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RESUMO
A produção arquitetônica é dependente do processo, meios construtivos e contexto em que se insere;
desta forma, entre o projeto e sua execução, entre o arquiteto e a consecução da obra, há a
interveniência do morador de forma intensa, nos projetos residenciais. É latente a consolidação da
linguagem arquitetônica que se manifesta quando o arquiteto modernista projeta e executa sua
própria residência. Desta forma o artigo visa apresentar a casa do arquiteto Bichara Lopes Gaby
como espaço de síntese do discurso estético e técnico, como ícone do seu momento de ápice
profissional, na década de 1980. Para tanto, o texto discorrerá percurso biográfico, para a
compreensão de seu processo genético de formação profissional, apresentando exemplares de sua
produção arquitetônica, com análise a partir de referenciais teóricos e históricos. As fontes
documentais primárias e entrevistas não estruturadas realizadas em 2017 e 2018, na casa do
arquiteto, despertaram para a representatividade de sua residência como suporte discursivo através
do documento arquitetônico do arquiteto e artista plástico.
Palavras-chave: Bichara Gaby; Arquitetura residencial; Pará.
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INTRODUÇÃO
Guardo dentro de mim, no meu museu particular, tudo
que vi e amei na minha vida (André Marlaux)
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Como um plano previamente traçado, a biografia de Bichara Gaby se apresenta em
etapas que levarão ao objetivo do amadurecimento expressivo, ilustrado em sua residência.
Uma primeira fase de buscas visando à concepção de um partido, uma definição de
intencionalidade, que levará ao seu caminho estético a partir do campo da Arquitetura e das
Artes Visuais, no cenário da modernidade paraense. Um segundo momento, de sua
formação como arquiteto pela Universidade Federal do Pará (UFPA), onde esse projeto de
arquiteto será conformado e quando, concomitantemente, as experiências em outros
campos da visualidade vão amadurecer sua expressão. Por fim, como profissional, o
arquiteto e seus projetos serão definidos através de estudos e experimentações formais e
estéticas, posicionando-o indelevelmente no campo das adjetivações que lhe são
merecidas, e que corresponderá às décadas de 1970 a 1980, onde suas concepções vão
assumir visibilidade nacional, tanto como arquiteto quanto como artista visual: momento em
que é edificada a sua casa-atelier, como alegoria dessa maturidade profissional e pessoal.
A definição de um partido
A formação ríspida, com infância e mais contemplativa que dinâmica e aos moldes
árabes (GABY, 2017), vão levar à apreciação estética da natureza na intimidade do jardim
de sua morada na rua Doutor Malcher, bairro de Nazaré, Belém/PA. Portanto à
aerodinâmica do besouro somam-se os traços dos azulejos portugueses e dos gradis do
ecletismo dos casarões, tornando repertório visual definidor de sua percepção estética
multifacetada. Traçado e projeto, em diálogo íntimo, farão parte essencial da projetação da
arquitetura de Gaby.
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educação estética se faz, segundo Gaby (2017), devido às suas origens, mais observando
que agindo, pois, o pai que o criou trancado foi quem abriu as portas de um futuro criativo.
Figura 1: Bichara Gaby nas ruas da cidade libanesa de Baalbek, meados da década
de 1960.
Fonte: acervo de Bichara Gaby.
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curso de adaptação profissional de Arquitetura na UFPA.
Modernidade em Belém
A modernidade na arquitetura paraense não se inicia com o surgimento do curso de
Arquitetura da UFPA, mas já se fazia presente no locus em que se insere Gaby, sendo
importante para delimitação do conjunto de referências às quais sua vivência aporta. Se
Fora deste eixo, da década de 1930 aos anos 1970, pululam edificações de afinidade
modernista: Escola Vilhena Alves (J.Gama Malcher, 1939) e, especialmente, residências
projetadas por Judah Levy, Camillo Porto Oliveira, Agenor Penna de Carvalho, Laurindo
Amorim, Alcyr Meira, Ruy Meira e Roberto de La Rocque Soares. A modernidade
arquitetônica, em diálogo com as artes plásticas, a partir da linguagem abstrata do chamado
Grupo do Utinga, se estabelecia pelo elo comum Ruy Meira, em conjunto com Benedicto
Mello, João Pinto, Joaquim Pinto, Osvaldo Pinho e Arthur Frazão (SOBRAL, 2002).
A primeira exposição de artes visuais abstrata, com obras do artista plástico José de
Moraes Rego, ocorreria apenas em 1959, com ares de evento social no hall de entrada do
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Clube do Remo – projeto do engenheiro-projetista Camillo Porto de Oliveira com fachada em
composição mussiva de linhas cubistas do engenheiro-projetista Alcyr Meira. Essa
conjunção não favoreceu a aceitação da estética, tendo sido “um escândalo para a
sociedade. Pode-se, no entanto, considerar que esta foi um sucesso, se levarmos em conta
o número de trabalhos vendidos inclusive duas obras para o governo do Estado” (SOBRAL,
2002, p. 56). O modernismo tateante nas artes plásticas, como perceptível, vai ser bem
aceito pela elite belenense, porém em pequenas doses, através de incorporações
decorativas (MIRANDA et alli, 2015) e poucas obras descentralizadas (SOBRAL, 2002, p.
41).
O contato com as modernidades amazônicas, em suas várias formas, vai ser cenário
vivencial de Bichara Lopes Gaby.
Projetos de arquiteto
Entre 1967 e 1972, Bichara Lopes Gaby cursou Arquitetura. "Desde o primeiro
concurso até o período da Reforma Universitária (1970) o vestibular contava com provas
específicas para o Curso de Arquitetura, as quais eram elaboradas pelos professores do
Curso, sendo o Desenho a prova inicial para avaliar a 'predisposição' para a profissão
(MIRANDA et alli, 2015, p. 49) e, assim, Gaby foi aprovado em terceiro lugar pela
capacidade de dar soluções criativas às questões propostas (GABY, 2017).
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de La Rocque Soares, Hélio Oliveira Veríssimo e Paulo Cal, além de outros, engenheiros,
como Arnaldo Prado (Cálculo) e Azamor (Instalações), criando um espaço entre a
Arquitetura e a tecnologia construtiva importantes para a fruição da criatividade do Gaby.
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desconstrução de paradigmas. A primeira relação conflituosa se estabeleceu justamente
com o professor Milton Monte, cuja opção estético-projetual
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em quadrinhos paraense no jornal Folha do Norte, por convite de João de Jesus Paes
Loureiro.
Ao retornar a Belém, em 19741, inicia carreira artística com sua primeira exposição
individual na Galeria Angelus, no Teatro da Paz, e no Salão Aberto em Artes, em Manaus,
promovido pela Fundação Cultural do Amazonas (Manaus, 1976). Sem descuidar da sua
formação, participa de capacitações (GALERIA, 1977) que irão impactar na sua atuação
como arquiteto, sobre temas que somente entrariam na grade curricular obrigatória da
formação dos arquitetos da UFPA a partir dos anos 1980, como paisagismo e ecologia
(MIRANDA et all, 2015, p. 92). Nestes primeiros anos, desenvolve dezenas de projetos,
tanto residenciais quanto para instituições (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal,
Governo do Território do Amapá), onde o elemento regional vai ser importante marca, seja
na adequação ao clima, no uso de materiais, na temática ou mesmo com a incorporação de
painéis artísticos nas obras arquitetônicas (GALERIA, 1977). Nesse período monta escritório
de projetos arquitetônicos com Dina Maria Cesar de Oliveira, que também se tornaria
destaque nas artes visuais paraense da geração 1980.
1 Esta primeira fase marcada, além dos aspectos profissionais, pelo nascimento de sua primeira filha Cinthya
Coelho Gaby (1975), filha de Adelaide Couto Coelho.
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com outros jovens arquitetos-carnavalescos atuantes da época, embora seja inegável a sua
contribuição como aquele que inseriu no carnaval paraense qualidades estéticas
compatíveis aos grandes desfiles brasileiros (OLIVEIRA, 2006), reconhecido no
tricampeonato do Rancho. Também merece destaque a produção de figurinos para o
Concurso Rainha das Rainhas, onde inovou, especialmente quanto estrutura das fantasias,
associando o seu domínio plástico e técnico, com destaque na revista O Cruzeiro, na época.
A edificação
A década de 1980 corresponde à consolidação pessoal2 e profissional do arquiteto
Bichara Lopes Gaby, pela inserção de seu discurso no cenário do que seria chamado de
arquitetura regional, onde precursores-peregrinos como Bratke e Porto vão ser importantes
influências, especialmente para a geração formada na UFPA nesse período. No cenário
local, alguns arquitetos se destacarão, como Milton José Pinheiro Monte, João Castro Filho
e José Raiol e, claro, Bichara Gaby.
O mesmo autor destaca que a produção monográfica desse curso visava, em sua
maioria, estudar as questões de conforto ambiental a partir de elementos (vedações,
aberturas e cobertura, com especial atenção aos beirais) e para o desempenho térmico de
materiais tradicionais.
2 A partir do casamento com Anésia Meira de Macedo (após Anésia Macedo Gaby), também arquiteta, nascem
Karimme Macedo Gaby (1982), Samya Macedo Gaby (1984), Kalil Macedo Gaby (1987, arquiteto) e Gabriel
Macedo Gaby (1995, cursando arquitetura).
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A despeito do desenvolvimento acadêmico desses temas, "apenas os profissionais
Bichara Lopes Gaby e Milton Monte continuaram desenvolvendo projeto segundo pesquisas
formais e funcionais vinculadas ideia de consciência ambiental, com ênfase em materiais
tradicionais (como a madeira, a telha e o tijolo cerâmicos)" (SARQUIS, 2012, p. 121) sendo
portanto nesse ponto, que se insere a contribuição mais significativa de Gaby para a
arquitetura moderna amazônica: partindo da visão integral do fazer arquitetônico, vai
desenvolver seus projetos aliando a experimentação de materiais e métodos construtivos,
visando maior qualidade, tanto técnica quanto estética, incorporando o fator socioeconômico
e cultural, sem comprometimento dos avanços necessários à arquitetura.
Werner Haftmann afirmou, em 1959, que “o artista plástico é uma espécie de irmão
gêmeo do arquiteto-artista (...) os grandes gênios da nossa arquitetura ocidental foram
escultores, de Phidias a Bruneleschi, de Michelangelo a Bernini” (HAFTMANN, 1959; in
LOPES, 2009, p. 48), aceitando a tendência brasileira de integração entre as artes plásticas
e arquitetura, como característica apresentada deste a edificação do Ministério da Educação
e Saúde. No diálogo amazônico também estarão presentes as obras de Gaby para o Banco
do Brasil (Manaus/AM e Pedreira-Belém/PA, 1980-1982) e PARATUR (Reduto-Belém/PA)
onde serão incorporados elementos de representação artística, como painéis (Figura 3) e
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esculturas de sua assinatura. O uso de painéis de relevo em concreto foi bastante comum
na modernidade em Belém, desde sua gênese na década de 1940, especialmente sob a
assinatura dos artistas Carmem Souza e João Pinto (SOBRAL, 2002).
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Figura 7: Universidade da Amazônia -Belém/PA.
Fonte: UNAMA.
Apropriar não é uma boa palavra. A questão deixar que esse saber
participe. A gente não vai lroubar o saber, botar na nossa cabecinha e
devolver. Mas projetar de tal maneira que aquilo que ele sabe possa
realmente aparecer; que o operário possa investir no que faz de uma
maneira mais humana (...) então a dimensão ética, também uma dimensão
política. (FERRO, Sérgio, in ARANTES, 1999, p. 258)
É muito próxima à postura do grupo Arquitetura Nova, porém mais fina que o
"brutalismo caboclo" denominado por Sérgio Ferro (ARANTES, 1999, p. 256), garantindo
que o conhecimento tradicional seja utilizado e valorizado no processo.
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A CASA
Trabalhar com amor construir uma casa como se o seu
bem amado fossse morar nela (Gibran Kalil Gibran)
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universo, construção e semeado com diversos elementos expressivos da
natureza raízes, sementes, troncos universo amazônico fragmentado por
uma diversidade de materiais. Passado o momento do olhar de descoberta
dos materiais e a busca deste novo contexto plástico sendo construído e
desvelado pelas mãos do artista, do arquiteto, do artesão, que num toque de
maestria e muita dedicação ao fazer, conhecer e exprimir da arte
desvela/aprisiona elementos expressivos da natureza semeando outras
naturezas construídas (BRITTO, in SECULT, 2001)
A casa do arquiteto Bichara Gaby, construída por ele para abrigar sua família, não
será, como faz supor a crítica produção arquitetônica amazônica, uma bricolagem de
elementos vernaculares, cuja rusticidade se imponha. É uma casa amazônica, urbana, com
lote não tão pequeno, porém não se caracterizando como uma mansão, mas que vai
responder de forma mais eficiente às vicissitudes climáticas que o projeto do O Lapinha
(RANGÉ, 1988), permitindo a inserção de elementos avarandados sob planos de telhados
em telhas cerâmicas, sem flertar com a gratuidade de arcos ou outros clichês.
Com os anos 1990, a sensação de esvaziamento da pauta regionalista contribuiu para que
algumas atitudes resultassem em projetos cujo partido estrutural não se sustentasse exclusivamente
na aplicação de materiais construtivos locais; aspecto recorrente em obras de Milton Monte, João
Castro Filho e José Raiol; abrindo espaço para o emprego de tecnologias e materiais
contemporâneos, adotados em função das especificidades da realidade ambiental e representando
uma atitude projetual que ia muito além do vernacular (SARQUIS, 2012, p. 122.)
Há na casa do Gaby, uma recorrência dual de elementos que são, ao mesmo tempo,
nobres e rústicos. O contraste do piso em granito com o guarda-corpo da escada em metal,
traz referência de memória Art Decó, como Antoní Gaud do qual confessa predileção. Em
contraponto, as toras de acariquara que possuem função estrutural, se projetam
desalinhadamente sobre o vão da sala, com pé direito duplo (Figura 9), em pleno diálogo
com a expressão do artista-arquiteto.
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Figura 9: Exemplos da utilização de materiais contrastantes, de forma não-usual.
Foto: Autores, 2018
O conforto ambiental é quase perfeito, se não fosse pelo fechamento de alguns vãos,
anteriormente vazados, por tijolos de vidro, a pedido de sua esposa na época, por questão
de conservação e limpeza. A preocupação com o conforto dialoga tanto com a questão dos
materiais e amplos beirais quanto com a consciência ambiental que o configura.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebemos elementos comuns, que configuram como assinatura do arquiteto Bichara Lopes
Gaby, na linguagem e na postura projetual, que se inter-relacionam. Tanto a escolha formal quanto a
material vão induzir as escolhas projetuais e soluções técnicas que se constroem.
É clara a consolidação das referências e dos processos vivenciais de Gaby em sua casa,
assim como esta reflete sua forma de interrelação com o seu mundo, através da presença de sua
produção artística.
REFERÊNCIAS
ARANTES, Pedro Fiori (org). Sergio Ferro / Arquitetura e Trabalho Livre. São Paulo:
Editora Cosac Naify, 1999.
CONCURSO ÓPERA PRIMA 1991. Revista Projeto, nº. 142, jun. 1991. p. 64-65.
GALERIA Theodoro Braga. Gaby. (catálogo de exposição de Bichara Gaby). Belém: Galeria
Theodoro Braga-Theatro da Paz, 1977.
GOMES DA SILVA, Geraldo. Arquitetura do Ferro no Brasil. São Paulo: Nobel, 1986.
HESS, Alan. Oscar Niemeyer Casas. São Paulo: Editora Gustavo Gilli, 2014.
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MIRANDA, Cybelle Salvador; MARQUES DE CARVALHO, Ronaldo; TUTYIA, Dinah Reiko.
Uma Formação em curso: esboços da graduação em Arquitetura e Urbanismo. Belém:
UFPA, 2015
ZEVI, Bruno. Saber ver a Arquitetura. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 1977.
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