
da vigência
Elaboração e
execução de
projetos
NOVACAP executivos de Francisco Soares
08.06.2015
(TOPOCART edificações de Filho/
2 01/2015 Prorrogado em 08.06.2017 R$ 1.417.042,44
PROJETO + OBRA À média Edmundo Pacheco
09.06.2016
DEFINIR EMPRESA) complexidade e Gadelha
de urbanização
de uma área de
10.000m2
NOVACAP
(TOPOCART Construção de Francisco Soares
25.06.2015
PROJETO + OBRA E instalação de Filho/
3 02/2015 Prorrogado em 25.06.2017 R$ 22.428.725,23
AQUISIÇÃO DE recuperação de Thiago Faquineli
26.06.2016
EQUIPAMENTOS A resíduos (IRR) Timóteo
SEREM DEFINIDOS)
Construção da Pedro Luiz Rennó/
NOVACAP/SES
4 03/2015 03.09.2015 Escola Classe 03.11.2016 R$ 4.081.281,14 Victor Bruzzi Morais
(INFRAENGEHT)
Guariroba Candido
31.01.2014 – Construção do Francisco Soares
MARIA A. GOMES –
5 02/2014 prorrogado em centro de 30.06.2015 TOTAL: 2.299.320,48 Filho / Alberto
CEILÂNDIA(vencido)
01.02.2015 triagem Corrêa Borges
21.03.2014 – Construção do Francisco Soares
MARIA A. GOMES –
6 03/2014 nova vigência em centro de 19.06.2015 TOTAL: 2.389.904,44 Filho / Alberto
ASA SUL (vencido)
22.03.2015 triagem Corrêa Borges
28.03.2014 - Construção do Francisco Soares
MARIA A. GOMES –
7 05/2014 prorrogado em centro de 19.06.2015 TOTAL: 2.300.762,71 Filho / Alberto
ASA NORTE(vencido)
29.03.2015 triagem Corrêa Borges
Construção do Francisco Soares
MARIA A. GOMES – 28.03.2014 -
8 06/2014 centro de 28.03.2015 TOTAL: 2.400.891,83 Filho / Alberto
GAMA(vencido) expirado
triagem Corrêa Borges

Execução das Francisco Soares


obras civis de Filho/Edmundo
9 01/2016 TASK ENGENHARIA 01.02.2016 infraestrutura 01.08.2016 TOTAL: 90.933,61 Pacheco
para a instalação Gadelha/Carlos Dias
de 02 balanças Araújo

Obras de
extensão da
Edmundo Pacheco
rede de alta
10 04/2016 MAANAIN 09.05.2016 09.11.2016 TOTAL: 80.000,00 Gadelha/Francisco
tensão e
Soares Filho
instalação de um
TRAFO
Implantação da
estação
elevatória de
chorume, Edmundo Pacheco
11 11/2016 GAE 30.06.2016 produzidos pela 09.08.2017 TOTAL: 2.901.242,83 Gadelha/Francisco
Central de Soares Filho
Resíduos Sólidos
- CTRS no
Aterro Sanitário
Oeste

31
Quadro 7 - Aquisição de equipamentos

Data de
Data do término Executores e
Contrato Empresa assinatura/início Objeto Valor (R$)
da vigência Suplentes
da vigência
Adalci Azevedo
COMERCIAL Aquisição de
1 11/2014 17.07.2014 17.08.2015 R$ 55.899,00 Valentim / Lucrécia
ARAÚJO(vencido) bebedouros
de Carvalho Silva
Roger Fragoso
Aquisição de 01 Souza/
2 05/2015 CONNEC 11.05.2015 11.08.2016 R$ 123.950,00
central telefônica Lucas Rocha
Dourado da Silva
Lucrécia de Carvalho
Aquisição de Silva/
3 08/2015 GIOM COMÉRCIO 28.09.2015 28.09.2016 R$ 261.850,00
mobiliário Francisco Antonio
Otaviano
08.10.2013 Francisco Soares
Aquisição de 03
4 14/2013 K.C.R Prorrogado em 30.09.2017 GLOBAL 148.500 Filho/ Cícero Carlos
balanças
01.04.2016 Gomes de Lacerda
Aquisição de 02
balanças
09.12.2015 Edmundo Pacheco
rodoviárias e a
5 11/2015 K.C.R.S Prorrogado em 09.09.2016 GLOBAL: 329.760,00 Gadelha/ Thiago
execução das
10.06.2016 Faquineli Timóteo
obras de
instalação
Cícero Carlos Gomes
KCR Com. e Aquisição de 03 02.12.2016 de Lacerda/
6 19/2011 02.12.2011 R$ 255.000,00
Equipamentos balanças (garantia) Francisco Soares/
Daniel Pereira Rocha

Lucrécia de Carvalho
Aquisição de 60
Silva/
7 07/2015 MARELLI MÓVEIS 28.09.2015 cadeiras fixa 04 28.09.2016 R$ 48.000,00
Francisco Antonio
pés
Otaviano

Quadro 8 - Terceirizados

Data de
Data do término Executores e
Contrato Empresa assinatura/início Objeto Valor (R$)
da vigência Suplentes
da vigência
Patrícia Lemos
24.02.2011
Contratação de MENSAL: 31.950,00 Xavier/
1 01/2011 CIEE (vencido) Prorrogado em 23.02.2016
estagiários ANUAL: 161.880,00 Maria Helena da
24.02.2015
Cruz Rodrigues
Célia Maria Santos
29.12.2014 Prestação de
MENSAL: 141.903,89 Pessoa/
2 20/2014 ICEP/BRASIL Prorrogado em serviço de 02.01.2017
ANUAL: 1.702.846,68 Lucimar Gomes da
03.01.2016 pessoas PNE
Silva
02.01.2009 Prestação de Josefa Carlos
ICEP/BRASIL(vencido
3 01/2009 Prorrogado em serviço de 01.01.2015 MENSAL: 158.651,01 Azevedo/ Estelamar
)
20.09.2014 pessoas PNE de Oliveira
Patrícia Lemos
Contratação de MENSAL:31.614,50
4 02/2016 AGIEL 24.02.2016 24.02.2017 Xavier/Sirlane Alves
estagiários ANUAL 379.374,00
da Silva
PAULO HENRIQUE DE 5% do valor de Lucrécia de Carvalho
Contratação de
5 10/2016 ALMEIDA 14.06.2016 14.06.2017 arrematação de cada Silva/Marciano Cley
Leiloeiro Oficial
TOLENTINO Lote Ferreira Chimenes

32
Quadro 9 - Serviços de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos

Data de
Data do término Executores e
Contrato Empresa assinatura/início Objeto Valor (R$)
da vigência Suplentes
da vigência
Avelange Pereira
Durães/ Bruno
21.05.2014 -
Serviços de Marques Pereira/
1 08/2014 AGÊNCIA PLÁ prorrogado em 21.05.2017 TOTAL: 1.246.072,50
publicidade Patrícia Kelly
22.05.2016
Kavamoto Vieira/
Vinícius Andrade

Jelington Henrique
DEFENDER 01.12.2012 de Azevedo/ João
MENSAL: 317.833,26
2 21/2012 CONSERVAÇÃO E Prorrogado em Fiscais de piso 30.11.2016 Alves Tavares/
ANUAL: 3.813.999,12
LIMPEZA 01.12.2015 Sérgio Francisco
Godinho
Fiscalização e
Edmundo Pacheco
supervisão da
Gadelha/
3 09/2015 FRAL CONSULTORIA 05.10.2015 implantação da 05.03.2016 R$ 323.980,00
Thiago Faquineli
Fase I do Aterro
Timóteo
Sanitário Oeste
Edmundo Pacheco
Gadelha/
Implantação e
GAE/ CONSTRUBAN/ GLOBAL: Thiago Faquineli
4 15/2014 10.09.2014 manutenção do 10.09.2019
DBO 88.979.360,00 Timóteo/
Aterro Oeste
Jelington Henrique
de Azevedo

Cícero Carlos Gomes


Vigilância
SOBERANA de Lacerda /
Armada do MENSAL: 361.191,60
5 19/2014 (rescindido em 08.12.2014 08.12.2015 Jelington Henrique
Aterro Sanitário ANUAL: 4.334.299,20
04/2015) de Azevedo/ Robson
de Brasília
Paiva da Silva

Antonio Alves
Machado/
Coleta de Maria Angélica
STERICYCLE 16.06.2012
Resíduos dos MENSAL: 485.139,60 Ferreira Amorim/
6 10/2012 GESTÃO AMBIENTAL Prorrogado em 15.06.2017
Serviços de ANUAL: 5.821.675,20 Manoel Messias
LTDA 16.06.2016
Saúde Francisco de Souza/
Josivan Grigório de
Souza

Carlos Dias
MENSAL: Araújo/Daniel
Coleta 14.862.403,24 Pereira
SUSTENTARE
7 12/2012 23.06.2012 convencional 22.10.2016 ANUAL: Rocha/Francisco Ary
SANEAMENTO S/A
Lote I 178.348.838,88 Junior Costa
Pereira/José Augusto
Alves
Coleta, remoção
Gildaires Aparecido
e transporte de
25.06.2015 MENSAL: 6.808.819,09 Sobrinho/
VALOR AMBIENTAL resíduos
8 06/2015 Vigência em: 01.01.2016 GLOBAL: Carlos Henrique
LTDA (vencido) domiciliares –
01.07.2015 40.852.908,54 Silva/
Lote II -
Almir Batista Moura
Emergencial
Coleta, remoção
João Eudes dos
e transporte de
30.12.2015 MENSAL: 6.932.233,01 Santos/
VALOR AMBIENTAL resíduos
9 12/2015 Vigência em: 29.06.2016 GLOBAL: Carlos Henrique
LTDA(vencido) domiciliares –
02.01.2016 41.593.398,06 Silva/
Lote II -
Almir Batista Moura
Emergencial
Gildaires Aparecido
01.07.2009 Coleta MENSAL: 7.266.093,70
VALOR AMBIENTAL Sobrinho / Carlos
10 14/2009 Prorrogado em convencional 30.06.2015 GLOBAL:
LTDA(vencido) Henrique Silva Almir
07.04.2015 Lote II 379.944.586,13
Batista Moura

33
Data de
Data do término Executores e
Contrato Empresa assinatura/início Objeto Valor (R$)
da vigência Suplentes
da vigência
Francisco Alves
Morais/
Coleta
VALOR AMBIENTAL MENSAL: 6.762.293,50 Raimundo Manoel da
11 13/2012 22.06.2012 convencional 22.10.2016
LTDA ANUAL: 81.147.522 Silva/
Lote III
Paulo Guilherme dos
Santos

João Alves Tavares/


15.06.2012 Jelington Henrique
VALOR AMBIENTAL Manutenção do MENSAL: 1.596.000,00
12 07/2012 Prorrogado em 14.06.2017 de Azevedo/
LTDA Aterro do Jóquei ANUAL: 19.152.000,00
15.06.2016 Sérgio Francisco
Godinho

João Eudes dos


Coleta, remoção
Santos/Carlos Dias
31.05.2016 e transporte de MENSAL: 7.657.988,12
VALOR AMBIENTAL Araújo/Geraldo
13 09/2016 Vigência em: resíduos 30.04.2017 GLOBAL:
LTDA Ferreira da
30.06.2016 domiciliares – 76.579.881,20
Fonseca/Ailton
Lote II
Oliveira Rocha

Quadro 10 - Coleta Seletiva

Data de
Data do término Executores e
Contrato Empresa assinatura/início Objeto Valor (R$)
da vigência Suplentes
da vigência
José Augusto
13.12.2013
Coleta seletiva – MENSAL: 451.458,75 Alves/Daniel Periera
1 15/2013 CGC Prorrogado em 13.12.2016
Lote I ANUAL: 5.197.246,74 Rocha/Egmo Mario
14.12.2015
Lopes da Silva

José Lúcio Lopes /


Joaquim Soares de
26.12.2013 – MENSAL: 361.222,95
Coleta seletiva – Araújo / José
2 18/2013 QUEBEC (vencido) prorrogado em 26.03.2015 ANUAL: 1.083.668,85
Lote III Augusto Alves /
27.12.2014 GLOBAL: 5.603.270,99
Egmo Mário Lopes
da Silva
Francisco Alves
VALOR AMBIENTAL
21.07.2014 – Morais Raimundo /
(remanescente do Coleta seletiva – MENSAL: 291.627,20
3 12/2014 prorrogado em 13.12.2015 Manoel da Silva /
Contrato 16/2013 - Lote II ANUAL: 3.499.526,40
14.12.2014 Paulo Guilherme dos
vencido)
Santos
João Eudes dos
13.12.2013 MENSAL: 363.704,22
Coleta seletiva – Santos/Carlos
4 17/2013 VALOR AMBIENTAL Prorrogado em 13.12.2016 ANUAL: 4.364.450,64
Lote IV Henrique Silva/Almir
14.12.2015
Batista Moura
Rafael Souza
Coleta de
MENSAL: 31.931,96 Araújo/Aldo
5 05/2016 RECICLE A VIDA 20.05.2016 materiais 20.05.2017
ANUAL: 383.183,52 Andrelino/Valdir
recicláveis
Tavares Luiz

João Bosco Elias


Coleta de
MENSAL: 31.931,96 Rabelo/Divino Eterno
6 06/2016 ACOBRAZ 18.05.2016 materiais 18.05.2017
ANUAL: 383.183,52 Ribeiro/Deusimar
recicláveis
Carlos Pinto

Rafael Souza
Coleta de
MENSAL: 31.931,96 Araújo/Aldo
7 07/2016 R3 COOPERATIVA 19.05.2016 materiais 19.05.2017
ANUAL: 383.183,52 Andrelino/Valdir
recicláveis
Tavares Luiz

João Bosco Elias


Coleta de
MENSAL: 31.931,96 Rabelo/Divino Eterno
8 08/2016 RENASCER 18.05.2016 materiais 18.05.2017
ANUAL: 383.183,52 Ribeiro/Deusimar
recicláveis
Carlos Pinto

34
Quadro 11–Convênios

Data de
Data do término Executores e
Convênio Empresa assinatura/início Objeto Valor (R$)
da vigência Suplentes
da vigência
PASEP dos
1 01/2011 BANCO DO BRASIL 31.08.2011 60 meses Não há contrapartida ---
servidores
Repasse de Edmundo Pacheco
12.07.2013
NOVACAP recursos p/ Gadelha/
2 01/2013 Prorrogado em 11.07.2016 R$ 4.347.725,68
(NG ENGENHARIA) construção do Thiago Faquineli
12.07.2015
Aterro Timóteo
Repasse de Edmundo Pacheco
31.10.2012
NOVACAP (SOLLAR recursos p/ Gadelha/
3 01/2012 Prorrogado em 30.10.2016 R$ 5.599.164,82
ENGENHARIA) construção do Thiago Faquineli
31.12.2015
Aterro Timóteo
Repasse de Edmundo Pacheco
12.12.2012
NOVACAP (TRIER recursos p/ Gadelha/
4 03/2012 Prorrogado em 31.12.2016 R$ 16.776.248,02
ENGENHARIA) construção do Thiago Faquineli
01.01.2016
Aterro Timóteo

5. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL


A atual Direção do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal SLU/DF implantou o Planejamento
Estratégico Situacional (PES) da Autarquia para os próximos anos (2015-2019), com ações de curto médio e
longo prazos.

A 1ª Oficina de Planejamento Estratégico Situacional do SLU/DF foi realizada nos dias 05 e 06 de Março de
2015, na sede da ASSEMAE em Brasília, tendo como objetivo a identificação dos principais desafios da autarquia
(tudo aquilo que precisa ser superado) para se promover a gestão da limpeza urbana e o manejo de resíduos
sólidos urbanos no Distrito Federal. Os desafios identificados foram:

a) Regularização do Aterro Controlado do Jóquei;


b) Adquação da estrutura organizacional e das ferramentas de gestão;
c) Adequação dos recursos humanos do SLU;
d) Redução do custo operacional;
e) Tornar a prestação de contas e controle dos serviços mais eficiente;
f) Adequação do sistema de cobrança;
g) Eliminação do conflito de competência e a desarticulação institucional;
h) Destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos;
i) Reconhecimento dos Catadores na Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos;
j) Consórcio - Destinação ambiental adequada dos resíduos sólidos;
k) Implantação do controle e da participação social;
l) Busca de financiamentos;
m) Implementação de planos e melhoraria na articulação interinstitucional

Portanto, o SLU passou a trabalhar com o conceito de Gestão por Resultados, modelo este que vem sendo muito
discutido no setor público no Brasil. A autarquia cobra dos gestores os Planos de Ação (detalhamento das ações),
com foco nos resultados.

Assim, a Assessoria de Planejamento realizou o alinhamento das recomendações da consultoria da Enrst & Young
e o monitoramento dos desafios, ações, planos e cronogramas. Obviamente, há também diretrizes prioritárias de
Governo (entregas de Governo) que são monitoradas semanalmente pelo sistema de Gestão DF.

Após a realização de 2(duas) reuniões de monitoramento do Planejamento Estratégico (28.01 e 01.07), pela
Diretoria Colegiada em 2016, houve acréscimo de 24 tarefas, passando de 100 para 124. Segue a carteira do
SLU:

35
STATUS TOTAL ANO DE CONCLUSÃO PRAZO
Detalhada 67 2015 (concluídas) 8
Vencidas 5 2016 89
Finalizada 17 2017 17
Pendentes 10 2018 10
Novas 25 TOTAL 124
TOTAL 124

As entregas definidas como de governo são:

nº Entregas Prazo
1 Implantação do Aterro Sanitário de Brasília 30.11.2016
2 Construção e implementação de 6 PEVs em Brasília 31.12.2016
3 Contratação de 4 cooperativas de catadores – Coleta Seletiva Realizado
4 Contratação de 2 cooperativas de catadores – Triagem 30.12.2016
5 Início das obras de 2 IRRs 30.12.2016
6 Início das reformas de 2 IRRs 30.12.2016
7 Conclusão de 80% do PGIRS 30.12.2016
8 Realocação da Escola classe Guariroba 30.12.2016
9 Indicadores Estratégicos 30.12.2016

Os indicadores estratégicos são:

RESULTADO META
SERVIÇO INDICADOR FÓRMULA
1º SEMESTRE 2016
Somatório dos Resíduos aterrados em
Taxa de disposição final em aterro
COLETA CONVENCIONAL Aterro sanitário / Total dos Resíduos 1% 50%*
sanitário
Sólidos Aterrados x 100
Somatório dos domicílios cobertos
Taxa de domicílios com coleta
COLETA SELETIVA pela coleta seletiva / Total domicílios 58% 60%**
seletiva regular
do DF X 100
Somatório do material reciclado
triado + somatório do composto
SERVIÇOS DE COLETA Taxa de resíduos sólidos reciclados
orgânico produzido / Total dos 8,29% 8%***
RECILCAGEM E RECUPERAÇÃO e recuperados
resíduos sólidos domiciliares
coletados x 100
* Previsão de mudança no indicador, no segundo semestre, após a inauguração do Aterro Sanitário de Brasília e a contratação do Aterro
Sanitário de Planaltina de Goiás, conforme definido no Acordo de Resultados do Governo;
** Previsão de mudança no indicador, no segundo semestre, após o início da coleta das cooperativas de catadores, conforme definido no
Acordo de Resultados do Governo;

36
6. CONLURB

O CONLURB criado pela Lei nº 660, de 27 de janeiro de 1994, foi instituído no Distrito Federal pelo
Decreto nº 36.486 de 7 de maio de 2015. É um órgão colegiado de natureza consultiva, constituído por 44
Conselheiros, entre titulares e suplentes, representantes da sociedade civil e do governo de Brasília. O CONLURB
tem por finalidade zelar pela correta aplicação das normas legais e regulamentares relacionadas à Política
Distrital de Resíduos Sólidos do Distrito Federal, com vistas ao acompanhamento e avaliação da gestão dos
serviços prestados, bem como o exercício do controle social a que alude a Lei Distrital nº 5.418, de 24 de
novembro de 2014.

São os 22 membros, sendo 11 titulares e 11 suplentes dos seguintes órgãos e entidades:


a) Secretaria de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos – Sinesp-DF;
b) Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal – SLU-DF;
c) Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil – Novacap;
d) Agência de Fiscalização do DF – Agefis;
e) Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal – Brasília Ambiental;
f) Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal – Adasa-DF;
g) Secretaria de Estado de Meio Ambiente – Sema;
h) Secretaria de Estado de Relações Institucionais e Sociais do Distrito Federal – Seris-DF;
i) Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEE-DF;
j) Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito – Seagri-DF;
k) Consórcio Público de Manejo dos Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais da Região Integrada do DF e
Goiás – Corsap-DF/GO.
Os outros 11 membros titulares e suplentes são representantes da sociedade civil, assim distribuídos:
a) um membro indicado pela associação de engenheiros sanitaristas e ambientais em grau superior;
b) um membro indicado pelo conselho de classe de engenharia com representatividade no DF;
c) um membro indicado pela agremiação representante das entidades patronais da construção civil;
d) um membro indicado pela agremiação de sindicatos das empresas do comércio de bens, serviços e
turismo;
e) um membro indicado pela instituição de ensino superior pública situada no DF;
f) dois membros eleitos para representar as associações e/ou cooperativas de catadores do DF; Página 6
Diário Oficial do Distrito Federal Nº 88, sexta-feira, 8 de maio de 2015;
g) dois membros eleitos para representar as associações de moradores do DF;
h) dois membros eleitos para representar as organizações não governamentais (ONGs).
O CONLURB é presidido pelo titular da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos do DF e, nas suas
ausências e impedimentos, pelo titular do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal.
O CONLURB possibilita o aprofundamento sobre as questões relativas à gestão dos resíduos sólidos na
região abrangida pelo Consórcio Público de Manejo dos Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais da Região
Integrada do Distrito Federal e Goiás (CORSAP-DF/GO) e é um importante instrumento de avaliação e
acompanhamento das ações pelo Estado. A gestão do saneamento básico no DF será debatida em fóruns
específicos, sendo que o componente resíduos sólidos tem um espaço próprio para a discussão e compreensão
dos rumos a serem tomados no cumprimento da legislação nacional.

37
Para compor as respresentações dos catadores, dos moradores, além de Organizações Não
Governamentais (ONGs) foi aberta chamada pública. Os membros do CONLURB foram empossados em 28 de
agosto de 2015 no local onde está sendo construído o Aterro Sanitário de Brasília com a presença do Governador
do Distrito Federal.
Desde sua criação o CONLURB tem se reunido mensalmente propiciando um democrático espaço de
debates contribuindo de forma significativa para o aperfeiçoamento das atividades de responsabilidade do SLU.
Já foram realizadas 8 reuniões ordinárias e uma extraordinária. Vale destacar as contribuições dos membros do
conselho no aperfeiçoamento deste relatório, na carta de serviços, na prestação de contas da autarquia, na
elaboração do Plano de Mobilização Social para o Plano Distrital de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos entre
outros.

7. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS


São apresentados a seguir, os dados sobre a limpeza urbana, o manejo dos resíduos sólidos.

7.1. Limpeza e Manejo dos resíduos sólidos

Pode-se verificar da análise dos dados apresentadosque em 2016 que foram coletadas 2.760 t/d e
aterradas no Aterro Controlado do Jóquei em média 2.659 toneladas/dia de rejeitos. Dos resíduos coletados, 313
toneladas, correspondendo a 11% foram dirigidas diretamente ao Aterro Controlado do Jóquei, enquanto 1.529
toneladas, correspondendo a 55% passaram por 5 unidades de transbordos, situados em Brazlândia, no Gama,
em Sobradinho, na Asa Sul e no PSul na Ceilândia, onde os resíduos foram transferidos dos caminhões
compactadores para carretas visando a redução dos custos de transporte. Outras 741 toneladas/dia
correspondendo a 27% foram processadas em duas unidades de Tratamento Mecânico Biológico – TMB para a
retirada de materiais recicláveis como papel, papelão, plásticos, etc e matéria orgânica para a compostagem.
Destas, foram aproveitadas 28 toneladas/dia de recicláveis e 146 toneladas/dia de composto orgânico.
Por meio da coleta seletiva foram recolhidas em média 177 toneladas/dia que foram destinadas a 14
organizações de catadores, sendo que 6 destas se encontram no Aterro Controlado do Jóquei. Ao todo foram
encaminhadas para a reciclagem 132 toneladas/dia, sendo que 33 toneladas/dia foram originadas das usinas
TMB, 50 toneladas/dia das organizações de catadores que trabalham no Aterro Controlado do Jóquei e 49
toneladas/dia das 8 organizações que atuam fora do Aterro Controlado do Jóquei.
Portanto, ao todo deixaram de ir para o Aterro Controlado do Jóquei 271 toneladas/dia de resíduos
correspondendo a 10% do total de resíduos coletados no DF.
Para o acompanhamento das atividades de limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos urbanos foi
adotado um sistema de controle mais efetivo dos contratos, mesmo antes do SLU concluir o processo de
contratação do sistema de informatização.
Foram implantados sistemas de controle de pessoal diariamente na entrada e retorno do trabalho em
campo, impactando substancialmente na redução dos custos dos serviços. Com a aquisição das novas balanças e
contratação prevista para 2016 de sistema informatizado de acompanhamento das coletas este controle será
mais eficaz e o SLU terá um domínio efetivo do controle da prestação dos serviços contratados. Ademais houve
uma grande recessão em especial a partir do segundo semestre de 2015, com baixas muito significativas no

38
índice de emprego no DF inclusive da construção civil que podem ter colaborado também com a redução do
consumo, da geração de resíduos e do valor absoluto de resíduos coletados relativamente a 2014.
A seguir passa-se a detalhar o quantitativo dos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos
realizados no DF.
Os quantitativos dos serviços de coleta, transporte e da varrição são apresentados a seguir:

a - Coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares e de varrição (em toneladas)


ja n fev ma r a br ma i jun Total lote Média
Lote I 37.116 33.831 35.756 30.924 31.545 30.220 199.392 33.232
Lote II 23.096 21.431 22.489 20.258 20.358 19.602 127.234 21.206
Lote III 14.079 13.093 13.569 11.859 12.154 11.557 76.312 12.719

74.292 68.356 71.814 63.041 64.057 61.379 402.938 67.156

40.000

30.000
Lote I
20.000
Lote II
10.000 Lote III

0
jan fev mar abr mai jun

b - Coleta manual e transporte de entulho (em toneladas)


ja n fev ma r a br ma i jun Total lote Média
Lote I 656 964 966 1.055 1.017 982 5.639 940
Lote II 71 264 322 293 323 372 1.645 274
Lote III 73 375 329 375 395 392 1.940 323

800 1.603 1.617 1.723 1.734 1.746 9.223 1.537

1.200
1.000
800
Lote I
600
Lote II
400
Lote III
200
0
jan fev mar abr mai jun

c - Coleta mecanizada e transporte de entulho (em toneladas)


ja n fev ma r a br ma i jun Total lote Média
Lote I 33.091 42.458 40.903 43.391 36.140 30.957 226.940 37.823
Lote II 17.530 16.010 14.624 16.007 11.519 15.207 90.897 15.149
Lote III 16.598 15.534 15.072 16.353 17.302 14.830 95.690 15.948

67.219 74.002 70.600 75.751 64.962 60.994 413.526 68.921

50.000

40.000

30.000 Lote I

20.000 Lote II
Lote III
10.000

0
jan fev mar abr mai jun
39
d - Coleta e transporte dos resíduos sólidos dos serviços de saúde (em toneladas)
ja n fev ma r a br ma i jun Total lote Média
199.899 189.342 191.588 196.597 208.362 196.333 1.182.121 197.020

250.150
200.150
150.150
100.150
50.150
150
jan fev mar abr mai jun

e - Processamento dos resíduos nas Usinas de Ceilândia e Asa Sul (em toneladas)
ja n fev ma r a br ma i jun Total lote Média
NOUCE 16.809 13.434 14.807 14.359 14.835 14.703 88.947 14.824
NOSUL 4.758 4.308 5.647 4.276 3.466 4.176 26.631 4.439

21.568 17.742 20.454 18.635 18.301 18.879 115.578 19.263

20.000

15.000

10.000 NOUCE
NOSUL
5.000

0
jan fev mar abr mai jun

f - Varrição manual de vias e logradouros públicos (em quilômetros)


ja n fev ma r a br ma i jun Total lote Média
Lote I 60.417 56.934 62.644 59.453 59.293 61.403 360.144 60.024
Lote II 25.396 24.844 26.912 25.921 25.876 27.015 155.965 25.994
Lote III 17.772 17.015 18.481 17.773 17.758 18.478 107.277 17.880

103.586 98.792 108.037 103.147 102.927 106.896 623.386 103.898

70.000
60.000
50.000
40.000 Lote I
30.000 Lote II
20.000 Lote III
10.000
0
jan fev mar abr mai jun

g - Varrição mecanizada de vias (em quilômetros)


ja n fev ma r a br ma i jun Total lote Média
Lote I 2.578 2.479 2.501 2.480 1.949 1.456 13.443 2.241
Lote II 494 962 569 863 999 816 4.703 784
Lote III 850 1.059 1.065 888 991 991 5.844 974

3.922 4.500 4.135 4.231 3.939 3.263 23.990 3.998

3.000
2.500
2.000
Lote I
1.500
Lote II
1.000
Lote III
500
0
jan fev mar abr mai jun 40
h - Pintura de meio-fio (em quilômetros)
ja n fev ma r a br ma i jun Total lote Média
Lote I 5 31 170 361 237 345 1.149 192
Lote II - 12 46 288 181 163 690 115
Lote III 3 - 56 223 231 298 811 135

8 43 272 872 649 806 2.650 442

400

300
Lote I
200
Lote II
100 Lote III

-
jan fev mar abr mai jun

i - Transbordo (em toneladas)


ja n fev ma r a br ma i jun Total lote Média
Asa Sul 4.519 4.115 5.426 4.074 3.273 3.950 25.357 4.226
Brazlândia 1.682 1.470 1.368 943 961 957 7.382 1.230
Ceilândia 16.362 13.049 14.069 13.221 13.540 11.700 81.940 13.657
Gama 10.833 10.373 11.130 8.835 8.521 8.637 58.329 9.721
Sobradinho 11.532 9.466 9.966 8.470 8.756 8.925 57.115 9.519

44.928 38.474 41.958 35.543 35.051 34.168 230.123 38.354

20.000

15.000 Asa Sul


Brazlândia
10.000
Ceilândia
5.000 Gama
Sobradinho
-
jan fev mar abr mai jun

7.2. Coleta seletiva de resíduos sólidos secos


a - Coleta Seletiva (em toneladas)
ja n fev ma r a br ma i jun Total lote Média
Lote I 3.000 2.943 3.059 3.331 3.447 3.519 19.300 3.217
Lote IV 1.603 1.320 1.356 1.275 1.364 1.342 8.259 1.376

4.603 4.263 4.415 4.607 4.811 4.861 27.559 4.593

4.000
3.500
3.000
2.500
2.000 Lote I
1.500 Lote IV
1.000
500
0
jan fev mar abr mai jun

NOUCE – Núcleo de Operações da Usina da Ceilândia, NOSUL – Núcleo de Operações da Usina da Asa Sul, NUDEF – Núcleo de
Destinação Final, NUTRI – Núcleo de Triagem e Destinação de Brazlândia.

41
7.2.1.Organizações dos catadores de materiais recicláveis

Todos os resíduos sólidos secos coletados de forma seletiva pelo SLU são encaminhados para as organizações de catadores de materiais recicláveis. Para efeito de
registro apresenta-se a seguir a relação de associações e cooperativas assim definidas por elas mesmas, cujos dados sobre o número de filiados (associados ou cooperados)
foram por elas fornecidos e não confirmados ou atestados pelo SLU. Foi identificado em 2015 um total de 33 organizações de catadores atuando no Distrito Federal. Embora
mantenham a denominação de associações e cooperativas, várias delas não atuam dentro dos princípios do associativismo e do cooperativismo. Em maio de 2016 foi firmado
contrato com 4 organizações de catadores para a coleta seletiva em partes de 5 Regiões Administrativas a saber: BRAZLÂNDIA, CANDANGOLÂNDIA, NÚCLEO BANDEIRANTE,
SAMAMBAIA, SANTA MARIA. Este processo se deu por meio de chamada pública no sitio eletrônico do SLU com a apresentação das regiões, das localidades e das condições
de prestação dos serviços. As organizações de catadores receberam apoio da SEDESTMITH por meio do INESC contratado para apoiar as organizações de catadores do DF
com recursos do Ministério do Trabalho pelo programa Pró Catador. Esta é uma inovação que não se tem conhecimento de precedentes no Brasil.

Quadro 12 – Organizações de catadores

Brasília

Nº Total
Catador
Catadore
es
Instituição Qualificação Endereço Representante Contato e-mail s
Coleta
declarad
Seletiva
os
(6/2016)
Usina do SLU/NUIREL SUL - L4
1 APCORB Cooperativa SUL Marcos 98641-0582/ 99945-3555 renoveapcorb@gmail.com 120
RECICLA
2 BRASÍLIA Associação SGON Q. 05 Lote 23 DL NORTE Roque 99917-2501/ 98562-8447 roquecarmenlucia@gmail.com 63 63
3 ACAPAS Associação SGON Q. 05 Lote 23 DL NORTE Luzia 99679-2406/ 99679-2405/ 99639-8101 elianeborguis28@gmail.com 68 68
Chácara 27 próximo Gar. Senado
4 ACOPLANO Associação Brasília Socorro 98667-9448/ 99165-5775 não possui e-mail para contato 20
5 AGEPLAN Associação UnB próximo a prefeitura Francisco 98170-5587/ 99314-7521/ 98453-5472 ageplan2@hotmail.com 30
6 CRV Cooperativa Q. 02 Cnj. D Varjão Ana Carla 99280-5328/ 99136-6686 / 99314-9130 carla123orges@gmail.com 27 16
98647-8330/ 99636-3498/ 98593-8796/
7 COOPERE Cooperativa Estrutural - Aterro do Jóquei Adriana 99987-1399 cooperativacoopere@gmail.com 140 34
3465-5428/ 99167-5670/ 98484-6882/
8 AMBIENTE Cooperativa Estrutural - Aterro do Jóquei Cláudia 99919-3988 ambienteestrutural@gmail.com 1200 61
ednaldojales@gmail.com;
9 PLASFERRO* Cooperativa Estrutural - Aterro do Jóquei Ednaldo 98571-0538/ 99141-8678 plasferro@gmail.com 60 15
98193-9174/ 98142-0067/ 98480-2330/
10 COORACE Cooperativa Estrutural - Aterro do Jóquei Lúcia 98552-4787 luciaprescoorace@gmail.com 382 29
42
98435-2878/ 98444-5635/ 99697-7173/
11 CONSTRUIR Cooperativa Estrutural - Aterro do Jóquei Conceição 99527-9529 britocatadoresdf@yahoo.com.br 70 59
COOPERNOE
12 S Cooperativa Estrutural - Aterro do Jóquei Alex 98549-9245/ 98154-1768 alexcooperado@gmail.com 200 24
13 COOPATIVA Cooperativa S.I.A Trecho 17 via I 4 lt 1660/1700 Edson 99248-6050 / 99157-5999 não possui e-mail para contato 35
SCIA Q. 09 Cj. 01 Lote 02 Cid. do
14 COORTRAP Cooperativa Automóvel Jeanilson 99652-7783/ 99331-7561/ 99989-3845 não possui e-mail para contato 49
15 RENASCER Cooperativa Cortrap e Torre Digital Fátima 99174-4302/ 99345-8579 (Fátima) fatima33martins@gmail.com 28 28
QR AO Cj. VC AE-atrás C. Bomb.
16 ARCAN Associação Candang. Moises 3301-8681/ 99181-9594 camilamendesfla6@gmail.com 22
SONHO DE Estrutural ao lado da Capital e
17 LIBERDADE* Cooperativa Cortrap Fernando 99693-6465 sonhodeliberdade2014@hotmail.com 30
COPERCOCO SCLN 214, BL A LJ 32/34 ASA
18 ** Cooperativa NORTE Zé Roberto 98592-0455 copercocobsb@yahoo.com.br 49
Flor do
19 Cerrado Cooperativa SMIN Qd. 01 Lote 28 Lago Norte Marcos 99596-2904 não possui e-mail para contato 68
São Sebastião
20 Ecolimpo Cooperativa ADE Pro-DF Conj. 01 Lote 09 Santana 98573-0401 ecovidareciclaveis@gmail.com 20
Paranoá
Recicla Mais
20 Brasil Associação Q. 378 Condomínio Del Lago Cristiane 99575-3378/ 99191-3344 c.pereirabrito@hotmail.com 23
Sobradinho
21 PLANALTO Cooperativa AE Lt 4 e 6 - Distrito SLU Rosival 99870-9359/99838-8151 41 41
22 COOPERDIFE Cooperativa AE Lt 4 e 6 - Distrito SLU Gilmar 99278-1983 catadoresdodf@gmail.com 38 39
Recanto das Emas
AE próximo Q. 301 Cidade dos 98626-5849/99434-9179/ 98431-8921/
23 SUPERAÇÃO Cooperativa Meninos Leda 99965-8313 ledamaria40@hotmail.com 30
AE próximo Q. 301 Cidade dos
24 VIDA NOVA Associação Meninos Adelson 98576-1881 assocvidanova@outlook.com 22
AE próximo Q. 301 Cidade dos
25 RECICLO Cooperativa Meninos Nívia 98497-5269 / 98569-4581 nivia.reciclo@gmail.com 49
Ceilândia
SDMC Q. 4 Lote 40 S. Indústria
26 CATAMARE Cooperativa Ceilândia Antônia 99514-5112/ 99211-9698 antoniamnpr@gmail.com 15 13
RECICLE A Associação/ Cleusimar/Cláu
27 VIDA Cooperativa QNM 28 Md. B Ceilândia dia 3373-1810/ 99991-8490 associacaorecicleavida@gmail.com 60 42
28 APCORC Associação QNP 28 AE Usina do P Sul Paulo 3378-6125/ 99341-1630 apcorc@gmail.com 108
Maria das
29 CATAGUAR Associação QNP 28 AE Usina do P Sul Graças 99229-6594/ 99170-9929 coopercataguar@gmail.com 65
Brazlândia
3 Vila São José Km 01 (Saída p/ 99857-3021/ 98526-9798/ 99238-7067/
0 ACOBRAZ Associação Rodeador) Marcone 3479-1630 geovaniamaria35@gmail.com 25 23
Gama
43
3 Cooperati
1 COOPERFENIX va QI 6 lt 460 S. Indústria - Gama Leste Raimunda 3385-3132/ 98510-4177 cooperfenix.gama@gmail.com 30
Santa Maria
3 R3 (Recicle a Cooperati
2 Vida) va Q. 517 AE Vilany 99180-5497/99233-5816/ 99133-9843 r3cooperativa@gmail.com 16 16
Riacho Fundo II
3 Cooperati
3 100 Dimensão va QN 16, Conj. 5 Lote 2 Sonia 98268-6764 10
* Esta Instituição trabalha prioritariamente com resíduos da construção civil
** Cooperativa que se propõe a trabalhar com côco

44
7.2.2. Logística Reversa de Pneus

O SLU recebeu e recolheu em 7 das suas unidades operacionais de janeiro a junho de 2016, 2717
toneladas de pneus, sendo que a maioria (cerca de 80%) de pneus pequenos com aproximadamente 5 kg cada,
e a minoria (cerca de 20%) de pneus grandes com aproximadamente 47 kg cada. Considerando esta proporção
foram recolhidos, recebidos e destinados à reciclagem no primeiro semestre de 2016 cerca de 446.282 pneus,
sendo 434720 de pequeno porte e 11.562 pneus de grande porte.
. Estes serviços são de responsabilidade dos importadores, fabricantes, distribuidores e comerciantes e
está em discussão com a RECICLANIP representante da ANIP um instrumento legal para que o SLU possa prestar
legalmente este tipo de serviço prestado e implantar as condições adequadas para a sua realização.

Tabela 26 - Massa de pneus recolhidos


Núcleo Regional
Mês Recanto das No trimestre
Gama Brasília Norte Sobradinho Planaltina São Sebastião Paranoá Total
Emas (em t)
Janeiro 112 536 15 35 9 2 6 715
Fevereiro 96 231 220 132 6 2 8 695 1.904
Março 95 310 43 15 7 5 19 494
Abril 103 160 8 16 - - - 287
Maio 38 162 - 45 6 - - 251 814
Junho 44 211 - 9 6 - 6 276
Total Geral Anual 2.717

7.3. Compostagem – produção, doação e comercialização de composto

O sistema de tratamento de resíduos sólidos no Distrito Federal teve início com a inauguração da Usina
de Triagem e Compostagem Dinamarquesa (DANO) em 1963, situada na Avenida L4/AsaSul, com capacidade de
processamento de 100 toneladas por dia. Acompanhando o crescimento da produção de resíduos, essa usina
teve sua capacidade ampliada com a construção de mais duas linhas de processamento em 1972, aumentando
seu potencial para 250 toneladas por dia. Em 1985, foi inaugurada outra Usina de Triagem e Compostagem
Francesa (TRIGA), situada no Setor P-Sul em Ceilândia, com capacidade de processamento de 600 toneladas por
dia.
A última grande modificação no sistema de tratamento de resíduos ocorreu no ano de 2000, com a
reforma e adaptações das instalações e equipamentos das Usinas do P Sul em Ceilândia e na L4 Sul da Asa Sul,
melhorando a eficiência das usinas e aumentando a capacidade de processamento da Usina da Asa Sul, além da
concentração de todo o sistema de compostagem nos pátios da Usina de Ceilândia.
Atualmente as duas unidades encontram-se em funcionamento, sendo que a L4 Sul de forma bastante
precária. A Usina do PSul na Ceilândia vem obtendo uma manutenção razoável de seus equipamentos e tem
melhorado o processo operacional inclusive da compostagem em pátios impermeabilzados.
Houve um esforço no sentido de controlar a quantidade de resíduos processados na usina, evitando
sobrecarga para melhorar os processos de triagem dos resíduos secos para encaminhamento à reciclagem, de
seleção dos resíduos orgânicos para compostagem e sobretudo de reduzir as quantidades de rejeitos, para a
consequente melhoria operacional e redução dos custos. Devido a estas determinações houve redução do
material processado nas usinas e consequentemente maior produção com a comercialização e doação do
composto.

45
Foi publicada em 27/08/2015 uma Instrução Normativa nº 64 elaborada em conjunto com a EMATER
ampliando a quantidade de composto doado para os pequenos agricultores de 30 para 90 toneladas ao ano. Isso
fez com que houvesse uma maior procura pelo material e liberação do pátio de compostagem conforme
demonstrado na Tabela 29. Os rejeitos do processo de compostagem foram utilizados para a cobertura do
maciço do Aterro do Jóquei. Novamente deverá ser alterado o valor da doação com a sua redução visando o
atendimento da demanda que atualmente superou a oferta.
Tabela 27– Produção de composto orgânico (em toneladas)

NOUCE NOSUL TOTAL


Jan 16.809 4.758 21.568
Fev 13.434 4.308 17.742
Mar 14.807 5.647 20.454
Abr 14.359 4.276 18.635
Mai 14.835 3.466 18.301
Jun 14.703 4.176 18.879
NOUCE – Núcleo de Operações da Usina da Ceilândia
NOSUL – Núcleo de Operações da Usina da Asa Sul

Tabela 28– Doação e venda de composto orgânico - Ano 2016 (kg)

Mês Produção Doação Venda Venda (quantidade entregue) Doação + Venda(entregue)


Janeiro 4.209.800 531.810 30 123.120 654.930
Fevereiro 3.476.050 595.180 100 312.620 907.800
Março 3.911.050 304.740 - 65.340 370.080
Abril 3.695.870 481.760 - - 481.760
Maio 3.523.700 1.260.740 - - 1.260.740
Junho 3.939.110 1.593.650 - - 1.593.650
Total 22.755.580 4.767.880 130 501.080 5.268.960
Acumulado do ano 17.486.620

Tabela 29– Venda de composto orgânico (R$)


2010 R$ 23.486,87
2011 R$ 13.007,72
2012 R$ 21.358,22
2013 R$ 17.740,92
2014 R$ 36.591,80
2015 R$ 32.731,08
2016 R$ 2.600,00
Parte substancial do composto produzido é doada para agricultores familiares cadastrados pela Emater

Gráfico 6 – Venda de Composto Orgânico de 2010 a 2015

46
8. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS
O SLU realiza a coleta convencional e seletiva dos resíduos sólidos gerados no DF. A coleta convencional
direciona os resíduos para duas unidades de tratamento, para cinco unidades que realizam o transbordo e
diretamente para o Aterro Controlado do Jóquei. Os rejeitos das unidades de tratamento e dos transbordos
também são destinados ao Aterro Controlado do Jóquei.
A coleta seletiva, que era realizada na totalidade nas Regiões Administrativas, no início de 2015 foi
suspensa em 14 RAs por falta de interesse das empresas prestadoras dos serviços renovarem os contratos. Todo
o material coletado nas demais RAs é direcionado às 14 organizações de catadores cadastradas para este
recebimento.
Visando o encerramento das atividades irregulares existentes no Aterro Controlado do Jóquei, antigo
lixão da Estrutural, o SLU está implantando o Aterro Sanitário de Brasília – ASB, que se situa entre as Regiões
Administrativas de Ceilândia e Samambaia. Para atender ao processo de recebimento, triagem, prensagem,
enfardamento e comercialização dos resíduos, o SLU está propondo a reforma de duas e construção de outras
duas Instalações de Recuperação de Resíduos, e a Secretaria de Meio Ambiente, com recursos do BNDES,
propondo a construção de outras três, além da implantação de uma central de comercialização destes materiais.
Outra opção em análise pelo SLU é a disposição final de parte dos resíduos gerados e coletados na
região norte do DF no Aterro Sanitário situado no município de Planaltina de Goiás. Passa-se, a seguir, a
descrever a unidade de recebimento atual dos resíduos do Aterro Controlado do Jóquei e as medidas tomadas
para a implantação do Aterro Sanitário de Brasília.

8.1. O Aterro Controlado do Jóquei


O Aterro Controlado do Jóquei tem sido utilizado como área para a disposição final dos resíduos no solo
desde a década de 60 e recebe atualmente 100% dos resíduos coletados no Distrito Federal, aproximadamente
2.900 t/d de Resíduos Sólidos Urbanos – RSU e cerca de 6.000 toneladas/dia de Resíduos da Construção e de
Demolição, além de resíduos volumosos, podas e parte das galhadas oriundas da NOVACAP. Excetuam-se os
Resíduos dos Serviços de Saúde, eletroeletrônicos e pneumáticos. Em 2015 o Aterro Controlado do Jóquei
recebeu cerca de 874.585 toneladas de resíduos domiciliares, enquanto nos seis primeiros meses em 2016
414.865 toneladas.
Nesse contexto, os impactos sobre os corpos hídricos tornam-se preocupantes, principalmente diante da
possibilidade de contaminação de águas subterrâneas por chorume por meio da infiltração no solo. Essa situação
é ainda mais crítica, visto que os mananciais da região são frequentemente utilizados pelos habitantes locais e
fazem parte de uma importante bacia hidrográfica do Distrito Federal (a Bacia do Lago Paranoá). Em um futuro
próximo a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – CAESB pretende utilizar água do Lago
Paranoá para abastecimento público do DF.
Ocupando uma área de cerca de 200 hectares, limítrofe à área do Parque Nacional de Brasília, o Aterro
Controlado do Jóquei tornou-se um grande foco de degradação ambiental e um centro de conflito social
motivado pela ocupação no seu entorno por moradias precárias habitadas por catadores de materiais recicláveis,
pessoas sem residência e invasores.
Uma das questões mais polêmicas é quanto à sua localização limítrofe ao Parque Nacional de Brasília e
os impactos ambientais desencadeados pelas águas percoladas. Registra-se ainda a presença de catadores de

47
materiais recicláveis que trabalham sem uma relação formal com o SLU, de forma degradante, sendo vítimas de
inúmeros acidentes, inclusive fatais.
O acesso principal ao Aterro Controlado do Jóquei se dá pela Rodovia EPCL-DF-095/BR-070, conhecida
como Via Estrutural, que liga o Plano Piloto a Taguatinga, dentro do Distrito Federal. O acesso à sua entrada
principal se dá pela Quadra 12 da Cidade Estrutural, onde se encontra uma guarita para o controle de entrada de
veículos carregados. Através da Quadra 5 localiza-se o acesso à entrada administrativa de pedestres e carros de
passeio e utilitários.
A área destinada à implantação e operação do Aterro Controladodo Jóquei tem um formato trapezoidal,
com o vértice do topo triangular apontando, aproximadamente, para o norte geográfico, e é de propriedade da
Terracap em processo de transição para o SLU.

Foto 1 – Vista aérea do Aterro Controladodo do Jóquei – Brasília/DF (Imagem Google - 2014).
Atualmente, existe uma cerca de 6 km em toda a extensão do aterro com manutenção para a reposição
diária que separa a área de disposição dos resíduos de suas adjacências. A oeste do Aterro Controlado do Jóquei
está o córrego Cabeceira do Valo. Entre esse córrego e a cerca que o delimita, existe uma região de chácaras,
com pequena produção de hortifrutigranjeiros. A norte e a leste, o Aterro Controlado do Jóquei faz divisa com o
Parque Nacional de Brasília.
Esse parque, também conhecido como Parque da Água Mineral, é uma unidade de conservação de
proteção integral, constituinte da Reserva da Biosfera do Cerrado, que objetiva a conservação dos recursos
naturais e a implantação de projetos de pesquisa sobre o meio ambiente.
O licenciamento ambiental do Aterro Controlado do Jóquei foi solicitado à antiga Semarh nos autos sob o
nº: 191.000.906/1992. Esse processo está em análise no Ibram e reúne informações gerais sobre o aterro, mas
não há nenhuma licença ambiental concedida.
O Aterro Controlado do Jóquei possui uma central de beneficiamento de resíduos da construção civil –
RCC que se encontrava desativada, uma vez que a área estava ocupada pelos catadores. Após o remanejamento
dos catadores para outra área, a central foi reativada e tem seu funcionamento interrompido sempre que há
problemas de furto de parte dos equipamentos.

48
O Aterro Controlado possui ainda sistemas de drenagem dos líquidos percolados, de gás e drenagem
externa superficial que estão sendo recuperados. Para reduzir os riscos de explosões e incêndios, o aterro está
dotado de uma série de “queimadores de gás”, em que ocorre a combustão dos gases gerados no interior do
aterro.
Apesar de todo o esforço e das melhorias operacionais implantadas, pode-se dizer que a situação do
Aterro Controlado do Jóquei é ainda muito precária e incompatível com o padrão e a importância do Distrito
Federal no contexto nacional.
Gráfico 7- Resíduos aterrados
Resíduos Aterrados 2016
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Total
Resíduos aterrados (T) 79.343 69.318 73.860 64.876 64.950 62.518 414.865

Quadro 13 - Acidentes
Nº DATA NOME ACIDENTE ÓBIDO
1 06/jan Catadora - Valdira da Cruz Freitas Perna prensada ao pegar carona (lesão leve) Não
2 10/jan Gari da Valor - Antonio Pires de Morais Pneu traseiro da carreta passou no pé (lesão leve) Não
Fita de naylon presa à esteira do trator causou ferimento na
3 17/mar Catador - João Vitor Não
perna (lesão leve)

Paralisações

Em 2015 o Aterro Controlado do Jóquei foi fechado por 23 vezes, totalizando 125 horas e 05 minutos.
Nos seis primeiros meses de 2016 houve 12 paralizações totalizando 74h e 55 minhtos de paralização tendo sido
o maior prejuízo no mês de junho correspondendo a 58 horas de fechamento da unidade com enormes prejuízos
operacionais aos Serviços de Limpeza Urbana.
Quadro 14 - Paralisações do Aterro Controlado do Jóquei

Hora do Hora de Tempo total


Data
fechamento abertura fechado
08/jan 8h40 10h20 1h30m
26/fev 14h 16h30 2h30m
26/fev 17h 17h30 30m
15/mar 7h 8h15 1h30m
17/mar 7h 8h 1h
13/abr 2h25 7h 4h35m
13/abr 8h 9h10 1h10m
31/mai 8h 12h 4h
15/jun 8h 11h 3h
24/jun 8h 00h 16h
25/jun 00h 00h 24h
49
26/jun 00h 15h 15h
Total 74h45m
8.2. Aterro Sanitário de Brasília – ASB
O futuro Aterro Sanitário de Brasília, em construção para atender a todo o Distrito Federal, inicialmente
denominado Aterro Sanitário de Samambaia em uma alusão à sua proximidade com aquela Administração
Regional, posteriormente Aterro Sanitário Oeste(ASO) devido à sua localização relativamente ao CORSAP, é hoje
o Aterro Santário de Brasília - ASB. Localizado entre as Regiões Administrativasde Samambaia e de Ceilândia, foi
projetado pela empresa Cepollina Engenheiros Consultores S.A, no ano de 2012. O projeto foi contratado pelo
Programa Brasília Sustentável, vinculado à Agência Reguladora de Águas e Energia do Distrito Federal – Adasa
com financiamento do BID.
A extensão total prevista para o aterro é de aproximadamente 760.000 m² (76 ha), sendo que a área de
interferência para implantação do ASB é de aproximadamente 490.000 m² (49 ha). Esse espaço contempla as
áreas de disposição de rejeitos, 320.000 m² (32 ha), e de apoio administrativo e operacional, o poço de recalque
de chorume para a Estação de Tratamento de Esgoto Melchior, operada pela Caesb, e a área para disposição
emergencial de resíduos de serviços de saúde. Adjacente ao ASB existe uma gleba prevista para a ampliação do
aterro de aproximadamente 600.000 m² (60 ha). Com essas duas glebas, a dimensão total do Aterro Sanitário de
Brasília passa a ser de aproximadamente 1.360.000 m² (136 ha).
O projeto prevê a segmentação da disposição de rejeitos no Aterro Sanitário de Brasília em quatro
etapas. A tabela abaixo sistematiza a área de cada etapa, sua capacidade de recebimento de rejeitos e sua vida
útil estimada.
Quadro15- Etapas da construção do Aterro Sanitário de Brasília no Distrito Federal
Etapa Área (m²) Capacidade (t) Vida Útil (anos)
Etapa 1 110.000 1.872.000 3,1
Etapa 2 122.000 1.990.000 3,2
Etapa 3 88.000 1.596.000 2,6
Etapa 4 – Coroamento - 2.672.000 4,4
Total 320.000 8.130.000 13,3

Para a estimativa da vida útil das etapas foi considerada a demanda mensal média da ordem de 51.000
toneladas de resíduos. Essa estimativa considera, ainda, recalques conservadores da ordem de 20% e peso
específico médio dos resíduos de 1,00 tf/m³, resultando em uma vida útil inicial do empreendimento de
aproximadamente 13,3 anos.
Considerando a capacidade total de recebimento de rejeitos informada no projeto (8.130.000 toneladas)
e a demanda mensal de rejeitos gerada atualmente (75.000 toneladas/mês), a vida útil do aterro seria de
aproximadamente 108 meses, ou seja, nove anos. Ainda considerando essa demanda, a Etapa 1 do Aterro
receberia rejeitos por aproximadamente 25 meses, ou seja, dois anos e um mês. Há p.revisão de inauguração
deste aterro no segundo semestre de 2016

8.2.1. Execução das unidades de apoio

Para a execução do projeto das unidades de apoio operacional e administrativo, bem como das obras de
urbanização da área do Aterro Sanitário de Brasília - ASB, foram celebrados convênios com a Novacap e com a
Caesb para a contratação da execução dos serviços.

50
Quadro 16 - Objeto dos convênios

Convênio Objeto
Cercamento, portões de acesso, barreira vegetal, drenagem pluvial, vias de
001/2012
acesso e retornos na DF 180.
Projeto executivo da estação elevatória e linha de recalque e estação de pré-
002/2012
tratamento de chorume.
Sistema viário interno, drenagem de águas pluviais e projetos executivos das
003/2012
edificações administrativas.
Execução das edificações (prédio administrativo, prédio de apoio/administração,
001/2013
balança, portaria, guarita, oficina e estacionamento das edificações).

Os convênios celebrados pelo SLU com a Novacap e a Caesb não foram executados no tempo
inicialmente previsto e foram aditados e prorrogados e ainda encontram-se vigentes.
Para implantar e operar a Etapa 1 do Aterro Sanitário de Brasília, o SLU lançou em 2014 uma licitação, que
foi vencida pelo consórcio GAE/CONSTRURBAN/DBO.
A Ordem de Serviço (OS) para início das obras foi emitida pelo SLU em 10/09/2014, houve algumas
paralizações e atualmente encontra-se em fase final de conclusão.

9. CUSTOS DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS


RESÍDUOS SÓLIDOS
a– Custo dos Serviços de Limpeza Urbana (R$)
TOTAL POR
JAN FEV MAR ABR MAI JUN PERCENTUAL
SERVIÇO
Varrição manual de vias 9.964.868 9.494.301 10.387.526 9.913.056 9.891.562 10.265.779 59.917.091 47%
Coleta convencional de RSU 6.612.611 6.082.001 6.392.162 5.608.752 5.699.247 5.464.352 35.859.123 28%
Coleta mecanizada de entulhos 1.963.672 2.148.648 2.051.212 2.201.733 1.904.780 1.775.155 12.045.200 9%
Operação do Aterro Controlado do Jóquei 1.809.016 1.580.459 1.684.004 1.479.168 1.480.866 1.425.412 9.458.925 7%
Operação da usina NUSIC 898.800 718.311 791.744 767.765 793.204 791.938 4.761.761 4%
Coleta de resíduos de saúde 293.876 278.355 281.657 289.021 306.317 288.633 1.737.860 1%
Operação da usina NUSIS 267.802 242.446 317.786 240.663 195.075 235.029 1.498.803 1%
Varrição mecanizada de vias 172.361 206.641 185.774 191.505 184.982 155.515 1.096.779 1%
Coleta manual de entulhos 49.306 97.604 98.843 105.115 105.755 107.783 564.405 0,4%
TOTAL MENSAL 22.032.312 20.848.766 22.190.707 20.796.778 20.561.788 20.509.596 126.939.948 100%

51
b – Custo dos Serviços Complementares de Limpeza Urbana (R$)

TOTAL POR
JAN FEV MAR ABR MAI JUN PERCENTUAL
SERVIÇO
Lavagem de vias 160.975 191.945 191.945 179.844 191.945 220.379 1.137.032 3%
Lavagem de monumentos 187.417 192.434 192.434 255.147 192.434 192.375 1.212.242 3%
Catação de papéis 935.569 919.765 900.700 914.233 922.824 955.037 5.548.128 15%
Pintura de meios-fios 6.882 38.870 227.113 769.620 575.006 680.381 2.297.871 6%
Serviços diversos 3.687.723 3.629.397 3.343.720 3.003.525 3.170.784 3.225.162 20.060.311 54%
Remoção animais mortos 70.217 70.217 70.217 70.217 70.217 70.217 421.303 1%
Transferência de resíduos 1.176.630 1.009.162 1.092.615 921.561 913.055 910.215 6.023.239 16%
Compostagem de resíduos 55.034 44.600 57.010 43.480 37.635 51.898 289.657 0,8%
TOTAL MENSAL 6.280.448 6.096.389 6.075.754 6.157.628 6.073.899 6.305.665 36.989.782 100%

c – Custo da Coleta Seletiva (R$)

TOTAL POR
JAN FEV MAR ABR MAI JUN PERCENTUAL
SERVIÇO
LOTE I 589.565 578.252 601.113 654.634 677.365 691.480 3.792.409 73%
LOTE IV 267.683 220.387 226.358 212.927 227.726 224.044 1.379.125 27%
TOTAL MENSAL 857.248 798.639 827.471 867.561 905.091 915.523 5.171.534 100%

52
d. Custo do aterramento dos resíduos (R$)

Mês Custo mensal Custo por tonelada


Janeiro R$ 2.126.849,33 R$ 26,81
Fevereiro R$ 1.898.292,55 R$ 27,54
Março R$ 2.001.836,93 R$ 27,10
Abril R$ 1.797.001,50 R$ 27,70
Maio R$ 1.798.699,19 R$ 27,88
Junho R$ 1.743.244,80 R$ 27,42
TOTAL R$ 11.365.924,30 R$ -
MÉDIA R$ 1.894.320,72 R$ 27,41

10. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DA MASSA DE RESÍDUOS


POR LOTE DE COLETA

10.1. Coleta convencional dos resíduos sólidos


A coleta dos resíduos domiciliares e comerciais dos resíduos da limpeza urbana e pequenos volumes de
entulho são realizados por duas empresas em três lotes.
Percentual Percentual
Empresa Abrangência
Populacional Coleta

Itapoã, Paranoá, Região dos Lagos, Condomínios Contagem, Sobradinho, Sobradinho II, Fercal, Lago Oeste,
Mestre Darmas, Planaltina, Arapoanga, Vale do Amanhecer, Nova Colina, Alto da Boa Vista, Condomínios Grande
Lote I Sustentare 47% 50% Colorado, Brazlândia, Park Way I, Núcleo Bandeirante, Guará I, Guará II, Candangolândia, Colônia Agrícola Águas
Claras, Setor Militar, Cruzeiro, Asa Sul, Sudoeste/Octogonal, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte, Varjão, Taquari,
Mansões do Lago Norte, Torto, Condomínios São Bartolomeu, Condomínios Jardim Botânico, São Sebastião,
Setor Residencial Tororó, Setor Habitacional Dom Bosco, Vila Planalto
Ceilândia, Taguatinga, Riacho Fundo I, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueira, Vila Estrutural, Park Way II,
Lote II Valor Ambiental 29% 32% Parque Sol Nascente
Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo II (2ª etapa), Riacho Fundo II (3ª etapa), Gama, Santa Maria,
Lote III Valor Ambiental 24% 18% Meireles, Água Quente

Percentual Populacional Percentual da massa coletada

18%
24%

47%
50% Lote I
Lote I
Lote II Lote II
32%
29% Lote III Lote III

53
10.2. Coleta seletiva dos Resíduos Sólidos Secos
Percentual da
Empresa População Abrangência
massa coletada
Brasília, Guará, Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal, S.I.A (ATÉ ABRIL/2015) Sobradinho, São Sebastião, Lago
Lote I CGC 15% 53% Sul e Jardim Botânico, Lago Norte, Varjão
Park Way, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Gama, Samambaia, Santa Maria, Recanto das Emas,
Lote II Valor Ambiental 27% 13% Riacho Fundo I, Riacho Fundo II
Sobradinho, Planaltina, Paranoá e Itapoã, São Sebastião, Lago Sul e Jardim Botânico, Lago Norte,
Lote III Quebec 24% 4% Varjão, Sobradinho II, Fercal (ATÉ ABRIL/2015)
Lote IV Valor Ambiental 34% 30% Taguatinga, Brazlândia, Ceilândia, Águas Claras, Vicente Pires, S.C.I.A./Estrutural, Park Way

População Percentual da massa coletada

15%
34% 30%

Lote I Lote I
27% Lote II 53% Lote II
Lote III Lote III
Lote IV 13%
24% Lote IV
4%

O contrato da coleta seletiva do lote III foi interrompido pela empresa contratada Quebec em abril de 2015 e
parte das Administrações Regionais por ele atendida (Sobradinho, São Sebastião, Lago Sul e Jardim Botânico,
Lago Norte e Varjão) passaram a ser atendidas pelo contrato do lote I da CGC, enquanto as RA de Planaltina,
Sobradinho II, Paranoá, Itapoã e Fercal tiveram suas atividades de coleta seletiva suspensas. Em dezembro de
2015 a Valor Ambiental entregou o lote II também sob a alegação de prejuízos financeiros. O SLU contratou em
maio de 2016, para realizarem a coleta seletiva nas áreas comerciais e verticais em 5 RAs, 4 cooperativas para a
coleta seletiva nas áreas comerciais e verticalizadas. O projeto de coleta seletiva se encontra em reformulação de
tal forma a atender inicialmente em todas as RA as áreas que possuem a capacidade de oferecer melhor
qualidade no material disponibilizado para a coleta seletiva. A depender deste resultado obtido com o contrato
com as organizações de catadores o SLU expandirá a coleta seletiva para as demais regiões nesta modalidade.

11. PARTICIPAÇÃO DA LIMPEZA EM EVENTOS DIVERSOS

O SLU atende a diversas demandas para a varrição, limpeza, recolhimento, transporte e destinação final dos
resíduos gerados em vários eventos que ocorrem em todo o Distrito Federal. São eventos de natureza pública,
privada, religiosos, festas institucionais, entre outros.
Em 2015 o SLU realizou a limpeza e remoção de resíduos destinados à triagem ou ao Aterro Controlado do
Jóquei em 271eventos e recolheu 493 toneladas de resíduos. De janeiro a junho de 2016 já foram realizados 316
eventos tendo sido recolhidas 26 toneladas de resíduos, conforme demonstrado no quadro a seguir.
Tabela 31 – Resumo do número de eventos e participantes nos eventos de limpeza.

Culturais Combate a Apoio a ações Total de Metragem Sacos de lixo Viagens


Período Institucional Outros Peso (ton.)
Artísticos dengue outros órgãos eventos varrição (km) gastos realizadas
Janeiro 28 11 4 1 9 53 33 6.950 8.625 471
Fevereiro 71 15 2 4 4 96 56 8.010 3.482 225
Março 36 14 11 14 7 82 140 119.675 7.742 190
Abril 38 14 9 20 9 90 180 14.940 832 167
Maio 71 2 10 9 7 99 41 28.700 1.515 157
Junho 72 1 8 11 11 103 46 13.490 3.810 234
Totais 316 57 44 59 47 523 495 191.765 26.006 1.444

54
12. PARCERIAS: CAMPANHA BRASÍLIA LIMPA: SUA ATITUDE
FAZ A DIFERENÇA

Considerando ser indispensável o envolvimento de boa parte do governo e da sociedade, para o


cumprimento da meta de limpeza e manutenção da cidade limpa, o SLU tem trabalhado em conjunto com
diversos órgãos do governo do DF, com ações correlatas e com representações sociais, visando à racionalização
dos esforços e a maximização dos resultados.
Nesse sentido foram constituídas articulações com 17 secretarias de governo no enfrentamento das
questões relativas à transformação do Lixão do Jóquei no Aterro Controlado do Jóquei, nas atividades ali
exercidas em especial no período em que a Limpeza Urbana do DF se encontrava em situação de emergência.
Foram elas: Secretarias de Estado de Fazenda; de Saúde; da Segurança Pública e Paz Social; de Infraestrutura e
Serviços Públicos do Distrito Federal; do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos
Humanos; de Gestão Administrativa e Desburocratização; da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento
Rural; de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude; do Meio Ambiente; de Gestão do Território e
Habitação do Distrito Federal; a Agência de Fiscalização; o Departamento de Trânsito; agência Reguladora de
Águas, Energia e Saneamento; a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal; assim como das
Polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros, e a Administração Regional da Cidade Estrutural.
Por outro lado diversos órgãos do governo para atingirem suas metas como o processo de derrubadas de
moradias localizadas em situação irregular, a limpeza e reestruturação de áreas das cidades, o combate ao
mosquito Aedes Aegypti, a realização de eventos esportivos, artísticos e culturais, etc., contam com a
colaboração do SLU.
Para o comprometimento de toda a sociedade com uma atitude cidadã na manutenção e conservação da
limpeza das cidades inclusive com atitudes pró ativas no sentido de participar do processo de limpeza e
transformação dos espaços públicos, o SLU buscou parcerias para a gestão dos serviços de limpeza urbana.
Foram estabelecidos diálogos com diversos segmentos para construir uma Brasília limpa e sustentável, em
especial por meio da campanha: Brasília Limpa: Sua atitude faz a diferença.
O estabelecimento destas parcerias se dá, portanto, para melhorar a limpeza da cidade e de cumprir o
estabelecido na Política Nacional de Resíduos Sólidos: redução da geração de resíduos, reutilização, reciclagem, e
disposição final adequada dos rejeitos.
Para isso iniciou o diálogo com diversos segmentos representativos da sociedade em Brasília como a
Associação dos Serviços Municipais de Saneamento Básico - ASSEMAE, representantes dos catadores de
materiais recicláveis, o Sindicato da Indústria da Construção Civil - SINDUSCON, Associação de Shopping
Centers, os blocos carnavalescos, com as lideranças comunitárias visando envolve-las no processo de fiscalização
do cumprimento dos dias e horários previstos para a coleta convencional, entre outros.
A partir do momento que se concretize estas parcerias elas poderão vir a ser formalizadas e ampliadas
para os compromissos assumidos.
Desde o início da atual gestão o SLU promoveu inúmeras rodas de conversas com os catadores, tanto para
a busca de solução para a harmonização da convivência no Aterro Controlado do Jóquei, no cumprimento das
determinações de cercamento da área, do controle do acesso àquelas instalações, à impossibilidade de
convivência de catadores e as máquinas na frente de trabalho, no impedimento de subir nos caminhões para
acesso às instalações, às melhorias com a implantação de locais estratégicos para recebimento dos materiais da

55
coleta seletiva e a retirada do rejeito para o maciço, a impossibilidade de recebimento de alimentos estragados,
na implantação de um local de convivência para a realização das refeições.
Ademais destas articulações, foram realizadas ainda diversos seminários para discussão entre outros da
coleta seletiva, da contratação por serviços prestados, para a melhoria do material da coleta seletiva a ser
entregue para triagem.
Nesse sentido o SLU tem buscado firmar parceria com os diversos representantes dos catadores, para a
construção de um projeto de coleta seletiva e de recuperação dos materiais que possam coadunar nos melhores
resultados possíveis para Brasília como um todo.
Quadro 19– Parcerias para a limpeza urbana com o SLU 2016

Parceiro Objeto
1 Administração de Samambaia, MPDFT, Consórcio Reunião Comunitária em Samambaia
GAE/CONSTRURBAN/DBO, Instituto Federal de
Brasília e Mesa Brasil (FIBRA).
2 Casa Civil Implantação da Coleta Seletiva no Palácio do
Buriti e Anexo.
3 Casa Civil e SETUL Seleção de voluntários para atuação durante as
olimpíadas orientando sobre a coleta seletiva.
4 EMATER e SEEDF Capacitação de Professores e Educadores Sociais
de Brazlândia
5 Fábrica Social e SETUL Fabricação de sacolas ecológicas a partir do
reaproveitamento de banners do revezamento da
tocha olímpica.
6 IBRAM, BRB e SEEDF Atividades de educação na Escola Guariroba de
Samambaia
7 Modelam Consulta de opinião sobre a qualidade dos
serviços do SLU
8 Rádio Cultura Gravação e divulgação de mensagens educativas
sobre a limpeza das ruas e coleta seletiva.
9 SEEDF, Escola da Natureza, ADASA e CAESB Capacitação de Professores (início: 2º
semestre/2016)
10 SETUL, Valor Ambiental, CGC, Sustentare, Instituto Realização da 2ª Corrida “O Gari mais veloz de
Joaquim Cruz, Recicle a Vida e Consórcio GAE- Brasília”.
CONSTRURBAN/DBO
11 SINESP, ADASA, CAESB, NOVACAP e CONLURB Elaboração do Plano de Mobilização Social para
os Planos de Saneamento Básico e de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos do Distrito Federal.
12 Tetra Pak Confecção de imãs educativos
13 UnB (Curso de Saúde Coletiva e Fisioterapia), Capacitação de Cooperativas de Catadores de
TJDFT (Projeto Fênix) e INESC Materiais Recicláveis

13. Modernização Tecnológica na Medição dos Serviços


A meta da Diretoria de Modernização e Gestão Tecnológica - DIGET é tonar o SLU capaz de gerenciar os
serviços prestados e realizar fiscalizações mais eficazes através da tecnologia até 2018. Em busca do alcance
dessa meta, o SLU investiu na equipe de TI e está investindo na aquisição de sistemas que tornem a meta
realidade.
Foram desenvolvidos os seguintes projetos críticos para alcançar o objetivo:

1. Manejo dos Resíduos da Construção Civil: o aterro do Jóquei recebe hoje resíduos da
construção civil de particulares e arca com o custo dessa operação. Além disso, o gasto médio da autarquia com

56
a limpeza de “pontos viciados” – lugares usados para o descarte irregular de resíduos – chega a 20 milhões de
reais por ano.
Ao adquirir o sistema, será possível rastrear o resíduo da sua geração até o descarte, assegurando a
regularidade desse processo. Além disso, será possível identificar e autuar prestadores de serviço de transporte
de resíduos que atuam irregularmente, visando a disposição adequada dos mesmos reduzindo as despesas com a
limpeza dos pontos viciados. O custo do sistema é de cerca de 1 milhão por ano, e a economia para o órgão de
pelo menos 10 milhões por ano, além de melhorar a qualidade do serviço.

2. Sistema de Pesagem Online: o sistema de pesagem online coleta todos os dados de pesagem
dos núcleos de pesagem no mesmo banco de dados, o que torna a medição muito mais confiável e rápida para
os fiscais responsáveis pela operação dessa atividade. Com a pesagem automatizada implantada em todas as
balanças, os veículos ao subirem na balança, serão identificados, pesados e liberados. Isso tornará o sistema
menos vulnerável a falhas humanas. Estão sendo instalados os Links de rádio para conectar os núcleos à sede da
autarquia e adquiridos periféricos capazes de identificar o veículo.

3. Links de Rádio: o link de rádio é para a conexão de todos os núcleos que tenham balança com
a sede do SLU para que as pesagens ali realizadas sejam recebidas no banco de dados da autarquia.

4. Sistema de Rastreamento de Frota e Varrição: o sistema para fiscalização dos serviços de


coleta e varrição consiste em aparelhos GPS instalados em caminhões que realizam essa atividade. Através do
monitoramento via GPS, será possível mensurar a qualidade e a execução do serviço, sendo possível o
pagamento das empresas pelo que efetivamente foi realizado e melhora na qualidade da prestação do serviço à
população.

5. Sistema de Cadastro dos Grandes geradores, transportadores e eventos: Em


cumprimento ao Decreto 37.568, que define que os Grandes Geradores devem se cadastrar junto ao SLU e pagar
pelo aterramento de resíduos em aterro público, está em desenvolvimento pela Diretoria de Modernização e
Gestão Tecnológica sistema para gerir o cadastro de grandes geradores e transportadores particulares. Esse
sistema visa a fiscalização e a cobranças dos resíduos gerados e aterrados pelos Grandes Geradores do Distrito
Federal.

Com o controle do cadastro dos grandes geradores e transportadores, espera-se diminuir a quantidade de
descarte irregular de resíduos que geram grande despesa para o SLU. Além disso, uma vez que implantado, o
custo com o serviço de coleta tende a diminuir, visto que a coleta de grandes geradores deixa de ser
responsabilidade do SLU e passa a ser da iniciativa privada.

Com a implantação de todos os sistemas, o SLU será capaz de gerir todos os seus serviços de forma mais
confiável e segura. Isso se dará através da integração de todos os dados em banco de dados para geração de
relatórios para análise das gerências, pagamentos e acompanhamento pela sociedade, tornando o órgão cada
vez mais transparente e capaz de oferecer serviço de qualidade a população do Distrito Federal.

57
14. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O SLU tem entre as suas atribuições a tarefa de promover e participar de projetos e programas de
orientação e educação ambiental. Essas atividades são desenvolvidas pela Assessoria de Gestão Ambiental
(ASGAM), com objetivo de sensibilizar e conscientizar os cidadãos do DF acerca do descarte adequado dos
resíduos sólidos e da importância da participação da sociedade na manutenção da limpeza urbana.
A ASGAM oferece atividades de Educação Ambiental como: palestras, contação de histórias e
apresentações teatrais com enfoque em resíduos sólidos e coleta seletiva em escolas, instituições públicas e
privadas. Além das visitações guiadas às Usinas de Tratamento Mecânico Biológico da Ceilândia e da Asa Sul, ao
Museu da Limpeza Urbana na Ceilândia, ao Aterro Controlado do Jóquei e nesse ano a inclusão da visita ao
Aterro Sanitário de Brasília situado em Samambaia na divisa com a Ceilândia.
O Quadro a seguir apresenta um resumo das atividades e o publico atendido nas ações realizadas no 1°
semestre de 2016:

Quadro 1 – Atividades de Educação e Mobilização Ambiental

PESSOAS
ATIVIDADE Nº DE AÇÕES
ATENDIDAS
Carnaval 04 600
Palestras 18 1947
Contação de História 04 640
Visitas ao Aterro Jóquei 10 242
Visitas ao Museu Usina PSul /Museu da Limpeza Urbana 06 151
Apresentações Teatrais 14 1445
2°Corrida “O gari mais veloz de Brasília” 01 398*
Escola Guariroba 02 600
Capacitação das Cooperativas 01 40
Reunião comunitária Aterro de Brasília 01 73
Curso de Manejo de Resíduos Escolas da Regional de Ensino Brazlândia 01 25
Total 62 6.161
*Foram contabilizados apenas os corredores que participaram diretamente do evento e que utilizaram os
chips, mas a corrida alcançou todo o público que frequentava o Eixão do Lazer, além do público atingido pelas
mídias espontâneas geradas.

14.1 – ATIVIDADES NO CARNAVAL.


No Carnaval 2016, a ASGAM desenvolveu a campanha Bloco Brasília Limpa, com o objetivo de envolver os
blocos de carnaval de rua, ambulantes e foliões na manutenção da limpeza da cidade durante as festividades. A
campanha contou com reuniões com os blocos de carnaval, desenvolvimento de materiais educativos para
divulgação na internet e redes sociais (Fotos 01 e 02), spot em parceria com a rádio Cultura FM para veiculação
nos eventos, capacitação para cerca de 500 ambulantes e a entrega sacos de lixo para ambulantes e foliões. Ao
final, foram certificados os 8 blocos de carnaval que mais colaboraram com a campanha (Foto 03).

58
Foto 01 Foto 02

Foto 03

14.2 - 2° CORRIDA DE RUA: “O GARI MAIS VELOZ DE BRASÍLIA!”:

A corrida de Rua “O Gari Mais Veloz de Brasília!”, que visa homenagear os garis e chamar a atenção
da população para a limpeza das ruas, chegou a sua segunda edição. Organizada pelo SLU em parceria com a
Secretaria de Esportes, Turismo e Lazer, a corrida teve, além da tradicional categoria GARI, a novidade da
presença do PÚBLICO GERAL com abertura para inscrição de 1000 vagas.
Realizado no Eixão Norte, o evento manteve o percurso de 5 km e contou com outras atividades como:
espaço para doações de tênis destinados ao Instituto Joaquim Cruz, doações de alimentos encaminhados para a
creche Alecrim da cidade Estrutural, exposição móvel do Museu da Limpeza Urbana, mostra de reciclagem de
Isopor® e stand de informações sobre o Aterro de Brasília.
Com premiações para as categorias (feminino e masculino/ GARI e PÚBLICO GERAL), a prova também
manteve seu principal critério de desclassificação, a obrigatoriedade dos atletas de descartarem os resíduos nas
lixeiras (fotos 04 a 8).

59
Fotos 04 a08

OLIMPÍADAS:
14.3 – Brasília cidadã nos jogos olímpicos
Brasília será uma das cidades sede para a modalidade futebol nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e receberá
10 (dez) partidas, sendo, 07 (sete) masculinas e 03 (três) femininas.
O PROGRAMA BRASÍLIA CIDADÃ irá proporcionar serviços com voluntários que ocuparão funções
Fotos 13 a16
estratégicas em diversas áreas, dentre elas a e Coleta Seletiva na qual os candidatos poderão se inscrever por
meio do Portal do Voluntário. O treinamento dos voluntários na área de resíduos será realizado e coordenado
pelo SLU, para capacitá-los para orientação do correto descarte dos resíduos para coleta seletiva.

14.4 - COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA PALÁCIO DO BURITI


Nesse primeiro semestre de 2016 iniciou-se a Coleta Seletiva Solidária no Palácio do Buriti e seu e Anexo.
A convite da comissão responsável pelo projeto, a ASGAM realizou a capacitação de cerca de 60 funcionários da
limpeza (foto 09) direcionadas aos conceitos e técnicas de manejo dos resíduos voltados à coleta seletiva.
Já no lançamento da campanha, o grupo de tetro “Arte Seletiva” apresentou situações cotidianas
relacionadas ao tema (esquete Foto 10) e foram distribuídos panfletos da campanha nos corredores dos 15
andares do órgão. O objetivo era chamar a atenção dos servidores para a campanha e tirar dúvidas sobre o
correto descarte dos resíduos.

60
Fotos 09 e 10

14.5. RECICLAGEM NOTA 10!


Para contribuir com a gestão de resíduos das escolas do DF, a ASGAM instituiu o programa “Reciclagem
Nota 10!”. Com objetivo de apoiar a implantação e manutenção da coleta seletiva nas escolas, o projeto
apresenta um conjunto de atividades de educação ambiental, para a sensibilização e mobilização da comunidade
escolar.
Nesse sentido, a Assessoria atuou em conjunto com a Secretaria de Educação em dois projetos nesse
semestre: a formulação do curso de Gestão Sustentável da Água e dos Resíduos Sólidos para professores, por
meio da Escola de Aperfeiçoamentos dos Profissionais e Educação (EAPE) e em parceria com CAESB e ADASA
com início no segundo semestre; e, em parceria com a EMATER e a Regional de Ensino de Brazlândia, realizou o
curso “Hortas Urbanas e Manejo de Resíduos Sólidos”, com 25 inscritos entres professores e educadores sociais.
O curso contou com oficinas e visitas guiadas à Unidade de Processamento dos Resíduos do Psul e à Área de
Trasbordo de Brazlândia. O curso abordou temas sobre resíduos sólidos e dicas de como implantar a coleta
seletiva nas escolas.

14.6 CAPACITAÇÃO DAS COOPERATIVAS DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS

O SLU assinou contrato com quatro cooperativas de catadores de materiais recicláveis (Foto 11) para a
retomada da Coleta Seletiva em cinco Regiões Administrativas que estavam com o serviço suspenso: Santa Maria
(Cooperativa R3), Núcleo Bandeirante e Candangolândia (Cooperativa Renascer), Samambaia (Cooperativa
Recicle a Vida) e Brazlândia (Cooperativa Acobraz).

Foto 11

61
A ASGAM em parceria com o Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), com o Projeto Fênix do
Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT), a UnB de Ceilândia e a Cooperativa Recicle a Vida, realizou a
capacitação para a prestação dos serviços contratados para cerca de 40 catadores com intuito de garantir uma
melhor prestação dos serviços de mobilização porta a porta e coleta. .
A capacitação ocorreu nos dias 30 e 31 de maio, e contou com dinâmicas, oficinas, simulação de
abordagem porta a porta com o grupo de teatro Arte Seletiva e simulação de coleta em Taguatinga (Fotos 12 a
15). A Assessoria também desenvolveu a logomarca do Programa de Coleta Seletiva Inclusiva juntamente com o
material gráfico para a confecção de panfletos e imãs, uniformes e envelopamento dos caminhões.

Fotos 12 a 15

14.7. ATERRO SANITÁRIO DE BRASÍLIA


 Escola Guariroba:

Em atendimento à condicionante da licença de operação do Aterro Sanitário de Brasília, o SLU está


construindo as novas instalações para a Escola Classe Guariroba, que se situava na área de influência
do futuro Aterro. Durante as obras da nova escola, os alunos foram remanejados para um local
Fotos 13 a16
provisório na Administração de Samambaia.
Para melhor acolhimento dos alunos, pais e professores, a ASGAM realizou algumas atividades de EA
que envolveram a comunidade escolar. Previamente, foi realizada a instalação de um jardim de flores
e pneus reaproveitados (Foto 16). Para a recepção no novo espaço, realizou-se um evento inaugural
com uma série de atividades educativas, tais como: oficinas de sustentabilidade, de
reaproveitamento de materiais, fabricação de papel reciclado, apresentação teatral e contação de
história (Fotos 17 a 21).

62
Fotos 16 a 21

 Reunião comunitária:

No dia 30 de junho, o SLU realizou uma roda de conversa com a comunidade de Samambaia em
conjunto com a Administração da cidade para esclarecimentos a respeito da inauguração e operação do Aterro
Sanitário de Brasília.
A reunião contou com uma apresentação das principais informações desde a concepção do projeto,
obras, licenciamentos até a futura operação, ou seja, quando o Aterro já estiver recebendo os rejeitos. O evento
teve a participação de 73 moradores das quadras 800 e 1000 de Samambaia, situadas próximas à obra do
Aterro, que puderam tirar dúvidas acerca das obras e funcionamento do Aterro Sanitário de Brasília.
Durante a reunião, foi realizada uma consulta de opinião com os presentes a respeito da utilização do
espaço após o término da operação do Aterro Sanitário de Brasília: “O que você gostaria que fosse realizado na
área do Aterro Sanitário de Brasília após seu encerramento?”. O resultado pode ser observado no quadro a
seguir.

Quadro 2 – Consulta de opinião: fechamento do Aterro de Brasília

Ação Quantitativo
Cobrir com grama para um parque ou praça 17
Minerar e retirar o lixo e destinar o local para outra atividade 02
Área de manejo de resíduo (compostagem, manejo de gases e chorume) 04
TOTAL DA RESPOSTA DA ENQUENTE 23

15. RECEITAS E TLP


O Serviço de Limpeza Urbana, para custear suas despesas, tem como recursos as seguintes fontes:

100 – Ordinário Não Vinculado

114 – Taxa de Limpeza Pública (TLP)

220 – Diretamente Arrecadados (Preços Públicos)

420 – Diretamente Arrecadados – Exercício Anterior

63
217 – Alienação de Bens Móveis

417 – Alienação de Bens Móveis – Exercício Anterior

Os recursos da Fonte 114 são oriundos da Taxa de Limpeza Pública, que foi instituída pela Lei Ordinária
Federal nº 6.945, de 14 de setembro de 1981, e consolidada no Distrito Federal por meio do Decreto nº 16.090,
de 8 de novembro de 1994, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de 29 de novembro de 1994. Toda a
arrecadação era repassada ao Serviço de Limpeza Urbana. Após a publicação da Lei 4.285, de 26 de dezembro
de 2008, que trata da reestruturação da Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal
(Adasa/DF), 3% (três por cento) da arrecadação anual da Taxa de Limpeza Pública (TLP) passou a integrar a
receita da Adasa, segundo o inciso VII do artigo 32.
Os recursos da Fonte 220, atualmente, são provenientes das receitas pela venda do composto orgânico
produzido pelas Instalações de Recuperação de Resíduos (IRR) do Serviço de Limpeza Urbana, conforme Decreto
nº 15.639, de 13 de maio de 1994, e pelas cópias xerográficas, de acordo com a Portaria SGA nº 62, de 7 de
novembro de 1995.
Os recursos da Fonte 217 são de receita de capital, que tem como procedência o leilão de bens móveis e
que se encontram amparados pelo inciso V do artigo 134 da Lei Orgânica do Distrito Federal.
Os recursos das Fontes 420 e 417 são receitas apuradas por meio de superávit financeiro em exercício
posterior ao da sua origem, referente à Fonte 220 e 217.
Com relação à Fonte 100, são repassados para despesas de custeio da Autarquia pela Secretaria de
Estado de Fazenda para complementar os recursos das Fontes 114, 220 e 217, que não são suficientes para
manutenção de suas atividades.

EVOLUÇÃO DA RECEITA DA TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA - FONTE 114


2005 2006 2007 2008 2009 2010
60.457.462,85 67.477.330,40 89.260.199,00 88.899.388,98 90.503.558,73 98.620.587,56
114-LIMPEZA PÚBLICA 2011 2012 2013 2014 2015 2016
106.351.621,97 113.585.231,56 133.964.473,00 130.782.508,70 145.753.320,00 155.527.079,00

Historicamente a taxa de Limpeza Pública tem arrecadado um valor bastante inferior à execução dos
serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos. Em 2015 o valor executado para a coleta, manejo,
transbordo, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos foi de R$ 178.130.235,00, enquanto

64
o valor arrecadado na TLP foi de R$ 144.913.853,41, 19% a menos, com parte desse valor arrecadado
referente ao pagamento de anos anteriores. A previsão de apurar até R$ 155.527.079,00 em 2016.
Tabela 32 – Taxa de Limpeza Urbana no DF
Prevista/lançada Realizada Pagto. LOA
2011 109.851.837,00 106.351.621,97 97% 106.779.837,00
2012 118.369.170,00 113.585.231,56 96% 114.818.094,00
2013 146.515.189,00 133.964.472,63 91% 142.119.733,00
2014 144.906.750,00 130.748.508,70 90% 140.559.548,00
2015 149.822.727,00 144.913.853,41 97% 127.868.045,00
2016 160.337.194,00 49.227.584,71 31% 155.527.079,00
* Os valores de 2016 são referentes ao primeiro semestre

Tabela 33 – Valores das fontes


Valor
Fonte %
JAN FEV MAR ABR MAI JUN
100 R$ 39.198.576,48 R$ 33.966.996,86 R$ 38.820.985,59 R$ 38.760.075,73 R$ 26.234.009,06 R$ 15.165.176,90 74%
114 R$ 3.644.188,35 R$ 6.922.394,69 R$ 5.453.577,23 R$ 1.715.905,00 R$ 14.395.241,35 R$ 27.447.687,07 23%
220 R$ 2.695,98 R$ 170,00 0,001%
420 R$ 18.657,00 0,01%
217 0%
417 0,0%
Descentralização R$ 1.000.000,00 R$ 2.070.791,00 R$ 3.000.000,00 R$ 1.800.000,00 3,0%
Total R$ 43.842.764,83 R$ 42.960.182,55 R$ 44.277.258,80 R$ 43.476.150,73 R$ 42.429.250,41 R$ 42.631.520,97 100%

16. RESUMO DE NOTÍCIAS VEICULADAS NA MÍDIA

No que diz respeito à cobertura da mídia foram registradas no ano 946 matérias cobrindo ações de
limpeza urbana. Destas 345 reclamavam dos serviços (mesmo daqueles cuja responsabilidade não é do SLU),
196 cobriram ações elogiosas e 405 foram neutras, apenas se referindo às atividades do SLU. Essa quantidade
corresponde a aproximadamente 3 matérias diárias ou 79 mensais. Considerando ser os serviços de limpeza
urbana atinentes a toda a população há grande interesse dos usuários dos serviços e da mídia no
acompanhamento de sua prestação.

Quadro 21 – Resumo das notícias de 2016


Janeiro Fevereiro Março
Negativas Positivas Neutras Negativas Positivas Neutras Negativas Positivas Neutras
Mídia
20 21 24 0 21 69 1 7 40
Impressa e
Abril Maio Junho
Eletrônica
Negativas Positivas Neutras Negativas Positivas Neutras Negativas Positivas Neutras
1 14 27 4 11 14 12 25 44

Negativas Positivas Neutras


Total
38 99 218

65
Negativas Positivas Neutras Total
2015 345 36% 196 21% 405 43% 946
2016* 38 11% 99 28% 218 61% 355
* Primeiro semestre de 2016

Comparativamente a 2015 houve uma redução neste primeiro semestre de 2016 do percentual de
noticias negativas, um acréscimo percentual da positivas e das neutras.

17. OUVIDORIA

Atualmente, a Ouvidoria do SLU utiliza o Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública – TAG para o
controle diário das manifestações, cedido pelo Governo da Bahia ao Governo do Distrito Federal. Além de
atender e prestar orientações ao público nos serviços de ouvidoria definidos na Lei Distrital nº 4.896/2012, a
Ouvidoria/SLU trabalha para fornecer informações sobre a efetividade dos serviços prestados, bem como
propor melhorias.
O horário de atendimento da Ouvidoria/SLU é das 8h às 18h, pelo telefone 3213-0153.

Gráfico do comportamento das demandas (vermelho) resolução (verde) em 2016.

66
Resumo de demandas da ouvidoria em 2016:

A Ouvidoria do SLU em conjunto com a Diretoria de Limpeza (executora de 97% das demandas)
melhorou para 18 dias em média o prazo de atendimento das manifestações, contra os 36 dias obtidos em 2015
no mesmo período. Segue tabela do quantitativo de atendimento relacionado por assunto:

18. CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES

O SLU, dentro do que foi definido no Planejamento Estratégico do Governo de Brasília, e no da própria
autarquia, reconhece a necessidade de constante atualização do conhecimento de seus servidores e de outros
atores estratégicos para a gestão dos resíduos sólidos urbanos no DF. Nesse sentido, implantou o projeto de
capacitação interna e estimula a participação dos seus servidores e colaboradores em eventos externos que
abordam a temática de resíduos sólidos urbanos. São realizadas palestras quinzenais com temas que são
julgados importantes e votados pelos participantes.
Por votação direta, os servidores elegeram o nome desse evento de capacitação como “VEM SABER” e, dos
auditórios onde essas atividades são realizadas, na sede em auditório com 50 lugares “ESPAÇO DO SABER” e no
Núcleo Regional de Brasília, na Asa Sul com 150 lugares, “USINA DO SABER” onde também se encontra uma
usina de processamento dos resíduos.

67
Quadro 22 – Capacitações realizadas em 2016
Capacitação 2016
Dia Mês Tema Instrutores Presentes Público
Servidores do SLU e
17 FEVEREIRO 1. Planejamento Estratégico Diretoria SLU 67
convidados
2. Recuperação dos Custos de Marcos Montenegro Servidores do SLU e
1 35
Limpeza Urbana do DF (NOVACAP) convidados
3. Importância da Ouvidoria e
Servidores do SLU e
20 MARÇO Apresentação da Carta de Bruno Marques 53
convidados
Serviço
4. Transparência do SLU e Servidores do SLU e
30 Heliana Kátia 54
Relatório de Atividades 2015 convidados
Equipe de
5. Controle e Prevenção do Aedes Educadores em Servidores do SLU e
6 45
Aegypti Saúde/DIVAL/SES/ convidados
Governo de Brasília
6. Olhares sobre o Manejo dos
Heliana Kátia e Paulo Servidores do SLU e
13 ABRIL Resíduos Sólidos Urbanos: 60
Celso convidados
Desafios e Oportunidades
Heliana Kátia, Jaira
7. Olhares sobre o Manejo dos
Puppim, Andrea Servidores do SLU e
27 Resíduos Sólidos Urbanos: Coleta 52
Portugal e Francisco convidados
Seletiva
Mendes
Maria Isabel, Bruno Servidores do SLU e
11 8. Leis de Acesso a Informação 42
Braga e Hostílio Neto convidados
MAIO
Dalembert de Barros Servidores do SLU e
25 9. Agricultura Urbana 76
Jaccud convidados
Rubens do Amaral,
José Jacinto, Luiz Servidores do SLU e
1 10. Fiscalização 54
Maciel e Ednilson convidados
Cordeiro
JUNHO Felipe Costa e Ramon Servidores do SLU e
15 11. Aterros: Ouro Verde 61
Baptista convidados
22 12. Metodologia 5S Emanuell Henrique 82 Servidores do SLU
13. Compostagem e uso de Servidores do SLU e
29 Marcos Maia 48
Compostos convidados

Palestras Participantes Média


13 729 56

19. DESTAQUES 1º SEMESTRE DE 2016

A seguir são apresentados os destaques das atividades do SLU ocorridas no primeiro semestre de 2015.

Janeiro

6 mil pessoas celebram a chegada do novo ano no Museu da República

Cento e vinte garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) trabalharam metade do início das festividades até o
fim e o restante após o encerramento. No total, 7.550 toneladas de lixo foram recolhidos no Museu da República, na
Prainha, em locais próximo à Ponte JK e à Concha Acústica.

68
SLU auxilia no combate ao Aedes aegypti

O governo de Brasília criou um Plano de Ação para o


Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti, que
reúne as diretrizes do Executivo para garantir o controle
epidemiológico. São ações desenvolvidas por vários grupos de
atuação em todo o Distrito Federal. O Serviço de Limpeza Urbana
(SLU) integra a força-tarefa com outros órgãos, além das Forças
Armadas para combater focos do mosquito transmissor dos vírus
da dengue, zika e chikungunya.

Áreas de descarte de lixo viram jardins e atraem moradores de Santa Maria

Entulhos dão lugar à grama e às britas. Caixas de


papelão são substituídas por flores. E o que era lixo se transforma
em jardim. Assim é o projeto Santa Maria Mais Florida,
desenvolvido pela administração regional em parceria com a
população e com o Serviço de Limpeza Urbana. Foram
revitalizadas cinco áreas, antes usadas irregularmente como
descarte.

Fevereiro

Carnaval em Brasília reuniu quase 900 mil foliões

Pelo menos 893 mil foliões saíram às ruas de Brasília das


19 horas do dia 5 de fevereiro às 3 horas do dia 10 de fevereiro
de 2016. Nas festas pré-carnaval, o público estimado foi de 200
mil.
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) contou com 2.976
garis. Divididos em três turnos, durante e após os blocos, eles
recolheram 176,5 toneladas de lixo durante os dias de
celebração, incluindo os eventos de prévia. No ano passado, a

69
autarquia recolheu 110 toneladas de resíduos, mas o número refere-se apenas aos quatro dias do feriadão.

Certificados da campanha Bloco Brasília Limpa são entregues

Cerimônia ocorreu na manhã desta quinta-feira (25) no


Palácio do Buriti. Avaliação teve ajuda dos garis e dos foliões.
Organizadores de eventos carnavalescos de rua que se
empenharam para garantir a limpeza durante os dias de festa
receberam, na manhã desta quinta-feira (25), os certificados da
campanha Bloco Brasília Limpa. A cerimônia de entrega ocorreu
no Palácio do Buriti com a presença do governador de Brasília,
Rodrigo Rollemberg, e da diretora-geral do Serviço de Limpeza
Urbana (SLU), Kátia Campos.

Posse dos Conselheiros CORSAP-DF/GO

Na tarde do dia 03 de fevereiro de 2016, na sede do


CORSAP-DF/GO, foi realizada a Solenidade de Posse dos
Conselheiros do Consórcio Público de Manejo dos Resíduos
Sólidos e das Águas Pluviais, eleitos na Conferência Regional
realizada nos dias 22 e 23 de outubro de 2015, os Conselheiros
exercerão um mandato de 02 (dois) anos, a contar da data de
posse até 02 de fevereiro de 2018, em conformidade com o § 7º
do Art. 57 do Estatuto do Corsap-DF/GO.

Concluída retirada de resíduos no Torre Palace Hotel

Nesta quarta-feira (17), último dia da operação, SLU


recolheu 2 toneladas de entulho na área externa do prédio
abandonado.
Terminou nesta quarta-feira (17) a operação de limpeza
na área externa do Torre Palace Hotel, no Setor Hoteleiro Norte.
Seis garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheram do
local 2 toneladas de entulho, como garrafas, galhos de árvores e
móveis.

Abril

Bombeiros militares capacitam garis e catadores para prevenção de incêndios

Estudantes da Universidade de Brasília (UnB), catadores de material reciclável e garis do Serviço de Limpeza
Urbana (SLU) assistem a aulas do curso de capacitação do Corpo de Bombeiros Militar durante esta semana. O objetivo
da parceria entre a autarquia e a corporação é formar uma brigada voluntária de incêndio no aterro controlado do
Jóquei, na Estrutural, para diminuir número de ocorrências no período da seca.
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Contratada consultoria para ajudar na elaboração de plano de saneamento básico

Em 18 de abril de 2016, foi assinado o contrato, no valor de R$ 3.381.583,89, para consultoria especializada
que apoiará o governo na elaboração do Plano Distrital de Saneamento Básico. O documento está previsto nas Leis
Federais nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, e nº 12.305, de 2010, e auxiliará o poder público no planejamento para
soluções de curto, médio e longo prazos para o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, os resíduos sólidos e
a drenagem urbana.

Maio

Passagem da tocha olímpica no DF

O SLU programou ações de limpeza para a passagem


da tocha no DF, realizado em 3 de maio de 2016. Foram
intensificados os serviços de varrição de avenidas, limpezas de
monumentos, catação, pintura de meio-fio e disponibilização de
lixeiras.

SLU faz testes para reduzir barulho na coleta

Caminhões e contêineres deverão ser adaptados após


publicação de instrução normativa
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) fez nesta quinta-
feira (5) o terceiro teste para minimizar ruídos nas coletas com
caminhões compactadores e contêineres de lixo. A prova ocorreu
na Usina de Tratamento Mecânico Biológico de Ceilândia.

Recadastramento de servidores

O SLU realizou do dia 9 de maio a 8 de junho de 2016, o recadastramento dos servidores lotados da sede da
autarquia. No período de 9 de junho a 8 de julho foi a vez dos cedidos para outros órgãos.

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O objetivo da iniciativa foi atualizar os dados, traçar o perfil do servidor, adequar o servidor na melhor lotação,
além de promover a melhoria da qualidade dos serviços prestados pela autarquia. A próxima etapa do recadastramento
é atualizar os dados dos servidores no Sistema Único de Gestão de Recursos Humanos (SIGRH).

SLU e Secretaria do Esporte celebram Dia do Gari com corrida de rua

A segunda edição da Corrida de Rua “O Gari mais Veloz


de Brasília” foi realizada neste domingo (15), em comemoração
ao Dia do Gari, celebrado em 16 de maio. O Serviço de Limpeza
Urbana (SLU) e a Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer
promoveram o evento no Eixão, altura da 103/203 Norte. A
iniciativa contou com a participação de 950 inscritos.

SLU, Adasa e Sinesp apresentam regulamentação para grandes geradores

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Agência Reguladora


de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) e
Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinesp) se
reuniram, nesta quarta-feira (18), com entidades de classe para
apresentar a minuta do decreto regulamentador da Lei nº
5.610/2016, que trata sobre a responsabilidade dos grandes
geradores de resíduos sólidos.

Junho

Conlurb empossa seis conselheiros

No último dia (28), o Serviço e Limpeza Urbana (SLU)


deu posse a seis novos membros do Conselho de Limpeza
Urbana (Conlurb) que representarão a sociedade civil. O evento
foi prestigiado pelo novo secretário de Infraestrutura e Serviços
Públicos, Antônio Raimundo Coimbra. Na reunião foram
apresentadas as diretrizes da autarquia, a Carta de Serviços ao
Cidadão e os dados sobre o andamento das obras do Aterro
Sanitário de Brasília.

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Modelam divulga resultado da 1ª Pesquisa de opinião do SLU

Dado consta de pesquisa sobre os serviços prestados


pelo Serviço de Limpeza Urbana, divulgada nesta quarta-feira
(29).
Cinquenta e oito por cento da população que não conta
com coleta seletiva na região em que vive faz a separação dos
resíduos (secos e orgânicos). É o que aponta pesquisa de opinião
sobre a qualidade dos serviços prestados pelo Serviço de Limpeza
Urbana (SLU), apresentada na tarde desta quarta-feira (29), na
Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Modelam).

Relatório da Análise Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito Federal – 2015

Em junho de 2016, foi publicado o Relatório da Análise


Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito Federal –
2015. O estudo, realizado pela equipe técnica da Diretoria
Técnica do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal
(SLU/DF), contou com o apoio das demais Diretorias do órgão e
colaboradores das empresas prestadoras de serviço de limpeza e
coleta. A proposta foi realizar a caracterização gravimétrica dos
resíduos sólidos urbanos que são coletados pelo SLU/DF, por
meio da análise da coleta seletiva e da coleta convencional.

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Lista de Leitores
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