Project o

REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO DE ECONOMIA DE LUANDA
ÁREA DE FORMAÇÃO - ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS
TRABALHO DE FIM DO CURSO

ÁREA DE CONTABILIDADE
Teresa Neto – Tutora
Luanda, 2023/2024
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO DE ECONOMIA DE LUANDA
CURSO DE CONTABILIDADE E GESTÃO
PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL - PAP

TEMA
RELATÓRIO E CONTAS
ESTUDO DE CASO: MAVICAPO, LDA
Grupo nº 08
Turma: CT
Turno: Regular
Aprovado pela coordenação de PT e PAP

____________________________________
O Coordenador
Luanda, 2023/2024
Relatório e Contas [2023/2024]
INTEGRANTES DO GRUPO
Nome: Jorge Catombissa Pascoal Casimiro

Cargo: Coordenador
Nº de telefone: 934941641
Email:jorgecasimiro935@gmail.com
Nº de processo:36337
Nome: Clementina Luísa Nambule Domingos
MMMCargo: Coordenadora Adjunta
Email:uisadomy@gmail.com
Nº de processo: 41154
Nome: Vírginia Patrícia Eduardo Francisco
Cargo: Vogal
Email:patriciaeduardofrancisco07@gmail.com
Nº de processo: 36381
Nome: José Rodrigo Pongolola Mendes
Cargo: Vogal
Email: josepongololamendes@gmail.com
Nº de processo:36340
Nome: Geraldo Mavinga Tuma
Cargo: Vogal
Email:mavingatuma@gmail.com
Nº de processo:
Curso de Contabilidade e Gestão a

ÍNDICE
EPÍGRAFE..........................................................................................................................................I
DEDICATÓRIA................................................................................................................................II
AGRADECIMENTOS....................................................................................................................III
SIGLAS/ABREVIATURAS………………………………………………………………………IV
LISTAS DE FIGURAS.....................................................................................................................V
LISTAS DE ESQUEMAS...............................................................................................................VI
LISTA DE TABELAS....................................................................................................................VII
LISTA DE ANEXOS....................................................................................................................VIII
RESUMO............................................................................................................................................1
ABSTRACT…………………………………………………………………………………………2
INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………………..3
ESTRUTURA DO TRABALHO………………………………………………..............................3
1. Delimitação do tema…………………………………………………………………………...3
2. Justificação do tema....................................................................................................................3
3. Problema de pesquisa..................................................................................................................3
4. Hipóteses.....................................................................................................................................3
5. Objectivo de estudo.....................................................................................................................4
5.1. Objectivo geral...................................................................................................................4
5.2. Objectivo específico...........................................................................................................4
6. Metodologia................................................................................................................................4
CAPÍTULO I FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA……………………………………....................5
1.1. Empresa, conecito, objectivo, finalidade....................................................................................5
1.2. Classificação da empresa............................................................................................................5
1.3. Contabilidade, conceito e seus objectivos..................................................................................6
1.3.1. Funcões e caracteristicas das informações contabilística...............................................7
1.3.2. Princípios da contabilidade............................................................................................7
1.3.3. Ducumentações mais utilizados para os registos contabilisticos...................................8
1.4. Património...................................................................................................................................9
1.4.1 Massas patrimoniais……………………………………………………………………10
1.4.2 Factos patrimoniais……………………………………………………………………...10
1.5. Amortização..............................................................................................................................11
Curso de Contabilidade e Gestão b

1.5.1 Cálculo da quota de depreciação…………………………………………………...….11

1.5.2. Critério de determinação das quotas de depreciação ou amortização…………………..12
1.5.3. Métodos de amortizações……………………………………………………………...13
1.6. Contas e suas regras de movimentação……………………………………………………….13
1.7. Razão, lançamentos e seus tipos...............................................................................................14
1.8. Inventário e sua classificação....................................................................................................14
1.9. Balanço conceito, classificação e objectivo..............................................................................16
1.9.1 Objectivo e equação do balanço………………………………………………………...16
1.10. Balancete seu conceito e classificação......................................................................................17
1.11. Apuramento de resultados.........................................................................................................17
1.12.Demonstração de resultados e seus objectivos…………………………………………18
1.12.1. Classificação da estruturada demonstração de resultado...…………………...……….18
1.13. ANEXO AO BALANÇO E A DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (NOTAS ÀS
CONTAS).................................................................................................................................18
CAPÍTULO 2 ESTUDO DE CASO MAVICAPO, LDA...................Erro! Marcador não definido.
Curso de Contabilidade e Gestão c

EPÍGRAFE
” Só há uma maneira de atravessar um deserto, caminhando .Não tente correr, nem ouse
parar”
BRANDÃO,2015
Curso de Contabilidade e Gestão I

DEDICATÓRIA
Dedicamos este projectos a nossos pais pelo apoio e confiança que tiveram em nós durantes
todo esse trajecto, dedicamos também este projecto à nós mesmos e a todos que directa ou
indirectamente contribuíram para a realização e termino deste projecto.
Curso de Contabilidade e Gestão II

AGRADECIMENTOS
Agradecemos, primeiramente a Deus pai todo poderoso pelo fôlego de vida e por nos ter
permitido chegar até ao término deste projecto e por todo conhecimento adquirido. Agradecemos
aos nossos pais pela aposta e investimento que têm nos dados durante a nossa fase de formação, a
nossa tutora Teresa Neto pela paciência que tem tido ao nos transmitir os seus conhecimentos.
Agradecemos também a todos os professores que tivemos e por terem nos ajudado a terminar
esta fase média, aos membros do grupo pela dedicação e contribuição que deram na realização deste
projecto.
Curso de Contabilidade e Gestão III

SIGLAS/ABREVIATURAS
MAVICAPO,LDA – firma criada com a junção das inicias dos sócios;
IRT – Imposto sobre rendimento do trabalho;
ISL – Imposto sobre o lucro;
LDA – Limitada;
VA- Valor de Aquisição
VR- Valor Residual
A – Activo
ANC – Activo Não Corrente
AC- Activo Corrente
P – Passivo
PNC – Passivo Não Corrente
PC – Passivo Corrente
SL – Situação Líquida
SLMA – Situação Líquida Activa
SLP – Situação Líquida Passiva
SLN – Situação Líquida Nula
CP – Capital Próprio
LIFO – Last In First Out
FIFO – First In First Out
CUMP – Custo Médio Ponderado
DRE – Demonstração de Resultado do Exercício
Va – Valor Amortizar
Vr – Valor Residual
Curso de Contabilidade e Gestão IV

LISTAS DE FIGURAS
LISTAS DE ESQUEMAS
Esquema 1- Organigrama
Curso de Contabilidade e Gestão V
Curso de Contabilidade e Gestão VI

LISTA DE TABELAS
TABELA 1- Subscrição e realização
TABELA 2- Modelo de um razão
TABELA 3- Equação fundamental de do balanço
TABELA 4- Balanço inicial
TABELA 5- Lançamentos
TABELA 6- Balancete de verificação
Curso de Contabilidade e Gestão VII

LISTA DE ANEXOS
Anexo 1- Organograma
Anexo 2- Constituição de sociedade
Anexo 3– Balanço Inicial
Anexo 4– Folha de Salário
Curso de Contabilidade e Gestão VIII

RESUMO
Este projecto tem como tema “Relatório e Contas” e após diversas reflexões surgiu a seguinte
problemática ”Qual é a necessidade do Relatório e Contas na empresa”.
É imprescindível a elaboração do Relatório e Contas porque deste documento surgem elementos
que influenciam todo processo de tomada de decisões.
Sendo que, Relatório e Contas é um documento que reflete a estrutura económica e financeira de
uma empresa, cujo objectivo é de fornecer informações que permitam a correcta avaliação de
desempenho da empresa e constituí uma oportunidade para explicar aos diversos interessados sobre
as prioridades estratégicas do exercício.
Curso de Contabilidade e Gestão 1

ABSTRAT

INTRODUÇÃO
Este expediente apresenta um estudo detalhado sobre os diversos factos ocorrentes numa
empresa que podem destabilizar ou melhorar seu funcionamento, neste trabalho abordaremos sobre
Relatório e Contas e os seus componentes quanto documento, desde já precisamos referir que
Relatório e Contas é um documento que reflete a saúde estrutural de uma empresa.
Portanto, para que o Relatório e Contas seja feito é necessário que a empresa registe todas
as ocorrências para o melhor controlo das suas operações ,quer seja com fornecedores, clientes,
Estado e as demais operações devem ser registados em documentos contabilísticos que mais a frente
abordaremos.
No entanto, vamos fazer uma demonstração de como o Relatório e Contas é feito num caso
prático com a empresa que criamos denominada MAVICAPO,Lda .O nosso trabalho está dividido
em duas partes ,onde a primeira parte é teórica e abordaremos tema como ,empresa e contabilidade
em contextos gerais ,e na segunda parte vamos demonstrar como é elaborado o Relatório e Contas.
ESTRUTURA DO TRABALHO
1. Delimitação do tema
O presente trabalho delimitou-se a elaborar o relatório e contas da emprresa MAVICAPO,Lda

localizada na província de Luanda, município de Luanda no exercício económico de 2023 ,visando
reter informações que levam a perceber erros e possibilita evidenciar mais facilmente o desempenho
da empresa.
2. Justificação do tema
O tema do trabalho é Relatório e Contas por ser base fundamental do curso de Contabilidade e
Gestão. por iMsso é necessário que se estude detalhadamente os seus componentes para avaliar a
saúde financeira da empresa.
3. Problemática de pesquisa
Diante de todos os factos surge a seguinte questão: Qual é a necessidade do Relatório e Contas na
empresa?
4. Hipóteses
Qual é a necessidade do Relatório e Contas na empresa?

1. Evidenciar informações precisas, que levam os utentes a perceber a realidade económica e
financeira da empresa.
2. Possibilita melhor acentuação na tomada de decisões e no alcance dos seus objectivos.

5. Objectivo de estudo
5.1. Objectivo geral
Como elaborar o Relatório e Contas.

5.2. Objectivo específicos
 Demonstrar o património da empresa MAVICAPO,Lda.
 Apurar os resultados para saber qual é a situação líquida da empresa MAVICAPO,Lda.
 Elaborar o relatório e contas da empresa MAVICAPO,Lda.
6. Metodologia
Na elaboração do trabalho de fim do curso é necessário recorrer a algumas pesquisas em

relação aos objectivos para que se prevê a saúde financeira e económica da empresa .Este estudo
leva a abordagem quantitativa como foco a elaboração do Relatório e Contas da empresa
MAVICAPO,Lda.

CAPÍTULO I FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
1.1 Introdução, conceito, objectivo e finalidade
A empresa é uma instituição de extrema relevância no mundo actual, está presente

irradiando os efeitos no dia-a-dia de todos os seres humanos, seja de forma directa ou indirecta, mas
sempre trazendo reflexos diários na vida de todos.
Diante do cenário da economia actual, podes dizer que a empresa tem grande importância
no meio social pois o equilíbrio de uma sociedade em última instância depende de três grandes
factores, governo, família e a empresa. É importante realçar que o desenvolvimento de uma
sociedade depende da actividade empresarial.
Etimologicamente o termo empresa deriva do latim “prehensus” que significa “empreender
,praticar”. Empresa é uma unidade básica de produção de bens e serviços onde se combinam os
factores, capital e trabalho tendo em vista determinados objectivos.
No entanto, a empresa não visa exclusivamente na obtenção de lucros, a empresa no
mercado é muito mais alargada definindo finalidades diversas que vão desde a finalidade
económica à finalidade sociais que permitem o reconhecimento do meio que estão inseridos.
Finalidade Económica da empresa- A empresa utiliza os seus trabalhadores para
transformarem bens e serviços que satisfazem as necessidades dos consumidores, e a esta actividade
chamamos de produção que é o principal objectivo da empresa.
Finalidade sociais da empresa-A empresa para além dos seus objectivos económicos têm
objectivos sociais que constitui a atribuição de um salário ao trabalhador que lhe permite ter um
poder de compra para satisfazer as suas necessidades.
1.2 Classificação da empresa
As empresas classificam-se em :
• QUANTO A FORMA DE PROPRIEDADE DO SEUS CAPITAL :
Empresas Estatais;
Empresas Privadas;
Empresas Mistas.
• QUANTO A SUA FORMA JURÍDICA :
Empresa em Nome Individual;
Empresas Cooperativas;
Sociedades :
Sociedade Anónimas;
Sociedade por Comandita.
• QUANTO A SUA NDIMENSÃO OU TAMANHO :

Micro Empresas;
Pequenas Empresas;
Médias Empresas;
Grandes Empresas.
• QUANTO A SUA FUNÇÃO ECONÓMICA :
Empresas Comerciais:
Retalhistas;
Grossistas.
Empresas Industriais:
Empresas Transformadoras.
Empresas de Prestação de Serviços.
• QUANTO AO SECTOR DE ACTIVIDADE
Sector Primário;
Sector Secundário;
Sector Terciário.
1.3 Contabilidade, conceito e seus objectivos
O estudo da Contabilidade é bastante antiga, pois desde os tempos mais antigos o homem
sempre se preocupou em controlar sua riqueza. A palavra Contabilidade é de origem francesa
”Comptabilité” que utilizava-se para designar a arte de escriturar as contas.
A Contabilidade é a ciência que se destina a registar, controlar e interpretar os fenómenos
ocorridos no património das entidades, com o objectivo de fornecer informações e orientar as
entidades sobre o estado desse património e suas variações.
O objecto de estudo da contabilidade é o património das entidades, sendo o património o
conjunto de bens ,direitos e obrigações.O património sobre o qual se exerce a administração
económica no sentido da sua produtividade em seus dois aspectos, estático e dinâmico.
O património pode ser estático quando apresenta aspectos económico e financeiro. E pode
ser dinâmico quando apresenta variações sofridas pelo património.
A contabilidade tem como finalidade fornecer informações aos seus utentes, por meio do
registo, controle e interpretação dos eventos que alteram qualitativamente e quantitativamente, o
património das entidades as informações fornecida pela contabilidade permitem a realização de
CONTROLE e PLANEAMENTO.
1.3.1 Função da contabilidade e características das informações contabilística

A contabilidade tem como funções as seguintes:

• Função de registo;
• Função de Controlo;
• Função de Avaliação;
• Função de Previsão.
As informações fornecidas pela contabilidade serão úteis na medida que satisfazerem os
seguintes requisitos:
• Relevância : A informação deve fornecer um elemento de resposta a uma questão e
orientar a acção, isto é a contabilidade deve ser organizada em função das necessidades previsíveis
nos utilizadores da informação contabilística.
• Oportunidade : A informação deve ser fornecida no momento oportuno pois caso
contrário será mais do que inútil.
• Verificabilidade : A informação deve ser aquela que seria obtida pelos indivíduos
qualificados que trabalham independentemente uns dos outros ,porque se pelos exames feitos com
os mesmos dados ou informação cada qual chegasse a estimativa ou conclusões diferentes as
correspondentes informações seriam perfeitamente inúteis.
• Objectividade : As informações não deverão ser influenciadas pelo factor de ordem
pessoal.
• Quantificação : A informação deve ser quantificável, traduzida em números,
geralmente, representativos de unidades monetária ,mas algumas vezes em unidades
físicas .Sabendo que uma informação qualitativa corre risco de ser diferentemente interpretada por
cada utente.
1.3.2 PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
Os princípios da contabilidade constituem as premissas básicas acerca de como essa
ciência trata e reflecte os eventos que alteram o património das entidades, em tese ,nenhuma norma
expedida que trate de matéria contabilística pode contradizer os Princípios de Contabilidade.
São Princípios da Contabilidade :
• O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
Reconhece o Património como objecto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial,
a necessidade da diferenciação de um Património de outro, independentemente de pertencer a uma
pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade.
• O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e

,portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do património levam em conta esta
circunstância.
• O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
Este princípio refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes
patrimoniais para produzir informações integras e tempestivas.
A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação
contabilística pode ocasionar a perda da sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação
entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.
• PRINCÍPIO DO REGISTO PELO VALOR ORIGINAL
O Princípio do Registo pelo Valor Original determina que os componentes do património
devem ser inicialmente registados pelos valores originais das transições, expressos em moeda
nacional.
• PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
Determina que os efeitos das transições e outros eventos sejam reconhecidos nos período a
que se referem ,independentemente do recebimento ou pagamento. Este princípio pressupõe
também a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas.
• PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O Princípio da Prudência determina a doação do menor valor para os componentes do
ACTIVO e do menor para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente
válidas para a qualificação das mutações patrimoniais que alterem o património líquido.
1.3.3 DOCUMENTOS MAIS UTILIZADOS PARA OS REGISTOS CONTABILÍSTICO
Nas operações com Bancos :
• Ordens de transferências;
• Talão de guia de depósitos;
• Cheques;
• Extractos de conta;
• Avisos bancários (Bordereaux).
Nas operações com o caixa :
• Entrada de caixa;
• Saída de caixa;
• Recibo.

Nas operações de compra e venda :

• Nota de encomenda;
• Guia de entrega;
• Guia de remessa;
• Factura (Venda a prazo ou a crédito);
• Factura-Recibo;
• Nota de preço;
• Recibo
1.4 PATRIMÓNIO
A palavra património vem do Latim “patrimonium” junção da palavra “pater” que significa
Pai e da palavra “monium” que significa Recebido.
Por tanto em sua origem, o termo estava ligado a ideia de herança, ou seja, património se
relacionava com tudo aquilo deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos.
Embora existam várias definições de património, podes defini-lo como sendo o conjunto
de bens, direitos e obrigações pertencente a uma pessoa física ou jurídica, singular ou colectiva,
num determinado momento.
O Património pode ser :
• Património Tangíveis – São aqueles que possuem características físicas.
Exemplo: Automóveis, Imóveis ,etc .
• Património Intangíveis – São os elementos abstractos ou seja, não possuem
características físicas.
Exemplo: Dívida a pagar ou à receber.
O QUE SÃO BENS , DIREITOS E OBRIGAÇÕES ?
BENS, é o conjunto de elementos patrimoniais que pertencem a entidade e no momento de
sua inventariação encontram-se em posse da própria entidade.
DIREITO, representa o poder de receber ou de recompensar alguma coisa em benefício da
própria entidade, isto é, recurso da entidade em posse de terceiros.
OBRIGAÇÕES, são os bens que se encontram em nossa posse mas pertence a terceiros,
aparecem no património como valor a pagar.
Os elementos patrimoniais podem ser reunidos em grupos que desempenham a mesma
função económica ou financeira ,constituindo o que chamamos de massas patrimoniais gerais.
Existem três (3) massas patrimoniais gerais ,elas são :
• ACTIVO (A) – são os valores positivos constituído pelos bens e direitos, que
caracterizam uma vontade de acção económica para prossecução dos objectivos propostos.
ACTIVO= BENS + DIREITOS

• PASSIVO (P)– são os valores negativos constituído pelas obrigações.
PASSIVO= OBRIGAÇÕES
• SITUAÇÃO LÍQUIDA (SL)– refere-se a diferença entre activos e passivos, é
portanto, a expressão monetária do valor do património correspondendo a fortuna da unidade
económica.
SITUAÇÃO LÍQUIDA= ACTIVO + PASSIVO
1.4.1 MASSAS PATRIMÓNIAIS PARCIAIS
a) MASSAS PATRIMÓNIAIS PARCIAIS DO ACTIVO
O activo divide-se em duas grandes massas à destacar :
• ACTIVO FIXO OU IMOBILIZADO (ANC)
Classe que inclui todos elementos com carácter de permanência na empresa ,não se destina
ser vendido ou transferido. Elas se destinam a assegurar e auxiliar o funcionamento da empresa
(ACTIVO NÃO CORRENTE).
• ACTIVO CIRCULANTE (AC)
Inclui dos elementos renováveis, esta ainda divide-se duas que são:
Activo Realizável, são os elementos que se podem transformar em disponível ,ou seja, é
tudo aquilo que resulta das actividades, e as dívidas que tem a receber de clientes.
Exemplos: Existência e créditos(à terceiros).
Activo Disponível, corresponde o dinheiro existente nos cofres da referida entidade,
depositados no banco ou aplicados em negociações.
b) MASSAS PATRIMÓNIAIS PARCIAIS DO PASSIVO
O passivo divide-se em duas grandes massas, estas são :
• PASSIVO NÃO CORRENTE (PNC) ,classe que inclui as dividas à pagar num prazo
superior a um ano.
• PASSIVO CORRENTE (PC), classe que inclui as dívidas a pagar num prazo inferior
a de um ano.
1.4.2 FACTOS PATRIMONIAIS
O património de uma empresa não se mantem estático ao longo do tempo porque está
sujeita a uma contínua transformação que pode ser motivada por duas espécies de acontecimentos,
normais(são as operações correntes, tais como ,compras ,pagamentos, etc) e extraordinários
(incêndios ,roubos, etc).

Sendo assim, factos patrimoniais são todas as operações e acontecimentos que implicam
qualquer alteração ou variação na composição no valor do património.
Os factos patrimoniais classificam-se em:
• FACTOS PERMUTATIVOS OU QUALIFICATIVOS
É provocado por operações que apenas modificam a composição do património mas não o
seu valor ,ou seja, são factos que alteram o património.
Exemplo: Compra de mercadoria, pagamentos de uma dívida ,aquisição de edifícios,etc.
• FACTOS MODIFICATIVOS OU QUANTITATIVO
São provocados por operações que modificam não só a composição do património da
entidade mas também o seu valor (implicando alteração na situação líquida).
Exemplo: Venda de mercadoria com lucro, venda de um móvel por um preço inferior ou
superior ao apresentado no património (neste caso são modificativos todas as operações que
originem lucro ou prejuízo).
1.5 AMORTIZAÇÕES
É um processo de extinção de uma divida através de pagamento periódicos, que são
realizados em função de um planeamento ,de modo que cada prestação corresponde à soma do
reembolso do capital ou do pagamento dos juros do saldo devedor, podendo ser reembolso de
ambos.
1.5.1 CÁLCULO DA QUOTA DE DEPRECIAÇÃO
Quotade amortização, é a redução do valor sofrido pelo imobilizado em determinado
momento.
Para cálculo da quota de amortização ou depreciação devem ser conhecidos previamente
dois elementos:
• Valor Amortizar(Va), é o montante que resulta da diferença entre o valor inicial e do
valor seu valor residual.
Valor inicial, é o custo do imobilizado no momento de sua aquisição, este custo de
aquisição varia de acordo com as circunstância em que a empresa adquiriu o bem.
Se o bem foi adquirido a terceiros o custo de aquisição é igual ao valor de compra
acrescido de todas as despesas adicionais necessárias.
Se o bem foi fabricado na própria empresa o custo de aquisição será igual ao custo de
fabricação dos mesmos elementos.

Valor Residual(Vr), é o valor a qual se espera vender o bem, uma vez determinada a sua
utilização pela empresa, porém trata-se de um valor subjectivo e ,portanto, sujeito a erros.
Resumindo, VALOR AMORTIZAR=VALOR INICIAL-VALOR RESIDUAL
• Período da duração do bem, a determinação deste período é feita antecipadamente as
vezes tal período é conhecido no momento de aquisição do bem.
Generalizando temos:
VALOR AMORTIZAR=(VALOR INICIAL-VALOR RESIDUAL)/(VIDA ÚTIL DO
BEM)
1.5.2 CRITÉRIOS DE DETERMINAÇÃO DAS QUOTAS DE DEPRECIAÇÃO OU
AMORTIZAÇÃO
Os critérios estão divididos em dois grandes grupos:
• CRITÉRIO RÍGIDOS
Em que o factor tempo é considerado determinante no cálculo do valor da quota de
depreciação/amortização, ou seja, é quando desde o momento da aquisição do bem se fixam as
quotas de amortização de exercício a exercício.
• CRITÉRIO ELÁSTICOS
É quando as quota de amortização são fixadas no final de cada exercício.
Dos vários critérios possíveis apenas faremos referência a dois critérios rígidos por serem
os mais usados, estes são:
1º O método das QUOTAS CONSTANTES: Consiste em repartir, equitativamente, a
massa a amortizar pelos diferentes períodos de reintegração . Assim, as anuidades sucessivas de
reintegração são iguais.
A quota de amortização (Qi) obtém-se:
Qi= (Vo-Vr)/N
Onde:
Vo- Valor de aquisição.
Vr- Valor residual.
N- Vida útil do bem
Para cada bem susceptível de amortização, pode-se construir uma quadro de amortização
que representa o valor da depreciação sofrida pelo bem, exercício a exercício.
2º O método das QUOTAS DEGRESSIVAS: neste método, a quota de amortização é
maior nos primeiros anos de vida útil do bem que nos outros. O método encontra a sua justificativa
no princípio de que o consumo do bem é geralmente maior na primeira parte da sua utilização, uma
vez que é nesta fase que o bem se deteriora menos e os custos de manutenção são menores.
Este método é pouco utilizado e é mais fácil a sua utilização prática.

1.5.3 MÉTODOS DE AMORTIZAÇÕES
Método Directo, neste método a conta de custo joga directamente com a conta de
imobilização corpóreas ou incorpóreas.
Método Indirecto, neste método a conta de custo não joga directamente com a conta de
imobilização, mas indirectamente através de uma conta regularização do activo.
1.6 CONTA E SUAS REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO
É um conjunto de elementos patrimoniais com característica específica e comuns ou
semelhante expressos em unidades de valor.
Antes de partimos para abordagem principal daremos uma noção de DÉBITO, CRÉDITO
E SALDO.
DÉBITO, implica dizer que vamos inscrever um determinado valor no lado esquerdo da
conta.
CRÉDITO, significa inseri um valor no lado direito da conta.
SALDO, é a diferença entre débito e crédito, ou seja, o saldo permite encontrar o equilíbrio
da conta.
Regras de movimentação do ACTIVO : as contas são debitadas pelos valores iniciais e
pelos aumentos e creditadas pelas diminuição ou saída de extensão.
D(+) ACTIVO C(-)
Aumentos de valores Diminuição de valores
Regras de movimentação do PASSIVO : as contas são creditadas pelos valores iniciais e

pelos aumentos e debitadas pelas diminuição.
D (- ) PASSIVO C( + )
Diminuição de valores Aumentos de valores
Regras de movimentação das contas de PROVEITO : as contas de proveitos são creditadas

sempre que se obtém um proveito e debitadas pelas transferências nas contas de resultados no fim
do exercício e devoluções.

Regras de movimentação das contas de CUSTO : as contas do custo são debitadas sempre
que a empresa suporta um custo e creditadas pelas transferência nas contas de resultado no fim do
exercício e devolução.
1.7 RAZÃO,LANÇAMENMTOS E SEUS TIPOS
Serve para escriturar os movimentos de factos de todas as operações do diário, ordenando
por débito e crédito, o razão de forma de .
Entende-se por lançamento contabilístico o registo das operações em livros próprios
(DIÁRIO, RAZÃO e outros ).
São partes importantes do lançamento contabilístico, data, o título ou cabeçalho, o
histórico e a sua importância.
De acordo com o número de contas a movimentar classificam-se os lançamentos em 4
fórmulas:
• Lançamentos de 1ª fórmula : 1 DÉBITO equivale a 1 CRÉDITO.
• Lançamento de 2ª fórmula : 1 DÉBITO equivale a vários CRÉDITOS.
• Lançamento de 3ª fórmula : Vários DÉBITOS equivale a 1 CRÉDITO.
• Lançamento de 4ª fórmula : Vários DÉBITOS equivale a vários CRÉDITOS.
Existem 6 tipos de lançamentos em contabilidade ,estes são:
1º LANÇAMENTO DE ABERTURA: É o registo de valores iniciais com contas enquanto
a abertura de escrita.
2º LANÇAMENTO CORRENTES: São lançamentos diários ou lançamentos feitos dia-a-
dia.
3º LANÇAMENTO DE ESTORNO: Tem como objectivo rectificar as omissões,
duplicações ou erros cometidos nos lançamentos efectuados.
4º LANÇAMENTO DE REGULARIZAÇÃO: visa a rectificar o saldo das contas ,estes
lançamentos é efectuado no fim de cada exercício económico.
5º LANÇAMENTO DE ENCERRAMENTO: efectua-se depois dos apuramentos de
resultados.
6º LANÇAMENTO DE REABERTURA: registam no início do exercício económico os
valores iniciais das contas e que correspondem aos saldos finais do exercício anterior.
1.8 INVENTÁRIO E SUA CLASSIFICAÇÃO,SISTEMA DE INVENTARIAÇÃO
O inventário é o arrolamento de todos os elementos patrimoniais( bens, direitos e
obrigações) pertencente a uma entidade jurídica com a indicação de preços, quantidade e valores ,e
isso é obtido através de contagens.

O inventário classifica-se em:

 QUANTO À ORDEM:
INVENTÁRIO SIMPLES ,quando os seus elementos se apresentam indiscriminadas sem
menor preocupação de ordem ou selecção.
INVENTÁRIO CLASSIFICADO, quando os elementos activos e passivos aparecem
separados e agrupados nas respectivas contas obedecendo à uma ordem.
 QUANDO AO CONTEÚDO E EXTENÇÃO:
INVENTÁRIO GERAL, é quando nele estão inscritos todos os elementos patrimoniais da
empresa em determinado momento.
INVENTÁRIO PARCIAL, quando apenas são listados determinados elementos da
empresa.
 QUANTO À APRESENTAÇÃO:
INVENTÁRIO ANALÍTICO, é quando além do título das contas neles são apresentados
todos os seus elementos e devidamente valorizados.
INVENTÁRIO SINTÉTICO, quando nele apenas surgem as contas integrantes com
respectivo título e extensão.
 QUANDO À ÉPOCA DE REALIZAÇÃO:
INVENTÁRIO INICIAL, quando realizado no inicio da actividade da empresa.
INVENTÁRIO ANUAL, realizado anualmente com carácter obrigatório e referido a 31 de
Dezembro, este inventário de extrema importância para elaboração de outro documento de grande
importância o Balanço.
INVENTÁRIO EXTRAORDINÁRIO, realizado devido a ocorrências anormais e
inesperadas ,tal como, assaltos, mudanças de instalações, substituições dos responsáveis.
INVENTÁRIO FINAL, só se realiza se a empresa deixar de existir.
QUANTO À SUA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA:
INVENTÁRIO VERTICAL, quando os elementos patrimoniais do activo situam-se por
cima do passivo.
INVENTÁRIO HORIZONTAL, quando os elementos patrimoniais do activo situam-se a
esquerda e do passivo a direita.
O sistema de inventariação de uma empresa pode ser:
• PERMANENTE, quando permite saber em qualquer momento as quantidades e
valores das existência em armazém e os resultados obtidos.
• INTERMINENTE, este sistema apenas dá a conhecer os montantes das existências
depois de uma contagem física e assim apurar os resultados.
1.9 BALANÇO,TIPOS DE BALANÇO

É um instrumento contabilístico que reflecte a situação económica e financeira da empresa,
onde os seus pontos fortes e fracos são evidenciados.
Ou ainda, é demonstração estática que tem por finalidade apresentar qualitativamente e
quantitativamente a posição patrimonial da empresa.
Existe dois tipos de balanço, estes são:
• BALANÇO SINTÉTICO, é uma alternativa estética para a representação do balanço
patrimonial de uma empresa, a qual as informações são representadas de forma resumida.
BALANÇO ANALÍTICO, evidencia todas as contas e operações patrimoniais ou não, de
modo a transparecer com clareza a situação empresarial detalhando-a integralmente.
O balanço pode ser classificado em:
• O BALANÇO QUANTO À SUA DISPOSIÇÃO CLASSIFICA-SE EM :
1º Balanço Vertical: consiste em que o activo é seguido do passivo e este antecede a
situação líquida.
2º Balanço Horizontal: consiste no mapa com duas colunas em que na coluna da esquerda
representa-se o activo e na coluna da direita escreve-se o passivo e a situação líquida.
• O BALANÇO QUANTO AO MOMENTO DE ELABORAÇÃO CLASSIFICAM-
SE EM:
1º Balanço de fundação: é elaborado no acto de fundação da empresa.
2º Balanço inicial: é elaborado no inicio de cada exercício económico da empresa.
3º Balanço ordinário: é aquele que é elaborado num espaço de tempo indeterminado.
4º Balanço extraordinário: é aquele que é feito quando acontece uma irregularidade na
empresa.
5º Balanço final: é feito no final de cada exercício económico.
6º Balanço de liquidação: é aquele que é elaborado no acto de extinção da empresa.
1.9.1 OBJECTIVO E EQUAÇÃO DO BALANÇO
O objectivo do balanço ´de apresentar de forma qualitativa e quantitativa a posição
patrimonial e financeira da empresa num determinado período.
A equação fundamental do balanço representa a relação entre Activos, Passivos e Capital
próprio.
ACTIVO = CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO
ACTIVO – PASSIVO = CAPITAL PRÓPRIO
Sendo:
SLA= A>P ;Situação líquida activa.
SLP=A<P; Situação líquida passiva

SLN=A=P; Situação líquida nula.
1.10 BALANCETE,CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO
O balancete de verificação é uma demonstração contabilística que deve ser elaborada
periodicamente, no mínimo, mensalmente.
É uma demonstração contabilística no qual são relacionadas todas as contas contabilística
com os saldos em determinada data, o balancete tem como finalidade verificar se os lançamentos
foram efectuados de forma correcta, permitindo avaliar a correcção dos saldos das contas . O nível
de detalhamento das contas está relacionado com a necessidade de seus utentes, ou seja, com sua
finalidade.
Os balancetes classificam-se em:
• Balancete Mensal;
• Balancete Trimestral;
• Balancete Anual.
Devido ao momento de elaboração o balancete pode ser :
1º Balancete inicial; é realizado com base nos primeiros apuramento efeitos após a
subscrição e realização do capital.
2º Balancete de verificação: é feito após a realização dos lançamentos afim de saber se eles
foram feitos de forma correcta.
3º Balancete de rectificação: é realizado após as rectificações realizadas dos saldos das
contas que não correspondem a realidade.
4º Balancete de apuramento de resultado: é feito após o apuramento de resultado onde são
incluídas as contas do activo e do passivo e também as contas de gestão e de resultados.
5º Balancete final : É aquele levantado após o apuramento de resultado, onde se encontram
as contas do activo, passivo e as contas de resultado, que servem para a elaboração do balanço final.
1.11 APURAMENTO DE RESULTADO
No final de cada exercício social as entidades deve apurar o resultado de sua actividade.
Neste momento as entidades saberão se suas actividades geraram lucros ou prejuízo no exercício
findo.
O apuramento de resultado é uma rotina contabilística que consiste em confrontar os
valores das receitas, custos e despesas a fim de calcular o lucro ou prejuízo gerado num
determinado período.

Na contabilidade o apuramento de resultado é feito pelas classes 6, 7,8. Apurar significa

fazer transferência de valores de uma conta para outra, classe 6 ,este transfere para classe 8 no lado
direito da conta (crédito), e a classe 7 este é transferido na classe 8 no lado esquerdo (débito).
Para o apuramento de resultado as contas de despesas e de receitas devem ser encerradas
(zeradas) em contrapartida de uma conta transitória denominada apuramento de Resultado do
Exercício (ARE) e somente as contas patrimoniais( contas do activo, passivo e património líquido)
permanecem, no início do exercício seguinte, com os mesmos saldos do encerramento do exercício
anterior.
1.12 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO E SEUS OBJECTIVOS
A demonstração de resultado é uma demonstração dinâmica e de preparação obrigatória
pelas empresas. As receitas e as despesas constante da conta de apuramento de resultado do
exercício são apresentada na demonstração de resultado de forma resumida, padronizada e
estruturada ,permitindo que os utentes das informações contabilísticas compreendam o resultado das
actividades-Lucro líquido do exercício ou Prejuízo do exercício-apurado pela empresa no exercício
social findo.
A demonstração de resultado é um relatório cujo objectivo é fornecer o resultado líquido
do exercício tento como base os proveitos e custos das empresas, é apresentado de uma forma em
que os proveitos subtraem os custos gerando um lucro ou prejuízo.
A demonstração de resultado é de extrema importância na avaliação de desempenho da
empresa e da eficiência dos seus gestores em obter resultado positivo, sendo o lucro o objectivo
principal da empresam.
1.12.1 CLASSIFICAÇÃO DA ESTRUTURA DE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
A demonstração de resultado classifica-se de duas forma:
• DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO POR NATUREZA
É aquele que apresenta os resultados das operações de uma empresa durante um
determinado período em que os custos e perdas assim como os proveitos e ganhos são classificados
de acordo com a sua natureza.
• DEMONSTRAÇÃO DE RESULTA DO POR FUNÇÕES
É a demonstração financeira que apresenta os resultados das operações de uma empresa em
que os custos são classificados de acordo com suas funções.
1.13 ANEXO AO BALANÇO E A DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (NOTAS ÀS
CONTAS)
O anexo ao balanço é uma demonstração financeira cuja as principais características são:
 Desenvolver e comentar rubricas ao balanço e a demonstração de resultados.
resultados, e que são úteis para quem analisa as contas.

As principais informações constantes nos anexos
1. Método de cálculo em moeda estrangeira;
2. Crédito e debito em moeda estrangeira;
3. Movimento e ocorrência em conta activo não corrente;
4. Relação nominal dos investimentos financeiros em outras empresas;
5. Valor global das dívidas de cobranças duvidosas.
Notas ao balanço
Activo não corrente
4-Imobilizados corpóreos;
5-Imobilizados incorpóreos;
6-Investimento em subsidiarias e associadas;
7-Outros activo financeiros;
9- Outros activos não correntes.
Activo corrente
8-Existências;
9-Contas a receber;
10-Disponibilidades;
11-Outros activo correntes.
Capital próprio
12-Capital;
13-Reserva;
14-Resultado transitado.
Passivo não corrente
15-Empréstimos de médio e longo prazo;
16-Impostos deferidos;
17-Provisões para pensões;
18-Provisões para outros riscos e encargos;
19-Outros passivos não correntes.
Passivo corrente
19-Contas a pagar;
20-Empréstimo de curto prazo;

21-Outros passivos correntes.

Notas a demonstração de resultados
22-Vendas;
23-Prestação de serviços;
24-Outros proveitos operacionais;
25- Variações nos produtos acabados em via de fabrico;
26-Trabalho para própria empresa;
27-Custos das existências vendidas e das matérias-primas e subsidiarias consumidas;
28-Custo com o pessoal;
29-Amortizações;
30-Outros custos e perdas operacionais.
Resultados operacionais
31-Resultados financeiros;
32-Resultados de filiais e associadas;
33- Resultados não operacionais.
Resultado antes do imposto
35- Imposto sobre o lucro.
Resultados líquido das atividades correntes
34-Resultados extraordinários;
35Imposto sobre o rendimento.
CAPÍTULO 2 –ESTUDO DE CASO- MAVICAPO,Lda

2.1 Síntese introdutória ao estudo de caso
No presente capítulo vamos aplicar todas as técnicas contabilística para a realização do relatório e
contas de forma a permitir a visualização do desempenho das actividades registadas na
MAVICAPO,Lda para observar se o resultado foi positivo ou negativo.
2.2 Constituição da empresa
Firma: MAVICAPO,Lda
NIF: 00051225914
Data de constituição: 14/09/2023
Data de início de actividade: 27/09/2023
Forma jurídica: Sociedade por quotas
Sector de actividade: Terciário
Ramo de actividade: Comercial
Propriedade do capital: Empresa Privada
Dimensão: Pequena empresa
Objecto social: Comercialização de pneus e óleos
Capital social: 7.000.000 Kz
Número de sócios: 5
Sede: Província de Luanda ,município de Luanda
Contactos:
 Telefone: +244 930 949 077
 E-mail: mavicapo@gmail.com
Número de trabalhadores: 10
Horário de funcionamento: Segunda à Sexta-feira das 7h30 às 15h00/Sábado das 7h30 às 13h30
2.3 Organigrama

Esquema 1: Organigrama
Director Geral
DMirector GMeral
Direcção
Administrativa
Dep. Comercial Dep. Segurança Dep. Limpeza
2.4 Subscrição e Realização do capital em 12/09/2023 da empresa MAVICAPO,Lda.

Subscrição do Capital:
N/O Contas Descrição % Débito Crédito

1 35.1.4.1.1 Jorge Casimiro 20 1.400.000,00
2 35.1.4.1.2 Clementina Luísa 20 1.400.000,00
3 35.1.4.1.3 Virgínia Francisco 20 1.400.000,00
4 35.1.4.1.4 Geraldo Mavinga 20 1.400.000,00
5 35.1.4.1.5 José Pongolola 20 1.400.000,00
6 51.1 Capital Social 7.000.000,00
Total 100 7.000.000,00 7.000.000,00
Realização do Capital:
N/O Contas Descrição % Débito Crédito
1 35.1.4.1.1 Jorge Casimiro 20 1.400.000.00
2 35.1.4.1.2 Clementina Luísa 20 1.400.000,00
3 35.1.4.1.3 Virgínia Francisco 20 1.400.000,00
4 35.1.4.1.4 Geraldo Mavinga 20 1.400.000,00
5 35.1.4.1.5 José Pongolola 20 1.400.000,00
6 43.1 Déposito à Ordem 7.000.000,00
Total 100 7.000.000,00 7.000.000,00

2.4.1 Lançamento da subscrição e realização ”MAVICAPO,Lda”
D 35.1.4.1.1- Jorge Casimiro C D 35.1.4.1.2-Clementina Luísa C
1)1.400.000,00 1.400.000,00(2 1)1.400.000,00 1.400.000,00(2

0,00 0,00 0,00 0,00
D 35.1.4.1.3- Virgínia Luísa C D 35.1.4.1.4- Geraldo Mavinga C
1)1.400.000,00 1.400.000,00(2 1)1.400.000,00 1.400.000,00(2

0,00 0,00 0,00 0,00
D 35.1.4.1.5- José Pongolola C D 51.1- Capital Social C

7.000.000,00
1)1.400.000,00 1.400.000,00 Sc 7.000.000,00
0,00 0,00 7.000.000,00 7.000.000,00
D 43.1-Déposito à Ordem-BAI C
2)7.000.000,00
7.000.000,00 Sd
7.000.000,00 7.000.000,00

2.5 Balanço inicial da empresa MAVICAPO,Lda em 14/09/2023

Empresa MAVICAPO,Lda
Balanço inicial Valores expressos em kwanzas
Notas Exercícios
Designação 2023 2022
Activo
Activo não corrente:
Imobilizações corpóreas 4 0,00 0,00
Imobilizações incorpóreas 5 0,00 0,00
Investimentos em subsidiárias e associadas 6 0,00 0,00
Outros activos financeiros 7 0,00 0,00
Outros activos não correntes 9 0,00 0,00
Activo correntes:
Existências 8 0,00 0,00
Contas a receber 9 0,00 0,00
Disponibilidades 10 7.000.000,00 0,00
Outros activos correntes 11 0,00 0,00
Total do activo 7.000.000,00 0,00
Capital próprio e Passivo
Capital próprio:
Capital 12 7.000.000,00 0,00
Reservas 13 0,00 0,00
Resultados transitados 14 0,00 0,00
Resultados do exercício 0,00 0,00
Passivo não correntes:
Empréstimos de médio e longo prazos 15 0,00 0,00
Impostos diferidos 16 0,00 0,00
Provisões para pensões 17 0,00 0,00
Provisões para outros riscos e encargos 18 0,00 0,00
Outros passivos não correntes 19 0,00 0,00
Passivo correntes: 0,00 0,00
Contas a pagar 19 0,00 0,00
Empréstimos de curto prazo 20 0,00 0,00
Parte cor. Dos empr. A médio e longo prazos 15 0,00 0,00
Outros passivos correntes 21 0,00 0,00
Total do capital próprio e passivo 7.000.000,00 0,00

2.6 Factos patrimoniais ocorridos ao longo do exercício económico de 2023 na empresa

MAVICAPO,Lda
Setembro
1- 19/09 Despesas de constituição no valor de 100.000,00 via banco.
2- 22/09 Aquisição de um estabelecimento comercial no valor de 4.500.000,00.
3- 27/09 Compra de 4 secretárias no valor de 472.000,00.
4- 27/09 Compra de 4 computadores e 4 impressora no valor de 600.000,00 e 268.000,00
respectivamente.
5- 30/09 Compra de um telefone fixo no valor de 36.000,00.
6- 30/09 Recibo nº002 da compra do software de gestão no valor de 40.000,00 via banco.
7- 30/09 Compra de 2 ar-condicionado no valor de 250.000,00 cada.
8- 31/09 Aquisição de materiais de limpeza no valor de 50.000,00.
Outubro
9- 1/10 Compra de 5 papel-rolo para impressora no valor de 10.000,00 e 5 tinteiros no valor de
85.000,00.
10- 3/10 Pagamento do frete das compras dos materiais administrativo no valor de 40.000,00.
11- 4/10 Pagamento da energia e água no valor de 55.000,00 sendo 35.000,00 da energia e
20.000,00 da água.
12- 7/10 Empréstimo bancário no BAI de médio a longo prazo no valor de 8.000.000,00.
13- 10/10 Factura-recibo nº102 da Sugeint pneus,Lda referente a compra de 50 pneus de marca
RODABEM no valor de 2.500.000,00.
14- 10/10 Factura-recibo nº140 da Sugeint pneus,Lda referente a aquisição de 50 pneus de
marca GOODYEAR no valor de 3.150.000,00.
15- 14/10 Aquisição de 20 óleos de travões e 20 óleos de motor no valor de 88.000,00
120.000,00 respectivamente.
16- 15/10 Recibo nº200 do frete das mercadorias no valor de 250.000,00 via banco.
17- 19/10 Gastos com publicidade e propaganda mno valor de 50.000,00.
18- 22/10 Recibo nº004 do serviço de segurança REFORMA.Lda por 3 meses no valor de
240.000,00.
19- 22/10 Recibo nº050 do carregamento de saldo para o telefone fixo no valor de 20.000,00.
20- 27/10 Factura-recibo nº020 referente a venda de 4 pneus de marca GOODYEAR no valor de
327.000,00.
21- 31/10 Factura-recibo nº320 referente a venda de 20 pneus de marca GOODYEAR sendo
70% a vista e 30% à prazo no valor de 1.638.000,00.
Novembro
22- 4/11Factura-recibo nº410 pela venda de 6 bidão de óleos de travões no valor de 34.320,00.
23- 7/11 Recebimento dos 30% da operação nº21.
24- 12/11 Factura nº110 a venda de 25 pneus de marca RODABEM no valor de 1.625.000,00.
25- 18/11 Pagamento da dívida ao Estado no valor de 30.000,00 via banco.
26- 21/11 Venda de 10 pneus de marca GOODYEAR no valor de 819.000,00.
27- 26/11 Recebimento de 50% da dívida do cliente da operação nº24.
Dezembro
28- 1/12 Factura-recibo nº222 a venda de 4 bidões de óleo de motor no valor de 31.200,00.
29- 6/12 Recebimento dos restantes 50% da dívida do cliente.
30- 8/12 Reforço do caixa no valor de 300.000,00.
31- Processamento e Pagamento de salário com os respectivos impostos ,via banco.
2.7 Lançamento das operações no razão
Meios fixos e Investimentos
D 11.2.1.2-Edifício C D 11.5.1-Equipam.Administrativo C
2)4.500.000,00 3)472.000,00
4.500.000,00 Sd 4)600.000,00
4.500.000,00 4.500.000,00 4.1)268.000,00
5)36.000,00
D 11.9.1-Outros imob.Corpóreas C 10)40.000,00
7)500.000,00 1.416.000,00 Sd
500.000,00 Sd 1.416.000,00 1.416.000,00
500.000,00 500.000,00
D 12.4-Despesas de constituição C D 11.9.1-Outros imob.incorporéas C
1)100.000,00 6)40.000,00
100.000,00 Sd 40.000,00 Sd
100.000,00 100.000,00 40.000,00 40.000,00

Existências
D 21.2-Compras de mercadorias C
13)2.500.000,00
14)3.150.000,00
15)88.000,00
15.1)120.000,00
16)250.000,00
6.108.000,00 Sd
6.108.000,00 6.108.000,00
Terceiros
D 31.1-Clientes C D 32.1-Fornecedores correntes C

24)1.625.000,0 812.500,00(27 2.500.000,00(13
812.500,00(29 3.150.000,00(14
0,00 0,00 88.000,00(15
D 33.1.1-Empréstimo-BAI C 120.000,00(15.1
8.000.000,00(12 Sc 5.858.000,00
Sc 8.000.000,00 5.858.000,00 5.858.000,00
8.000.000,00 8.000.000,00
D 34.1-Estado C D 34.3-Imposto Rendi.Trabalho C

25)30.000,00 31)35.970,00 35.970,00(32
30.000,00 Sd 31.1)38.900,00 38.900,00(32.1
30.000,00 30.000,00 31.2)19.540,00 19.540,00(32.2
31.3)3.275,00 3.275,00(32.3
0,00 0,00
D 34.9-Outros impostos C D 36.1-Remuneração Pessoal C

31)44.000,00 44.000,00(32 31)322.030,00 322.030,00(32
31.1)27.500,00 27.500,00(32.1 31.1)203.600,00 203.600,00(32.1
31.2)22.000,00 22.000,00(32.2 31.2)174.460,00 174.460,00(32.2
31.3)8.250,00 8.250,00(32.3 31.3)69.475,00 69.475,00(32.3
31.4)6.600,00 6.000,00(32.4 31.4)58.200,00 58.200,00(32.4
31.5)4.950,00 4.950,00(32.5 31.5)43.650,00 43.650,00(32.5
0,00 0,00 0,00 0,00
D 37.9-Outros Valores a Receber C

21)491.400,00 491.400,00(23
0,00 0,00
Meios Monetários
D 45.1-Caixa C
30)300.000,00
300.000,00 Sd
300.000,00 300.000,00

D 43.1-Depósitos à ordem-BAI C
Capital e Reservas
SI)7.000.000,00 100.000,00(1
12)8.000.000,00 4.500.000,00(2 D 51.1- Capital social C
20)327.000,00 472.000,00(3 7.000.000(SI
21)1.146.600,00 600.000,00(4 Sc 7.000.000,00
22)34.320,00 268.000,00(4.1 7.000.000,00 7.000.000,00
23)491.400,00 36.000,00(5
26)819.000,00 40.000,00(6 Proveitos e Ganhos por Natureza
27)812.500,00 500.000,00(7
28)31.200,00 50.000,00(8
29)812.500,00 10.000,00(9 D 61.3-Venda de mercadorias C
85.000,00(9.1 327.000,00(20
40.000,00(10 1.638.000,00(21
55.000,00(11 34.320,00(22
8.000.000,00(12 1.625.000,00(24
250.000,00(16 819.000,00(26
50.000,00(17 31.200,00(28
240.000,00(18 Sc 4.474.520,00
20.000,00(19 4.474.520,00 4.474.520,00
30.000,00(25
300.000,00(30
432.000,00(31
270.000,00(31.1
216.000,00(31.2
81.000,00(31.3
64.800,00(31.4
48.600,00(31.5
Sd 10.716.120,00
10.716.120,00 10.716.120,00

Custos e Perdas por Natureza

D 72.2-Remuneração Pessoal C D 72.5-Encargos S.Remunerações C
31) 400.000,00 31)32.000,00
31.1) 250.000,00 31.1)20.000,00
31.2) 200.000,00 31.2)16.000,00
31.3)75.000,00 31.3)6.000,00
31.4) 60.000,00 31.4)4.800,00
31.5)5.000,00 31.5)3.600,00
1.030.000,00 Sd 82.400,00 Sd
1.030.000,00 1.030.000,00 82.400,00 82.400,00
D 75.2.11-Àgua C D 75.2.12-Eletricidade C
11)20.000,00 11.1)35.000,00
20.000,00 Sd 35.000,00 Sd
20.000,00 20.000,00 35.000,00 35.000,00
D 75.2.16-F.U.desgaste rápido C D 75.2.20-Comunicação C

9)10.000,00 19)20.000,00
9.1)85.000,00 20.000,00 Sd
95.000,00 Sd 20.000,00 20.000,00
95.000,00 95.000,00 D 75.2.27-Vigil,segurança C
18)240.000,00
D 75.2.28-Limpeza C 240.000,00 Sd
8)50.000,00 240.000,00 240.000,00
50.000,00 Sd
50.000,00 50.000,00

D 75.2.29-Publicidade C
17)50.000,00
50.000,00 Sd
50.000,00 50.000,00
2.8 Balancete de verificação da empresa MAVICAPO,Lda em 26/12/2023
Movimentos Saldo
Código Descrição Débito Crédito Devedor Credor
11.2.1.2 Edifício 4.500.000,00 4.500.000,00
11.5.1 Equip.Administrativo 1.416.000,00 1.416.000,00
11.9.1 Outras imob.corpóreas 500.000,00 500.000,00
12.4 Despesas de constituição 100.000,00 100.000,00
12.9.1 Outras imob.incorpóreas 40.000,00 40.000,00
21.2 Compra de mercadoria 6.108.000,00 6.108.000,00
31.1 Clientes correntes 1.625.000,00 1.625.000,00
32.1 Fornecedor correntes 5.858.000,00 5.858.000,00
33.1.1 Empréstimo-BAI 8.000.000,00 8.000.000,00
34.1 Estado 30.000,00 30.000,00
34.3 IRT 127.685,00 127.685,00
34.9.1 Outros impostos 113.300,00 113.300,00
36.1 Pessoal remuneração 871.415,00 871.415,00
37.9 Outros valores receber 491.400,00 491.400,00
43.1 Deposito ordem BAI 19.474.520,0 8.758.400,00 10.716.120,0
0 0
45.1 Caixa 300.000,00
51.1 Capital social 7.000.000,00 7.000.000,00
61.3 Venda de mercadoria 4.474.520,00 4.474.520,00
72.2 Remuneração pessoal 1.030.000 1.030.000
72.5 Encargo sob. remuneração 82.400,00 82.400,00
75.2.11 Água 20.000,00 20.000,00
75.2.12 Eletricidade 35.000,00 35.000,00
75.2.16 F. Utensílio desgaste 95.000,00 95.000,00
rápido
75.2.20 Comunicação 20.000,00 20.000,00
75.2.27 Vigilância e segurança 240.000,00 240.000,00
75.2.28 Limpeza e higiene 50.000,00 50.000,00
75.2.29 Publicidade 50.000,00 50.000,00
Total 37.319.720,0 37.319.720,0 25.332.520,0 25.332.520,0
0 0 0 0

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REPÚBLICA DE ANGOLA

TRABALHO DE FIM DO CURSO

Teresa Neto – Tutora

CURSO DE CONTABILIDADE E GESTÃO

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL - PAP

ESTUDO DE CASO: MAVICAPO, LDA

Aprovado pela coordenação de PT e PAP

Nome: Jorge Catombissa Pascoal Casimiro

Curso de Contabilidade e Gestão a

Curso de Contabilidade e Gestão b

1.5.1 Cálculo da quota de depreciação…………………………………………………...….11

Curso de Contabilidade e Gestão c

Curso de Contabilidade e Gestão I

Curso de Contabilidade e Gestão II

Curso de Contabilidade e Gestão III

MAVICAPO,LDA – firma criada com a junção das inicias dos sócios;

IRT – Imposto sobre rendimento do trabalho;

ISL – Imposto sobre o lucro;

VA- Valor de Aquisição

VR- Valor Residual

Curso de Contabilidade e Gestão IV

Curso de Contabilidade e Gestão VI

TABELA 1- Subscrição e realização

TABELA 2- Modelo de um razão

TABELA 3- Equação fundamental de do balanço

TABELA 4- Balanço inicial

TABELA 6- Balancete de verificação

Curso de Contabilidade e Gestão VII

Anexo 2- Constituição de sociedade

Anexo 3– Balanço Inicial

Anexo 4– Folha de Salário

Curso de Contabilidade e Gestão VIII

Curso de Contabilidade e Gestão 1

Curso de Contabilidade e Gestão 2

O presente trabalho delimitou-se a elaborar o relatório e contas da emprresa MAVICAPO,Lda

Qual é a necessidade do Relatório e Contas na empresa?

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Como elaborar o Relatório e Contas.

Na elaboração do trabalho de fim do curso é necessário recorrer a algumas pesquisas em

Curso de Contabilidade e Gestão 4

CAPÍTULO I FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

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A empresa é uma instituição de extrema relevância no mundo actual, está presente

• QUANTO A SUA NDIMENSÃO OU TAMANHO :

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Este método é pouco utilizado e é mais fácil a sua utilização prática.

Aumentos de valores Diminuição de valores

Regras de movimentação do PASSIVO : as contas são creditadas pelos valores iniciais e

Diminuição de valores Aumentos de valores

Regras de movimentação das contas de PROVEITO : as contas de proveitos são creditadas

Curso de Contabilidade e Gestão 13

Curso de Contabilidade e Gestão 14

O inventário classifica-se em:

1.9 BALANÇO,TIPOS DE BALANÇO

SLP=A<P; Situação líquida passiva

Curso de Contabilidade e Gestão 17